KAREN MACHADO MAGALHÃES

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1 KAREN MACHADO MAGALHÃES ANÁLISE IN VIVO DA EFICÁCIA ANTIBACTERIANA DO PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO COM HIPOCLORITO DE SÓDIO A 2,5% E DA MEDICAÇÃO INTRACANAL COM A PASTA HPG EM CANAIS RADICULARES INFECTADOS 2006 Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Av. Paulo de Frontin, 628 / 5º andar - Rio Comprido Rio de Janeiro, RJ Tels.: (0xx21) ramal 242

2 KAREN MACHADO MAGALHÃES ANÁLISE IN VIVO DA EFICÁCIA ANTIBACTERIANA DO PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO COM HIPOCLORITO DE SÓDIO A 2,5% E DA MEDICAÇÃO INTRACANAL COM A PASTA HPG EM CANAIS RADICULARES INFECTADOS Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia da Universidade Estácio de Sá, visando a obtenção do grau de Mestre em Odontologia (Endodontia) ORIENTADORA: Prof a. Dr a. Isabela das Neves Rôças Siqueira UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ RIO DE JANEIRO 2006 II

3 M188 Magalhães, Karen Machado Análise in vivo da eficácia antibacteriana do preparo químico-mecânico com hipoclorito de sódio a 2,5% e da medicação intracanal com a pasta hpg em canais radiculares infectados / Karen Machado Magalhães. - Rio de Janeiro, xv ; 78 f. Bibliografia: p Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Endodontia. 2. Infecção pulpar. 3.Tratamento endodôntico. I. Título. CDD III

4 Para ser grande, sê inteiro. Nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive. Fernando Pessoa IV

5 Dedico este trabalho ao meu marido Dany, e aos meus pais, José Cláudio e Eduarda, pelo apoio, carinho e amor que sempre foram fundamentais na minha vida. V

6 AGRADECIMENTOS A Prof a Dr a Isabela Siqueira, por toda orientação, carinho e dedicação neste trabalho, cuja confecção seria impossível sem sua imensa colaboração. Ao Prof. Dr. José Freitas Siqueira Jr., por todo saber transmitido ao longo de minha formação como mestre, unindo competência, dedicação e espírito colaborador. Aos Professores do Curso de Mestrado em Endodontia da Universidade Estácio de Sá, em especial Prof. Dr. Ernani Abad e Prof. Dr. Antônio de Castro, pelos ensinamentos transmitidos com profissionalismo e dedicação. trabalho. Ao técnico Fernando, pelo apoio inestimável dado à execução deste À D. Suely, pela sua competência e por sempre ter me acolhido durante esses anos de curso. Aos funcionários da Clínica de Endodontia da Universidade Estácio de Sá, especialmente a Débora e a Regina, pelo carinho, atenção e colaboração dispensados. Meus sinceros agradecimentos VI

7 Ao meu marido Dany, seu amor, paciência, compreensão e estímulo foram imprescindíveis para a concretização deste trabalho. E se consegui chegar a este ideal, mais do que a todo mundo, devo a você. Aos meus pais, José Cláudio e Eduarda, exemplos de amor e dedicação às filhas, pela constante presença em minha vida e incentivos dados à minha carreira profissional. Vocês me ensinaram a trilhar meu caminho pelo estudo e a buscar a felicidade pela verdade, pelo trabalho, pela justiça e bondade. Aos meus amigos do curso de mestrado, Anelise Valente, Jansen Moreira, Simone Marques, Tatiana Guimarães Pinto e Túlio Gama, pela amizade, companheirismo e horas compartilhadas ao longo desses dois anos. Espero que nossa amizade perdure aonde quer que estejamos. Ao Prof. Dr. Tauby Coutinho Filho, exemplo maior de mestre, pela oportunidade proporcionada para o desempenho da docência e pelo privilégio de compartilhar de sua verdadeira amizade, minha eterna gratidão. Ao amigo e Prof. Gustavo De Deus, pela confiança e por sempre me incentivar na carreira acadêmica. esperança. A Deus, que sempre me acolhe e enche meu coração com amor, fé e VII

8 Finalmente, a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a elaboração deste trabalho. Meu agradecimento especial VIII

9 ÍNDICE RESUMO ABSTRACT LISTA DE TABELAS LISTA DE ANEXOS X XII XIV XV INTRODUÇÃO 1 PROPOSIÇÃO 32 MATERIAL E MÉTODOS 33 RESULTADOS 41 DISCUSSÃO 46 CONCLUSÃO 55 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 56 ANEXOS 74 IX

10 RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar, in vivo, a eficácia antibacteriana do preparo químico-mecânico com NaOCl a 2,5% a da medicação intracanal com a pasta HPG. Doze dentes unirradiculares apresentando necrose pulpar e lesão perirradicular associada foram selecionados para este estudo. Os canais radiculares foram totalmente instrumentados na primeira consulta através da técnica dos Movimentos Contínuos de Rotação Alternada (MRA) com limas manuais tipo K Nitiflex e solução de NaOCl a 2,5%, e então medicados com a pasta contendo hidróxido de cálcio/ paramonoclorofenol canforado/ glicerina por uma semana. Para avaliar a eficácia antimicrobiana das etapas do tratamento, 3 amostras microbiológicas foram coletadas: antes (A) e depois do preparo químico-mecânico (B) e depois da medicação intracanal (C). As amostras foram semeadas em placas de ágar-sangue com base de meio Brucella e ágar Mitis-Salivarius e incubadas em anaerobiose. Procedeu-se a contagem das unidades formadoras de colônias (UFCs) e a identificação da microbiota nas três amostras foi realizada através do sequenciamento do gene do 16S rrna. Todas as amostras iniciais (A) apresentaram cultura positiva (100%) e uma média de 2,8 espécies bacterianas foi isolada de cada amostra. Após o preparo químico-mecânico (B) e após a medicação intracanal (C) a porcentagem da redução no número de UFCs em relação à amostra inicial (A) foi de 99,86% e 99,98% respectivamente; e as médias de espécies bacterianas encontradas nas amostras B e C foram de 1,8 e 1 respectivamente. O teste estatístico de Mann-Whitney demonstrou haver diferença significante entre as X

11 etapas do tratamento (p<0.05). Esses achados demonstraram a eficácia antimicrobiana do preparo químico-mecânico com NaOCl a 2,5% e a importância do emprego da medicação intracanal no tratamento de dentes com infecção endodôntica primária e lesão perirradicular associada. Palavras-chaves: Endodontia; Infecção Pulpar; Tratamento Endodôntico XI

12 ABSTRACT The purpose of this study was to evaluate, in vivo, the antibacterial efficacy of chemomechanical preparation with 2.5% NaOCl and intracanal medication with HPG paste. Twelve single-rooted teeth with necrotic pulps and periradicular lesions were selected for this study. The root canal preparation was completed at the first appointment by using the Alternated Rotarion Motions (ARM) technique with hand Nitiflex K files and 2.5% NaOCl solution as an irrigant, and then medicated with calcium hydroxide mixed with camphorated paramonoclorophenol and glycerin for one week. To evaluate the antibacterial efficacy of different treatment stages, three microbiological samples were taken: before (A) and after chemomechanical preparation (B) and after intracanal medication (C). Samples were plated onto non-selective Brucella agar plates and Mitis-Salivarius agar plates and incubated anaerobically. The total colony forming units (CFU) grown were counted and bacterial identification was carried out through 16S rrna gene sequencing analysis. All initial samples (A) showed positive cultures (100%) and the mean number of isolated species was 2.8 per sample. After chemomechanical preparation (B) and after intracanal medication (C) the bacterial reduction as compared to initial samples (A) was 99,86% and 99,98% respectively; and the mean number of isolated species in samples B and C were 1.8 and 1, respectively. The Mann-Whitney statistic test demonstrated a significant reduction in bacterial load between the different treatment stages (p<0.05). These findings demonstrated the antibacterial efficacy of chemomechanical preparation with 2.5% NaOCl and support the XII

13 importance of using an intracanal medication during the treatment of teeth with primary endodontic infection and associated periradicular lesion. Key-words: Endodontics; Pulpal Infection; EndodonticTreatment XIII

14 LISTA DE TABELAS Página Tabela 1. Descrição das amostras coletadas para cada fase do tratamento 43 Tabela 2. Número de unidades formadoras de colônias nas amostras A, B e C e percentual da redução bacteriana 44 Tabela 3. Bactérias identificadas nas amostras A, B e C 45 XIV

15 LISTA DE ANEXOS Página Anexo 1. Comitê de Ética 75 Anexo 2. Ficha de Inscrição 76 Anexo 3. Questionário Médico-Odontológico 77 Anexo 4. Ficha Projeto PCR 78 XV

16 INTRODUÇÃO Está cientificamente estabelecido que microrganismos exercem um papel decisivo no desenvolvimento das patologias pulpares e perirradiculares (KAKEHASHI et al., 1965; MÖLLER, 1966; SUNDQVIST, 1976; BYSTRÖM & SUNDQVIST, 1981; SJÖGREN et al., 1997; SIQUEIRA & UZEDA, 1996; MCGURKIN-SMITH et al., 2005). Conseqüentemente, a sua eliminação ou máxima redução do interior do sistema de canais radiculares representa um dos principais objetivos do tratamento endodôntico. No corpo humano, a eliminação de uma infecção oportunista é muitas vezes alcançada através do mecanismo de defesa do hospedeiro e, em alguns casos, com auxílio de antibioticoterapia sistêmica. No entanto, quando confinada dentro do sistema de canais radiculares, a eliminação da infecção é um processo diferente de como ocorre em todo corpo humano. Somente o mecanismo de defesa do hospedeiro não é suficiente para sua eliminação, e esta incapacidade deve-se ao fato de que a polpa necrosada é desprovida de vasos sangüíneos que possam transportar células e moléculas de defesa, assim como antibióticos, para o sítio infectado. Deste modo, microrganismos presentes no sistema de canais radiculares infectados encontram-se alojados em um lugar privilegiado, sem acesso dos mecanismos de combate a uma infecção, os quais são eficazes apenas em impedir a disseminação da infecção, mas não em eliminá-las. Sendo assim, para alcançar a máxima redução ou a eliminação da infecção do sistema de canais radiculares, são empregadas combinações de técnicas de instrumentação mecânica, 1

17 irrigação/aspiração, o uso de medicação intracanal e a obturação do sistema de canais radiculares (LEONARDO, 1998). Composição da Microbiota e Localização dos Microrganismos nas Infecções Endodônticas O primeiro relato sobre a presença de bactérias no canal radicular foi feito em 1697, por Antony van Leewenhoek (FLEURY & DEBELIAN, 1998). Mesmo sem contar com recursos tecnológicos avançados, o autor pôde observar que a degradação do tecido pulpar era causada por microrganismos vivos presentes no canal radicular. Em 1894, MILLER, considerado o pai da Microbiologia Oral, demonstrou por meio de material coletado de dentes com lesão perirradicular, a presença de bactérias no tecido pulpar necrosado. Várias bactérias com morfologias distintas foram observadas, como cocos, bacilos e espirilos. O autor também observou que muitas bactérias não foram cultiváveis devido às limitações da técnica disponível na época. Mas foi com o trabalho de KAKEHASHI et al. (1965) que ficou definida a relação de causa-efeito dos microrganismos com o desenvolvimento das patologias pulpares e perirradiculares. Estes autores expuseram mecanicamente polpas dentais de ratos germ-free e convencionais ao meio bucal e, decorrido o tempo estabelecido para a análise (1 a 42 dias), observaram que o grupo de ratos convencionais, ou seja, portadores de uma microbiota oral anfibiôntica, apresentou inflamação intensa com necrose pulpar e desenvolvimento de lesão perirradicular; já no grupo dos ratos germ-free, o 2

18 inverso foi encontrado, ou seja, não foi observada necrose pulpar ou lesão perirradicular após o intervalo de 42 dias. Com 28 dias foi observado o fechamento da área de exposição pulpar com ponte de dentina, o que levou os autores a concluir que a presença ou ausência da agressão microbiana é o principal determinante na indução e manutenção da inflamação pulpar e/ou perirradicular. Do final do século XIX até o final da década de 1960, frente às limitações dos métodos de cultura empregados em estudos voltados para a Endodontia, os microrganismos aeróbios e facultativos foram os mais isolados de canais radiculares infectados, com o predomínio de Streptococcus α-hemolíticos, Streptococcus γ-hemolíticos, Enterococcus, e menos freqüentemente Staphylococcus aureus e Streptococcus β-hemolíticos (MORSE, 1981; FARBER & SELTZER,1988). Como em alguns casos com destruição óssea perirradicular não era possível o isolamento de qualquer microrganismo, surgiram especulações de que o tecido necrosado, embora estéril, fosse irritante para os tecidos perirradiculares, conceito que perdurou até o início da década de Todavia, somente alguns anos depois, em meados da década de 70, com o desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas mais sensíveis para o isolamento e cultivo de anaeróbios estritos, cresceu o interesse quanto ao papel destes microrganismos na patogênese das doenças pulpares e perirradiculares endodônticas (BYSTRÖM & SUNDQVIST, 1983). Foi através da tese de doutorado de SUNDQVIST, em 1976, utilizando uma metodologia mais adequada para cultivo de anaeróbios, que estabeleceu-se o papel destes 3

19 na indução de lesões perirradiculares. Dentre seus achados inéditos destacaram-se: bactérias anaeróbias estritas representaram cerca de 90% dos isolados; microrganismos foram isolados somente nos casos com lesão perirradicular; quanto maior a lesão, maior era o número de espécies isoladas; em dentes com inflamação perirradicular aguda, havia maior número de microrganismos que nos casos assintomáticos; havia uma correlação positiva entre a incidência de agudização de doença perirradicular com a presença de microrganismos específicos, como por exemplo, a espécies de bacilos produtores de pigmentos negros. MÖLLER et al. (1981) confirmaram a etiologia microbiana da patologia perirradicular após indução mecânica de necrose em polpas de macacos. Em um grupo, as cavidades pulpares foram seladas imediatamente, enquanto no outro permaneceram expostas à saliva por uma semana, quando então foram seladas coronariamente. Os resultados dos exames clínico, radiográfico e microbiológico revelaram que no grupo que continha tecido necrosado não infectado não ocorreram reações inflamatórias na região perirradicular após 6-7 meses. Ao passo que, no segundo grupo, reações inflamatórias foram constatadas clinicamente em 12 dentes e radiograficamente em 47 dentes após o mesmo período. Todos os dentes infectados que foram histologicamente analisados demonstraram reação inflamatória intensa na região perirradicular. Vários estudos subseqüentes mostraram que as infecções presentes nos canais radiculares são mistas, com predomínio de bactérias anaeróbias 4

20 Gram-negativas (SUNDQVIST, 1994; BYSTRÖM et al., 1987; BAUMGARTNER & FALKLER, 1991; NAIR, 1997). A composição da microbiota assim como a localização dos microrganismos no sistema de canais radiculares infectado são determinadas por vários fatores ecológicos, como por exemplo, a quantidade de oxigênio nesse sistema (potencial de oxi-redução), o acesso e a disponibilidade de nutrientes, as interações bacterianas (comensalismo e antagonismo) e os mecanismos de defesa do hospedeiro (SIQUEIRA, 1997). As infecções endodônticas podem ser causadas por várias espécies bacterianas e, em geral, mais de uma espécie está presente. Possuem natureza semi-específica, pois determinados grupos de espécies microbianas estão mais relacionados a determinadas patologias perirradiculares, como por exemplo, os bacilos produtores de pigmentos negros (BPPN), atualmente distribuídos pelo gênero Prevotella e Porphyromonas, que são freqüentemente associados a casos sintomáticos, como a periodontite apical aguda e o abcesso perirradicular agudo (SUNDQVIST, 1976; SUNDQVIST et al., 1979; HAAPASALO et al. 1986; SUNDQVIST et al., 1989; RÔÇAS et al. 2001). As infecções endodônticas podem ser classificadas de acordo com o momento em que os microrganismos têm acesso ao sistema de canais radiculares. Nas infecções endodônticas primárias, que ocorrem logo após a necrose pulpar, a pressão ecológica seletiva dentro do sistema de canais radiculares favorece a sobrevivência de bactérias anaeróbias estritas, as quais constituem a maioria das espécies nessas infecções (BERGENHOLTZ, 1974; SUNDQVIST, 1976; FABRICIUS et al. 1982a; 1982b). Tem sido relatado que o 5

21 espaço pulpar é capaz de alojar cerca de 10 7 a 10 8 células bacterianas (SJÖGREN et al, 1991), usualmente em combinações de 4 a 7 espécies (BAUMGARTNER et al. 1991; SIQUEIRA, 1997; SUNDQVIST 1994). A infecção pode ser puramente anaeróbia, mas em alguns casos, os anaeróbios estão acompanhados de microaerófilos e bactérias facultativas, como Actinomyces spp., Lactobacillus spp., e Streptococcus spp. (BERGENHOLTZ, 1974; SUNDQVIST, 1976; FABRICIUS et al. 1982a; 1982b) Em dentes com infecções endodônticas secundárias e ou persistentes, que ocorrem quando os microrganismos infectam o sistema de canais radiculares após a intervenção do profissional (durante ou mesmo após o tratamento) ou quando conseguem sobreviver à terapia endodôntica, respectivamente, a ecologia da microbiota endodôntica pode ser totalmente diferente, e em muitos casos, é improvável que o microambiente sustente o predomínio de bactérias anaeróbias estritas. A espécie Enterococcus faecalis é a mais freqüentemente isolada em dentes com infecção endodôntica secundária ou persistente, embora várias outras espécies de bactérias facultativas e até mesmo de anaeróbias também sejam freqüentemente encontradas (SIQUEIRA & RÔÇAS, 2004; RÔÇAS et al., 2004). Enquanto monoinfecções são raramente encontradas em infecções endodônticas primárias, a espécie E. faecalis é freqüentemente isolada em cultura pura oriunda de infecções endodônticas secundárias e persistentes, e também pode ser freqüentemente encontrada juntamente com Streptococcus, Lactobacillus e outras bactérias facultativas e anaeróbias. Já bacilos entéricos Gramnegativos, como coliformes e Pseudomonas aeruginosa, e alguns fungos são 6

22 encontrados quase que somente em infecções endodônticas secundárias e persistentes (SIQUEIRA & RÔÇAS, 2004; RÔÇAS et al. 2004). Os nichos ecológicos no sistema de canais radiculares infectados não têm sido perfeitamente elucidados. Devido à ausência de um mecanismo de defesa no tecido necrosado, como a fagocitose e o sistema imunológico, a localização de microrganismos sobreviventes é afetada principalmente pelo potencial de oxi-redução e pela disponibilidade de nutrientes (SUNDQVIST 1992; 1994). Embora nenhum dado exato esteja disponível, é provável que na maioria das infecções endodônticas primárias a maior parte dos microrganismos esteja localizada na luz do canal principal, e com o decorrer da infecção, somente uma minoria se localize nos túbulos dentinários e canais laterais. Em dentes com infecção endodôntica secundária e persistente, dependendo da qualidade e da extensão da obturação endodôntica, essa situação pode ser completamente diferente (HAAPASALO et al., 2005). Alguns microrganismos se localizam na luz do canal principal e sua remoção pode ser alcançada através da instrumentação e irrigação/aspiração. Entretanto, em muitos casos, os microrganismos migram da luz do canal principal para os túbulos dentinários, canais laterais e outras irregularidades anatômicas. Alguns estudos têm mostrado que a invasão dentinária ocorre entre 50% a 80% dos dentes com lesão perirradicular (PETERS et al., 2000; 2001). Espécies bacterianas encontradas em maior prevalência nos túbulos dentinários pertencem aos gêneros Actinomyces, Peptostreptococcus, 7

23 Veillonella, Eubacterium, Fusobacterium, Propionibacterium, Prevotella, Bacteroides, Porphyromonas e Streptococcus (SIQUEIRA, 2002). A invasão bacteriana parece não depender da motilidade, ao contrário, os melhores invasores, Enterococcus, Streptococcus, Actinomyces e Lactobacillus são bactérias sem motilidade. Também tem sido relatado que a invasão é mais efetiva na porção coronária e no terço médio do canal radicular (LOVE, 1996). Entretanto, a superfície radicular reabsorvida e a perda do cemento, que são freqüentes em dentes com lesão perirradicular, facilitam a penetração bacteriana do tecido dentinário. As bactérias que penetram mais profundamente na dentina, nos canais laterais, e em irregularidades são obviamente mais difíceis de serem alcançadas pelo preparo químico-mecânico. Enfim, há relatos de formação de biofilme por bactérias do canal radicular na superfície externa das raízes (SIQUEIRA & LOPES, 2001). Do ponto de vista do preparo químico-mecânico, o biofilme certamente representa um grande desafio para o controle efetivo da infecção endodôntica. Felizmente, tal ocorrência é rara (SIQUEIRA & LOPES, 2001). Portanto, a eliminação de microrganismos do sistema de canais radiculares infectados com lesão perirradicular associada tem sido uma constante preocupação, demonstrada por estudos que avaliaram a eficácia da instrumentação mecânica, a influência da irrigação e medicação intracanal, na busca de alternativas para o tratamento endodôntico (BYSTRÖM & SUNDQVIST, 1981; BYSTRÖM et al., 1987; ØRSTAVIK et al. 1991; SIQUEIRA et al. 1999; SHUPING et al., 2000; SIQUEIRA et al. 2000b; PETERS et al., 2002; MCGURKIN-SMITH et al., 2005; VIANNA et al., 2006) 8

24 Ojetivos Técnicos e Biológicos do Preparo Químico- Mecânico Tecnicamente, o objetivo do preparo químico-mecânico é remover todo tecido necrosado ou vital, e dar a esse sistema uma forma que permita a colocação de uma medicação intracanal ou de um material obturador de alta qualidade. Biologicamente, o objetivo do preparo químico-mecânico é reduzir ou eliminar microrganismos do sistema de canais radiculares e neutralizar qualquer antígeno ou componente microbiano potencialmente biológico que possa permanecer nesse sistema. Neste sentido, o preparo químico-mecânico exercerá efeitos químicos e mecânicos, como o próprio nome implica. Efeito do Preparo Químico-Mecânico sobre a Infecção Endodôntica Ação Mecânica: A terapia endodôntica comporta diferentes tempos operatórios, entre os quais destaca-se o preparo químico-mecânico, principal responsável pela redução de microrganismos no sistema de canais radiculares infectados. Alguns estudos avaliaram a capacidade do preparo químico-mecânico em reduzir mecanicamente a população microbiana do canal radicular (BYSTRÖM & SUNDQVIST, 1981; BYSTRÖM et al., 1987; ØRSTAVIK et al., 1991; DALTON et al., 1998, SIQUEIRA et al., 1999). BYSTRÖM & SUNDQVIST (1981) investigaram a redução microbiana de canais infectados através do preparo químico-mecânico com limas endodônticas de aço inoxidável e solução salina. Os autores observaram que o 9

25 procedimento causou redução substâncial no número de microrganismos, mas sua persistência foi observada em metade dos casos. ØRSTAVIK et al. (1991) relataram achados semelhantes utilizando instrumentação com limas endodônticas de aço inoxidável e solução salina. Somente 13 das 23 amostras do estudo apresentaram cultura negativa. DALTON et al. (1998) compararam a redução microbiana em 48 amostras utilizando tanto uma técnica com instrumentos rotatórios de níqueltitânio quanto a técnica step-back com limas endodônticas de aço inoxidável e solução salina. As amostras foram coletadas antes, durante e depois do preparo químico-mecânico. Todos os dentes com lesão perirradicular continham microrganismos na amostra inicial, e todas as amostras do grupo controle, diagnosticados com pulpite irreversível, e, portanto vitais, estavam estéreis. Os autores observaram que com o aumento progressivo do calibre dos instrumentos, a redução microbiana foi similar em ambas técnicas, e ao final do preparo, somente 28% das amostras apresentavam cultura negativa, enquanto 72% apresentavam cultura positiva. SIQUEIRA et al. (1999) relataram que o preparo mecânico instituído por diferentes técnicas de instrumentação, pela ação mecânica de limas endodônticas manuais e rotatórias e pelo fluxo e refluxo de uma solução irrigadora sem ação antimicrobiana foram eficazes em reduzir significantemente o número de microrganismos no canal radicular. No mesmo estudo, também foi revelado que a cada troca seqüencial de instrumentos endodônticos para um de maior calibre, a redução do número de microrganismos foi significantemente maior quando comparada ao instrumento 10

26 anterior, indicando que quanto mais amplo for o preparo apical do canal, maior também será a eliminação de microrganismos de seu interior (ØRSTAVIK et al. 1991; WU & WESSELINK, 1995). Na prática clinica, o diâmetro final do preparo do canal radicular dependerá do volume radicular e da presença de curvaturas (SIQUEIRA, 2002a). Instrumentos rotatórios e manuais confeccionados a partir de uma liga de níquel-titânio podem alargar canais curvos a diâmetros dificilmente alcançados por instrumentos de aço inoxidável, com menor risco de acidentes transoperatórios. Preparos suficientemente amplos podem incorporar irregularidades anatômicas e permitir uma remoção substâncial de irritantes do interior o sistema de canais radiculares. Além disso, preparos amplos permitem uma melhor irrigação do terço apical dos canais radiculares (SIQUEIRA, 2002a). Juntos, os estudos acima demonstraram que o preparo mecânico com utilização de solução salina não consegue eliminar os microrganismos presentes no sistema de canais radiculares infectados. E tendo em mente todo o conhecimento atual a respeito da freqüente presença de microrganismos em túbulos dentinários e canais laterais, da complexidade anatômica do sistema de canais radiculares, das limitações físicas dos instrumentos endodônticos e da insignificante atividade antimicrobiana da solução salina, seria de fato surpreendente se estes estudos mostrassem um grande número de canais estéreis. E com as limitações dos métodos de cultura é possível que a freqüência de microrganismos no sistema de canais radiculares seja ainda mais alta que as relatadas. 11

27 Ação Química: Apesar da ação mecânica promover uma redução significativa do número de microrganismos no canal radicular, a total eliminação dificilmente é observada. Microrganismos remanescentes no sistema de canais radiculares podem sobreviver em áreas inacessíveis ao preparo químico-mecânico em número suficiente para comprometer o sucesso da terapia endodôntica (LOPES & SIQUEIRA, 2004). Assim, entende-se que a utilização de uma substância química auxiliar durante o preparo mecânico visa não só facilitar a ação do instrumento e maximizar a remoção dos detritos através do fluxo e refluxo, como também atuar como agente antimicrobiano. Várias classes de substâncias químicas auxiliares ao preparo mecânico do sistema de canais radiculares têm sido propostas. Entre as mais empregadas em Endodontia estão: compostos quaternários do amônio (tensoativos), compostos halogenados (hipoclorito de sódio), peróxidos, clorexidina e associações. Dentre estas, o hipoclorito de sódio é o mais utilizado mundialmente, devido principalmente às suas propriedades antibacteriana, solvente de matéria orgânica, desodorizante, clareadora, lubrificante, baixa tensão superficial e ação detergente (LOPES et al., 2004b). Esta substância possui atividade antimicrobiana rápida e pronunciada contra uma gama variada de microrganismos, inclusive microrganismos comumente isolados de infecções endodônticas (BYSTRÖM & SUNDQVIST, 1983; 1985; SIQUEIRA et al., 2000; LOPES et al. 2004b). De acordo com COOLIDGE (1919), as primeiras soluções cloradas foram introduzidas por Javelle em 1792, que injetou cloro gasoso em uma 12

28 solução de potássio. DAKIN (1915a, 1915b) mencionou a utilização de uma solução de hipoclorito de sódio a 0,5% estabilizado com ácido bórico para limpeza de feridas durante a Primeira Guerra Mundial. Mas foi WALKER (1936) o primeiro a utilizar o hipoclorito de sódio com a finalidade de irrigar o canal radicular, enfatizando que a soda clorada duplamente concentrada produzia resultados altamente satisfatórios quando combinada com a ação mecânica dos instrumentos. Contudo, seu uso difundido na irrigação em Endodontia deve-se a GROSSMAN (1943), que havia proposto a associação do hipoclorito de sódio a 5% alternado com o peróxido de hidrogênio a 3%. A reação química entre as duas substâncias promove uma efervescência devido a liberação de oxigênio nascente, contribuindo para a eliminação de bactérias e resíduos do interior do canal radicular. O hipoclorito de sódio possui ação antimicrobiana de amplo espectro. Esta substância pode eliminar rapidamente bactérias na forma vegetativa, fungos, protozoários e vírus (incluindo HIV, rotavírus, vírus herpes simples 1 e 2 e vírus da hepatite A e B) (RUTALA & WEBER, 1997). Concentrações mais altas são necessárias para eliminar bacilos ácido-resistentes e esporos bacterianos (BYSTRÖM & SUNDQVIST, 1983; SIQUEIRA et al., 1997). Entretanto apresentam maior citotoxidade e efeitos cáusticos aos tecidos do que as concentrações mais baixas (PASHLEY et al. 1985; CHANG et al. 2001). BYSTRÖM & SUNDQVIST (1983) analisaram o efeito antimicrobiano do hipoclorito de sódio a 0,5% comparado à solução salina, em 30 dentes humanos unirradiculares com necrose pulpar. Neste estudo, os pesquisadores 13

29 isolaram 169 cepas bacterianas distintas, quando se empregou a solução salina como irrigante intracanal e 89 cepas bacterianas diferentes quando a solução utilizada foi o hipoclorito de sódio a 0,5%. Os autores concluíram que a solução de hipoclorito de sódio a 0,5% se mostrou mais efetiva para a irrigação de canais radiculares que a solução salina. HARRISON et al. (1990) avaliaram o efeito antimicrobiano do hipoclorito de sódio a 2,62% e 5,25% sobre as espécies E. faecalis e Candida albicans, em períodos variando de 15 a 120 segundos. Após 45 segundos de exposição ao hipoclorito de sódio a 5,25% e 60 segundos de exposição ao hipoclorito de sódio a 2,62%, não houve crescimento de E. faecalis. A espécie C. albicans foi eliminada após um período de 15 segundos de contato com as soluções. GEORGOPOULOU et al. (1994) pesquisaram a ação antimicrobiana do ácido cítrico a 25% e da solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, em períodos de tempo de 5, 15, 30 e 60 minutos, sobre algumas espécies bacterianas isoladas de canais radiculares infectados (cocos Gram-positivos e Gramnegativos, bastonetes Gram-positivos e Gram-negativos). Os resultados evidenciaram que o hipoclorito de sódio a 2,5% foi o mais efetivo em todos os intervalos analisados. WALTIMO et al. (1999) demonstraram in vitro que, em 30 segundos, concentrações de 0,5% e 5% de hipoclorito de sódio foram capazes de eliminar C. albicans, ao passo que concentrações de 0,05% e 0,005% se mostraram ineficazes na eliminação de fungos mesmo após 24 horas de incubação. A grande susceptibilidade da C. albicans ao hipoclorito de sódio foi também verificada recentemente por RADCLIFFE et al. (2004). Entretanto, VIANNA et 14

30 al. (2004) demonstraram resultados parcialmente contrastantes. Em seu estudo, os autores relataram que a solução de hipoclorito de sódio a 0,5% necessitava de 30 minutos para eliminar C. albicans e que a solução de hipoclorito de sódio a 5,25% foi capaz de eliminar todos os fungos em apenas 15 segundos. Embora os efeitos antimicrobianos do hipoclorito de sódio sejam reconhecidos, o exato mecanismo de ação ainda não é completamente compreendido. Tem sido sugerido que os principais efeitos do hipoclorito de sódio se devem à dissociação em ácido hipocloroso e íon hipoclorito, sendo o primeiro um forte oxidante. O cloro exerce sua ação antimicrobiana através de uma oxidação irreversível de grupamentos sulfidrila de enzimas essenciais aos microrganismos, desativando funções metabólicas da célula bacteriana (SIQUEIRA et al., 2000b). O hipoclorito de sódio também pode ter um efeito deletério ao DNA bacteriano, que envolve a formação de derivados clorados das bases de nucleotídeos. Além disso, tem sido relatado que o hipoclorito de sódio pode induzir o rompimento da membrana bacteriana (MC DONNEL & RUSSEL,1999). Apesar do hipoclorito de sódio ser amplamente utilizado em Endodontia, não existe ainda um consenso sobre a concentração ideal a ser utilizada. A relação risco-benefício deve ser considerada para a escolha da solução irrigadora. O aumento da concentração do hipoclorito de sódio corresponde ao aumento da atividade antimicrobiana, desde que outros fatores, como ph, temperatura e conteúdo orgânico, se mantenham constantes. Uma irrigação freqüente e copiosa com uma solução de hipoclorito de sódio a 2,5% pode 15

31 manter uma reserva de cloro suficiente para eliminar um número significante de células bacterianas, compensando o efeito da concentração (BYSTRÖM & SUNDQVIST 1985; SIQUEIRA et al., 2000b). SPANGBERG et al. (1973) salientaram que as propriedades dissolvente e antimicrobiana das soluções de hipoclorito de sódio, bem como sua citotoxicidade, são fortemente influenciadas por sua concentração. Os autores avaliaram in vitro a toxicidade e ação antimicrobiana de alguns antissépticos de uso endodôntico e observaram que, dentre as diferentes concentrações testadas (0,5%, 1%, 2,5% e 5%), a concentração de hipoclorito de sódio a 1 % foi considerada como ótima, por permitir contrabalançar a sua toxicidade contra a sua efetividade antimicrobiana. Os autores citaram que, concentrações entre 1% a 2,5% são as soluções irrigantes intracanais mais rotineiramente utilizadas, e vários métodos experimentais de desinfecção deveriam ser comparados com as soluções cloradas para avaliação da efetividade antimicrobiana. BYSTRÖM & SUNDQVIST (1985) analisaram a eficácia antimicrobiana do hipoclorito de sódio a 0,5% e a 5% associado ao EDTA em dentes com necrose pulpar. As amostras analisadas permitiram aos autores concluir que o emprego do hipoclorito de sódio associado ao EDTA apresentou os melhores resultados, uma vez que ocorreu a remoção da smear layer das paredes do canal radicular, o que promoveu ação mais efetiva do hipoclorito de sódio a 5%. Quanto ao emprego isolado do hipoclorito de sódio a 0,5% e do hipoclorito de sódio a 5%, não foi possível observar diferença clínica significativa. Já SHUPING et al. (2000), em um estudo utilizando hipoclorito de sódio em uma 16

32 concentração de 1,25%, foram capazes de duplicar o número de amostras com cultura negativa quando comparado ao estudo de BYSTRÖM & SUNDQVIST (1985), mas ainda assim, somente 61,9% das amostras apresentaram cultura negativa. SOUZA et al. (1992) analisaram a efetividade antimicrobiana de diferentes concentrações da solução de hipoclorito de sódio (1%, 0,5%, 0,25% e 0,12%) em diferentes períodos de tempo: 15, 30, 45, 60 e 75 segundos sobre C. albicans e E. faecalis. Os resultados mostraram que no período de 15 segundos foi possível eliminar a espécie E. faecalis com as soluções de hipoclorito de sódio nas concentrações de 0,5% e 1%. As demais concentrações testadas da solução sobre este microrganismo foram ineficientes, mesmo após 75 segundos de contato. Para a espécie C. albicans, as soluções de hipoclorito de sódio a 0,5% e 1% apresentaram efetividade. No tempo de 45 segundos a solução de hipoclorito de sódio na concentração de 0,25% apresentou ação antimicrobiana enquanto a solução a 0,12% mostrouse completamente ineficaz em todos os períodos analisados. SIQUEIRA et al. (1998) analisaram o efeito antimicrobiano do hipoclorito de sódio a 0,5%, hipoclorito de sódio a 2,5%, hipoclorito de sódio a 4%, digluconato de clorexidina a 0,2%, digluconato de clorexidina a 2%, ácido cítrico a 10% e EDTA a 17%, sobre Porphyromonas endodontalis, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermedia, Prevotella nigrescens, E. faecalis, Streptococcus mutans, Streptococcus sanguinis e Streptococcus sobrinus. A análise foi realizada por difusão em ágar e os resultados mostraram que o hipoclorito de sódio a 4% apresentou os melhores resultados. 17

33 Em outro estudo, SIQUEIRA et al. (2000b) analisaram o efeito antimicrobiano in vitro produzido pelo emprego de soluções de hipoclorito de sódio a 1%, 2,5% e 5,25% após o preparo químico-mecânico de canais radiculares contaminados experimentalmente com E. faecalis. A atividade antimicrobiana das três concentrações de hipoclorito de sódio foi também avaliada através de método de difusão em ágar. Os resultados mostraram que todas as soluções testadas reduziram significativamente o número de células bacterianas no canal radicular. Constatou-se também a presença de grandes zonas de inibição contra o E. faecalis. Os autores sugeriram que a renovação e o volume de solução empregado são capazes de manter a efetividade antimicrobiana da solução, compensando os efeitos irritantes quando da utilização de concentrações mais elevadas. GOMES et al. (2001) analisaram o efeito antimicrobiano in vitro de várias concentrações de hipoclorito de sódio sobre E. faecalis. Este microrganismo foi eliminado em menos de 30 segundos por uma solução de hipoclorito de sódio na concentração de 5,25% enquanto na concentração de 2,5% e 0,5% foram necessários 10 e 30 minutos, respectivamente. A maior resistência do E. faecalis ao hipoclorito de sódio quando comparado a C. albicans foi confirmada por RADCLIFFE et al. (2004). Estudo laboratorial recente utilizando três tipos de bacilos anaeróbios Gram-negativos tipicamente isolados de infecção endodônticas primárias (P. gingivalis, P. endodontalis, e P. intermédia) demonstraram alta sensibilidade ao hipoclorito de sódio, e todas as três espécies foram eliminadas em 15 segundos pelas duas concentrações testadas, 0,5% e 5% (VIANNA et al., 2004). 18

34 As três principais diferenças entre as condições dos estudos in vivo e in vitro, no que diz respeito à efetividade antimicrobiana do hipoclorito de sódio são o volume da substância medicamentosa, o acesso direto aos microrganismos e a ausência, in vitro, de condições que potencialmente protegem as bactérias nos estudos in vivo. Está claro que a efetividade antimicrobiana do hipoclorito de sódio in vivo é desapontadora quando comparada à sua efetividade in vitro. Estudos in vitro normalmente são executados em tubos de ensaio, em dentes extraídos ou em blocos de dentina infectados por microrganismos em cultura pura, que em contato direto com a solução de hipoclorito de sódio concentrada e em grande volume são eliminados em poucos segundos. Estudos in vivo, por outro lado, visam a eliminação dos microrganismos do sistema de canais radiculares de dentes com infecção endodôntica primária (BYSTRÖM & SUNDQVIST 1983; 1985; SHUPING et al., 2000), secundária ou persistente (PECIULIENE et al., 2001) e têm fracassado em demonstrar um melhor efeito antimicrobiano das soluções em altas concentrações quando comparadas às soluções em concentrações mais baixas (BYSTRÖM & SUNDQVIST 1983; 1985), situação esta que pode ser explicada, em parte, pela microbiota anaeróbica e polimicrobiana destas infecções. Outro fator que explica o fraco desempenho desses estudos se deve principalmente à complexidade da anatomia radicular, em particular, a dificuldade da solução em alcançar a região mais apical do sistema de canais radiculares em grande volume. Além do mais, o microambiente do sistema de canais radiculares é obviamente totalmente diferente e quimicamente mais complexo do que em um tubo de ensaio (HAAPASALO et al., 2005). 19

35 Embora expressiva redução de microrganismos tenha sido observada após a conclusão da limpeza e da modelagem, a tecnologia atual e as soluções coadjuvantes existentes fracassam em promover a completa limpeza e desinfecção do sistema de canais radiculares. (TRONSTAD et al., 1987; SIQUEIRA et al., 2000b). Por isso, pode-se afirmar que, por mais criterioso que seja o profissional ao realizar o preparo químico-mecânico do sistema de canais radiculares, algumas áreas da complexa anatomia interna dos dentes, como istmos e canais acessórios, e mesmo algumas paredes circundantes, muitas vezes permanecem intocadas pelo preparo químico-mecânico (MOLANDER et al., 1998; SIQUEIRA, 2002; PETERS, 2004), o que justifica o uso de uma medicação intracanal com o objetivo de potencializar o processo de desinfecção do sistema de canais radiculares e com isso favorecer o processo de reparo dos tecidos perirradiculares (BYSTRÖM & SUNDQVIST, 1981; BYSTRÖM et al., 1987). Medicação Intracanal O emprego de uma medicação intracanal no tratamento de dentes necrosados e infectados tem sido considerado um importantíssimo coadjuvante ao preparo químico-mecânico no controle ou eliminação de microrganismos associados às infecções endodônticas (BYSTRÖM et al., 1985). Uma medicação intracanal ideal deve apresentar potencial antimicrobiano, ser biocompatível, estimular a reparação dos tecidos 20

36 perirradiculares e permanecer ativa durante todo o período entre as consultas do tratamento endodôntico (SJÖGREN, 1996). Vários medicamentos com diferentes graus de atividade antimicrobiana têm sido utilizados em Endodontia para tratamentos de condutos infectados. Até agora, a maioria dos estudos sobre a atividade antimicrobiana dessas substâncias tem pesquisado sua ação sobre bactérias facultativas e anaeróbias, sendo as mais utilizadas o tricresol-formalina, o formocresol, o paramonoclorofenol (PMC), o PMC canforado (PMCC), a associação do PMC com furacin, a associação do PMCC com hidróxido de cálcio, as pastas à base de hidróxido de cálcio, o glutaraldeído e mais recentemente, o gluconato de clorexidina a 0,2% e 2%. De acordo com FAVA & SAUNDERS (1999), desde que foi utilizado pela primeira vez no arsenal endodôntico para o tratamento de fístulas dentais por Nygren em 1838, o hidróxido de cálcio vem sendo objeto de pesquisa e utilizado extensivamente, nas mais variadas situações clínicas. Mas foi por intermédio de HERMANN, em 1920, que tal substância começou a ser cientificamente empregada, pesquisada e difundida (LOPES & SIQUEIRA, 2004a). E então, a partir de 1975, com os trabalhos de HEITHERSAY (1975) e de STEWART (1975), o hidróxido de cálcio passou a ser empregado como curativo de demora em dentes com necrose pulpar. Todavia, o hidróxido de cálcio teve seu emprego incrementado após BYSTRÖM et al. (1985) demonstrarem que esta substância proporcionava resultados clínicos superiores aos observados com o fenol e o PMCC. 21

37 O hidróxido de cálcio é uma base forte (ph 12.5), pouco solúvel em água, derivado do sal carbonato de cálcio encontrado na natureza. Para obter o hidróxido de cálcio, o carbonato de cálcio é aquecido à cerca de 900 o a 1200 o C. Este sal se dissocia em óxido de cálcio e gás carbônico (CaCO 3 CaO + CO 2 ); da hidratação do óxido de cálcio, obtém-se, então, o hidróxido de cálcio (CaO + H 2 O Ca(OH) 2 ). As propriedades do hidróxido de cálcio derivam de sua dissociação iônica, em meio aquoso, gerando íons cálcio e íons hidroxila, e a ação destes íons sobre os tecidos e microrganismos explica suas propriedades biológicas e antimicrobianas (LOPES & SIQUEIRA, 1999). Os íons hidroxilas são muito reativos e se combinam rapidamente aos lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, o que leva a um quadro de peroxidação lipídica (aumentando a permeabilidade da membrana bacteriana), de desnaturação protéica (com inativação de enzimas) e dano ao DNA, respectivamente, tendo como resultado a morte bacteriana. No entanto, a presença de matéria orgânica, a capacidade tampão da dentina e a presença de fluidos teciduais, dentre outros, podem gerar uma queda de ph em direção à neutralidade através da redução de íons hidroxila disponíveis no meio, podendo comprometer a eficácia antimicrobiana do hidróxido de cálcio (SIQUEIRA & UZEDA, 1998). É sabido que à medida em que a pasta contendo hidróxido de cálcio se difunde através dos túbulos dentinários, se distanciando do canal principal onde é aplicada, menor é a atividade antimicrobiana da medicação intracanal, devido às justificativas mencionadas acima (TRONSTAD et al. 1991). 22

38 A difusibilidade limitada do hidróxido de cálcio, determinada por sua baixa solubilidade, embora seja um fator que o torne biocompatível, pois o inverso aumentaria o poder tóxico dessa substância, pode trazer dificuldades para a eliminação de microrganismos que estejam colonizando regiões mais distantes do canal principal, como o interior de túbulos dentinários (HAAPASALO & ØRSTAVIK, 1987). Esta situação pode ser contornada com a associação a uma medicação adicional, aumentando, dessa forma, o raio e o espectro de atuação da pasta, e assim, otimizando os resultados da mesma quando usada com um veículo inerte (SIQUEIRA & LOPES, 1999). Na clínica endodôntica, o hidróxido de cálcio está indicado como medicação intracanal entre sessões, tanto para casos de polpa viva como polpa necrosada, com ou sem a presença de lesão perirradicular. Pode ser utilizado em apicificação e apicogênese, no tratamento das reabsorções radiculares internas e externas, em perfurações, exsudatos persistentes e casos de traumatismo dentário (LOPES & SIQUEIRA, 2004a). Todas estas indicações se devem à sua ação antibacteriana, ação mineralizadora, inativação de enzimas bacterianas e ativação de enzimas teciduais. Sabe-se que a atividade do agente antimicrobiano depende de seu contato direto com os microrganismos, de sua concentração e do seu tempo de ação. Por outro lado, a substância química ativa destes agentes, por ação direta ou à distância, pode determinar um efeito benéfico ou prejudicial aos tecidos vivos (LEONARDO, 1998). Por ser uma base forte, com ph em torno de 12.5, o hidróxido de cálcio exerce um efeito letal sobre os microrganismos. Entretanto, esse efeito é 23

39 observado apenas quando o hidróxido de cálcio entra em contato direto com microrganismos, gerando uma concentração máxima de íons hidroxila que atinge níveis incompatíveis com a sobrevivência microbiana (SIQUEIRA & LOPES, 1999; SIQUEIRA et al., 2000a). Porém, clinicamente, este contato direto nem sempre é possível. Encontrado na forma de pó, o hidróxido de cálcio deve ser associado a uma outra substância que permita sua veiculação para o interior do sistema de canais radiculares. O acréscimo de diferentes substâncias que atuem como veículo para o hidróxido de cálcio tem por objetivo melhorar algumas de suas propriedades, como a ação antimicrobiana, a velocidade de dissociação iônica e propriedades físico-químicas, favorecendo as condições clínicas para seu emprego (SIQUEIRA, 2002). Todavia vários estudos utilizando o teste de difusão em ágar demonstraram que pastas de hidróxido de cálcio em veículos inertes, isto é, veículos biocompatíveis, mas sem atividade antimicrobiana, como a água destilada, o soro fisiológico, a solução de metilcelulose, as soluções anestésicas, o óleo de oliva, o polietilenoglicol, o propilenoglicol e a glicerina, foram ineficazes em inibir o crescimento microbiano de várias espécies anaeróbias estritas e facultativas (DIFIORI et al., 1983; SIQUEIRA, 1996; SIQUEIRA & UZEDA, 1997). O efeito antimicrobiano do hidróxido de cálcio como medicação intracanal, em função do tempo necessário para atingir o resultado desejado, foi analisado por SJÖGREN et al. (1991), que concluíram que esta substância é efetiva na eliminação de microrganismos que sobrevivem ao preparo químico-mecânico do sistema de canais radiculares e que uma semana é o 24

40 tempo ideal para sua manutenção dentro do canal radicular. Já BYSTRÖM et al. (1985) relataram que o tempo ideal para sua manutenção dentro do canal é de 4 semanas, apresentando cultura negativa em 97% das amostras. Entretanto, outros estudos têm desafiado a capacidade do hidróxido de cálcio em desinfetar o sistema de canais radiculares e relataram uma microbiota residual em 7-35% dos casos após uma ou mais semanas com esta medicação (ØRSTAVIK et al., 1991; SHUPING et al., 2000 ; PETERS et al., 2002). O hidróxido de cálcio tem se mostrado efetivo principalmente contra anaeróbios Gram-negativos (BYSTRÖM et al. 1985; SJÖGREN et al. 1991; SIQUEIRA et al., 1997b). Entretanto, alguns microrganismos facultativos, como E. faecalis, e espécies de fungos como C. albicans, são resistentes a terapia com este medicamento (BYSTROM et al., 1985; SIQUEIRA & LOPES, 1999; SIQUEIRA & UZEDA, 1996). O E. faecalis, apesar de não ser freqüentemente encontrado em infecções endodônticas primárias, é comumente isolado em casos de fracasso endodôntico (PECIULIENE et al., 2001). Esta espécie resiste a altos valores de ph do ambiente, até 11.5, e esta resistência está relacionada a uma bomba de prótons ativa que reduz o ph intracitoplasmático por bombear prótons para o interior da célula (EVANS, 2002). Situações como esta justificam a associação do hidróxido de cálcio a outro medicamento ou veículo biologicamente ativo, como o PMCC, a clorexidina, o iodeto de potássio iodetado, o hipoclorito de sódio, a cresatina e o tricresol formalina, e assim conferir à pasta um maior espectro de efeito antimicrobiano. 25

41 A associação do hidróxido de cálcio ao PMCC foi proposta inicialmente por FRANK, em 1966, que apresentou dados sobre a indução da rizogênese de dentes permanentes desvitalizados num período de oito a doze meses. O PMCC é constituído por uma mistura líquida, oriunda da combinação do paramonoclorofenol com a cânfora, em partes variáveis, 25% a 35% de paramonoclorofenol e 65 a 75% de cânfora. O PMC apresenta-se sob a forma de cristais e possui odor fenólico característico. A cânfora é, quimicamente, uma cetona terpênica bicíclica, derivada do canfeno e obtida da canforeira, árvore da família das lauráceas. Apresenta-se sob a forma de cristais incolores ou massas cristalinas friáveis e translúcidas, untuosas ao tato; tem odor penetrante, característico, e sabor amargo; é uma substância aromática, muito pouco solúvel em água (1:800). Dessa forma, o PMCC, quando empregado em associação ao hidróxido de cálcio, funciona como veículo oleoso, em razão da cânfora ser considerada um óleo essencial e apresentar baixa solubilidade em água (LOPES et al., 1996). A associação do hidróxido de cálcio com o PMCC foi proposta em diferentes trabalhos (FRANK, 1966; DIFIORE et al., 1983; LEONARDO et al., 1993; 1998; SIQUEIRA et al., 1996b; 1997b). A explicação para tal fato teve como justificativa a maior efetividade da referida associação sobre os anaeróbios e aeróbios. A pasta contendo hidróxido de cálcio, PMCC e glicerina (HPG) funciona como uma barreira físico-química contra microinfiltração entre as consultas do tratamento, e tem sido usada para controlar a exudação persistente, diminuir o grau de inflamação perirradicular e principalmente reduzir em número 26

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