ANÁLISE POSTURAL DE BAILARINAS CLÁSSICAS. CAMILO, Deborah do Amaral¹; CARDOSO FILHO, Geraldo Magela²; REZENDE, Silas Pereira³ MAGAZONI, Valéria Sachi³

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE POSTURAL DE BAILARINAS CLÁSSICAS. CAMILO, Deborah do Amaral¹; CARDOSO FILHO, Geraldo Magela²; REZENDE, Silas Pereira³ MAGAZONI, Valéria Sachi³"

Transcrição

1 ANÁLISE POSTURAL DE BAILARINAS CLÁSSICAS CAMILO, Deborah do Amaral¹; CARDOSO FILHO, Geraldo Magela²; REZENDE, Silas Pereira³ MAGAZONI, Valéria Sachi³ ¹ Acadêmica do curso de fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo UNITRI MG, Brasil. ² Orientador e professor do curso de fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo UNITRI MG, Brasil. (gmcardoso25@hotmail.com) ³ Co-Orientadores e professores do curso de fisioterapia do Centro Universitário do Triangulo UNITRI MG, Brasil. (professorsilas2014@gmail.com). RESUMO Introdução: A prática regular desta modalidade pode levar, ao longo dos anos, modificações anatômicas, biomecânicas, morfológicas e físicas, assim como algumas tendências posturais. Objetivo: analisar as principais alterações posturais em bailarinas clássicas e sua relação com a prática do ballet. Metodologia: Grupo composto por 14 bailarinas da cidade de Uberlândia - MG, com mais de dois anos de prática de ballet clássico, foram avaliadas através de um questionário sobre prática da dança, e avaliação postural pelo método de fotogrametria computadorizada, utilizando o Software de Avaliação Postural (SAPO). Resultados: A média do tempo de prática do ballet foi de 11 anos, com uma média de 2,5 horas de aula por dia, em uma média de 4 dias por semana. As alterações posturais mais encontradas foram anteversão pélvica, extensão da cabeça, antepulsão pélvica, desvio lateral da patela e tornozelo valgo. Conclusão: O presente estudo concluiu que todas as bailarinas avaliadas apresentaram ao menos uma alteração postural em todas as vistas analisadas, porém, não houve correlação estatisticamente significante entre o tempo de prática de ballet clássico e as alterações posturais encontradas. Palavras-chave: postura, fotogrametria, SAPO, ballet clássico, balé clássico. INTRODUÇÃO O ballet clássico nasceu com a Renascença no século XVI, na Corte de Médicis, em Paris, inicialmente refletindo gestos, movimentos e padrões típicos da época. Com o seu aperfeiçoamento, o Ballet clássico passou a exigir de seus praticantes muito desempenho físico e o desenvolvimento da sensibilidade, musicalidade, percepção, coordenação, equilíbrio, flexibilidade e ritmo (BAMBIRRA, 1993).

2 Uma rotina de ballet impõe demandas funcionais intensas no sistema musculoesquelético e afeta o comportamento motor dos dançarinos. Uma posição extrema de balé coloca alto estresse em muitos segmentos do corpo do dançarino e pode influenciar significativamente a mobilidade das articulações dos membros inferiores (TEPLÁ et al, 2014). A prática regular desta modalidade pode levar, ao longo dos anos, a modificações anatômicas, biomecânicas, morfológicas e físicas, assim como algumas tendências posturais (MEIRA et al, 2015). A postura pode ser definida como o alinhamento biomecânico do corpo e sua orientação em relação ao meio ambiente (MACEDO RIBEIRO et al, 2017). Para manutenção de uma boa postura é necessário que os segmentos corporais estejam alinhados de forma a minimizar os torques e as tensões musculares através de toda a cadeia cinética (RIBEIRO et al; 2016). Na postura corporal ideal, adotada como referência internacional padrão, as metades direita e esquerda do corpo são simétricas, como visto a partir do plano frontal, e, de uma vista lateral, uma linha de prumo deve ser anterior ao maléolo lateral e à articulação do joelho, posterior à articulação do quadril, e se estender através dos corpos da vértebra lombar, do ombro e do meato acústico externo. No entanto, a postura ideal ainda é uma questão controversa (MACEDO RIBEIRO et al, 2017). Para Kendall (2007), a boa mecânica corporal requer que a amplitude de movimento articular seja adequada, mas não excessiva. A flexibilidade normal é um atributo, a flexibilidade excessiva não. Um princípio básico dos movimentos articulares pode ser resumido da seguinte maneira: quanto maior a flexibilidade, menor a estabilidade; quanto maior a estabilidade, menor a flexibilidade. No entanto, há um problema, pois o desempenho em vários esportes, danças e atividades acrobáticas requer flexibilidade e comprimento muscular excessivos. Segundo Bosso e Golias (2012), a postura apresenta relação com o tipo de modalidade esportiva praticada, acompanhada de características próprias. As atividades esportivas cíclicas e repetitivas podem ser desencadeantes de problemas posturais por causa da busca pela automatização dos gestos. Acredita-se que o profissional fisioterapeuta e os demais profissionais da área da saúde têm o dever de conhecer a fundo a fisiologia e a biomecânica da dança, e de adquirir informações a respeito dos benefícios que esta proporciona ao praticante e de quando indicá-la como forma de reabilitação ou de lazer. Deve igualmente conhecer as disfunções posturais e lesões mais frequentes em bailarinos para saber como prevenir e tratar tais alterações (MEEREIS et al, 2011).

3 A importância da avaliação postural para pesquisa, intervenções terapêuticas e prescrição de exercícios enfocam a atenção nos métodos quantitativos utilizados para avaliar o alinhamento do corpo (MACEDO RIBEIRO et al, 2016). Normalmente, a avaliação postural é feita pelo método clássico, que consiste da análise visual dos aspectos anterior, lateral e posterior, com o sujeito em trajes sumários, analisando as assimetrias de ombro, clavículas, mamilo, cintura, espinhas ilíacas, joelhos e pés. O uso do registro fotográfico tem sido preconizado para avaliações posturais. Outro recurso que vem sendo divulgado no meio acadêmico é a fotogrametria computadorizada, que segundo a American Society of Photogrammetry, é "a arte, ciência e tecnologia de obtenção de informação confiável sobre objetos físicos e o meio ambiente através de processos de gravação, medição e interpretação de imagens fotográficas e padrões de energia eletromagnética radiante e outras fontes". A fotogrametria na área médica, também denominada bioestereometria, tem a finalidade de obter medidas da forma e das dimensões dos corpos ou de parte deles (IUNES et al, 2005). De acordo com alguns estudos já realizados para verificar o padrão postural de bailarinas, foi possível notar que os desalinhamentos posturais comumente encontrados nos bailarinos clássicos, são o aumento da curvatura lombar (80%), em razão da postura mantida de anteversão pélvica, o deslocamento posterior do centro de gravidade e a hiperextensão de joelhos na posição de ponta (COUTO; PEDRONI, 2013). O software para Avaliação Postural (SAPO) é um programa de computador gratuito, acessado pela internet, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo. Fundamenta-se na digitalização e possibilita funções diversas tais como: calibração da imagem, utilização de zoom, marcação livre de pontos, medição de distâncias e de ângulos corporais. O protocolo SAPO é uma proposta de pontos de marcação e medidas para avaliação postural. Este protocolo foi sugerido pela equipe inicial do projeto de desenvolvimento do programa. A escolha desses pontos foi baseada na relevância clínica, base científica, viabilidade metodológica e aplicabilidade (SOUZA et al; 2011). Devido à alta recorrência da queixa dolorosa e a crescente incidência de alterações posturais e lesões musculoesqueléticas na prática da dança é que as pesquisas relacionadas a essas variáveis ganharam maior importância na comunidade científica, embora ainda seja um assunto novo e em crescente desenvolvimento. Podemos perceber a necessidade de pesquisas que possam caracterizar melhor essa população, para futuramente poder definir os fatores de risco da dança e então desenvolver meios de prevenção e tratamento para as companhias (COUTO; PEDRONI, 2013).

4 Diante das informações apresentadas é que se justifica a realização deste trabalho, que tem como objetivo principal analisar as principais alterações posturais presentes em bailarinas clássicas e sua relação com a prática do ballet clássico. Para isso, foram avaliadas 14 bailarinas da cidade de Uberlândia, através da fotogrametria. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa de campo observacional, exploratória e quantitativa, de caráter transversal. Participaram da pesquisa 14 voluntárias, com idade entre 10 e 27 anos, praticantes de ballet clássico. O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário do Triangulo (UNITRI), referente ao parecer , em conformidade com a resolução 466/12 do CNS/CONEP. Após realizar um levantamento das escolas de dança da cidade de Uberlândia - MG que ofereciam a modalidade ballet clássico, duas escolas foram selecionadas por demonstrarem maior receptividade à pesquisa e serem de fácil acesso aos pesquisadores. Nestas escolas foi encontrado um total de 134 praticantes de ballet clássico, destas, foram incluídas na pesquisa as bailarinas que estivessem regularmente matriculadas em uma escola de dança, que praticassem ballet clássico por pelo menos 2 anos, com rotina de aulas de pelo menos duas vezes por semana, no mínimo uma hora em cada dia. Os critérios de exclusão foram os casos de não aceite em participar da pesquisa, voluntárias que não assinaram o termo de consentimento até o dia da coleta, não compareceram nos dias das coletas de dados, ou estivessem realizando algum tratamento relacionado à postura corporal. As voluntárias compareceram ao local da avaliação, sob prévio agendamento, e responderam a um questionário sobre os dados pessoais, a rotina de dança, histórico de dor e lesões, depois foi feita a avaliação postural através do método da fotogrametria. As imagens foram coletadas nas duas escolas de dança, em uma sala bem iluminada, com fundo não reflexivo, chão coberto com linóleo preto próprio para dança, e reservada, permitindo a privacidade das participantes. Para a análise postural, as participantes foram orientadas a utilizar trajes pequenos para facilitar a visualização dos pontos anatômicos. Os seguintes pontos anatômicos foram marcados bilateralmente no corpo das voluntárias, com etiquetas autoadesivas e bolas de isopor fixadas com fita dupla face, para servir como referência para traçar os ângulos avaliados: Na vista anterior, trago (2 e 3), acrômio (5 e 6), espinha ilíaca ântero-superior - EIAS (12 e 13), trocânter maior (14 e 15), linha articular do joelho (16 e 19), centro da patela (17 e 20), tuberosidade da tíbia (18 e 21), maléolo lateral

5 (22 e 25) e maléolo medial (23 e 26); Na vista lateral, glabela (1), trago (2), mento (3), acrômio (5), processos espinhosos de C7 (8), EIAS (21), espinha ilíaca póstero-superior - EIPS (22), trocânter maior do fêmur (23), projeção da linha articular do joelho (24), e maléolo lateral (30); na vista posterior, trago (2 e 3), acrômio (5 e 6) ângulo inferior da escápula (7 e 8), processo espinhoso T3 (17), ponto medial da perna (32 e 33), ponto sobre o tendão do calcâneo na altura média dos dois maléolos (35 e 39), calcâneo (37 e 41), seguindo metodologia proposta no protocolo do próprio software (DUARTE et al. 2005), que também foi utilizada por Meereis et al., em Figura 1 - Pontos anatômicos demarcados nas vistas anterior, lateral e posterior. Fonte: Acesso em: 05/04/2018. O registro fotográfico foi feito com câmera digital da marca Nikon, modelo Coolpix P2 5.1 Megapixels, posicionada paralelamente ao solo, em um tripé, a uma altura de um metro do centro da lente ao chão, em um local previamente demarcado, onde a participante se encontrava a 2,4 metros de distância da lente da câmera, seguindo metodologia utilizada por Couto e Pedroni em As imagens foram captadas nas vistas anterior, lateral direita e posterior. Para mensuração dos ângulos e análise das imagens, foi utilizado o SAPO (Software para Avaliação Postural, São Paulo, SP, Brasil, versão 0.69). Após a coleta dos dados, a análise estatística foi realizada e as variáveis contínuas foram apresentadas em média ± desvio padrão, enquanto dados categóricos foram apresentados em frequências

6 absoluta e relativa. Possíveis associações foram verificadas através do Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman. RESULTADOS E DISCUSSÃO Inicialmente a amostra foi composta por 19 bailarinas que se enquadravam nos critérios de inclusão, porém cinco apresentaram-se dentro dos critérios de exclusão, sendo duas excluídas devido aos responsáveis não assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, uma devido a realizar aulas de Pilates considerado um tratamento postural, uma por conter artrodese da coluna torácica e parte da lombar, e uma por não ter comparecido ao dia da coleta. Sendo assim, participaram desta pesquisa 14 bailarinas, com média de idade de 17,10 anos, média de altura 1,60m e peso médio de 55,75kg. A média do tempo de prática do ballet foi de 11 anos, com uma média de 2,5 horas de aula por dia, em uma média de 4 dias por semana. Foram avaliadas as angulações de 21 pontos através do software de avaliação postural. Os pontos analisados estão descritos na figura abaixo. Figura 2 - Ângulos analisados através do software SAPO nas vistas anterior, lateral e posterior. Dentre as alterações posturais encontradas na amostra, as mais incidentes de acordo com o relatório do SAPO foram anteversão pélvica (100%), extensão da cabeça (92,9%) e antepulsão pélvica (85,7%), na vista lateral, desvio lateral da patela na vista anterior ( todas as participantes apresentaram em pelo menos um dos joelhos), tornozelo valgo na vista posterior (todas também apresentaram em pelo menos um dos tornozelos), conforme as frequências que foram demonstradas na tabela 1. Tabela 1 - Distribuição de frequências das alterações mais incidentes Alterações Locais Frq (%) Anteversão Alinham. horizontal pelve 14 (100%) Extensão Alinham. horizontal da cabeça 13 (92,9%) Antepulsão Ângulo quadril (tronco/coxa) 12 (85,7%) Desvio lateral da patela Ângulo Q - D e E 20 (71,4%) Tornozelo valgo Ângulo perna/retropé D e E 18 (64,3%)

7 Ribeiro e colaboradores em 2016 avaliaram a postura de 19 bailarinas com no mínimo 5 anos ininterruptos de prática de ballet clássico, tendo como objetivo verificar a associação entre alterações posturais e a prática do balé clássico, utilizando o método fotogramétrico por meio dos softwares Posturograma e SAPO. Em sua pesquisa, encontraram um padrão postural específico, no qual as bailarinas avaliadas apresentaram dentre outras alterações, um predomínio de aumento da lordose lombar e anteversão pélvica, o que corrobora com o presente estudo. No estudo de Iunes e colaboradores em 2015, foram avaliadas quantitativamente as alterações posturais em praticantes de balé (n=52) de acordo com os anos dançados e comparadas com grupo controle (n=59) pareados por idade, e também foi relatado aumento da curvatura lombar e pelve em anteversão no grupo de praticantes de ballet, sendo que a maior mudança ocorreu na região pélvica, não na região lombar, pois o ângulo de inclinação pélvico positivo foi observado em todos os voluntários, mostrando a presença de anteversão. A estabilidade mediolateral da pelve estabelece-se através da sinergia tônica dos músculos abdutores e adutores do quadril, bem como pela ação equilibrada dos músculos abdominais, dos extensores vertebrais e do quadril, o desequilíbrio entre estes grupos pode causar inclinação pélvica (PANDY, LIN e KIM, 2010; ARAÚJO et al. 2010). A prática intensiva das rotinas do balé, a longo prazo, afeta a cinemática articular da pelve e dos MMII. A inclinação pélvica no plano frontal decorre provavelmente da máxima extensão e abdução do quadril durante os movimentos da dança (TEPLÁ et al; 2014). Ainda concordando com esta pesquisa, o estudo de Meereis et al. em 2011, sugere que a prática do balé é capaz de exercer influência na postura corporal, pois existem tendências posturais adotadas pela maioria das bailarinas estudadas, como extensão de tronco e anteversão da pelve. Em um estudo de caso realizado em 2016 no qual Meereis et al. investigaram a influência dos movimentos do balé clássico na postura corporal e também verificou a pelve em anteversão em ortostatismo e na posição Arabesque. Já na pesquisa de Fernandes et al. em 2011, foram avaliadas 26 bailarinas e as alterações posturais mais encontradas foram retificação da coluna lombar e retroversão pélvica, em divergência com o presente estudo e com os artigos de Meereis et al. (2011; 2016), Iunes (2015) e Ribeiro et al. (2016). Em relação ao posicionamento da cabeça, no estudo de Meereis et al. (2011), o padrão foi de cabeça inclinada para a direita, concordando com a pesquisa de Ribeiro et al. (2016), que argumenta em sua análise que a inclinação da cabeça provavelmente reflete um padrão compensatório do sistema mioaponeurótico, no intuito de manter a verticalidade, com

8 predomínio das ações unilaterais dos músculos pré-vertebrais. Nesse mesmo estudo, Ribeiro e colaboradores (2016), encontraram ainda um padrão de protusão de cabeça, bem como na pesquisa de Meira et al. (2011), que dentre as alterações posturais identificadas, se encontrou um perfil de cabeça anteriorizada. Embora em nossa pesquisa estatisticamente a protusão de cabeça não tenha sido uma das alterações posturais mais incidentes, 9 dentre as 14 bailarinas avaliadas apresentaram essa alteração. Ribeiro et al. (2016) justificam, fundamentados em Kapandji (2010), que o padrão de protrusão de cabeça, indica maior atividade bilateral dos músculos suboccipitais em sinergismo com os pré-vertebrais, responsáveis pela extensão da cabeça e retificação cervical. As bailarinas do presente estudo apresentaram também, dentre as alterações posturais mais incidentes, o padrão de extensão de cabeça. Embora ainda haja divergência entre autores, esta atitude postural decorre, provavelmente, da hipersolicitação tônica da musculatura extensora cervical na manutenção da cabeça erguida durante a performance da dança (RIBEIRO et al. 2016). A antepulsão pélvica, que nessa pesquisa teve alta incidência nas bailarinas avaliadas (85,7%), só foi citada no estudo de Meereis et al. (2011), no qual 10 bailarinas com média de tempo de prática de ballet de 9,1 anos foram avaliadas e destas a maioria (80%) apresentou o padrão de antepulsão e extensão do tronco. No segmento do joelho, o presente estudo verificou na vista anterior que todas as participantes apresentaram desvio lateral da patela em pelo menos um dos membros inferiores, avaliado a partir do ângulo Q. Esse ângulo é formado pela intersecção de duas linhas que se cruzam no centro da patela, uma linha direcionada da espinha ilíaca anterossuperior (EIAS) ao centro da patela e outra da tuberosidade anterior da tíbia ao centro da patela, quanto maior o ângulo-q, maiores as forças de lateralização da patela, que aumentam a pressão retropatelar entre a faceta lateral da patela e o côndilo femoral lateral (ALMEIDA, et al. 2016). Esta mesma evidência não foi observada em nenhum dos artigos analisados, porém no estudo de Meereis em 2011, 70% das bailarinas apresentaram joelhos valgos. O aumento do ângulo Q cria um maior vetor em valgo e aumenta a tração lateral da patela, causando um incremento da pressão na faceta lateral patelar, podendo conduzir a uma subluxação patelar (PIAZZA et al. 2014). Já na pesquisa de Dos Santos et al. (2016), embora tenha avaliado a postura de atletas de ginástica rítmica, e de Ribeiro (2016) foram encontrados joelhos em hiperextensão, corroborando com os resultados da revisão literária de Araújo e Toniote (2015), que justificam essa alteração pela presença, quase que sempre presente, da frouxidão ligamentar em bailarinos,

9 como também, da revisão integrativa realizada por Costa e colaboradores em 2017 sobre os fatores biomecânicos relacionados à postura em bailarinos, o que difere dos resultados do presente estudo. Os tornozelos valgos também foram alterações predominantes na amostra, estes foram encontrados também em 70% das bailarinas avaliadas por Meereis et al., 2011, que se baseia na grande mobilidade articular das bailarinas para justificar esse fato, pois os dançarinos devem possuir um elevado grau de dorsiflexão de tornozelo para adotar a posição do plié e suportar as aterrissagens de saltos. Problemas no tornozelo e no pé são comuns na população de dançarinos, pois o esforço para conseguir uma rotação externa de membros inferiores resulta em alterações na biomecânica das bailarinas. No estudo de Dos Santos et al. (2016) com atletas de ginástica rítmica, 64% das avaliadas apresentaram eversão dos pés. Na pesquisa de Araújo e Toniote (2015), as principais alterações nos pés incluíam pés planos. E ainda os resultados do estudo de Iunes em 2015 sugerem um desenvolvimento de calcâneo valgo ao longo do tempo de prática do ballet clássico. Além de verificar as alterações posturais mais incidentes, o presente estudo objetivou verificar a existência ou não de correlações, estatisticamente significantes, entre o tempo de prática do ballet clássico e as alterações posturais, fundamentado em estudos como o de Ribeiro (2016), Iunes (2015) e Meereis et al. (2011) que relacionaram essas duas variáveis baseados na premissa de que a prática do balé impõe a realização de movimentos articulares extremos, e que tais imposições podem favorecer alterações no alinhamento postural de seus praticantes. Para isso foi aplicado o Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman (SIEGEL, 1975), aos dados em questão. O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em um teste bilateral. De acordo com os resultados do teste de correlação, não foram encontradas correlações estatisticamente significantes entre os valores das variáveis tempo de prática de ballet clássico e as alterações posturais encontradas. Os resultados de Ribeiro et al. (2016) vem ao encontro do presente estudo, pois os dados antropométricos e o tempo de prática aparentemente também não interferiram no padrão postural adotado pela amostra, sugerindo que os desalinhos encontrados transcorram de ajustes compensatórios na realização das posições específicas do balé. Já na pesquisa de Iunes (2015), nos grupos de 1 a 3 anos e mais de 9 anos de experiência, a alteração mais relevante foi o aumento no ângulo de rotação externa dos membros inferiores, no grupo de 4 a 9 anos de experiência, o ângulo da lordose lombar a inclinação da pelve, e o ângulo navicular esquerdo e direito se mostraram mais alterados. Esta se baseia nas teorias de

10 maturação esquelética, que em geral argumentam que as crianças têm articulações mais flexíveis e, com o crescimento, a flexibilidade e, consequentemente, a amplitude de movimento são reduzidas, assim, acredita-se que à medida que a experiência de balé aumentou, os bailarinos começaram a mostrar flexibilidade de ligamento de adaptação ao tecido mole e aumento de força muscular, como também essas habilidades podem ser influenciadas pelos diferentes tempos de maturação musculoesquelética. No estudo de Meereis et al. (2011), foi aplicado o teste de correlação de Pearson para verificar a existência de correlação entre as variáveis referentes às características das bailarinas e os ângulos obtidos na avaliação postural, e foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre as variáveis tempo de prática do balé clássico e tendência a tornozelos valgos. No entanto, não foi possível realizar o teste de Pearson no presente estudo, devido ao tamanho pequeno da amostra. Embora neste estudo não tenham sido encontradas correlações estatisticamente significantes entre o tempo de prática de ballet clássico e as alterações posturais, a amostra demonstrou um padrão com alterações bastante semelhantes, o que sugere que a prática do ballet a longo prazo possa levar a essas alterações, fato este observado no levantamento bibliográfico. No entanto, cabe citar que esse trabalho encontrou algumas limitações, como por exemplo o tamanho reduzido da amostra. A literatura sobre este assunto ainda é limitada, o que indica que mais pesquisas devem ser realizadas nessa área. CONCLUSÃO Com o presente estudo concluiu-se que todas as bailarinas avaliadas apresentaram pelo menos uma alteração postural, com predomínio de anteversão e antepulsão pélvica, extensão da cabeça e desvio lateral da patela. Porém, não houve correlação estatisticamente significante entre o tempo de prática de ballet clássico e as alterações posturais encontradas.

11 REFERÊNCIAS ALMEIDA, G. P. L; et al. Ângulo q na dor patelofemoral: relação com valgo dinâmico de joelho, torque abdutor do quadril, dor e função. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 51, n. 2, p , ARAÚJO, A.G.S; TONIOTE, G. Principais alterações posturais encontradas em bailarinas clássicas - uma revisão. Revista do Departamento de Educação Física e Saúde e do Mestrado em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). 2015;16(3): ARAÚJO, T. H. P. et al. Posicionamento da pelve e lordose lombar em mulheres com incontinência urinária de esforço. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 2, p , BAMBIRRA, W. Dançar e sonhar: a didática do balé infantil. Belo Horizonte: Del Rey, BOSSO, L. R; GOLIAS, A. R. C. A postura de atletas de ginástica rítmica; análise através da fotometria. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 18, n. 5, p , COUTO, A. G. A; PEDRONI, C. R. Relação entre postura, queixa dolorosa e lesão em bailarinas clássicas. Revista Terapia Manual, v. 11, n. 52, p , COSTA, N. N. S; et al. FATORES BIOMECÂNICOS RELACIONADOS À POSTURA EM BAILARINOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista Pesquisa em Fisioterapia, v. 7, n. 2, p , DOS SANTOS, J. B; et al. Perfil postural de atletas de ginástica rítmica na faixa etária de 10 a 19 anos no estado de São Paulo. RBPFEX - Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 10, n. 59, p , DUARTE, M. et al. Documentação sobre o SAPO: Software para avaliação postural Disponível em: < Acesso em: 05 abr FERNANDES, S.C; et al. Alterações posturais no ballet. Revista Contexto & Saúde, v. 11, n. 20, p , IUNES, D.H., ELIAS, I.F., CARVALHO, L.C., DIONÍSIO, V.C., Postural Adjustments In Young Ballet Dancers Compared To Age Matched Controls. Physical Therapy in Sports, doi: /j.ptsp IUNES, D. H. et al. Confiabilidade intra e interexaminadores e repetibilidade da avaliação postural pela fotogrametria. Rev. Bras. fisioter; v. 9, n. 3, p , KAPANDJI A. Fisiologia articular. São Paulo: Medica Panameri; KENDALL, F. P; et al. Músculos: provas e funções. 5. ed. São Paulo Manole, MACEDO RIBEIRO, A. F. et al. Reference Values for Human Posture Measurements Based on Computerized Photogrammetry: A Systematic Review. Journal of Manipulative & Physiological Therapeutics, v. 40, n. 3, p , 2017.

12 MEEREIS, E. C. W. et al. Análise de tendências posturais em praticantes de balé clássico. Journal of Physical Education, Maringá, v. 22, n. 1, p , MEEREIS, E. C. W; et al. Movimentos do balé clássico e alterações da postura corporal: um breve relato. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA/JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATION, v. 85, n. 3, MEIRA, G. A. J. et al. Perfil postural de bailarinas clássicas: análise computadorizada. Revista Pesquisa em Fisioterapia, Salvador, v. 1, n. 1, PANDY, M.G; LIN, Y.C; KIM, H.J. Muscle coordination of mediolateral balance in normal walking. J Biomech. 2010; 43(11): PIAZZA, L; et al. Avaliação estática do ângulo Q não caracteriza sujeitos com síndrome da dor patelofemoral. ConScientiae Saúde, 13 (2), , RIBEIRO, J. N. et al. Perfil postural das bailarinas clássicas do Vale do São Francisco. Coluna/Columna, v. 15, n. 3, p , SIEGEL, S. Estatística não-paramétrica, para as ciências do comportamento. Trad. Alfredo Alves de Farias. Ed. McGraw-Hill do Brasil. São Paulo, p. SOUZA, J. A; et al. Biofotogrametria confiabilidade das medidas do protocolo do software para avaliação postural (SAPO). Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum; v. 13, n. 4, p , TEPLÁ, L. et al. Kinematic analysis of the gait in professional ballet dancers. Acta Gymnica, v. 44, n. 2, p , 2014.

MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL

MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL ÍTENS PARA AVALIAÇÃO POSTURAL Radiografia (PADRÃO OURO) Fotografia(análise bidimensional); Simetógrafo Fio de prumo Marcadores de superfície Devemos observar o indivíduo globalmente

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL E FUNCIONAL NO PILATES. Denise Moura

AVALIAÇÃO POSTURAL E FUNCIONAL NO PILATES. Denise Moura AVALIAÇÃO POSTURAL E FUNCIONAL NO PILATES Denise Moura Avaliação O QUÊ POR QUÊ COMO E SE Pré-avaliação Roupa confortável (top, bermuda ou short) Exames de imagem Relatório médico Avaliação Anamnese Avaliação

Leia mais

FISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES

FISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

O protocolo SAPO de medidas

O protocolo SAPO de medidas Page 1 of 6 O protocolo SAPO de medidas O protocolo SAPO de medidas é uma sugestão de medidas relacionadas ao protocolo SAPO de marcação de pontos para avaliação postural. Este protocolo foi sugerido pela

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL E FUNCIONAL NO PILATES. Denise Moura

AVALIAÇÃO POSTURAL E FUNCIONAL NO PILATES. Denise Moura AVALIAÇÃO POSTURAL E FUNCIONAL NO PILATES Denise Moura Avaliação O QUÊ POR QUÊ COMO E SE Pré-avaliação Roupa confortável (top, bermuda ou short) Exames de imagem Relatório médico Anamnese Qual o motivo

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AULAS 12 e 13 SUMÁRIO Introdução Avaliação Postural e Puberdade Metodologia Desvios posturais

Leia mais

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL SÍNDROME PATELOFEMORAL A Síndrome da Dor Fêmoropatelar (SDFP) é ocasionada por um desequilíbrio biomecânico, que atinge a articulação do joelho, mais especificamente a articulação entre o fêmur e a patela.

Leia mais

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia Docente: Profa. Dra. Débora Bevilaqua-Grossi 1) Palpação de estruturas Responsáveis: Marcelo Camargo

Leia mais

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura.

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Kelly Karyne Chaves Silva; Francisca Jerbiane Silva Costa; Thais Muratori Holanda (Orientadora). Faculdade do Vale do

Leia mais

Instituto de Cultura Física

Instituto de Cultura Física Página 1 Instituto de Cultura Física ANÁLISE BIOMECÂNICA Nome: Sexo: Data Nasc: Idade: Cafi Otta M 16/08/78 35 Objetivo: Av. fís. anterior: Av. fís. atual: Alto Rendimento Físico 24/09/12 08/10/13 AVALIAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DAS CORRELAÇÕES DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS E A INFLUÊNCIA DA IDADE EM MULHERES SAUDÁVEIS

ANÁLISE DAS CORRELAÇÕES DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS E A INFLUÊNCIA DA IDADE EM MULHERES SAUDÁVEIS ANÁLISE DAS CORRELAÇÕES DAS ALTERAÇÕES OSTURAIS E A INFLUÊNCIA DA IDADE EM MULHERES SAUDÁVEIS Ana Karolina aiva Braga 1 ; Camila do Nascimento Fortunato 2 ; Danielle de Cássia Magalhães 1 ; Katiúscia ereira

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL

TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Leia mais

Bem estar e produtividade no trabalho

Bem estar e produtividade no trabalho Bem estar e produtividade no trabalho Camila Greco Müller dos Santos Fisioterapeuta Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro Especialista em osteopatia, terapia manual e biomecânica clínica O bem-estar

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo

Leia mais

DEFINIÇÃO. Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra.

DEFINIÇÃO. Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra. ANÁLISE DA MARCHA DEFINIÇÃO Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra. Constitui-se se de movimentos automatizados que variam de

Leia mais

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA ~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA Isadora Carneiro Kovalhuk 1 Daniela dos Santos 2 Recebido em: 20.10.2013 Aceito em: 20.11.2013 Resumo: Lombalgia é o

Leia mais

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu Marcha Normal José Eduardo Pompeu Marcha Humana Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: degraus, mudanças de superfícies e

Leia mais

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva.

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. Ementas MÓDULO AVALIAÇÃO - 40 horas -Introdução à fisioterapia esportiva (1 hora) Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. -Avaliação cinético-funcional dos membros superiores

Leia mais

ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3. Profª. Tatianeda Silva Campos

ANATOMIA. SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3. Profª. Tatianeda Silva Campos ANATOMIA SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Aula 3 Profª. Tatianeda Silva Campos Ossos da coluna vertebral coluna vertebral = eixo do esqueleto e sustentação do corpo. É formada pela superposição de 33 vértebras:

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DO ALINHAMENTO POSTURAL EM REMADORES PROFISSIONAIS

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DO ALINHAMENTO POSTURAL EM REMADORES PROFISSIONAIS TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DO ALINHAMENTO POSTURAL EM REMADORES PROFISSIONAIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Leia mais

PLANOS E EIXOS E NOMECLATURA DOS MOVIMENTOS HUMANOS. RESUMO: o objetivo deste artigo é revisar a descrição dos planos de movimento e sua

PLANOS E EIXOS E NOMECLATURA DOS MOVIMENTOS HUMANOS. RESUMO: o objetivo deste artigo é revisar a descrição dos planos de movimento e sua PLANOS E EIXOS E NOMECLATURA DOS MOVIMENTOS HUMANOS Ana Júlia Cunha Brito * Orientador: Nelson Higino ** RESUMO: o objetivo deste artigo é revisar a descrição dos planos de movimento e sua nomenclatura

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM JOGADORAS DE VOLEIBOL AMADOR ATACANTES E NÃO ATACANTES

IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM JOGADORAS DE VOLEIBOL AMADOR ATACANTES E NÃO ATACANTES IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES POSTURAIS EM JOGADORAS DE VOLEIBOL AMADOR ATACANTES E NÃO ATACANTES SILVA, Luana Gonçalves*; REZENDE, Silas Pereira**; BOAVENTURA, Cristina de Matos**, CARDOSO FILHO, Geraldo

Leia mais

Ginástica aeróbica no contexto da ginástica Geral. Prof. Dra. Bruna Oneda

Ginástica aeróbica no contexto da ginástica Geral. Prof. Dra. Bruna Oneda Ginástica aeróbica no contexto da ginástica Geral Prof. Dra. Bruna Oneda Ginástica aeróbica Uma combinação da ginástica clássica com a dança. Esta modalidade não pertence ao calendário olímpico, porém,

Leia mais

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo Cinesiologia Aplicada Quadril, Joelho e tornozelo Cintura Pélvica - Ossos Ossos Pélvicos: Ílio Isquio Púbis Femúr Cintura Pélvica - Movimentos Movimentos da Cintura Pélvica Rotação Pélvica posterior Retroversão

Leia mais

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII)

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) 1 SÓLEO GASTROCNÊMIO FIBULAR TIBIAL POSTERIOR FLEXORES CURTO DOS DEDOS L C (Marques, 2005) 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÉ BIPEDESTAÇÃO /MARCHA MECANISMO ANTIGRAVITACIONAL

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL. Figura 1 - Alterações Posturais com a idade. 1. Desenvolvimento Postural

AVALIAÇÃO POSTURAL. Figura 1 - Alterações Posturais com a idade. 1. Desenvolvimento Postural AVALIAÇÃO POSTURAL 1. Desenvolvimento Postural Vantagens e desvantagens da postura ereta; Curvas primárias da coluna vertebral; Curvas Secundárias da coluna vertebral; Alterações posturais com a idade.

Leia mais

ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA

ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA ALTERAÇÕES POSTURAIS EM ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA Paula Lopes Rodrigues, Eloá Ferreira Yamada, Andréia Sant`Ana, Karini Paula Capucho, Mayara Pinto dos Santos da Rocha, Vanessa Rodrigues Gomes Centro

Leia mais

Caracterização das alterações posturais de atletas jogadoras de vôlei. Characterization of postural changes in athletes volleyball players

Caracterização das alterações posturais de atletas jogadoras de vôlei. Characterization of postural changes in athletes volleyball players Caracterização das alterações posturais de atletas jogadoras de vôlei Characterization of postural changes in athletes volleyball players Camila de Jesus Araújo 1, Cisleine Helaine dos Santos Jesuino 1,

Leia mais

Estrutura da Coluna Vertebral

Estrutura da Coluna Vertebral Fundamentos da Biomecânica CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DA COLUNA VERTEBRAL Estrutura da Coluna Vertebral 33 Vértebras 7 cervicais 12 torácicas 5 lombares 5 sacrais (fundidas) 4-5 coccígeas (fundidas) 1

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE GRÃO-PARÁ SC EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO N

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE GRÃO-PARÁ SC EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO N RETIFICAÇÃO 001/2016 O MUNICÍPIO DE GRÃO PARÁ torna público a Retificação n 001/2016 aos CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA, para o Cargo de Servente de Obras que passa a ser assim definido: 1. DOS

Leia mais

ERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates

ERROS. + comuns. durante a execução de exercícios de Pilates 10 ERROS + comuns durante a execução de exercícios de Pilates Este e-book é uma produção do Grupo VOLL Pilates. O QUE É VOLL PILATES? A VOLL Pilates é um grupo de empresas focado na formação, na capacitação

Leia mais

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA ANATOMIA HUMANA O conhecimento da Anatomia é de fundamental importância na hora de prescrever o exercício... Ossos e músculos; Tipos de articulações;

Leia mais

Programa Ciclo IV Estratégias de Tratamento

Programa Ciclo IV Estratégias de Tratamento Módulo I 1ª parte: pelve, quadril e sacro-ilíaca. A pelve: O lugar da pelve na arquitetura global do corpo; Terrenos predisponentes à desestruturação da massa pélvica; Esquemas de desestruturação frequentes

Leia mais

MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND E ISOSTRETCHING PARA TRATAMENTO DE HIPERCIFOSE EM ESCOLARES

MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND E ISOSTRETCHING PARA TRATAMENTO DE HIPERCIFOSE EM ESCOLARES 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND E ISOSTRETCHING PARA TRATAMENTO DE HIPERCIFOSE EM ESCOLARES Fernanda Cristina Pereira 1 ; Karine Franciele Toldo

Leia mais

ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04

ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04 ALTERAÇÕES DO SISTEMA MÚSCULO- ESQUELÉTICO E SUAS IMPLICAÇÕES APOSTILA 04 As novas adaptações expõem exigências suplementares aos complexos musculares dorsal e pélvico para refazer os equilíbrios compensatórios.

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação Esternoclavicular: Artic.

Leia mais

Distúrbios da postura e da marcha no idoso

Distúrbios da postura e da marcha no idoso Distúrbios da postura e da marcha no idoso DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO DISTÚRBIOS DA POSTURA E DA MARCHA NO ENVELHECIMENTO CONTROLE DO EQUILÍBRIO CORPORAL DEPENDE DA INTEGRIDADE

Leia mais

Dicas de prevenção para Hérnia de Disco

Dicas de prevenção para Hérnia de Disco Dicas de prevenção para Hérnia de Disco Apresentação Olá, esse conteúdo é a realização de uma parceria entre a Cefig e a Fisioterapia Integrativa. Nesse E-book vamos abordar algumas dicas para prevenção

Leia mais

PROGRAMA DE ALONGAMENTO PARA CRIANÇAS DE 10 A 12 ANOS ESTUDANTES DE DANÇA CLÁSSICA

PROGRAMA DE ALONGAMENTO PARA CRIANÇAS DE 10 A 12 ANOS ESTUDANTES DE DANÇA CLÁSSICA PROGRAMA DE ALONGAMENTO PARA CRIANÇAS DE 10 A 12 ANOS ESTUDANTES DE DANÇA CLÁSSICA Introdução: Este estudo de caso seleciou 21 meninos, com idades entre 9 e 12 anos de uma turma do 2º ano da Escola do

Leia mais

PROTOCOLO DE REFERENCIAS ANATÔMICAS PARA AVALIAÇÃO DA POSTURA ESTÁTICA

PROTOCOLO DE REFERENCIAS ANATÔMICAS PARA AVALIAÇÃO DA POSTURA ESTÁTICA PROTOCOLO DE REFERENCIAS ANATÔMICAS PARA AVALIAÇÃO DA POSTURA ESTÁTICA CARDIA, Maria Cláudia Gatto 1 ; DE MELO, Priscila Natália da Silva 2 FERREIRA, Josielma Juvito 3 ; PEREIRA NETO, Elísio Alves 4, RODRIGUES,

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO ESTÁTICA POSTURAL EM PACIENTES APÓS LESÃO MEDULAR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

TÍTULO: AVALIAÇÃO ESTÁTICA POSTURAL EM PACIENTES APÓS LESÃO MEDULAR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA 16 TÍTULO: AVALIAÇÃO ESTÁTICA POSTURAL EM PACIENTES APÓS LESÃO MEDULAR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA AUTOR(ES):

Leia mais

Patrícia Jundi Penha

Patrícia Jundi Penha Patrícia Jundi Penha Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Ciências da Reabilitação FMUSP Docente do Curso de Fisioterapia da PUC-SP ppenha@pucsp.br Definição Postura Kendall, 1995 Zatsiorsky e Duarte,

Leia mais

A prevalência de hiperlordose lombar em bailarinas clássicas amadoras

A prevalência de hiperlordose lombar em bailarinas clássicas amadoras A prevalência de hiperlordose lombar em bailarinas clássicas amadoras Gabriela Laide Nigro* Profª. Dra. Adriana Pertille** Resumo: O ballet clássico é uma modalidade de dança que surgiu na França e que

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DE UMA POSIÇÃO SENTADA EM FRENTE A UM LAPTOP E A COMPARAÇÃO COM AS RECOMENDAÇÕES DA BIBLIOGRAFIA.

ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DE UMA POSIÇÃO SENTADA EM FRENTE A UM LAPTOP E A COMPARAÇÃO COM AS RECOMENDAÇÕES DA BIBLIOGRAFIA. ANÁLISE ERGONÔMICA POSTURAL DE UMA POSIÇÃO SENTADA EM FRENTE A UM LAPTOP E A COMPARAÇÃO COM AS RECOMENDAÇÕES DA BIBLIOGRAFIA. Vinícius Vilela da Silva (DES/UFV), Graciane Miranda de Freitas (LAB/UFV),

Leia mais

DESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço

DESVIOS POSTURAIS. 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna cervical. CAUSA: - Hipertrofia da musculatura posterior do pescoço CORREÇÃO: - Fortalecimento da musculatura anterior do pescoço

Leia mais

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc.

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc. MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO INFERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Iliopsoas MÚSCULOS QUE ACIONAM A COXA Psoas maior

Leia mais

6. Análise dos Resultados

6. Análise dos Resultados 87 6. Análise dos Resultados Os dados coletados através da Avaliação Ergonômica: avaliação observacional da sala de informática, do RULA, dos Questionários e da Avaliação Postural Computadorizada aponta

Leia mais

COLUNA LOMBAR 24/03/15 ANATOMIA VERTEBRAL

COLUNA LOMBAR 24/03/15 ANATOMIA VERTEBRAL ANATOMIA VERTEBRAL - Corpo: maior e mais largo (distribuição de cargas) - Apófise Espinhosa: mais espessa, retangular e horizontal - Facetas articulares: mais perpendiculares e posteriores FNC 1 ORIENTAÇÃO

Leia mais

Tronco. Funções. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer (http://www.novapdf.com) Coluna vertebral

Tronco. Funções. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer (http://www.novapdf.com) Coluna vertebral Tronco Coluna vertebral Caixa torácica Cintura escapular Cintura pélvica Funções Proteção da medula espinhal. Base de suporte e mobilidade para a cabeça. Base estável para fixação de ossos, mm., lig.e

Leia mais

TIPOS DE LESÕES. Adaptado de CHAFFIN e ANDERSON (1991) TIPO DE TRAUMA

TIPOS DE LESÕES. Adaptado de CHAFFIN e ANDERSON (1991) TIPO DE TRAUMA LESÕES NO TRABALHO TIPOS DE LESÕES TIPO DE TRAUMA CAUSA EFEITO Trauma por impacto Uma força repentina de grande intensidade Contusões, lacerações, fraturas, amputações, subluxações articulares, concussões,

Leia mais

Aula 3 Controle Postural

Aula 3 Controle Postural E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Sistema de controle postural Centro de gravidade Centro de pressão

Leia mais

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida Quadril Questão de Concurso Treinando... (QUEIMADAS - PB) A capacidade do corpo de transformar movimentos angulares estereotipados das articulações em movimentos curvilineares mais eficientes das partes

Leia mais

ANÁLISE DO PERFIL DE LESÕES EM BAILARINAS CLÁSSICAS

ANÁLISE DO PERFIL DE LESÕES EM BAILARINAS CLÁSSICAS ANÁLISE DO PERFIL DE LESÕES EM BAILARINAS CLÁSSICAS RIBEIRO, Michele Franco¹; CARDOSO FILHO, Geraldo Magela²; REZENDE, Silas Pereira³; CARVALHO, BOAVENTURA, Cristina de Matos³, MAGAZONI, Valéria Sach³

Leia mais

AULAS 14 e 15. Prof. ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro

AULAS 14 e 15. Prof. ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AULAS 14 e 15 Prof. ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro 1 Capacidade de executar um movimento voluntário de amplitude angular máxima, sem risco de lesão (HOLLMAN & HETTINGER, 1983). Capacidade de mover

Leia mais

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 1 O Ombro é uma articulação de bastante importância para todos nós, visto que para fazermos até as atividades mais simples, como escovar os dentes e dirigir, precisamos dele. Devido a esta característica,

Leia mais

Programa Ciclo III Biomecânica Postura e Movimento

Programa Ciclo III Biomecânica Postura e Movimento Avaliação dos aspectos posturas, aplicação de exercícios, prevenção de lesões ligadas ao movimento e reeducação do gesto. Módulo I: Bacia e Membros Inferiores - fisiologia dentro das cadeias musculares

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Articulação do Quadril: É uma articulação sinovial esferóidea com 3 graus de liberdade; Posição de

Leia mais

QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA

QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA 10 EXERCÍCIOS DE PILATES QUE PODEM MELHORAR A DOR NA COLUNA LOMBAR COM ÉRIKA BATISTA introdução A Fisioterapeuta, mestre em reabilitação, selecionou 10 exercícios do Método Pilates que podem melhorar -

Leia mais

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi Pilates Funcional Um corpo livre de tensão nervosa e fadiga é o abrigo ideal fornecido pela natureza para abrigar uma mente bem equilibrada, totalmente capaz de atender com sucesso todos os complexos problemas

Leia mais

MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O que é Cintura Escapular? Duas clavículas e duas escápulas. Trata-se de uma estrutura que sofreu adaptações à bipedia, onde as

Leia mais

ACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR)

ACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR) ACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR) Puxar uma perna para o tronco 1 - Alongamento da região posterior da coxa:

Leia mais

Prática Sacroiliaca. Roteiro para aula prática de

Prática Sacroiliaca. Roteiro para aula prática de Prática Sacroiliaca Roteiro para aula prática de 2006-08-20 0 15 mim Diagnóstico diferencial Teste de flexão para frente suportada Diagnóstico diferencial de lombar X Sacroilíaca Teste de Hibb 16 35 mim

Leia mais

Estabilidade biomecânica do tornozelo

Estabilidade biomecânica do tornozelo Estabilidade biomecânica do tornozelo GUSTAVO KIYOSEN NAKAYAMA (Uningá) 1 CLÁUDIA VALÉRIA FERRO (Unioeste) 2 JOÃO FLÁVIO GUIMARÃES (Unioeste) 2 CARLOS EDUARDO DE ALBUQUERQUE (Unioeste) 3 GLADSON RICARDO

Leia mais

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo

Ergonomia. Prof. Izonel Fajardo Ergonomia Prof. Izonel Fajardo Biomecânica I Para se realizar um movimento são acionados diversos músculos, ligamentos e articulações do corpo. Os músculos fornecem força, os ligamentos desempenham funções

Leia mais

DESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS

DESVIOS POSTURAIS. Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS DESVIOS POSTURAIS Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra DESVIOS POSTURAIS 1. LORDOSE CERVICAL = Acentuação da concavidade da coluna

Leia mais

ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR

ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR ERGONOMIA AULA 2 RICARDO LUIZ PACE JUNIOR Noções Básicas de Anatomia e Fisiologia Identificação das Limitações do Organismo Humano Sabendo-se que a Ergonomia tem por objetivo adequar o trabalho às características

Leia mais

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000)

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Este estudo buscou investigar o efeito das variações de posição dos pés no agachamento no

Leia mais

Resistência Muscular. Prof. Dr. Carlos Ovalle

Resistência Muscular. Prof. Dr. Carlos Ovalle Resistência Muscular Prof. Dr. Carlos Ovalle Resistência Muscular Resistência muscular é a capacidade de um grupo muscular executar contrações repetidas por período de tempo suficiente para causar a fadiga

Leia mais

CADEIAS LESIONAIS (JUN 2017) - LISBOA

CADEIAS LESIONAIS (JUN 2017) - LISBOA CADEIAS LESIONAIS (JUN 2017) - LISBOA O conceito de desenvolvimento da lesão por cadeia vai de encontro à visão global do corpo humano e do indivíduo como um todo, cada vez mais adotada por Fisioterapeutas

Leia mais

COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO

COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO Ft. Ms. Adriana de Sousa do Espírito Santo ANATOMIA 12 vértebras. 1a. e 2a. São de transição. O corpo possui o d ântero-posterior e transversal iguais e apresenta semifacetas

Leia mais

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula.

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula. AVALIAÇÃO DO JOELHO 1. Anatomia Aplicada: Articulação Tibiofemoral: É uma articulação em dobradiça modificada que possui 2 graus de liberdade; Posição de repouso: 25 de flexão; Posição de aproximação máxima:

Leia mais

AUTOR(ES): ANA CLAUDIA DO CARMO RODRIGUES PEREIRA DA CUNHA, ALIC CAROLINA DE BRITO VIANA

AUTOR(ES): ANA CLAUDIA DO CARMO RODRIGUES PEREIRA DA CUNHA, ALIC CAROLINA DE BRITO VIANA TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE FORÇA QUADRICIPITAL E ÂNGULO Q DO JOELHO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES):

Leia mais

Centro de Gravidade e Equilíbrio. Prof. Dr. André L. F. Rodacki

Centro de Gravidade e Equilíbrio. Prof. Dr. André L. F. Rodacki Centro de Gravidade e Equilíbrio Prof. Dr. André L. F. Rodacki Centro de Gravidade n O centro de gravidade pode ser definido como o único ponto de um corpo ao redor do qual todas as partículas de sua massa

Leia mais

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos Conhecimento Técnico Construir Argumentos 1 Manhã (9:00 12:00) 04/10 (terça-feira) Principais 05/10 Lesões das 06/10 (quarta-feira) Modalidades Esportivas (quinta-feira) (Corrida e Futebol) Ms Andrea Bloco

Leia mais

Exame Físico Ortopédico

Exame Físico Ortopédico TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS

Leia mais

Análise cinemática comparativa do salto estendido para trás

Análise cinemática comparativa do salto estendido para trás ATENÇÃO: Este trabalho foi publicado no livro: Qualidade de vida, esporte e sociedade. Volume 3, Editora da UEPG, 2007, p. 123-125. Análise cinemática comparativa do salto estendido para trás Guanis de

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Educação Física

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Educação Física Página 1 de 11 DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) M294 Manual de Utilização do DIPA v.3.0 : software para avaliação da postura corporal estática / Cláudia Tarragô Candotti...[et. al.]

Leia mais

TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques

TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques TMSA TERAPIA MANUAL SUB-AQUÁTICA Isidro Marques INDRODUÇÃO A TMSA Terapia Manual Sub-Aquática, vem resgatar para a Hidroterapia, o instrumento mais importante do Fisioterapeuta, a Manualidade, ao mesmo

Leia mais

INTRODUÇÃO ANÁLISE CINEMÁTICA DA MOBILIDADE DO TORNOZELO NA ÓRTESE KAFO SOBRE A MARCHA: ESTUDO PILOTO

INTRODUÇÃO ANÁLISE CINEMÁTICA DA MOBILIDADE DO TORNOZELO NA ÓRTESE KAFO SOBRE A MARCHA: ESTUDO PILOTO INTRODUÇÃO A órtese Knee Ankle Foot Orthosis (KAFO) é comumente indicada para pacientes com lesão medular baixa, nos casos em que estes não apresentam força de quadríceps suficiente para se manterem em

Leia mais

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica COLUNA LOMBAR Coluna lombar Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica 2 tipos de Articulações: Intervertebral cartilaginosa Proc. Articulares - sinovial Coluna lombar Coluna lombar

Leia mais

Fisioterapeuta Priscila Souza

Fisioterapeuta Priscila Souza Fisioterapeuta Priscila Souza * Passou de 7 bilhões o número de celulares no mundo. (União Internacional de Telecomunicações UIT, 2015) *Segundo a ONU em 2000 o número de aparelhos celulares era de 738

Leia mais

28/08/2015 CINTURA PÉLVICA E QUADRIL INTRODUÇÃO. Transmissão do peso da cabeça, tronco e MMSS para os MMII INTRODUÇÃO ÍNDICE DE ASSUNTOS

28/08/2015 CINTURA PÉLVICA E QUADRIL INTRODUÇÃO. Transmissão do peso da cabeça, tronco e MMSS para os MMII INTRODUÇÃO ÍNDICE DE ASSUNTOS ÍNDICE DE ASSUNTOS CINTURA PÉLVICA E QUADRIL PROF. DR. Wouber Hérickson de B. Vieira DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA - UFRN hericksonfisio@yahoo.com.br INTRODUÇÃO ANATOMIA FUNCIONAL Estrutura óssea Estrutura

Leia mais

Perfil postural das bailarinas clássicas do Vale do São Francisco

Perfil postural das bailarinas clássicas do Vale do São Francisco Artigo Original/Original Article/Artículo Original Perfil postural das bailarinas clássicas do Vale do São Francisco Postural profile of classical ballerinas from the Vale do São Francisco region of Brazil

Leia mais

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Músculos do Quadril e Coxa Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão e Extensão -Adução e Abdução -Rotação Medial e Rotação

Leia mais

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça.

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça. BOLA SUIÇA Bola Suíça A bola própria para exercícios terapêuticos foi criada a pedido da fisioterapeuta suíça Susanne Klein- Volgebach por volta de 1963, na Itália, por um fabricante de brinquedos, o Sr.

Leia mais

Profa. Elen H. Miyabara

Profa. Elen H. Miyabara UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia MÚSCULOS DO QUADRIL E COXA Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão

Leia mais

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito

LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Ebook Gratuito LIBERAÇÃO MIOFASCIAL Segundo Myers (2010), a Liberação Miofascial tem sido muito utilizada na última década com objetivo de contribuir para a flexibilidade muscular.

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO EEFERP - USP

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO EEFERP - USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DE RIBEIRÃO PRETO EEFERP - USP REF0063 - Medidas e Avaliação em Educação Física e Esporte Prof. Dr. Dalmo Roberto Lopes Machado Triagem - modelo

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PESO NA FORÇA MUSCULAR DE TRONCO DE MULHERES

INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PESO NA FORÇA MUSCULAR DE TRONCO DE MULHERES INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PESO NA FORÇA MUSCULAR DE TRONCO DE MULHERES Pâmela Abreu Vargas Barbosa 1 (IC)*, Tânia Cristina Dias da Silva Hamu 1 (PQ), Daniella Alves Vento 1 (PQ) 1 Universidade Estadual

Leia mais

ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO

ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO BORGES, Charles Jarrel de Oliveira 1 ; BECK, Matheus Glonvezynski 2 ; BECK, Derliane Palavras-Chave: Ciclismo. Postura. Alterações posturais.

Leia mais

CINEMÁTICA DO MOVIMENTO HUMANO

CINEMÁTICA DO MOVIMENTO HUMANO Formas Elementares de : O movimento humano énormalmente descrito como sendo um movimento genérico, i.e., uma combinação complexa de movimentos de translação e de movimentos de rotação. Translação (Rectilínea)

Leia mais

Avaliação Postural e Flexibilidade. Priscila Zanon Candido

Avaliação Postural e Flexibilidade. Priscila Zanon Candido Avaliação Postural e Flexibilidade Priscila Zanon Candido POSTURA A posição otimizada, mantida com característica automática e espontânea, de um organismo em perfeita harmonia com a força gravitacional

Leia mais

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA Termo ergonomia Ergonomia Palavra de origem grega Ergo Trabalho LILIANE GRAÇA SANTANA CEREST-ES Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA É o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas

Leia mais

Manual de Análise Postural e Avaliação funcional.

Manual de Análise Postural e Avaliação funcional. Manual de Análise Postural e Avaliação funcional. Índice Dobra cutânea ------------------------------------------ 3 a 7 pág. Serão analisadas sete dobras cutâneas, com o aparelho chamado plicômetro. Onde

Leia mais