Aspetos comerciais das diversas negociações UE-ALC em curso

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1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EUROLATINO-AMERICANA RESOLUÇÃO: Aspetos comerciais das diversas negociações UE-ALC em curso com base no relatório da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais Correlatores: Guillermo Antonio Osorno Molina (Parlacen) Antonio Tajani (Parlamento Europeu) Quinta-feira, 22 de setembro de Montevideu

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3 EUROLAT - Resolução de 22 de setembro de Montevideu com base no relatório da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais Aspetos comerciais das diversas negociações UE-ALC em curso A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta a Declaração de Bruxelas UE-CELAC, de 11 de junho de 2015, e a Declaração de Santiago, de 27 de janeiro de 2013, Tendo em conta o documento final da Conferência Parlamentar sobre a Organização Mundial de Comércio (OMC), organizada conjuntamente pela União Interparlamentar (UIP) e o Parlamento Europeu em 13 e 14 de junho de 2016, Tendo em conta o Relatório 2010/2026 (INI) do Parlamento Europeu sobre as relações comerciais da União Europeia com a América Latina, Tendo em conta a Resolução 2015/2632 (RSP), de 26 de novembro de 2015, sobre a situação do Programa de Doha para o Desenvolvimento na perspetiva da décima Conferência Ministerial da OMC, Tendo em conta a Comunicação da Comissão COM(2015)0497, de 14 de outubro de 2015, intitulada «Comércio para todos: Rumo a uma política mais responsável em matéria de comércio e de investimento», Tendo em conta as suas resoluções de 29 de março de 2014 sobre o comércio de matérias-primas entre a União Europeia e a América Latina, de 19 de maio de 2011 sobre as perspetivas para as relações comerciais entre a União Europeia e a América Latina, de 15 de maio de 2010 sobre a reforma da OMC, de 8 de abril de 2009 sobre Comércio e Alterações climáticas, de 1 de maio de 2008 sobre os reptos e as oportunidades da Ronda de Doha, de 20 de dezembro de 2007 sobre os desafios decorrentes da globalização e as oportunidades para as Relações Económicas e Comerciais entre os Estados-Membros da UE e os países da América Latina, Tendo em conta as audições públicas da Comissão do Comércio Internacional (INTA) do Parlamento Europeu sobre as relações comerciais entre a União Europeia e a América Latina (2010), o Mercosul (2011), a América Central (2012) e a América Latina (2016), Tendo em conta o artigo 16.º do seu Regimento, A. Considerando que a Associação Estratégica birregional União Europeia-América Latina e Caraíbas (UE-ALC) tem desempenhado, desde a sua institucionalização na Cimeira UE-ALC de 1999, um papel destacado no processo de desenvolvimento e consolidação interna da ALC; realçando que este processo dinâmico continua a avançar a nível birregional, regional, sub-regional e bilateral, tanto por meio de amplos acordos institucionais como através de ações setoriais específicas; 3/11

4 B. Considerando que os nossos vínculos, de natureza histórica, cultural, política e humana, superam as relações económicas e comerciais, as quais atualizaram e reforçaram os tradicionais vínculos existentes e prepararam ambas as regiões para enfrentar, a partir de uma posição mais sólida, desafios como a globalização, a instabilidade geopolítica, a luta contra a pobreza, as desigualdades socioeconómicas, em particular a discriminação por razões de género, a defesa dos direitos humanos, a gestão mundial das migrações, as alterações climáticas, a pobreza energética, a crise económica e financeira, a luta contra a fraude fiscal, a evasão fiscal e os paraísos fiscais, bem como a luta contra a corrupção, C. Considerando que a governação mundial, a integração regional e a interconetividade demonstraram ser essenciais para promover a paz, a democracia, o respeito pelos direitos humanos, um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo, a defesa de melhorias nas normas de proteção do trabalho e do ambiente; recordando que a Associação Birregional integra não só aspetos económicos e comerciais, mas também, e fundamentalmente, aspetos políticos, tal como decorre da nossa aposta em consolidar os vínculos existentes entre a América Latina e a União Europeia; considerando que falta ainda enfrentar muitos desafios, embora as nossas sociedades registem já, em termos comparativos, alguns avanços importantíssimos e indispensáveis em matéria de consolidação da paz, democracia, Estado de direito, crescimento económico e sucesso em alcançar níveis inusitados de progresso e de bem-estar social; D. Considerando que apesar da diminuição do investimento direto estrangeiro na ALC a UE continua a ser a primeira fonte de investimento estrangeiro na região e que, por meio do Instrumento de Cooperação para o Desenvolvimento (ICD), prevê atribuir mais de 925 milhões de euros para a cooperação regional durante o período de em projetos relacionados com a boa governação, a prestação de contas e da igualdade social, a ligação entre segurança e desenvolvimento, o crescimento inclusivo e sustentável, a sustentabilidade ambiental e as alterações climáticas e o ensino superior, que contribuirão ainda mais para a dinamização económica, do trabalho e social da região; 1. INICIATIVAS HORIZONTAIS E SETORIAIS UE-ALC E. Considerando que o impulso político para as relações entre a UE e a ALC (UECELAC) e o respetivo desenvolvimento assenta no estabelecimento dos diálogos e em ações e projetos concretos com grande visibilidade, como os reconhecidos no plano de ação para a cooperação birregional, adotado na Cimeira UE-CELAC realizada em Bruxelas em 2015, F. Considerando o papel fundamental da diplomacia das matérias-primas, fatores indispensáveis para a produção industrial, e a necessidade de fomentar uma conduta responsável nas indústrias extrativas em prol de um desenvolvimento sustentável e inclusivo, com criação de emprego digno; considerando que a segurança do seu fornecimento é estratégica para a produção europeia, pelo que a UE mantém diálogos sobre as matérias-primas com a Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai, que estabelecem e fomentam a comunicação, a cooperação e o intercâmbio de boas práticas relativas à exploração e utilização mineral profícua e sustentável, com 4/11

5 especial atenção para as normas laborais, o impacto ambiental e a gestão adequada dos resíduos; considerando que, em matéria de segurança energética, o objetivo prioritário deve ser a erradicação da pobreza e a garantia de acesso dos cidadãos, bem como, em particular, das populações das zonas rurais ou remotas a um abastecimento energético acessível, sustentável, moderno e seguro, em ambos os lados do Atlântico; G. Considerando a necessidade das missões para o crescimento, também no âmbito da economia circular - como as que foram levadas a cabo na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Perú ou no Uruguai -, as quais foram concebidas para favorecer a internacionalização das pequenas e médias empresas (PME) da UE, melhorando o seu acesso aos mercados de bens e serviços da ALC, que, por sua vez, beneficiam da captação de investimento estrangeiro proveniente dessas empresas europeias e da sua cooperação com entidades públicas e privadas; H. Reiterando a importância do diálogo no apoio às PME, que deve ser completado com um abordagem horizontal que tenha em conta a heterogeneidade das referidas empresas e que inclua a identificação de nichos de mercado, o acesso a financiamento, o aconselhamento sobre internacionalização, a participação em concursos públicos ou em parcerias público-privadas (PPP) ou a celebração de entendimentos que abordem os obstáculos não pautais, visto que a situação das PME e das microempresas é muito mais vulnerável do que a das grandes empresas; reconhecendo o desafio que representa a possibilidade de as empresas da ALC competirem na UE e vice-versa, num ambiente que favoreça a sua viabilidade; sublinhando que a I+D+i e a sua aplicação às tecnologias da informação e da comunicação (TIC), a educação e a capacitação para o empreendedorismo, a consultadoria e a assistência técnica para efeitos de criação de microempresas, e as facilidades adicionais de acesso aos mercados, especialmente para os jovens e as mulheres, são essenciais para a internacionalização das PME; destacando o papel do Projeto PRAIAA ( ), cujo fim último é fortalecer a participação das PME regionais e nacionais no exterior, e no quadro do qual, até o momento, foram realizados vários Eurofóruns para que as PME alcancem o maior êxito possível nas suas exportações para a Europa; I. Considerando que as empresas do setor da construção da UE dispõem de uma grande experiência num âmbito que é fundamental para a estruturação territorial, a renovação do tecido urbano e a constituição de cidades inteligentes; considerando que a abertura internacional do mercado dos concursos públicos e o mecanismo das PPP, adequadamente concebidas e supervisionadas, podem constituir ferramentas interessantes para se poder desenvolver as infraestruturas necessárias para melhorar a logística e as conexões; considerando que a melhoria das infraestruturas é imprescindível para que as empresas sejam mais produtivas, possam beneficiar das oportunidades existentes noutros países e contribuam para o crescimento, para aumentar a cobertura e a qualidade dos serviços púbicos e reduzir os custos associados à mobilidade e à logística; referindo a participação de um consórcio europeu no alargamento do canal do Panamá, recentemente inaugurado, e ao desenvolvimento de infraestruturas portuárias noutros países da ALC, salienta as consequências positivas na melhoria do capital humano, na criação de emprego e na competitividade na região; J. Considerando a necessidade de promover os acordos relativos aos consórcios 5/11

6 industriais nos quais se desenvolvem as Tecnologias Facilitadoras Essenciais (TFE) sobre microcondutores, nanotecnologias, materiais avançados, biotecnologias e fotónica (como é o caso da Argentina, que conseguiu atrair uma PPP para desenvolver uma atividade nesses domínios considerada essencial para manter a produtividade no futuro); considerando que a inovação se nutre do investimento, pelo que é fundamental garantir acesso ao crédito, favorecer o empreendedorismo, apoiar a procura de inovação e as suas aplicações industriais, as patentes e a sua proteção, bem como apoiar a proteção dos direitos de propriedade intelectual e dos desenhos industriais e marcas, de uma forma mais vantajosa para o conjunto da sociedade; K. Considerando que existe um firme compromisso a nível birregional para dar prioridade à igualdade do género e à proteção e ao fomento dos direitos da mulher, desde a erradicação de toda a forma de violência, até à promoção da sua plena participação na vida política, económica e laboral, e em todos os processos de tomada de decisão; considerando que, para o efeito, é fundamental que singre o Diálogo sobre Género, lançado na Cimeira UE-CELAC 2015 e que seja integrada a dimensão do género na nossa política comercial, a qual deve ser acompanhada de medidas concretas, como a melhoria dos dados sobre o seu impacto na igualdade, o apoio à internacionalização das empresas dirigidas por mulheres e os mecanismos para garantir que as cadeias de aprovisionamento internacional respeitem os direitos humanos, sociais e laborais das mulheres; L. Considerando que, por meio das iniciativas anteriormente assinaladas, se constatam os benefícios de instaurar uma verdadeira diplomacia económica que vá além de uma diplomacia tradicional e sirva para reforçar a posição e a capacidade de influência de ambas as regiões no plano multilateral; 2. PANORAMA DA RELAÇÃO COMERCIAL BIRREGIONAL 1. Recorda que o desenvolvimento das relações comerciais entre a UE e a ALC tem contribuído de modo fundamental para o êxito da dimensão birregional; reitera a necessidade de apostar na manutenção de uma relação comercial centrada no aumento do bem-estar e da qualidade de vida dos cidadãos no seu conjunto, reconhecendo que, para o efeito, é fundamental promover a transparência e a participação da sociedade civil nos fóruns conjuntos, nos comités consultivos, e nos processos de consulta e acompanhamento das negociações comerciais e a aplicação adequada das obrigações em matéria de direitos humanos, normas laborais e ambientais; reitera igualmente a importância de ter segurança jurídica e um ambiente atrativo para os empreendedores e investidores que dê origem a um tecido industrial e empresarial diversificado e articulado, sujeito a normas de regulação adequadas que assegurem um impacto positivo da abertura comercial na sociedade no seu conjunto; 2. Reitera que o recurso a práticas protecionistas e a colocação de entraves no acesso ao mercado dificultam o crescimento a médio e a longo prazo; insiste, por isso, em que o objetivo imediato consiste numa maior abertura dos mercados que facilite o investimento e a interação, a redução dos direitos aduaneiros que, entre outros benefícios, favoreça o desenvolvimento das PME e as microempresas, procedimentos administrativos e aduaneiros simplificados, a eliminação de entraves burocráticos 6/11

7 desnecessários, a consolidação de um quadro jurídico estável e a aplicação de padrões elevados que garantam a saúde e a segurança dos consumidores, bem como a preservação do ambiente; 3. Sublinha que tanto a UE como a ALC têm que otimizar a integração nas cadeias de produção internacionais e aproveitar o potencial e as oportunidades da globalização; insiste em que, conjuntamente, devem adotar uma atitude cooperante, concertada e integrada para enfrentar os desafios inerentes àquela; reconhece que a nossa associação retira benefício dos fluxos comerciais e dos investimentos existentes, ainda que o seu potencial esteja longe de ser otimizado; considera que as comunidades indígenas têm de ser sempre consultadas no que respeita a assuntos que afetem diretamente a sua existência ou os seus principais interesses económicos e sociais; 2.1. NÍVEL MULTILATERAL 4. Reitera o apoio da UE e da ALC a um sistema comercial multilateral aberto e não discriminatório e assente em normas favoráveis a um comércio inclusivo e sustentável; reitera a importância, tanto para a UE como para a ALC, de participar ativamente em fóruns e instituições internacionais, em que são habitualmente adotadas posições comuns, para defender em conjunto as mais elevadas normas de proteção social, laboral, ambiental, o respeito pelos direitos humanos, incluindo a igualdade entre homens e mulheres, em todos os domínios, incluindo em matéria de comércio, e de uma ação mais coordenada, em especial no sistema da Organização das Nações Unidas (ONU); destaca que todos os seus membros são igualmente membros da OMC, ainda que só alguns estejam integrados no G-20 ou na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE); considera importante promover a participação dos Estados da ALC em iniciativas multilaterais, como o Acordo de Facilitação do Comércio (AFC), o Acordo sobre as Tecnologias da Informação (ATI), o Acordo sobre Contratos Públicos (ACP) ou as negociações do Acordo sobre o Comércio e os Serviços (ACS); releva a necessidade de uma cooperação birregional para lutar contra o tráfico e o terrorismo, destacando o trabalho em prol da prevenção e da erradicação do terrorismo desenvolvido no Comité Interamericano contra o Terrorismo (CICTE), que integra a Organização dos Estados Americanos (OEA); 5. Recorda ainda que, uma vez que a UE e todos os membros da CELAC são parte da OMC, poderia ser muito vantajoso reforçar a nossa parceria em defesa de uma reforma da referida organização para aumentar a sua legitimidade democrática e a eficácia do seu funcionamento, para promover a governação internacional de um comércio internacional inclusivo, que promova o desenvolvimento sustentável a nível mundial; reconhece que, no quadro da OMC, é muito necessário continuar a colaborar como parceiros aliados para ir além dos objetivos da Ronda de Doha e responder aos novos desafios do comércio mundial; 2.2. NÍVEL REGIONAL: UE-CELAC 6. Recorda que, desde a 1ª Cimeira ALC-UE realizada no Brasil em 1999 até à cimeira UE-CELAC realizada em Bruxelas em junho de 2015, as cimeiras bienais, que reúnem 7/11

8 os Chefes de Estado e de Governo dos nossos 61 países, se converteram num encontro com elevada simbologia e valor político e permitiram articular uma série de diálogos temáticos específicos, centrados em domínios como a Iniciativa conjunta em investigação e inovação, o Diálogo estruturado sobre migrações, o Mecanismo de coordenação e cooperação em matéria de drogas (COPOLAD) e a Rede de Investigação e Inovação entre a ALC e a UE (ALCUE NET); reitera a necessidade de que estas cimeiras continuem a realizar-se com um espírito renovado e uma agenda ampla, profunda e de longo prazo, que tenha em devida conta as reivindicações desta Assembleia Interparlamentar, para que os frutos da associação também beneficiem as gerações vindouras; releva a vontade manifestada na Declaração de Bruxelas da última cimeira UE-CELAC de continuar a reforçar as relações e a aprofundar o diálogo e a coordenação das nossas políticas comerciais tanto à escala birregional como multilateral; e, neste contexto, reafirma a sua determinação e promover políticas favoráveis a um comércio e investimento social e ambiental responsáveis entre os países da CELAC e da UE; 2.3. NÍVEL SUBREGIONAL 7. Realça que, do ponto de vista político, o diálogo de San José, iniciado em 1984, assinalou um marco no compromisso da UE com a ALC, em geral, e o processo de paz na América Central, em particular, ao conjugar esforços com a iniciativa do Grupo de Contadora; considera que este compromisso se consolidará através do Acordo de Associação UE-AC, cujo pilar comercial já está a ser aplicado provisoriamente; exorta os governos de todos os Estados-Membros da UE a ratificarem o Acordo com a máxima brevidade, de modo a aplicar os três pilares; congratula-se com a inclusão no Programa Subregional para a América Central de uma dotação específica de 120 milhões de euros para o período de , destinada à integração económica regional, à segurança e ao Estado de direito, às alterações climáticas e à gestão de desastres; reitera que, a nível bilateral, o Instrumento de Cooperação para o Desenvolvimento (ICD) prevê canalizar mais de 925 milhões de euros para outros programas pendentes de definição, em sintonia com os estados latino-americanos em causa; anuncia que tiveram início os trâmites para a criação da Comissão Parlamentar Mista entre o PE e o PARLACEM, como corolário do quadro institucional resultante da associação; 8. Congratula-se pelo facto de o Acordo de Associação estar a gerar uma dinâmica positiva de fluxos comerciais entre a América Central e a UE; considera que existe a possibilidade de aumentar as exportações da ALC para a UE, embora, para o efeito, seja necessário implementar técnicas que melhorem a produção e a organização, para o que contribuiria uma transferência adequada de tecnologias e conhecimentos especializados; 9. Recorda que a UE mantém, desde 2008, um acordo de associação económica com o CARIFORUM que tem como finalidade facilitar o comércio de bens e de serviços originários das Caraíbas; manifesta, além disso, o seu apoio ao processo de integração económica de Cuba com a UE, enquadrado no Acordo de Colaboração de Diálogo Político e de Cooperação lançado em 2014, cujas negociações foram concluídas em 11 de março de 2016, sempre que esteja associado a um progresso em prol da democracia 8/11

9 e do respeito dos direitos fundamentais e liberdades civis individuais, sujeito a mecanismos de acompanhamento e avaliação; 10. Recorda que as relações económicas entre a UE e a Colômbia e o Perú se regem pelo acordo comercial assinado em 2012 (aplicado provisoriamente desde 2013), que prevê a liberalização progressiva e recíproca das trocas comerciais, ao mesmo tempo que garante o acesso ao mercado de bens, serviços e investimentos e contratos públicos, e as vincula a objetivos em matéria social, ambiental e de direitos humanos; considera que este acordo foi reforçado pelo último acordo de paz na Colômbia; apoia as negociações tendentes a incorporar o Equador no Acordo, concluídas em 2014, e insta todas as instituições a proceder com a maior diligência para garantir que o Equador possa juntar-se ao acordo no final de 2016; recorda que são aplicadas ao Equador preferências aduaneiras até fins de 2016 e que, de qualquer forma, as relações comerciais da UE e do Equador estarão igualmente vinculadas a objetivos ambiciosos em matéria de sustentabilidade e direitos humanos; observa que, entre os países andinos, a Bolívia continua a beneficiar do sistema unilateral de preferências pautais generalizadas SPG + da UE; 11. Reitera que as negociações do Acordo de Associação UE-Mercosul alcançaram um ponto decisivo, em que o Mercosul efetuou um importante progresso na reflexão interna sobre as negociações; realça que ambas as partes têm que aproveitar as vantagens da dinâmica criada e, por conseguinte, congratula-se com o intercâmbio efetivo de ofertas de acesso aos mercados de 11 de maio de 2016, como primeiro passo para o progresso das negociações; insiste em que as atuais oportunidades históricas para chegar a um acordo não podem ser desperdiçadas e insta as partes a intensificar os seus esforços para alcançar um acordo equilibrado e mutuamente vantajoso; recorda que, atualmente, dos países do Mercosul, só o Paraguai beneficia do sistema SPG+ e, neste sentido, considera fundamental que estas negociações culminem num acordo ambicioso, equilibrado, que proteja os interesses comuns, as mais elevadas normas e, além disso, tenha em conta as assimetrias e as sensibilidades específicas de cada uma das partes; reitera o apoio à cláusula democrática no futuro acordo UE-Mercosul, bem como em todos os acordos de associação celebrados pela UE; 2.4 NÍVEL BILATERAL 12. Congratula-se com o Acordo de Associação Económica, Concertação Política e Cooperação ou Acordo Global, entre a UE e o México, que data de 2000, bem como com o Acordo de Associação celebrado em 2002 com o Chile, na medida em que, na altura, ambos foram muito ambiciosos em termos de cobertura e grau de liberalização; recorda que não têm o mesmo alcance em termos de cobertura e de ambição que outros mais recentes, celebrados pela UE; congratula-se, consequentemente, com o início das negociações para a modernização do quadro jurídico existente entre a UE e o México para aprofundar novos domínios comerciais e aspetos como a defesa dos direitos humanos, o desenvolvimento sustentável, a luta contra o branqueamento de capitais, a evasão e a elisão fiscais, a adjudicação de contratos públicos, os investimentos e a cooperação regulamentar, bem como o estabelecimento de normas; 9/11

10 13. Recorda que, relativamente ao Chile, por ocasião do VI Conselho de Associação foi formalizado um Grupo de Trabalho Conjunto (articulado em subgrupos específicos), encarregado de avaliar o valor acrescentado de uma eventual modernização do Acordo existente e de explorar o seu alcance e ambição; reconhece a aposta firme de ambos os países na defesa de um modelo de crescimento sustentável e inclusivo, que possa servir de referência, como demonstra, por exemplo, a forte vontade do Chile de incluir a dimensão do género de forma transversal em todos os capítulos de um acordo de associação modernizado que tenha em conta o seu eventual impacto na igualdade; apoia estes esforços e considera que as partes têm que se comprometer a começar a modernizar o acordo UE-Chile nos próximos meses e assim refletir a ambição e todo o potencial das nossas relações comerciais; 14. Manifesta preocupação com a grave crise política, social e económica na Venezuela, com hiperinflação e escassez de matérias-primas, e o seu possível impacto na região; insta a oposição e o Governo venezuelanos a resolver, conjunta e rapidamente, os problemas mais urgentes de abastecimento da população, garantindo a separação de poderes e o pleno respeito pelos princípios democráticos; 15. Salienta a crescente colaboração entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a UE, baseada nos progressos realizados no setor da energia, na eficiência do setor público, na gestão fiscal, na segurança dos cidadãos e na água e no saneamento durante os últimos anos; sublinha o seu papel no apoio à integração regional, às alterações climáticas e às energias renováveis, ao desenvolvimento das PME e à segurança dos cidadãos na ALC; 3. CONCLUSÕES 16. Recorda que as relações entre a UE e a ALC, incluindo as relações económicas e comerciais, se desenvolvem de forma gradual, por meio da dimensão estratégica birregional, acordos de associação e de comércio, quadros legais desenvolvidos de forma discreta e laboriosa, eventos institucionais, e também com pequenos passos, encaminhando projetos e iniciativas nos mais diversos âmbitos; 17. Reitera que, nestes últimos anos, muitas atividades que transcendem as relações meramente comerciais reforçaram a institucionalização das relações políticas entre a UE e a ALC, demonstrando que há uma larga tradição e laços culturais entre ambas as regiões e, sobretudo, uma visão comum e uma planificação estratégica para o futuro; 18. Sublinha que o futuro destas relações e das negociações políticas e comerciais em curso dependerá também do impulso político, para o qual as reuniões interparlamentares têm um importante papel, mas também e sobretudo da sua aceitação por parte dos cidadãos; insiste na importância de premiar os bons; sublinha, nesse sentido, que a segurança jurídica é muito importante para qualquer tipo de relação comercial, incluindo as relações comerciais entre a UE e a ALC, ao ser mais fácil e vantajoso para o conjunto da sociedade fazer negócios com países fiáveis; constata, por esta razão, que a modernização satisfatória dos acordos com o México e o Chile poderia servir de incentivo para os demais países; 10/11

11 19. Considera que a promoção da responsabilidade social das empresas e de outras políticas comerciais favoráveis ao desenvolvimento humano, como as destinadas a erradicar a criminalidade organizada e a tortura ou a assegurar o progresso no acesso da população mundial a medicamentos a preços acessíveis e de qualidade, serviriam para pôr em evidência os importantes valores que partilhamos na UE e na ALC, e unir as nossas vozes para, em conjunto, liderarmos à escala internacional a defesa da mais elevada ética comercial; *** 20. Encarrega os seus copresidentes de transmitir a presente Resolução ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, aos Parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e de todos os países da América Latina e Caraíbas, ao Parlamento Latino americano, ao Parlamento Latino-Americano, ao Parlamento Andino e ao Parlamento do Mercosul, ao Secretariado da Comunidade Andina, à Comissão dos Representantes Permanentes do Mercosul, à Comunidade de Estados LatinoAmericanos e das Caraíbas, ao Secretariado Permanente do Sistema Económico Latino-Americano e aos Secretários- Gerais da Organização dos Estados Americanos, da União de Nações Sul-Americanas e das Nações Unidas. 11/11

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