A aplicação eficaz da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável a nível local

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1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO-AMERICANA RESOLUÇÃO: A aplicação eficaz da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável a nível local com base no relatório da Comissão do Desenvolvimento Sustentável, do Ambiente, da Política Energética, da Investigação, da Inovação e da Tecnologia Correlatores: Fausto Cobo (Parlandino) Isabella De Monte (Parlamento Europeu) Quinta-feira, 20 de setembro de 2018 Viena AT\ docx AP v05-00

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3 EUROLAT - Resolução de 20 de setembro de Viena com base no relatório da Comissão do Desenvolvimento Sustentável, do Ambiente, da Política Energética, da Investigação, da Inovação e da Tecnologia A aplicação eficaz da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável a nível local A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, - Tendo em conta a resolução das Nações Unidas, intitulada «Transformar o nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável», adotada pela Assembleia Geral em 25 de setembro de 2015 (UNGA A/RES/70/1), - Tendo em conta a comunicação da Comissão, de 22 de novembro de 2016, intitulada «Próximas etapas para um futuro europeu sustentável Ação europeia para a sustentabilidade» (COM(2016)739), - Tendo em conta a comunicação da Comissão, de 22 de novembro de 2016, intitulada «Proposta de um novo Consenso Europeu sobre o Desenvolvimento O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro» (COM(2016)740), - Tendo em conta a resolução do Parlamento Europeu, de 12 de maio de 2016, sobre o acompanhamento e a revisão da Agenda 2030 (2016/2696(RSP)), - Tendo em conta a resolução do Parlamento Europeu, de 13 de setembro de 2017, sobre as relações políticas da UE com a América Latina (2017/2027(INI)), - Tendo em conta o relatório do Parlamento Europeu, de 1 de fevereiro de 2017, sobre a revisão do Consenso Europeu sobre o Desenvolvimento (2016/2094(RSP)), - Tendo em conta as conclusões do Conselho da União Europeia, de 16 de dezembro de 2018, sobre «Um futuro sustentável na Europa: A resposta da UE à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável», (10138/17), - Tendo em conta a Declaração conjunta do Conselho e dos representantes dos governos dos Estados-Membros reunidos no Conselho, do Parlamento Europeu e da Comissão sobre a política de desenvolvimento da União Europeia, intitulada «O Consenso Europeu sobre o Desenvolvimento», assinada a 20 de dezembro de 2005 e publicada a 24 de fevereiro de 2006 (2006/C 46/01, JO C 46 de , p. 1), - Tendo em conta o documento intitulado «Visão partilhada, ação comum: uma Europa mais forte Estratégia global para a política externa e de segurança da União Europeia», apresentado pela Vice-Presidente da Comissão Europeia/Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança (VP/AR) em 28 de junho de 2016, - Tendo em conta a comunicação conjunta da Comissão Europeia e da Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, intitulada «Uma AT\ docx 3/9 AP v05-00

4 parceria renovada com os países de África, das Caraíbas e do Pacífico», publicada a 22 de novembro de 2016 (JOIN(2016)52 final), - Tendo em conta o Programa de Ação de Adis Abeba da terceira conferência internacional sobre o financiamento do desenvolvimento, resolução adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 27 de julho de 2015 (UNGA A/RES/69/313), - Tendo em conta o Quadro de Sendai para a Redução dos Riscos de Catástrofes , resolução adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 23 de junho de 2015 (UNGA A/RES/69/283), - Tendo em conta a Adoção do Acordo de Paris, em 12 de dezembro de 2015 (FCCC/CP/2015/L.9 Rev.1), - Tendo em conta o documento «Roteiro para a localização dos ODS: implementação e acompanhamento a nível infranacional», Grupo de Missão, Programa Habitat das Nações Unidas, PNUD, 2016, - Tendo em conta o relatório de síntese do Secretário-Geral das Nações Unidas, de dezembro de 2014, relativo à Agenda pós-2015, intitulado "O caminho para a dignidade até 2030: Erradicar a pobreza, transformar todas as vidas e proteger o planeta (A/69/700), - Tendo em conta a posição escrita do Comité Económico e Social Europeu intitulada «Fazer da sociedade civil um motor na execução da Agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável», de setembro de 2015, - Tendo em conta a «Nova Agenda Urbana», Conferência das Nações Unidas Habitat III, adotada em Quito, em 21 de outubro de 2016, - Tendo em conta a «Agenda Urbana da UE Pacto de Amesterdão», aprovada na reunião informal dos ministros da UE responsáveis pelos assuntos urbanos, em 30 de maio de 2016, em Amesterdão, Países Baixos, - Tendo em conta a Resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas sobre a «Colaboração entre as Nações Unidas, os parlamentos nacionais e a União Interparlamentar», de 25 de julho de 2016 (A/RES/70/298), - Tendo em conta a declaração relativa à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável dos presidentes dos Estados Partes e Associados do Mercosul, de 21 de julho de 2017, na 50.ª reunião ordinária do CMC, - Tendo em conta a Resolução 700 (XXXVI) da Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas, resultante do seu 36.º período de sessões de maio de 2016 (Cidade do México), que cria o Fórum dos Países da América Latina e das Caraíbas sobre o Desenvolvimento Sustentável, - Tendo em conta a comunicação conjunta dos presidentes dos Estados Partes e Associados do Mercosul, reunidos em Assunção, em 18 de junho de 2018, por ocasião AP v /9 AT\ docx

5 da 52.ª Cimeira de presidentes do MERCOSUL, A. Considerando que os 193 Estados membros das Nações Unidas adotaram, em 25 de setembro de 2015, por unanimidade, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que visa a erradicação da pobreza e dá resposta às dimensões económica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável de forma equilibrada e integrada; B. Considerando que no cerne da Agenda 2030 está um conjunto de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas subjacentes, que são universais, indivisíveis, aplicáveis a todos os intervenientes e cidadãos, e envolvem todos os níveis de governação das autoridades internacionais, europeias, nacionais e infranacionais; C. Considerando que os ODS serão monitorizados e avaliados através de um sistema de 231 indicadores; D. Considerando que 2015 foi um ano marcante para o desenvolvimento sustentável a nível mundial com a adoção da Agenda 2030, do Acordo de Paris sobre o Clima (COP 21), da Agenda de Ação de Adis Abeba, enquanto parte integrante da Agenda 2030, e do Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Catástrofes, mas que vários acontecimentos, subsequentemente, prejudicaram o progresso nesse domínio, como a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris; E. Considerando que os ODS se baseiam nos resultados da Conferência Rio +20 e nos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), que expiraram no final de 2015; F. Considerando que os ODM contribuíram de forma significativa para a sensibilização da opinião pública, o reforço da vontade política e a mobilização de recursos destinados à luta contra a pobreza, o que resultou na redução da pobreza global para metade, cinco anos antes do prazo fixado para 2015, mas que o caminho a percorrer ainda é considerável, nomeadamente em termos de redução da pobreza; G. Considerando que os ODS têm uma agenda mais ambiciosa que qualquer programa de desenvolvimento anterior, tendo sido concebidos para eliminar a pobreza, em vez de a reduzir, e incluem objetivos mais ambiciosos em matéria de saúde, educação e igualdade; H. Considerando que os ODS abordam, pela primeira vez, questões como a eficácia institucional, a boa governação, o Estado de Direito e a promoção de sociedades pacíficas; I. Considerando que a Agenda 2030 prevê um quadro de acompanhamento e de avaliação mais rigoroso do que os ODM, o que ficou bem patente nos ODS e na Agenda de Ação de Adis Abeba; J. Considerando que, em resposta à Agenda 2030, a Comissão Europeia publicou duas comunicações, em 22 de novembro de 2016, intituladas «Próximas etapas para um futuro europeu sustentável Ação europeia para a sustentabilidade» e «Proposta de um novo Consenso Europeu sobre o Desenvolvimento»; K. Considerando que a Comissão Europeia reitera o pleno empenho da UE em assumir uma posição de liderança na implementação da Agenda 2030 e dos ODS, num espírito AT\ docx 5/9 AP v05-00

6 de colaboração construtiva com os seus Estados-Membros e em consonância com o princípio da subsidiariedade; L. Considerando que, em 12 de maio de 2016, o Parlamento Europeu adotou uma resolução na qual insiste em que a nova estratégia da UE para o desenvolvimento sustentável e as respetivas políticas de implementação devem ser objeto de uma ampla consulta inclusiva que envolva todas as partes interessadas, nomeadamente os parlamentos nacionais, as autoridades locais e a sociedade civil; considerando que tal é imprescindível para assegurar o respeito pelos princípios de Busan, incluindo o princípio de propriedade e de parceria; M. Considerando que a comunicação conjunta dos presidentes dos Estados Partes e Associados do Mercosul, por ocasião da 52.ª Cimeira dos presidentes do MERCOSUL, saudou a adoção da Declaração de Assunção de «Redução da Pobreza e Desenvolvimento Sustentável, não deixar ninguém para trás, Agenda 2030», que defende a participação e inclusão de todos os organismos sociais do MERCOSUL, reunindo os esforços para a concretização dos objetivos do Plano Estratégico de Ação Social (PEAS), alinhados com os ODS e da Agenda 2030, e salientou a importância do Instituto Social do MERCOSUL, enquanto organismo técnico de apoio para todos os casos de dimensão social do bloco; N. Considerando que as cidades e autarquias locais têm um papel especial a desempenhar na aplicação da Agenda 2030, com um objetivo específico (ODS 11), bem como dos outros objetivos de índole urbana através da Agenda 2030; O. Considerando que a localização é definida como o processo de tomada em consideração dos contextos infranacionais na implementação da Agenda 2030, que envolve a definição de objetivos e metas, a determinação dos meios de execução e a utilização de indicadores destinados a medir e acompanhar os progressos realizados; P. Considerando que a localização comporta duas vertentes: o apoio dos governos locais e regionais à implementação dos ODS através de ações «a partir da base» e o enquadramento que os ODS podem oferecer às políticas de desenvolvimento local; Q. Considerando que os governos locais e regionais são fundamentais para promover o desenvolvimento sustentável inclusivo nos seus territórios, constituindo-se, portanto, como parceiros imprescindíveis na implementação dos ODS; R. Considerando que uma governação local eficiente pode garantir a inclusão de vários intervenientes, como organizações da sociedade civil e o setor privado, promovendo, assim, um sentimento de forte apropriação, de compromisso e de responsabilidade; S. Considerando que é necessária uma abordagem integrada a vários níveis e que envolva várias partes interessadas por forma a promover agendas de transformação a nível local; T. Considerando que é necessário haver um forte compromisso nacional capaz de garantir a existência de capacidades institucionais e financeiras e de enquadramentos jurídicos adequados; AP v /9 AT\ docx

7 1. Manifesta a convicção de que a consecução real e efetiva dos ODS depende, mais do que nunca, da capacidade dos governos locais e regionais para implementarem as diretrizes políticas que ajudaram a conceber, para assim promoverem um desenvolvimento territorial sustentável integrado e inclusivo; 2. Entende que todos os níveis de governo devem trabalhar no sentido de criar um consenso nacional que coloque os ODS no centro do desenvolvimento nacional, regional e local; que a implementação dos ODS deve responder de forma coerente às necessidades e às prioridades locais e regionais e, paralelamente, complementar as estratégias nacionais; 3. Salienta que o progresso na implementação dos ODS e o seu acompanhamento a nível local e regional deve tornar-se uma prioridade; assinala que, por este motivo, bem como para garantir o respeito pelos princípios de Busan, é necessário que os quadros institucionais nacionais integrem e facilitem a participação dos órgãos de poder local e regional, e respetivos esforços de execução e monitorização; 4. Reconhece o papel crucial do Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável na revisão da execução dos ODS; salienta que este organismo deve assegurar uma avaliação coordenada e eficaz das necessidades, bem como a adoção dos roteiros necessários para a aplicação eficaz da Agenda 2030; 5. Entende que os ODS e o respetivo processo de localização constituem uma nova oportunidade para reforçar a descentralização em muitos países e promover novas formas de governação cooperativa (a vários níveis e entre vários intervenientes), com vista a conferir poderes às autoridades locais e alcançar uma melhor governação e um maior impacto em termos de desenvolvimento; 6. Incentiva a Parceria Estratégica Birregional UE-CELAC a fomentar o desenvolvimento de quadros jurídicos e institucionais adequados que garantam uma governação a vários níveis eficiente e eficaz; 7. É de opinião que os órgãos de poder local e regional e as respetivas estruturas devem aproveitar o compromisso, assumido a nível internacional, de localizar a Agenda 2030 para exigir a implementação de reformas que lhes confiram competências claras e criar condições para assegurar um desenvolvimento regional e local eficaz; 8. Considera que existe uma necessidade fundamental de reforçar a articulação entre os parlamentos regionais e as administrações locais, de modo a fazer avançar as alterações regulamentares que esses governos exigem para implementarem os ODS; 9. Apoia firmemente o incentivo da apropriação local das estratégias nacionais, a fim de reforçar o sentimento de apropriação dos ODS por parte dos órgãos de poder local e regional e, assim, fomentar o seu envolvimento no processo de execução; 10. Apela ao estabelecimento de parcerias sólidas e inclusivas entre os vários intervenientes, de natureza formal ou informal, que garantam a participação de organizações da sociedade civil, do setor privado e do meio académico; defende que esses mecanismos devem ser acessíveis a todos os setores da sociedade, bem como transparentes e equilibrados, para que nenhum grupo domine outro, condição AT\ docx 7/9 AP v05-00

8 indispensável para que as opiniões respeitem plenamente os objetivos propostos; 11. Sublinha que as campanhas de sensibilização devem incidir na importância fundamental dos ODS para as populações de todo o mundo, na medida em que os ODS abrangem questões que afetam diretamente o quotidiano dos cidadãos, incluindo desafios vitais como a pobreza, a desigualdade de género, as alterações climáticas e a insegurança, ou mesmo a segurança alimentar, e ainda o acesso à educação, à saúde, à água potável e ao saneamento, à energia, à qualidade do ar, ao alojamento e à conservação dos recursos naturais; 12. Entende que os governos locais e regionais devem ser capazes de estabelecer parcerias diretas com organismos nacionais e internacionais, bem como com outros parceiros, como organizações filantrópicas, organizações da sociedade civil e o setor privado, a fim de envolver um leque mais amplo de cooperação e de coordenação entre organismos, assegurando, ao mesmo tempo, que as autoridades nacionais participem sistematicamente nessas parcerias; 13. Destaca que deve ser feito um esforço especial para alinhar os planos locais e regionais pelos princípios de eficácia em matéria de cooperação para o desenvolvimento; que tal implica ultrapassar a abordagem da «ajuda» e estabelecer novas parcerias para o desenvolvimento; assinala que a cooperação para o desenvolvimento de caráter oficial deve basear-se numa cooperação descentralizada, que opere através de uma vasta gama de programas de intervenção, nomeadamente de cooperação Norte-Sul, Sul-Sul e triangular; 14. Sublinha que os parceiros no âmbito da cooperação para o desenvolvimento podem desempenhar um papel na implementação dos ODS através do apoio à implementação de reformas nacionais destinadas a promover a descentralização política e orçamental e através da disponibilização de recursos, conhecimentos, experiência, tecnologia e inovação, com vista a reforçar as capacidades institucionais e operacionais dos governos locais e regionais; 15. Frisa que a aprendizagem interpares, a partilha de práticas de excelência e o trabalho em equipa podem constituir formas eficazes de melhorar a prestação de serviços, de mudar metodologias de trabalho e de promover a aprendizagem com base na solução de problemas; assinala que no caso das autoridades locais e regionais de características semelhantes, a aprendizagem interpares representa um mecanismo de estímulo mútuo e de melhoria do processo de tomada de decisão e do desempenho político e técnico; 16. Realça que a definição de planos ODS a nível local ou regional, ou de planos alinhados pelos ODS, deve incluir um conjunto de indicadores relacionados com os previstos na Agenda 2030 e adaptados às necessidades e ao contexto de cada território; salienta que os governos locais e regionais devem definir esses indicadores de acordo com as respetivas capacidades de recolha de dados, nomeadamente no que respeita aos recursos humanos e às instalações tecnológicas de que dispõem, incentivando o preenchimento da lacuna de dados e a expansão das capacidades de recolha e tratamento de dados, através da cooperação e da assistência técnica, definindo, assim, as metas a atingir com prazos claros e coerentes; AP v /9 AT\ docx

9 17. Insta os parlamentos regionais da América Latina e da Europa a assumirem um papel de liderança na transformação de um quadro global em programas específicos a nível regional e local, através da adoção de quadros normativos e de orçamentos mínimos, e garantindo a prestação de contas pela aplicação eficaz dos compromissos da Agenda 2030; incentiva ao desenvolvimento de ligações entre os parlamentos nacionais, regionais e locais, uma vez que estes têm um papel importante a desempenhar no estabelecimento de quadros normativos propícios à localização dos ODS, e destaca a necessidade de transpor a legislação regional para o nível nacional; 18. Propõe a criação de uma rede interparlamentar para a implementação a vários níveis dos ODS, que elabore propostas de harmonização legislativa e iniciativas parlamentares de políticas, planos, programas e projetos interinstitucionais e de cooperação mais eficazes e consistentes; 19. Propõe a criação, no quadro da cooperação birregional e interestatal e com o apoio de organizações multilaterais, de um grupo de reflexão (Centro de Estudos Parlamentares para o Desenvolvimento Sustentável e a Governação Global) especializado em assuntos parlamentares e na prestação de assistência técnica e académica à gestão legislativa ou ao acompanhamento e à avaliação das políticas nacionais e internacionais adotadas no âmbito da implementação dos ODS; 20. Defende o estabelecimento de alianças entre, por um lado, os parlamentos nacionais e regionais, e, por outro, o PNUD enquanto agência da ONU com o mandato de apoiar e colaborar com os órgãos legislativos, pois essas alianças seriam benéficas para a concretização e a implementação dos ODS a nível local; 21. Encarrega os seus copresidentes de transmitir a presente resolução à Presidência da Cimeira UE-CELAC, ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, aos parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e de todos os países da América Latina e Caraíbas, ao Parlamento Latino-Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino, ao Parlamento do Mercosul, ao Secretariado da Comunidade Andina, à Comissão dos Representantes Permanentes do Mercosul, ao Secretariado Permanente do Sistema Económico Latino-Americano e aos secretários-gerais da Organização dos Estados Americanos e da União de Nações Sul-Americanas. AT\ docx 9/9 AP v05-00