COMPARAÇÃO ENTRE HEURÍSTICAS PARA AMBIENTES FLOW SHOP COM MINIMIZAÇÃO DO MAKESPAN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMPARAÇÃO ENTRE HEURÍSTICAS PARA AMBIENTES FLOW SHOP COM MINIMIZAÇÃO DO MAKESPAN"

Transcrição

1 COMPARAÇÃO ENTRE HEURÍSTICAS PARA AMBIENTES FLOW SHOP COM MINIMIZAÇÃO DO MAKESPAN Lázaro Antônio da Fonseca Júnior, Universidade Federal de Goiás, Lara Fernandes Gonçalves, Universidade Federal de Goiás, Aline Gonçalves dos Santos, Universidade Federal de Goiás, Resumo: O sequenciamento da produção é uma das atividades mais importantes do Planejamento e Controle da Produção. Em um ambiente flow shop as máquinas estão configuradas em série e cada tarefa deve ser submetida a uma série de operações, onde essas operações devem ser feitas em todas as tarefas na mesma ordem, o que implica que as tarefas sigam em uma mesma rota. Dessa forma, o presente artigo visa avaliar e comparar três heurísticas para resolução de problemas de sequenciamento em ambientes flow shop, a saber: Gupta, Palmer e CDS, onde se deseja minimizar a duração total da programação (Makespan). Diante disso, são realizados 18 experimentos, considerando 2 valores para a quantidade de máquinas e 9 para a quantidade de tarefas. São comparadas a porcentagem de sucesso de cada heurística, bem como a porcentagem do tempo de computação e o número de ocorrências da diferença entre o Makespan ótimo e o Makespan de cada heurística. Os testes computacionais demostram maior eficiência para casos de até 5 tarefas do método CDS, já o método de Palmer se torna mais eficiente para os casos acima de 5 tarefas, contudo, a grande porcentagem do tempo de computação obtida pelo método CDS o torna, em toda conjuntura, inferior ao método de Palmer. Palavras chaves: Sequenciamento, Flow Shop, Gupta, Palmer, CDS 1. INTRODUÇÃO De acordo com Tubino (27) o PCP é responsável pela administração e utilização dos recursos disponíveis da melhor maneira possível com o intuito de cumprir os planos determinados os níveis estratégico, tático e operacional da empresa. O PCP pode ser definido como um conjunto de técnicas gerenciais que visão a melhor utilização dos recursos disponíveis para a produção adequada, de modo a atender o cliente. Para alcançar sua finalidade o PCP conta com inúmeras ferramentas, uma delas é a programação da produção. Fuchigami (216) define a programação da produção como emaranhado de atividades interrelacionadas por limitações de insumos e tecnologias, sendo dividida nas seguintes etapas: 1) alocação: associação das tarefas às máquinas; 2) sequenciamento: ordenação das tarefas em cada máquina; 3) cronograma: definição do instante de início e término de cada operação. Tal programação é de grande representatividade para as empresas, porque, ela define um plano de produção adequado considerando a demanda existente e os insumos disponíveis (FUCHIGAMI, 216). O sequenciamento de produção é uma ferramenta de tomada de decisão, que visa alcançar um ou mais objetivos, tendo como foco a otimização de tempo ou recurso, tais como, minimização do número de pedidos atrasados ou redução do tempo de processamento dos pedidos (FERNANDES, 26). O sequenciamento da produção pode ser aplicado em diversos cenários produtivos, como o flow shop. O flow shop é um dos principais cenários que se caracteriza pelo alto volume de itens e por grande parte apresentarem a mesma sequência dentre as máquinas disponíveis. Segundo Fernandes (26), as técnicas de sequenciamento se bem aplicadas evitam desperdícios de tempo, insumos, mão de obra, entre outros, permitindo assim que as empresas alcancem os

2 objetivos traçados. Tais técnicas de sequenciamento podem apresentar métodos de solução que são exatos ou heurísticos. Assim, o presente artigo tem por objetivo apresentar e comparar três heurísticas de sequenciamento em um ambiente flow shop, a fim de minimizar a duração total da programação (makespan máximo, C max ), a fim de verificar qual heurística tem maior porcentagem de sucesso dentre os casos apresentados. Para atingir tal objetivo, serão utilizadas as heurísticas de Palmer, Gupta e CDS. 2. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO/ SEQUENCIAMENTO Segundo Tubino (27), sistema produtivo é um meio de transformação, no qual, através de um processo produtivo, transformam entradas (inputs) em saídas (outputs) que sejam uteis para os clientes. Ou seja, a produção de produto ou serviço é o ato de processar a matéria prima com o intuito de torna-la produtos acabados ou serviços por meio de um ou vários processos de transformação. A produção é a função primordial das empresas, pois, é por meio dela que se produz bens ou serviços, que é o motivo da criação de qualquer organização (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTOM, 22). De acordo com Fernandes e Godinho Filho (21) o planejamento e Controle da Produção (PCP) engloba atribuições referente a inúmeras decisões, tais como, o que, quando e quanto produzir, comprar e/ou entregar. É de responsabilidade do PCP acompanhar e gerir todo processo produtivo, a fim de, suprir constantemente as necessidades e expectativas dos clientes, além de minimizar os custos referentes ao processo como um todo (ESTENDER, A.C. et. al., 217). Para Fuchigami (25) a programação da produção tem como objetivo definir quando e onde cada atividade deve ser cometida ou a data para começar e/ou encerrar alguma operação que faz parte do processo como um todo Figura 1. Desse modo, ele afirma que a programação da produção constituise fundamentalmente, em alocar os insumos referentes a realização das atividades em um período de tempo. Gigante (21) define sequenciamento como a deliberação referente a ordem de execução de cada operação. Segundo ele, a programação da produção engloba processos que visam determinar a quantidade de cada item, as datas e início e fim, além dos equipamentos a serem utilizados no processo produtivo. A programação da produção pode ser utilizada para modificar inúmeros fatores do processo produtivo (problemas), tais como, makespan, adiantamentos, atrasos, tempo de fluxo, entre outros podendo influenciar de maneira positiva sobre eles. O sequenciamento de produção pode ser utilizado para definir a sequência de produção ótima, a fim de minimizar ou maximizar um ou mais variáveis (problemas) citadas anteriormente. Existem inúmero tipos de ambientes de programação e é importante conhecer em qual ambiente realizará o sequenciamento, pois, de acordo com Fuchigami (25), os modelos de programação são utilizados de maneira específica em cada um deles. De acordo com o autor os ambientes são definidos de acordo com o curso das atividades, destacando-se Job Shop, Flow Shop, Open shop, Máquina Única, Máquinas Paralelas, Job Shop com Máquinas Múltiplas, Flow Shop com Máquinas Múltiplas. As principais medidas de desempenho são a minimização ou maximização do makespan (C máx ), tempo de fluxo (flow time - F) e adiantamento (E) e atraso (T) de tarefas. O makespan é a duração total da programação, contudo só é válido para problemas com múltiplas máquinas, pois o makespan é constante quando há apenas uma máquina. O flow time é equivalente à minimização do estoque em processamento e pode ser calculado o tempo total de fluxo e o tempo médio de fluxo. A medida de desempenho de adiantamentos e atrasos de tarefas se equipara à filosofia Justin-Time pois influenciam nos custos da operação, onde adiantamentos geram estoques e atrasos resultam em multas. Comumente, os atrasos e adiantamentos tem pesos globais ou por tarefa.

3 2.1. Flow Shop De acordo com Baker (29), o trabalho no flow shop é dividido em tarefas separadas, chamadas de operações, e cada operação é executada em uma máquina diferente, portanto o trabalho é uma coleção de operações com estrutura de precedência. Neste caso, cada operação após a primeira tem um antecessor direto e com exceção da última, tem um sucessor direto, ou seja, o trabalho requer uma sequência específica de operações, Para Pinedo (28), no ambiente flow shop as máquinas estão configuradas em série e cada tarefa deve ser submetida a uma série de operações, onde essas operações devem ser feitas em todas as tarefas na mesma ordem, o que implica que as tarefas sigam em uma mesma rota. O ambiente flow shop flexível (composto, multiprocessador ou híbrido) consiste em uma série de etapas em série com várias máquinas em paralelo em cada etapa, uma tarefa deve ser processada em cada etapa apenas em uma das máquinas. 3. MÉTODOS DE SOLUÇÃO Fuchigami (216) define solução de três maneiras distintas, são elas: Solução viável (ou factível): essa solução abrange restrições por completo; Solução inviável (ou infactível): essa solução deixa de cumprir pelo menos uma restrição; Solução ótima: essa solução apresenta o resultado ótimo, ou seja, o máximo (melhor) que pode ser alcançado em relação a uma medida de desempenho ou função-objetivo. Para o autor existem dois métodos de solução: 1) método de solução exata, lista meticulosamente as contingencias de soluções a fim de encontrar a melhor solução para o problema; 2) método de solução heurística, objetiva conseguir uma solução factível, ao menos próxima da ótima, com um tempo de computação admissível. Existem regras de sequenciamento (prioridade), utilizadas para solução de problemas que de acordo com Fuchigami (216) são regras de escolha lógica que definem a próxima tarefa a ser processada de acordo com algum parâmetro de comparação. Para a obtenção de um bom resultado em um ambiente Flow Shop as regras de prioridade citadas por Fuchigame não são tão eficazes, desse modo, é necessário a utilização de heurísticas especificas. As principais heurísticas para utilizadas em um ambiente Flow Shop são as de Johnson (1954), Palmer (1965), Gupta (1971) e CDS (197). O principal objetivo de tais heurísticas é a redução do makespan máximo. Heurística de Johnson: Johnson apresentou uma solução para uma situação composta por n tarefas processadas em 2 máquinas distintas, onde, primeiro é definido o tempo de processamento (TP) de cada tarefa, e posteriormente o menor TP, se ele pertencer a máquina 1 a tarefa deve ser colocada na primeira posição, se for da máquina 2 a tarefa deve ser colocada na última posição. As tarefas que já estiverem ocupando alguma posição devem ser desconsideradas. Essas etapas devem ser realizadas até que todas as tarefas tenham sido posicionadas (FUCHIGAMI, 216); Heurística de Palmer: Palmer utiliza a ideia de Johnson para sequenciar primeiro as tarefas com o menor tempo de processamento nas primeiras máquinas e os maiores tempos nas últimas máquinas. Para isso ele propõe um índice chamado Slope Index, dado pela Equação (1), no qual determina uma sequência de processamento das tarefas e através dele determina de maneira crescente a prioridade da tarefa no processamento, definido como (GIGANTE, 21):

4 m S j = (2i m 1)P ij i=1 Para j = 1, 2,, n (1) Onde m é o número de máquinas e n é o número de tarefas. Heurística de Gupta: é um algoritmo parecido com o de Palmer, diferenciam-se pela definição do índice. Gupta utilizou o algoritmo de Johnson, como forma de ordenar por meio do valor crescente de um índice predeterminado para as tarefas apresentado na Equação (2) (GIGANTE, 21): S(j) = A j min (P ij + P i+1,j ) para j = 1, 2,, n. (2) 1 i m 1 No qual 1 se p A j = { ij p 1j 1 caso contrário (3) Onde m é o número de máquinas e n é o número de tarefas. Heurística CDS: criada por Campbell, Dudek e Smith foi uma proposta de generalizar o algoritmo de Johnson para uma resposta acurada de um problema com m igual a 2. Equipara-se a regra de Johnson definida em estágios e cada um deles é composto por 2 máquinas somente com tempos de processamento artificiais, sendo que no estágio 1 considera apenas a primeira e última máquina, desconsiderando as demais, no estágio dois considera o somatório dos tempos de processamento da primeira máquina com a segunda e da última com a penúltima. No estágio t, os tempos de processamento artificiais das duas máquinas serão, conforme a Equação (4) (GIGANTE, 21): m 1 m 1 P 1j = [P ij ] e P 2j = [P (m i+1)j ] j = 1 n i=1 i=1 (4) O número de estágio é dado por m 1 iterações, onde m é o número de máquinas e n é o número de tarefas. Calcula-se o makespan para a sequência de cada estágio j, considera-se como solução ótima a sequência que obtiver o menor makespan. 4. EXPERIMENTAÇÃO COMPUTACIONAL DOS RESULTADOS 4.1. Delineamento do Experimento Na experimentação computacional foram testados e avaliados 18 problemas, divididos em 18 classes definidas pelo número de tarefas (n) e o número de máquinas (m), apresentados pela Tabela 1. Em cada classe, foram gerados um total de 1 problemas, a fim de reduzir o erro amostral. Em um problema de Flow Shop além dos parâmetros do número de tarefas e máquinas, é necessário gerar os tempos de processamentos de cada tarefa para cada máquina, que para os experimentos, foram gerados aleatoriamente com valores inteiros entre 1 min e 59 min de duração de cada tarefa.

5 % de Sucesso De acordo com esses parâmetros, todos os problemas foram gerados aleatoriamente e resolvidos por meio do software Octave 216. Esse software gera os arquivos de entrada com os dados dos problemas e produz a saída de arquivos comparativos com o valor do makespan e o tempo de execução de cada método. Estes arquivos são exportados para uma planilha de dados para melhor análise dos resultados. O sistema operacional utilizado foi o Windows, com as seguintes configurações da máquina: processador Intel Core i5 73, com 2.5 GHz de frequência e 8 Gb de memória RAM, SSD M2 256 Gb e placa de vídeo NVIDIA GeForce GTX 15 4Gb dedicada. Tabela 1: Parâmetros e valores do processo de experimentação computacional Parâmetros Símbolo Níveis Valores Número de tarefas n 9 5,1,15,3,5,7,9,12,15 Número de Máquinas m 2 5, Análise dos Resultados Nos gráficos apresentados nas figuras seguintes, há a comparação da porcentagem de sucesso dentre os métodos citados no artigo. Vale ressaltar, que em alguns casos, existe empate entre os mesmos, seja entre os três, seja entre dois deles. Nesse caso, a legenda Empate refere-se a ao empate entre os três métodos, ou seja, ambos apresentam o mesmo Makespan. Os empates entre os demais métodos são apresentados como CDS/Gupta, CDS/Palmer e Gupta/Palmer. O gráfico da Fig (2), apresenta a comparação entre a porcentagem de sucesso de cada método, bem como os seus respectivos empates, considerando a variação das n tarefas para o caso com 5 máquinas Nº de Tarefas Empate CDS/Gupta CDS/Palmer Gupta/Palmer Gupta CDS Palmer 15 1,7 11, 87,3 12 1,9 13,4 84,7 9 1,9 13,4 84,7 7 2, 13,8 84,2 5 2,1 15,3 82,6 3 2,5 16,8 8,8 15 3,3 2,1 76,6 1 3,2 22,6 74,2 5 4,5 26, 69,5, 5, 1, % Tempo de Computação Palmer CDS Gupta Figura 1: Porcentagem de sucesso e empate de cada método para 5 máquinas Figura 2: Porcentagem do tempo de computação de cada método para 5 máquinas

6 Como observado na Fig (1), o método CDS apresenta um desempenho superior aos demais quando o número de tarefas é inferior à 5, onde a porcentagem de sucesso dos métodos CDS e Palmer ficam próximas. Para um número superior a 5 tarefas, o método de Palmer se destaca e apresenta o melhor desempenho. Vale ressaltar a porcentagem de empate entre os métodos decresce acentuadamente quando o número de tarefas aumenta. A informação da porcentagem do tempo de computação de cada método, é apresentado no gráfico da Figura 2. Nota-se que o método CDS apresenta a maior porcentagem do tempo de computação, visto que o método baseia-se no método de Johnson e possui m-1 estágios, ou seja, m-1 sequencias possíveis. A fim de verificar a diferença entre o valor ótimo do Makespan encontrado pela melhor sequencia com o Makespan apresentados pelos demais métodos, as Figuras 3,4 e 5, demostra a quantidade de ocorrências dentre os 1 problemas testados para cada número de tarefas. Por exemplo, na Figura 3, enquanto que com 5 tarefas, a maior diferença entre o Makespan apresentado pelo método de Gupta e o Makespan ótimo variava entre 1 a 3 minutos, ao aumentar o número de tarefas, essa diferença aumenta consideravelmente, como no caso de 15 tarefas, em que a maior ocorrência apresentada é para valores superiores a 2 minutos <=1 <=3 <=6 <=9 <=12 <=15 <=2 >2 Figura 3: Diferença entre Makespan ótimo e Makespan de Gupta para 5 máquinas <=1 <=3 <=6 <=9 <=12 <=15 <=2 >2 Figura 4: Diferença entre Makespan ótimo e Makespan de Palmer para 5 máquinas

7 % de Sucesso Nota-se que o método de Palmer, pela Figura 4, apresenta a menor variação, permanecendo, em que as maiores ocorrências então abaixo de 9 minutos, o que não acontece com os demais métodos, em que as ocorrências entre acima de 12 minutos aumenta gradualmente com o número de tarefas <=1 <=3 <=6 <=9 <=12 <=15 <=2 >2 Figura 5: Diferença entre Makespan ótimo e Makespan de CDS para 5 máquinas Considerando agora, os experimentos para o caso de 8 máquinas. Na Figura 6, apresenta a porcentagem de sucesso e empate para cada método. Assim como na Figura 1, o método CDS apresenta o melhor desempenho, para os experimentos com o número de tarefas inferiores a 5. Superior a 5, o método de Palmer se destaca gradualmente, até atingir valores maiores de 7% de sucesso. Ressalta-se que a porcentagem de empate e de sucesso do método de Gupta, com exceção para o caso de 5 máquinas, são inferiores a 1% Nº de Tarefas Empate CDS/Gupta CDS/Palmer Gupta/Palmer Gupta CDS Palmer 15 1,4 6,8 91,8 12 1,6 8,7 89,7 9 1,6 8,7 89,7 7 1,7 8,7 89,6 5 1,8 1,7 87,5 3 2,1 11,9 86, 15 2,6 15,2 82,2 1 2,7 17,4 79,8 5 6,6 19,1 74,3, 5, 1, % Tempo de Execução Palmer CDS Gupta Figura 6: Porcentagem de sucesso e empates de cada método para 8 máquinas Figura 7: Porcentagem do tempo de computação de cada método para 8 máquinas

8 Com o aumento do número de máquinas, aumenta-se também a quantidade de estágios analisados pelo método CDS, evidenciado pela Figura 7, o aumento do tempo de execução do método em comparação a Figura 2. Do mesmo modo, o método de Palmer se sobressai apresentando a menor porcentagem do tempo de computação. As Figuras 8, 9 e 1, apresenta as diferenças entre o Makespan ótimo e o Makespan de cada método, evidenciando a quantidade de ocorrências em cada classe. Pela Figura 8, nota-se que no método de Gupta, para casos com mais de 5 tarefas, as ocorrências para valores acimas de 2 minutos de diferença para o Makespan ótimo aumenta consideravelmente, ou seja, o método apresenta um baixo desempenho quando comparado aos demais <=1 <=3 <=6 <=9 <=12 <=15 <=2 >2 Figura 8: Diferença entre Makespan ótimo e Makespan de Gupta para 8 máquinas Já o método de Palmer na Figura 9 apresenta poucas ocorrências em que esta diferença seja superior a 9 minutos. Na média, para todos os casos, as principais diferenças ficaram para valores entre 1 a 6 minutos, reduzindo gradualmente as ocorrências com o aumento do número de máquinas, pois, com este aumento, conforme a Figura 6, o método de Palmer apresenta um desempenho de sucesso superior <=1 <=3 <=6 <=9 <=12 <=15 <=2 >2 Figura 9: Diferença entre Makespan ótimo e Makespan de Palmer para 8 máquinas

9 <=1 <=3 <=6 <=9 <=12 <=15 <=2 >2 Figura 1: Diferença entre Makespan ótimo e Makespan de CDS para 8 máquinas Já o método de CDS, dado pela Figura 1, para os casos de 5 à 15 máquinas, o método se sobressai na avaliação de desempenho de sucesso (Figura 6), fato este que demostra que a diferença do Makespan ótimo para o Makespan CDS variou entre 1 e 3 minutos. Com o aumento do número de máquinas, esta diferença aumenta, no qual as maiores ocorrências ficam entre 6 e 9 minutos. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho, foi analisado o desempenho de três heurísticas encontradas na literatura para a resolução de problemas de sequenciamento em ambiente Flow Shop, considerando como medida de desempenho a minimização do Makespan máximo. Foram realizadas análises referente a porcentagem de sucesso e empate de cada método, bem como o tempo de computação e a diferença entre o Makespan ótimo encontrado e o Makespan obtido por cada método. Nas análises de porcentagem de sucesso, evidenciadas pelas Figuras 1 e 6, nota-se que para uma quantidade de tarefas inferiores a 5, o método CDS apresenta o melhor desempenho, seguido pelo método de Palmer e Gupta. Vale ressaltar, que tanto para 5 máquinas quanto para 8 máquinas, a porcentagem de empates é sempre maior para o caso com 5 tarefas, devido ao fato de pouca variação nas variáveis de cada método, ou seja, quanto maior o número de tarefas, mais sequencias possíveis são identificadas, assim, cabe a particularidade de cada método no cálculo de suas variáveis para identificar a melhor sequencia. Como o CDS apresenta m-1 estágios, ou seja, sequencias, a probabilidade de empate entre os métodos CDS e Palmer e CDS e Gupta é maior, do que entre os métodos Palmer e Gupta. Em grande parte dos experimentos, a porcentagem de sucesso de apenas um dos métodos CDS ou Palmer aumenta gradualmente de pouco mais de 45% até atingir mais de 95% em ambos os casos, quando se tem 15 tarefas. Considerando o tempo de computação, apresentada pelas Figuras 2 e 7, o método CDS apresenta um processo iterativo de m-1 estágios, então já esperava-se que o mesmo consumiria a maior porcentagem do tempo de computação, porém, deve-se evidenciar, que o método de Gupta não apresentou resultados satisfatórios em nenhum dos casos, ou seja, pouca porcentagem de sucesso individualmente, porém, apresenta um tempo de computação maior do que o obtido por Palmer. Nesse sentido, para uma análise mais detalhada da porcentagem de sucesso versus o tempo de computação, foi abordado uma análise da diferença entre os Makespan obtidos, de forma que possibilitasse uma verificação sobre a quantidade de ocorrências de cada método pela diferença, se seria tão significativa ou não.

10 De acordo com as Figuras 3,4,5,8,9 e 1, fica evidente que o método de Gupta apresenta as maiores ocorrências para as maiores diferenças, ou seja, superiores a 2 minutos do Makespan ótimo. O método de Palmer, quando não apresentava o melhor Makespan, apresentava diferenças entre 1 e 6 minutos para os casos inferiores a 3 tarefas e de 3 e 9 minutos para os casos superiores a 6 tarefas. Já o método CDS, apresentou a maior porcentagem de sucesso para casos até 5 tarefas e para estes casos, o número de ocorrências em que exista a diferença para o Makespan ótimo fica inferior a 3 minutos, aumentando gradualmente para valores entre 3 e 6 minutos. Já para os casos em que se tem acima de 5 tarefas, o método começa a decair o seu índice de sucesso, aumentando o número de ocorrências para o Makespan ótimo, com valores superiores a 6,12,15 e 2 minutos. Desse modo, embora o método CDS apresente os melhores desempenhos até 5 tarefas, devido a complexidade do mesmo e o tempo de computação, os autores indicam o método de Palmer como o mais eficiente para problemas de sequenciamento em ambientes Flow Shop, pois se amparam pelo rápido tempo de computação (em alguns casos poderá ser realizado manualmente) e pelo número de ocorrências entre a diferença de Makespan ótimo e o Makespan de Palmer, que em média ficou entre 6 minutos. Para o desenvolvimento de trabalhos futuros, sugere-se a avaliação para mais casos, uma análise de desvio padrão e a porcentagem da diferença entre o Makespan ótimo do Makespan de cada método. REFERÊNCIAS ESTENDER, A.C. et. al. A Importância do Planejamento e Controle da Produção. In: IV Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade-SINGEP, 217, São Paulo. FERNANDES, R. O. P. Estudo de sequenciamento da produção em uma indústria de meias. Juiz de Fora: EPD/UFJF, 26. FUCHIGAMI, H. Y. Métodos Heurísticos Construtivos para o Problema de Programação da Produção em Sistemas Flow Shop Híbridos com Tempos de Preparação das Máquinas Assimétricos e Dependentes da Sequência. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 25. FUCHIGAMI, H. Y. Introdução ao sequenciamento da produção. Aparecida de Goiânia: UFG, 216. Material didático, versão 7. GIGANTE, R. L. Heurística Construtiva para a Programação de Operações Flow Shop Permutacional. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 21. TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 1. ed. São Paulo: Atlas, DIREITOS AUTORAIS Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo do material impresso incluído no seu trabalho.

PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN

PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN R. P. da ROCHA 1, M. de F. MORAIS 1, M. A. da S. S. RAVAGNANI 2, C. M. G. ANDRADE 2, C. M. P. R. PARAÍSO 2 1 Universidade

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP

ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP John Lennon Damas David UFG/Campus Catalão johnlennon_13@yahoo.com.br Hélio Yochihiro Fuchigami

Leia mais

MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA PARA MINIMIZAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM SETUP DEPENDENDE DA SEQUÊNCIA

MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA PARA MINIMIZAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM SETUP DEPENDENDE DA SEQUÊNCIA MODELO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR INTEIRA MISTA PARA MINIMIZAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM SETUP DEPENDENDE DA SEQUÊNCIA Cristiano Marinho Vaz, cmv02@hotmail.com Vinícius Ferreira da Silva

Leia mais

UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS

UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS Pedro Luis Miranda Lugo Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia de

Leia mais

Análise empírica de algoritmos de ordenação

Análise empírica de algoritmos de ordenação Análise empírica de algoritmos de ordenação Mario E. Matiusso Jr. (11028407) Bacharelado em Ciências da Computação Universidade Federal do ABC (UFABC) Santo André, SP Brasil mario3001[a]ig.com.br Resumo:

Leia mais

Gestão & Produção, v.17, n.2, p ,

Gestão & Produção, v.17, n.2, p , Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Engenharia de Produção - EESC/SEP Artigos e Materiais de Revistas Científicas - EESC/SEP 2010 Métodos heurísticos

Leia mais

a) O aumento da complexidade e a rápida obsolescência dos produtos. b) Aprendizado mais rápido para eliminar falhas do processo.

a) O aumento da complexidade e a rápida obsolescência dos produtos. b) Aprendizado mais rápido para eliminar falhas do processo. 14 1. Introdução 1.1. Contexto Histórico O Sistema de Produção Just-in-Time (JIT) teve seu início no Japão no início da década de 70 e tinha como principais objetivos, além da redução de todo tipo de estoques:

Leia mais

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios Conceito de Planejamento É a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e

Leia mais

Aplicação de algoritmos de sequenciamento em ambiente flow shop: estudo de caso em uma pequena empresa de móveis planejados

Aplicação de algoritmos de sequenciamento em ambiente flow shop: estudo de caso em uma pequena empresa de móveis planejados Aplicação de algoritmos de sequenciamento em ambiente flow shop: estudo de caso em uma pequena empresa de móveis planejados Gislene da Silva Fonseca (Universidade Federal de Goiás) gis-sf@hotmail.com Assuscena

Leia mais

Sequenciamento e Controles de Ordens de Produção

Sequenciamento e Controles de Ordens de Produção Sequenciamento e Controles de Ordens de Produção O que é MES (Manufacturing Execution Systems) e SFC (Shop Floor Control)? É um sistema de chão-de-fábrica orientado para a melhoria de desempenho que complementa

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR EM UMA MICROEMPRESA DE USINAGEM

UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR EM UMA MICROEMPRESA DE USINAGEM UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAÇÃO LINEAR EM UMA MICROEMPRESA DE USINAGEM Tiago Bruno Ribeiro 1, Paulo André de Oliveira 2 1 FATEC,Botucatu,São Paulo, Brasil. E-mail tiaggo.bruno@hotmail.com 2 FATEC,Botucatu,São

Leia mais

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS João Vitor Moccellin Departamento de Engenharia de Produção Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Av. Trabalhador

Leia mais

Implementação de um escalonador de processos em GPU

Implementação de um escalonador de processos em GPU Implementação de um escalonador de processos em GPU Guilherme Martins guilhermemartins@usp.br 6 de abril de 2017 Guilherme Martins (guilhermemartins@usp.br) Implementação de um escalonador de processos

Leia mais

Natureza do Planejamento e. Controle

Natureza do Planejamento e. Controle Natureza do Planejamento e Os consumidores percebem maior risco na compra de serviços Controle do que na compra de produtos Os consumidores usam o preço e evidências físicas como as maiores pistas da qualidade

Leia mais

6 Experimentos realizados

6 Experimentos realizados 6 Experimentos realizados 6.1 Considerações iniciais Resolvemos os modelos de PLIM utilizando o resolvedor CPLEX, baseado no método de branch-and-bound. Resolvemos as relaxações lineares dos mesmos modelos

Leia mais

1_1 1_2 2_1 1_ _ _ Fonte: Autor

1_1 1_2 2_1 1_ _ _ Fonte: Autor 75 7. Resultados Os resultados aqui apresentados utilizam o modelo proposto na Seção 6.2, resolvido através do software de otimização AIMMS para os problemas com Datas prometidas. Já para o problema sem

Leia mais

Análise de Desempenho da Paralelização do Problema de Caixeiro Viajante

Análise de Desempenho da Paralelização do Problema de Caixeiro Viajante Análise de Desempenho da Paralelização do Problema de Caixeiro Viajante Gabriel Freytag Guilherme Arruda Rogério S. M. Martins Edson L. Padoin Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande

Leia mais

1 Introdução. I know because I must know. It's my purpose. It's the reason I'm here. (The Matrix) 1.1 Objetivos do trabalho

1 Introdução. I know because I must know. It's my purpose. It's the reason I'm here. (The Matrix) 1.1 Objetivos do trabalho 1 Introdução I know because I must know. It's my purpose. It's the reason I'm here. (The Matrix) 1.1 Objetivos do trabalho Os hardwares gráficos atualmente podem ser considerados como verdadeiros processadores

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS

COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS Rosiana da Silva Lopes Danilo César Rodrigues Azevedo rosianalopes16@gmail.com danilo.azevedo@ufpi.edu.br.com

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação

Leia mais

Algoritmos de Escalonamento do Preactor. Algoritmos de Escalonamento do Preactor. INESC Porto Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção

Algoritmos de Escalonamento do Preactor. Algoritmos de Escalonamento do Preactor. INESC Porto Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção Algoritmos de Escalonamento do Preactor INESC Porto Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção Identificação do Documento: Código do Documento Nome do Documento Nome do Ficheiro RI.03 Algoritmos de

Leia mais

CAPÍTULO 1. Conceitos sobre Planeamento e Escalonamento

CAPÍTULO 1. Conceitos sobre Planeamento e Escalonamento CAPÍTULO 1 Conceitos sobre Planeamento e Escalonamento Eugénio Oliveira and Scheduling, FEUP/PRODEI /MIEIC 1 Planeamento e Escalonamento : Processo de tomada de decisão quanto à selecção e (sequenciação)/ordenação

Leia mais

MÉTODOS HEURÍSTICOS CONSTRUTIVOS PARA PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS FLOW SHOP

MÉTODOS HEURÍSTICOS CONSTRUTIVOS PARA PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS FLOW SHOP MÉTODOS HEURÍSTICOS CONSTRUTIVOS PARA PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS FLOW SHOP HÍBRIDOS COM TEMPOS DE PREPARAÇÃO DAS MÁQUINAS ASSIMÉTRICOS E DEPENDENTES DA SEQÜÊNCIA Hélio Yochihiro Fuchigami Programa

Leia mais

REDUÇÃO DO ESTOQUE EM PROCESSAMENTO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP

REDUÇÃO DO ESTOQUE EM PROCESSAMENTO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP REDUÇÃO DO ESTOQUE EM PROCESSAMENTO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP Marcelo Seido Nagano Departamento de Engenharia de Produção Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Av. Trabalhador

Leia mais

PCC104 - Projeto e Análise de Algoritmos

PCC104 - Projeto e Análise de Algoritmos PCC104 - Projeto e Análise de Algoritmos Marco Antonio M. Carvalho Departamento de Computação Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Universidade Federal de Ouro Preto 1 de novembro de 2018 Marco Antonio

Leia mais

Linear para o Problema de Escalonamento de Workflows em Múltiplos Provedores de Nuvem

Linear para o Problema de Escalonamento de Workflows em Múltiplos Provedores de Nuvem Discretização do Tempo na Utilização de Programação Linear para o Problema de Escalonamento de Workflows em Múltiplos Provedores de Nuvem Thiago A. L. Genez, Luiz F. Bittencourt, Edmundo R. M. Madeira

Leia mais

Introdução aos sistemas de informação

Introdução aos sistemas de informação Introdução aos sistemas de informação Sistemas de Informação Sistemas de Informação Um conjunto de informações relacionadas que coletam, manipulam e disseminam dados e informações e fornecem realimentação

Leia mais

Programação da Produção em Sistemas Flow Shop com Tempos de Setup Dependentes da Seqüência: Uma Análise do Estado da Arte no Brasil

Programação da Produção em Sistemas Flow Shop com Tempos de Setup Dependentes da Seqüência: Uma Análise do Estado da Arte no Brasil Programação da Produção em Sistemas Flow Shop com Tempos de Setup Dependentes da Seqüência: Uma Análise do Estado da Arte no Brasil Patricia Castoldi Cantiere 1 (PIBIC-FECILCAM/Cnpq, EPA, DEP, FECILCAM,

Leia mais

Programação da produção em sistema no-wait flow shop com minimização do tempo total de fluxo

Programação da produção em sistema no-wait flow shop com minimização do tempo total de fluxo Programação da produção em sistema no-wait flow shop com minimização do tempo total de fluxo Lucas Yamada Scardoelli (EESC/USP) scarty@terra.com.br R. General Glicério, 340, Centro, CEP 15900-000, Taquaritinga,

Leia mais

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049

PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES TT049 Prof. Diego Fernandes Neris diego.neris@ufpr.br Estratégias e planejamento da logística/cs Oferece: Vantagens

Leia mais

Sequenciamento de Tarefas

Sequenciamento de Tarefas Sequenciamento de Tarefas Programa: Introdução; Sequenciamento numa única máquina; Sequenciamento em máquinas paralelas; Problemas de shop scheduling; Extensões; 1 Introdução Problemas de sequenciamento/escalonamento

Leia mais

APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE CASO EM EMPRESA FERRAGISTA E TORNEADORA

APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE CASO EM EMPRESA FERRAGISTA E TORNEADORA APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO: UM ESTUDO DE CASO EM EMPRESA FERRAGISTA E TORNEADORA Fernando de Araújo, UFU, fernandoaraujo@ufu.br Karen Ayumi Nishikawa, UFU, x-ams-x@live.jp Katherine

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BERNARDO HENRIQUE OLBERTZ NETO

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BERNARDO HENRIQUE OLBERTZ NETO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BERNARDO HENRIQUE OLBERTZ NETO ANÁLISE DE MÉTODOS HEURÍSTICOS PARA MINIMIZAÇÃO DO TEMPO

Leia mais

Escalonador de Ordens de Produção Utilizando Algoritmos Genéticos

Escalonador de Ordens de Produção Utilizando Algoritmos Genéticos Escalonador de Ordens de Produção Utilizando Algoritmos Genéticos Nome: Wilian Kohler Supervisor na FURB: Prof. Jomi Fred Hübner Orientador na Empresa: Evaldo Moresco Jr. Empresa: Metalúrgica Siemsen Ltda.

Leia mais

é a saida do melhor individuo. A configuração de parâmetros da

é a saida do melhor individuo. A configuração de parâmetros da 61 4 4.1. Configuração Neste capítulo, comparam-se os resultados e o desempenho obtidos pela PGLIQ com a extensão do modelo proposto GPU-PGLIQ-I que foi desenvolvido nesta dissertação. Apresentam-se dois

Leia mais

3 Aprendizado por reforço

3 Aprendizado por reforço 3 Aprendizado por reforço Aprendizado por reforço é um ramo estudado em estatística, psicologia, neurociência e ciência da computação. Atraiu o interesse de pesquisadores ligados a aprendizado de máquina

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS E MÁQUINAS ÚNICAS

OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS E MÁQUINAS ÚNICAS OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM MÚLTIPLOS ESTÁGIOS E MÁQUINAS ÚNICAS R. P. da ROCHA 1, M. de F. MORAIS 1, T. J. P. BOIKO 1, M. A. da S. S. RAVAGNANI 2, P. R. PARAÍSO 2, C. M. G. ANDRADE

Leia mais

Arquitecturas Paralelas I Computação Paralela em Larga Escala LESI - 4º Ano. Desenvolvimento de Aplicações Paralelas

Arquitecturas Paralelas I Computação Paralela em Larga Escala LESI - 4º Ano. Desenvolvimento de Aplicações Paralelas Arquitecturas Paralelas I Computação Paralela em Larga Escala LESI - 4º Ano Desenvolvimento de Aplicações Paralelas (gec.di.uminho.pt/lesi/ap10203/aula06aplicaçõespar.pdf) João Luís Ferreira Sobral Departamento

Leia mais

ESTUDO DE REGRAS DE SEQUENCIAMENTO PARA MINIMIZAÇÃO DO ATRASO EM AMBIENTE FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP

ESTUDO DE REGRAS DE SEQUENCIAMENTO PARA MINIMIZAÇÃO DO ATRASO EM AMBIENTE FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP ESTUDO DE REGRAS DE SEQUENCIAMENTO PARA MINIMIZAÇÃO DO ATRASO EM AMBIENTE FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP Tatiane Carvalho Silva (UFG ) tatiane_economiaufg@hotmail.com Helio Yochihiro Fuchigami (UFG ) heliofuchigami@yahoo.com.br

Leia mais

Otimização Linear. Profª : Adriana Departamento de Matemática. wwwp.fc.unesp.br/~adriana

Otimização Linear. Profª : Adriana Departamento de Matemática. wwwp.fc.unesp.br/~adriana Otimização Linear Profª : Adriana Departamento de Matemática adriana@fc.unesp.br wwwp.fc.unesp.br/~adriana Forma geral de um problema Em vários problemas que formulamos, obtivemos: Um objetivo de otimização

Leia mais

Utilizando o solver para resolver problemas de programação da produção com o método de programação inteira

Utilizando o solver para resolver problemas de programação da produção com o método de programação inteira Capítulo 18 Utilizando o solver para resolver problemas de programação da produção com o método de programação inteira Gislene da Silva Fonseca 1 Nayara Macedo Vinhal 2 José dos Reis Vieira de Moura Junior

Leia mais

Pesquisa Operacional aplicada ao Planejamento e Controle da Produção e de Materiais Programação Linear

Pesquisa Operacional aplicada ao Planejamento e Controle da Produção e de Materiais Programação Linear Pesquisa Operacional aplicada ao Planejamento e Controle da Produção e de Materiais Programação Linear Introdução à Pesquisa Operacional Origens militares Segunda guerra mundial Aplicada na alocação de

Leia mais

HEURÍSTICA CONSTRUTIVA PARA A PROGRAMAÇÃO DE OPERAÇÕES FLOW SHOP

HEURÍSTICA CONSTRUTIVA PARA A PROGRAMAÇÃO DE OPERAÇÕES FLOW SHOP RODRIGO LUIZ GIGANTE HEURÍSTICA CONSTRUTIVA PARA A PROGRAMAÇÃO DE OPERAÇÕES FLOW SHOP PERMUTACIONAL Dissertação apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo como parte dos

Leia mais

4 Métodos Existentes. 4.1 Algoritmo Genético

4 Métodos Existentes. 4.1 Algoritmo Genético 61 4 Métodos Existentes A hibridização de diferentes métodos é em geral utilizada para resolver problemas de escalonamento, por fornecer empiricamente maior eficiência na busca de soluções. Ela pode ser

Leia mais

AVALIAÇÃO NOS JOGOS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO

AVALIAÇÃO NOS JOGOS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO Simulação Empresarial em Gestão da Produção CAPÍTULO 6 AVALIAÇÃO NOS JOGOS DE GESTÃO DA PRODUÇÃO Nesse capítulo é proposta uma dinâmica de avaliação, via relatório gerencial, para os três jogos de gestão

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Sequenciamento e Emissão de Ordens Escolhida uma sistemática de administração dos estoques, serão geradas,

Leia mais

Escalonamento usando múltiplos períodos

Escalonamento usando múltiplos períodos 3 Escalonamento usando múltiplos períodos O escalonamento usando múltiplos períodos consiste em dividir a carga total em fragmentos de carga e enviá-las a cada processador mais de uma vez, segundo períodos.

Leia mais

5 Análise dos Resultados

5 Análise dos Resultados Análise dos Resultados 75 5 Análise dos Resultados Neste capítulo, os resultados obtidos pelos métodos MPS e SPH serão analisados. Num primeiro momento, será realizada uma análise de acurácia entre os

Leia mais

UM MÉTODO HEURÍSTICO APLICADO AO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE SONDAS DE PRODUÇÃO. Miguel Angel Fernández Pérez

UM MÉTODO HEURÍSTICO APLICADO AO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE SONDAS DE PRODUÇÃO. Miguel Angel Fernández Pérez UM MÉTODO HEURÍSTICO APLICADO AO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO DE SONDAS DE PRODUÇÃO Miguel Angel Fernández Pérez miguelfp177@yahoo.com Fernanda Maria Pereira Raupp fraupp@puc-rio.br Departamento de Engenharia

Leia mais

PROGRAMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL JIT JUST-IN-TIME PROCESSOS OPERACIONAIS.

PROGRAMAS DE GESTÃO EMPRESARIAL JIT JUST-IN-TIME PROCESSOS OPERACIONAIS. PROCESSOS OPERACIONAIS JIT JUST-IN-TIME O sistema Just in time, denominado JIT, foi desenvolvido no início da década de 50 na Toyota Motors Company, no Japão, como método para aumentar a produtividade,

Leia mais

4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados

4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados 32 4 Testes e experimentos realizados 4.1. Implementação e banco de dados Devido à própria natureza dos sites de redes sociais, é normal que a maior parte deles possua uma grande quantidade de usuários

Leia mais

Otimização Combinatória - Parte 3

Otimização Combinatória - Parte 3 Graduação em Matemática Industrial Otimização Combinatória - Parte 3 Prof. Thiago Alves de Queiroz Unidade de Matemática e Tecnologia - CAC/UFG 2/2016 Thiago Queiroz (DM) Parte 3 2/2016 1 / 23 Problemas

Leia mais

Pesquisa Operacional. Evanivaldo Castro Silva Júnior

Pesquisa Operacional. Evanivaldo Castro Silva Júnior Evanivaldo Castro Silva Júnior Conteúdo Fundamentos da Pesquisa Operacional. Modelos Lineares. Métodos de solução gráfica e algoritmo simplex. Aplicações de Programação Linear. Análise de Sensibilidade.

Leia mais

Modelo de Algoritmo Genético para o Escalonamento de Tarefas em uma Arquitetura Multiprocessadora

Modelo de Algoritmo Genético para o Escalonamento de Tarefas em uma Arquitetura Multiprocessadora Modelo de Algoritmo Genético para o Escalonamento de Tarefas em uma Arquitetura Multiprocessadora Autor: Adilmar Coelho Dantas 1, Orientador: Márcia Aparecida Fernandes 1 1 Programa de Pós-Graduação em

Leia mais

1 Introdução 1.1 Motivação

1 Introdução 1.1 Motivação 13 1 Introdução 1.1 Motivação O planejamento de tarefas é um trabalho de resultados economicamente importantes mas de uma dificuldade computacional muito grande. Os problemas de planejamento podem ser

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO SEQUENCIAMENTO DE PRODUÇÃO COM ABORDAGEM JUST- IN-TIME E TEMPOS DE SETUP DEPENDENTES DA SEQUÊNCIA EM UMA USINA SIDERÚRGICA

OTIMIZAÇÃO DO SEQUENCIAMENTO DE PRODUÇÃO COM ABORDAGEM JUST- IN-TIME E TEMPOS DE SETUP DEPENDENTES DA SEQUÊNCIA EM UMA USINA SIDERÚRGICA João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 OTIMIZAÇÃO DO SEQUENCIAMENTO DE PRODUÇÃO COM ABORDAGEM JUST- IN-TIME E TEMPOS DE SETUP DEPENDENTES DA SEQUÊNCIA EM UMA USINA SIDERÚRGICA Marco Antonio

Leia mais

Paradigmas de Processamento Paralelo na Resolução do Fractal de Mandelbrot

Paradigmas de Processamento Paralelo na Resolução do Fractal de Mandelbrot Paradigmas de Processamento Paralelo na Resolução do Fractal de Mandelbrot Bruno Pereira dos Santos Dany Sanchez Dominguez Universidade Estadual de Santa Cruz Cronograma Introdução Serial vs Processamento

Leia mais

Optimização de um Plano de Marketing Directo para o Sector da Banca Daniel Barata

Optimização de um Plano de Marketing Directo para o Sector da Banca Daniel Barata Optimização de um Plano de Marketing Directo para o Sector da Banca Daniel Barata, Fernando Bação, Victor Lobo Agenda Introdução Justificação do Tema Formulação usada Métodos de Resolução Exacto Guloso

Leia mais

Computação científica utilizando placas gráficas

Computação científica utilizando placas gráficas Brasília, dezembro de 2008 Universidade de Brasília - Faculdade do Gama Sumário Introdução Sumário Introdução Arquitetura da GPU Sumário Introdução Arquitetura da GPU Modelo de programação Sumário Introdução

Leia mais

NOTAS DE AULA 1 METAHEURÍSTICA 13/10/2016

NOTAS DE AULA 1 METAHEURÍSTICA 13/10/2016 NOTAS DE AULA 1 METAHEURÍSTICA 13/10/2016 Metaheurística: São técnicas de soluções que gerenciam uma interação entre técnicas de busca local e as estratégias de nível superior para criar um processo de

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EDUARDO TOMIO KEMURA KUMAGAI

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EDUARDO TOMIO KEMURA KUMAGAI UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EDUARDO TOMIO KEMURA KUMAGAI AVALIAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS PARA PROBLEMAS FLOWSHOP PERMUTACIONAL

Leia mais

PROGRAMAÇÃO FLOW SHOP PERMUTACIONAL COM TEMPOS DE SETUP ASSIMÉTRICOS E DEPENDENTES DA SEQÜÊNCIA POR MEIO DE ANÁLISE DA FLUTUAÇÃO DO GARGALO

PROGRAMAÇÃO FLOW SHOP PERMUTACIONAL COM TEMPOS DE SETUP ASSIMÉTRICOS E DEPENDENTES DA SEQÜÊNCIA POR MEIO DE ANÁLISE DA FLUTUAÇÃO DO GARGALO A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN PROGRAMAÇÃO FLOW SHOP PERMUTACIONAL COM TEMPOS DE SETUP ASSIMÉTRICOS E DEPENDENTES DA SEQÜÊNCIA POR MEIO DE ANÁLISE DA

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Capítulo 11. Programação da produção em sistema Flow Shop: análise hipotética na indústria de bicicletas. 1 Introdução

Capítulo 11. Programação da produção em sistema Flow Shop: análise hipotética na indústria de bicicletas. 1 Introdução Capítulo 11 Programação da produção em sistema Flow Shop: análise hipotética na indústria de bicicletas Nayara Macedo Vinhal 1 Gislene da Silva Fonseca 2 José dos Reis Vieira de Moura Junior 3 Resumo:

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR MÉTODO SIMPLEX. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR MÉTODO SIMPLEX. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR MÉTODO SIMPLEX Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. MÉTODO SIMPLEX A ideia geral é Em vez de enumerar todas as soluções básicas (pontos extremos) do problema de PL,

Leia mais

Experimentos e Resultados

Experimentos e Resultados 6 Experimentos e Resultados Neste capítulo apresentamos os experimentos realizados e os resultados obtidos pelas heurísticas apresentadas. A primeira parte do capítulo aborda os experimentos e resultados

Leia mais

5.1. Fluxo para geração do Roadmap

5.1. Fluxo para geração do Roadmap 46 5 VelvetH-DB Os Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBDs), foram criados com o intuito de permitir o armazenamento e manipulação de grandes volumes de dados, fornecendo uma aplicação que garanta,

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

Análise da Performance de um Modelo de Escalonamento Baseado em Pesquisa Tabu Aplicado em um Sistema de Manufatura Flexível

Análise da Performance de um Modelo de Escalonamento Baseado em Pesquisa Tabu Aplicado em um Sistema de Manufatura Flexível Análise da Performance de um Modelo de Escalonamento Baseado em Pesquisa Tabu Aplicado em um Sistema de Manufatura Flexível Antonio G. RODRIGUES, Leandro T. HOFFMANN e Arthur T. GÓMEZ Universidade do Vale

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional Casos Especiais do Método Simplex e Gráfica Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG setembro - 2015 1 Casos Especiais do Método Simplex Degeneração Múltiplas soluções ótimas

Leia mais

Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção. Professor: Rodrigo da Rocha

Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção. Professor: Rodrigo da Rocha Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia de Produção Professor: Rodrigo da Rocha Ferramentas de Gerenciamento de Produção Perfil de um Engenheiro de Produção; Competências

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos 2 Aula 2 Marcos José Santana Regina

Leia mais

Avaliação de métodos heurísticos em sistemas de produção no-wait flow shop

Avaliação de métodos heurísticos em sistemas de produção no-wait flow shop Avaliação de métodos heurísticos em sistemas de produção no-wait flow shop Marcelo Seido Nagano (USP) - drnagano@usp.br Lucas Yamada Scardoelli (USP) - scarty@terra.com.br João Vitor Moccellin (USP) -

Leia mais

6 Estudo de Casos: Valor da Opção de Investimento em Informação por Aproximação com Números Fuzzy 6.1. Introdução

6 Estudo de Casos: Valor da Opção de Investimento em Informação por Aproximação com Números Fuzzy 6.1. Introdução 6 Estudo de Casos: Valor da Opção de Investimento em Informação por Aproximação com Números Fuzzy 6.1. Introdução Este capítulo apresenta o segundo estudo de casos, no qual também são empregados números

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais Neste capítulo são apresentados alguns testes realizados tendo em vista julgar a aplicação desenvolvida em algumas das situações em que ela possa vir a ser utilizada, assim como

Leia mais

Planejamento e Controle da Produção I

Planejamento e Controle da Produção I Planejamento e Controle da Produção I Atividades do Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 2012 Gustavo S. C. Meireles 1 Introdução Sistemas produtivos: abrange produção de bens e de serviços; Funções básicas dos

Leia mais

7/30/2012. Formação. Bases Tecnológicas. Planejamento Programação e Controle da Produção PPCP. Rodrigo Moraes de Siqueira. Formação: Engenheiro

7/30/2012. Formação. Bases Tecnológicas. Planejamento Programação e Controle da Produção PPCP. Rodrigo Moraes de Siqueira. Formação: Engenheiro Planejamento Programação e Controle da Produção PPCP Rodrigo Moraes de Siqueira PPCP-Rodrigo Moraes de Siqueira 1 Formação: Engenheiro Formação Especializações: Sistemas de apoio a manufatura Sistemas

Leia mais

APLICAÇÃO DA MINIMIZAÇÃO DO ATRASO TOTAL EM AMBIENTE DE MÁQUINA ÚNICA COM TEMPOS DE SETUP DEPENDENTES DA SEQUÊNCIA

APLICAÇÃO DA MINIMIZAÇÃO DO ATRASO TOTAL EM AMBIENTE DE MÁQUINA ÚNICA COM TEMPOS DE SETUP DEPENDENTES DA SEQUÊNCIA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ANDRE LUIZ VALENTIM FLIZICOSKI APLICAÇÃO DA MINIMIZAÇÃO DO ATRASO TOTAL EM AMBIENTE DE MÁQUINA ÚNICA

Leia mais

Soluções de alto desempenho para a programação da produção flow shop

Soluções de alto desempenho para a programação da produção flow shop Soluções de alto desempenho para a programação da produção flow shop Marcelo Seido Nagano (EESC USP, SP, Brasil) drnagano@usp.br Av. Trabalhador Sãocarlense, 400, Centro, CEP: 13566-590, São Carlos-SP

Leia mais

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho Pesquisa Operacional Introdução Profa. Alessandra Martins Coelho agosto/2013 Operational Research Pesquisa Operacional - (Investigação operacional, investigación operativa) Termo ligado à invenção do radar

Leia mais

Programação Linear/Inteira

Programação Linear/Inteira Unidade de Matemática e Tecnologia - RC/UFG Programação Linear/Inteira Prof. Thiago Alves de Queiroz Aula 7 Thiago Queiroz (IMTec) Aula 7 Aula 7 1 / 25 Problemas de Caixeiro Viajante Envolvem um conjunto

Leia mais

7. Resultados. 7 MATLAB é um produto da The MathWorks, Inc.

7. Resultados. 7 MATLAB é um produto da The MathWorks, Inc. 7. Resultados O modelo foi implementado por meio da linguagem computacional utilizada no software Matlab 7 e através da utilização do otimizador GLPK (GNU Linear Programming kit), em uma plataforma de

Leia mais

Anais do IV Simpósio de Engenharia de Produção - ISSN:

Anais do IV Simpósio de Engenharia de Produção - ISSN: Programação linear inteira na otimização dos lucros: aplicação em uma panificadora para auxiliar no processo de tomada de decisão Resumo Lays Capingote Serafim da Silva (UFG) laysengenharia7@gmail.com

Leia mais

3 Decisões de Localização de Instalações

3 Decisões de Localização de Instalações 3 Decisões de Localização de Instalações Historicamente, o estudo contemporâneo dos problemas de localização foi iniciado por Alfred Weber, que estudou a localização de uma fábrica com o objetivo de minimizar

Leia mais

AVALIAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS PARA O PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO NO-IDLE FLOW SHOP COM FUNÇÃO OBJETIVO BI-CRITÉRIO

AVALIAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS PARA O PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO NO-IDLE FLOW SHOP COM FUNÇÃO OBJETIVO BI-CRITÉRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAROLINA MEIRA COSTA AVALIAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE MÉTODOS HEURÍSTICOS PARA O PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO

Leia mais

AULÃO EXTRA01 (PROFA. MÔNICA ROBERTA) DE ADM. PRODUÇÃO & PCP (1 a 30)

AULÃO EXTRA01 (PROFA. MÔNICA ROBERTA) DE ADM. PRODUÇÃO & PCP (1 a 30) AULÃO EXTRA01 (PROFA. MÔNICA ROBERTA) DE ADM. PRODUÇÃO & PCP (1 a 30) (CESG/PETROBRAS/2005/ADP/APO/PCP) 01/51- Uma empresa de instalação de carpetes tem 5 instaladores, que colocam, juntos, 400 m2 de carpete

Leia mais

6 Resultados Análise de Desempenho

6 Resultados Análise de Desempenho Resultados 6 Resultados Com base em todas as técnicas e teorias estudadas nessa dissertação mais a arquitetura e detalhes de implementação utilizados para gerar a solução do módulo de renderização da pele

Leia mais

Técnicas de Processamento Paralelo na Geração do Fractal de Mandelbrot

Técnicas de Processamento Paralelo na Geração do Fractal de Mandelbrot Técnicas de Processamento Paralelo na Geração do Fractal de Mandelbrot Bruno Pereira dos Santos Dany Sanchez Dominguez Esbel Tomás Evalero Orellana Universidade Estadual de Santa Cruz Roteiro Breve introdução

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguetá Pesquisa Operacional Fabrício Maciel fabricio@feg.unesp.br Departamento de Produção 1 Programação linear Sumário Modelagem e limitações da Programação

Leia mais

4 Modelos Propostos para Otimização de Planejamentos com Restrições de Precedência 4.1 Representação com Algoritmos Genéticos

4 Modelos Propostos para Otimização de Planejamentos com Restrições de Precedência 4.1 Representação com Algoritmos Genéticos 46 4 Modelos Propostos para Otimização de Planejamentos com Restrições de Precedência 4.1 Representação com Algoritmos Genéticos Para definir a representação de um modelo para problemas de planejamento

Leia mais

Algoritmo Genético: um experimento comparativo entre a execução paralela com troca de indivíduos de populações e a não paralela.

Algoritmo Genético: um experimento comparativo entre a execução paralela com troca de indivíduos de populações e a não paralela. Algoritmo Genético: um experimento comparativo entre a execução paralela com troca de indivíduos de populações e a não paralela. Marlos A. S. Lima 1, Davi Magalhães 2, F. C. de Lima Júnior 3, Rommel W.

Leia mais

UMA ABORDAGEM AO PROBLEMA DE SEQUENCIAMENTO EM UMA MÁQUINA COM PENALIDADES POR ANTECIPAÇÃO E ATRASO DA PRODUÇÃO POR MEIO DE ALGORITMOS EVOLUTIVOS

UMA ABORDAGEM AO PROBLEMA DE SEQUENCIAMENTO EM UMA MÁQUINA COM PENALIDADES POR ANTECIPAÇÃO E ATRASO DA PRODUÇÃO POR MEIO DE ALGORITMOS EVOLUTIVOS UMA ABORDAGEM AO PROBLEMA DE SEQUENCIAMENTO EM UMA MÁQUINA COM PENALIDADES POR ANTECIPAÇÃO E ATRASO DA PRODUÇÃO POR MEIO DE ALGORITMOS EVOLUTIVOS Renato da Silva Ramos Discente do curso de Ciência da Computação

Leia mais

4 Implementação Computacional

4 Implementação Computacional 4 Implementação Computacional 4.1. Introdução Neste capítulo é apresentada a formulação matemática do problema de otimização da disposição das linhas de ancoragem para minimizar os deslocamentos (offsets)

Leia mais

Profa. Sheila Morais de Almeida. março

Profa. Sheila Morais de Almeida. março Classificação das Ciências Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG março - 2019 Sheila Almeida (DAINF-UTFPR-PG) Classificação das Ciências março - 2019 1 / 23 Este material é preparado usando como

Leia mais

INTRODUÇÃO GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 22/03/2018

INTRODUÇÃO GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 22/03/2018 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Aula 4 Classificação dos sistemas de informação Professor MSc. Ariel da Silva Dias Complexo Educacional FMU INTRODUÇÃO Estratégico Tático Operacional Pirâmide do Conhecimento

Leia mais

Introdução Introdução

Introdução Introdução Introdução 19 1. Introdução A criação de imagens realísticas de cenas naturais é um dos maiores desafios para a área de computação gráfica, tanto para a computação científica, quanto para a indústria de

Leia mais

NOVAS REGRAS DE SEQUENCIAMENTO PARA PROGRAMAÇÃO DE FLOW SHOP COM DATAS DE LIBERAÇÃO E TEMPOS DE SETUP

NOVAS REGRAS DE SEQUENCIAMENTO PARA PROGRAMAÇÃO DE FLOW SHOP COM DATAS DE LIBERAÇÃO E TEMPOS DE SETUP NOVAS REGRAS DE SEQUENCIAMENTO PARA PROGRAMAÇÃO DE FLOW SHOP COM DATAS DE LIBERAÇÃO E TEMPOS DE SETUP Caio Soares de Araujo (UFG ) caio.ufg@gmail.com Helio Yochihiro Fuchigami (UFG ) heliofuchigami@yahoo.com.br

Leia mais

PARALELIZAÇÃO DE ALGORITMO DE INSPEÇÃO DE ROTAS UTILIZANDO PERMUTAÇÃO LEXICOGRÁFICA 1

PARALELIZAÇÃO DE ALGORITMO DE INSPEÇÃO DE ROTAS UTILIZANDO PERMUTAÇÃO LEXICOGRÁFICA 1 PARALELIZAÇÃO DE ALGORITMO DE INSPEÇÃO DE ROTAS UTILIZANDO PERMUTAÇÃO LEXICOGRÁFICA 1 Jessica De Almeida Berlezi 2, Janiel Ceretta Foletto 3, Edson Luiz Padoin 4, Rogério S. M. Martins 5. 1 Trabalho realizado

Leia mais

NATUREZA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE. Aula 8 e 9 - Regina Meyer Branski

NATUREZA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE. Aula 8 e 9 - Regina Meyer Branski NATUREZA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE Aula 8 e 9 - Regina Meyer Branski Modelo Geral da Gestão de Operações RECURSOS A SEREM TRANSFORMADOS MATERIAIS INFORMAÇÕES CONSUMIDORES AMBIENTE ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

Leia mais