Avaliação de Desempenho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação de Desempenho"

Transcrição

1 Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos 2 Aula 2 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Lembrando... Etapas a serem consideradas 1. Estudar o sistema e definir os objetivos 2. Determinar os serviços oferecidos pelo sistema 3. Selecionar métricas de avaliação 4. Determinar os parâmetros que afetam o desempenho do sistema 5. Determinar o nível de detalhamento da análise 6. Determinar a Técnica de Avaliação apropriada 7. Determinar a carga de trabalho característica 8. Realizar a avaliação e obter os resultados 9. Analisar e interpretar os resultados 10. Apresentar os resultados Planejamento de Experimento Técnica de Avaliação Análise dos Resultados 1

2 Conteúdo 1. Planejamento de Experimentos Motivação Introdução à Avaliação de Desempenho Etapas de um Experimento Planejamento do Experimento Conceitos Básicos Carga de trabalho Modelos para Planejamento de Experimento 2. Análise de Resultados 3. Técnicas para Avaliação de Desempenho Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Simples Planejamento Fatorial completo Planejamento Fatorial parcial 2

3 Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Simples Iniciar com uma configuração inicial Fixar todos os fatores e variar um fator por vez Verificar que fator afeta o desempenho Fácil de ser implementado Não permite verificar a relação entre os fatores Estatisticamente não eficiente Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Simples Para um experimento com K fatores e n i níveis no fator i, tem-se: n = 1+ K i= 1 1) Exemplo do servidor de arquivos ( n i 3

4 Planejamento de Experimentos Exemplo do Servidor de arquivos 4 fatores Fator 1 Microprocessador a ser utilizado 3 níveis: Pentium IV; Athlon XP; Pentium IV com Hyper Thread Fator 2 Quantidade de Memória 4 níveis: 512 M bytes; 1 G bytes; 2G bytes; 4G bytes Fator 3 Quantidade de Cache 3 níveis: 256 K bytes; 512 K bytes; 1 M bytes Fator 4 Número de Discos: 3 níveis: Dois; Três; Quatro n= 1+(3-1)+(4-1)+(3-1)+(3-1) = 10 Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Simples Não recomendado Muito utilizado 4

5 Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Simples - Não recomendado Porque? Ex. Aquário Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Simples - Não recomendado Porque? Fatores: 1. Número de garrafas de cerveja: 10, 100, Espessura do vidro: 2mm, 5mm, 10mm 3. Quantidade de gelo: 0,5 kg, 1Kg, 10Kg Variável de Resposta: Tempo necessário para diminuir a temperatura de cerveja em 30 graus 5

6 Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Simples - Não recomendado 1o. Experimento, fixo: Esp = 5mm; no. Garrafas = 10 gelo = 0,5 Kg -> Saída = 2 minutos gelo = 1 Kg -> Saída = 2 minutos gelo = 10Kg -> Saída = 2minutos Mas... 2o. Experimento, fixo: Esp = 5mm; no. Garrafas = 100 gelo = 0,5 Kg -> Saída = 30 minutos gelo = 1 Kg -> Saída = 20 minutos gelo = 10 Kg -> Saída = 20 minutos Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Simples - Não recomendado Porque? 3o. Experimento, fixo: Esp = 5mm; no. Garrafas = 1000 gelo = 0,5 Kg -> Saída = XX minutos gelo = 1 Kg -> Saída = 3horas Gelo = 10Kg -> Saída = 1 hora 6

7 Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Totalmente Fatorial Utiliza todas as combinações considerando todos os fatores e todos os níveis Para um experimento com K fatores e n i níveis no fator i, tem-se: K n = i= 1 Para o exemplo da estação de trabalho tem-se: n = 3 (CPU)*4(memória)*3(cache)*3(no. discos) n= 108 n i Tipos de Planejamento de Experimentos Planejamento Totalmente Fatorial Vantagens Todos os fatores são avaliados Pode-se determinar o efeito de qualquer fator Interações entre fatores podem ser verificadas Desvantagens Grande número de experimentos Alto custo para avaliação 7

8 Planejamento Totalmente Fatorial Formas para minimizar custos 1. Reduzir o número de níveis de cada fator Altamente recomendada Selecionar dois níveis para cada fator a ser analisado número de experimentos reduzido para 2 k Analisar os resultados e selecionar os fatores primários Analisar os fatores primários para um número maior de níveis Planejamento Totalmente Fatorial Formas para minimizar custos 2. Reduzir o número de fatores Deve ser implementada com cuidado. Por exemplo, utilizando forma 1. Se não for utilizada uma metodologia adequada podem estar sendo desconsiderados fatores com grande influência para as variáveis de resposta 8

9 Planejamento Totalmente Fatorial Formas para minimizar custos 3. Utilização do método do Fatorial Parcial Parte dos experimentos são excluídos Podem ser eliminadas comparações em que se sabe, a interação não existe ou é insignificante Por exemplo, no servidor de arquivos tem-se 108 experimentos. Pode-se dizer que o número de discos não tem relacionamento com a quantidade de cache Mais rápido Obtém-se menos informações Método Fatorial Pelo método fatorial pode-se ter k fatores com n i níveis para cada fator i Para valores elevados de K e n i o custo da avaliação pode tornar-se inviável, principalmente lembrando-se que diversas execuções de cada experimento devem ser consideradas. Forma recomendada: Selecionar poucos fatores e 2 níveis por fator. Para entender a abordagem utilizada para a análise inicia-se com 2 fatores contendo 2 níveis em cada um

10 Projeto Fatorial 2 2 Análise através do modelo de regressão Considere um problema analisando dois fatores (A e B) Quatro experimentos são efetuados obtendo-se os valores y 1, y 2, y 3, y 4 Os quatro experimentos consideram a seguinte seqüência Experimento A B y y y y y 4 Projeto Fatorial 2 2 Modelo para projeto 2 2 é dado por: y = q 0 + q A x A + q B x B + q AB x AB Substituindo-se as quatro observações no modelo, obtêm-se os valores de q 0, q A, q B, q AB q 0 = ¼ *(y 1 + y 2 + y 3 + y 4 ) q A = ¼ *(-y 1 + y 2 - y 3 + y 4 ) q B = ¼ *(-y 1 - y 2 + y 3 + y 4 ) q AB = ¼ *(y 1 - y 2 - y 3 + y 4 ) 10

11 Projeto Fatorial 2 2 A partir dos valores de q 0, q A, q B, q AB pode-se determinar a soma dos quadrados A soma dos quadrados dará a variação total das variáveis de resposta e as variações devido a influência do fator A, do fator B e da interação entre A e B Variância Total de y ou Soma dos Quadrados Total ou SST = + SST = qa + 2 qb 2 qab 2 2 i= 1 ( y i y) 2 Projeto Fatorial 2 2 Experimento A B y y y y y 4 1. A soma das entradas em cada coluna = 0 2. Soma dos quadrados em cada coluna = 4 3. Produto interno de cada duas colunas = 0 11

12 Projeto Fatorial 2 2 Modelo considerado: y = q 0 + q A x A + q B x B + q AB x AB A Média da Amostra é dada por: Projeto Fatorial 2 2 Variação total - SST: 12

13 Projeto Fatorial 2 2 Soma dos Quadrados devido a influência do Fator A SSA = Soma dos Quadrados devido a influência do Fator B SSB = q A q B Influência do Fator A = SSA / SST Influência do Fator B = SSB / SST Soma dos Quadrados devido a interação entre os Fatores A e B Influência da interação 2 2 SSAB = 2 q AB entre os Fatores A e B = SSAB/SST Projeto Fatorial 2 2 Interpretações possíveis a partir desses resultados: Média da variável de resposta q 0 Qual a variação da variável de resposta devido ao fator A Qual a variação da variável de resposta devido ao fator B Qual a variação devido a interação entre os fatores A e B De que fator a variável de resposta é mais dependente? Algum dos fatores observados pode ser desprezado? A interação entre os fatores observados é considerável? 13

14 Projeto Fatorial 2 2 Exemplo: Avaliação de duas redes de comunicação em uma máquina paralela com: 16 processadores Escalonamento aleatório Não existe problema de acesso a memória interleaving de memória infinito Redes utilizam Chaveamento de circuito conexão é estabelecida da fonte ao destino e pacotes são enviados (ex. telefone) Requisições não atendidas são bloqueadas Fatores Considerados Duas formas de acesso a memória Fator B Aleatório probabilidade uniforme de referenciar cada posição de memória Nível = -1 Matriz simula uma multiplicação de matrizes Nível = 1 Duas Redes de Interconexão Fator A Omega Nível = 1 Crossbar Nível = -1 14

15 Tipos de Redes de Interconexão Consideradas Resultados Obtidos Variáveis de Resposta Throughput - T Ciclos para transmissão - N Tempo de Resposta R Fatores Variáveis de Resposta A (rede) B(Acesso) T N R -1(C) -1(A) 0, ,655 1(O) -1 (A) 0, ,262-1(C) 1(M) 0, ,378 1(O) 1 (M) 0, ,190 15

16 Fatores Variáveis de Resposta I A (rede) B(Acesso) AB T N R 1-1(C) -1(A) 1 0, , (O) -1 (A) -1 0, , (C) 1(M) -1 0, , (O) SSA/SST= (M) /(0, ,1257 0, , ) 2,190 Parâmetro Média Estimada Variação % T N R T N R q 0 0,5725 3,5 1,871 q A 0,0595-0,5-0,145 17, ,9 q B -0,1257 1,0 0,413 77, ,8 q AB -0, ,051 5,8 0 1,3 Parâmetro Média Estimada Variação % T N R T N R q 0 0,5725 3,5 1,871 q A 0,0595-0,5-0,145 17, ,9 q B -0,1257 1,0 0,413 77, ,8 q AB -0, ,051 5,8 0 1,3 Média das variáveis de Resposta q 0 Influência de cada fator Fator com maior influência Grau de interação entre os fatores 16

17 Mais Um Exemplo... Avaliação de Desempenho do Gerenciador de Banco de Dados MySQL Trabalho desenvolvido por alunos do Curso de Bach em Ciências da Computação Avaliação do MySQL Objetivo: verificar como o número de usuários executando comandos em paralelo e o tamanho do banco de dados influenciam no desempenho do sistema 2 Fatores: Tamanho do Banco: , , Quantidade de usuários: 5, 10, 20 e 50 AMD Athlon 64 com 512 MBs de RAM 17

18 Avaliação do MySQL Procedimento Utilizado: Configuração do servidor MySQL Criação de um Banco de Dados Programa para inserir nomes na tabela Programa que realiza n consultas no banco Programa que ativa k vezes a consulta Avaliação do MySQL Tem-se k usuários realizando consultas no banco de dados em paralelo Variável de Saída tempo para executar um conjunto de consultas dividido por n Para 5, 10 e 20 usuários n = 20 Para 50 usuários n = 5 18

19 Avaliação do MySQL Alguns Resultados... Avaliação do MySQL Alguns Resultados... 19

20 Avaliação do MySQL Alguns Resultados... Avaliação do MySQL Alguns Resultados... 20

21 Avaliação do MySQL Alguns Resultados... Avaliação do MySQL Alguns Resultados... 21

22 Projeto Fatorial 2 k Utilizado para avaliar experimentos com k fatores com 2 níveis cada Análise similar ao 2 2 Para k = SST = 2 ( q + q + q + q + q + q + q A B C AB AC BC 2 ABC ) SSA = SSAB = q A q AB SSB = q B SSC = SSABC = q C q ABC Projeto Fatorial 2 k Problema com o Projeto Fatorial 2 k Para k = 2 4 experimentos Para k = 3-8 experimentos Para k = 4 16 experimentos Muitos fatores devem ser avaliados 2. Sabe-se que existem fatores que não interagem 3. Deseja-se determinar quais fatores realmente influenciam no resultado Solução Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p 22

23 Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p k número total de fatores a serem considerados p número inteiro - quantas dimensões serão desprezadas Exemplo: p=1 reduz os experimentos a metade p=2 um quarto dos experimentos k=7 128 experimentos p=4 8 experimentos k=7 128 experimentos p=5 16 experimentos Neste caso não é possível avaliar as interações Algumas interações podem ser avaliadas Projeto Fatorial 2 2 Experimento A B y y y y y 4 1. A soma das entradas em cada coluna = 0 2. Soma dos quadrados em cada coluna = 4 3. Produto interno de cada duas colunas = 0 23

24 Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p Exemplo (Jain) Devo satisfazer as mesmas condições que 2 2 Modelo Similar: Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p Exemplo (Jain)

25 Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p Exemplo (Jain) ,26 4,74 43,40 6,75 0 8,06 0,03 Variação em porcentagem Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p Pode-se preparar a tabela para considerar qualquer combinação, desde que atendidas as condições Exemplo (Jain)

26 Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p Pode-se preparar a tabela para considerar qualquer combinação, desde que atendidas as condições Exemplo (Jain) Coluna D Influência do fator D + interação entre A, B e C Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p Pode-se preparar a tabela para considerar qualquer combinação, desde que atendidas as condições Exemplo 19.2 (Jain) Considere um sistema que possa ser utilizado para: Processamento de textos, Processamento de dados interativo, Processamento de dados em background Analisar cada caso independentemente Fator Descrição nível -1 nível +1 A Preempção não sim B Time slice pequeno grande C Filas (prioridade) uma fila duas filas D Classes para as tarefas duas filas cinco filas E Justiça (pref. p/ tarefa antiga) desligado ligado 26

27 Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p Exemplo 19.2 (Jain) Planejamento Fatorial Parcial - 2 k -p Exemplo 19.2 (Jain) 27

28 Planejamento de Experimento Planejamento de Experimentos designa toda uma área de estudos da Estatística que desenvolve técnicas de planejamento e análise de experimentos. Existe um grande número de técnicas, com vários níveis de sofisticação e uma grande quantidade de ferramentas visando oferecer as condições necessárias para o planejamento de experimentos. Essas técnicas cobrem todas as possibilidades, diversos fatores, diferentes quantidades de níveis, tratamento de replicações, etc. Importância dentro de Avaliação de Desempenho saber como utilizar as técnicas/ferramentas e saber analisar os resultados Erros Comuns em Experimentos Uso de apenas um fator por vez essa opção simplifica a experimentação mas não permite verificar interações Execução de muitos experimentos em um primeiro passo poucos fatores/níveis devem ser considerados. Com as conclusões iniciais, pode-se considerar outros fatores/níveis 28

29 Conteúdo 1. Planejamento de Experimentos Motivação Introdução à Avaliação de Desempenho Etapas de um Experimento Planejamento do Experimento Conceitos Básicos Carga de trabalho Modelos para Planejamento de Experimento 2. Análise de Resultados 3. Técnicas para Avaliação de Desempenho 29

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi

Leia mais

SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas

SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Parte 1 -Aula 2 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Avaliação de Desempenho 1 Aula 1 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Etapas

Leia mais

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais -

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais - Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais - Aula 2 Sarita Mazzini Bruschi

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Avaliação de Desempenho Introdução Aula 1 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana

Leia mais

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Sarita Mazzini Bruschi

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

SSC546 -Avaliação de Desempenho Parte 1 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 -Avaliação de Desempenho Parte 1 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 -Avaliação de Desempenho Parte 1 Sarita Mazzini Bruschi Material baseado nos slides

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Sistemas Operacionais Gerência do processador (Escalonamento) Aula 05 Objetivos de um sistema operacional são: Eficiência: relação entre o uso efetivo de um recurso e a quantidade desse recurso

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Slides adaptados de Prof. Dr. Marcos José Santana, Prof. Dra. Regina Helena Carlucci Santana e Sarita Mazzini Bruschi baseados no livro Sistemas Operacionais Modernos de A. Tanenbaum

Leia mais

Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelo de Sistema Serviço Modelo: representação do comportamento do desempenho do sistema Etapas

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 11ª Aula Threads Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano baseados no livro

Leia mais

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos Sistemas Operacionais Escalonamento de processos 1 Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Probabilidade Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Planejamento Experimental 2 fatores manipuláveis x 1 x 2 x p entradas Processo...... saídas

Leia mais

Treinamento em Análise Quantitativa & Planejamento de Capacidade. Virgilio A. F. Almeida

Treinamento em Análise Quantitativa & Planejamento de Capacidade. Virgilio A. F. Almeida Treinamento em Análise Quantitativa & Planejamento de Capacidade Virgilio A. F. Almeida DATAPREV Rio de Janeiro 08 Dezembro de 2009 Módulo #6b Projetos de Experimentos Departamento de Ciência da Computação

Leia mais

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto Gerência do Processador Adão de Melo Neto 1 Introdução Sistemas Multiprogramáveis: Múltiplos processos podem permanecer na memória principal compartilhando o uso da CPU. POLÍTICA DE ESCALONAMENTO São um

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador Sistemas Operacionais Gerência de Processador Sumário 1. Introdução 2. Funções Básicas do Escalonamento 3. Critérios de Escalonamento 4. Escalonamento 1. Não-Preemptivo 2. Preemptivo 5. Políticas de Escalonamento

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Introdução à Avaliação de Desempenho

Introdução à Avaliação de Desempenho Introdução à Avaliação de Desempenho Tecnologia em Redes de Computadores IFSULDEMINAS Câmpus Inconfidentes Prof. Kleber Rezende kleber.rezende@ifsuldeminas.edu.br Motivação Para que se preocupar com Avaliação

Leia mais

Planejamento de Experimentos

Planejamento de Experimentos Planejamento de Experimentos 1 6.4 Os Modelos fatoriais 2 k : o caso geral. O modelo estatístico para um plano 2 k inclui k ( k 2 ( k ) ) efeitos principais efeitos de interação de ordem 2 efeitos de interação

Leia mais

Processos. Aula Passada. Aula Passada (2) Ciclos de CPU e de I/O (1)

Processos. Aula Passada. Aula Passada (2) Ciclos de CPU e de I/O (1) Aula Passada Processos (Aula 6) Escalonamento de Processos O SO gerencia os recursos do sistema de computação em benefício dos processos Para isso, mantem estruturas de controles Tabelas (memória, I/O,

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 10 Escalonamento Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: Prof. SO José - Prof. Juan Edilberto Espantoso Silva Sumário Introdução

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos Ajuste de Modelos de Regressão e Outros Planejamentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Ajuste de Modelos de Regressão e Outros Planejamentos Planejamento e Otimização de Experimentos Ajuste de Modelos de Regressão e Outros Planejamentos Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com.br Ajuste de modelos

Leia mais

ANÁLISE DE RESULTADOS

ANÁLISE DE RESULTADOS ANÁLISE DE RESULTADOS Conteúdo 2 1. Planejamento de Experimentos 2. Introdução Medidas de Desempenho Análise Estatística dos Resultados Comparação de Resultados Procedimento para análise de resultados

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 20ª Aula Arquiteturas Paralelas Arquitetura MIMD com Memória Compartilhada Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Arquiteturas MIMD As arquiteturas MIMD dividem-se

Leia mais

Organização de Computadores I

Organização de Computadores I Organização de Computadores I Aula 2 Material: Diego Passos http://www.ic.uff.br/~debora/orgcomp/pdf/parte2.pdf Organização de Computadores I Aula 2 1/29 Tópicos de Computação. de um Sistema de Computação..

Leia mais

7. Resultados e Avaliações do Índice de Desempenho

7. Resultados e Avaliações do Índice de Desempenho 7. Resultados e Avaliações do Índice de Desempenho Este capítulo tem por objetivo apresentar os resultados obtidos através da simulação, com base em um modelo de redes de filas, do índice de desempenho

Leia mais

Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelagem Hierárquica Modelos mais sofisticados que podem incluir detalhes adicionais do sistema sendo representado

Leia mais

Organização de Computadores Processadores, Placa Mãe e Memória RAM. Professor: Francisco Ary Alves de Souza

Organização de Computadores Processadores, Placa Mãe e Memória RAM. Professor: Francisco Ary Alves de Souza Organização de Computadores Processadores, Placa Mãe e Memória RAM Professor: Francisco Ary Alves de Souza Processadores Processadores: Microprocessador: 2 Processadores Processadores: Trabalha em altas

Leia mais

Avaliação Quantitativa de Sistemas

Avaliação Quantitativa de Sistemas Avaliação Quantitativa de Sistemas Contexto A Avaliação Quantitativa de Sistemas permite a avaliação de sistemas antes mesmo da sua implementação física. Dessa forma, é possível avaliar um sistema projetado

Leia mais

PLANIFICAÇÃO FACTORIAL 2 k

PLANIFICAÇÃO FACTORIAL 2 k PLANIFICAÇÃO FACTORIAL k A PROGRAMAÇÃO FACTORIAL É MUITO USADA EM EXPERIÊNCIAS QUE ENVOLVEM VÁRIOS FACTORES E ONDE É NECESSÁRIO ESTUDAR A INTERACÇÃO DESSES FACTORES NOS VALORES DA RESPOSTA. A APLICAÇÃO

Leia mais

Aula 3 Redes de Interconexão

Aula 3 Redes de Interconexão Aula 3 Redes de Interconexão As redes de interconexão são de fundamental importância nas arquiteturas paralelas Não importa o tipo da arquitetura, todo computador paralelo necessita de uma rede de interconexão

Leia mais

Esquema Fatorial. Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha 06 de outubro de 2018 Londrina

Esquema Fatorial. Esquema Fatorial. Lucas Santana da Cunha   06 de outubro de 2018 Londrina Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 06 de outubro de 2018 Londrina Nos experimentos mais simples comparamos níveis (tratamentos) de apenas um fator; Nos experimentos mais simples comparamos

Leia mais

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto Gerência do Processador Adão de Melo Neto 1 Introdução Sistemas Multiprogramáveis: Múltiplos processos podem permanecer na memória principal compartilhando o uso da CPU. POLÍTICA DE ESCALONAMENTO Como

Leia mais

Programação Estruturada Aula - Introdução a Linguagem de Programação

Programação Estruturada Aula - Introdução a Linguagem de Programação Programação Estruturada Aula - Introdução a Linguagem de Programação Prof. Flávio Barros flavioifma@gmail.com www.flaviobarros.com.br ORGANIZAÇÃO BÁSICA DE UM COMPUTADOR 2 ORGANIZAÇÃO BÁSICA DE UM COMPUTADOR

Leia mais

Sistema Operacional. Prof. Leonardo Barreto Campos. 1/30

Sistema Operacional. Prof. Leonardo Barreto Campos.   1/30 Sistema Operacional Prof. Leonardo Barreto Campos 1/30 Sumário Introdução Middleware e SO de Rede SO de Rede Processos e Threads Leitura Complementar Bibliografia 2/30 Introdução A tarefa de qualquer sistema

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 8 Suporte do sistema operacional slide 1 Objetivos e funções Conveniência: Tornar o computador mais fácil de usar. Eficiência:

Leia mais

Projeto de Experimentos

Projeto de Experimentos Projeto de Experimentos Introdução: cap. 16 do texto (Jain) Projetos 2 k fatorial: caps. 17, 18 e 19 do texto (Jain) Experimentos de um-fator: cap. 20 do texto (Jain) Terminologia do Projeto de Experimentos

Leia mais

SOP - TADS Threads. Revisão Ultima aula. Programa em execução Cada processo têm sua própria CPU

SOP - TADS Threads. Revisão Ultima aula. Programa em execução Cada processo têm sua própria CPU SOP - TADS Threads Prof. Ricardo José Pfitscher dcc2rjp@joinville.udesc.br Material cedido por: Prof. Rafael Rodrigues Obelheiro Prof. Maurício Aronne Pillon Revisão Ultima aula Processos [1/3] Conceito:

Leia mais

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 Avaliaçãode Desempenhode Sistemas Computacionais Aula 5 Sarita Mazzini Bruschi

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 8: Escalonamento Diego Passos Última Aula Implementação de Processos e Threads Bloco descritor de processo. Informações de gerência do processo. Contexto. Informações

Leia mais

+ 2. = - 1 se A = 15 = 1 se A = 25

+ 2. = - 1 se A = 15 = 1 se A = 25 Yˆ = 7,5 + 8, X + 5,00 X = - se A = 5 = se A = 5 = - se B = = se B = Exemplo 8.6...4. Outro exemplo: Fatorial ³ Montgomery (997), p. 05. Estudo do efeito da porcentagem de carbonation, A, pressão de operação,

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Sistemas Operacionais Gerência do processador (Escalonamento na prática) Aula 06 Sistemas atuais tem uma série de particularidades Multiprocessadores e multicore Existência de memória cache

Leia mais

AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES

AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES II AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação MULTIPROCESSADORES

Leia mais

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL Pedro Henrique Bragioni Las Casas Pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Apresentação baseada nos slides originais de Jussara Almeida e Virgílio Almeida

Leia mais

Capítulo 2 Livro do Mário Monteiro Componentes Representação das informações. Medidas de desempenho

Capítulo 2 Livro do Mário Monteiro Componentes Representação das informações. Medidas de desempenho Capítulo 2 Livro do Mário Monteiro Componentes Representação das informações Bit, Caractere, Byte e Palavra Conceito de Arquivos e Registros Medidas de desempenho http://www.ic.uff.br/~debora/fac! 1 2

Leia mais

http://www.ic.uff.br/~debora/fac! 1 Capítulo 2 Livro do Mário Monteiro Componentes Representação das informações Bit, Caractere, Byte e Palavra Conceito de Arquivos e Registros Medidas de desempenho 2

Leia mais

Sistemas Operacionais Aula 7

Sistemas Operacionais Aula 7 Sistemas Operacionais Aula 7 Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@recife.ifpe.edu.br http://dase.ifpe.edu.br/~alsm Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informação Recife - PE O que fazer

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 17ª Aula Paralelismos nível de tarefas Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Paralelismo no nível de tarefas Paralelismo a nível de thread (TLP Thread-Level

Leia mais

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17)

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Simulação de Sistemas Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Análise dos Dados de Saída Além das tarefas de modelagem e validação, devemos nos preocupar com a análise apropriada dos resultados

Leia mais

Memória. Memória Cache

Memória. Memória Cache Memória Memória Cache Revisão - Memória Principal Memória que armazena os dados e programas em linguagem de máquina em execução corrente Razoavelmente barata Tempo de acesso da ordem de nano-segundos a

Leia mais

Na Aula Anterior... Escalonamento de Processos. Nesta Aula. Escalonamento. Comportamento de um Processo. Historicamente...

Na Aula Anterior... Escalonamento de Processos. Nesta Aula. Escalonamento. Comportamento de um Processo. Historicamente... GSI018 Sistemas Operacionais 05/09/2016 Escalonamento de Processos Na Aula Anterior... Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Prof. Dr. rer. nat. Daniel D. Abdala Utilização de Processos

Leia mais

ESQUEMA FATORIAL. Lucas Santana da Cunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística

ESQUEMA FATORIAL. Lucas Santana da Cunha   Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística ESQUEMA FATORIAL Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha Universidade Estadual de Londrina Departamento de Estatística 22 de julho de 2017 Esquema Fatorial Nos experimentos mais simples

Leia mais

Um Protótipo de Servidor Multimídia com Mecanismos de QoS

Um Protótipo de Servidor Multimídia com Mecanismos de QoS Um Protótipo de Servidor Multimídia com Mecanismos de QoS Laboratório de Modelagem, Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Computação e Comunicação - LAND COPPE/UFRJ Autores Adriane de Quevedo Cardozo

Leia mais

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos Filas M/M/1, M/G/1 Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelos Probabilísticos de Filas R W S λ Notação de Kendall Fila G / G / 1 1 = um único servidor Distribuição dos

Leia mais

Introdução à Avaliação de Desempenho

Introdução à Avaliação de Desempenho Introdução à Avaliação de Desempenho Tecnologia em Redes de Computadores IFSULDEMINAS Câmpus Inconfidentes Prof. Kleber Rezende kleber.rezende@ifsuldeminas.edu.br Motivação Para que se preocupar com Avaliação

Leia mais

SOP - TADS Escalonamento de Processos

SOP - TADS Escalonamento de Processos SOP - TADS Escalonamento de Processos Prof. Ricardo José Pfitscher dcc2rjp@joinville.udesc.br Material cedido por: Prof. Rafael Rodrigues Obelheiro Prof. Maurício Aronne Pillon Cronograma Conceito de Escalonamento

Leia mais

Barramento compartilhado

Barramento compartilhado Barramento compartilhado A organização de rede de barramento compartilhado usa um único caminho de comunicação entre todos os processadores e módulos de memória: a rota pela qual as mensagens transitam.

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Computadores e Programação (DCC/UFRJ)

Computadores e Programação (DCC/UFRJ) Computadores e Programação (DCC/UFRJ) Aula 3: 1 2 3 Abstrações do Sistema Operacional Memória virtual Abstração que dá a cada processo a ilusão de que ele possui uso exclusivo da memória principal Todo

Leia mais

Sistema Distribuído. Sistema Distribuído. Aplicações Distribuídas. Conceitos Básicos

Sistema Distribuído. Sistema Distribuído. Aplicações Distribuídas. Conceitos Básicos Sistema Distribuído Conjunto de máquinas (CPU + memória) interligadas em rede. Sistema Distribuído Sistema operacional distribuído trata este conjunto como um único sistema computacional. Estação 1 Estação

Leia mais

GQS Medidas. André Luís Duarte. exatasfepi.com.br

GQS Medidas. André Luís Duarte. exatasfepi.com.br exatasfepi.com.br GQS Medidas André Luís Duarte O que adquire entendimento ama a sua alma; o que cultiva a inteligência achará o bem. Provérbios 19:8 Qualidade de software Papel dos números Fontes de ruído

Leia mais

Solução Lista de Exercícios Processadores

Solução Lista de Exercícios Processadores Solução Lista de Exercícios Processadores Questão 1 A ULA é o dispositivo da CPU que executa operações tais como : Adição Subtração Multiplicação Divisão Incremento Decremento Operação lógica AND Operação

Leia mais

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental. Projeto de Experimentos. Jussara Almeida DCC-UFMG 2013

Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental. Projeto de Experimentos. Jussara Almeida DCC-UFMG 2013 Métodos Quantitativos para Ciência da Computação Experimental Projeto de Experimentos Jussara Almeida DCC-UFMG 2013 Projeto de Experimentos Introdução: cap. 16 do texto (Jain) Projetos 2 k fatorial: caps.

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Sistemas Operacionais. Sistema de entrada e Saída

Sistemas Operacionais. Sistema de entrada e Saída Sistemas Operacionais Sistema de entrada e Saída Sistema de Entrada e Saída I/O É uma das principais tarefas de um sistema computacional Como máquina abstrata o S.O. deve oferecer uma visão padronizada

Leia mais

Escalonamento de processos

Escalonamento de processos de processos Carlos Gustavo A. da Rocha Nos computadores atuais frequentemente temos vários processos (threads) competindo por um pequeno número de CPUs Nestes casos uma escolha deve ser feita de qual

Leia mais

Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica

Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica Fundamentos de Matemática Curso: Informática Biomédica Profa. Vanessa Rolnik Artioli Assunto: determinantes e sistemas 13 e 27/06/14 Determinantes Def.: Seja M uma matriz quadrada de elementos reais, de

Leia mais

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais II Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Threads Suporte a threads no núcleo; Foi definida uma nova chamada ao sistema não presente no Unix:

Leia mais

DELINEAMENTO FATORIAL. Profª. Sheila Regina Oro

DELINEAMENTO FATORIAL. Profª. Sheila Regina Oro DELINEAMENTO FATORIAL Profª. Sheila Regina Oro Existem casos em que vários fatores devem ser estudados simultaneamente para que possam nos conduzir a resultados de interesse. Experimentos fatoriais: são

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Sistemas Operacionais Gerência do processador (Escalonamento na prática) Aula 06 Sistemas atuais tem uma série de particularidades Multiprocessadores e multicore Existência de memória cache

Leia mais

Algoritmos de escalonamento

Algoritmos de escalonamento Algoritmos de escalonamento Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas Filas; Utilizam escalonamento

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Thaís Vasconcelos Batista UFRN DIMAp http://www.dimap.ufrn.br/~thais thais@ufrnet.br Programa do Curso INTRODUÇÃO Conceitos Básicos Sistemas em Rede X Sistemas Distribuídos Necessidade

Leia mais

O Que Veremos. Introdução. Introdução. Definindo Desempenho. Definindo Desempenho. Avaliando e Compreendendo o Desempenho

O Que Veremos. Introdução. Introdução. Definindo Desempenho. Definindo Desempenho. Avaliando e Compreendendo o Desempenho Ciência da Computação Arq. e Org. de Computadores Avaliando e Compreendendo o Desempenho O Que Veremos Avaliando e compreendendo o desempenho: Introdução Definindo desempenho Medindo o desempenho e seus

Leia mais

CIRCUITOS DIGITAIS COMBINACIONAIS (Unidade 3)

CIRCUITOS DIGITAIS COMBINACIONAIS (Unidade 3) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: ELETRÔNICA

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Somas aleatórias Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Simulação de Sistemas Discretos É

Leia mais

2 ou mais fatores são de interesse.

2 ou mais fatores são de interesse. 5. Experimentos Fatoriais 5.1 Definições e Princípios Básicos 2 ou mais fatores são de interesse. Experimentos Fatoriais: em cada replicação do experimento todas as combinações dos níveis de tratamento

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Benchmarks. 1. Introdução

Benchmarks. 1. Introdução Benchmarks 1. Introdução Um Benchmark é um programa de teste de desempenho que analisa as características de processamento e de movimentação de dados de um sistema de computação com o objetivo de medir

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Função Distribuição Condicional Calculando Probabilidades condicionando Esperança Condicional Aula de hoje Análise de Comandos de Programação

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamentos Fatoriais Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com Planejamento Fatorial Fatores ou Variáveis Temperatura

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 14ª Aula Gerenciamento de Memória Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano

Leia mais

SO: Escalonamento. Sistemas Operacionais Flavio Figueiredo (http://flaviovdf.github.io)

SO: Escalonamento. Sistemas Operacionais Flavio Figueiredo (http://flaviovdf.github.io) SO: Escalonamento Sistemas Operacionais 2017-1 Flavio Figueiredo (http://flaviovdf.github.io) 1 Aonde Estamos Processos Chapt 3 Threads Chapt 4 Vamos pular o Chapt 5 brevemente Sincronização e comunicação

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL Dr Sivaldo Leite Correia CONCEITOS E DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS Muitos experimentos são realizados visando

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Processos. Objetivos do Escalonamento. Políticas de Escalonamento. Algoritmos de Escalonamento. Maximizar a taxa de utilização da UCP.

Processos. Objetivos do Escalonamento. Políticas de Escalonamento. Algoritmos de Escalonamento. Maximizar a taxa de utilização da UCP. Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Processos Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround: tempo total para executar

Leia mais

Ex: Sistema Tráfego Rodoviário

Ex: Sistema Tráfego Rodoviário Ex: Sistema Tráfego Rodoviário Podemos modelá-lo através do Sistema de Rede de Filas: Atores : Carros são os Clientes Ponte éo Serviço Engarrafamento éa Fila Deseja-se, por exemplo: Tempo de espera no

Leia mais

Notas da Aula 10 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 10 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 10 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Escalonadores preemptivos Escalonadores preemptivos são aqueles que têm a capacidade de interromper a execução de um processo para realizar alterações

Leia mais

Processos e Threads e em sistemas distribuídos. Prof. Me. Hélio Esperidião

Processos e Threads e em sistemas distribuídos. Prof. Me. Hélio Esperidião Processos e Threads e em sistemas distribuídos. Prof. Me. Hélio Esperidião Processos Sistemas operacionais modernos criam vários processadores virtuais, cada um para executar um programa. Para monitorar

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Jó Ueyama Apresentação baseada nos slides da Profa. Kalinka Castelo Branco, do Prof. Dr. Antônio Carlos Sementille e da Profa. Dra. Luciana A. F. Martimiano e nas transparências

Leia mais

LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO. Resenha Livro Sistemas Operacionais 4ª edição Capítulo quatro: Gerencia do processador

LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO. Resenha Livro Sistemas Operacionais 4ª edição Capítulo quatro: Gerencia do processador LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO Resenha Livro Sistemas Operacionais 4ª edição Capítulo quatro: Gerencia do processador SANTO AMARO 2012 JEANDERVAL SANTOS DO CARMO RESENHA Resenha do quarto capítulo: Gerencia

Leia mais

Experimentos Fatoriais

Experimentos Fatoriais Experimentos Fatoriais Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha 14 de março de 2019 Londrina Nos experimentos mais simples comparamos níveis (tratamentos) de apenas um fator; Nos experimentos

Leia mais

Análise de Desempenho de Sistemas Distribuídos _ NOTAS DE AULA _ Prof. Tiago Garcia de Senna Carneiro DECOM/UFOP

Análise de Desempenho de Sistemas Distribuídos _ NOTAS DE AULA _ Prof. Tiago Garcia de Senna Carneiro DECOM/UFOP Análise de Desempenho de Sistemas Distribuídos _ NOTAS DE AULA _ Prof. Tiago Garcia de Senna Carneiro DECOM/UFOP Considere o problema de avaliar o desempenho de um sistema distribuído sendo executado sobre

Leia mais

Notas da Aula 8 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 8 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Escalonamento Notas da Aula 8 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Uma das funções de um SO é gerenciar o acesso aos recursos da máquina, por parte dos vários processos do sistema. Isto significa

Leia mais

Desempenho. Sistemas de Computação

Desempenho. Sistemas de Computação Desempenho Definição Medidas de desempenho utilizadas Tempo de resposta ou tempo de execução: tempo decorrido entre o início da execução de um programa e o seu final Quantidade de trabalho realizada em

Leia mais

Avaliação de desempenho

Avaliação de desempenho Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Informática Organização de Computadores Aula 9 Avaliação de desempenho INF01113 Organização de Computadores 9-1 Avaliação de desempenho 1. Introdução

Leia mais

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. Delineamento experimental. Aula 04

ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL. Delineamento experimental. Aula 04 ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL Delineamento experimental. Aula 04 Conceito Delineamento experimental É o plano utilizado para realizar o experimento. Esse plano implica na maneira como os diferentes tratamentos

Leia mais