IBIRAQUERA: A LAGOA, A PESCA, UMA HISTÓRIA

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3 IBIRAQUERA: A LAGOA, A PESCA, UMA HISTÓRIA Cristiana Simão Seixas Grupo de Pesquisa Conservação e Gestão Participativa de Recursos de Uso Comum (org.) Financiamento: Ciências do Mar 2

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5 Aos pescadores da Lagoa e aos nativos da região de Ibiraquera. 4

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7 Prefácio Em agosto de 1998, viajava pelo litoral de São Paulo, Paraná e Santa Catarina procurando uma área de estudo para realizar a pesquisa de campo que seria parte do meu programa de doutorado pela Universidade de Manitoba, no Canadá. Buscava uma área onde tivesse ocorrido um declínio na produção pesqueira e em reposta, as regras de pesca tivessem mudado e, conseqüentemente, a produção tivesse se recuperado. Estava em companhia de minha amiga, e também pesquisadora, Natália Hanazaki, quando em Itajaí, soubemos sobre o caso da Lagoa de Ibiraquera. Informaram-nos que ALGUNS ANOS ANTES, por iniciativa dos pescadores locais, a pesca com rede fora proibida na Lagoa de Ibiraquera devido a grande esgotamento dos recursos pesqueiros, e que após essa proibição, houve uma recuperação na produção local. Durante essa viagem passamos rapidamente pela Lagoa de Ibiraquera, conversamos com alguns pescadores e visitamos a Colônia de Pescadores Z13 de Imbituba. De volta ao Canadá, conversei com meu orientador, Dr. Fikret Berkes, sobre Ibiraquera e duas outras possíveis áreas de estudo para minha pesquisa. Chegamos à conclusão de que Ibiraquera seria um ótimo estudo de caso. Ao finalizar a primeira parte de meus estudos no Canadá, retornei à região de Ibiraquera em meados de 1999, onde, por cerca de um ano, tive a oportunidade de interagir e conviver com os pescadores da Lagoa, nativos da região e habitantes de Imbituba e Garopaba municípios onde se situam a Lagoa e as comunidades ao seu redor. Através de uma abordagem histórica, minha pesquisa teve por objetivo investigar (i) como as atividades humanas modificam o ambiente natural (isto é, como o ecossistema transforma-se devido à ação humana); e (ii) como o homem responde às alterações ambientais (isto é, se as regras de uso e acesso aos ecossistemas são ou não modificadas). Para tanto, investiguei a história da pesca na Lagoa de Ibiraquera durante as últimas cinco décadas do século XX. A partir dessa pesquisa, escrevi minha tese de doutorado e alguns trabalhos científicos cujo público-alvo eram acadêmicos e funcionários de governos envolvidos em gestão de recursos naturais. Este livreto, por outro lado, tem como possíveis leitores os habitantes da região de Ibiraquera e arredores, e outros interessados. Ele tem por objetivo descrever a história da pesca na Lagoa de Ibiraquera de forma livre, sem estar atado a teorias e hipóteses científicas, embora seja resultado de uma pesquisa com metodologia científica rigorosa e dados da literatura científica sejam usados para comparar as informações obtidas neste estudo. Finalmente, este livreto é a forma que encontrei para retribuir ao povo desta região toda a atenção e carinho com que me receberam. Espero que este documento sirva para iluminar a atual e as futuras gerações sobre o valor social, econômico e ecológico de se conservar a Lagoa de Ibiraquera e os demais ecossistemas ao seu redor, assim como divulgar a cultura e o conhecimento acumulado por antigos moradores do local. 6

8 Índice Prefácio... 6 Introdução... 8 Ibiraquera: um lugar... 8 A pesca no litoral de Santa Catarina até metade do século XX... 9 A história das comunidades de Ibiraquera na segunda metade do século XX A Lagoa de Ibiraquera A sabedoria dos pescadores As aberturas de barra e os pescados da Lagoa Os tipos de pescados Camarões Tainhas e paratis Siris Outros aspectos do conhecimento dos pescadores sobre os pescados As práticas tradicionais de manejo da Lagoa A história da pesca na Lagoa A pesca durante os anos A pesca entre 1970 e A pesca entre 1981 e A pesca entre 1994 e A atividade pesqueira na Lagoa entre 1999 e A evolução da comercialização do pescado da Lagoa O comércio de peixe e camarão no final da década de Impactos das mudanças sócio-econômicas no bem-estar dos usuários e no ecossistema da Lagoa Princípios para apoiar a gestão da Lagoa EpÍlogo Agradecimentos Referências

9 Introdução Muitos são os fatores que têm influenciado a evolução (ou a história) da pesca e das comunidades da região de Ibiraquera. Para auxiliar o leitor a entender como fatores sociais, econômicos e ecológicos interagem através da história, organizo este livreto da seguinte forma: (1) apresento uma breve descrição do lugar; (2) contextualizo este estudo relatando a história da pesca no litoral de Santa Catarina até metade do século XX; (3) apresento uma história das mudanças sociais e econômicas que aconteceram nas comunidades ao redor da Lagoa na segunda metade do século XX; (4) descrevo as principais características ecológicas da Lagoa; (5) relato a sabedoria dos pescadores sobre os pescados que ali capturam; (6) descrevo as práticas tradicionais de manejo da Lagoa; (7) apresento a história da pesca na Lagoa no final da década de 1990; (8) discuto os impactos sócio-ecoômicos no ecossistema e no bem-estar dos grupos de usuários e, finalmente (9) comento sobre alguns princípios para apoiar a gestão da Lagoa. É importante ressaltar que a maioria destas informações foi obtida através de entrevistas com pescadores e nativos da região; donos de restaurantes, mercearias e peixarias; o presidente, vice-presidente, tesoureiro e ex-presidente da Colônia de Pescadores Z13; fiscais de pesca; membros da equipe do projeto de re-povoamento de camarão na Lagoa (Gpagu/UFSC); funcionários do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), Companhia de Polícia de Proteção Ambiental do Estado de Santa Catarina (Polícia Ambiental), Fundação do Meio Ambiente (FATMA), Empresa de Pesquisa e Difusão Tecnológica do Estado de Santa Catarina (EPAGRI), e Capitania dos Portos; ex-funcionários da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE); presidentes e outros membros de conselhos comunitários das comunidades locais; secretários municipais de Imbituba e funcionários das secretarias de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente, de Administração e de Saúde. Além disso, obtive informações ao observar e participar de diversas atividades do cotidiano dos nativos. Os dados da comercialização dos pescados foram fornecidos semanalmente por atravessadores, donos de restaurantes e de mercearias do local. Outras informações ainda foram obtidas de documentos diversos. Ibiraquera: um lugar A Lagoa de Ibiraquera está localizada no município de Imbituba 1 ( habitantes em 1991), no estado de Santa Catarina, no litoral sul brasileiro. A Lagoa fica temporariamente conectada com o Oceano Atlântico durante algumas épocas do ano. O camarão rosa (por todo o ano) e a tainha (principalmente no inverno) são os principais pescados da Lagoa. A pesca é feita geralmente por homens, mas mulheres e crianças também pescam siri no verão. De acordo com a legislação brasileira, somente pescadores profissionais poderiam pescar na Lagoa uma propriedade da nação, mas isso raramente acontece. Por exemplo, de acordo com dados da Colônia de Pescadores Z13 de Imbituba, em 1999 havia cerca de 350 pescadores profissionais (com carteira) vivendo ao redor da Lagoa; mas certamente muitos outros pescavam ali irregularmente, isto é, com carteira de pescadores amadores ou sem carteira de pesca alguma. Além dos pescadores nativos, havia 1 Algumas pessoas argumentam que parte da Lagoa está localizada no município de Garopaba, mas esta questão ainda não estava bem definida em

10 muitos pescadores de fora, isto é, de outras comunidades ou municípios, que ali pescavam também. Ao redor da Lagoa de Ibiraquera há sete comunidades: Ibiraquera (também conhecida por Teixeira), Barra da Ibiraquera, Arroio, Alto Arroio, Araçatuba, Campo D Una e Grama (também conhecida por Ibiraquera de Garopaba). A maioria dos nativos é descendente de açorianos, mas há algumas famílias de ascendência africana. Até o início dos anos 60, a maioria das comunidades era relativamente isolada, vivendo de agricultura familiar e pesca de subsistência. A pesca no litoral de Santa Catarina até metade do século XX O litoral de Santa Catarina foi primeiramente habitado por índios carijós (tupiguaranis), que já dependiam da pesca para sua subsistência. Os primeiros colonizadores europeus somente ali chegaram por volta do início do século XVI 2. Entretanto, até a metade do século XVIII, as comunidades de europeus somavam poucos habitantes e eram muito distantes umas das outras. A intensificação da colonização européia deu-se durante a segunda metade do século XVIII, quando milhares de imigrantes, vindos das Ilhas de Açores e Madeira, aportaram neste litoral. Novas comunidades foram criadas e algumas eventualmente se tornaram cidades, como é o caso de Imbituba. A base da economia nas comunidades litorâneas durante os séculos XVIII e XIX incluía a agricultura familiar de pequena escala, a pesca e as pequenas indústrias de farinha de mandioca. A pesca da baleia foi uma importante atividade econômica para o Estado de Santa Catarina até que navios pesqueiros ingleses e americanos começaram a caçar baleias nas ilhas Falkland, interceptando a migração das baleias para o litoral brasileiro, no final do século XVIII 3. O óleo de baleia era usado para iluminação pública e para fazer argamassa (misturado a areia) usada em construções. Em Imbituba, a armação baleeira, criada em 1796, foi a principal fonte de renda para o município até a metade do século XIX. A pesca da baleia era feita principalmente por escravos, apesar de A escravidão não ser comum no sul do Brasil. Este fato provavelmente explica a origem de algumas famílias negras na região de Ibiraquera 4. No início do século XX, a população indígena já estava quase dizimada. Entretanto, alguns aspectos da cultura e das tecnologias carijós foram adotados pelos imigrantes europeus. Por exemplo, as tecnologias e estratégias de pesca usadas no litoral catarinense durante a década de 1960 continham elementos da cultura e de práticas tanto dos índios carijós como dos imigrantes açorianos 5. Por volta da metade do século XX, muitas mudanças ocorreram nas comunidades pesqueiras situadas no litoral catarinense. Uma pesquisa sobre a evolução das atividades pesqueiras em Santa Catarina e sobre as condições socioeconômicas da pesca artesanal foi realizada em 1966 em 25 comunidades litorâneas 6. Esta pesquisa mostrou que em muitas dessas comunidades, estava ocorrendo um abandono das atividades agrícolas e criando-se uma maior dependência nas atividades pesqueiras. Além disso, estava também ocorrendo 2 Santos (1977). 3 Caio Prado Jr. citado em Lago (1961). 4 Avellar (1993). 5 Lago (1961). 6 Lagoo e Gouvea (1968). 9

11 uma intensificação da comercialização de pescados, especialmente através de atravessadores, devido a um aumento do consumo nos centros próximos e à melhoria e/ou pavimentação das estradas locais. O desenvolvimento do turismo, nessa época, também influenciou a comercialização de pescados em algumas dessas comunidades. O turismo proporcionou aos pescadores a oportunidade de vender seus pescados diretamente aos consumidores locais, diminuindo em alguns casos, sua dependência em relação aos atravessadores. Em outros casos, no entanto, os atravessadores ainda controlavam a maioria da comercialização de pescados, pois eles compravam pescados dos pescadores e vendiam para restaurantes ou mercearias locais. O desenvolvimento do turismo ainda proporcionou a valorização das terras dos pescadores e pescadores-agriculturores, e uma melhora nas condições de vida das comunidades pesqueiras 7. Com exceção da pesca da baleia, outros tipos de pesca não tiveram grande importância comercial para a economia do município de Imbituba 8. Como Paulo Fernando de Araújo Lago explicou em 1961, A área de Henrique Lage [antigo nome de Imbituba] é pobre em atividade pesqueira. As costas muito abertas, de mar batido pelos ventos, dificultam a pesca de arrastão, e outros processos em áreas também mais afastadas dentro do mar. Por outro lado, as lagoas formadas entre os terrenos de baixio e as formações de dunas no litoral de Imbituba e Laguna criaram um ambiente apropriado para as atividades pesqueiras 9. Entre estas, encontra-se a Lagoa de Ibiraquera, situada no litoral norte do município de Imbituba.. A história das comunidades de Ibiraquera na segunda metade do século XX Na segunda metade do século XX, as comunidades ao redor da Lagoa de Ibiraquera sofreram grandes mudanças sócioeconômicas. Embora cada comunidade tenha experimentado suas particularidades, de maneira geral todas passaram pelas seguintes mudanças: de comunidades principalmente agrícolas durante a década de 1950 (a pesca era só para subsistência das famílias locais) para uma mistura de agricultura e pesca artesanal com fins comerciais na década de 1970, e, finalmente, para o domínio de atividades relacionadas com o turismo na década de Os fatores que parecem ter mais influenciado essas mudanças foram a construção e a melhoria das estradas locais, no caso da pesca, e a proximidade com o oceano, no caso do turismo. Os detalhes dessas mudanças são explicados a seguir. Na década de 1950 e início da década de 60, havia poucas, mas relativamente grandes famílias morando nas comunidades ao redor da Lagoa. As famílias moravam distantes umas das outras, e havia muita área plantada com roças. As estradas só davam acesso ao que hoje é o Alto Arroio, Araçatuba e Campo D Una. Nas outras quatro comunidades que hoje existem somente havia caminhos que permitiam passagem de carro de boi. Muitas vezes o transporte de pessoas ou mercadorias era feito através da Lagoa, 7 Lago e Gouvea (1968). 8 Durante o final do século XIX e o século XX, a economia de Imbituba desenvolveu-se através de diversos negócios, incluindo a construção do Porto e da estrada de ferro Tereza Cristina, a industria carbo-química (ICC), e a indústria de Cerâmica (Martins 1978, Avellar 1993). 9 Lago (1961). 10

12 com o uso de canoas. Só em 1952 foi construída a primeira ponte ligando a comunidade do Teixeira à de Araçatuba. Naquela época, não havia luz elétrica. Para clarear, usavam luz de querosene, acendiam espeto de mamona, e candeeiro de óleo de peixe. O comércio era bastante rudimentar. Havia mercearia em apenas duas das sete comunidades e nenhuma possuía peixarias. A agricultura familiar era a principal fonte de renda da maior parte das famílias. A pesca era principalmente para subsistência, e o pescado era a principal fonte de proteína animal para os nativos. Os homens trabalhavam tanto nas roças como na pesca, e as mulheres cuidavam da casa e das crianças, além de ajudar os homens nas roças, na produção de farinha de mandioca e açúcar, e às vezes, na pesca do siri. Os produtos agrícolas cultivados incluíam mandioca, milho, feijão, melancia, batata, aipim, cana-de-açúcar, arroz, alaluta [araruta], café e banana. Nessa época havia um sistema de escambo entre as famílias. Por exemplo, trocavam açúcar por feijão, peixe por café, e peixe por farinha. Os únicos produtos que eram comercializados eram a farinha de mandioca e o açúcar (produzido até por volta de 1950), ambos feitos em engenhos tocados a boi. Os demais produtos eram apenas para o consumo das famílias locais. A venda da farinha de mandioca era geralmente feita através de um atravessador - um comprador que fornecia roupas, sapatos e outras coisas para uma família, em troca de toda a farinha que a família produzisse. Algumas famílias, entretanto, não tinham um forte vínculo com o comprador, e conseguiam estocar a farinha até conseguirem um preço melhor. Nas décadas de 50 e 60, muitos jovens do local, quando atingiam 20 anos de idade, buscavam trabalho em outras regiões, por falta de oportunidades de trabalho dentro das comunidades. Alguns iam para as grandes cidades como Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba ou Joinville; outros iam trabalhar em barcos de pesca comercial no Rio Grande (RG). Havia também alguns jovens que saíam para estudar em Porto Alegre. De maneira geral, a vida nas comunidades naquela época era considerada muito sacrificada pelos entrevistados. A maioria das casas era muito precária. Algumas feitas de pau-a-pique e cobertas de palha. Fogão era só a lenha, e colchão era feito de marcela ou pluma. Durante os anos 70, algumas estradas foram construídas ligando comunidades antes isoladas; e a luz elétrica foi instalada na maioria delas. Com isso, o pescado passou a ser estocado em geladeiras e congeladores e os engenhos de farinha passaram a ser movidos a motor. As estradas e a eletricidade facilitaram o desenvolvimento da comercialização do camarão da Lagoa e o acesso à região pelos turistas e pescadores de fora. Da metade dos anos 70 em diante, vários turistas, principalmente gaúchos, começaram a explorar a região da Ibiraquera. Primeiro vinham acampar, depois começaram a comprar terrenos dos nativos e construir casas de veraneio. Os pescadores de fora vinham principalmente da cidade de Imbituba e de outros municípios ao redor. O dinheiro gerado pela pesca do camarão possibilitou a melhoria na qualidade de vida de vários pescadores do local. Alguns pescadores disseram que eles puderam comprar fogão a gás, geladeira, colchão de espuma, etc. Como a pesca se tornou uma importante fonte de renda, alguns nativos começaram a dedicar a maior parte de seu tempo à pesca, e com isso a importância da agricultura familiar na economia de algumas comunidades começou a decair. Além disso, o desenvolvimento do turismo durante o final da década de 70 e durante os anos 80 gerou muitas oportunidades de trabalho para os locais. Com isso, muitos nativos que tinham migrado para as grandes cidades, voltaram para suas comunidades de origem. A população local aumentou; mais mercados foram criados, incluindo peixarias; pousadas e casas de veraneio foram construídas. A maioria das 11

13 comunidades passou a ter acesso ao transporte público (feito por empresas de ônibus) durante os anos 80, e com isso, alguns nativos começaram a trabalhar no comércio e nas indústrias de Imbituba e Garopaba. Durante a década de 90, as atividades relacionadas ao turismo dominaram a economia da maioria das comunidades. A pesca tornou-se uma atividade secundária para a maioria dos pescadores, que começaram a trabalhar para o turismo. Esses pescadores reduziram o tempo de pesca de uma noite inteira para algumas horas por noite. Muitos pescadores empregaram-se na construção de pousadas e casas para veraneio. Outros cuidavam de casas de turistas. Outros ainda abriram seus próprios negócios como bares e restaurantes. A maioria das pousadas e dos restaurantes mais requintados, porém, estão nas mãos de pessoas de fora. Apesar de a pesca de camarão ter se tornado uma atividade secundária para a maioria dos pescadores, o camarão ainda é considerado uma importante fonte de renda complementar, e muitos pescadores nativos vendem o camarão para comprar outros alimentos, como a carne, uma vez que o preço da carne ficou mais baixo do que o do camarão. Isto é, houve uma mudança na dieta dos nativos entre os anos 50 e 60 e os anos 90. Na maioria das comunidades, a agricultura familiar diminuiu e passou ser uma atividade de subsistência ou para fornecer produtos aos mercados locais. De acordo com um informante, no final dos anos 80, havia cerca de 40 engenhos de farinha nas comunidades ao redor da Lagoa, enquanto que no ano 2000, havia menos de 10. Além das roças, certas famílias também possuíam algumas cabeças de gado (geralmente duas ou três), e alguns animais de criação como porcos e galinhas. Estes animais eram por vezes comercializados nas comunidades. Parece que algumas cabeças de gado eram usadas como forma de poupança das famílias uma tradição nas áreas rurais do Brasil, onde a maioria das pessoas não possui contas bancárias. No ano de 2000, a economia local já estava quase totalmente integrada à economia regional, sendo influenciada por esta. Por exemplo, a poluição de outras lagoas da região (principalmente a de Imaurí), levou muitos pescadores de fora a pescar na Lagoa de Ibiraquera. A área ao redor da Lagoa e as praias oceânicas ali próximas (a Praia do Rosa em particular) tornaram-se bastante populares no verão para turistas vindos de outros estados brasileiros (principalmente Rio Grande do Sul) e mesmo de outros países (particularmente a Argentina). Durante as últimas duas décadas, a população local cresceu em ritmo acelerado, apesar de o número de crianças por família ter diminuído consideravelmente (as estimativas em 200 variavam de um a cinco filhos por família). Este crescimento populacional deve-se em parte ao crescimento do setor turístico, o qual trouxe novos residentes para as comunidades da Lagoa a fim de abrir negócios relacionados ao turismo. Embora não haja dados disponíveis pelo censo sobre a população em cada comunidade, pode-se fazer uma estimativa a partir de dados sobre o número de residências e o número médio de habitantes por residência 10. Para as sete comunidades da área da Lagoa, estima-se que havia cerca de pessoas ali vivendo no ano de Se julgarmos pelo número de casas de turistas na área, o que chega a ser duas vezes o número de residências de locais em algumas 10 Os dados sobre o número de residência foram obtidos para cada comunidade dos arquivos das companhias elétricas CERPALO (Cooperativa de Eletrificação Rural de Paulo Lopes) e CELESC de Garopaba. Os sobre o número médio de habitantes por residência foram obtidos de relatórios da Secretaria de Saúde de Imbituba. 12

14 comunidades, e a enorme quantidade de pousadas na região, a população da área pode atingir cerca de pessoas durante o auge do verão. O cenário das mudanças sócio-econômicas que até agora descrevi engloba aspectos da maioria das comunidades ao redor da Lagoa. Cada comunidade, no entanto, possui suas particularidades e história econômica (Tabela 1). Ao que parece, os dois fatores que mais influenciaram as mudanças econômicas em cada comunidade foram: (1) o acesso às estradas e (2) a proximidade com as praias oceânicas. As estradas permitiram o desenvolvimento de pequenos negócios (a começar por Araçatuba) enquanto as atividades relacionadas ao turismo expandiram-se principalmente em comunidades perto das praias oceânicas (Ibiraquera, Barra da Ibiraquera e Grama). De fato, diversos entrevistados associaram o desenvolvimento das comunidades locais com a construção de estradas. Eles também associaram o acesso às estradas com um aumento de pescadores de fora e um declínio nos estoques de pescado da Lagoa. A construção de estradas permitiu o desenvolvimento da comercialização do camarão, o que por sua vez, levou a um aumento do esforço de pesca e a um declínio nos estoques pesqueiros. Este assunto é abordado com mais detalhes em outra parte do livro. A história das comunidades de Ibiraquera mostra, portanto, tanto os impactos positivos como os negativos do desenvolvimento. Por exemplo, diversos entrevistados enfatizaram a contrastante diferença na economia local entre as décadas de 50 e 60, quando eram jovens, e o final dos anos 90. Eles geralmente falaram sobre como era difícil a vida antes das estradas serem construídas, da luz elétrica ser instalada, do aparecimento dos mercados locais e do início do turismo na região. Também falaram o quão trabalhoso era plantar mandioca e produzir a farinha para terem com o que se vestir e alimentar. Por outro lado, algumas pessoas também reconheceram os impactos negativos do progresso local. Um antigo morador mencionou que depois que a eletricidade foi instalada, grandes destruições ocorreram na área ( A luz acabou com tudo ). A comunidade onde ele vive (a Barra de Ibiraquera) cresceu mais de 10 vezes entre 1990 e Os exemplos de destruição ambiental incluem as muitas dunas que foram removidas para construção de casas, as áreas de matas e restingas que foram cortadas, e os problemas de poluição da água por esgoto que surgiram. Alguns desses assuntos serão abordados na penúltima seção deste livro (Impactos das mudanças sócio-econômicas no bem-estar dos usuários e no ecossistema da Lagoa). 13

15 Tabela 1: Mudanças na economia local de quatro comunidades da região de Ibiraquera Base da economia local b Comunidades a década 1960 década 1970 década 1980 década 1990 Araçatuba estradas: antes da década de 1960 praias: distantes Agricultura Pesca Pequenos negócios Agricultura Pesca Comércio Serviços públicos d Agricultura Pesca Pequenos negócios Serviços públicos Empregos assalariados e Agricultura Pesca Pequenos negócios Serviços públicos Empregos assalariados Ibiraquera (Teixeira) estradas: na década de 1970 praias: próximas Agricultura Pesca Agricultura Pesca Pequenos negócios Turismo Agricultura Pesca Pequenos negócios Turismo Empregos assalariados Pesca Pequenos negócios Turismo Arroio estradas: na década de 1970 praias: distantes Agricultura Pesca Agricultura Pesca Agricultura Pesca Pequenos negócios Empregos assalariados Agricultura Pesca Pequenos negócios Empregos assalariados Barra da Ibiraquera c estradas: na década de 1980 praias: próximas Pesca Turismo Pesca Turismo a A história econômica das outras três comunidades é bastante similar à destas quarto. O Campo D Una é comparável a Araçatuba, embora o turismo também tenha se tornado importante na década de 1990 na primeira comunidade. O Grama possui uma história similar à de Ibiraquera. A de Alto Arroio assemelha-se em parte à história econômica de Araçatuba e em parte à do Arroio. b Ordem alfabética. c Até o final da década de 1970 havia somente quatro famílias morando nesta localidade, e esta não era considerada uma comunidade ainda. d Serviços públicos incluem as pessoas que trabalham nas escolas locais, nos ambulatórios de saúde, posto de correios, etc. e Trabalho assalariado incluí pessoas que viajam diariamente de suas comunidades até Imbituba ou Garopaba para trabalhar em industrias ou outros negócios. 14

16 A Lagoa de Ibiraquera A Lagoa de Ibiraquera é um complexo de quatro lagoas menores, denominadas: Lagoa de Cima, Lagoa do Meio, Lagoa de Baixo e Lagoa do Saco (Figura 1). Estas lagoas estão conectadas umas às outras, e a Lagoa de Baixo fica temporariamente conectada com o mar através de um canal que passa pela barra da Lagoa (uma formação de areia que funciona com uma barreira entre a Lagoa e o mar). No total, a Lagoa de Ibiraquera ocupa uma área de cerca de 900 hectares. Esta é uma lagoa rasa, com profundidade média variando entre 20 centímetros a 2 metros, e com alguns pontos atingindo a profundidade de 4 metros. Na Lagoa existem canais por onde migra o pescado. Na maior parte da Lagoa, o fundo é arenoso e a água é salobra. A salinidade varia entre baixa (7 ppm 11 ) na época das chuvas e alta (30 pmm) quando a Lagoa está conectada com o mar. Embora não exista nenhum grande rio que ali deságüe, há vários riachos que fornecem água doce à lagoa. Quando a barra está fechada, o nível da água na Lagoa sobe com o passar do tempo, tendo em vista a água doce fornecida pelos riachos e também pelas chuvas. Durante a maior parte do ano, a barra fica fechada, mas quando a pressão da água dentro da Lagoa cresce, um canal é rompido por entre a barra. Este canal fecha-se eventualmente por deposição de areia trazida pela maré e ondas, o que permite novamente, o aumento no nível de água da Lagoa. A maioria do pescado da Lagoa entra do mar quando a barra está aberta. Entretanto, algumas espécies de peixes de água doce também são encontradas na lagoa, especialmente na Lagoa de Cima (a mais distante do mar e, de acordo com alguns pescadores, aquela com menor nível de salinidade). A sabedoria dos pescadores Parte de minha pesquisa era entender o quanto as práticas de manejo (isto é, as regras de pesca locais) e as estratégias de pesca eram baseadas no conhecimento ecológico dos pescadores, isto é, no conhecimento que tinham sobre a Lagoa, a pesca e os pescados ali capturados (incluindo peixes, camarões, siris e moluscos). Este conhecimento, que geralmente é acumulado através de experiências e transmitido oralmente de pai para filho, pode ter um papel fundamental na elaboração de novas portarias de pesca ou sobre o uso da Lagoa (i.e., novas propostas de manejo para a Lagoa). As informações a seguir foram obtidas em entrevistas com pescadores mais experientes, localmente conhecidos por sua sabedoria sobre a pesca na Lagoa. 11 ppm: partes por milhão 15

17 Figura 1. Mapa da Lagoa de Ibiraquera, Imbituba, SC. 16

18 As aberturas de barra e os pescados da Lagoa De acordo com alguns dos pescadores entrevistados, quando a barra abre, leva cerca de quatro a cinco dias para drenar a água excedente da Lagoa, e para atingir o nível do mar. Nesse período, quase todo o pescado tende a sair para o mar. Por outro lado, se tiver um cardume (manta) de tainha passando pelo mar perto da boca da barra, esta manta tende a entrar na lagoa nadando contra a correnteza da água. A maioria dos pescados vem do mar e entra na Lagoa durante todo o período em que a barra está aberta, mas há algumas espécies que desovam na própria Lagoa. A maioria dos peixes entra na Lagoa ainda pequenos (na fase juvenil) nadando pelo canal da barra. O camarão, ao contrário, entra na forma de larva (localmente conhecidos por ovinhos) e pós-larvas (localmente chamadas de larvas), que são carregadas pela maré para dentro da Lagoa. Dessa forma, a quantidade e diversidade de pescado na Lagoa são determinadas principalmente (1) pela estação do ano em que a barra está aberta, em relação aos cardumes de pescado passando pelo oceano perto da boca da barra, e (2) pelo período de tempo em que a barra fica aberta. O pescado cresce dentro da Lagoa, retornando ao mar na próxima abertura de barra. Os pescadores entendem que o pescado da Lagoa é altamente dependente das aberturas de barra, e eles reconhecem que a pesca irregular pode acabar rapidamente com o pescado meses antes da próxima abertura de barra. De fato, eles experimentaram essa situação algumas vezes no final dos anos 60 e novamente no final dos anos 70 (veja mais detalhes na História da pesca da Lagoa). Os tipos de pescados Alguns pescadores mostraram ter um conhecimento detalhado sobre a diversidade das espécies na Lagoa e sobre a classificação destas (taxonomia popular). Uma lista é apresentada na tabela 2. Segundo os pescadores, há três tipos 12 de camarão (o camarão pata-azul, o camarão rosa e o camarão ferrinho) que naturalmente ocorrem na Lagoa, e um quarto tipo que foi introduzido durante o projeto de re-povoamento de camarão (o camarão branco) (ver detalhes na seção A Pesca entre 1981 e 1994). Existem pelo menos três tipos de siri (com vários nomes) e um tipo de caranguejo (o catanhão). Pelo menos 24 tipos de peixes marinhos ocorrem na Lagoa, sendo que os mais capturados são a tainha e o carapicu. Entre os nomes de pescados fornecidos pelos pescadores, existem sinônimos e muito provavelmente alguns nomes populares representam duas ou mais espécies biológicas (de acordo com a literatura científica). Peixes de água doce também estão presentes na Lagoa, geralmente perto de locais onde os riachos desaguam. Há pelo menos dois tipos de peixes de água doce (o cará e a traíra) que naturalmente ocorrem na Lagoa, e mais recentemente, dois outros tipos têm sido capturados (a carpa e a tilápia). Estes dois últimos tipos de peixes chegaram até a Lagoa depois que alguns tanques de pesqueiros sofreram inundações, jogando-os em riachos que desaguam na Lagoa. Os pescadores também reconhecem pelo menos dois tipos de moluscos que ocorrem na Lagoa (o berbigão e a ostra). A seguir, é apresentada uma descrição detalhada das principais espécies de pescado (camarão, tainha e siri), comparando a nomenclatura popular e científica. 12 etno-espécies 17

19 Tabela 2: Lista de pescados (nomes populares) que ocorrem na Lagoa de Ibiraquera. Pescados citados por dois ou mais entrevistados ou coletados em campo. Nomes populares Nomenclatura científica Família Espécie biológica Crustáceos Camarão rosa a Penaeidae Farfantepenaeus brasiliensis d Camarão pata-azul a Penaeidae Farfantepenaeus brasiliensis d Farfantepenaeus paulensis d Camarão branco Penaeidae Penaeus schmitti b Camarão ferrinho Provavelmente Pleoticus mueller Siri Portunidae Callinectes spp. b Siri-natal ou siri-nataleira a (fêmea) Callinectes sapidus d Siri-azul a ou siri-branco (macho) Callinectes sapidus d Siri-coca a ou siri-candeia a ou siri-rolacoco Callinectes danae d a (fêmea) Siri-roxo a ou siri-carioquinha a (macho) Callinectes danae d Siri farrapa (fêmea) Provavelmente Callinectes boucurti Siri cagão (macho) Provavelmente C. boucurti Catanhão (carangueijo) Cardisoma sp (?). Peixes de água salgada Agulha Exocoetidae e Badejo Serranidae Mycteroperca sp. c Bagre a Ariidae Genidens genidens d Diversas espécies Bicudo a Sphyraenidae c Canhanha a Sparidae Archosargus sp. d (possivelmente A. abomboidalis) Caranha Lutjanidae Lutjanus spp. c Carapeva a Gerreidae Diapterus sp. c Carapicu, Gordinho ou Escrivão a Gerreidae Eucinostomus argenteus. d Corvina (corvinota) a Sciaenidae Micropogonias funieri b Micropogonias sp. c 18

20 Tabela 2 (continuação) Nomes populares Nomenclatura científica Família Espécie biológica Enchova (enchoveta) a Pomatomidae Pomatomus saltatrix d Garoupa (garoupeta) a Serranidae Epinephelus sp. d (possivelmente E. Linguado a Famílias de Pleuronectiforms marginatus) Miraguaia ou Boniquete Sciaenidae Pogonias cromis b Pampo (pampinho) Carangidae Trachinotus spp. b Parati a Mugilidae Mugil curema d Peixe-aipim a Peixe-rei Synodontidae d Atherinidae b Mugil spp. Robalo Centropomidae Centropomus spp. b Sardinha (sarda ou manjuvão ou sardinha legistima) Sarda cascuda ou Sarda casca-dura a Sarda melancia a Clupeidae Opistonema oglinum d Diversas espécies e gêneros Opistonema oglinum d Savelha a Clupeidae Brevoortia spp. b Tainha (tainhota, tainhoto, ou tainhotão) a Mugilidae Mugil platanus d Xerelete a Carangidae Caranx sp. d Peixes de água doce Traira Erithrinidae Hoplias malabaricus b Cará a Moluscos Cichlidae d Berbigão Veneridae Anomalocardia brasiliana Ostra (?) a Pescados coletados em campo; b Fonte: Boletins de Estatística Pesqueira do Estado de Santa Catarina, SUDEPE e IBAMA/CEPSUL; c Fonte: Figueiredo (1977), Figueiredo e Menezes (1978, 1980), Menezes e Figueiredo (1980, 1985); d Espécies coletadas e identificadas no estudo por J.O. Branco, R. Silvano e M. Hostin-Silva; e Seixas e Begossi (2001). 19

21 Camarões O camarão é localmente diferenciado por suas características físicas (forma e cor), e também por seu comportamento. Tradicionalmente, a maioria dos pescadores usava o termo camarão pata-azul para as espécies biológicas Farafantepenaeus paulensis e Farfantepenaeus brasiliensis. Os pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Epagri (do governo estadual) verificaram que cerca de 90% do camarão que ocorre na Ibiraquera é Farfantepenaeus paulensis, o que eles chamavam de camarão rosa 13. Eles também verificaram que o Farfantepenaeus brasiliensis ocorre numa proporção menor do que 10%. No processo de implementação do projeto de re-povoamento de camarão na Lagoa (entre 1992 e 1998), muitas reuniões foram feitas nas comunidades locais, nas quais os pesquisadores explicaram o ciclo de vida do camarão rosa aos pescadores e seus filhos. Como resultado, muitos pescadores começaram a chamar de camarão rosa o que antes chamavam de camarão pata-azul, provavelmente porque este nome era mais correto cientificamente falando. Hoje em dia, os termos camarão rosa e camarão pata-azul são usados indistintamente para denominar ambas as espécies biológicas (F. paulensis e F. brasiliensis). Na literatura científica, ambas as espécies são conhecidas por camarão rosa 14 e possuem ciclos de vida semelhantes 15. Embora essas duas espécies sejam difíceis de serem distinguidas uma da outra 16, alguns pescadores afirmam que elas são diferentes. Por exemplo, um pescador explicou que o camarão pata-azul (identificado como F. paulensis) é maior do que o camarão rosa (identificado como F. brasiliensis) e tem patas azuis, enquanto o camarão rosa tem muitas pintinhas pelo corpo. O maior tamanho do F. paulensis em relação ao F. brasiliensis também é relatado na literatura para a população de camarão rosa na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, SC. Como a maioria dos pescadores não faz distinção entre os dois tipos de camarão quando descrevem seu ciclo de vida, o termo camarão rosa será usado no resto deste texto para denominar as duas espécies (F. paulensis e F. brasiliensis) e evitar confusão para o leitor. De acordo com os pescadores, as larvas e pós-larvas de camarão entram na Lagoa carregadas pelo mar; entretanto, o camarão adulto nunca entra na Lagoa. Durante o dia, o camarão rosa se enterra no fundo da Lagoa (no largo), no meio do lodo ou da areia. À noite, o camarão ainda pequeno se desenterra, alimenta-se nas costas e coroas da Lagoa, e retorna para ao fundo. O camarão muito pequeno (miúdo), entretanto, alimenta-se no próprio fundo e nem chega a ir até a costa para se alimentar. O camarão rosa já maior, depois de alimentar-se nas costas e coroas, movimenta-se (faz viagem) circulando pela Lagoa em busca da saída para o mar. É durante este movimento noturno das mantas (cardumes) de camarão rosa que a pesca acontece. A cor do camarão geralmente varia de acordo com o tipo de alimento e local onde ele se alimenta. Os pescadores possuem um bom conhecimento quanto aos fatores que afetam o movimento do camarão rosa dentro da Lagoa, incluindo a fase da lua, a direção do vento, a temperatura do ar e da água, chuvas, marés, estação do ano e presença de algas luminescentes (o clarão). A influência de alguns desses fatores também foi verificada em 13 Andreatta et al. (1993). 14 Branco e Verani (1998a,b). 15 Tremel e Souza (1999). 16 Ernesto Tremel (comunicação pessoal). 20

22 um estudo sobre a migração de camarão rosa para o mar numa lagoa próxima 17. Com isso, a decisão de um pescador sobre onde e quando pescar é baseada nestes fatores. Além disso, não só o clima e outros fatores são usados para prever o movimento do camarão rosa, mas o contrário também acontece: a movimentação do camarão pode prever mudanças no clima. Como um antigo pescador explica, quando o camarão rosa começa a movimentar-se depois de vários dias de chuva em que estava parado, significa que no dia seguinte o tempo vai limpar. Segundo os pescadores, o camarão rosa cresce mais rápido durante os meses quentes (de outubro a março) e mais lentamente durante os meses frios (de maio a agosto). No verão, o camarão leva cerca de dois a três meses para crescer de pós-larva até juvenil e pré-adulto enquanto que, no inverno, ele leva cerca de quatro meses. A abundância do camarão F. paulensis na Lagoa da Conceição parece também ser regulada pela temperatura da água 18. Alguns pescadores sabem diferenciar o macho da fêmea de camarão rosa por suas características físicas externas (morfologia), e reconhecem que o camarão faz mudas (troca a carapaça) enquanto está crescendo. Quando o camarão rosa começa a desenvolver suas gônadas (começa a produzir ovos na linguagem do pescador), ele migra para desovar no mar. O camarão rosa desova durante todo o ano no oceano, mas existem dois picos de desova. O maior pico acontece durante os meses de primavera e o menor ocorre durante o outono, quando por cerca de duas semanas, a temperatura das águas do oceano aumenta rapidamente (o veranico de maio). Estas informações fornecidas pelos pescadores estão de acordo com a literatura científica. Por exemplo, o camarão F. brasiliensis provavelmente desova em setembro e outubro 19. O maior pico de entrada de pós-larvas do camarão F. paulensis na Lagoa da Conceição ocorre provavelmente entre agosto e novembro, pois exemplares de camarões medindo entre 1,0 e 3,0 cm, e com aproximadamente dois meses de idade, aparecem nas áreas centrais e norte desta lagoa no final da primavera e no começo do verão 20. Além disso, o pico da desova do camarão rosa está relacionado com o aquecimento das águas 21. Embora a literatura científica mencione que o camarão rosa só desova em águas muito profundas 22, alguns pescadores dizem que uma pequena proporção do camarão rosa é capaz de desovar nas áreas mais profundas da Lagoa de Ibiraquera (com cerca de 4 a 5 metros de profundidade). Com base em suas próprias experiências, eles dizem que se o camarão está pronto para desovar quando a barra está fechada, ele desova dentro da Lagoa mesmo. Porém, só alguns ovos conseguirão desenvolver-se em larvas e pós-larvas. Um pescador relatou que, certa vez, depois de oito meses sem abrir a barra da Lagoa, eles pescaram camarõezinhos dentro da própria Lagoa. Contrariando este conhecimento, outros pescadores argumentam que o camarão rosa nunca desovará na Lagoa de Ibiraquera porque ela não é suficientemente funda. O problema é que é difícil distinguir nesta última afirmação se este é um conhecimento adquirido por experiência (vivência destes pescadores) ou se foi adquirido das informações fornecidas pelos pesquisadores durantes as reuniões do projeto de re-povoamento de camarão. Apesar desta controvérsia, a maior parte 17 Tremel e Souza (1999). 18 Branco e Verani (1998b). 19 Melo (1973). 20 Branco e Verani (1998b). 21 Tremel e Souza (1999). 22 Andreatta et al. (1993), Branco e Verani (1998a), Tremel e Souza (1999). 21

23 das informações obtidas junto aos pescadores de Ibiraquera sobre o ciclo de vida do camarão rosa está de acordo com a literatura científica. Existe ainda um outro tipo de camarão, o camarão ferrinho, que é reconhecido por alguns pescadores. A ocorrência desse tipo de camarão na Lagoa não foi relatada pelos pesquisadores do projeto de re-povoamento 23. O camarão ferrinho (provavelmente Pleoticus muller) é avermelhado e menor do que os outros dois tipos de camarão, e tem uma carapaça dura. Esse camarão entra na Lagoa por volta de fevereiro e é geralmente capturado durante o inverno. Ele não tem, entretanto, valor comercial. A espécie de camarão introduzida durante o projeto de re-povoamento é localmente conhecida por camarão branco ou camarão legítimo. O camarão branco é também o nome usado pelos pesquisadores do projeto. Embora o camarão branco (Penaeus schmitti) não ocorra naturalmente na Lagoa de Ibiraquera, ele é comum na costa de Santa Catarina. Segundo alguns pescadores, o camarão branco viaja em mantas (cardumes) pela Lagoa, durante o dia. Assim, ao contrário da pesca do camarão rosa, que é noturna, a pesca do camarão branco é diurna. Além disso, os pescadores afirmam que é mais difícil capturar o camarão branco com tarrafas do que o camarão rosa, porque o camarão branco é mais agressivo. O hábito diurno do camarão branco também é descrito pelos pesquisadores do projeto 24. Tainhas e paratis Na Ibiraquera, muitos pescadores sabem distinguir a tainha (Mugil platanus) do parati (Mugil curema, Mugil sp.). Entretanto, quando falam sobre o que pescaram, eles geralmente agrupam os dois tipos de peixe, chamando-os de tainhoto, tainhota, ou tainhotão. Um antigo pescador estimou que de toda a captura, cerca de 40% é de parati e 60% é de tainha. Os pescadores reconhecem que a tainha e o parati são da mesma família, mas que o parati é menor do que a tainha. De fato, os peixes M. curema e M. gaimardianus (também conhecido por parati) geralmente medem cerca de 30 cm de comprimento, atingindo no máximo 45 cm, enquanto o peixe M. platanus (tainha) mede cerca de 100 cm 25. Os pescadores também falaram que ainda existe o parati-da-quaresma ou parati-deabril, cujos juvenis (jovens) migram em grandes cardumes (mantas) pela costa entre fevereiro e abril de cada ano. Jovens do parati M. curema e M. gaimardianus crescem durante o verão e desaparecem no inverno da Lagoa dos Patos (o maior e mais importante berçario estuarino no sul do Brasil, e localizada ao sul de Ibiraquera). Aparentemente, eles migram para o norte em busca de águas mais quentes 26. O peixe Mugil curema é também bastante abundante no litoral sul de São Paulo (ao norte de Ibiraquera) durante o mês de março 27. Ou seja, o que os pescadores chamam de parati-da-quaresma, é provavelmente o peixe M. curema e/ou o peixe M. gaimardianus, mas um estudo mais detalhado sobre o assunto seria necessário. Os pescadores também dizem que a tainha-do-corso (literalmente, um cardume de tainha em migração para desova), aparece na costa durante o inverno, entre maio e agosto. 23 Andreatta et al. (1993). 24 Andreatta el al. (1993). 25 Menezes e Figueiredo (1985). 26 Vieira (1991). 27 Menezes e Figueiredo (1985). 22

24 De fato, pesquisas constataram que a migração para reprodução de adultos do peixe M. platanus da Lagoa dos Patos em direção ao norte ocorre entre abril e maio 28. Os pescadores também dizem que o tainhotão ou virote (tainhas jovens) aparecem na costa durante o verão. Em um estudo feito na Lagoa dos Patos, observou-se que juvenis do peixe M. platanus estavam ali presentes durante todo o ano, com picos durante o inverno e início de primavera 29. Ou seja, é de se esperar encontrar tainhas jovens (tainhotão ou virote) nos diferentes meses do ano. Os pescadores diferenciam as tainhas adultas de acordo com a cor das gônadas (localmente conhecidas por ovas). Para eles, aquelas com ovas amarelas ou avermelhadas são fêmeas e aquelas com ovas brancas são machos. Os pescadores acreditam que a tainha pode desovar dentro da Lagoa de Ibiraquera se a barra estiver fechada. O período de desova pode variar de junho a outubro. Este período parece estar de acordo com os resultados obtidos para a Lagoa dos Patos onde o pico de alevinos do peixe M. platanus ocorreu na metade do inverno e início da primavera 30. As chances do parati M. curema desovar dentro da Lagoa de Ibiraquera, onde a salinidade varia entre 7 e 30 ppm, não é nula. Por exemplo, um estudo feito em uma lagoa na África mostrou que a espécie M. curema atinge a maturação da gônada (ova) em águas com salinidade acima de 12 ppm 31. Há também evidências de que a espécie M. curema desova dentro de um lago na Venezuela, onde a salinidade varia de 10 a 28 ppm 32. Embora não se tenha feito nenhum estudo sobre a biologia de tainhas e paratis dentro da Lagoa de Ibiraquera, as informações acima indicam que os pescadores têm sabedoria sobre o assunto. Segundo os pescadores, quando a barra está aberta, a tainha entra na Lagoa nadando contra a corrente de água. Um pescador ainda falou que quando as tainhas juvenis da Lagoa são carregadas pela correnteza durante o escoamento da água para o mar, logo após a abertura da barra, estes indivíduos jovens nadam de volta para a Lagoa assim que eles encontram as águas frias do mar. De fato, a temperatura quente da água (acima de 20 C) e a salinidade são fatores essenciais para o estabelecimento de jovens da espécie M. curema e M. gaimardianus na Lagoa dos Patos. Juvenis da espécie M. platanus, entretanto, parecem ser mais resistentes a uma maior variação da temperatura e salinidade das águas 33. De acordo com os pescadores, a tainha movimenta-se mais pela superfície da água do que pelo fundo da Lagoa, embora elas se alimentem de pequenas minhocas (provavelmente poliquetos) e do lodo que no fundo se cria. Esses hábitos alimentares da tainha também estão descritos na literatura científica 34. As tainhas movimentam-se durante o dia e à noite; portanto são pescadas em ambos os períodos. Os pescadores dizem que as mantas de tainha-do-corso movimentam-se muito rápido: se pela manhã elas entram na Lagoa de Baixo, à tarde já estão na Lagoa de Cima, e se lá não são cercadas, voltam rapidamente para o mar. Os pescadores possuem um bom conhecimento sobre os fatores ambientais que afetam o movimento da tainha dentro da Lagoa, e baseados nisto, planejam suas estratégias de pesca. 28 Vieira (1991). 29 Vieira (1991). 30 Vieira (1991). 31 Albaret e Legendre (1985). 32 Montano (1994). 33 Vieira (1991). 34 Albaret e Legendre (1985), Blay (1995), Vieira (1991). 23

25 Siris Onze nomes de siris (da família Portunidae) foram citados pelos pescadores. No entanto, nem todos correspondem a espécies diferentes; os pescadores reconhecem que existem diferenças entre machos e fêmeas (dimorfismo sexual), e por isso dão nomes diferentes aos indivíduos dos dois sexos. Além disso, admitem que há mais do que um nome local para cada tipo de siri (sinônimos). Assim sendo, existem pelo menos três espécies de siri na Ibiraquera (Tabela 2): a espécie Callinectes sapidus cujo macho é chamado de siri-azul ou siri-branco e a fêmea é chamada de siri-nataleira ou siri-natal; o siri Callinectes danae, cujo nome popular do macho é siri-roxo ou siri-carioquinha e da fêmea é siri-coca, siri-candeia ou siri-rola-coco; e o que provavelmente é o siri Callinectes boucurti, cujo nome popular do macho é siri-cagão e da fêmea é siri-farrapa. A ocorrência de diversas espécies de siris em lagoas e estuários é comum 35. Os pescadores dizem que os siris desovam dentro da Lagoa. Este fato também é documentado para a espécie C. danae na Lagoa da Conceição. Mas embora o crescimento, reprodução e desova ocorram dentro desta Lagoa, a eclosão dos ovos só ocorre no mar aberto depois da migração das fêmeas ovígeras (ovadas) para o mar 36. Entretanto, um sábio pescador afirma que a eclosão dos ovos pode ocorrer dentro da Lagoa de Ibiraquera. Os pescadores mencionaram que o siri macho não migra para o mar. Este fato também foi observado para a espécie C. danae na Lagoa da Conceição 37. Os pescadores reconhecem que o siri faz mudas quando está crescendo e que ele se alimenta de camarão, berbigão (molusco), pequenos peixes e minhoquinhas (provavelmente poliquetos). As mudas em siris são bem conhecidas. Também se sabe que crustáceos (camarão), poliquetos e moluscos representam uma grande parte da dieta da espécie C. danae 38. Segundo os pescadores, os siris estão presentes durante todo o ano na Lagoa de Ibiraquera. A siri-nataleira (C. sapidus) é grande, gorda e têm as ovas (gônadas) desenvolvidas entre novembro e janeiro, daí seu nome. Outros aspectos do conhecimento dos pescadores sobre os pescados Os pescadores de Ibiraquera são bastante conhecedores da cadeia alimentar de alguns dos pescados que consomem. Existem diversos tipos de peixes que se alimentam de camarão, incluindo a enchova (Pomatomus saltatrix) e o carapicu (Gerridae), o que está de acordo com as informações encontradas na literatura 39. Também os siris e as aves aquáticas, como os biguás e as garças, alimentam-se de camarão. As garças e as gaivotas alimentam-se ainda de siris e peixes. Outros peixes, como a tainha e o parati, alimentam-se do lodo no fundo da Lagoa, mas não comem camarão, siri ou outros peixes. Alguns pescadores têm noção da história natural de diversos tipos de pescados, incluindo elementos como o tipo de habitat, lugar e época de desova, comportamento de agrupamento, crescimento, comportamento alimentar e dieta, movimentos dentro da Lagoa e a profundidade por onde nadam, a época em que migram pela costa oceânica, 35 Moreira et al. (1998), Buchana e Stoner (1988), Pinheiro e Franzoso (1997), Teixeira e Sá (1998). 36 Branco e Masuari (2000). 37 Branco e Masuari (2000). 38 Branco e Verani (1997). 39 Kerschner et al. (1985), Albaret e Desfossez (1998), Haimovich e Krug (1992), Lucena et al. (2000). 24

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