Submódulo 3.1. Acesso às instalações de transmissão: visão geral

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1 Submódulo 3.1 Acesso às instalações de transmissão: visão geral Rev. Nº Motivo da revisão Este documento foi motivado pela criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Adequação à Resolução ANEEL n o 281, de 01 de outubro de Adequação às Resoluções ANEEL n o 112/00 e n o 433/00 e aperfeiçoamentos decorrentes do exercício do processo com os agentes. Adequação ao Ofício n o 155/2005-SRT/ANEEL. Data de aprovação pelo ONS 12/04/ /01/ /04/2001 Atendimento à Resolução Normativa ANEEL n o 115, de 29 de novembro de /09/2005 Versão decorrente da Audiência Pública nº 049/2008, submetida para aprovação em caráter definitivo pela ANEEL. Atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 312/08, de 06 de maio de /06/ /06/2010 Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 31/10/2000 Resolução n o 420/00 25/03/2002 Resolução n o 140/02 16/05/2006 Resolução Autorizativa n o 565/06 25/09/2007 Resolução Autorizativa nº 1051/07 07/07/2008 Resolução Autorizativa nº 1436/08 05/08/2009 Resolução Normativa nº 372/09 15/09/2010 Despacho SRT/ANEEL nº 2744/10 Endereço na Internet:

2 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO APRESENTAÇÃO DOS DEMAIS SUBMÓDULOS SUBMÓDULO 3.2 CONSULTA DE ACESSO SUBMÓDULO 3.3 SOLICITAÇÃO DE ACESSO SUBMÓDULO 3.4 INFORMAÇÕES PARA A SOLICITAÇÃO DE ACESSO SUBMÓDULO 3.5 INSPEÇÕES E ENSAIOS NAS INSTALAÇÕES DE CONEXÃO SUBMÓDULO 3.6 REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA A CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS PREMISSAS E CRITÉRIOS GERAIS PARA O ACESSO À REDE BÁSICA E ÀS DIT REFERÊNCIAS... 6 Endereço na Internet: Página 2/6

3 1 INTRODUÇÃO 1.1 O presente submódulo tem caráter introdutório e apresenta objetivos, princípios básicos, premissas e abrangências referentes ao Módulo 3 Acesso às instalações de transmissão. 1.2 As definições de termos técnicos utilizados no Módulo 3 constam do Módulo 20 Glossário de termos técnicos. Entre esses termos listam-se a seguir os mais relevantes vinculados ao processo de acesso, como por exemplo: acessante, barramento de transformador de fronteira, condições de acesso, condições de conexão, consulta de acesso, instalações de conexão, instalações de transmissão, ponto de conexão, e solicitação de acesso. 1.3 Abrangência O Módulo 3 abrange o acesso às instalações de transmissão. 1.4 Envolvidos no processo de acesso à rede básica e às DIT Devem observar o disposto neste módulo dos : (a) o Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS; (b) os agentes de transmissão; (c) os agentes de geração conectados diretamente à rede básica ou às DIT, inclusive nos casos de repotenciação; (d) os agentes de distribuição conectados diretamente à rede básica ou às DIT; (e) os consumidores livres conectados diretamente à rede básica ou às DIT; e (f) os agentes de importação/exportação conectados diretamente à rede básica ou às DIT. 2 OBJETIVO 2.1 O Módulo 3 tem como objetivo estabelecer as instruções e os processos para a viabilização do acesso, que compreende a conexão e o uso, às instalações de transmissão em consonância com o Inciso I do art. 3º da Resolução ANEEL n o 281/99 [1], a Resolução Normativa ANEEL nº 67/04 [10] e com a Resolução Normativa ANEEL nº 68/04 [9]. 2.2 O objetivo deste submódulo é apresentar de maneira global o Módulo 3 e de fazer uma breve descrição de seus demais submódulos. 3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO 3.1 Alterações decorrentes para o atendimento à Resolução Normativa nº 312, de 06 de maio de 2008[11]. Endereço na Internet: Página 3/6

4 4 APRESENTAÇÃO DOS DEMAIS SUBMÓDULOS 4.1 Submódulo 3.2 Consulta de acesso Esse submódulo trata da descrição das etapas do processo de consulta de acesso e do relacionamento entre o ONS, o agente de transmissão acessado e o acessante envolvidos nesse processo. 4.2 Submódulo 3.3 Solicitação de acesso Esse submódulo descreve as etapas do processo de solicitação de acesso e o relacionamento entre o ONS, o agente de transmissão acessado e o acessante para a realização desse processo. 4.3 Submódulo 3.4 Informações para a solicitação de acesso Esse submódulo trata das informações para solicitação de acesso e apresenta o fluxo de informações entre o ONS, o agente de transmissão acessado e o acessante. 4.4 Submódulo 3.5 Inspeções e ensaios nas instalações de conexão Esse submódulo trata das inspeções e ensaios nas instalações de conexão e descreve o relacionamento entre o ONS, o agente de transmissão acessado e os acessantes, em ações pós-comissionamento das instalações de conexão. 4.5 Submódulo 3.6 Requisitos técnicos mínimos para a conexão às instalações de transmissão Esse submódulo estabelece os requisitos técnicos mínimos para a conexão dos acessantes às instalações de transmissão. 5 PRINCÍPIOS BÁSICOS 5.1 No que tange ao acesso às instalações de transmissão, é necessário considerar os seguintes princípios básicos: (a) o acesso é um direito assegurado a qualquer agente de geração, agente de distribuição, agente de importação/exportação ou consumidor livre, genericamente denominados, acessantes; (b) a qualidade e o desempenho do sistema elétrico devem ser preservados, observados os limites dos indicadores estabelecidos no Módulo 2, para que se evite o comprometimento do atendimento a usuários do Sistema Interligado Nacional SIN; (c) a avaliação, por meio de análises específicas, dos reflexos que a conexão dos acessantes provocará no desempenho do sistema; (d) os processos de solicitação de acesso, de dimensionamento e de operação do ponto de conexão são realizados com a participação de diversos agentes, além dos próprios acessantes envolvidos, e cabe ao ONS a responsabilidade de coordenação do processo de acesso à rede básica e às DIT; e (e) a efetivação do acesso está condicionada à implantação das ampliações e reforços na rede básica e/ou nas DIT, indicados no parecer de acesso. Endereço na Internet: Página 4/6

5 5.2 No que tange ao acesso às instalações de distribuição, é necessário considerar o seguinte princípio básico: (a) Coordenação do acesso de centrais de geração em instalações de distribuição com tensão acima de 69 kv. 6 PREMISSAS E CRITÉRIOS GERAIS PARA O ACESSO À REDE BÁSICA E ÀS DIT 6.1 Em conformidade com o art. 7º do Decreto n o 2.655/98 [2], as condições gerais de contratação do acesso aos sistemas de transmissão e de distribuição e as tarifas correspondentes devem: (a) assegurar tratamento não discriminatório aos usuários; (b) assegurar a cobertura de custos compatíveis com custos-padrão; (c) estimular novos investimentos na expansão dos sistemas; (d) induzir a utilização racional dos sistemas; (e) minimizar os custos de ampliação ou utilização dos sistemas elétricos. 6.2 Em conformidade com o art. 13 da Lei no 9.648/98 [3], com alteração feita pelo art. 11 da Lei nº /04 [4], com o Decreto nº 5.081/04 [5] e com a Resolução Normativa ANEEL nº 158/05 [6] constituem-se atribuições do ONS, entre outras: (a) o planejamento e a programação da operação e o despacho centralizado da geração, com vistas à otimização do SIN; (b) a supervisão e coordenação dos centros de operação de sistemas elétricos, a supervisão e controle da operação do SIN e das interligações internacionais; (c) a contratação e administração de serviços de transmissão de energia elétrica e respectivas condições de acesso, bem como dos serviços ancilares; (d) a proposição ao Poder Concedente das ampliações e dos reforços das instalações da rede básica e das DIT a serem considerados no planejamento da expansão dos sistemas de transmissão, bem como reforços e melhorias de interesse sistêmico; e (e) a proposição de regras para a operação das instalações de transmissão da rede básica consolidadas em, a serem aprovadas pela ANEEL, mediante processo público e transparente De acordo com a Resolução ANEEL n o 351/98 [6], com redação alterada pela Resolução ANEEL n o 112/00 [8] e de acordo com a Resolução Normativa ANEEL n o 068/04 [9], cabe ao ONS elaborar, para envio à ANEEL, após compatibilizada e validada pelo Ministério de Minas e Energia MME, responsável pela coordenação do planejamento do setor elétrico, proposta anual de ampliações e reforços das instalações da rede básica e das DIT, justificando técnica e economicamente a necessidade de cada empreendimento. Dessa forma, as propostas de ampliações e reforços decorrentes dos estudos sistêmicos para definição das condições de acesso são incluídas no Plano de Ampliações e Reforços na Rede Básica PAR e no Plano Anual de Ampliações e Reforços de Instalações de Transmissão não Integrantes da Rede Básica PAR- DIT que, por sua vez, são compatibilizados com o Programa de Expansão da Transmissão PET A solicitação do acesso à rede básica ou às DIT, a ser encaminhada pelo acessante diretamente ao ONS ou por meio do agente de transmissão envolvido, é necessária para a avaliação da viabilidade técnica do acesso. A fim de garantir a segurança e a operação do sistema eletro-energético, deve-se observar o seguinte: Endereço na Internet: Página 5/6

6 (a) as instalações de conexão devem atender aos requisitos técnicos mínimos definidos no Submódulo 3.6 e aos padrões técnicos do agente de transmissão; (b) os relacionamentos técnico, operacional e administrativo específicos referentes aos pontos de conexão, incluindo a definição das responsabilidades sobre a operação e manutenção das instalações, são estabelecidos no Contrato de Conexão às Instalações de Transmissão CCT, a ser celebrado entre o acessante e o agente de transmissão, com a interveniência do ONS; (c) na implantação ou no aumento de demanda ou oferta de uma conexão deve ser sempre considerada a flexibilidade de manutenção e a confiabilidade da instalação sob o ponto de vista dos seus reflexos no desempenho da rede básica; e (d) os impactos na rede básica e nas DIT ocasionados por qualquer conexão devem ser determinados nos estudos de acesso, e todo e qualquer novo acesso deve ser informado a todos os agentes envolvidos. 6.3 O CCT também deve explicitar a propriedade do ponto de conexão e conter a definição das responsabilidades durante as etapas de construção, montagem e comissionamento da conexão. 6.4 Todos os recursos necessários à operação do ponto de conexão, tais como supervisão, comando, controle, comunicação e medição devem ser disponibilizados pelo acessante conforme os padrões técnicos do agente de transmissão e os definidos nos. 6.5 Os resultados das análises das solicitações de acesso devem ser sempre compatibilizados pelo ONS no ciclo de estudos de ampliações e reforços da rede básica e das DIT levando em conta o efeito conjunto das diversas solicitações. 6.6 O aumento de demanda ou oferta em uma conexão existente à rede básica ou às DIT seguirá, mediante avaliação do ONS, os mesmos requisitos e exigências de uma solicitação de acesso. 6.7 O ONS deve disponibilizar as informações e os dados sistêmicos necessários à realização de estudos pelos agentes envolvidos. 6.8 O ONS deve utilizar a capacidade operativa de longa e curta duração das linhas, transformadores e demais instalações de transmissão. 7 REFERÊNCIAS [1] ANEEL. Resolução nº 281, de 1º de outubro de [2] PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto n o 2.655, de 2 de julho de [3] PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei n o 9648, de 27 de maio de [4] PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei n o , de 15 de março de [5] PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Decreto n o 5081, de 14 de maio de [6] ANEEL. Resolução Normativa n o 158, de 23 de maio de [7] ANEEL. Resolução n o 351, de 11 de novembro de [8] ANEEL. Resolução n o 112, de 19 de abril de [9] ANEEL. Resolução Normativa n o 68, de 8 de junho de [10] ANEEL. Resolução Normativa n o 67, de 8 de junho de [11] ANEEL. Resolução Normativa nº 312, de 6 de maio de Endereço na Internet: Página 6/6