Submódulo Hierarquia operacional
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- Lívia Fagundes Aires
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1 Submódulo 10.2 Hierarquia operacional Rev. Nº Motivo da revisão Adequação ao artigo nº 20 da Resolução Normativa ANEEL nº 376/09, de 25 de agosto de Versão decorrente da Audiência Pública nº 020/2015 Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 15/09/2010 Despacho SRT/ANEEL nº 2744/10 16/12/2016 Endereço na Internet:
2 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO RESPONSABILIDADES CENTRO NACIONAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA CNOS CENTROS REGIONAIS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA COSR AGENTES DE GERAÇÃO AGENTES DE TRANSMISSÃO, DE DISTRIBUIÇÃO, EXPORTADORES, IMPORTADORES E CONSUMIDORES LIVRES E POTENCIALMENTE LIVRES CUJAS INSTALAÇÕES ESTEJAM CONECTADAS À REDE BÁSICA HIERARQUIA OPERACIONAL HIERARQUIA ENTRE A OPERAÇÃO DO SISTEMA E A OPERAÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIERARQUIA ENTRE OS CENTROS DE OPERAÇÃO DO ONS HIERARQUIA DE OPERAÇÃO DOS AGENTES DE OPERAÇÃO REPRESENTAÇÃO DA HIERARQUIA OPERACIONAL ÁREA DE ATUAÇÃO DOS CENTROS DO ONS... 7 Endereço na Internet: Página 2/7
3 1 INTRODUÇÃO 1.1 A hierarquia operacional é a organização dos órgãos de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS e dos agentes que atuam no Sistema Interligado Nacional SIN, em diversos níveis. Cada nível pode ter um ou mais integrantes. A hierarquia operacional estabelecida para operação do SIN é fundamental para o desenvolvimento das atividades de coordenação, supervisão, controle, comando e execução da operação do sistema e das instalações. 1.2 Em função da dimensão do SIN, é necessário estabelecer uma hierarquia operacional que considere os centros de operação do ONS e as estruturas de operação dos agentes de operação. A hierarquia operacional deve ser racional do ponto de vista quantitativo com o estabelecimento do número adequado de interlocutores e qualitativo com a tomada de decisões de impacto sistêmico a cargo do 1º nível da hierarquia operacional e a tomada de decisões que não tenham impacto sistêmico delegada aos níveis inferiores. 1.3 Portanto, para executar suas atividades de coordenação, supervisão e controle da operação do sistema, os centros de operação do ONS estão organizados em estrutura hierárquica de dois níveis de autoridade. A autoridade é exercida a partir do 1º nível, pelo Centro Nacional de Operação do Sistema CNOS, decrescendo para o 2º nível, correspondente ao Centro Regional de Operação de Sistema COSR. 1.4 Em função da dimensão do SIN e para racionalizar as ações, os integrantes de cada nível atuam sobre áreas predefinidas. O CNOS, responsável pelo 1º nível de atuação no SIN, atua sobre a totalidade da rede nos aspectos de impacto sistêmico. Os COSR, que compõem o 2º nível, atuam em partes predeterminadas da Rede de Operação e têm, portanto, menor abrangência de atuação e maior detalhamento de ações operativas, e assim sucessivamente. 1.5 Para executar suas atividades de comando, supervisão e execução da operação das instalações, os agentes de operação, no relacionamento com os centros de operação do ONS, devem ter no máximo um interlocutor entre os operadores dos centros de operação do ONS e o executor direto da operação das instalações. Isto é devido à necessidade de agilidade no cumprimento das determinações de controle emanadas dos centros de operação do ONS comos quais se relacionam Os submódulos aqui mencionados são: (a) Submódulo 9.4 Estabelecimento das regras para operação de controle de cheias; (b) Submódulo 10.1 Manual de Procedimentos da Operação: Visão Geral; (c) Submódulo 10.8 Operação hidráulica de reservatórios; (d) Submódulo Requisitos operacionais especiais para os centros de operação, subestações e usinas da Rede de Operação; e (e) Submódulo Rotinas operacionais. 2 OBJETIVO 2.1 O objetivo deste submódulo é estabelecer, para a Rede de Operação, a hierarquia operacional dos centros de operação do ONS e entre esses centros de operação do ONS e os agentes de operação, bem como as respectivas responsabilidades na operação do sistema e instalações. Endereço na Internet: Página 3/7
4 3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO 3.1 Alterações decorrentes da Audiência Pública 020/2015, realizada no período de 16 de abril de 2015 a 27 de outubro de RESPONSABILIDADES 4.1 Centro Nacional de Operação do Sistema CNOS (a) Coordenar, supervisionar e controlar a Rede de Operação. (b) Coordenar, supervisionar e controlar as interligações internacionais e supranacionais. (c) Coordenar, supervisionar e controlar a operação de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas da Rede de Operação. (d) Coordenar, supervisionar e controlar as ações para assegurar a otimização energética e a segurança operacional do sistema. (e) Coordenar, supervisionar e controlar a programação e reprogramações do despacho de geração das usinas da Rede de Operação e dos intercâmbios entre regiões e internacionais. (f) Coordenar e controlar a operação dos Controles Automáticos de Geração CAG dos centros de operação do ONS. 4.2 Centros Regionais de Operação do Sistema COSR (a) Supervisionar e controlar a Rede de Operação Sistêmica por delegação do CNOS. (b) Coordenar, supervisionar e controlar a Rede de Operação Regional, nas suas respectivas áreas de atuação. (c) Supervisionar e controlar a operação de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas da Rede de Operação, sob coordenação operacional do CNOS. (d) Supervisionar, controlar, comandar e executar, por meio do CAG, as alterações de geração das usinas da Rede de Operação em cumprimento às programações e/ou reprogramações definidas pelo CNOS. (e) Supervisionar e controlar as alterações de geração das usinas da Rede de Operação que não estejam controladas por um CAG, em cumprimento às programações e/ou reprogramações definidas pelo CNOS. (f) Coordenar, supervisionar e controlar, mediante delegação específica do CNOS, a operação de reservatórios das bacias hidrográficas onde se localizam as usinas da Rede de Operação. (g) Supervisionar e controlar as interligações internacionais e supranacionais, conforme definido pelo CNOS. 4.3 Agentes de geração (a) Supervisionar, comandar e executar as ações operativas nas instalações integrantes da Rede de Operação. (b) Supervisionar, comandar e executar a operação dos reservatórios sob sua responsabilidade em situação Normal e de Atenção, conforme definidas nos Submódulo 10.8 e Submódulo 9.4. Endereço na Internet: Página 4/7
5 (c) Coordenar, supervisionar, controlar, comandar e executar a operação dos reservatórios sob sua responsabilidade em situação de Alerta e de Emergência, conforme definidas no Submódulo 10.8 e no Submódulo 9.4. (d) Coordenar, supervisionar, controlar, comandar e executar as ações operativas nas instalações não integrantes da Rede de Operação. (e) Supervisionar, comandar e executar as alterações de geração nas suas usinas da Rede de Operação que não estejam conectadas a um CAG, para cumprimento do Programa Diário de Operação PDO, atendendo a determinações do centro de operação do ONS com o qual se relaciona. 4.4 Agentes de transmissão, de distribuição, exportadores, importadores e consumidores livres e potencialmente livres cujas instalações estejam conectadas à Rede Básica (a) Supervisionar, comandar e executar as ações operativas nas instalações integrantes da Rede de Operação. (b) Coordenar, supervisionar, controlar, comandar e executar as ações operativas nas instalações não integrantes da Rede de Operação. (c) Para o gerenciamento da carga, executar as ações estabelecidas nos documentos operativos do MPO. 5 HIERARQUIA OPERACIONAL 5.1 Hierarquia entre a operação do sistema e a operação das instalações As atividades da operação do sistema e da operação das instalações são interdependentes e complementares, uma vez que os produtos da operação do sistema são insumos para a operação das instalações e vice-versa Para que a operação do sistema e das instalações seja executada de forma integrada e otimizada, o processo de informações entre elas deve ser fluente e ter absoluta racionalidade organizacional, nesse caso definida pela existência de no máximo um intermediário entre as equipes correspondentes A hierarquia estabelecida para os centros de operação do ONS na operação do sistema se baseia no princípio da delegação dos níveis superiores aos níveis inferiores. Tal princípio implica naturalmente que, no âmbito dos centros de operação do ONS, os níveis superiores têm a prerrogativa de atuar, segundo sua conveniência, em quaisquer dos níveis inferiores, sempre que isto se caracterize como necessário. 5.2 Hierarquia entre os centros de operação do ONS As atividades de coordenação, supervisão e controle na Rede de Operação são de responsabilidade exclusiva dos centros de operação do ONS A hierarquia entre os centros de operação do ONS é fundamentada no princípio da delegação de autoridade, em seus diversos níveis de atuação na Rede de Operação. São os seguintes os níveis de autoridade para os centros de operação do ONS: (a) 1º nível: Centro Nacional de Operação do Sistema CNOS; (b) 2º nível: Centro Regional de Operação Sul - COSR S Centro Regional de Operação Sudeste - COSR SE Centro Regional de Operação Nordeste - COSR NE Endereço na Internet: Página 5/7
6 Centro Regional de Operação Norte/ Centro Oeste - COSR NCO 5.3 Hierarquia de operação dos agentes de operação As atividades de supervisão, comando e execução da operação das instalações que compõem a Rede de Operação são de responsabilidade dos agentes de operação através de estruturas de operação próprias A estrutura operacional interna definida pelo agente de operação deve considerar a agilidade e o desempenho operacional necessários para garantir a qualidade de serviço exigida para a Rede de Operação, bem como os requisitos estabelecidos no Submódulo A hierarquia de operação dos agentes é composta por suas instalações e por seus centros de operação A hierarquia de operação dos agentes, em seus diversos níveis de atuação, é fundamentada no princípio da delegação de autoridade. Cada agente define a hierarquia dos centros de operação que atuam na operação de suas instalações, respeitando o princípio de que exista no máximo um único interlocutor do agente (órgão de operação designado pelo agente) entre os operadores dos centros de operação do ONS e o executor direto da operação das instalações da Rede de Operação. 5.4 Representação da hierarquia operacional A Figura 1 ilustra, genericamente e seguindo as designações de centros de Operação indicadas no Submódulo 10.1, as possíveis formas de implementação da hierarquia operacional entre os centros de operação do ONS e os centros de operação dos agentes. CNOS COSR R - ONS Operação do Sistema ÓRGÃOS DESIGNADOS COR COG COT COR Agentes Operação de Instalação POT * POT POT POT * POT * POT * Instalações Instalações da da Rede Rede de Operação Operação Centros Próprios do ONS Centros dos Agentes de Operação Órgãos designados pelos Agentes de Operação Figura 1- Hierarquia operacional entre os centros de operação do ONS e os centros de operação dos agentes Endereço na Internet: Página 6/7
7 5.4.2 Todas as funções operacionais descritas neste item devem ser exercidas única e exclusivamente por agentes, entidades ou órgãos localizados em território brasileiro, reconhecidos pelo ONS para tanto. É vedado a intervenção, direta ou indiretamente, de qualquer agente fisicamente situado fora dos locais estabelecidos para execução destas funções, salvo quando expressamente autorizado pelo ONS. 6 ÁREA DE ATUAÇÃO DOS CENTROS DO ONS 6.1 A área de atuação de cada um dos centros de operação do ONS é a seguinte: CNOS (a) A área de atuação do CNOS é a Rede de Operação em sua totalidade. Entretanto, a atuação do CNOS se concentra, sobretudo na Rede de Operação Sistêmica e nas interligações internacionais e supranacionais. (b) A atuação do CNOS no que se refere ao gerenciamento da carga abrange todo o SIN COSR (a) A área de atuação de cada COSR é a Rede de Operação Regional de cada região (Sul, Sudeste, Norte/Centro-Oeste e Nordeste), conforme detalhado no Submódulo (b) A atuação de cada COSR no que se refere ao gerenciamento da carga abrange toda a sua área de atuação. Endereço na Internet: Página 7/7
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