ID Nº 153 RESUMO. Grazielle Rocha dos Santos 1 ; Luisa Cardoso Maia 2 ; Andressa Rezende Pereira 3

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1 ID Nº 153 EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL: ESTUDO DE CASO DA ATUAÇÃO DOS COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS NA GESTÃO MUNICIPAL DE ITABIRA MINAS GERAIS Grazielle Rocha dos Santos 1 ; Luisa Cardoso Maia 2 ; Andressa Rezende Pereira 3 1 Mestranda em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Ouro Preto, (31) , graziellersantos@gmail.com 2 Mestranda em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Ouro Preto, (31) , luisacardosomaia@gmail.com 3 Mestranda em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Ouro Preto, (32) , andressa.rezende@engenharia.ufjf.br RESUMO A Lei Nº de 1997 instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), se tratando de um importante marco regulatório brasileiro, tornando a gestão de recursos hídrica descentralizada e participativa. Com isso, houve o surgimento de instituições aptas a solucionar questões ligadas à gestão de recursos hídricos a partir da participação da sociedade civil em segmentos políticos. Nesse contexto, este estudo visa ressaltar a função dos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) no âmbito da gestão municipal, elucidando os CBH presentes no município de Itabira, representados pelos CBH do Rio Santo Antônio e CBH do Rio Piracicaba. Os CBH são organismos colegiados existentes no Brasil desde 1988, fazendo parte do SINGREH. A composição diversificada e democrática dos comitês contribui para que todos os setores da sociedade tenham representação e poder de decisão sobre a gestão das águas. O município de Itabira, estudo de caso do presente trabalho, está inserido entre dois CBHs: CBH-Santo Antônio e CBH-Piracicaba. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio foi instituído através do Decreto Estadual Nº /2002 após um trabalho de mobilização social na região. Tem caráter normativo e deliberativo, visando atuar na gestão dos recursos hídricos da Bacia

2 Hidrográfica do Rio Santo Antônio. Por sua vez, o Comitê de Bacia Hidrográfica Piracicaba é um órgão colegiado formado por representantes do poder público estadual e municipal, da sociedade civil e dos usuários de água. Dessa forma, os CBHs representam a descentralização da gestão considerando a realidade local, contribuindo para uma mudança de paradigma, individual e social, da percepção da água como recurso indispensável e finito. Palavras-chave: gestão de recursos hídricos; comitês de bacia hidrográfica; instrumentos de gestão de recursos hídricos. 1 INTRODUÇÃO A Lei Nº de 1997 instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), sendo conhecida como a Lei das Águas. Trata-se de um importante marco regulatório brasileiro, tornando a gestão de recursos hídrica descentralizada e participativa (ABERS e JORGE, 2005). Com isso, houve o surgimento de instituições aptas a solucionar questões ligadas à gestão de recursos hídricos a partir da participação da sociedade civil em segmentos políticos. Nesse sentido, inserem-se os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs), que são organismos colegiados existentes no Brasil desde 1988, fazendo parte do SINGREH (CBH, 2017). A composição diversificada e democrática dos comitês contribui para que todos os setores da sociedade tenham representação e poder de decisão sobre a gestão das águas. Segundo Agência Nacional das Águas ANA (2011), as principais atribuições de um CBH são: a promoção do debate sobre questões relacionadas aos recursos hídricos; arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos; aprovar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia; propor aos conselhos de recursos hídricos as acumulações, as derivações, as captações e os lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso; e, estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos. Para demonstrar a atuação dos CBH, foi explanado a respeito dos CBHs do município de Itabira, estudo de caso do presente trabalho. Esse município está inserido no CBH do Rio Doce, que por sua vez é subdividido em Minas Gerais em seis Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs), que são: Rio Piranga (DO1), Rio Piracicaba (DO2), Rio

3 Santo Antônio (DO3), Rio Suaçuí (DO4), Rio Caratinga (DO5), Rio Manhuaçu (DO6). O município em questão está inserido entre dois CBHs: CBH-Santo Antônio e CBH-Piracicaba (CBH DOCE, 2017). Nesse contexto, este estudo visa ressaltar a função dos Comitês de Bacias Hidrográficas no âmbito da gestão municipal, elucidando os CBH presentes no município de Itabira, representados pelos CBH do Rio Santo Antônio e CBH do Rio Piracicaba. 2 OBJETIVO O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a atuação dos Comitês de Bacias Hidrográficas utilizando para isso o estudo de caso do município de Itabira, Minas Gerais. 2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos são: i. Analisar os impactos da regulamentação da Lei das Águas sobre a gestão de recursos hídricos no Brasil; ii. Demonstrar a relevância da descentralização da gestão de recursos hídricos através da atuação dos Comitês de Bacias Hidrográficas; iii. Ressaltar a função dos Comitês de Bacias Hidrográficas no âmbito da gestão municipal, elucidando os CBH presentes no município de Itabira, representados pelos CBH do Rio Santo Antônio e CBH do Rio Piracicaba. 3 MATERIAIS E MÉTODOS O presente trabalho consiste em uma pesquisa de abordagem qualitativa, tendo em vista que os dados analisados são não-métricos e utiliza-se de diferentes abordagens buscando o aprofundamento da compreensão do papel dos Comitês de Bacia sobre a gestão de recursos hídricos no Brasil. Dessa maneira, trata-se de uma pesquisa exploratória desenvolvida a partir de um levantamento bibliográfico aplicado à um estudo de caso. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 IMPACTOS DA REGULAMENTAÇÃO DA LEI DAS ÁGUAS A Constituição Federal de 1988 foi a primeira regulamentação a ressaltar a preocupação com as questões ambientais, estabelecendo importantes definições relacionadas ao uso da água. A

4 partir desta lei, instituiu-se a água como um recurso dotado de valor econômico e de domínio da União, além de inserir também o conceito de bacia hidrográfica (BRASIL, 1988). Nesse sentido, uma de suas atribuições mais importantes na proteção das águas foi estabelecer a criação de um sistema que regulamentasse a gestão de recursos hídricos no país. Dessa maneira, a Lei Nº de 1997 instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, criando o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Trata-se do divisor de águas no que se diz respeito à gestão de recursos hídricos no Brasil, visto que após essa lei, a gestão passou a ser descentralizada e participativa (ANA, 2011). A Lei das Águas é tida como um importante marco (Figura 1) que trouxe modernos princípios e instrumentos de gestão, estabelecendo mecanismos de planejamento e gerenciamento baseados num sistema de integração participativa. Esses mecanismos buscam um consumo mais racional da água, bem como a garantia de igual direito de uso para todos usuários dos recursos hídricos (JUNQUEIRA, SAIANI e PASSADOR, 2010). Figura 1 Evolução da gestão de águas no Brasil Fonte: Carlos Motta (adaptado) apud ANA (2011) O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) tem como um de seus objetivos planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos. Para isso, integram o SINGREH a Agência Nacional de Águas, os conselhos de

5 recursos hídricos dos Estados e do Distrito Federal, os Comitês de Bacia Hidrográfica, os órgãos dos poderes público, federal e municipais e as Agências de Água. Dessa maneira, a principal atribuição da ANA é implantar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, outorgar e fiscalizar o uso de recursos hídricos de domínio da União, enquanto que as atribuições dos Conselhos são subsidiar a formulação da Política de Recursos Hídricos e diminuir conflitos. Já a função dos Comitês de Bacia Hidrográfica é decidir sobre o Plano de Recursos Hídricos (quando, quanto e para quê cobrar pelo uso de recursos hídricos), ao mesmo tempo em que a atribuição dos órgãos federais é formular a Política Nacional de Recursos Hídricos e subsidiar a formulação do Orçamento da União, dos órgãos estaduais é outorgar e fiscalizar o uso de recursos hídricos de domínio do Estado e, por fim, das Agências de Água, é de ser escritório técnico do comitê de Bacia (ANA, 2011). 4.2 DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Em décadas passadas, verificava-se que a gestão de recursos hídricos se desenvolvia de forma fragmentada em setores como agricultura, saneamento, produção de energia elétrica, dentre outros, apresentando-se centralizada nos governos federais e estaduais. Com o passar dos anos, surgiu a necessidade de implantação de um novo modelo de gestão que integrasse os diversos setores usuários da água, além de aumentar a participação de municípios e da sociedade civil. Assim, a tomada de decisões passa a ocorrer na unidade da bacia hidrográfica, descentralizando a gestão (ABERS e JORGE, 2005; PORTO e PORTO, 2008). A descentralização participativa é realizada através dos CBHs, representados pelo poder público, usuários, e da sociedade civil. Os CBHs são órgãos criados em 1988 que compõem o SINGREH e apresentam composição diversificada que garante a representação de todos os setores da sociedade que possuem interesse sobre as águas (CBH, 2017). A participação da sociedade civil neste modelo descentralizado garante que os usuários da água contribuam efetivamente para o funcionamento dos CBHs, garantindo a legitimidade e a implantação das decisões tomadas. Porém vale destacar que, uma das dificuldades de efetivação deste modelo de gestão está relacionada ao entendimento do papel da gestão social e do poder central. O poder central tem por objetivo coordenar e garantir o uso da água, enquanto que a sociedade civil garante a vigilância construção do pacto de sustentabilidade (PORTO e PORTO, 2008).

6 4.3 CÔMITES DE BACIA HIDROGRÁFICA Os Comitês de Bacia Hidrográfica são estruturas que compõem o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, sendo criados no país no ano de 1988 (Figura 2). Apresentam poder de Estado e atribuição legal de deliberação sobre a gestão da água, sendo essa função compartilhada com o poder público. Possuem representatividade de todas as esferas de relevância sobre o recurso hídrico de uma bacia hidrográfica, fazendo com que todos os setores tenham poder de decisão na gestão. (CBH, 2017). As principais competências dos CBH são: impulsionar a discussão das questões relacionadas a água, envolver os setores pertinentes, intervir, em primeira instância nas questões de conflito pelo recurso dentro da bacia hidrográfica, conduzir e aprovar, se atentando as particularidades da bacia hidrográfica, o Plano de Recursos Hídricos da Bacia, além de deliberar para que as metas do mesmo sejam cumpridas. Também atua na tomada de decisão dos processos de outorga no sentido de avaliar as captações e os lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso, estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados, além de criar as agências de bacias; sendo os três últimos itens os meios financeiros para utilizar no acompanhamento e na implementação do plano (BRASIL, 1997). Figura 2 Evolução da criação dos CBH no país

7 Fonte: (ANA, 2011) Os CBH, devem se estruturar com representantes de todos os setores envolvidos sendo ele: (i) da União, dos Estados e do Distrito Federal, tendo como base a localidade da bacia hidrográfica envolvida; (ii) dos municípios localizados em sua totalidade ou não dentro da área de abrangência e (iii) da sociedade civil. O número de representantes nos comitês de cada um desses setores, assim como os critérios para sua indicação, deve ser estabelecido nos regimentos dos comitês. Nos comitês de bacias de rios da união e que perpassem por dois ou mais países, dispondo de uma gestão compartilhada, o comitê deverá possuir um membro do Ministério das Relações Exteriores, que nesse caso, ocupa a cadeira da União. Outra representação relevante está nos comitês de bacias que atingem áreas indígenas, e nesse caso também devem possuir; representantes da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), além da comunidade indígena (JUNQUEIRA, SAIANI e PASSADOR, 2010). Tendo em vista as peculiaridades de cada região e consequentemente de suas bacias hidrográficas, os CBH possuem uma certa flexibilidade quanto a forma de organização, uma vez que devem considerar inúmeros fatores como: legislação para a criação do comitê, as organizações locais, a territorialidade da bacia e a classificação da bacia em termos de uso e ocupação do solo. As funções dos CBH são desenvolvidas devido a existência de uma secretaria executiva, que trabalha no sentido de dar suporte a todas as atividades que devem ser cumpridas (ANA, 2011). A dita Lei das Águas do estado de MG foi instituída pela Lei /1999 e regulamentada no ano de 2001, tornando-se prioridade para o governo, que criou um projeto governamental com o intuito de consolidar a gestão dos recursos hídricos do estado por meio das bacias hidrográficas. Nesse sentido buscou implementar os instrumentos de gestão, destacando-se o estímulo para a criação dos comitês das bacias hidrográficas mineiras, a realização dos planos de bacias, o enquadramento dos corpos d água, ampliação do monitoramento das águas superficiais e subterrâneas, cadastro de usuários assim como alimentar uma base de dados, estruturando dessa forma o Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH). Dentro de MG existem 36 CBH que começaram a surgir no ano de 1998, atualmente existem pelo menos um para cada unidade de planejamento e gestão de recursos hídricos (UPGRH) (IGAM, 2017) CBH Rio Doce

8 A Bacia Hidrográfica do Rio Doce é subdividida, em Minas Gerais, em seis Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs), que são: Rio Piranga (DO1), Rio Piracicaba (DO2), Rio Santo Antônio (DO3), Rio Suaçuí (DO4), Rio Caratinga (DO5), Rio Manhuaçu (DO6). O município de Itabira, estudo de caso do presente trabalho, está inserido entre dois CBHs: CBH-Santo Antônio (60%) e CBH-Piranga (40%). 4.4 ESTUDO DE CASO: ATUAÇÃO DOS CÔMITES DE BACIA NO MUNICÍPIO DE ITABIRA, MINAS GERAIS CBH Santo Antônio O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio foi criado em 2002, através do Decreto Estadual nº , tendo como função atuar na gestão de recursos hídricos da referida bacia, promovendo ações de preservação e recuperação da mesma e garantindo o desenvolvimento sustentável da região a qual está inserida (CBH SANTO ANTÔNIO, 2017). O CBH Santo Antônio tem caráter normativo e deliberativo, visando atuar na gestão dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio. A Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio é pertencente à Bacia do Rio Doce, no estado de Minas Gerais, com área de ,46 km². Os principais rios que a compõem, além do Santo Antônio, são os Rios Guanhães, do Peixe, Tanque e Preto do Itambé. A bacia engloba 29 municípios, entre estes o município de Itabira, utilizado no presente estudo (Figura 3). A região apresenta relevo acidentado, chuvas torrenciais, solos sensíveis e atividade mineradora intensa, contribuindo para uma expressiva suscetibilidade ao processo de erosão (CBH SANTO ANTÔNIO, 2017). Figura 3 Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos do Rio Santo Antônio

9 Fonte: IGAM (2015) Desde a implantação do CBH Santo Antônio, uma série de ações foram executadas a fim de garantir os objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº 9433/1997. Com a participação efetiva do CBH Santo Antônio, já estão em funcionamento na Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio alguns dos instrumentos de gestão eficientes na região, sendo eles: outorga do direito de uso dos recursos hídricos, cobrança pelo uso da água, sistema de informação e outros. Dentre estas ações, podem ser destacadas: auxílio na elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico 14 municípios da Bacia do Rio Doce, Projeto de Recuperação de Nascentes e Áreas de Preservação Permanente (APPs), fornecimento de irrigâmetros para incentivo ao uso racional da água na agricultura, estudos de aprimoramento de mecanismos de cobrança, gerenciamento de projetos de saneamento, além da organização de eventos, distribuição de material de divulgação e acesso a informação (CBH DOCE, 2017). Nesse sentido, cumpre salientar a importância do instrumento de cobrança pelo uso da água realizado pelo CBH Santo Antônio. Tal instrumento é regulamentado pela Deliberação Normativa Nº 08, de 13 de maio de 2011, que dispõe sobre mecanismos e valores de cobrança

10 pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Santo Antônio-MG. Os valores estabelecidos para os Preços Públicos Unitários (PPU) de cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio estadual na bacia hidrográfica do rio Santo Antônio são apresentados no Quadro 1. Quadro 1 - Preços Públicos Unitários (PPU) de cobrança pelo uso de recursos hídricos da Bacia do Rio Santo Antônio Fonte: IGAM (2011) São cobrados os usos de captação, consumo e lançamento de efluentes de usuários sujeitos à Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, de maneira que a cobrança não se trata de taxa ou imposto, mas sim de um preço público a ser pago pelos usuários de água. Dessa maneira, a cobrança é proporcional à interferência dos usos, sendo cobrados os usos sujeitos à outorga, ou seja, aqueles considerados significantes, bem como, os aproveitamentos de potenciais hidrelétricos (IGAM, 2011) CBH Piracicaba Após intensa mobilização social que integram a Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, foi instituído no ano de 2000 o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, constituindo-se assim um parlamento das águas, destinado a gerir os recursos hídricos da bacia (CBH PIRACICABA, 2017). O Comitê de Bacia Hidrográfica Piracicaba é um órgão colegiado formado por representantes do poder público estadual e municipal, da sociedade civil e dos usuários de água. A Bacia do Rio Piracicaba possui área de 5.465,38 km², abrangendo 21 municípios (Figura 4). O Rio Piracicaba tem como principais afluentes os Rios Turvo, Conceição, Una, Machado, Santa Bárbara, Peixe e Prata. Assim como na Bacia do Santo Antônio, a região é suscetível ao processo de erosão devido principalmente à mineração. Vale destacar que a bacia contém duas

11 importantes áreas de preservação ambiental, que são a Reserva Particular de Proteção Natural do Caraça e o Parque Estadual do Rio Doce, ressaltando assim a importância da atual do CBH para a preservação ambiental (CBH PIRACICABA, 2017). Assim como na CBH Santo Antônio, várias ações foram implementadas na bacia, tais como a elaboração e distribuição de materiais referentes ao Programa de Comunicação do Programa de Ações, auxílio na elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico, estudos e serviços para atendimento ao Programa de Incentivo ao Uso Racional da Água na Agricultura, ações referentes ao Projeto Desenvolvimento de um Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce e ao Programa de Convivência com as Cheias (CBH DOCE, 2017). Figura 4 Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos do Rio Piracicaba Fonte: IGAM (2015)

12 A sua principal ação no município de Itabira foi a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, sendo custeado por meio de recursos oriundos da cobrança pelo uso da água e o Programa Produtor de água. A cobrança pelo uso da água realizada pelo CBH Piracicaba é regulamentada pela Deliberação Normativa Nº 15, de 14 de abril de 2011, que dispõe sobre mecanismos e valores de cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Piracicaba-MG. Os valores estabelecidos para os Preços Públicos Unitários (PPU) de cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio estadual na bacia hidrográfica do rio Santo Antônio são apresentados no Quadro 2. Como pode ser observado, a aplicação do instrumento de cobrança pelo uso de água da Bacia do rio Piracicaba ocorre de maneira semelhante à cobrança efetuada na Bacia do rio Santo Antônio, verificando-se a adoção dos mesmos Preços Públicos Unitários. Além disso, o dinheiro arrecadado é utilizado para os mesmos fins, promovendo uma mudança de paradigma, individual e social, da percepção da água como recurso indispensável e finito. Quadro 2 - Preços Públicos Unitários (PPU) de cobrança pelo uso de recursos hídricos da Bacia do Rio Piracicaba Fonte: IGAM (2011) 5 CONCLUSÃO Dessa forma, percebe-se que o atual modelo de gerenciamento para gestão de recursos hídricos no país ainda apresenta uma série de lacunas que vêm sendo preenchidas de forma diferenciada pelos órgãos integrantes do SINGREH. Trata-se de um processo contínuo de aperfeiçoamento em que os comitês mais novos podem contar com a experiência dos comitês pioneiros que já

13 trilharam diversos caminhos em busca de solução para os entraves que se apresentam no dia a dia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABERS, R.; JORGE, K. D. Descentralização da gestão da água: por que os comitês de bacia estão sendo criados?. Ambiente & Sociedade, v. 8, n. 2, p , dez ANA. Agência Nacional de Águas. O comitê de bacia hidrográfica: prática e procedimento. Brasília: SAG, 84 p BRASIL. Lei Nº 9.433, de 8 de janeiro de Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 de jan. de IGAM. Instituto Mineiro de Gestão das Águas. Gestão das Águas: Cobrança pelo uso de Recursos Hídricos IGAM. Instituto Mineiro de Gestão das Águas. DELIBERAÇÃO NORMATIVA Nº 08, DE 13 DE MAIO DE Dispõe sobre mecanismos e valores de cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Santo Antônio-MG. IGAM. Instituto Mineiro de Gestão das Águas. DELIBERAÇÃO NORMATIVA Nº 15, DE 14 DE ABRIL DE Dispõe sobre mecanismos e valores de cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Piracicaba-MG. JUNQUEIRA, M.; SAIANI, C.; PASSADOR, C. Apontamentos sobre a Lei Brasileira das Águas: a Experiência do Estado de São Paulo. Revista de Gestão, v. 18, n. 2, p , 28 jun PORTO, M. F. A.; PORTO, R. L. L. Gestão de bacias hidrográficas. Estudos Avançados, v. 22, n. 63, p.43-60, 2008.

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