ENCONTRO EMPRESARIAL PELAS ÁGUAS DE GOIÁS FUNDAMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS. A Visão Empresarial
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1 ENCONTRO EMPRESARIAL PELAS ÁGUAS DE GOIÁS FUNDAMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS A Visão Empresarial Patrícia Boson tita@uaigiga.com.br
2 Organização do Tema 1. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 2. COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA 3. INSTRUMENTOS DE GESTÃO 4. DESAFIOS E RISCOS
3 1- SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS ÁGUA BEM PÚBLICO Dominialidade Estado e União Autorização para seu uso direto outorga SISTEMA NACIONAL/ESTADUAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS Descentralizado e Participativo RECONHECIMENTO DA ÁGUA COMO UM BEM FINITO E VULNERÁVEL COBRANÇA PELO USO
4 BASE POLÍTICA E INSTITUCIONAL GOVERNABILIDADE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS GOVERNANÇA ÓRGÃOS COLEGIADOS E UNIDADES EXECUTIVAS DESCENTRALIZADAS
5 GOVERNABILIDADE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS - FEDERAL: SRH/MMA e ANA ESTADUAL:SIGRH Sistema Integrado de Recursos Hídricos e SEMARH - Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos GOVERNANÇA ORGANISMOS COLEGIADOS CONSELHOS NACIONAL E ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA
6 2- COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS Colegiado que compõem um sistema para a gestão de um bem público com as seguintes características Órgão de apoio à administração pública órgão de estado (não é ong, não é PPP) Órgão com poderes normativos e deliberativos expressa-se formalmente e tem responsabilidades legais Órgão que concretiza os princípios da Política Nacional de Recursos Hídricos: descentralização e participação Nos comitês, a participação da sociedade civil é geralmente paritária, senão majoritária, em relação à participação do poder público, cabendo ao segmento usuário um papel de grande relevância.
7 Cenário ideal para uma atuação sinérgica entre o público, o privado e o público-privado Órgão que determina a política de recursos hídricos local (bacia hidrográfica), tendo como limite de decisão as determinações do Conselho Nacional e respectivos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos Determinações essas expressas em normas gerais CNRH e regionais - CERH s Maior instrumento de expressão das normas são os Planos de Recursos Hídricos
8 Participação em Comitê e RSE A atuação nos comitês de bacias hidrográficas, com a participação do capital social, do poder público e do capital econômico-financeiro, em um processo democrático e numa abordagem integradora, estabelece elos seguros para o fortalecimento de parcerias duradouras e, portanto, para a mobilização da responsabilidade social no Brasil.
9 Encontro - INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO, AGENDA DE PRIORIDADES E PROPOSTAS DE POLÍTICAS TICAS I CIBMA Em que pese alguns problemas que ainda carecem de uma regulamentação mais adequada, o Encontro* indica que o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, H por meio especialmente da instituição dos comitês de bacias hidrográficas, devem ser reconhecidos como fórum f importante para dar credibilidade aos investimentos industriais e adequado ainda para que se estabeleçam am os pactos sociais necessários com governo e segmentos sociais em torno da meta da sustentabilidade.
10 3- INSTRUMENTOS DE GESTÃO INSTRUMENTOS BÁSICOS SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM RECURSOS HÍDRICOS (DIFUSÃO E MOBILIZAÇÃO)
11 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO PLANO NACIONAL político e estratégico de âmbito nacional PLANO ESTADUAL político e estratégico de âmbito estadual PLANO DE BACIA Operacional (pressupõe unidades descentralizadas) A Lei 9.433, ao confiar ao Comitê de bacia sua elaboração, o que de fato quis indicar é um peso maior às escolhas políticas e não técnicas. Ou seja, com base em informações técnicas que representam as realidades físicas, sociais, econômicas e ambientais da bacia, estabelecer o desenvolvimento de ações com vistas ao alcance das metas de melhoria da quantidade e qualidade das águas, por meio de acordos sociais que são, em verdade, a tradução das escolhas políticas
12 INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO Regulação da Quantidade - Outorga Garantia da distribuição dos múltiplos usos da água Acesso a água é uma garantia Constitucional TODOS têm o direito ao acesso Art.13 Lei n.º9.433/97 Toda outorga está CONDICIONADA ÀS PRIORIDADES DE USO E DEVERÁ RESPEITAR A CLASSE DO ENQUADRAMENTO Lei n.º 13123/97 Diretrizes-( Art. 4º, II) Maximização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos
13 Regulação da Quantidade - Outorga Controle dos usos que venham alterar a quantidade, a qualidade e o regime de um corpo de água, considerando os múltiplos usos Considerando equilíbrio da oferta e demanda Lei n.º9.433/97 Usos prioritários para abastecimento humano e dessedentação de animais Lei n.º13123/97 - A utilização múltipla dos recursos hídricos, especialmente para fins e abastecimento urbano, irrigação, navegação, aqüicultura, turismo, recreação, esportes lazer e mineração Na perspectiva empresarial, outorga é instrumento de garantia de investimento
14 INSTRUMENTOS DE INTEGRAÇÃO Meta de Qualidade - Enquadramento (É PROCESSO) Sem previsão na Lei n.º 13123/97 O enquadramento dos corpos de água de uma bacia hidrográfica se dá por meio da definição de classes (Conama 357) para cada corpo d água e tem como referência básica os usos de água preponderantes mais restritivos no corpo d água a ser enquadrado O enquadramento pode determinar classes diferenciadas por trecho de um mesmo corpo d água e corresponde a exigências de se alcançar ou manter os padrões de qualidade a elas associadas, conforme determinação das resoluções especificas do CONAMA
15 Meta de Qualidade - Enquadramento O alcance ou manutenção dos padrões de qualidade, determinados pelas classes em que o corpo d água for enquadrado, é traduzido por um programa de efetivação do enquadramento, que corresponde ao estabelecimento de metas progressivas, transitórias e finais. A efetivação do enquadramento consubstancia ações de gestão, planos de investimentos e normas de compromisso para toda bacia hidrográfica
16 INSTRUMENTO ECONÔMICO COBRANÇA reconhecer a água como um bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu valor real. incentivar a racionalização do uso da água. obter recursos financeiros para o financiamento de programas e intervenções incluídas nos planos de recursos hídricos.
17 COBRANÇA NÃO É TAXA NÃO É IMPOSTO GOVERNANÇA NÃO É PENALIDADE NÃO É LICENÇA PARA POLUIR/DEGRADAR
18 INSTRUMENTO ECONÔMICO Previsão apenas na Lei Estadual COMPENSAÇÃO A MUNICÍPIOS RATEIO DE CUSTO DAS OBRAS DE USO MÚLTIPLO
19 INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES FISCALIZAÇÃO PENALIDADES
20 DESAFIOS E RISCOS
21 DESAFIOS E RISCOS Empobrecimento das estruturas públicas p de gestão de recursos hídricos: h Falta de Governabilidade Desarticulação nas esferas da dominialidade federal e estadual É necessário o respeito ao Pacto Federativo A opção cultural por modelos centralizados, com ações a de enfraquecimento dos colegiados Conselhos e Comitês
22 DESAFIOS E RISCOS Não reconhecimento por parte da sociedade, especialmente os poderes públicos instituídos, dos Comitês como órgão de estado. Os Poderes Públicos ainda não reconhecem o alcance do modelo de gestão instituído pela Lei n.º 9433/97 Necessidade de maior envolvimento do poder público municipal administradores do solo Reconhecida na Lei Estadual n.º13.123/97
23 DESAFIOS E RISCOS Classificação da cobrança a na política monetarista ortodoxa contingenciamento Necessidade de investimento em Água e Esgoto - R$178 bilhões, até 2010 (Ministério das Cidades) Custo de transação do SINGREH extremamente elevado - O Modelo Institucional não devem constituir um fim em si mesmo, mas ser visto como um meio para que metas e objetivos concretos sejam alcançados com maiores eficácia e efetividade e menores custos para a sociedade.
24 O MAIOR RISCO
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