III Simpósio Internacional em Manejo de Microbacias Hidrográficas

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1 Universidade Estadual Paulista Campus de Botucatu Faculdade de Ciências Agronômicas III Simpósio Internacional em Manejo de Microbacias Hidrográficas Botucatu, 17 de Junho de 2010.

2 A necessária Gestão Integrada O controle da qualidade da água é um mecanismo para o aumento da disponibilidade hídrica normalmente direcionado apenas ao controle das cargas poluidoras usualmente é visto como uma tarefa separada da gestão da quantidade de água Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 2

3 O novo paradigma A disponibilidade hídrica, para satisfazer os usos da água, depende da integração entre a gestão do uso e a gestão do impacto Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 3

4 Qualidade das águas Valor relativo Em função dos usos que a comunidade e o poder público pretendem fazer da água Exige a definição de critérios e padrões Para um uso ou conjunto de usos Fonte: Adaptado de Cetesb 4

5 Gestão da Qualidade da Água Processo de alocação de cargas poluidoras Depende da definição de usos prioritários É fortemente influenciada pelo nível de investimento (requerido/desejado/disponível) Depende de um detalhado sistema de informações Necessita de arcabouço legal próprio Necessita de estrutura institucional adequada Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 5

6 Padrões de qualidade do corpo d ád água Legislação Estadual: Decreto Estadual nº 8468/76 que apresenta a classificação dos corpos d água segundo os usos preponderantes e estabelece padrões de qualidade dos corpos d água Decreto Estadual nº /77 que enquadra os corpos d água do Estado em Federal: classes de 1 a 4, conforme a classificação prevista no Decreto nº Resolução Conama nº 357/05 que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento: Classificação das águas doces, salinas e salobras pelos usos preponderantes Estabelecimento das metas progressivas para o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes 6

7 Legislação atual estabelece: Bacia hidrográfica como unidade de planejamento Gerenciamento integrado, descentralizado e participativo Enquadramento de acordo com os planos de bacia 7

8 Sistema de Classes e Enquadramento dos Corpos d águad Decreto Estadual nº 8468/76 Decreto Estadual nº /77 Resolução Conama nº 357/05 Enquadrado em classes Corpo d água Classe Especial Usos mais nobres Conjunto de usos previstos Padrões mais restritivos Padrão de Qualidade a ser verificado no corpo d água Fontes de Poluição: ETE, Indústria, etc Classe 4 Conjunto de usos previstos Padrão de Qualidade a ser verificado no corpo d água Padrão de Emissão Decreto Estadual nº 8468/76: Artigo 18 Resolução Conama nº 357/05: Artigo 34 Condicionam as alternativas tecnológicas a serem empregadas nos processos de tratamento O enquadramento não se baseia necessariamente na qualidade atual do corpo d água, mas nos níveis de qualidade desejáveis para atender as necessidades da sociedade 8

9 Classificação dos corpos de água segundo a qualidade requerida para seus usos preponderantes Fonte: Adaptado de Marcelo Costa ANA, As águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas em uso menos exigente, desde que este não prejudique a qualidade da água, atendidos outros requisitos pertinentes.

10 Decreto Estadual SP de B A C IA C L A S S E 1 C L A S S E 3 C L A S S E 4 A G U A P EÍ X X A L T O P A R A N A P A N E M A X X B A IX A D A S A N T I S T A X X B A IX O P A R A N A P A N E M A X X B IL L IN G S X C A P IV A R I X C O T IA X X G R A N D E - V E R T E N T E PA R C IA L X X G U A R A P IR A N G A X J U N D IA Í X X L IT O R A L N O R T E X L IT O R A L S U L X M O J I-G U A Ç U X X P A R A ÍB A X X P A R A N Á - V E R T E N T E P A R C IA L X X P A R D O X X P EI X E X X P IR A C I C A B A X X X R IB E IR A D E I G U A P E X S A N T O A N A S T Á C IO X X S Ã O J O S É D O S D O U R A D O S X S A P U C A Í-M I R IM X X S O R O C A B A X X T IE T Ê - A L T O C A B E C E IR A S X X X T IE T Ê - A L T O Z O N A M E T R O P O L IT A N A X X X T IE T Ê - M É D I O I N F E R IO R X X T IE T Ê - M É D I O S U P E R IO R X X T IE T Ê - B A IX O X X T U R V O X X R E S E R V A S F L O R E S T A IS : T O D O S O S C U R S O S D 'Á G U A C U J A S N A SC E N T E S N E L A S S IT U A M -S E, N O S T R E C H O S N E L A S C O M P R E E N D ID O S X Pertencem à Classe 2 todos os corpos d água, não citados na legislação Parecer Jurídico CETESB: Classe 1 dado pelo Decreto Estadual nº 8468 corresponde à Classe Especial estabelecida pela Resolução Conama nº 357/2005 Fonte: Rosa Mancini Secretaria de Meio Ambiente 10

11 Integrando Quantidade/Qualidade A Lei 9.433* prevê a utilização de cinco instrumentos para permitir a implantação e execução da Política Nacional de Recursos Hídricos 1. Planos de bacia 2. Enquadramento dos corpos d agua em classes segundo os usos preponderantes 3. Outorga de uso da água 4. Cobrança pelo uso da água 5. Sistemas de informações de recursos hídricos * Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 11

12 Visão integrada dos Instrumentos PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS planejamento OUTORGA DE DIREITO DE USO DA ÁGUA referência ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D ÁGUA referência COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA subsídios SISTEMA DE INFORMAÇÕES Fonte: Marcelo Costa ANA,

13 A necessidade de uma nova visão Mudança de paradigma: Comando-controle Padrões de Emissão Multas e penalidades Decisões centralizadas Planejamento Metas progressivas Participação social Decisões pactuadas + Comando-controle Controle da poluição é Acompanhamento e Fiscalização Enquadramento é Planejamento 13

14 Novos conceitos O ENQUADRAMENTO DEVE SER PARTE DE UM PROCESSO DE GESTÃO DE QUALIDADE DA ÁGUA Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 14

15 Como evoluir? Modelo comando-controle E V O L U Ç Ã O Modelo misto (integra as vantagens de todos os instrumentos) Modelo caro: O poluidor não paga a operação Paga apenas para resolver seu problema individual Todos os custos da gestão recaem sobre a sociedade O disciplinamento do comando-controle O incentivo à redução da poluição dado pelos instrumentos econômicos A integração quantidade-qualidade dada pela outorga de lançamento de efluentes Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 15

16 Enquadramento Enquadrar = ajustar, cada trecho/porção do corpo d ád água ao quadro da legislação que associa: Usos preponderantes desejados Padrões de Qualidade Fonte: Adaptado de Cetesb 16

17 Resolução CONAMA nº n 357 Enquadramento É o estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água (classe) a ser, obrigatoriamente, alcançado ou mantido em um segmento de corpo d água, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo. USO = f (qualidade): parâmetros de qualidade diferentes para cada uso CLASSE = engloba USOS diferentes e diferentes requisitos Fonte: Agência Nacional de Águas 17

18 ENQUADRAMENTO: PARA QUE SERVE? Orientar as ações e aplicação de recursos financeiros por parte da sociedade, dos órgãos públicos e Comitês de Bacia Hidrográfica TENDO EM VISTA AS METAS A SEREM ATINGIDAS/MANTIDAS PELOS USOS QUE SE PRETENDE OU QUE SE TÊM Fonte: Adaptado de Rosa Mancini Secretaria de Meio Ambiente 18

19 O rio que temos Condição atual Metas O rio que queremos Vontade O rio que podemos ter Limitações (técnicas, econômicas, etc.) Metas progressivas Fonte: Adaptado de Agência Nacional de Águas 19

20 Processo de enquadramento Planejamento do uso da água Zoneamento de atividades Ações para o controle da poluição Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 20

21 ENQUADRAMENTO!! Metas progressivas USOS ATUAIS E FUTUROS CAPACIDADE DE INVESTIMENTO Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 21

22 Implantação ENQUADRAMENTO PLANEJAMENTO POR ETAPAS Vislumbrar uma meta final o que se espera no longo prazo? Estabelecer etapas intermediárias Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 22

23 Progressividade das açõesa Concentração de poluentes Usos Fonte: Adaptado de Agência Nacional de Águas 23

24 Passos Procedimentos (Passos) Levantamento de usos Levantamento de cargas atuais e projeções Definição da vazão de referência Definição de parâmetros (DBO) Avaliação de custo para implementação Comunicação e envolvimento dos atores da bacia Fonte: Rosa Mancini Secretaria de Meio Ambiente 24

25 Os usos possíveis da água são definidos em função de valores observados de parâmetros da qualidade da água bruta Fonte: Agência Nacional de Águas 25

26 Processo de Enquadramento Etapa 1: Identificação dos Usos Selecionar os usos da água por trecho Identificar potenciais usos futuros MATRIZ DE USOS Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 26

27 Processo de Enquadramento Etapa 2: Identificação dos Impactos Selecionar os principais impactos que a bacia sofre e que alteram a qualidade da água MATRIZ DE IMPACTOS Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 27

28 Processo de Enquadramento Etapa 3: Seleção dos parâmetros Selecionar poucos (cinco?) Elaborar uma lista de parâmetros para servir como guia Selecionar os parâmetros mais importantes: conceito de poluente principal A lista é indicativa MATRIZ DE USOS MATRIZ DE IMPACTOS Parâmetros do enquadrament o Próxima etapa : Seleção de valores a serem atendidos Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 28

29 Pontos Importantes Parâmetros selecionados para o enquadramento representativos dos impactos ocorrentes afetam os usos pretendidos. Ações prioritárias de prevenção, controle e recuperação da qualidade da água na bacia, em consonância com as metas progressivas* *Metas progressivas: estabelecidas pelo respectivo Comitê da Bacia em seu Plano de Recursos Hídricos. Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 29

30 Desafios no processo Simplicidade Articulação interinstitucional Comunicação efetiva Representatividade e envolvimento dos atores Integração quantidade-qualidade Celebração de TAC s, acordos Acompanhamento das metas Resposta a problemas reais.ete s Resolução CONAMA 357 Art. 42. Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2, exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores, o que determinará a aplicação da classe mais rigorosa correspondente. Fonte: Adaptado de Agência Nacional de Águas 30

31 Riscos Complexidade do processo Sistemas de informação.. Sofisticação técnica, modelagem, muitos parâmetros Poluição difusa Metas irreais Comunicação inadequada Não envolvimento de decisores chave Municípios Indústrias Operadoras dos serviços de saneamento Fonte: Agência Nacional de Águas 31

32 Condições essenciais para o Enquadramento Deve ser um processo participativo Deve representar a visão de futuro da bacia Deve estabelecer metas realistas Deve considerar a progressividade das açõesa Fonte: Agência Nacional de Águas 32

33 Qual a melhor estratégia? 33

34 Princípios gerais do enquadramento Enquadramento não deve ser monopólio do planejador Parte de um processo aberto, progressivo Resultado de vários interesses Leituras da realidade, aspirações em disputa Não é neutro Apresenta variáveis técnicas e políticoinstitucionais que devem ser tratadas de forma integrada Fonte: Cetesb 34

35 Estratégia Simplicidade e progressividade: Agregação progressiva de novos parâmetros e condições Definição inicial dos usos preponderantes que reflitam os principais problemas/aspirações da região Aceitabilidade: Produto de negociação pública no Comitê de Bacia: Definição clara dos recursos necessários Metas definidas Divulgação ampla: Das negociações Do processo de implementação e seus ganhos Definição de mecanismos de acompanhamento Fonte: Agência PCJ 35

36 Necessidade de Estratégias Planejamento por etapas Metas bem definidas Metas realistas: ajuste entre a viabilidade técnica (e, portanto, ambiental) e a viabilidade econômica INVESTIR: o investimento atual é baixo; nossa capacidade de investimento é maior Historicamente houve pouco investimento em tratamento de esgotos, mas em nenhum país o investimento foi feito apenas com a tarifa de esgoto Fonte: Adaptado de Monica Porto EP/USP 36

37 Enquadramento em São Paulo Decreto Estadual de 22 de novembro de 1977 Classe 3 9% Classe 4 10% Classe 1 9% Classe 2 72% Fonte: Cetesb 37

38 Complexo? Sim, mas possível. Enquadramento pode ser desmistificado quando pensado no processo de planejamento O Enquadramento, sem esse nome, é um passo natural do planejamento: meta de qualidade... Fonte: Rosa Mancini Secretaria de Meio Ambiente 38

39 Implicações para o Setor de Saneamento Metas progressivas intermediárias rias de melhoria da qualidade da água Possibilitarão a etapalização das Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) e a otimização da aplicação dos recursos financeiros disponíveis nos programas de recuperação das bacias hidrográficas 39

40 Implicações para o Setor de Saneamento No âmbito do Estado de São Paulo, verifica-se a necessidade de: Revisão dos enquadramentos dos corpos d água em substituição ao estabelecido no Decreto Estadual /77; Compatibilização do Decreto Estadual 8.468/76 com as disposições da Conama 357/05; Implementação das metas progressivas, onde couber. 40

41 Prof. Dr. Wanderley Paganini

42 Art.3º As águas doces, salobras e salinas do Território Nacional são classificadas, segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes de qualidade. Parágrafo único. As águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas em uso menos exigente, desde que este não prejudique a qualidade da água, atendidos outros requisitos pertinentes. Seção I Das Águas Doces Art. 4º As águas doces são classificadas em: I - classe especial: águas destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção; b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e, c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral. II - classe 1: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. III - classe 2: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000; d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e e) à aqüicultura e à atividade de pesca. IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado; b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; c) à pesca amadora; d) à recreação de contato secundário; e e) à dessedentação de animais. V - classe 4: águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia paisagística. 42

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