Desenvolvimento em gestão estratégica: a experiência da Escola de Administração Fazendária (ESAF)
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- Malu de Figueiredo Canedo
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1 Desenvolvimento em gestão estratégica: a experiência da Escola de Administração Fazendária (ESAF) 1. Introdução Bento André de Oliveira Em decorrência das significativas transformações ocorridas no último século globalização de mercados, crises econômicas cada vez mais freqüentes, evolução tecnológica, dentre outras, surge uma nova era, a do conhecimento. Segundo Lemos (2003: 14), o conhecimento passou a ser o recurso primário para os indivíduos e para a economia como um todo, ao passo que os tradicionais fatores de produção terra, trabalho e capital tornaram-se secundários. Reforçando esse entendimento, Sales (2002: 14) afirma que: Num cenário de mudanças permanentes, onde o conhecimento se multiplica num ritmo acelerado, as empresas têm buscado desenvolver estratégias que permitam maior amplitude na produção, na divulgação do conhecimento e, conseqüentemente, maior velocidade na sua incorporação aos processos de trabalho. O conhecimento que a organização é capaz de construir passa a ser o importante diferencial, assim como a capacidade de se adaptar a constantes mudanças. Nesse sentido, verifica-se que o capital humano passa a ter crescente demanda por educação, e também permanente necessidade de aperfeiçoamento e qualificação profissional. Entretanto, como os sistemas de cursos presenciais não dispõem de infraestrutura capaz de atender a essa demanda, como conseqüência tem-se registrado aumento na procura por cursos de educação a distância. De acordo com Moran, in Ricardo (2005), em razão da crescente complexidade da educação, decorrente da incorporação de competências intelectuais, afetiva e ética, vem ocorrendo uma permuta do espaço físico da sala de aula pelos muitos espaços presenciais, virtuais e profissionais. O professor tradicional centro de informação passa a desempenhar novos papéis: mediador, facilitador, gestor. Ainda segundo Moran, in Ricardo (2005), tanto as corporações quanto as universidades estão entrando em uma fase de grande desenvolvimento pela internet. Os cursos ofertados passam a ter os mais variados recursos e metodologias pedagógicas. Passa a ocorrer forte interação entre a universidade que precisa do dinamismo, agilidade e recursos econômicos das empresas e as empresas, que necessitam do capital intelectual e de pesquisa das universidades. Como as organizações não podem esperar que o mercado ofereça profissionais prontos, observa-se uma mudança no desenvolvimento profissional das pessoas a qual passa a integrar os processos considerados fundamentais ao sucesso das organizações. Esse processo começa a ser visto como diferencial competitivo que agrega valor às instituições e como fonte de recurso para o alcance do sucesso organizacional, em função da elevação das competências profissionais. 1
2 Nessa linha, o Decreto 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Estabeleceu que as escolas de governo 1 contribuirão para a identificação das necessidades de capacitação dos órgãos e das entidades, e que deverão ser consideradas na programação de suas atividades. Definiu que essa Política terá como instrumentos o plano anual de capacitação, o relatório de execução do plano anual de capacitação e sistema de gestão de competência. O atual contexto competitivo vem exigindo da Escola atualização em seus processos internos, produtos e serviços, de modo a se adaptar às mudanças no ambiente político, ao avanço tecnológico, ao crescimento no número de processos e à melhoria na gestão de pessoas. Este ensaio tem o objetivo de apresentar a atuação da ESAF no recrutamento, seleção, formação e desenvolvimento dos servidores públicos. Inicialmente, faz-se uma evolução histórica da Escola, desde a criação dos cursos de Aperfeiçoamento do Ministério da Fazenda até os dias atuais. Apresenta as principais diretrizes estabelecidas pela Política de Desenvolvimento de Pessoal. Discorre sobre o Planejamento Estratégico da Escola para o período Por fim, apresenta a proposta da ESAF para implementar o programa de gestão por competência dos servidores fazendários. 2. Evolução histórica da ESAF A Escola de Administração Fazendária ESAF, ao longo de sua história, construiu marca de reconhecida excelência na prestação de serviços de seleção de pessoas para o serviço público, e de formação e desenvolvimento de servidores, nos moldes de uma escola de governo. Foi criada com a finalidade inicial de desenvolver programas limitados ao ensino e à pesquisa, mas ao longo do tempo expandiu as suas atividades, incorporando também as de recrutamento e seleção, cooperação técnica, intercâmbio tecnológico e programas de trabalho com instituições públicas e privadas. Nos dias atuais, a sua abrangência de atuação alcança, além do Governo Federal, estados e municípios brasileiros, países latinoamericanos e afro-lusófonos. A evolução histórica da ESAF será apresentada a seguir em três estágios: os cursos de Aperfeiçoamento do Ministério da Fazenda (CAF); o Centro de Treinamento de Pessoal do Ministério da Fazenda (CETREMFA) e a Escola de Administração Fazendária (ESAF) Primeiro Estágio: Cursos de Aperfeiçoamento do Ministério da Fazenda A origem da Escola de Administração Fazendária remonta ao ano de 1945 quando o então Presidente da República, Getúlio Vargas, instituiu, por intermédio do Decreto nº , de 8 de fevereiro de 1945, os cursos de Aperfeiçoamento do Ministério da Fazenda (CAF). Esses cursos de aperfeiçoamento representaram uma das primeiras experiências de capacitação de servidores públicos brasileiros e a primeira no Ministério da Fazenda. Tinha como finalidade: 1 Para os fins do Decreto n , de 23 de fevereiro de 2006, são consideradas escolas de governo as instituições destinadas, precipuamente, à formação e ao desenvolvimento de servidores públicos, incluídas na estrutura da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. 2
3 a) formar pessoal habilitado para ingresso nas carreiras e séries funcionais específicas do Ministério da Fazenda; e b) promover o aperfeiçoamento e especialização dos servidores públicos lotados naquele Ministério Esses cursos não eram sistematizados, destinavam-se basicamente a servidores recém ingressos no serviço fazendário. De acordo com Yung (2008), em março de 1945, o Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP 2 festejou a criação desses cursos no Ministério da Fazenda ao divulgar, em março de 1945, na Revista do Servidor Público 3, enfatizando que o progresso já alcançado na área do treinamento e desenvolvimento do funcionalismo. Considera que essa nota efetivamente significava o reconhecimento da necessidade de passar a estimular a setorização política e execução do aperfeiçoamento profissional do funcionalismo federal. Era a passagem da centralização, característica de um regime unitário, como na prática o foi o Brasil, durante o Governo Vargas nesse período Segundo estágio: Centro de Treinamento do Pessoal do Ministério da Fazenda - CETREMFA Em função da crescente demanda por serviços educacionais, o Governo Federal por meio do Decreto , de 20 de abril de 1967, transformou os cursos de Aperfeiçoamento em Centro de Treinamento do Pessoal do Ministério da Fazenda, conhecido como CETREMFA. De acordo com o Lopes Filho 4 (1987), a Instituição do CETREMFA foi estratégica na medida em que se situou como um dos novos instrumentos de modernização do Ministério da Fazenda e representou um dos resultados da Comissão de Reforma Administrativa criada em Esse Decreto estabeleceu que o CETREMFA destinava-se ao treinamento técnico e funcional dos servidores do Ministério: Art. 2º. O treinamento técnico e funcional, atenderá às características peculiares das atividades do Ministério da Fazenda, visando aos seguintes objetivos: a) iniciação ou adaptação funcional de servidores nomeados, admitidos, transferidos ou removidos b) ajustamento de servidores a suas funções c) experiência adequada e melhor desempenho do cargo ou função; especialização funcional; e aumento de produtividade d) integração do servidor ao trabalho e nos programas de desenvolvimento econômico e social do Governo 2 O DASP foi criado pelo Decreto-Lei nº 579, de 30 de junho de Órgão previsto pela Constituição de 1937 e criado em 30 de julho de 1938, diretamente subordinado à Presidência da República, com o objetivo de aprofundar a reforma administrativa destinada a organizar e a racionalizar o serviço público no país, iniciada por Getúlio Vargas. 3 De acordo com Yung (2008), os cursos de aperfeiçoamento do Ministério da Fazenda representavam mais um esforço de aperfeiçoamento e especialização dos servidores públicos, como por exemplo, a criação da Escola de Artes Gráficas (Imprensa Oficial), o Curso de Formação de Metereologistas (Ministério da Agricultura) os cursos da Biblioteca Nacional, a Escola de Aperfeiçoamento dos Correios e Telégrafos, a Escola de Polícia (Departamento Federal de Segurança Pública), os cursos do Departamento Nacional de Saúde e outros. 4 Em palestra proferida no Seminário Nacional sobre a Capacitação do Servidor Público e a Reforma Administrativa (1987). 3
4 e) preparação dos servidores e incentivos para que participem dos programas e atividades destinados à nacionalização, atualização e redução dos custos operacionais dos serviços afetos ao Ministério f) ativação dos processos de valorização funcional e humana do servidor, interando o aperfeiçoamento aos demais institutos dos sistema de mérito: seleção, estágio probatório, promoção e acesso g) preparação e aperfeiçoamento para o exercício de cargos ou funções superiores, ou para a execução de atribuições novas ou mais complexas h) preparação e formação de pessoal técnico para implementar e desenvolver o sistema de treinamento do Ministério da Fazenda. Ainda de acordo com esse Decreto, o CETREMFA tinha as seguintes atribuições (art. 3º): a) estudar e formular, em consonância com os planos de Governo, as diretrizes e a política de treinamento do Ministério da Fazenda b) aprovar programas e expandir normas e instruções relativas a treinamento c) pesquisar e avaliar as necessidade de treinamento do pessoal fazendário federal, em todas as áreas e níveis funcionais e em todo o território nacional d) planejar, elaborar, dirigir e executar, direta ou indiretamente, programas e atividades de treinamento para o pessoal do Ministério da Fazenda e) elaborar manuais e outros instrumentos de trabalho destinados a aperfeiçoar o desempenho funcional das diversas categorias de servidores do Ministério da Fazenda f) articular-se com o Centro de Aperfeiçoamento vinculado ao Departamento Administrativo do Pessoal Civil e outras entidades de treinamento, públicas e particulares, nacionais ou estrangeiras, visando a formas de elaboração, contratos ou convênios, para a execução de projetos e atividades de treinamento para o pessoal fazendário federal g) articular-se com instituições de ensino e entidades de pesquisas pedagógicas, visando à atualização dos métodos didáticos empregados no treinamento h) aferir o aproveitamento dos servidores submetidos ao treinamento e conceder-lhes certificados. As atribuições do CETREMFA foram definidas para serem exercidas por um órgão central normativo e por órgãos regionais executivos núcleos de treinamento. Nesse momento, ocorre a criação das unidades regionais de treinamento. Em decorrência da ampla reformulação das competências dentro do Ministério da Fazenda e com a instituição da Secretaria do Tesouro Nacional, as atividades do CETREMFA foram consolidadas e ampliadas por meio do Decreto nº , de 15 de junho de 1971, o qual: a) assegurou a autonomia administrativa e financeira ao Centro de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal do Ministério da Fazenda CETREMFA; b) redefiniu as competências do CETREMFA: i. propor o estabelecimento de diretrizes e da política de treinamento do pessoal do Ministério da Fazenda em todas as áreas e níveis funcionais; ii. planejar, elaborar, coordenar e executar programas e atividades de treinamento em geral, de caráter permanente ou temporário, a curto ou a longo prazos; iii. executar projetos e atividades de treinamento que venha a ser convencionados com 4
5 entidades públicas ou privadas ou respeitadas as prioridades dos serviços a serem prestados aos órgãos do Ministério da Fazenda iv. executar o treinamento e a participação do pessoal técnico, especificamente quanto à política monetária, orçamentária e financeira; v. programar e realizar provas e concursos de ingresso e de acesso para o Ministério da Fazenda, recrutando e selecionando candidatos. c) criou no CETREMFA o Fundo Especial de Treinamento e Desenvolvimento FUNTREDE, de natureza contábil, destinado a centralizar os recursos e financiar as atividades específicas do CETREMFA. d) definiu os recursos do CETREMFA: i. dotação orçamentária específica; ii. resultado financeiro de suas atividades; iii. doações de entidades públicas e privadas; iv. empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais; v. recursos de outras fontes. Esse Decreto representou o reconhecimento do amplo e excelente trabalho desenvolvido pelo CETREMFA, em sua atividade de promover o treinamento e desenvolvimento do pessoal fazendário. O CETREMFA passou a ter a responsabilidade de realizar, também, o recrutamento e seleção dos candidatos fazendários. De acordo com Gonçalves e Souza, In Santos (2001: 236), nesse período, a atividade de aperfeiçoamento (evolução funcional e pessoal do servidor público) adquiriu maior precisão e ampliação de seus limites, em um momento de grandes mudanças na Administração Pública Federal e de re-enquadramento de servidores públicos. A atividade de treinamento desenvolvida pelo CETREMFA, além de considerar os aspectos associados à capacitação e à ampliação do capital intelectual, enfatizou...fundamentalmente os aspectos de iniciação, ajustamento, adaptação, integração, incentivo, mérito, valorização humana e funcional... Ainda de acordo com Gonçalves e Souza, In Santos (2001), a forma de atuação do CETREMFA tinha forte correlação, já àquela época, com os conceitos e práticas de um modelo tão moderno como a Educação Corporativa Terceiro Estágio: Escola de Administração Fazendária - ESAF De acordo com Yung (2008), no início do ano de 1970 começaram os primeiros contatos oficiais com o Governo alemão para a concepção de uma escola que contemplasse a formação sistemática e especialização progressiva para todas as áreas de finanças públicas. Como resultado, foi firmado convênio entre os governos do Brasil e da República Federal da Alemanha para a concepção de uma escola de governo, inspirada no modelo alemão. Previa para a capacitação do corpo docente inicial da escola, composto por 44 servidores fazendários então selecionados, os quais foram treinados na Alemanha nas áreas de Tributos Internos, Aduana e Orçamento. A edificação da sede da Escola de Administração Fazendária também resultou desse Convênio. O Decreto nº , de 8 de novembro de 1973, transformou o Centro de Treinamento e desenvolvimento de Pessoal do Ministério da Fazenda em Escola de Administração Fazendária ESAF, denominação que permanece até os nossos dias. Estabeleceu, no artigo 2º, que a ESAF terá por finalidade: 5
6 a) promover e intensificar um programa de treinamento sistemático, progressivo e ajustado às necessidades do Ministério da Fazenda nas suas diversas áreas b) dar capacitação técnico-profissional aos servidores do Ministério da Fazenda c) sistematizar e planejar o recrutamento e a seleção de pessoal para preenchimento de cargos, empregos e funções do Ministério da Fazenda, inclusive no tocante ao acesso d) supervisionar, orientar e controlar os processos seletivos previstos no item anterior; e) planejar cursos não integrados no currículo normal da Escola f) supervisionar, orientar e controlar os Núcleos Regionais e Escritórios incumbidos da execução dos projetos de recrutamento, seleção e cursos não curriculares g) executar projetos e atividades de recrutamento, seleção e treinamento que venham a ser convencionados com organismos nacionais e internacionais h) executar outros projetos que venham a ser determinados pelo Ministro da Fazenda. Nesse Decreto de criação da ESAF, dois pontos merecem ser ressaltados, em razão de terem projetado a Escola para um patamar diferenciado no setor público: o primeiro refere-se à consolidação da autonomia administrativa e financeira (artigo 4º) e o segundo diz respeito à manutenção da atividade de executar projetos e atividades de recrutamento, seleção e treinamento que venham a ser convencionados com organismos nacionais e internacionais. Com a inauguração, em 28 de junho de 1975, de sua sede própria, em Brasília, a ESAF passou a contar com o atual complexo educacional de linhas modernas e funcionais. Em 6 de agosto de 1975, a ESAF foi institucionalizada como órgão central de direção superior de atividades especiais do Ministério da Fazenda, e finalmente, em 24 de fevereiro do ano seguinte, foi aprovado seu regimento interno, definindo-se como um sistema de educação permanente 5, por meio da Portaria Interministerial nº 76. No ano de 1977, foi realizado o primeiro curso de formação de Auditores Fiscais do Tesouro Nacional 6. De acordo com Gonçalves e Souza, In Santos ( ), esse evento demonstrou o elevado grau de maturidade alcançado pela Escola e seu potencial para empreendimentos mais ambiciosos,... Ainda nesse mesmo ano, teve início o primeiro curso de pós-graduação, lato sensu, em Política Fiscal, e em 1979, o segundo curso de pós-graduação, lato sensu: em Administração Fazendária. Até o final da década de 80, a ESAF deu continuidade aos programas de pós-graduação, à realização de concursos públicos, ao desenvolvimento de atividade de gravação de VT e circuito fechado de TV, à ampliação do acervo da biblioteca 7, como também ampliou investimentos nas áreas de instrução programada e editoração própria de material didático. 5 O sistema de educação permanente da ESAF envolve prioritariamente as seguintes áreas: formação, treinamento, recrutamento e seleção, pesquisa e pós-graduação. Essas atividades a nível de planejamento, coodenação, controle e avaliação são exercidas pelo órgão central. 6 A carreira de AFTN decorreu da fusão das carreiras de Controlador de Arrecadação Federal e de Fiscal de Tributos Federais, conforme disposto no Decreto-Lei nº 2.225, de 10 de janeiro de A Biblioteca da ESAF é especializada em finanças públicas. 6
7 Ao longo dos anos a atuação da ESAF, pelo fato de ser uma Escola de Governo, teve a sua atuação influenciada pelas mudanças que ocorreram no ambiente governamental e nos modelos didático-pedagógicos. A pior das crises enfrentada pela ESAF ocorreu no breve Governo Collor 8, que em seus descaminhos chegou a determinar a sua extinção. (Gonçalves e Souza in Santos ( )). Com a superação da crise, a ESAF deu continuidade às atividades que vinha realizando, e gradativamente conquistou novamente a credibilidade no Brasil e no exterior. Em 1979, a ESAF retomou o programa de pós-graduação, nas áreas de interesse fazendário. Como a Escola não mais detinha a autorização do Ministério de Educação e Cultura para ministrar curso de especialização pós-graduação, lato sensu a ESAF passou a realizar parcerias com universidades públicas de reconhecida excelência nas áreas respectivas aos cursos, conforme avaliação da CAPES/MEC. Essas parcerias foram firmadas tanto pela ESAF-Sede, quanto pelas Unidades Descentralizadas Situação Atual da ESAF Hoje a ESAF, órgão integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda, está subordinado diretamente ao Ministro de Estado da Fazenda. A ESAF tem aperfeiçoado suas ações nos campos do recrutamento e seleção, formação, capacitação e desenvolvimento de servidores públicos, e ampliado os seguimentos de atuação, tais como a utilização da tecnologia de educação a distância, intensificação da rede de teleconferências, realização de cursos abertos à comunidade, formulação de convênios e acordos de cooperação técnica com organismos nacionais e internacionais e promoção de cursos de pós-graduação e concursos de monografia. A ESAF realiza suas ações pautadas por valores educacionais 10 que refletem a sua crença no potencial humano e o seu compromisso em fazer do espaço educativo um ambiente de liberdade, reflexão, criação, alegria e convergência, respeitando as diferenças individuais, estimulando a convivência, exercitando a pluralidade e praticandoa cidadania, em contexto de aprendizagem continuada e transformadora. São objetivos da ESAF: selecionar, formar e desenvolver pessoas; promover estudos e pesquisas em finanças públicas; contribuir para a modernização das instituições que atuam na área de finanças públicas; promover o intercâmbio com organismos nacionais e internacionais; desenvolver estudos e pesquisa na área de tecnologia educacional; disseminar conhecimentos em finanças públicas. 8 Fernando Affonso Collor de Mello foi o primeiro presidente da República eleito por voto direto, em 1989, pelo período de 1990 e A Esaf é integrada por dez Centros Regionais de Treinamento Centresafs com jurisdição em todo o território nacional, localizadas na capital federal e nas capitais-sedes de Regiões Fiscais, nos principais Estados: Belo Horizonte (MG); Belém (PA); Curitiba (PR); Fortaleza (CE); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); Salvador (BA); e São Paulo e Casa dos Contos de Ouro Preto (MG). 10 São valores educacionais da ESAF: ética e cidadania; educação permanente, mudança de paradigma, desenvovimento integral do ser humano, abordagem holística, individualização, aprendizagem coletiva, criatividade e inovação, aprender a aprender e aprender fazendo. 7
8 Recrutamento e Seleção Respaldada por sua tradição de seriedade e credibilidade, a ESAF recruta e seleciona, em todo o território nacional, por intermédio de suas unidades descentralizadas, profissionais capacitados para o desempenho da gestão de finanças públicas. (Agenda ESAF 2007) Cursos de Formação Como segunda etapa dos concursos públicos, os Cursos de Formação são direcionados, basicamente, para propiciar ao candidato um programa de desenvolvimento e integração com o serviço público, preparando-o e fornecendo-lhe as ferramentas necessárias para o desenvolvimento das atividades inerentes ao cargo que ocupa. (Agenda ESAF 2007) Cursos de Pós-Graduação A Esaf vem desenvolvendo programas de pós-graduação, em nível de especialização (lato sensu) e de mestrado (strito sensu) em finanças públicas e áreas correlacionadas, visando formar especialistas e mestres para o aperfeiçoamento das atividades do setor público. Em 1999, a ESAF retomou os cursos de pós-graduação, realizando parcerias com instituições de ensino superior (universidades e fundações), preferencialmente as públicas, segundo critérios de excelência da qualidade do ensino, de acordo com a avaliação realizada pela Capes/MEC e a melhor relação custo-benefício. A Portaria nº 520, de 29 de abril de 2008, do Ministério da Educação MEC, publicada no Diário Oficial da União de 30 de abril de 2008, autorizou a Esaf a ofertar curso de especialização na sua área de Gestão, a partir da oferta do curso de especialização em Educação Fiscal e Cidadania. A ESAF, buscando sempre a maior produtividade na relação ensino-aprendizagem, estabeleceu diretrizes que orientam a sua atuação na realização dos programas de pósgraduação: assegurar a aplicabilidade dos conhecimentos ao posto de trabalho garantir a elaboração de monografias e dissertações em área de interesse estratégico para a instituição a que pertence o aluno adotar metodologia voltada para a elevação da produtividade na relação ensinoaprendizagem estabelecer, na medida do possível, horário do curso compatível com a jornada de trabalho dos servidores estabelecer valor unitário para a participação no programa, compatível com o praticado no mercado. O programa de pós-graduação da Esaf tem contribuindo também para a geração e disseminação de conhecimentos. As monografias e dissertações apresentadas ao final dos cursos constituem uma importante fonte de análises e reflexões sobre a realidade brasileira que podem ser usadas no aprimoramento de nossas políticas públicas. 8
9 Cooperação Técnica Nacional e Internacional A ESAF promove a cooperação técnica com o objetivo de desenvolver programas e projetos, realizar eventos 11 bem como captar recursos técnicos e/ou financeiros, tendo como foco a educação em finanças públicas. (Agenda ESAF 2007) Prêmios de Monografia A realização de concursos de monografia é uma das formas de a ESAF promover e disseminar estudos e pesquisas em finanças públicas e áreas afins. A Escola, em parceria com instituições promotoras, vem realizando os seguintes concursos: Prêmio Tesouro Nacional criado em 1996 pela Secretaria do Tesouro Nacional- STN, tem a finalidade de estimular a pesquisa na área de finanças públicas, reconhecendo os trabalhos de qualidade técnica e aplicabilidade na Administração Pública; Prêmio IPEA-CAIXA instituído no ano de 2004 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA e pela Caixa Econômica Federal CAIXA, o Prêmio tem como finalidade estimular a pesquisa de reconhecida qualidade nas áreas de desenvolvimento econômico e social; Prêmio Criatividade e Inovação Auditor-Fiscal da Receita Federal José Antonio Schöntag criado em 2002 pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, o prêmio tem como público alvo os servidores e empregados em exercício na Receita Federal. Tem como objetivo valorizar e reconhecer trabalhos técnicos para o aprimoramento da gestão e dos serviços da Receita Federal do Brasil. Concurso de Monografias e Redações da Controladoria-Geral da União (CGU) instituído em 2005 pela CGU, o concurso tem como finalidade estimular pesquisas voltadas ao combate à corrupção no Brasil e estimular a discussão sobre a ética entre os jovens. O concurso é dividido em três categorias: nível superior, nível médio e nível fundamental. Prêmio SEAE de Monografia em Defesa da Concorrência e Regulação Econômica criado em 2006 pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), o prêmio tem a finalidade de estimular a pesquisa acerca dos temas subjacentes à Defesa da Concorrência e à Regulação Econômica e de difundir esses temas junto à comunidade acadêmica brasileira e à toda sociedade em geral, reconhecendo os trabalhos de qualidade técnica e de aplicabilidade na Administração Pública. O concurso é dividido em duas categorias: estudante de graduação e profissionais. Prêmio SOF de Monografias criado em 2007 pela Secretaria de Orçamento Federal SOF do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão o concurso tem a finalidade de estimular a pesquisa que tenha como objeto o orçamento público, seus problemas, desafios e perspectivas, reconhecendo trabalhos de qualidade e de aplicabilidade na Administração Pública. Na primeira edição (2007), as monografias deveriam discorrer sobre os temas: 1. Orçamento como instrumento de política pública e gestão fiscal; e 2. Promovendo a qualidade do gasto público. Poderão concorrer trabalhos individuais ou coletivos, de candidatos de qualquer nacionalidade e formação acadêmica (graduação ou pós-graduação). 11 São eventos resultantes de acordos de cooperação: cursos, seminários, fóruns e visitas técnicas. 9
10 Programa de Educação Fiscal A Educação Fiscal pode ser entendida como uma nova prática educacional que tem como objetivo o desenvolvimento de valores e atitudes, competências e habilidades necessárias ao exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre o cidadão e o estado. (Agenda ESAF 2007) Tem como objetivo geral: promover e institucionalizar a educação fiscal para o pleno exercício da cidadania e como objetivos específicos sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo, levar conhecimentos aos cidadãos sobre administração pública, incentivar o acompanhamento pela sociedade da aplicação dos recursos públicos, criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão. (Agenda ESAF 2007) 3. Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal No momento a Escola está passando por significativo processo de reestruturação para poder atender ao disposto no Decreto nº 5.707/2006, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, com as seguintes finalidades: I - melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão; II - desenvolvimento permanente do servidor público; III - adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; IV - divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e V - racionalização e efetividade dos gastos com capacitação. É importante mencionar que o Decreto 5.707/2006 apresenta os conceitos de capacitação, de gestão de competências e de eventos de capacitação: I - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais; II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição; e III - eventos de capacitação: cursos presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. (destaque nosso) Esse decreto estabelece como diretrizes do Programa Nacional de Desenvolvimento de Pessoal: I - incentivar e apoiar o servidor público em suas iniciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento das competências institucionais e individuais 10
11 II - assegurar o acesso dos servidores a eventos de capacitação interna ou externamente ao seu local de trabalho III - promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o exercício de atividades de direção e assessoramento IV - incentivar e apoiar as iniciativas de capacitação promovidas pelas próprias instituições, mediante o aproveitamento de habilidades e conhecimentos de servidores de seu próprio quadro de pessoal V - estimular a participação do servidor em ações de educação continuada, entendida como a oferta regular de cursos para o aprimoramento profissional, ao longo de sua vida funcional VI - incentivar a inclusão das atividades de capacitação como requisito para a promoção funcional do servidor nas carreiras da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e assegurar a ele a participação nessas atividades VII - considerar o resultado das ações de capacitação e a mensuração do desempenho do servidor complementares entre si VIII - oferecer oportunidades de requalificação aos servidores redistribuídos IX - oferecer e garantir cursos introdutórios ou de formação, respeitadas as normas específicas aplicáveis a cada carreira ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor público, inclusive àqueles sem vínculo efetivo com a administração pública; X - avaliar permanentemente os resultados das ações de capacitação XI - elaborar o plano anual de capacitação da instituição, compreendendo as definições dos temas e as metodologias de capacitação a serem implementadas; XII - promover entre os servidores ampla divulgação das oportunidades de capacitação; e XIII - priorizar, no caso de eventos externos de aprendizagem, os cursos ofertados pelas escolas de governo, favorecendo a articulação entre elas e visando à construção de sistema de escolas de governo da União, a ser coordenado pela Escola Nacional de Administração Pública - ENAP. Fica, portanto, evidente nesse Decreto que os cursos de treinamento e desenvolvimento para servidores públicos devem estar inseridos em um programa de gestão de competência, em que os conhecimentos, habilidades e atitudes sejam os requeridos para que o servidor desempenhe as suas funções, visando o alcance dos objetivos da organização Comitê de Capacitação do Ministério da Fazenda O Ministério da Fazenda com fundamento no 2º do art. 39 da Constituição Federal 12 e no Decreto nº , de 23 de fevereiro de 2006, instituiu o Comitê de Capacitação do Ministério da Fazenda, por meio da Portaria nº 245/2007, que terá como objetivo:... promover o compartilhamento e integração das ações e a otimização dos recursos aplicados ao desenvolvimento permanente e universal dos servidores em exercício no Ministério da Fazenda, competindo-lhe: I estabelecer as políticas, diretrizes e estratégias de capacitação; 12 Art. 39 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados. 13 Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal 11
12 II- promover mecanismos de incentivo para os servidores participarem do processo de capacitação; III promover ações que incentivem a identificação e formação de instrutores entre os servidores do Ministério da Fazenda. 4. Planejamento Estratégico da ESAF A ESAF, com o objetivo atender ao disposto no Decreto nº 5.707/2006, iniciou em 2007, processo de Planejamento Estratégico da Escola para o período de 2008 a A metodologia utilizada foi do Balanced Scorecard. No início dos trabalhos foi realizada a capacitação da equipe de desenvolvimento, composta por representes de algumas áreas da Escola. Essa equipe realizou as entrevistas com os dirigentes da ESAF, para a coleta de informações para subsidiar a construção do planejamento estratégico da ESAF, por meio do painel de desempenho, ou Balanced Scorecard.(Relatório do Planejamento Estratégico ESAF, 2007). Foram realizadas oficinas para a disseminação do conteúdo pertinente ao processo de planejamento estratégico, com ênfase na consolidação e reafirmação da missão institucional, da visão organizacional e dos valores que permearão as ações desenvolvidas pela organização. (Relatório do Planejamento Estratégico ESAF, 2007) O resultado desse trabalho foi a construção do mapa estratégico da ESAF para o período de 2008 a 2009 (figura 1). A seguir, serão apresentados a Missão, a Visão e a Descrição dos Objetivos do Planejamento Estratégico 4.1. Missão Ser o centro de referência em geração e disseminação do conhecimento e no desenvolvimento integral de pessoas Visão Ser centro de referência em geração e disseminação do conhecimento e no desenvolvimento integral de pessoas Descrição dos Objetivos Pessoas e Inovação Promover a motivação e a valorização dos servidores Melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho do servidor e criar formas de reconhecimento do trabalho de cada um. Adequar o quadro às necessidade da ESAF Contar com efetivo funcional compatível com o volume de trabalho da Escola e suas responsabilidade, otimizando a alocação dos servidores. Desenvolver competências técnicas e gerenciais Realizar gestão por competência com mapeamento de competências essenciais à Escola e oferta de programa de capacitação de servidores 14 A Descrição dos Objetivos foi transcrita do Relatório do Planejamento da ESAF de
13 Orçamento e Logística Adequar e modernizar a infra-estrutura física Promover a adequação e modernização das instalações físicas da ESAF para o efetivo atendimento das demandas. Buscar a compatibilização entre os recursos financeiros e orçamentários Dotar a ESAF dos meios necessários para o equilíbrio dos recursos orçamentários com os financeiros Tecnologia Garantir sistema de informação e parque tecnológico compatível Dotar a ESAF de sistemas que garantam a gestão da informação de maneira a propiciar maior segurança na tomada de decisão, e modernizar os equipamentos de informática, adequando-os às necessidade dos serviços Processos Internos Aperfeiçoar a comunicação interna e externa Melhorar e ampliar os meios de comunicação interna e criar canais institucionais para divulgação externa de assuntos de interesse da Escola. Padronizar e aprimorar os processos e procedimentos de trabalho Tornar os processos e procedimentos de trabalho uniformizados, de acordo com as rotinas e normas internas, visando à agilidade e qualidade dos serviços prestados. Identificar de forma pró-ativa e integrada as necessidades dos órgãos fazendários Atuar de forma a se antecipar às demandas, integrando, mediando e coordenando os processos de capacitação no Ministério da Fazenda. Alavancar parcerias estratégicas nacionais e internacionais Fortalecer as existentes e estabelecer novas parcerias, buscando intercambiar as melhores práticas. Fortalecer as atividades de estudo e pesquisa Promover a ampliação de estudos e pesquisas de interesse do Ministério da Fazenda, a fim de disseminar conhecimentos na área de finanças públicas. Desenvolver competências essenciais para os servidores fazendários Identificar as competências básicas necessárias aos servidores fazendários para a execução de suas funções, e realizar programas de capacitação para o desenvolvimento dessas competências. Universalizar o acesso aos programas de capacitação com ênfase em educação a distância Viabilizar a participação de todos os servidores do Ministério da Fazenda em programas de capacitação para o desenvolvimento das competências requeridas Resultados Fortalecer o vínculo entre a ESAF e os órgãos clientes Promover a integração entre os órgãos fazendários no que tange à capacitação dos seus servidores, atendendo, com eficiência e eficácia, as expectativas dos órgãos. Ser reconhecida como centro de excelência no desenvolvimento de pessoas Tornar-se referência, nacional e internacional, como centro de geração e disseminação do conhecimento em finanças públicas, e de desenvolvimento de profissionais aptos a gerir as finanças públicas. 13
14 Promover o desenvolvimento integral dos profissionais da área fazendária Promover a aprendizagem continuada e transformadora com vistas à melhoria do desempenho profissional e pessoal do servidor. Contribuir para a promoção da cidadania Contribuir para a conscientização do cidadão sobre seus direitos e deveres como contribuinte, e sobre a importância do tributo. 5. Como realizar a Gestão de Competências no Ministério da Fazenda? Antes de discorrer a proposta da ESAF para realizar a gestão de competências no Ministério da Fazenda, é importante fazer uma rápida apresentação de alguns conceitos, que serão objeto desse trabalho; CARBONE et al (2006: 43) define competências como combinações sinergéticas de conhecimentos 15, habilidades 16 e atitudes 17, expressas pelo desempenho profissional dentro de determinado contexto organizacional, que agregam valor a pessoas e organizações. De acordo com CARBONE et al (2006: 43), gestão por competência pode ser definida como uma metodologia de orientação empresarial para o desenvolvimento sistemático de competências profissionais das equipes e dos funcionários. Ou seja, a gestão por competência representa um importante sistema de informação estratégica que orienta as ações de desenvolvimento profissional e organizacional na direção correta. Assim, a gestão de competências é um importante instrumento que orienta as ações de capacitação (desenvolvimento profissional e organizacional). Essas definições não contrariam a apresentada pela Lei 5.707/2006:...gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição. Segundo CARBONE et al (2006), as competências podem ser classificadas em: Organizacionais: são atributos da organização, que lhe conferem vantagem competitiva, geram valor distinto percebido pelos clientes e são difíceis de ser imitados pela concorrência. Ex: Orientação voltada para o cliente. Gerenciais: Requeridas aos ocupantes de funções gerenciais ou lideranças; Ex: Tomada de decisão Profissionais: São as competências necessárias para o exercício de cada cargo, função ou profissão. Foco do mapeamento nas diretorias ou departamentos, baseado nos processos e atividades identificadas. 15 Conhecimento são informações que, ao serem reconhecidas e integradas pelo individuo em sua memória, causam impacto sobre seu julgamento ou comportamento é o saber que a pessoa acumulou durante sua vida. (Carbone: 2006, 44) 16 Habilidade é a aplicação produtiva do conhecimento, ou seja, capacidade da pessoa de instaurar conhecimentos armazenados em sua memória e utilizá-los em uma ação. (Carbone: 2006, 44) 17 Atitude: refere-se a aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho. Diz respeito a um sentimento ou a uma predisposição da pessoa, que determina a sua conduta em relação aos outros, ao trabalho ou a situação. (Carbone: 2006, 44) 14
15 Pessoais: São as relacionadas ao individuo. Correspondem ao conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que geram resultados para a organização e agregam valor à pessoa. São as competências que os funcionários detém. Para atender ao estabelecido no Decreto nº 5.707/2006, a equipe técnica da ESAF relacionou as seguintes etapas a serem cumpridas para a realização do trabalho de gestão de competências juntos aos órgãos do Ministério da Fazenda: Selecionar Escopo e definir Mapeadores de Competências o Que processos críticos e intensivos em conhecimento deverão ser trabalhados? o Quem serão os representantes do órgão que assumirão a função de mapeadores de competência? Mapear Processos e Estrutura o Que papéis e estruturas organizacionais estão envolvidas? o Quais são os processos relevantes e suas respectivas atividades? Mapear Competências e Conhecimentos o Que competências organizacionais, gerenciais e profissionais são necessárias para execução dos processos e em que níveis de proficiência; o Quais os conhecimentos são necessários para o desenvolvimento dessas competências? Identificar Competências Pessoais o Os colaboradores possuem os conhecimentos, habilidades e atitudes que compõem as competências necessárias? Identificar Gaps o Que conhecimentos, habilidades e atitudes os colaboradores não possuem para cumprir sua missão na organização? Identificar Ações de Desenvolvimento o Como suprir os gaps encontrados? o Que recursos de desenvolvimento estão disponíveis? o Como reforçar competências essenciais? o Como desenvolver novas competências? Desenvolver Competências o Como gerenciar o processo de desenvolvimento de competências, acompanhando e facilitando a evolução dos colaboradores? Avaliar Resultados o O desempenho dos colaboradores e da organização no escopo escolhido apresentou melhorias? No trabalho de levantamento das competências organizacionais e gerenciais, profissionais e pessoais, a equipe técnica da ESAF estabeleceu os seguintes procedimentos: Organizacionais e Gerenciais: A técnica a ser utilizada é a de Grupo Focal. Trata-se de uma entrevista coletiva (de 6 a 15 pessoas), onde o coordenador do trabalho atua como moderador registrando as idéias do grupo, surgidas de um brainstorm, e propondo a redação mais adequada para as competências identificadas. A referência para o trabalho é o Planejamento Estratégico do Órgão e a partir da missão, visão e objetivos estratégicos deverão ser propostas as competências necessárias para que a organização atinja seus propósitos. O publico alvo dessa etapa é a alta liderança do Órgão. 15
16 Profissionais: A técnica a ser utilizada é a mesma das competências Organizacionais e Gerenciais. A referência para o trabalho são os processos e atividades identificados no órgão. Será utilizada a técnica de brainstorm para levantamento junto a cada grupo do que se considera como competências necessárias para se atingir o resultado esperado de cada processo/atividade e quais os conhecimentos necessários para desenvolvê-las. O moderador registrará as idéias propondo a redação mais adequada. O publico alvo dessa etapa terá representantes dos empregados e da liderança média. Pessoais: A técnica a ser utilizada é a de aplicação de questionário com acompanhamento. A partir das competências organizacionais e profissionais será elaborado questionário onde os empregados assinalarão quais as que possuem e quais as que não possuem. O coordenador do trabalho fará o acompanhamento dos grupos para esclarecimentos de duvidas. 6. Conclusão Em função das transformações do mundo contemporâneo associadas às mudanças tecnológicas, econômicas, culturais e sociais, o conhecimento se multiplica em ritmo acelerado, em conseqüência as empresas desenvolvem estratégias para se manterem atualizadas, incorporando os novos conhecimentos ao processo produtivo e, consequentemente, sendo mais competitivas. A produção de conhecimento e a capacidade de se adaptar às mudanças passam a ser importante diferencial para as empresas. Na década de 1940, o Governo federal inicia processo de criação de escolas de governo, com o objetivo melhorar a qualificação profissional do servidor público. A origem da ESAF remonta ao ano de 1945, com a criação dos cursos de Aperfeiçoamento do Ministério da Fazenda (CAF). Com a edição do Decreto 5.707/2006, o Governo federal direciona o processo de formação profissional para que a capacitação ocorra no âmbito da gestão por competências. Este trabalho apresenta uma evolução história da atuação da Escola, desde a criação dos (CAF), passando pelos Centros de Treinamento do Pessoal do Ministério da Fazenda (CETREMFA), pelo surgimento da ESAF até os dias atuais e de que forma a Escola está se adaptando para atender a gestão por competência. Muito embora, o sistema de educação permanente na ESAF tem estado presente na seleção e no desenvolvimento de servidores públicos, não havia o vínculo de se capacitar o servidor nas competências necessárias para atender as competências requeridas para o cargo. Para tanto é preciso conhecer o gap entre as competências requeridas e necessárias. Assim, passa a ocorrer uma significativa mudança no foco de atuação da Escola, efetuar a gestão de competências desde o diagnóstico ou mapeamento de competências, passando pelo desenvolvimento dessas competências até a avaliação dos resultados. Referências Bibliográficas BRASIL. Agenda ESAF Brasília.. Decreto n , de 8 de fevereiro de 1945, cria os cursos de Aperfeiçoamentos do Ministério da Fazenda e dá outras providências. Diário Oficial da União.. Decreto n , de 20 de abril de Transforma os Cursos de Aperfeiçoamento em Centro de Treinamento do Pessoal do Ministério da Fazenda em 16
17 Centro de Treinamento e Desenvolvimento do Pessoal do Ministério da Fazenda e dá outras providências. Diário Oficial da União.. Decreto n , de 15 de junho de Dispõe sobre a autonomia administrativa e financeira do CETREMFA, e dá outras providências.. Decreto n , de 23 de fevereiro de Institui a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, a ser implementada pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 24 de fevereiro de Decreto n , de 8 de novembro de 1973, transformou o Centro de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal do Ministério da Fazenda em Escola de Administração Fazendária ESAF, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília. 9 de novembro de Portaria Interministerial n. 76. Aprova o Regimento Interno da ESAF e dá outras proidências. Diário Oficial da União e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília.. Portaria n. 245/2007, cria o Comitê de Capacitação do Ministério da Fazenda e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília.. Portaria n. 520, de 29 de abril de 2008, do Ministério da Educação e Cultura. Autoriza a Escola de Administração Fazendária a ofertar cursos de especialização e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 30 de abril de Relatório do Planejamento Estratégico da ESAF. Brasília, 2007 LOPES FILHO, O. A. O Papel Desempenhado pelo Centro de Treinamento do Pessoal do Ministério da Fazenda (CETREMFA) e Sua Transformação na Escola de Administração Fazendária (ESAF). In Seminário Nacional sobre a Capacitação do Servidor Público e a Reforma Administrativa. ESAF. Brasília CARBONE, P.P.; BRANDÃO, H. P.; LEITE, J.B.D.; VILHENA, R.M. Gestão por competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas FGV, Série Gestão de Pessoas, LEMOS, D.C. EDUCAÇÃO CORPORATIVA: Pesquisa de Soluções em e-learning e Modelos de Universidades Corporativas Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) - Programa de Pós-graduação em Engenharia da Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis RICARDO, E.J.(Org.) Educação Corporativa e Educação a Distância. Rio de Janeiro: Qualitymark, p. SALES R.B.C. GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO VANTAGEM COMPETITIVA: o surgimento das universidades Corporativas. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) Universidade Federal de Santa Catarina, 2002, p SANTOS, A. R. (Org.) GESTÃO DO CONHECIMENTO: uma experiência para o sucesso empresarial. Curitiba: Champagnat, Yunk G. Cursos de Aperfeiçoamento do Ministério da Fazenda CAF. Brasília, (mimeografado). RESENHA BIOGRÁFIA Bento André de Oliveira, 52 anos, brasileiro, casado, servidor público no cargo de Analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional. Hoje é Diretor de Educação da Escola de Administração Fazendária e professor da Universidade Católica de Brasília. 17
18 É mestre em Economia pela Escola de Pós-Graduação da Fundação Getúlio Vargas EPGE/FGV. Foi funcionário do Banco do Brasil S/A, por 15 anos. Foi Coordenador-Geral da Coordenação de Análise e Estudos Ficais de Estados e Municípios e Coordenador de Estudos Fiscais de da Secretaria do Tesouro Nacional, Gerente-Executivo da Caixa Seguros, Consultor do Diretor Financeiro da Caixa Econômica Federal e Superintendente da Empresa Gestora de Ativos. Endereço residencial: SHCGN 716, Bloco N, casa 4, Brasília (DF) cep Endereço comercial: Escola de Administração Fazendária (ESAF), Rodovia DF-001, Km 2,3, Lago Sul, Brasília (DF), Cep , Telefone: (61) ou , bento.oliveira@fazenda.gov.br. Sitio da ESAF: FIGURA Escola de Administração Fazendária MAPA ESTRATÉGICO DA ESAF Visão: Ser o centro de referência em geração e disseminação do conhecimento e no desenvolvimento integral de pessoas. Missão: Desenvolver pessoas para o aperfeiçoamento da gestão das finanças públicas e a promoção da cidadania Resultados Promover o desenvolvimento integral dos profissionais da área fazendária Consolidar-se como centro de conhecimento em matéria fazendária Fator de Integração da Administração Fazendária Fortalecer o vínculo entre a ESAF e os órgãos fazendários Promover a cidadania fiscal Processos Internos Universalizar o acesso aos programas de capacitação com ênfase em educação a distância Aperfeiçoar a comunicação interna e externa Excelência em Prospecção, Desenvolvimento e Disseminação do Conhecimento Aprimorar o processo de seleção de servidores fazendários Aprimorar e padronizar os processos de trabalho Fortalecer as atividades de estudos e de pesquisa Identificar, de forma próativa e integrada, as necessidades dos órgãos fazendários Desenvolver competências essenciais para os profissionais da área fazendária Fortalecer a gestão do programa de educação fiscal Ampliar parcerias estratégicas nacionais e internacionais Pessoas e Inovação Desenvolver competências técnicas e gerenciais Liderança P romover a Gestão do Conhecimento valorização e a e de Competências motivação dos Trabalho em redes servidores Metodologias Educacionais Adequar o quadro de servidores e a rede de colaboradores Tecnologia Garantir sistemas integrados de informação e parque tecnológico atualizados e compatíveis Orçamento e Logistica Adequar e modernizar a infraestrutura física e de logística Adequar o orçamento e as fontes de financiamento 18
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