Maximiliano Manuel Maronna. Análise filogenética de Leptothecata (Hydrozoa; Hydroidolina) e evolução da metagênese

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1 Maximiliano Manuel Maronna Análise filogenética de Leptothecata (Hydrozoa; Hydroidolina) e evolução da metagênese Phylogenetic Analysis of Leptothecata (Hydrozoa; Hydroidolina) and evolution of metagenesis São Paulo 204

2 Maximiliano Manuel Maronna Análise filogenética de Leptothecata (Hydrozoa; Hydroidolina) e evolução da metagênese Phylogenetic Analysis of Leptothecata (Hydrozoa; Hydroidolina) and evolution of metagenesis São Paulo 204 Tese apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, para a obtenção de Título de Doutor em Ciências, na Área de Biologia/Genética. Orientador(a): Prof. Dr. Antonio Carlos Marques

3 Ficha Catalográfica Maronna, Maximiliano Manuel Análise filogenética de Leptothecata (Hydrozoa; Hydroidolina) e evolução da metagênese 95pp. Tese (Doutorado) - Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Departamento de Genética e Biologia Evolutiva.. Leptothecata 2. Sistemática Filogenética 3. Metagênese I. Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Genética e Biologia Evolutiva. Comissão Julgadora: Prof(a). Dr(a). Prof(a). Dr(a). Prof(a). Dr(a). Prof(a). Dr(a) Prof. Dr. Antonio Carlos Marques Orientador

4 Dedicatória Aos meus pais, Vilma e José Luis (in memoriam), sem os quais nada seria possível

5 Epígrafe Piu Avanti! No te des por vencido, ni aun vencido, no te sientas esclavo, ni aun esclavo; trémulo de pavor, piénsate bravo, y arremete feroz, ya mal herido. Ten el tesón del clavo enmohecido que ya viejo y ruin, vuelve a ser clavo; no la cobarde intrepidez del pavo que amaina su plumaje al menor ruido. Procede como Dios que nunca llora; o como Lucifer, que nunca reza; o como el robledal, cuya grandeza necesita del agua y no la implora... Que muerda y vocifere vengadora, ya rodando en el polvo, tu cabeza! Almafuerte

6 Agradecimentos Ao meu orientador Tim Marques pela orientação, propostas e ideias de sempre, além de superar os obstáculos. Á FAPESP pela bolsa de doutorado direto e reserva técnica concedida (Proc. 2006/562-6). Á Institução Santander Banespa pelo bolsa concedida pelo Programa Santander de Bolsas de Mobilidade Internacional. Aos meus pais VILMA e JOSÉ LUIS (in memoriam), pelo seu respeito e paciência; aos meus irmãos LISANDRO, PABLO e NICOLAS por todas as situações vividas com meus pais em todos estos anos. Também para as alegrias de todos os dias nas nossas vidas: Sandro, Dante e Valentino! À JULIANA, por todo su carinho e ENORME PACIÊNCIA, não só comigo mas também com a própia tese. Também sou MUITO agradecido com meus irmãos da vida Mauro, Rivi, Janice e Marcus, Mateus, Vero, Pati, Lula, Will, Judney, Thiago, Luciano, Carla, Inés, Tamara, Tania, Aline, Rodrigo, Marcela, Manel, Perro, la Hormiga, Paco... tanta gente maravilhosa que conheci ao longo dos anos na cidade de São Paulo e Valência! Estou esquecendo de quase todos! A todo o grupo do lab de Medusozoa (Vanessa, Val, Otto, Mauricio, Ezequiel, Elaine, Nathalia, Maria, Lucilia, Amanda, Juliana, Camila, Mariana, Marina e toda a nova turma!). Especialmente sou muito agradecido por toda a dedicação de Thais P. Miranda para me ensinar sobre taxonomia dos Leptothecata! Também sou agradecido ao Dr. Álvaro Peña Cantero pela possibilidade de realizar minha experiência offshore no seu laboratório na Espanha, com os difíceis leptotecados antárticos! A Marcos Barbeitos por todas as opiniões para melhorar em todo o possível a tese; a Álvaro Migotto e Gabriel Genzano pelo acesso a tecidos, e um agradecimento especial para André Morandini e Sérgio Stampar, por tantas conversas e apoio. Também não quero me esquecer do pessoal do lab de biomol como Almir, Fernando, Pancho, Antoine, Felipe, Manuel e todo os demais membros e técnicos que formam o grupo Profissional do Departamento de Zoologia, onde de fato fiz as minhas principais experiências do meu doutorado. Também um reconhecimento pela amizade para toda a turma do Museu de Zoologia! A todos meus queridos amigos da Argentina, que sempre me acompanham quando estou por lá, e também à distância. Dos amigos de Genética como Cris, Vero, Agus, Alonso, PP, Huguito, Flavia, Ale, Dardo, Elio, Cabeza, Marito, Mecano, Andre & Martín, Deni, Juli, Fer, Elisa, Nuri, Paola e tantos mais que estou esquecendo neste momento...de Teodelina, bom, seria quase todo o povoado! Patito, Fede, Ignacio, Miancho, Nico, Meme, Emi, Ani, Anita, Flavia, Flor, Mauro, Nari, Andre, Romi, Aldo, Betina, Vero no mínimo gracias! Aos meus alunos de espanhol fantásticos! Bárbara, Bianca, Lemão, Ale, Jonathan e Luana, gracias por todo el apoyo! A todos aquellos que se merecen un agradecimiento, pero no recuerdo sus nombres en este brevísimo! instante...y bue, cosas que pasan!

7 Índice CAPÍTULO - Uma introdução geral à taxonomia dos Hydrozoa com ênfase em Leptothecata... CAPÍTULO 2 - Uma análise crítica sobre dados, suportes e critério de validação analítica em filogenias de Hydroidolina... 0 CAPÍTULO 3 - Uma nova classificação taxonômica dos Leptothecata (Hydrozoa) CAPÍTULO 4 - Considerações finais e perspectivas futuras... 8 Resumo Abstract... 88

8 CAPÍTULO Uma introdução geral à taxonomia dos Hydrozoa com ênfase em Leptothecata Histórico da taxonomia A biologia tem alcançado um amadurecimento destacado nas últimas décadas. Na área marinha relacionada a invertebrados do bentos e pélagos, há um aprimoramento constante da taxonomia pelo acréscimo de informações morfológicas, ecológicas e genéticas (e.g., McQuaid 200; Karsenti et al. 20; Mock & Kirkham 20). Como consequência, propostas históricas em sistemática têm sido apresentadas a partir da metade do século XX (Halanych 2004; Jenner 2004). Paralelamente, o desenvolvimento de teoria e métodos em sistemática aprimoram formas de identificar, avaliar, apresentar e discutir padrões filogenéticos, e inferir mecanismos e processos evolutivos que geram estes padrões ao longo do tempo (Wägele & Stefen 2005). Os novos padrões contrastam com hipóteses já estabelecidas, sejam aquelas sem aproximação analítica, ou mesmo aquelas que são analíticas e baseadas na sistemática filogenética (e.g., cladística Hennigiana ; Kitching et al. 998; Wheeler 202). Neste cenário, os Cnidaria e, em especial, os Hydrozoa, são um grupo que representa este processo histórico de transição (e.g., propostas de Naumov 969; Bouillon 985; Collins 2000). A maioria dos agrupamentos supragenéricos de Hydrozoa foram propostos durante o século XIX, assim como a maioria dos gêneros (Bouillon et al. 2006). Tradicionalmente, Hydrozoa englobava sete linhagens principais: Anthoathecata ( Anthomedusae, Athecatae ), Leptothecata ( Leptomedusae, Thecatae ), Siphonophorae, Narcomedusae, Trachymedusae, Laingiomedusae e Limnomedusae (Bouillon 985). Há várias propostas de relacionamento entre os subgrupos de Hydrozoa, inclusive as que não consideram a classe como monofilética (histórico em Collins 2000). Em seu âmago, estas propostas são diferentes por divergências na ênfase e na interpretação da rica diversidade de biologias e no desconhecimento dos ciclos de vida, questões intimamente associadas.

9 A questão de um sistema dual de classificação não é trivial. Neste sistema, há ênfase em uma ou outra fase do ciclo de vida, pólipo ou medusa, em especial devido ao desconhecimento de uma destas em diversos grupos (e.g., Rees 957; Brinkmann-Voss 970; Millard 975). Evidentemente, esse desconhecimento dificulta estabelecer propostas-consenso de conexão filogenética entre as famílias dos diferentes grupos de hidrozoários (Cornelius 995). A necessidade de sistemas taxonômicos baseados nos ciclos de vida como um todo é reconhecida há mais de meio século (Naumov 960, 969), mas eram poucas as tentativas neste sentido (e.g., Millard 975; Petersen 990). O trabalho compilatório de Bouillon (995) representa um marco na tentativa de resolver o sistema dual de taxonomia. Subsequentemente, propostas gerais de organização para os Hydrozoa foram apresentadas, algumas sem base analítica-científica e apenas baseadas na tradição do grupo (e.g., Hydroidomedusae; Bouillon et al. 992; veja comentários em Marques 200). O início de estudos moleculares para os Hydrozoa é marcado por testes de hipóteses taxonômicas anteriores e por propostas de novos padrões (Collins 2000), sendo simultaneamente impulsionado por abordagens morfológicas mais amplas e estritas (Marques 200; Marques & Collins 2004). A maior parte do conhecimento atualmente aceito em filogenia e taxonomia de Medusozoa advém de estudos integrativos de morfologia e fósseis (Van Iten et al. 2006) e moleculares (Collins et al. 2006), inclusive superando dicotomias impostas por dados de naturezas diferentes, como morfológicos e moleculares. Subsequentemente, alguns trabalhos importantes refinaram a taxonomia em níveis menos inclusivos, organizando de forma mais adequada o conhecimento sobre os Hydrozoa e, inclusive, propondo novas linhagens (e.g., Leclère et al. 2007; Cartwright et al. 2008; Collins et al. 2008; Cartwright & Nawrocki 200). Trabalhos focados em genômica mitocondrial (mitogenômica) e nuclear estão aportando interessantes informações sobre o padrão evolutivo dos genomas nos Medusozoa (e.g., Chapman et al. 200; Kayal et al. 20; Siebert et al. 20), com propostas de mecanismos que teriam gerado o processo evolutivo (e.g., Smith et al. 203); entretanto, na área de sistemática (filogenômica) são recentes e limitados a escala de grandes grupos (Kayal et al. 203). Um dos subgrupos de Hydrozoa, os Leptothecata (anteriormente denominados Leptomedusae ou Thecata, ver Cornelius 995), passaram por 2

10 um desenvolvimento taxonômico semelhante ao observado na classe. Os Leptothecata formam o grupo mais rico dentre os Medusozoa, com cerca de espécies descritas (Tabela ). A sinapomorfia mais conspícua do grupo é uma estrutura de perissarco rígido e quitinoso ao redor dos zooides (hidroteca, gonoteca ou nematoteca) (Vervoort 987; Marques 200; Marques & Collins 2004). A taxonomia dos Leptothecata é debatida há mais de um século, dificultada pela indefinição de critérios e regras para sua classificação, por classificações duais baseadas em apenas parte do ciclo de vida ( pólipos ou medusas ), ou por enfatizar poucos caracteres morfológicos selecionados (e.g., Bouillon 995; Figura ). Mais recentemente, isso tem sido modificado por uma série de inferências filogenéticas nos Hydrozoa, incluindo grupos de leptotecados (Govindarajan et al. 2006; Marques et al. 2006; Leclère et al. 2007, 2009; Peña Cantero et al. 200; Moura et al. 20a, 20b, 202). Dentre estes, a inferência mais abrangente, focada em Leptothecata (Leclère et al. 2009), é incongruente com a hipótese tradicional de Bouillon (995) em diversos pontos. Tabela. Resumo dos principais grupos taxonômicos de Hydrozoa, seu número de famílias e espécies (segundo Daly et al. 2007), com destaque para Leptothecata (em negrito). O asterisco (*) indica grupos não-monofiléticos sensu stricto nos estudos moleculares; [%] destaca a porcentagem aproximada de espécies em relação ao total de espécies em Hydrozoa (3.365). SUBCLASSE Ordem Subordem Famílias Espécies [%] HYDROIDOLINA [95] Anthoathecata* [34] Filifera* Capitata* Leptothecata [57] Conica* Proboscoida* 3 50 Siphonophorae 5 55 [4] Calycophorae 6 00 Cystonectae 2 5 Physonectae 7 50 TRACHYLINA 5 50 [5] Actinulida 2 2 Limnomedusae 4 47 Narcomedusae 4 40 Trachymedusae* 5 5 TOTAL

11 Os trabalhos filogenéticos listados incluem diferentes espécies e dados biológicos dos tecados, sendo uma porção reduzida das mesmas questões que envolvem os Hydrozoa como um todo (e.g., Bouillon et al. 992 vs Collins 2000): conflito entre as propostas tradicionais baseadas em morfologia e aquelas resultantes de análises moleculares. E, novamente, os padrões moleculares, ainda que sem uma representação de todos os táxons, indicam novas relações e novos grupos entre as grandes linhagens de Leptothecata, além do eventual não-monofiletismo de alguns dos táxons aceitos na taxonomia clássica. À medida que novos dados e análises são aportados, nosso conhecimento filogenético geral sobre o grupo é aprimorado assim como, consequentemente, uma compreensão global sobre sua diversidade. Figura. Relações filogenéticas dos Leptothecata propostas por Bouillon (995). Embora haja avanços na geração de novas informações, algumas relações entre os grandes grupos de Hydrozoa ainda não são conclusivas (e.g., 4

12 Collins 2002; Marques & Collins 2004; Collins et al. 2006; Cartwright et al. 2008), o mesmo ocorrendo para os Leptothecata, especialmente devido aos diversos grupos ainda não amostrados. Morfologia e ciclos de vida As características do ciclo de vida de Hydrozoa fazem com que sejam considerados, por alguns autores, como o táxon mais pedomórfico dentre os animais (Bouillon & Boero 2005), se é que comparar subjetivamente o grau de pedomorfismo entre linhagens tão desiguais faça sentido. Os Hydrozoa têm uma morfologia simples, com poucos tipos celulares e apenas dois epitélios simples, presumidamente sem atingir um nível organogênico de construção. Paradoxalmente, os hidrozoários apresentam ciclos de vida complexos (Figura 2). Há linhagens com redução ou perda da fase bentônica (e.g., Trachylina), com redução ou perda de fase pelágica (e.g., Eudendriidae), com re-expressão de uma fase análoga à polipoide (e.g., Narcomedusae), com perda da fase adulta reprodutiva de medusa acompanhada por um aumento da complexidade das colônias (e.g., Siphonophorae), com reproduções assexuadas diversas nas fases polipoide e/ou medusoide, etc. A relação destas variações na biologia com a evolução das diferentes linhagens permanece uma incógnita. Uma discussão recorrente aborda a repetida supressão da fase de medusa observada em linhagens de Hydrozoa (cf. Cartwright & Nawrocki 200), em leptotecados (cf. Campanulariidae, Govindarajan et al. 2006; Plumularioidea, Leclère et al. 2007; Leptothecata como um todo, Leclère et al. 2009) e antoatecados (e.g., Tubulariidae, Petersen 990, Marques & Migotto 200; Hydractiniidae, Cunningham & Buss 993; Miglietta & Cunningham 202). Evidentemente, estes eventos de redução/perda da fase de medusa devem ter uma base em biologia evolutiva do desenvolvimento e, em última instância, na evolução do grupo, mesmo que em sejam expressões convergentes entre as linhagens. Entretanto, devido às dificuldades de compreensão sobre estes eventos, alguns autores alertam para seu uso na taxonomia de Hydrozoa (Bouillon & Boero 2000), conservadoramente ignorando sua importância para a definição de grupos menos inclusivos. Abordagens filogenéticas mais recentes exploraram as tendências evolutivas de redução/perda de medusas sobre suas topologias (e.g., Leclère 5

13 et al. 2009). Elas indicam que, em vários casos, não há de fato um estabelecimento simples de homologias, havendo necessidade de postularemse convergências ou reversões (Miglietta & Cunningham 202; Nawrocki & Cartwright 202). Não se pode descartar que, talvez, a falta de definição de relações filogenéticas mais estabelecidas entre as principais linhagens de Hydrozoa esteja limitando a possibilidade de reconstrução de estados ancestrais sem ambiguidades, comprometendo discussões do padrão geral na evolução fenotípica e da biologia do grupo. A discussão sobre a presença da fase de medusa no ciclo de vida dos Leptothecata é mais interessante por suas consequências evolutivas que por sua eventual aplicação taxonômica. O grupo apresenta alta frequência em que a fase pelágica adulta (i.e., medusa) está reduzida e retida junto ao pólipo. Estas fases são diferenciadas funcional e morfologicamente como medusa (fase livre-nadante reprodutiva e totalmente desenvolvida), medusoide (estágio que pode ou não ser liberado, com vida curta e geralmente sem boca, tentáculos e canais radiais) e gonóforo fixo (módulos reduzidos e ligados ao pólipo, que contêm os tecidos germinativos) (Bouillon 995; Cornelius 995). Morfologicamente, esta classificação foi putativamente expressa em diferentes estágios de redução (Kühn 93) que, entretanto, nem sempre são claras em alguns grupos. Algumas outras interpretações alternativas na literatura estão, em última instância, incluídas nesta classificação (e.g., Boero & Sarà 987; Govindarajan et al. 2006). Até o momento, entretanto, a relação entre a diversificação de linhagens associada às possibilidades de reduções de estágios do ciclo de vida em Leptothecata tem sido amplamente ignorada. Pelo exposto, fica evidente que há questões importantes e ainda não desenvolvidas sobre a evolução dos Leptothecata, bem como de Hydrozoa como um todo, tais como a evolução do polimorfismo (i.e., surgimento de novos módulos); a diversificação morfológica relacionada à perda da fase pelágica devido a tendências ecológicas (Bouillon et al. 992; Panteleeva 2002); os diferentes ciclos de vida em relação à diversificação do grupo (especiação e irradiações adaptativas, Glor 200; Miglietta & Cunningham 202), e os diferentes potenciais da dispersão reprodutiva na distribuição geográfica (Leclère et al. 2009; Gibbons et al. 200). 6

14 Objetivos i) Inferir hipóteses das relações filogenéticas entre as principais linhagens de Hydrozoa, com ênfase no posicionamento filogenético de Leptothecata; ii) Inferir hipóteses das relações filogenéticas dos Leptothecata, o grupo mais diverso dos Medusozoa; iii) Se for justificado pelos resultados obtidos, propor uma nova taxonomia para o clado Leptothecata. Discutir considerações sobre causas e padrões de diversificação na evolução dos ciclos de vida dos Leptothecata, com base nas hipóteses filogenéticas geradas. Referências bibliográficas Boero F, Sarà M Motile sexual stages and evolution of Leptomedusae (Cnidaria). Italian Journal of Zoology 54:3 39. Bouillon J Classe des Hydrozoaires. In: Grassé PP (editor). Traité de Zoologie, Tome 3 (2) Cnidaires. Paris: Masson. Pp Bouillon J, Boero F The Hydrozoa: a new classification in the ligth of old knowledge. Thalassia Salentina 24:3 45. Bouillon J, Boero F Medusozoa. Grzimek s Animal Life Encyclopedia. Lower Metazoans and Lesser Deuterostomes: Bouillon J, Boero F, Cicogna F, Gili JM, Hughes RG Non- Siphonophoran Hydrozoa: what are we talking about? Scientia Marina 56: Bouillon J, Gravili C, Pagès F, Gili JM, Boero F An introduction to Hydrozoa. Mémoires du Muséum national d Histoire Naturelle Tome 94: 59. Brinkmann-Voss A Anthomedusae/Athecata (Hydrozoa, Cnidaria) of the Mediterranean (Part I). Capitata. Fauna Flora Golfo di Napoli: 96. Cartwright P, Evans NM, Dunn CW, Marques AC, Miglietta MP, Schuchert P, Collins AG Phylogenetics of Hydroidolina (Hydrozoa: Cnidaria). Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom 88: Cartwright P, Nawrocki AM Character evolution in Hydrozoa (phylum Cnidaria). Integrative and Comparative Biology 50: Chapman JA, Kirkness EF, Simakov O, Hampson SE, Mitros T, Weinmaier T, Rattei T, Balasubramanian PG, Borman J, Busam D, Disbennett K, Pfannkoch C, Sumin N, Sutton GG, Viswanathan LD, Walenz B, Goodstein DM, Hellsten U, Kawashima T, Prochnik SE, Putnam NH, Shu S, Blumberg B, Dana CE, Gee L, Kibler DF, Law L, Lindgens D, Martinez DE, Peng J, Wigge PA, Bertulat B, Guder C, Nakamura Y, Ozbek S, Watanabe H, Khalturin K, Hemmrich G, Franke A, Augustin R, Fraune S, Hayakawa E, Hayakawa S, Hirose M, Hwang JS, Ikeo K, Nishimiya-Fujisawa C, Ogura A, Takahashi T, Steinmetz PRH, Zhang X, Aufschnaiter R, Eder M-K, Gorny A-K, Salvenmoser W, Heimberg AM, Wheeler BM, Peterson KJ, Böttger A, Tischler P, Wolf A, Gojobori T, Remington KA, Strausberg RL, Venter JC, Technau U, Hobmayer B, Bosch TCG, Holstein TW, Fujisawa T, Bode HR, David CN, Rokhsar DS, Steele RE The dynamic genome of Hydra. Nature 464: Collins AG Towards understanding the phylogenetic history of Hydrozoa: Hypothesis testing with 8S gene sequence data. Scientia Marina 64:5 22. Collins AG Phylogeny of Medusozoa and the evolution of cnidarian life cycles. Journal of Evolutionary Biology 5:

15 Collins AG, Schuchert P, Marques AC, Jankowski T, Medina M, Schierwater B Medusozoan phylogeny and character evolution clarified by new large and small subunit rdna data and an assessment of the utility of phylogenetic mixture models. Systematic Biology 55:97 5. Cornelius PFS North-West European Thecate Hydroids and their Medusae. Part I. Introduction, Laodiceidae to Haleciidae. Synopses of the British Fauna (n.s.) 50. Pp Cunningham CW, Buss LW Molecular evidence for multiple episodes of paedomorphosis in the family Hydractiniidae. Biochemical Systematics and Ecology 2: Gibbons MJ, Janson LA, Ismail A, Samaai T Life cycle strategy, species richness and distribution in marine Hydrozoa (Cnidaria: Medusozoa). Journal of Biogeography 37: Glor RE Phylogenetic insights on adaptive radiation. Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics 4: Govindarajan AF, Boero F, Halanych KM Phylogenetic analysis with multiple markers indicates repeated loss of the adult medusa stage in Campanulariidae (Hydrozoa, Cnidaria). Molecular Phylogenetics and Evolution 38: Halanych KM The new view of animal phylogeny. Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics 35: Jenner RA Libbie Henrietta Hyman ( ): from developmental mechanics to the evolution of animal body plans. Journal of experimental zoology. Part B. Molecular and Developmental Evolution 302: Karsenti E, Acinas SG, Bork P, et al. 20. A holistic approach to marine ecosystems biology. PLoS Biology 9:e0077. Kayal E, Bentlage B, Collins AG, Kayal M, Pirro S, Lavrov DV. 20. Evolution of linear mitochondrial genomes in medusozoan cnidarians. Genome Biology and Evolution 4: 2. Kayal E, Roure B, Philippe H, Collins AG, Lavrov DV Cnidarian phylogenetic relationships as revealed by mitogenomics. BMC Evolutionary Biology 3:5. Kitching IJ, Forey PL, Humphries CJ, Williams DM Cladistics: the theory and practice of parsimony analysis. 2nd ed. New York: Oxford University Press. Pp Kühn, A. 93. Entwicklungsgeschichte und Verwandtschaftsbeziehungen der Hydrozoen. I. Teil: Die Hydroiden. Ergebnisse und Fortschritte der Zoologie 4:-284. Leclère L, Schuchert P, Cruaud C, Couloux A, Manuel M Molecular phylogenetics of Thecata (Hydrozoa, Cnidaria) reveals long-term maintenance of life history traits despite high frequency of recent character changes. Systematic Biology 58: Leclère L, Schuchert P, Manuel M Phylogeny of the Plumularioidea (Hydrozoa, Leptothecata): evolution of colonial organisation and life cycle. Zoologica Scripta 36: Marques AC Simplifying hydrozoan classification: inappropriateness of the group Hydroidomedusae in a phylogenetic context. Contributions to Zoology 70: Marques AC, Collins AG Cladistic analysis of Medusozoa and cnidarian evolution. Invertebrate Biology 23: Marques AC, Migotto AE Cladistic analysis and new classification of the family Tubulariidae (Hydrozoa, Anthomedusae). Papéis Avulsos de Zoologia 4: Marques AC, Migotto AE, Peña Cantero AL An overview of the phylogeny of the families Lafoeidae and Hebellidae (Hydrozoa: Leptothecata): their composition and classification. Invertebrate Systematics 20: McQuaid CD Marine connectivity: timing is everything. Current Biology 20:R Miglietta MP, Cunningham CW Evolution of life cycle, colony morphology and host specificity in the family Hydractiniidae (Hydrozoa, Cnidaria). Evolution 66: Millard NAH Monograph on the Hydroida of southern Africa. Annals of the South African Museum 68: 53. Mock T, Kirkham A What can we learn from genomics approaches in marine ecology? From sequences to eco-systems biology. Marine Ecology 33:3 48. Moura CJ, Cunha MR, Porteiro FM, Rogers AD. 20a. The use of the DNA barcode gene 6S mrna for the 8

16 clarification of taxonomic problems within the family Sertulariidae (Cnidaria, Hydrozoa). Zoologica Scripta 40: Moura CJ, Cunha MR, Porteiro FM, Rogers AD. 20b. Polyphyly and cryptic diversity in the hydrozoan families Lafoeidae and Hebellidae (Cnidaria : Hydrozoa). Invertebrate Systematics 25: Moura CJ, Cunha MR, Porteiro FM, Rogers AD A molecular phylogenetic appraisal of the systematics of the Aglaopheniidae (Cnidaria: Hydrozoa, Leptothecata) from the north-east Atlantic and West Mediterranean. Zoological Journal of the Linnean Society 64: Nawrocki AM, Cartwright P A novel mode of colony formation in a hydrozoan through fusion of sexually generated individuals. Current Biology 22: Panteleeva NN Life-Cycle Adaptation of Hydroids of the Family Corynidae and the Subfamily Obeliinae to Habitat Conditions. Doklady Biological Sciences 386: Peña Cantero AL, Sentandreu V, Latorre A Phylogenetic relationships of the endemic Antarctic benthic hydroids (Cnidaria, Hydrozoa): what does the mitochondrial 6S rrna tell us about it? Polar Biology 33:4 57. Petersen KW Evolution and taxonomy in capitate hydroids and medusae (Cnidaria: Hydrozoa). Zoological Journal of the Linnean Society 00:0 23. Rees WJ Evolutionary trends in the classification of capitate hydroids and medusae. Bulletin of The British Museum (Natural History) Zoology 4: Siebert S, Robinson MD, Tintori SC, Goetz F, Helm RR, Smith AS, Shaner N, Haddock SHD, Dunn CW. 20. Differential gene expression in the siphonophore Nanomia bijuga (Cnidaria) assessed with multiple next-generation sequencing workflows. PLoS ONE 6:e Smith DR, Keeling PJ Gene conversion shapes linear mitochondrial genome architecture. Genome Biology and Evolution 5: Vervoort W Evaluation of taxonomic characters in the Hydroida, particularly in the Thecata (= Leptomedusae). In: Bouillon J, Boero F, Cicogna F, Cornelius PFS (editors). Modern trends in the Systematics, Ecology and Evolution of Hydroids and Hydromedusae. New York: Oxford University Press. Pp Wägele J-W, Stefen C Foundations of Phylogenetic Systematics. 2nd edition. München: Verlag Dr. Friedrich Pfeil. Pp Wheeler WC History. In: Systematics: A Course of Lectures. New York: Wiley-Blackwell. Pp. 9. 9

17 CAPÍTULO 2 Uma análise crítica sobre dados, suportes e critério de validação analítica em filogenias de Hydroidolina Resumo Hydrozoa é o grupo mais rico em espécies dos Medusozoa, apresentando formas bentônicas e pelágicas com ciclos de vida variados, exibindo também padrões biogeográficos e ecológicos diversos. A sistemática do grupo foi estabelecida originalmente a partir de dados morfológicos, e são recentes os estudos na área a partir de dados de genética. Entretando, inferências filogenéticas comtempôraneas não têm corroborado às propostas taxonómicas originais, nem conseguido estabelecer una nova clasificação sistemática básica para o sub-grupo Hydroidolina. A partir de dados moleculares e novas técnicas de inferência e avaliação filogenética, apresentamos relações históricas para as principais linhagens do grupo, algumas delas originais, como entre linhagens de Filifera e Leptothecata. Estas relações poderiam nos indicar novas considerações de homologia, como no caso de estruturas morfológicas dos pólipos e exoesqueletos. Destacamos a importância da avaliação de dados e o uso de vários métodos de suporte, com a finalidade de definir condições analíticas adequadas para obter filogenias melhor resolvidas e estáveis. Abstract The Leptothecata group is characterized by presence of exoesqueleton in the fully covered polyp region, as well as the gonads position in their medusa stages. They have different colony complexity and organization, remarking those erected ones with various types and functions of polyps, some of them with remarkably defense structures. In these organism s mode of life the traditional medusa stage is absence, defining a classificatory challenge on combining information from different life cycle stages in unique group s taxonomy. Molecular analyses on Leptothecta, or part of the group as main objective, are limitated and their results present conflicts with the traditional systematics of the group. From this consideration, being our main objective to infer a phylogeny of species for the group, we generated a molecular datamatrix to represent the largest possible number of species. Our results allow us to 0

18 propose a new general taxonomy of Leptothecata, defining large groups in a proper classification. Finally recent considerations on macroevolutionary trends of the group are discussed, taking into account their potential impact on biodiversity origin and species richness of the group, a well know attribute of Leptothecata. Introdução Os Hydrozoa são o grupo mais diverso dos Medusozoa, incluindo cerca de espécies (Daly et al. 2007), majoritariamente marinhas, bentônicas e pelágicas, com ciclos de vida variados, ocorrendo em múltiplos cenários biogeográficos e ecológicos (e.g. Mills et al. 2007; Gibbons et al. 200). Organizar evolutivamente sua diversidade, com hipóteses históricas consistentes para suas relações filogenéticas, não é uma tarefa simples. Diversas propostas sistemáticas para o grupo foram apresentadas ao longo dos séculos XX (Hyman 940; Naumov 969; Petersen 979, 990; Boero et al. 996; Bouillon & Boero 2000; revisadas em Collins 2000) e XXI (e.g., Marques 200; Bouillon & Boero 2000; Cartwright et al. 2008). A taxonomia tradicional dos Hydrozoa foi extensivamente baseada nas variações do ciclo de vida (Bouillon & Boero 2005). Porém alternativas, exceções e incongruências em relação aos pretensos padrões majoritários de ciclos de vida (e.g., Petersen 990; Marques & Migotto 200; Collins et al. 2006; Govindarajan et al. 2006; Leclère et al. 2007, 2009; Cartwright & Nawrocki 200; Miglietta & Cunningham 202) fizeram uma contraponto à abordagem classificatória tradicional. Alternativas para solucionar essa questão incluíram a incorporação de novas fontes de dados (marcadores genéticos) e métodos (e.g., inferências probabilísticas), que corroboraram a necessidade de reavaliações taxonômicas substanciais (e.g., Cartwright et al. 2008; Nawrocki et al. 200). Abordagens moleculares iniciaram com marcadores isolados (e.g., Collins 2000 com o gene ribossomal nuclear 8S), persistindo até recentemente em alguns casos (e.g., Peña Cantero et al. 200 com o gene ribossomal mitocondrial 6S), gradativamente passando a abordagens integradas multilocus (e.g., Cartwright & Nawrocki 200). A incorporação de mais táxons e marcadores gerou análises de maior complexidade e abrangência, passando de objetivos mais gerais (e.g. o monofiletismo de

19 Hydrozoa) a questões mais específicas (e.g., evolução da forma modular em Hydrozoa). Atualmente, a partir de inferências moleculares (ver revisão em Collins 2009 e Van Iten et al. 204), considera-se os Hydrozoa divididos em duas subclasses: os Trachylina (Collins et al. 2008), compostos pelos Limnomedusae e os hidrozoários com ausência de pólipo em seu ciclo de vida (viz. Trachymedusae e Narcomedusae), e os Hydroidolina (Cartwright et al. 2008), caracterizados por espécies com colônias polimórficas e ciclos de vida diversos que envolvem desde a presença das fases de pólipo e medusa até o total desaparecimento da fase de medusa. Em síntese (Van Iten et al. 204), os Hydroidolina incluem diversas linhagens antoatecadas com Leptothecata (a linhagem mais rica em espécies e em alterações do ciclo de vida, ver Marques 200; Marques & Collins 2004) e Siphonophorae (hidrozoários pelágicos coloniais de organização complexa e polimórfica, ver Dunn et al. 2005). O tradicional grupo Anthoathecata não é monofilético (contraste de diferentes argumentos e posições em Naumov 969; Petersen 990; Schuchert 996; Marques 200; Bouillon et al. 2006; Collins et al. 2006; Cartwright et al. 2008; Cartwright & Nawrocki 200), sendo divididos em Aplanulata (previamente dentre os Capitata; Collins 2000; Collins et al. 2005; Nawrocki et al. 202), Capitata (senso Nawrocki et al. 200) e quatro linhagens independentes do que era considerado Filifera (Cartwright et al. 2008): Eudendriidae (ou Filifera I) e outros três grupos considerados especulativos devido aos seus baixos valores de suporte (e.g., Filifera IV - Cartwright et al. 2008; Cartwright & Nawrocki 200). As relações entre estes grandes grupos de Hydroidolina continuam obscuras, incluindo topologias não conclusivas (e.g., Collins 2002; Marques & Collins 2004, Collins et al. 2006; Cartwright & Nawrocki 200), ainda com a presença de politomias basais, mesmo com o acréscimo de táxons, marcadores e abordagens analíticas. Não há, até o momento, avaliações da qualidade e impacto dos diferentes dados moleculares aplicados na reconstrução filogenética (Gatesy, DeSalle & Wahlberg 2007) para os Hydrozoa. O desenvolvimento de métodos de análises moleculares contemporâneas que buscam dados e métodos que gerem hipóteses filogenéticas resolvidas, e que avaliem a condição de qualidade nos resultados 2

20 (filogenias robustas ; Edwards 2009; Anisimova et al. 200) é um área em pleno desenvolvimento (Anisimova et al. 203); entre as prioridades destas técnicas, destaca-se a detecção e deleção de dados que não refletem relações filogenéticas. Fontes potenciais de ruído filogenético podem ser encontradas no estabelecimento da homologia posicional (ou primária sensu de Pinna 99) entre as sequências (i.e. alinhamento), posições nos alinhamentos com acúmulo de variabilidade genética que não reflete o processo filogenético (Townsend et al. 202), entre outros. Metodologias que procuram eliminar as fontes de ruído filogenético, e aprimorar a qualidade das topologias resultantes nas análises filogenéticas, podem basear-se na deleção de dados das matrizes (e.g., Kück et al. 200). Para avaliar a estratégia inicial de definição de dados, posteriormente às análises filogenéticas analisa-se a relação entre os dados e as diferentes regiões das topologias obtidas, como em metodologias de análise de suporte paramétrico e não-paramétrico (e.g., Anisimova et al. 20); também é possível quantificar o sinal filogenético dos diferentes marcadores moleculares, utilizados na topologia obtida, entre outras técnicas propostas e recomendadas. A aplicação dessas metodologias reflete em definições e justificativas dos dados primários para uma inferência filogenética e, consequentemente, nos critérios usados para corroborar ou rejeitar hipóteses topológicas, geralmente levando a novas classificações taxonômicas. Diante desse cenário, o objetivo deste estudo foi analisar criticamente estratégias de inferências filogenéticas a partir de dados moleculares ribossomais nos Hydrozoa. Foi avaliado o efeito do uso de um sistema paramétrico de filtragem de dados heterogêneos (i.e., setores nos alinhamentos com indels ambíguos e variabilidade não filogenética), por meio de topologias resultantes e seus valores de suporte. Foram utilizados dois níveis de abrangência de filtragem: o nível baixo e nível intensivo de deleção de dados para cada marcador molecular estudado, e perfis de informatividade filogenética foram estabelecidos para cada marcador molecular em cada caso. Com isso, buscamos estabelecer um critério analítico de determinação do suporte do sinal filogenético relativo de cada partição dos dados resultantes de análises combinadas nos Hydrozoa, com foco principal na filogenia geral dos Hydroidolina. 3

21 Material e Métodos Amostragem taxonômica Os dados foram obtidos a partir de sequências disponíveis no GenBank, majoritariamente utilizadas em trabalhos anteriores, complementada com sequências próprias (Tabela Suplementar ). Optamos por maximizar a cobertura taxonômica para que cada terminal apresentasse sequências de todos os marcadores moleculares considerados na análise, porque isso limita a presença de artefatos taxonômicos nas inferências filogenéticas, que geralmente são produto da presença de missing data em diversos táxons ( supermatrix approach, segundo Queiroz & Gatesy 2007). O total de espécies para o grupo Hydrozoa resultou em 70 terminais, sendo 9 terminais para Trachylina, 0 de Siphonophorae, 64 de Anthoathecata e 79 de Leptothecata (Tabela Suplementar ). Como é amplamente corroborado (e.g., Marques & Collins 2004; Collins et al. 2006), a raiz das topologias foi considerada entre Trachylina e Hydroidolina, evitando assim eventuais forçantes espúrios de relações por mera distância com grupos externos. Coleta de dados moleculares O material coletado foi preservado em etanol ( 70%). Duas técnicas distintas foram utilizadas na extração de DNA: um kit baseado no agente quelante Chelex (Bio-Rad INSTAGENE ; Nishiguchi et al. 2002), e um kit baseado em partículas magnéticas com afinidade pelo DNA de dupla fita (Agencourt DNAdvance ). As reações de PCR (Polymerase Chain Reaction) utilizaram primers específicos da literatura e próprios (Tabela Suplementar 2 e 3). Os resultados de cada PCR foram avaliados em gel de agarose,5%, corados com Biotium GelRed. Os amplicons foram purificados com kit baseado em partículas magnéticas com afinidade pelo DNA de dupla fita (Agencourt AMPure ), suas concentrações quantificadas utilizando-se Thermo NanoDrop 2000c, sendo posteriormente preparados para sequenciamento Sanger via reação de ABI Big Dye V3., seguindo o protocolo do fabricante, com uso de Tm similares às utilizadas nas reações de PCR. O sequenciamento bidirecional foi realizado no Centro de Sequenciamento do Instituto de Química, Universidade de São Paulo, utilizando o Hitachi ABI PRISM300 genetic analyzer. As sequências 4

22 obtidas foram montadas nos softwares GeneCodes Sequencer 4.6 ou Geneious v5.4 (Drummond et al. 20). Para os marcadores ribossomais nucleares (8S e 28S) obtivemos quase a totalidade das sequências gênicas (~.800 pb e ~3.200 pb, respectivamente), e para o marcador ribossomal mitocondrial (6S) obtivemos sequências parciais de ~600 pb (Tabelas Suplementares e 2). Contaminação ou erro de identificação de sequenciamento foram determinados com auxílio do algoritmo BLAST (Altschul et al. 990). A submissão de sequências para o GenBank foi realizada no software Geneious v5.4 (Drummond et al. 20). Análise dos dados O alinhamento das sequências para cada marcador foi realizado no software MAFFT v6 (Katoh & Toh 2008) com parâmetros E-INS-i, recomendados para sequências de genes ribossomais (i.e., < 200 sequências com domínios múltiplos conservados e indels extensos). Após eliminar regiões de baixa qualidade nas extremidades 5 e 3, as sequências foram combinadas com auxílio do software SequenceMatrix (Vaidya et al. 200). Elaboramos três tipos diferentes de matrizes: (i) matrizes de evidência total (denominadas 6S8S28S ), (ii) matrizes de marcadores nucleares ( 8S28S ) e (iii) matrizes individuais para cada um dos marcadores (matrizes gênicas; Tabela ). Condições de similaridade não filogenética para cada posição dos alinhamentos foram determinadas pela comparação de maneira pareada e por re-amostragem de dados, pelo método de Monte Carlo com o auxílio do programa Aliscore (Misof & Misof 2009). Os alinhamentos filtrados foram obtidos considerando i) as regiões com indels como missing data utilizando janela-padrão de 6 posições (matrizes de filtragem N ), e ii) selecionando o tamanho mínimo comparativo no Aliscore de quatro posições, considerando também indels como missing data, resultando em uma filtragem mais estrita dos dados (matrizes de filtragem Nrw4 ; Misof & Misof 2009; Tabela ). Um total de 5 matrizes foram analisadas pelo critério de máxima verossimilhança (Tabela ) com o modelo GTR (general time reversible), definido via jmodeltest (Posada 2008) como o mais adequado para os dados (semelhante a análises anteriores em Hydrozoa). As inferências filogenéticas foram realizadas com o software RAxML v7.3.0 (Stamatakis et al. 5

23 2005; Rokas 20), com 350 buscas para cada análise para determinar a hipótese de máxima verossimilhança (filogenias gênicas e combinadas), com valor de alfa estimado a partir dos dados e sem estimativa de sítios invariáveis, seguindo a recomendação padrão (modelo GTR+GAMMA ; veja manual do software RAxML); nas análises combinadas, cada marcador foi tratado como uma partição individual. O suporte nodal foi estimado por meio de.000 réplicas de bootstrap não paramétrico (BS). Além disso, foram utilizadas análises de suporte paramétrico (abayes, alrt; mais suscetíveis a erros de tipo I, ou falso positivo) e um método adicional não paramétrico (SH-aLRT; mais suscetíveis erros de tipo II, ou falso negativo) implementadas no programa PhyML 3.0. beta (Guindon et al. 200), com condições analíticas idênticas às utilizadas no RAxML, sendo a topologia inicial a melhor árvore obtida previamente no RAxML (veja protocolo do trabalho analítico na Figura Suplementar ). A partir de resultados publicados de simulações e análises (e.g., Anisimova et al. 20), propusemos valores de potencial falso positivo (pfp) para abayes (BS < 75 / SH-aLRT 0,85 / abayes 0,95 / alrt 0,9 e potencial falso negativo (pfn) para BS (BS < 75 / SH-aLRT 0,85 / abayes 0,95 / alrt 0,9) (Figuras -3; Figuras Suplementares 2-3; Tabelas 2-3; veja Anisimova et al. 20 e resultados apresentados em A contribuição relativa de cada marcador nas análises de matrizes combinadas (6S8S28S) foi analisada a partir dos valores de suporte calculados para cada partição de maneira individual (valores de SH-aLRT, alrt, e abayes). O potencial de informatividade filogenética ( phylogenetic informativeness, Phydesign; Lopez-Giraldez & Townsend 20) foi calculado para cada partição, tanto na forma de rede como por sítio. As topologias dos resultados combinados foram utilizadas como árvores de avaliação para cada caso, procurando aplicar os mesmos parâmetros e valores obtidos na reconstrução filogenética original (e.g., frequências nucleotídicas; veja Figura 4 e Tabela 3 para detalhes). Finalmente, a avaliação das condições de saturação nos resultados de cada análise foi realizada em gráficos de substituições (transição vs transversão; Figura Suplementar 4), e pelo teste de saturação do programa DAMBE v5.3.2 (Xia 2009; Tabela ). A edição das topologias foi realizada nos 6

24 programas TreeGraph v2 e Inkscape (Stöver & Müller 200; Resultados Análises filogenéticas: relações basais nos Trachylina e Hydroidolina Os resultados das análises das matrizes combinadas 6S8S28S e 8S28S corrobora o monofiletismo dos clados Trachylina e Hydroidolina, presentes em todas as topologias obtidas destas matrizes, sempre com suporte alto. Em Trachylina, Limnomedusae tem uma posição basal (Figura, Tabela Suplementar, Figura Suplementar 2). As topologias das análises combinadas para o grupo são estáveis, e em geral apresentam alto suporte para todos os casos. Entretanto, as topologias obtidas a partir de marcadores isolados apresentam baixos valores de suporte nodal de forma geral (Figuras 2-3; Figuras Suplementares 2-3). Com relação à Hydroidolina, Capitata resulta em monofilético e basal em análises combinadas, geralmente com valores de suporte altos e estáveis (mas veja os valores de BS; Tabela 2). Em análises de 8S28S, Capitata também é basal em todos os casos, com suportes medianos/altos para todas as topologias (Tabela 2; Figuras Suplementares -3). As relações entre as linhagens restantes de Hydroidolina resumem-se em três clados: (i) clado englobando Filifera I + Filifera II grupo irmão de Aplanulata + Siphonophorae, (ii) clado Filifera III, e (iii) clado formado por Filifera IV* + Leptothecata (Filifera IV* = Filifera IV não monofilético, mas com linhagens filogeneticamente próximas). Estes grandes grupos monofiléticos (Capitata, Aplanulata, Siphonophorae, Leptothecata e os grupos Filifera I, II e III) apresentam altos valores de suporte na topologia principal do nosso estudo, e encontram-se representados em quase todos os resultados combinados (matrizes 6S8S28S e 8S28S; Figuras -3 e Figuras Suplementares -3). O clado Filifera I + Filifera II é encontrado nas topologias obtidas de 6S8S28S e 6S8S28S_N, com diferenças nos valores de suporte: suportes baixos para 6S8S28S, suportes maiores para a matriz filtrada 6S8S28S_N (Figuras e 2). A topologia alternativa, em que Filifera I + Filifera II não é recuperada, apresenta suporte nodal menor (resultado para a matriz de filtragem estrita 6S8S28S_Nrw4, incluindo no resultado a perda de monofilia 7

25 de Filifera I; Figura 3). No caso das matrizes 8S28S, o clado Filifera I + Filifera II apresentou valores de suporte próximos a para todos os resultados (Tabela 2; Figuras Suplementares -3). O clado Aplanulata + Siphonophorae tem alto suporte nas análises combinadas 6S8S28S e 6S8S28S_N, à exceção de BS, o que nos leva a considerar como um caso potencial de falso negativo (pfn; Figuras e 2). A matriz com alta filtragem 6S8S28S_Nrw4 não resulta em Aplanulata + Siphonophorae, sendo a posição alternativa de Siphonophorae de baixo suporte (Figura 3). É importante destacar que nas matrizes nucleares 8S28S não se recupera este clado, nem tampouco as relações entre Filifera III, Leptothecata e as linhagens de Filifera IV presentes nas matrizes combinadas 6S8S28S, sendo de grande importância à ausência do marcador 6S nestes resultados dos marcadores nucleares (veja discussão). A monofilia de Filifera III é altamente suportada nas análises combinadas e nucleares (suportes altos e médios no caso das matrizes filtradas). O suporte para a sua posição relativa como grupo irmão das linhagens de Filifera IV e Leptothecata é significativo, à exceção, novamente, de BS (potencial falso negativo, pfn). Na matriz 6S8S28S_Nrw4 muda a relação filogenética, formando o clado Filifera III + Filifera IV; porém, o suporte de todas as topologias alternativas é baixo (Figura 3 e Tabela 2). A proximidade entre Filifera III e (Filifera IV*, Leptothecata) é mais um caso de resolução das matrizes combinadas sem filtragem ou com baixa filtragem, e para um setor da topologia onde há sucessivas situações de pfn nos nós (Tabelas 2 e 3; veja discussão). Finalmente, a relação de linhagens de Filifera IV* (sendo o grupo não monofilético em seu sensu estrito) com Leptothecata é altamente suportada em análises de 6S8S28S e 6S8S28S_N. O resultado combinado de filtragem intensiva (6S8S28S_Nrw4) e das matrizes 8S28S recuperam Siphonophorae como grupo irmão de Leptothecata, mas em todos os casos com valores baixos de suportes. Para o marcador 6S, nas análises individuais há uma mistura de linhagens em que os tecados ocupam uma posição relativa próxima a linhagens de Filifera IV (Figuras Suplementares 2 e 4; veja discussão). 8

26 Tabela - Dados básicos e resultados obtidos nas análises filogenéticas, considerando cada matriz de dados com e sem filtragem de dados (multilocus: 6S828S, 6S8S28S_N, 6S8S28S_Nrw4; dados nucleares (8S28S, 8S28S_N, 8S28S_nrw4; filogenias gênicas: 6S, 6S_N, 6S_Nrw4, 8S, 8S_N, 8S_Nrw4, 28S, 28S_N, 28S_Nrw4). Detalha-se o número de espécies analisadas em cada caso, número de sítios presentes nas matrizes, sítios conservados-variáveis-com informação (Parcimônia)-singletons. O número de gaps e missing data totais são apresentados em forma de porcentagem, e no caso do resultado da filtragem do programa Aliscore o número e porcentagem de sítios eliminados, respectivamente. O Log-likelihood apresentado representa o Log-likelihood total para os casos de matrizes combinadas e matrizes individuais (análise particionada para matrizes com mais de um marcador molecular calculados no programa RAxML). Frequências de nucleotídeos totais, proporção sítios invariantes e frequências de tipos de mudanças nucleotídicas, calculadas nos programas PhyML e MEGA ("Freq"; apresenta-se também os resultados de cálculos de parâmetros alfa e gamma em ambos programas). Por último, o teste de saturação nucleotídica calculado no programa DAMBE (configuração "all sites gaps unknown nc; 32 OTU"). Símbolo * = não aplica nesse caso. Análises HYDROZOA; informação básica 6S8S28S 6S8S28S_N 6S8S28S_Nrw4 6S 6S_N 6S_Nrw4 Táxons terminais * * Sítios(total) Sítios conservados Sítios variáveis Sítios com informação (Parcimônia) Sítios singleton Gaps e caracteres missing data (%) 20,36% 3,8% 7,70% 5,03% 9,3% 3,30% Aliscore (sítios eliminados e [% sítios que são mantidos]) * 566 [9,03%],583 [74,92%] * 56 [90,5%] 88 [68,3%] Log-likelihood (RAxML) , , , , , ,70 Freq A C G T (PhyML) 0,277 0,97 0,278 0,97 0,284 0,93 0,40 0,20 0,40 0,2 0,384 0,30 0,265 0,260 0,266 0,259 0,267 0,256 0,5 0,320 0,55 0,36 0,72 0,33 Freq A C A G A T (PhyML) 0,825 2,404 0,8367 2,575,252 3,824,923 6,023,598 6,074,898,882 2,90 3,825 3,475,76 7,048 3,503 Freq C G C T (PhyML),09 5,36,002 5,42,049 7,386,004 3,508 0,783 2,093 0,840 2,95 Proporção invariante: MEGA (Gamma+I; "use all sites") 0,406 0,429 0,465 0,33 0,39 0,65 Parâmetros: alfa PhyML [Gamma MEGA] 0,37 [0,630] 0,304 [0,635] 0,273 [0,55] 0,452 [0,655] 0,44 [0,649] 0,426 [0,627] Teste Saturação [DAMBE] 0,66/0,83//0,569 0,530/0,82//0,568 0,374/0,8//0,564 0,538/0,7//0,383 0,480/0,706//0,379 0,334/0,702//0,362 9

27 Continuação Tabela Análises HYDROZOA; informação básica 8S 8S_N 8S_Nrw4 28S 28S_N 28S_Nrw4 Táxons terminais Sítios(total) Sítios conservados Sítios variáveis Sítios com informação (Parcimônia) Sítios singleton Gaps e caracteres missing data (%) 5,94% 9,90% 3,7% 9,4% 2,6% 5,8% Aliscore (sítios eliminados e [% sítios que são mantidos]) * 47 [92,50%] 377 [80,90%] * 363 [90,3%],0 [73,02%] Log-likelihood (RAxML) -2958, , , , , ,65 Freq A C G T (PhyML) 0,266 0,98 0,266 0,97 0,272 0,94 0,26 0,20 0,262 0,209 0,276 0,202 0,263 0,273 0,263 0,273 0,266 0,268 0,286 0,243 0,286 0,242 0,28 0,240 Freq A C A G A T (PhyML),282 2,506,255 2,603,89 2,688 0,658 2,099 0,675 2,88,06 3,267,235,254 0,979 0,77 0,773,047 Freq C G C T (PhyML) 0,880 5,352 0,849 5,459,05 6,67 0,852 4,650 0,848 4,786 0,989 6,906 Proporção invariante: MEGA (Gamma+I; "use all sites") 0,423 0,452 0,470 0,428 0,45 0,47 Parâmetros: alfa PhyML [Gamma MEGA] 0,269 [0,587] 0,267 [0,590] 0,253 [0,587] 0,280 [0,595] 0,273[0,60] 0,240 [0,475] Teste Saturação [DAMBE] 0,475/0,789// 0,58 0,396/0,785//0,52 0,236/0,778//0,498 0,693/0,809//0,554 0,59/0,807//0,549 0,38/0,802//0,539 20

28 Continuação Tabela Análises HYDROZOA; informação básica 8S28S 8S28S _N 8S28S _Nrw4 Táxons terminais Sítios(total) Sítios conservados Sítios variáveis Sítios com informação (Parcimônia) Sítios singleton Gaps e caracteres missing data (%) 20,76% 4,2% 7,97% Aliscore (sítios eliminados e [% sítios que são mantidos]) * 50 [9,02%] 395 [83,0%] Log-likelihood (RAxML) -279, ,2-5232,24 Freq A C G T (PhyML) 0,262 0,205 0,264 0,205 0,275 0,99 0,278 0,254 0,278 0,253 0,276 0,250 Freq A C A G A T (PhyML) 0,786 2,24 0,782 2,344,60 3,274 0,885 0,892,067 Freq C G C T (PhyML) 0,90 4,802 0,882 4,839,05 6,722 Proporção invariante: MEGA (Gamma+I; "use all sites") 0,435 0,460 0,480 Parâmetros: alfa PhyML [Gamma MEGA] 0,273 [0,55] 0,268 [0,597] 0,243 [0,525] Teste Saturação [DAMBE] 0,68/0,82//0,568 0,533/0,8// 0,566 0,655/0,82//0,568 2

29 Tabela 2 - Resultados de análises de suporte nodal (paramétrico // não-paramétrico: abayes/alrt // BS/SH-aLRT) para os principais grupos da topologia de referência no presente trabalho HYDROZOA 6S8S28S (Figura ) nos Hydroidolina. Como foi apresentado nas Figuras 0-03, valores de alto suporte presentes em todos os suportes sem destaque (abayes 0.95 / alrt 0.9 // BS 75% / SH-aLRT 0.85). Destaque em negrito refere-se aos nós onde o suporte é considerado alto ou de potencial falso negativo (abayes 0.95 / alrt 0.9 // BS < 75% / SH-aLRT 0.85); nós com potencial falso positivo, valores em cursiva e parênteses (abayes 0.95 / alrt < 0.9 // BS < 75% / SHaLRT < 0.85); baixo suporte em geral para todos os valores de suporte, destacado com colchetes [ ] (abayes < 0.95 / alrt < 0.9 // BS < 75% / SH-aLRT < 0.85; veja Figura 2 e texto principal para maiores detalhes sobre relações de qualidade entre métodos e valores obtidos pelos métodos de suporte. A coluna LITERATURA refere-se a resultados presentes na literatura recente de estudos filogenéticos de Hydrozoa, com a seguinte codificação de cada citação: código_ método de análise_tipo de matriz [valores de suporte BS], sendo os valores e códigos para cada caso: código = Collins (2000), 2= Cartwright et al. (2007), 3= Cartwright & Nawrocki (200); método de análise ML= máxima verossimilhança, MP= máxima parcimônia; tipo de matriz: = marcador 8S; 2= marcadores 6S, 8S e 28S em análises combinadas; [valores de suporte BS]: + significa igual ou superior a 75% BS; - significa menor a 75% BS. Outros códigos: não= grupo ausente no resultado; *= grupo/s perde condição de monofilia comparado ao resultado principal 6S8S28S, mas com grupos resultantes próximos no sentido patrístico; **= grupo/s perde a condição de monofilia comparado ao resultado principal 6S8S28S, sem grupos resultantes próximos no sentido patrístico (veja texto principal para detalhes); x = suporte não foi calculado, ou o valor não pode ser comparado. Topologia HYDROZOA 6S8S28S; Valores de suporte: abayes/alrt // BS/SH-aLRT 6S8S28S 6S8S28S_N 6S8S28S_Nrw4 LITERATURA 6S 6S_N 6S_Nrw4 Capitata grupo irmão do resto das linhagens de Hydroidolina (Filifera I+Filifera II) + (Aplanulata+Siphonophorae) /0.98//69/0.98 /0.98//80/0.98 /0.92 // 60/0.94 2_ML_2[-] / 3_ML_2[-] não não não (0.92/0.49// 9/0.48) (0.96/0.69//8/0.69) não não não não não Filifera I grupo irmão de Filifera II (0.95/0.50 // 54/0.54) (0/0.88//57/0.88) não 3_ML_2[-] não Aplanulata grupo irmão de Siphonophorae [**0.50/0.05// 08/0.07] /0.9//28/0.86 /0.9//26/0.9 não 2_MP_2[-] não no não [**0/0//02/0] Filifera III + Filifera IV*+Leptothecata /0.96//34/0.98 /0.96//25/0.95 [0.72/0.23 // 28/0.25] 2_MP_2[-] /0.95//2/0.96 */0.97//0/0.96 [0/0// 0/0] Filifera III grupo irmão do clado (Filifera IV*+ Leptothecata) /0.96//34/0.98 /0.96//25/0.95 não não **/0.95//2/0.96 não não Filifera IV* grupo irmão de Leptothecata /0.95//24/0.95 /0.94//6/0.93 não não não não não Outros grupos (agrupamentos ausentes na topologia HYDROZOA 6S8S28S) 6S8S28S 6S8S28S_N 6S8S28S_Nrw4 LITERATURA 6S 6S_N 6S_Nrw4 Siphonophorae grupo irmão de 2_ML_2[-] / x não [0.5/0.04//0/0.03] Leptothecata 3_ML_2[-] não não não Siphonophorae grupo irmão do resto x das linhagens de Hydroidolina não não não não não n (Filifera III+Filifera IV*)+Leptothecata x não não 2_MP_2[-] /0.88//07/0.89 [*0.7/0.23// 28/0.24] não 22

30 Continuação Tabela 2 Topologia HYDROZOA 6S8S28S; Valores de suporte: 8S 8S_N 8S_Nrw4 28S 28S_N 28S_Nrw4 abayes/alrt // BS/SH-aLRT Capitata grupo irmão do resto das linhagens de Hydroidolina 0/0.88//2/0.90 0/0.87//24/0.88 0/0.85//08/0.8 não não [0.87/0.87//24/0.85] (Filifera I+Filifera II) + (Aplanulata+Siphonophorae) não não não não não não Filifera I grupo irmão de Filifera II não [0.63/0.27// 0/0.25] [0.79/0.3 // 03/0.39] não não 0.9/0.90//3/0.89 Aplanulata grupo irmão de Siphonophorae não não não não não não Filifera III+Filifera IV*+Leptothecata não não não [/80//25/80] não [*88/85//05/0.80] Filifera III grupo irmão do clado (Filifera IV*+Leptothecata) não não não não não [0.88/0.85//05/0.88] Filifera IV* grupo irmão de Leptothecata não não não /0.93//3/0.94 não [0.76/0.76//02/0.76] Outros grupos (agrupamentos ausentes na topologia HYDROZOA 8S 8S_N 8S_Nrw4 28S 28S_N 28S_Nrw4 6S8S28S) Siphonophorae grupo irmão de Leptothecata (0.94/0.85//48/0.86) (0.96/0.86//52/0.84) não não não não Siphonophorae grupo irmão do resto das linhagens de Hydroidolina não não não 0.97/9//0/90 (97/85//49/88) não (Filifera III+Filifera IV*)+Leptothecata não não não não não não 23

31 Continuação Tabela 2 Topologia HYDROZOA 6S8S28S; Valores de suporte: abayes/alrt // BS/SH-aLRT 8S28S 8S28S_N 8S28S _Nrw4 Capitata grupo irmão do resto das linhagens de Hydroidolina 0/0.85 // x/0.86 0/0.88 // x/0.875 /0.96 // x/0.94 (Filifera I+Filifera II)+(Aplanulata+Siphonophorae) não não não Filifera I grupo irmão de Filifera II /0.98 // x/0 /0 // x/0 [0/0 // x/0] Aplanulata grupo irmão de Siphonophorae não não não Filifera III+Filifera IV*+Leptothecata não não não Filifera III grupo irmão do clado (Filifera IV*+Leptothecata) não não não Filifera IV* grupo irmão de Leptothecata não não não Outros grupos (agrupamentos ausentes na topologia HYDROZOA 6S8S28S) 8S28S 8S28S_N 8S28S _Nrw4 Siphonophorae grupo irmão de Leptothecata [0.72/0.59 // x/0.58] [0.8/0.76 // x/0.79] [0.67/0.50// x/0.52] Siphonophorae grupo irmão do resto das linhagens de Hydroidolina não não não (Filifera III+Filifera IV*)+Leptothecata não não não 24

32 Informatividade e contribuição filogenética relativa das partições Os perfis de informatividade filogenética têm padrões similares para todas as matrizes (combinadas e individuais), seja no modo de dados em rede como no modo de valores por sítio individual (Figura 4). Há um decaimento pronunciado da informatividade filogenética no marcador 6S para nós profundos ( deep epochs ) na topologia de alta filtragem e uma redução da informatividade nos marcadores 28S e 8S. De forma geral, há diferentes perfis para os marcadores, como evidenciado pelos resultados para topologias sem filtragem e baixa filtragem versus aqueles de alta filtragem (veja discussão). Em nenhum dos nós basais destacados os três marcadores apresentaram, simultaneamente, valores altos de suporte nas análises combinadas ao serem analisados de forma individual (Tabela 3). Na maioria dos casos observa-se uma correlação de suporte para as matrizes de dados dos marcadores 6S e 28S, enquanto as matrizes do marcador 8S apresentam valores contrários a análise para as matrizes de 8S apresentam suportes baixos e nulos, à exceção dos valores altos de suporte para Capitata como linhagem basal nos Hydroidolina entre 8S e 28S (Tabela 3). Assim, há um conflito claro entre 8S e 28S no que tange ao grupo irmão de Leptothecata, enquanto 6S se mostra decisivo para resolver este nó profundo na filogenia de Hydroidolina. Mesmo sendo reconhecida a presença de saturação no marcador, este recupera uma topologia similar à recuperada pelo marcador 28S. Por último, os estudos de saturação obtidos no programa DAMBE são relativamente similares para cada marcador molecular, inclusive nos casos de filtragem leve e intensiva entre valores de transição e transversão (Figura Suplementar 4). 25

33 Hydrozoa 6S8S28S d4 d dmm4d d4 d dmm4 d d4 mrbb dmm4 mrbb / / 0.98 [mrbm4 mrcb] [db4mrcg] / / 0.97 d4 mrbg dmm4 mrbg / / 0.86 d4 d dmm4 mrbb d4d dmm4d d4 d dmm4 d GSRFzwv SR2FFB Gz2v SRz2DB GSRFFv SRFZB GVSv4SRFZB d4d dmm4d GSRFFv SRVwB GZ5v SRV2B d4 d dmm4 d d4 mrbb bb4 mrbb GSRFFv SRV2B GVVv SRVFB d4d bg4d / / / / 0.82 d4 mrbg bm4mrbz d4 d dmm4 d [mrgm4 mrmb] [Zy4 mrmb] d4 mrbb bm4mrbb d4 d dmm4 d d4 mrbg dmm4 mrbg d4d dmm94 d GSRFFv SRZFB GZ2v SRVEB d4 mrbb dmm4 mrbb [mrzy4 mrdb] [yg4mrmm] / / 0.96 d4 mrbb dmm4 mrbb / / 0.94 Gwv SR5FB GZwv SR5VB d4 mrbd bm4 mrbd [mrsm4 mrdy] [yd4mrdd] d4 mrbb dmm4 mrbb d4 d d4 d dmm4 d dmm4d d4 mrbb d4 d dmm4 d dmm4d d4 d dmm4d d4 d dmm4 d [mrbm4 mrsg] [Sc4 mrsg] d4 d dmm4 d d4 mrbc gb4 mrbc d4 d dmm4d d4 mrbg bg4mrbg d4 d dmm4 d d4 d dmm4d d4 mrbz by4 mrbz d4 d dmm4 d d4 d dmm4 d d4 d d4 d dmm4d dmm4d d4 mrbb d4 d bg4 mrbb dmm4 d [mrbm4 mrcb] [SZ4 mrsm] d4 mrbb dmm4 d d4 d d4 mrbb dmm4d dmm4d d4 mrbg d4 d bg4 mrbg dmm4d d4 mrbg gc4 mrbg d4 mrbb gg4 mrbb d4 mrbz bm4 mrbs [mrgm4 mrdg] 0/ 0.90 [SZ4mrdS] 6/ 0.90 d4 mrbs gg4 mrby d4d dmm4d Gwv SR5DB d4d GFSv SR52B dmm4d AR4aeora MR4marginata LR4tanganjicae OR4sambaquiensis GR4proboscidalis LR4tetraphylla BR4brucei CR4rufobrunnea AR4hemistoma AR4digitale PR4haeckeli RR4velatum CR4octonaria Sigiweddellia9spr SR4marshalli AR4citrea SR4bitentaculata ER4claparedii SR4wellingtoni DR4ophiogaster CR4eximia CR4pintneri SR4lovenii SR4pacifica PR4haplus HR4iemanja PR4disticha SR4agassizii OR4maeotica MR4inkermanica CR4floccosa ZR4prolifera SR4ericopsis PR4porpita VR4velella ER4californicum ER4pocaruquarum ER4glomeratum ER4caraiuru ER4capillare ER4racemosum ER4carneum HR4epigorgia BR4hexactinellidophila PR4ornata FR4sphaerica HR4circumcincta CR4cocksii CR4bigelowi CR4pendula RR4gorgoniae RR4sanctisebastiani ER4obypa ER4dumortierii ER4larynx Apolemia9spr PR4dubia MR4atlantica HR4hippopus PR4physalis Erenna9spr SR4dilata FR4edwardsi PR4hydrostatica CR4ordinata CR4gallensis AR4crassilabrum CR4anthohelia LR4microstylus HR4symbiolongicarpus Hydractinia9spr9,hile Hydractinia9spr9)rasil PR4exigua CR4multicornis 6ílindiidae69[dG4cS9c44c] qeryoniidae9[c4c9d44m] :alicreatidae9[z4b9d44d] Rhopalonematidae9[dS4yS9S44S] 6,uninidae69[y4dG9y44y] (eginidae9[g4dm9m44m],ladonematidae9[y4db9m44m],orynidae9[dy4ss9s44z] :ydrocorynidae9[m4s9d44d] úennariidae9[d4s9d44d] Sphaerocorynidae9[M4S9d44d] _oerisiidae9[y4dm9m44m],ladocorynidae9m4g9d44d Zancleidae9[y4cm9d44d] Solanderiidae9[d4G9d44d] úorpitidae9[m4y9m44m] ;udendriidae9[m4gs9d44g]9 útilocodiidae9[s4b9d44d] Incertae4sedis úroboscidactylidae9[d4b9d44d] _agapiidae9[y4c9d44d] :ydridae9[d4cm9d44d],andelabridae9[y4dg9d44d],orymorphidae9[dd4gs9d44m] Tubulariidae9[G4Zg9M44S] (polemiidae9[d4s9d44d] úrayidae9[dy4mz9d44d] xiphyidae9[b4cb9d44d] :ippopodiidae9[m4s9d44d] úhysaliidae9[d4d9d44d] S>ú:íwíú:íR(; ;rennidae9[m4c9d44d] [cm4ddz9dm44dm] Rhodaliidae9[g4dy9d44d] vorskaliidae9[d4s9d44d] úhysophoridae9[d4m9d44d] (galmatidae9[dd4my9d44d] 6:ydractiniidae69[dy4ddy9c44Z] Stylasteridae9[Mg4Mgd9y44y] 6:ydractiniidae6,(ú>T(T( [ym4dsz9dg44dg] v>ê>v;r(9> [M4GS9d44G] v>ê>v;r(9>> [b4mm9c44c] (úê(wuê(t( [MM4Mmm9S44b] v>ê>v;r(9>>> [cd4ybc9g44b] T R (, : Y ê > w ( : Y x R í > x í ê > w ( v>ê>v;r(96>v69l9ê;útít:;,(t(9]9,ontinuação vigura9 d9 B9,ladograma9 da9 análise9 filogenética9 de9 :ydrozoa9 sem9 filtragem9 de9 dados9 smatriz9 dzsdgsmgspr9 Suportes9 paramétricos9 acima9 do9 ramo9 sa)(y;s4aêrtpe9 suportes9nãobparamétricos9embaixo9do9ramo9s)s4s:baêrtpu9valores9sem9destaquek9alto9suporte9em9todos9os9casos9sa)(y;s9f9mrbsu9aêrt9f9mrbu9)s9f9gs5u9s:baêrt9 f9mrgsp9ou9presença9de9valores9de9suporte9altos9em9apenas9dois9métodosu9em9negrito9destacambse9os9casos9de9potencial9falso9positivo9sa)(y;s9f9mrbsu9aêrt9f9mrbu9 )S9-9GS5U9S:BaêRT9f9mrgSpU9em9cursiva9e9remarcados9com9parênteses9G4B9casos9de9potencial9falso9positivo9sa)(Y;S9f9mrbSU9aêRT9-9mrbU9)S9-9GS5U9S:BaêRT9-9mrgSpU9 casos9 com9 baixo9 suporte9 em9 todos9 ou9 na9 maioria9 dos9 casose9 remarcados9 com9 colchetes9 [9 ]sa)(y;s9-9 mrbsu9 aêrt9-9 mrbu9 )S9-9 GS5U9 S:BaêRT9-9 mrgspr9 úrincipais9 linhagens9 encontrambse9 representadas9 em9 cores9 naqueles9 casos9 em9 que9 o9 suporte9 é9 considerado9 alto9 ou9 de9 potencial9 falso9 negativo9 sramos9 com9 potencial9 falso9 positivo9e9baixo9suportee9em9cor9negro9e9linhas9finaspr9(9barra9acima9do9ramo9representa9presença9do9clado9no9resultado9:ydrozoa9dzsdgsmgs_wu9a9barra9embaixo9do9 ramo9representa9presença9do9clado9no9resultado9:ydozoa9dzsdgsmgs_wrwcr9wa9posição9direita9da9descrição9de9grandes9grupos9sergre9família9sertulariidaep9descreveb se9o9número9de9gêneros9e9espécies9para9o9grupo9presente9na9literatura9e9o9número9de9gêneros9e9espécies9presentes9na9análisee9respectivamentek9[gênero4espécies9 gênero44espécies]r9ís9nomes9de9grupos9destacados9com9aspas96969referembse9a9grupos9não9monofiléticos9no9resultador9 26

34 / / 0.95 / / 0.96 [zhxza zhz [KzAzHzI] KvA K KzzvAK KvA K KzzvAK 4qAw5xKC 422Aw5x9C / / w59EAw5O9C KvAK KzzAK FILIFERAvRIVRv[xbAbqIvKqAAKI] 42EA w5ewc KAK KzzAK KAzHVE qka zhvx KA zh(v V(A zh(v KA zh(q VxA zh(q KA zh(( (KAzH(( / / 0.95 LEPTOTHECATAv[KVKAKH(KqvFEAAI(v] 4w599A w5xjc 4xqA w5xjc KA K KzzAK / /0.96 / / w599A w5x2c 4OkA w5xoc KA zh(i (EA zh(i KA zh(x (FAzH(F zh((a zh(k (xazhvv KA zh(f VKAzH(I KA K KzzAK KAK ((AK KA K 4w599A w5oec 4xxA w5oxc KzzAK KvA K KzzvAK KA zh(( ((A zh(( KvAzH(E VFAzH(q KA zh(( KzzA zh(( KA zh(( (bazh(v KA zh(( KzzAzH(( KAK KA K KAzH(( KzzA K KzzAzH(( KA zh(( (EA zh(( KzzAK [zhfixa zhbx] [qeazhbx] KA K KzzAK KAK KzzAK 4w599A w5kqc 4jxAw5KOC KA zh(( KA zhvii VKAzHVx KzzvAzH(( zh((a zh(e VVvAzH(x 4w599Aw5KwC 4KO Aw5KqC KA K KzzA K 4w59jA w5xjc 4xkAw5xEC KA K KzzAK KAK KzzAK [zhqia zhzi] [EIAzHzV] KA zh(e I(A zh(q KA K KzzA K KA K KzzAK 4w59KAw5ExC 4xOAw5E9C KA zh(x (EAzH(F KA K KzzA K KAzH(I ((AzH(V [zhvxazhbb] [q(azhk(] KA zh(z (za zh(z 4w59KAw5x9C 4xOAw5xKC 4w599Aw5KxC 4jKAw5KKC KAzH(V VVAzH(( KAK KzzAK [zaz] [EVAz] KA zh(e VFAzH(q KAzH(( KzzA K KA zh(v (qazh(v KAK KzzAK KAK KzzAK KA K KzzAK [zhxiazhz(] KAK [EKAzHz(] KzzAK 4qA w5kjqc 4jxAw5KjC KA zh(f (EAzH(x KAK KzzAK KAK KzzAK KAK KzzAK KA zh(v KzzAzH(V KA K KzzA K KA zh(i KzzAzH(V KA K KzzAK KA zh(( KzzAzH(( KA zh(v (qazh(v 4qA w5kqc KA zh(v 4jxAw5jKC (VAzH(I KA K KzzA K KA K KA K KzzA K KzzAK KA K 4w59KAw5xwC KzzAzH(( KA K KzzAK 4jqAw5xqC zh((a zh(e KA K (xa zh(e KzzA K 4w59KAw5xxC 4EKA w5xjc D50conybearei RBougainvilliidaeRv[KxA((vxAI] L50octona N50breviconis Pandeidaev[bKAVIvEAAE] A H50boycei P50schneideri Cytaeididaev[EAKIvKAAK] R50nudus ROceaniidaeRv[IAbIvbAAE] B L50blondina R50octopunctata Rathkeidaev[xAKqvbAAb] T50dohrnii T50nutricula ROceaniidaeR B50carolinensis G50grisea C B50muscus P50michaeli RBougainvilliidaeR P50pusilla B50vestita C50caspia Cordylophoridaev[KAEvKAAK] L50dumosa RLafoeidaeRv[(AKbqvbAAb] M50octocostatum Melicertidaev[qAVvKAAK] S50lobata RCampanulinidaeRv[KzAEqvqAAx] B50subrufa RLafoeidaeR MelicertissavspH RLaodiceidaeRv[VAqFvbAAb] S50plicatile M50rotunda Tiarannidaev[xAKbvbAAb] S50gotoi RLaodiceidaeR H50venusta A50parasitica Hebellidaev[xAEbvbAAb] C50syringa RCampanulinidaeR M50niwai RMitrocomidaeRv[IAbEvKAAK] C50pumila RCampanulinidaeR P50quadrata RPhialellidaeRv[bAKbvKAAK] T50kelseyi T50multicirrata RTiaropsidaeRv[EAKzvbAAb] C50panicula O50lacerata RCampanulinidaeR E50maculata E50menoni H50margarica RLovenellidaeRv[xAqzvEAAq] E50gegenbauri E50curva REirenidaeRv[KzAIEvbAAE] R50atlantica RAequoreidaeRvxAKbvbAAEv B50virginica Blackfordiidaev[KAEvKAAK] E50viridula REirenidaeR O50indicum Malagazziidaev[EAbzvKAAK] A50forskalea A50victoria RAequoreidaeRv[x] O50sargassicola O50integra RCampanulariidaeRv[KzAKExvFAAI] S50rosea B50regia Bonneviellidaev[KAKKvKAAK] L50gracilis C50hemisphaerica G50loveni RCampanulariidaeR O50geniculata L50calceolifera S50glacialis S50exochus A50spiralis RSertulariidaeRv[b(AxIbvKKAAKx] A50grandis H50halecinum H50incertus H50labrosum RHaleciidaeRv[EAKqxvEAAF] H50muricatum S50africana S50turgidus RSertulariidaeR S50cylindritheca T50marginatus Thyroscyphidaev[xAVvKAAK] S50turbinata D50moluccana D50fallax A50operculata A50minima RSertulariidaeR] H50falcata A50filicula T50thuja N50lighti H50mirabile RHaleciidaeR C50integer T50canepa G50gracilicaule M50phoenicea Aglaopheniidaev[KbAbqFvFAAI] A50rhynchocarpa A50elongata LytocarpiavspH S50crassa Schizotrichidaev[KAbKvKAAK] K50pinnata O50grandis Kirchenpaueriidaev[FAqFvbAAb] P50spiralis D50bidentata N50antennina Plumulariidaev[(AKxKvEAAx] P50margaretta P50obliqua H50liechtensternii H50carinata M50quadridens Halopterididaev[KEA(xvEAAq] A50kiwiana FiguravKvLcontinuaçãof 27

35 Hydrozoa 6S8S28S_N gç g gããç g gç ãuyy gããç g gç g gããç g vvz9fz VzF4P ve4z VzF4P gç ãuyc cãç ãuyc / / 0.95 gç ãuyy gããç ãuyy gç ãuyy gããç ãuyy gç g gç ãuyy gããç ãuyy gããç g gç g gããç g gç g gç g gç g gããç g gããç g gç g gããç g vvz99z VzF9P gããç g gç ãuyc v2ez VzF9P yáç ãuyc gç ãuyf yáç ãuyf gç ãuyé gããç ãuyc gç ãuyy gããç g gç g gããç ãuyy gç g gç ãuyy gããç ãuyy gããç ãuyc / 0.96 gç g 50/ 0.96 [ãuégéçãuág] gããç g [-cç ãuág] / 0.90 gç ãuym 73/ 0.90 gç ãuyá yáç ãuyd cáç ãuyá gç g gããç g gç g gç ãuyy gããç g gããç g vvz99z Vz4FP gç g v49z Vz4xP 0.97/ 0.57 gããç g 5/ 0.53 [ãufgç ãugm] [mgç ãugá] gç g gããç g gç ãuyyy yyç g vvz99z Vz44P vx2z Vz44P gç g gããç g / / 0.9 gç g gããç g / / 0.95 gç ãuyy gããç ãuyy [ãuf-ç ãugf] [máç ãugé] [ãuégç ãudã] [máç ãudd] / / 0.90 gç ãuyy gç g gããç g gããç g gç g gããç g gç g gç ãuyy gããç g yéç ãuyy [ãuémç ãu-g] [mgç ãu--] gç ãuyy gããç ãuyy gç g gç g gããç ãuyy gç g gããç g gããç g gç ãuyc gç g ycç ãuyé gããç g vvz999z Vz4FP / 0.97 v8fz Vz4FP gç ãuyy 73/ 0.97 ééç ãuyy gç ãuyé vvz99z Vz4FP ydç ãuyf vvz28z VzV4P vdfz Vz4xP vvz99z Vz42P vx9z VzEEP vd2z Vz49P vvz92z VzF8P vfxz VzF8P gç ãuyc gç ãuyd gããç ãuyy ccç ãuyã gç g gç ãuyy gããç g gç ãuyygç ãuy- ygç ãuyy gç g gããç g Az/aeora Mz/marginata Lz/tanganjicae Oz/sambaquiensis Gz/proboscidalis Lz/tetraphylla Bz/brucei Cz/rufobrunnea Az/hemistoma Az/digitale Rz/velatum Pz/haeckeli Cz/octonaria SigiweddelliaIspu Sz/marshalli Az/citrea Sz/bitentaculata Hz/iemanja Pz/disticha Sz/agassizii Mz/inkermanica Oz/maeotica Cz/floccosa Zz/prolifera Sz/ericopsis Pz/porpita Vz/velella Ez/claparedii Sz/wellingtoni Dz/ophiogaster Cz/eximia Cz/pintneri Sz/lovenii Sz/pacifica Pz/haplus Ez/californicum Ez/pocaruquarum Ez/capillare Ez/racemosum Ez/carneum Ez/caraiuru Ez/glomeratum Hz/epigorgia Pz/ornata Fz/sphaerica Bz/hexactinellidophila Cz/cocksii Hz/circumcincta Cz/bigelowi Cz/pendula Rz/sanctisebastiani Rz/gorgoniae Ez/obypa Ez/larynx Ez/dumortierii ApolemiaIspu Pz/physalis Pz/dubia Mz/atlantica Hz/hippopus ErennaIspu Sz/dilata Fz/edwardsi Pz/hydrostatica Cz/ordinata Cz/gallensis Az/crassilabrum Cz/anthohelia Lz/microstylus HydractiniaIspuIvhile Hzsymbiolongicarpus HydractiniaIspuI;rasil Pz/exigua Cz/multicornis TRxv<YLêNx vxpêtxtx >êlê>:rxiê >êlê>:rxiêê xplxnulxtx SêP<ONOP<ORx: >êlê>:rxiêêê >êlê>:rxipêvpioil:ptot<:vxtxi]ivontinuação >igurai-itivladogramaidaianáliseifilogenéticaidei<ydrozoaicomifiltragemimínimaideidadosi"matrizigfsgcs-cs_nvuisuportesiparamétricosiacimaidoiramoi "a;xy:sçalrtvnisuportesinãotparamétricosiembaixoidoiramoi";sçs<talrtvíivaloresisemidestaquezialtoisuporteiemitodosiosicasosi"a;xy:si)iãuyáíialrti)i ãuyíi ;SI )I éáuíi S<taLRTI )I ãucávi oui presençai dei valoresi dei suportei altosi emi apenasi doisi métodosíi emi negritoi destacatsei osi casosi dei potenciali falsoi positivoi"a;xy:si)iãuyáíialrti)iãuyíi;si(iéáuíis<talrti)iãucávíiemicursivaieiremarcadosicomiparêntesesiv/p/casosideipotencialifalsoipositivoi"a;xy:si)i ãuyáíialrti(iãuyíi;si(iéáuíis<talrti(iãucávíicasosicomibaixoisuporteiemitodosiouinaimaioriaidosicasosniremarcadosicomicolchetesi[i]ii"a;xy:si(iãuyáíi alrti(iãuyíi;si(iéáuíis<talrti(iãucávuiprincipaisilinhagensiencontramtseirepresentadasiemicoresinaquelesicasosiemiqueioisuporteiéiconsideradoialtoioui deipotencialifalsoinegativoi"ramosicomipotencialifalsoipositivoieibaixoisuporteniemicorinegroieilinhasifinasvuiosinomesideigruposidestacadosicomiaspasipipi referemtseiaigruposinãoimonofiléticosinoiresultadoui 28

36 / / 0.92 / / 0.97 [0.80/0.58] [2/0.56] / 00/ / 00/ FILIFERAgrIVr 9Af9K2 AfOO4 9kw2 AfOq4 LEPTOTHECATA / / 0.92 / 00/ / / 0.98 [0.93/ 0.44] [34/0.44] / 0 00/ 0 9w2 AfKx4 9EA2 AfKE4 / /0.96 / / Af9E2 AfOj4 9Ek2 AfO94 / 0 9/0 / / 0.98 / / 0.92 / 00/ / / w2 Afxx4 9Ew2 AfxE4 / / / / 0.84 / /0.96 / 00/ / 0 98/ 0 / 0 / 00/ / / 00/ 00/ /0 / 80/0 00/ 96/ 0.98 [0/ 0] / [42/0] [0.90/ 0.4] / / [62/0.38] 92/ 0.9 / 0 / 00/ / 00/ 0/0.82 9/ 0.84 / 0 00/ 0 0/ / 0.92 / 00/ / / /0 9w2 AfKx4 / KO2AfKx4 94/0.98 / 0 98/ / [0.85/0.35] 00/ [49/0.39] / 00/ / 00/ / 0 00/0 [0/ 0] [39/0] 9w2 AfKk4 / 9xA2AfKO4 00/ / 00/ / 0.92 / 00/ 6/ 0.9 9AfEj2AfkE4 9qE2AfkA4 / / Af9x2 Afj94 9KE2 AfjK4 / 0 00/0 / 00/ / / / / / / 00/ / 0 / /0 00/0.98 / 00/ / / / 9Af9q2 Afqj4 / Ej2 AfkA4 / 0 93/0.93 / / 0 90/0.98 9Af992AfKk4 / 9jj2 AfKA4 00/ 9Af992AfxA4 9xx2 Afxw4 / 00/ 9Af9E2 AfOK4 9Af992 AfjA4 9jw2 Afjq4 9Eq2 AfEw4 9Af992 AfKj4 9jK2AfKj4 / / 0 9w2 AfKj4 / Kw2AfK94 99/ 0.97 / 00/ / / 0.97 / 00/ 92/ / / 0 9Af9K2Afxk4 / 00/ 00/ 9xK2 Afxk4 / 0.96 / 94/ / 9Af992Afjq4 9xq2 Afjk4 Dflconybearei Lfloctona Nflbreviconis Hflboycei Pflschneideri Rflnudus Lflblondina Rfloctopunctata Tfldohrnii Tflnutricula Gflgrisea Bflcarolinensis Bflmuscus Pflmichaeli Pflpusilla Bflvestita Cflcaspia Lfldumosa Sfllobata Mfloctocosta Bflsubrufa Melicertissagsp. Sflplicatile Mflrotunda Sflgotoi Hflvenusta Aflparasitica Cflsyringa Mflniwai Cflpumila Pflquadrata Tflkelseyi Tflmulticirrata Cflpanicula Ofllacerata Eflmaculata Eflgegenbauri Eflcurva Hflmargarica Eflmenoni Rflatlantica Bflvirginica Eflviridula Oflindicum Aflvictoria Aflforskalea Oflsargassicola Oflintegra Sflrosea Bflregia Lflgracilis Cflhemisphaerica Gflloveni Oflgeniculata Lflcalceolifera Sflglacialis Sflexochus Aflspiralis Aflgrandis Hflhalecinum Hflincertus Hfllabrosum Hflmuricatum Sflafricana Sflturgidus Sflcylindritheca Tflmarginatus Sflturbinata Dflmoluccana Hflfalcata Aflfilicula Tflthuja Dflfallax Aflminima Afloperculata Nfllighti Hflmirabile Cflinteger Tflcanepa Gflgracilicaule Mflphoenicea Aflrhynchocarpa Aflelongata Lytocarpiagsp. Sflcrassa Kflpinnata Oflgrandis Pflspiralis Dflbidentata Nflantennina Pflmargaretta Pflobliqua Hflcarinata Hflliechtensternii Mflquadridens Aflkiwiana FILIFERAgrIVr LEPTOTHECATA Figurag2gtcontinuaçãoç

37 Hydrozoa 6S8S28S_Nrw4 gç ãuyy gããç ãuyy gç ãuycg yyç ãuyéy ãuyyç ãucy gç g d-ç ãucy ycçg / / 0.95 [ãucy-ç ãumé-] [g-ç ãumcc] gç ãucéá dgç ãucfá gç ãuyy gããç ãuyy gç ãuyf yyç ãuyf gç g gç ãuyé yyç ãuyé gããçhg gç ãuyy gããç g gç g gç g gç ãuyy gããç g gããç ãuyy gç g gããç g gqjezo qjzeb gããç g gqjezo qjzvb gzko qjzvb gzfo qjzzb ãuyyç ãuyg cfç ãuyg ãuyyç ãuyã ymç ãuyg gç ãuyy gããç ãuyy gç ãuyy gããç ãuyy gç ãuyc gç ãuyá yfç ãuyé yyç ãuyá gqjeeoqjvwb gç g gzso qjvkb gããç g [ãuffç ãudc] / 0.94 [fãç ãudc] gç ãuyá 74/ 0.94 ééç ãuyf [ãç ã] [gãç ã] gç g gããç g gç ãuyé [ãç ã] yáç ãuyc [-dç ã] gç ãuyy gç g gããç ãuyc / 0.95 gããç g 6/ 0.95 [ãç ã] [gmç ã] gç g gããç g gç ãuyf [ãuáãç ãuãm] ydç ãuyf [mãç ãuãm] gç ãuyg gqjeeo qjzzb yfç ãuyg gç ãuyy gzwo qjzvb gããç ãuyy gç ãuyy gããç ãuyy gç ãuyy [ãç ã] gç ãuyc gããç ãuyy [-áç ã] yyçãuyé gç ãuym [ãuácç ãu-é] cfç ãuyd [fcç ãugy] gç ãuyy gç ãuyc gããç g yyç ãuyy gç ãuyc gç g gããç ãuyy gç g gããç g gããç ãuyy gç ãuyygç ãuygç g gããç ãuyy ãuyéç ãucá mcç ãucá gç ãuyc ymç ãuyé [ãçã] gç ãuyá [ágçã] cfç ãuyé gç ãuyy gç ãucf gããç g ádç ãucá gç ãuyé gç ãucé éfç ãucá ydç ãuyf 0/ 0.90 gqjevo qjzeb gkwo qjvqb 2/ 0.89 gç g gããç g 0/ 0.90 gç ãuyc 23/ 0.89 gç ãuyy ycç ãuyé gããç ãuyy gqjeeo qjv3b / 0.92 geoqjvwb 8/ 0.93 gç g gããç g gqjezoqjvkb [ãufgç ãu-g] gf3o qjvkb [--çãu-gg] gç ãuyé gç g ymç ãuyc gããç g [ãufyç ãu-g] [ãufdç ãugy] [áyç ãu-d] [géç ãu-ã] gç ãuym ccç ãuy- Aj5aeora Mj5marginata Lj5tanganjicae Oj5sambaquiensis Gj5proboscidalis Lj5tetraphylla Bj5brucei Cj5rufobrunnea Aj5hemistoma Aj5digitale Rj5velatum Pj5haeckeli Cj5octonaria Sigiweddelliahspu Sj5marshalli Aj5citrea Sj5bitentaculata Hj5iemanja Pj5disticha Sj5agassizii Mj5inkermanica Oj5maeotica Zj5prolifera Sj5ericopsis Cj5floccosa Pj5porpita Vj5velella Ej5claparedii Sj5wellingtoni Dj5ophiogaster Cj5eximia Cj5pintneri Sj5lovenii Sj5pacifica Pj5haplus Ej5californicum Ej5pocaruquarum Ej5capillare Ej5racemosum Ej5carneum Ej5caraiuru Ej5glomeratum Hj5epigorgia Pj5ornata Fj5sphaerica Bj5hexactinellidophila Cj5cocksii Hj5circumcincta Cj5bigelowi Cj5pendula Rj5sanctisebastiani Rj5gorgoniae Ej5obypa Ej5larynx Ej5dumortierii Cj5gallensis Aj5crassilabrum Cj5anthohelia Lj5microstylus Hydractinia5spuhvhile Hj5symbiolongicarpus Hydractinia5spuh;rasil Pj5exigua Cj5multicornis Dj5conybearei Pj5schneideri Lj5blondina Rj5octopunctata Nj5breviconis Hj5boycei Lj5octona Rj5nudus Tj5dohrnii Tj5nutricula Gj5grisea Bj5carolinensis Bj5muscus Pj5michaeli Pj5pusilla B5vestita C5caspia TRxv<YLêNx vxpêtxtx >êlê>:rxhê l>êlê>:rxhêêl xplxnulxtx >êlê>:rxhêêê >êlê>:rxhêv SêP<ONOP<ORx:hohL:PTOT<:vxTxh]hvontinuação >igurahdhthvladogramahdahanálisehfilogenéticahdeh<ydrozoahcomhaltahfiltragemhdehdadoshsmatrizhgfsgcs-cs_nrwmouhsuporteshparamétricoshacimahdohramohsa;xy:sç alrtonhsuporteshnãotparamétricoshembaixohdohramohs;sçs<talrto(hvaloreshsemhdestaquezhaltohsuportehemhtodoshoshcasoshsa;xy:sh)hãuyá(halrth)hãuy(h;sh)héár(hs<t alrth)hãucáohouhpresençahdehvaloreshdehsuportehaltoshemhapenashdoishmétodos(hemhnegritohdestacamtsehoshcasoshdehpotencialhfalsohpositivohsa;xy:sh)hãuyá(halrth)h ãuy(h;sh_héár(hs<talrth)hãucáo(hemhcursivahremarcadoshcomhparênteseshg5bhcasoshdehpotencialhfalsohpositivohsa;xy:sh)hãuyá(halrth_hãuy(h;sh_héár(hs<talrth_hãucáo(h casosh comh baixoh suporteh emh todosh ouh nah maioriah dosh casosnh remarcadosh comh colchetesh [h ]h Sa;xY:Sh _h ãuyá(h alrth _h ãuy(h ;Sh _h éár(h S<taLRTh _h ãucáouh Principaish linhagenshencontramtsehrepresentadashemhcoreshnaqueleshcasoshemhquehohsuportehéhconsideradohaltohouhdehpotencialhfalsohnegativohsramoshcomhpotencialhfalsohpositivoh ehbaixohsuportenhemhcorhnegrohehlinhashfinasouhoshnomeshdehgruposhdestacadoshcomhaspashlhlhreferemtsehahgruposhnãohmonofiléticosnohresultadou 30

38 / 00/ [0.5/ 0.03] [0/ 0.03] / 00/ 0 / / 0.97 / 0 8/ 0.98 / 00/ 5BOK2R BOj2g 5DxR BONBg 5BOK2R BOjNg 5xjR BOjNg / 00/ SIPHONOPHORAEL LEPTOTHECATA / 0 00/ ApolemiaLsp. / 0.97 PO8physalis 28/ 0.97 / 0.93 PO8dubia [0.74/ 0.43] / / 0.95 MO8atlantica [2/ 0.40] 6/ 0 HO8hippopus / / 0.86 ErennaLsp. 40/ / 0.86 SO8dilata 5BOKR BOx2g FO8edwardsi / / DDR BOxNg CO8ordinata PO8hydrostatica [0.65/ 0.08] LO8dumosa [64/ 0.07] 0/ 0.92 SO8lobata 97/ 0.93 MO8octocostatum / 0.90 Melicertissa8sp. 82/ / 0.76 SO8plicatile 74/ 0.8 MO8rotunda SO8gotoi / AO8parasitica 00/ HO8venusta MO8niwai [0.46/ 0.4] / CO8pumila [3/0.3] / 0 00/ PO8quadrata 99/ 0 5BOKKR BOg TO8kelseyi / 5DNR BODg 5BOKNR BO2Dg TO8multicirrata 5jNR BO2Dg CO8panicula 00/ CO8syringa OO8lacerata EO8maculata [0.59/ 0.48] / 0 / EO8gegenbauri [6/ 0.48] 98/ 0 [0.89/ 0.6] 00/ EO8curva / 0.98 / [70/ 0.6] / HO8margarica 78/ / 00/ 0 EO8menoni / RO8atlantica 00/ / 0 BO8virginica OO8indicum 9/ 0 5BOKR BOjjg / jDR BOjjg [0.52/ 0.22] EO8viridula 83/ 0.95 [32/ 0.2] / 0.97 AO8victoria 94/ 0.97 AO8forskalea / OO8sargassicola 00/ 5BOKKR BO2xg OO8integra / 5NNR BO2Dg [0.73/ 0.78] SO8rosea [7/ 0.76] BO8regia 00/ LO8gracilis / 0.85 CO8hemisphaerica 82/ 0.82 [0.66/ 0.27] [64/ 0.29] / 09 GO8loveni 00/ / OO8geniculata 00/ LO8calceolifera BO8subrufa / SO8glacialis / 00/ SO8exochus 00/ / AO8spiralis 00/ AO8grandis / 0 HO8halecinum 99/ 0 / 0.97 HO8incertus 99/ 0.97 / 0.93 HO8labrosum 98/ 0.93 HO8muricatum / SO8africana / / SO8turgidus 88/ 0.88 / 0.98 SO8cylindritheca / / 0.98 TO8marginatus 80/ 0.9 DO8moluccana / SO8turbinata 00/ / / 0.45 HO8falcata 77/ / 0.45 / 0.92 AO8filicula / / 0.93 TO8thuja 0/ / 0.93 / 0.93 D8fallax 7/ / 0.95 / AO8minima 00/ AO8operculata NO8lighti HO8mirabile 5fR BOGg CO8integer / 0 5NjR BOfg / TO8canepa 88/ / / 0.9 [0.93/ 0.54] GO8gracilicaule 78/ / 0.78 [5/ 0.53] MO8phoenicea 0/ / 0.77 [0.56/ 0.0] AO8rhynchocarpa 88/ 0.85 [44/ 0.02] / 0.98 AO8elongata 98/ 0.97 LytocarpiaLsp. SO8crassa / KO8pinnata 0/ / OO8grandis 77/ 0.83 / PO8spiralis / 0.94 / 00/ DO8bidentata 82/ / / 0 NO8antennina 5BOK2R BONjg 00/ 0 / PO8obliqua 00/ PO8margaretta 5jNR BONDg 0.94/ 0.67 HO8liechtensternii / 82/ 0.69 HO8carinata 00/ [0.75/ 0.2] MO8quadridens [60/ 0.22] A8kiwiana FiguraL3LScontinuaçãoI 3

39 Tabela 3 - Considerando os nós basais das análises combinadas, são apresentados os valores de suporte obtidos para cada matriz combinada analisada (coluna destacada em cinza), e os valores de suporte obtidos para cada partição individual, no programa PhyML. Foram calculados os valores de suporte paramétricos abayes e alrt, e os valores de suporte para o método não paramétrico SH-aLRT; para os valores de suporte das matrizes combinadas, os critérios de destaque dos valores de suporte são similares às Figuras -3. Valores de Suporte: TOPOLOGIA (grupos presentes em HYDROZOA 6S8S28S) abayes/alrt // SH-aLRT Valores de Suporte: abayes/alrt // SH-aLRT 6S8S28S 6S 8S 28S Capitata grupo irmão do resto das linhagens de Hydroidolina /0.98 // /0 // 0 /0.9 // 0.89 /0.93 // 0.93 (Filifera I,Filifera II)+(Aplanulata,Siphonophorae) (0.92/0.49 // 0.48) 0.93/0.83 // /0.64 // /0.70 // 0.72 Filifera I grupo irmão de Filifera II (0.95/0.50 // 0.54) 0/0 // /0 // 0 /0.9 // 0.9 Aplanulata grupo irmão de Siphonophorae /0.90 // /0.87 // /0 // 0 0.9/0.50 // 0.52 Filifera III+Filifera IV*+Leptothecata /0.96 // /0.84 // /0 // 0 /0.9 // 0.92 (Filifera IV*_A(Filifera IV*_B,Filifera IV*_C,Leptothecata)) /0.95 // /0.93 // /0 // /0.8 // 0.78 (Filifera IV*_B(Filifera IV*_C,Leptothecata)) [0.50/0 // 0.07] 0/0 // 0 0/0 // 0 /0.95 // 0.95 TOPOLOGIA (grupos presentes em HYDROZOA 6S8S28S_N) 6S8S28S_N 6S_N 8S_N 28S_N Capitata grupo irmão do resto das linhagens de Hydroidolina /0.98 // /0 // 0 0/0.87 // 0.89 /0.93 // 0.93 (Filifera I,Filifera II)+(Aplanulata,Siphonophorae) (0.96/0.69 // 0.69) 0.92/0.82 // /0.63 // / 0.82 // 0.79 Filifera I grupo irmão de Filifera II (0/0.88 // 0.88) 0.42/0.0 // /0 // / 0.93 // 0.94 Aplanulata grupo irmão de Siphonophorae /0.9 // 0.9 0/0.85 // /0 // /0.45 // 0.46 Filifera III+Filifera IV*+Leptothecata /0.96 // /0.85 // /0 // /0.89 // 0.93 (Filifera IV*_A(Filifera IV*_B,Filifera IV*_C,Leptothecata)) /0.95 // /0.9 // /0 // /0.79 // 0.79 (Filifera IV*_B(Filifera IV*_C,Leptothecata)) /0.95 // /0 // 0 0/0 // 0 /0.95 // 0.95 TOPOLOGIA (grupos presentes em HYDROZOA 6S8S28S_Nrw4) 6S8S28S_Nrw4 6S_Nrw4 8S_Nrw4 28S_Nrw4 Capitata grupo irmão do resto das linhagens de Hydroidolina /0.92 // /0.8 // /0.85 // /0.86 // 0.89 (Filifera I(Filifera II*, Aplanulata)) 0/0.89 // /0 // 0 0/0 // 0 /0.9 // 0.9 Filifera II* grupo irmão de Aplanulata 0/0 // 0 0/0 // /0.83 // /0.80 // 0.79 (Filifera III,Filifera IV) [0.89/0.47 // 0.49] 0.55/0.29 // /0 // /0.79 // 0.83 (Filifera III,Filifera IV*)+(Siphonophorae,Leptothecata) /0.87 // /0.75 // 0.7 0/0 // /0.67 // 0.69 (Siphonophorae,Leptothecata) [0.52/0.04 // 0.03] 0.39/0 // /0.8 // /0. //

40 C O M B I N E D ó 6S8S28S 6S8S28S_N 6S8S28S_Nrw4 zlêpáz z;b;(ê b;qâzdê zábzâádê zzêzâzdz bzzêbdq z;ábâpdq zpáêp;db zzq;;ád( êbllád; zqáâ;d( zpzâ;pdl (êâb(dâ záqêâdl qâábádá LLzqêdá z;bâádá L(Lbpdâ ábêázdl zpáêldâ áp(zád; ;ê(z;d( (êâ(d; ;;qzpdb blâ(ádq ábêqdb zp^u;vnetvphylogeneticvinformativeness zlêpádz z;b;(dê blâêdz zá zb ê ; p p zá zb ê ; p p zq zá zb ; p p B q(((ldz ((êl;dâ zbâáq zzbzbdb N E T (qpb;db Lqb(pd; áqáz(dâ âq(lâdá ;êpzzdl bêbáqd( zêápádq Lê;ppdq LpL;qdb ázê(ádl â;;z; ;âlápdâ báêq(dq z(;bádb êêlldâ q(bpdl (â(âdq Lbbê âêq;db ;(;(dâ bâêzdl zp^u;vnetvphylogeneticvinformativeness ê(ábdê qllbdl zbâádq zá zb ê ; p p zá zb ê ; p p zq zá zb ; p p C Lz áâdê âl âzdâ bpd( x v S I T E âqdq âbd( ;LdL ;pdá bâdâ zqd; zbdb ;Ldq ;bdb b(dl b; zqdâ z;dq êdb zqdâ zldz z;dq zzdá êdb Ldê âdl zp^u;vnetvphylogeneticvinformativeness Ldz âdl bd; zá zb ê ; p p zá zb ê ; p p zq zá zb ; p p D E zá zb ê ; p áâáêz âêz;zdê zá zb ê ; p bêbá(db zq zá zb L ; p qáápdê â;l(bdq ;qbz;d( ;b(áâdl b(bêádá bzq;ldâ zl;((d; zpêzqdb blppldâ bb(áádl zêápâdq zlbáâ z;pp;db ê(ábdâ LápzdL (Lppdq LLápd( á(ppdl â(ápdá ;qppdâ bqápd; zêppdb zp^u;vnetvphylogeneticvinformativeness áâáêdz ;bápdq êápdz zá zb ê ; p p zá zb ê ; p p zq zá zb ; p p báêlá ;êêáâdl b;;lqdá áálzdz N E T ;áázádb ;zp(ádq bll;ldâ bbzê( z((á(dl z;;zqdb qq(qdq bp((b zqz(ádá záá(ê zbêqbdá zp;ql ((qêdá ázê; âêâ;db â;bád; ;(p(dâ ;pqêdá bâ(zdl zqá;d( zb;ádq zp^u;vnetvphylogeneticvinformativeness ââ;êdâ báêldá Lz(dê zá zb ê ; p p zá zb ê p p zq zá zb ; p p záêqá zpá;zq â(ê;pdâ zâ;qldá ê;lzl qzêzâ (pbzb áqázp âlqpq ;ázpl b;âpâ âblpâdq ;(b(êdb ;zêá;dl bllbq bz;pbdâ záê(ldq zplázdb zb(qq zzzqêdá êáêz (êêbdá L;êâ â(êádá ;zê( zp^u;vnetvphylogeneticvinformativeness zz(pb á;bádl záêqdá bz zê zq zl zá zb ê L ; p p bz zê zq zl zá zb ê L ; p p zê zq zl zá zb ê q L ; p p zlszqsbqs zls zqs bqs FiguravâvuvPerfisvdevinformatividadevfilogenéticavparavmatrizesvcombinadasvevindividuaisvcalculadosvemvPhyDesignGvosvparâmetrosvaplicadosvforamvosv mesmosv estimadosv nasv análisesv dev suportev nov PhyMLv Mfrequênciasv nucleotídicasv ev v parâmetrosv GTRGv Tabelav zbdv Perfisv emv redev MNetBv foramv determinadosv parav av matrizv combinadav MóBFv ev parav cadav partiçãov Mdeterminadasv emv funçãov dev redev unetuv ev porv sítiov nov alinhamentov uperv SITEuGv seçãovbbdvparavreferenciarvosvperfisvnasvtopologiasvoriginaisfvforamvdefinidasvcomovcronogramasvevosvnósvbasaisvdestacadosvmcírculosvlinhasvverticaisgv emvverdevdestaquevparavnósvcomvaltovsuportevevpotencialvfalsovnegativogvemvamarelovpotencialvfalsovpositivofvevemvvermelhovbaixovsuportevemvgeralgv seçãovdbdvónálisesvnetvadicionaisvforamvrealizadasvparavcadavmarcadorvmolecularfvaplicandovosvparâmetrosvdevcadavpartiçãovcalculadosvnasvanálisesv filogenéticasvmobtidosvnovprogramavróxmlgvseçãovebdv 33

41 Discussão Filtragem de dados: níveis de filtragem de dados, filogenias e avaliação nodal Alinhamentos podem apresentar informações inadequadas para a reconstrução filogenética de natureza distinta, tais como erros de homologia posicional, heterogeneidade relacionada com saturação, etc., o que aumenta a razão entre ruído e sinal filogenético (Kück et al No caso da sua identificação analítica e eliminação das matrizes (signal-to-noise ratio; Kück et al. 200), a priori de uma analise filogenética propriamente dita, procura-se superar fontes de potenciais artefatos típicos de matrizes de dados moleculares, que resultem em topologias sub-ótimas, ou que pelo menos apresentem resultados espúrios em diferentes setores das topologias consideradas ótimas. Diversas propostas têm sido sugeridas para se evitar esses artefatos (Dress et al. 2008; Misof & Misof 2009; Wu et al. 202). Estudos filogenéticos de Hydrozoa da última década têm focado em matrizes filtradas por diferentes critérios apriorísticos (e.g., Gblocks, Talavera & Castresana 2007), ou no máximo por critérios subjetivos, como pela eliminação de setores de difícil alinhamento manual devido à incapacidade de definir homologia posicional por similaridade primária das sequências (e.g., Collins 2000). A falta de critérios objetivos e analíticos para definir esses artefatos, e de avaliar resultados diferentes de outras propostas prévias, até mesmo baseadas nos mesmos marcadores moleculares, dificulta uma síntese taxonômica e consequente formulação de uma classificação. A literatura de análises filogenéticas moleculares de Hydrozoa não apresenta estudos comparativos com/sem filtragem de dados para matrizes combinadas, tampouco para filogenias gênicas ou o relativo aporte de informação filogenética de cada partição estudada. Nossas análises representam uma primeira abordagem sistemática do efeito de filtragem de dados na reconstrução filogenética no grupo Hydrozoa, assim como a sua relação com diferentes critérios de suporte nodal e informatividade filogenética. Isso é apropriado para avaliar e reconhecer situações de incongruência, já que está evidente que marcadores diferentes têm diferentes poderes de resolução filogenética sobre também diferentes setores das topologias. 34

42 Considerando o objetivo da filtragem de dados como descarte de caracteres que levem a resultados espúrios ou artefatuais relacionados à variação genética não filogenética, seu resultado ideal seriam topologias resolvidas (i.e., sem politomias) com nós com altos valores de suporte. Há uma expectativa teórica que nós mais basais sejam resolvidos por marcadores com taxas evolutivas menores (e.g., 8S) e que marcadores mais rápidos (6S e 28S) sejam mais adequados para resolver nós mais apicais (e.g., Sanderson & Shaffer 2002). Fica então evidente que a informatividade dos diferentes marcadores deve ser complementar. Embora considere tempos anagenéticos, essa premissa desconsidera o efeito de tempos cladogenéticos entre as diferentes linhagens, em que um marcador mais lento seja inadequadamente informativo para os eventos rápidos de cladogênese em nós profundos. Ademais, inferências de suporte com reamostragem não paramétrica (e.g., bootstrap) que teriam como função validar a qualidade dos resultados, também estariam comprometidas em eventos rápidos (Siddall 2002). Nossos resultados demonstram que filogenias combinadas têm clados que não estão presentes nas demais topologias filtradas (à exceção do método de filtragem mínimo, em que há ~9% sítios deletados). A filtragem dos dados, especialmente a mais intensiva (Nrw4), resulta na perda de grupos taxonômicos tradicionais e bem reconhecidos, além de geralmente diminuir os valores de suporte, mesmo que o nó seja exatamente o mesmo resultante da matriz de dados sem filtragem. Para Hydrozoa, destacamos como exceções os clados ((Filifera I, Filifera II)(Aplanulata, Siphonophorae)) e (Filifera I, Filifera II), presentes nas topologias combinadas 6S8S28S e 6S8S28S_N, nos quais observa-se uma melhoria relativa nos valores de suporte na matriz filtrada N (à exceção de BS, quase sem mudança de valores baixos em ambas situações; Tabela 2 e Figuras -3). A informatividade filogenética nos permite também avaliar quanto cada marcador contribui para o sinal filogenético total de determinada topologia, ou para cada partição de forma estratificada, para cada setor na árvore ao ser avaliado de forma temporária (epoch; Figura 4). Nossos resultados demonstram que o perfil filogenético de cada marcador molecular muda, sendo mais decisivo dependendo do epoch e dos valores relativos dos demais 35

43 marcadores. Assim, a alta filtragem faz o 6S perder sinal filogenético nos nós basais de maneira mais intensa que os demais marcadores. O 8S tem tendência mais homogênea, sendo relativamente estável nas matrizes filtradas que o 6S e 28S, demonstrando uma contribuição filogenética mais decisiva nos nós basais ao aumentar a filtragem de dados e com valor quase similar de informação filogenética por sítio (per site value) que o marcador 28S nos nós mais basais. Ao determinar e discutir em termos de suporte relativo, o suporte calculado de cada partição versus suportes calculados nas matrizes combinadas de 6S8S28S, procuramos emular o conceito analítico do suporte particionado de verossimilhança (partitioned likelihood support; Lee & Hugall 2003; Gatesy & Baker 2005), funcionando como uma aproximação para contrastar os resultados combinados e os seus respectivos suportes nodais, e o suporte nodal relativo obtido de cada partição. Estamos cientes que o método de informatividade filogenética não reconhece ruído filogenético, e que nossa análise de suporte particionada está limitada ao resultado ótimo combinado, mas consideramos relevante destacar estas análises a posteriori para discutir decisões apriorísticas de filtragem em análises filogenéticas, sendo em numerosos casos a opção default, que não são avaliadas em grande parte da literatura sobre análises filogenéticas. Nossa estratégia de filtragem demonstra valores e regiões da topologia em que ocorrem incongruências entre partições de dados e nós em determinada topologia combinada. Por último, não encontramos uma relação direta de dados, filtragem e resultados com estudos de saturação e gráficos de relação entre transição e transversão para as diferentes matrizes de análise obtidas em DAMBE. Embora os perfis de substituição para cada marcador sejam diferentes, eles mantêm um perfil similar entre os casos sem e com filtragem de dados (Figura Suplementar 4). O presente estudo demonstra que algumas assunções a priori propostas na literatura, e rotineiramente aplicadas em estudos filogenéticos nos Medusozoa, podem ser contestadas. O panorama de uma análise filogenética pode ser mais abrangente e completo se se reconhece a conexão entre as diferentes etapas e opções do protocolo de análise. Isto nos deveria conduzir à 36

44 busca por dados e resultados que por sua parte permitam-nos estabelecer estudos melhor encaminhados e compreendidos. Relações basais nos Hydroidolina: o que muda com a análise de filtragem dos dados Em Hydrozoa, Trachylina apresenta filogenias congruentes entre marcadores combinados e individuais, com alto suporte. Assim, corroboram-se propostas de uma linhagem que perdeu a fase de pólipo nos seus ciclos de vida (e.g., Cartwright & Nawrocki 200). Para Hydroidolina, corroboramos vários padrões já conhecidos (Figura ), como a inexistência de Anthoathecata, mas não necessariamente presentes em um mesmo resultado filogenético prévio, como por exemplo, a posição basal de Capitata (Tabela 2). Capitata é um grupo rico em espécies, classicamente caracterizado pela presença de tentáculos capitados e nematocistos estenotelos (Bouillon & Boero 2000). Está bem corroborada sua separação de Aplanulata (e.g., Nawrocki et al. 202). No que diz respeito à Filifera I + Filifera II, Filifera I é uma linhagem que inclui apenas Eudendriidae, definida por gonóforos estiloides, desmonemos e hipostômio em forma de trompete (Marques 996); já Filifera II tem poucos terminais incluídos, em geral epizóicos e com tendência à redução dos tentáculos. Há necessidade de aumentar a amostragem para as diversas linhagens já incluídas em Filifera. Os padrões filogenéticos que encontramos sugerem relações históricas entre grupos com ciclo de vida variável e/ou com modificações drásticas em relação a um padrão comum, caso de Aplanulata, cujas espécies carecem de larva plânula em seus ciclos de vida e aparentemente re-evoluem o colonialismo (Nawrocki & Cartwright 202), e de Siphonophorae, com suas colônias polimórficas flutuantes pelágicas (Dunn & Wagner 2006); no caso de Filifera III teria uma importante riqueza de polimorfismos em sua fase bentônica e poucas espécies com fase de medusa. Já as hipóteses apresentadas em filogenias prévias incluem Filifera IV, grupo com famílias ricas como Bougainvilliidae e que apresentaria relação histórica direta com Leptothecata (proposta original do nosso estudo), que apresenta diversas linhagens sem a fase pelágica e um grande número de espécies com especialização e aumento de complexidade nas suas formas coloniais. Filifera 37

45 IV, como originalmente definido por Cartwright et al. 2008, não resulta como monofilético em nosso resultado principal (6S8S28S), somente sendo recuperado como monofilético no caso de 6S8S28S_Nrw4, com valores de suporte medianos, mas com baixo suporte em todos os casos para os nós alternativos relacionados (e.g., ((Filifera III, Filifera IV), Leptothecata)); Figura 3). É também particularmente instigante que Bougainvilliidae, grupo com espécies que apresentam pseudo-hidroteca, resulte como clado irmão dos tecados, sugerindo uma conexão evolutiva, eventualmente funcional. Concluímos que a ideia de que mais caracteres dirão mais sobre a filogenia merece ser avaliada. Protocolos de estudo podem prever isso, especialmente para i) detectar casos em que os sistemas tradicionais de suporte possam ser inadequados ou limitados, ii) evidenciar grupos com amostragens deficientes, e iii) procurar definir e melhorar a estabilidade de resultados, a partir de diferentes tratamentos de dados e estudos de suporte nodal (Figuras e 5). Fontes adicionais de informação mitocondrial (e.g., mitogenomas completos; cf. Kayal et al. 20) e dados de genomas nucleares (e.g., Cárdenas et al. 20; Soza-Ried et al. 200) deverão contribuir com uma melhor compreensão histórica da evolução dos Hydrozoa, porém certamente ainda há reservas (Van Iten et al. 204) e metodologias de filtragem terão de ser avaliadas também naqueles casos. Nossos resultados apresentam uma avaliação crítica sobre os tipos de dados acessados para inferir a filogenia de Hydrozoa, demonstrando que é importante trabalhar melhor os mesmos dados que vêm sendo analisados nos últimos 5 anos de pesquisa sistemática no grupo (dados ribossomais nucleares e mitocondriais; Figura 5). A implementação de sistemas de filtragem de dados e de suporte nodal, abrem perspectivas de apresentação de novas propostas; curiosamente, isso mantém a tradição de um dos trabalhos seminais no grupo (Collins, 2000), que já avaliava criticamente topologias alternativas de Hydrozoa no seu próprio estudo. 38

46 ãããããããããããããããããããããã Collins2et2alg2z--q Presente2estudo Nó2de2alto2suporte [nova proposta do presente estudo] Narcomedusae Trachymedusaeã Trachymedusaeã Limnomedusaeã Capitata Aplanulata Siphonophorae Filiferaã Filifera2I Filifera2II Filifera2III Filifera2IVã T r a c h y l i n a H y d r o i d o l i n a H Y D R O Z O A Nó2de2baixo2suporte Politomia ã2grupo2não2monofilético Leptothecata Figura2(2 V2 Resumo2 de2 propostas2 filogenéticasi2 considerando2 os2 principais2 grupos2 de2 Hydrozoa2 e2 o2 trabalho2 de2 Collins2 et2 alg2 z--q2 e2 os2 resultados2do2nosso2presente2estudo2em2hydroidolinag2destacavse2a2falta2de2definição2nas2relações2filogenéticas2dos2principais2grupos2de2 Hydroidolina2apresentado2por2Collins2et2alg2z--q2xfigura2esquerdaGI2e2a2nossa2propostaI2com2novas2relações2obtidas2no2presente2estudo2 com2altos2valores2de2suportei2baixos2valores2de2suporte2e2linhagens2não2monofiléticas2xlinhagem Filifera2e2Trachymedusae;2figura2direitaGg 39

47 Referências bibliográficas Altschul SF, Gish W, Miller W, Myers EW, Lipman DJ Basic local alignment search tool. Journal of Molecular Biology 25: Anisimova M, Liberles DA, Philippe H, Provan J, Pupko T, von Haeseler A State-of the art methodologies dictate new standards for phylogenetic analysis. BMC Evolutionary Biology 3:6. Anisimova M, Cannarozzi G, Liberles DA Finding the balance between the mathematical and biological optima in multiple sequence alignment. Trends in Evolutionary Biology 2: Anisimova M, Gascuel O Approximate likelihood-ratio test for branches: A fast, accurate, and powerful alternative. Systematic Biology 55: Anisimova M, Gil M, Dufayard J-F, Dessimoz C, Gascuel O. 20. Survey of branch support methods demonstrates accuracy, power, and robustness of fast likelihoodbased approximation schemes. Systematic Biology 60: Blackburne BP, Whelan S. 20. Measuring the distance between multiple sequence alignments. Bioinformatics 28: Boero F, Bouillon J, Piraino S Classification and phylogeny in the Hydroidomedusae. Scientia Marina 60:7 33. Bouillon J, Boero F The Hydrozoa: a new classification in the ligth of old knowledge. Thalassia Salentina 24:3 45. Bouillon J, Boero F Medusozoa. Grzimek s Animal Life Encyclopedia. Lower Metazoans and Lesser Deuterostomes: Bouillon J, Gravili C, Pagès F, Gili JM, Boero F An introduction to Hydrozoa. Mémoires du Muséum national d Histoire naturelle Tome 94: 59. Cárdenas L, Sánchez R, Gomez D, Fuenzalida G, Gallardo- Escárate C, Tanguy A. 20. Transcriptome analysis in Concholepas concholepas (Gastropoda, Muricidae): mining and characterization of new genomic and molecular markers. Marine Genomics 4: Cartwright P, Evans NM, Dunn CW, Marques AC, Miglietta MP, Schuchert P, Collins AG Phylogenetics of Hydroidolina (Hydrozoa: Cnidaria). Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom 88: Cartwright P, Nawrocki AM Character evolution in Hydrozoa (phylum Cnidaria). Integrative and Comparative Biology 50: Collins AG Towards understanding the phylogenetic history of Hydrozoa: Hypothesis testing with 8S gene sequence data. Scientia Marina 64:5 22. Collins AG Phylogeny of Medusozoa and the evolution of cnidarian life cycles. Journal of Evolutionary Biology 5: Collins AG Recent insights into cnidarian phylogeny. 40

48 Smithsonian Contributions to the Marine Sciences: Collins AG, Bentlage B, Lindner A, Lindsay D, Haddock SHD, Jarms G, Norenburg JL, Jankowski T, Cartwright P Phylogenetics of Trachylina (Cnidaria: Hydrozoa) with new insights on the evolution of some problematical taxa. Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom 88: Collins AG, Schuchert P, Marques AC, Jankowski T, Medina M, Schierwater B Medusozoan phylogeny and character evolution clarified by new large and small subunit rdna data and an assessment of the utility of phylogenetic mixture models. Systematic Biology 55:97 5. Collins AG, Winkelmann S, Hadrys H, Schierwater B Phylogeny of Capitata and Corynidae (Cnidaria, Hydrozoa) in light of mitochondrial 6S rdna data. Zoologica Scripta 34:9 99. Cruickshank RH. 20. Exploring character conflict in molecular data. Zootaxa 2946:45 5. Cummins CA, McInerney JO. 20. A Method for Inferring the Rate of Evolution of Homologous Characters that Can Potentially Improve Phylogenetic Inference, Resolve Deep Divergence and Correct Systematic Biases. Systematic Biology 60: Daly M, Brugler MR, Cartwright P, et al The phylum Cnidaria: A review of phylogenetic patterns and diversity 300 years after Linnaeus. Zootaxa: Dress AWM, Flamm C, Fritzsch G, Grünewald S, Kruspe M, Prohaska SJ, Stadler PF Noisy: identification of problematic columns in multiple sequence alignments. Algorithms for Molecular Biology : AMB 3:7. Drummond AJ, Ashton B, Buxton S, et al. 20. Geneious v5.4. Available from: Dunn CW, Pugh PR, Haddock SHD Molecular phylogenetics of the Siphonophora (Cnidaria), with implications for the evolution of functional specialization. Systematic Biology 54: Dunn CW, Wagner GP The evolution of colony-level development in the Siphonophora (Cnidaria:Hydrozoa). Development Genes and Evolution 26: Edwards SV Is a new and general theory of molecular systematics emerging? Evolution 63: 9. Gatesy J, Baker RH Hidden likelihood support in genomic data: can forty-five wrongs make a right? Systematic Biology 54: Gatesy J, DeSalle R, Wahlberg N How many genes should a systematist sample? Conflicting insights from a phylogenomic matrix characterized by replicated incongruence. Systematic Biology 56: Gibbons MJ, Janson LA, Ismail A, Samaai T Life cycle strategy, species richness and distribution in marine Hydrozoa (Cnidaria: Medusozoa). Journal of Biogeography 37: Glor RE Phylogenetic insights on adaptive radiation. Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics 4: Govindarajan AF, Boero F, Halanych KM

49 Phylogenetic analysis with multiple markers indicates repeated loss of the adult medusa stage in Campanulariidae (Hydrozoa, Cnidaria). Molecular phylogenetics and evolution 38: Grant T, Kluge AG Clade support measures and their adequacy. Cladistics 24: Guindon S, Dufayard J-F, Lefort V, Anisimova M, Hordijk W, Gascuel O New Algorithms and Methods to Estimate Maximum-Likelihood Phylogenies: Assessing the Performance of PhyML 3.0. Systematic Biology 59: Hyman LH The Invertebrates: Protozoa through Ctenophora. Vol. New York: McGraw-Hill. Pp Jenner RA, Littlewood DTJ Problematica old and new. Philosophical transactions of the Royal Society of London. Series B, Biological sciences 363: Katoh K, Toh H Improved accuracy of multiple ncrna alignment by incorporating structural information into a MAFFT-based framework. BMC Bioinformatics 9:22. Kayal E, Bentlage B, Collins AG, Kayal M, Pirro S, Lavrov D V. 20. Evolution of linear mitochondrial genomes in medusozoan cnidarians. Genome biology and evolution 4: 2. Kayal E, Roure B, Philippe H, Collins AG, Lavrov D V Cnidarian phylogenetic relationships as revealed by mitogenomics. BMC evolutionary biology 3:5. Kück P, Meusemann K, Dambach J, Thormann B, Von Reumont BM, Wägele JW, Misof B Parametric and non-parametric masking of randomness in sequence alignments can be improved and leads to better resolved trees. Frontiers in zoology 7:0. Leclère L, Schuchert P, Cruaud C, Couloux A, Manuel M Molecular phylogenetics of Thecata (Hydrozoa, Cnidaria) reveals long-term maintenance of life history traits despite high frequency of recent character changes. Systematic Biology 58: Leclère L, Schuchert P, Manuel M Phylogeny of the Plumularioidea (Hydrozoa, Leptothecata): evolution of colonial organisation and life cycle. Zoologica Scripta 36: Lee MSY, Hugall AF Partitioned likelihood support and the evaluation of data set conflict. Systematic Biology 52:5 22. Letsch HO, Kück P, Stocsits RR, Misof B The impact of rrna secondary structure consideration in alignment and tree reconstruction: simulated data and a case study on the phylogeny of hexapods. Molecular Biology and Evolution 27: Lindgren AR, Pankey MS, Hochberg FG, Oakley TH A multigene phylogeny of Cephalopoda supports convergent morphological evolution in association with multiple habitat shifts in the marine environment. BMC Evolutionary Biology 2:29. Lopez-Giraldez F, Townsend JP, López-Giráldez F. 20. PhyDesign: an online application for profiling phylogenetic informativeness. 42

50 BMC Evolutionary Biology :52. Marques AC A critical analysis of a cladistic study of the genus Eudendrium (Cnidaria: Hydrozoa), with some comments on the family Eudendriidae. Journal of Comparative Biology : Marques AC Simplifying hydrozoan classification: inappropriateness of the group Hydroidomedusae in a phylogenetic context. Contributions to Zoology 70: Marques AC, Collins AG Cladistic analysis of Medusozoa and cnidarian evolution. Invertebrate Biology 23: Marques AC, Migotto AE Cladistic analysis and new classification of the family Tubulariidae (Hydrozoa, Anthomedusae). Papéis Avulsos de Zoologia 4: Miglietta MP, Cunningham CW Evolution of life cycle, colony morphology, and host specificity in the family Hydractiniidae (Hydrozoa, Cnidaria). Evolution 66: Mills CE, Marques AC, Migotto AE, Calder DR, Hand C Hydrozoa: Polyps, Hydromedusae, and Siphonophora. In: Carlton JT (editor). The Light and Smith Manual. Intertidal Invertebrates from Central California to Oregon. 4ed. São Francisco: University of California Press. Pp Misof B, Misof K A monte carlo approach successfully identifies randomness in multiple sequence alignments: a more objective means of data exclusion. Systematic Biology 58:2 34. Moura CJ, Harris DJ, Cunha MR, Rogers AD DNA barcoding reveals cryptic diversity in marine hydroids (Cnidaria, Hydrozoa) from coastal and deep-sea environments. Zoologica Scripta 37: Naumov DV Hydroids and hydromedusae of the U.S.S.R. Fauna S.S.S.R. 70: 660. Translated from Russian by the Israel Program for Scientific Translations,Jerusalem. Nawrocki AM, Cartwright P A novel mode of colony formation in a hydrozoan through fusion of sexually generated individuals. Current Biology 22: Nawrocki AM, Collins AG, Hirano YM, Schuchert P, Cartwright P Phylogenetic placement of Hydra and relationships within Aplanulata (Cnidaria: Hydrozoa). Molecular Phylogenetics and Evolution 67:60 7. Nawrocki AM, Schuchert P, Cartwright P Phylogenetics and evolution of Capitata (Cnidaria: Hydrozoa), and the systematics of Corynidae. Zoologica Scripta 39: Nishiguchi MK, Doukakis P, Egan M, et al DNA isolation procedures. In: Desalle R, Giribet G, Wheeler W (editors). Techniques in Molecular Systematics and Evolution. Basel: Birkhäuser Verlag. Pp O Grady PM, Remsen JV., Gatesy J Partitioning of multiple data sets in phylogenetic analysis. In: Desalle R, Giribet G, Wheeler WC (editors). Techniques in Molecular Systematics and Evolution. 43

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52 Townsend JP, Su Z, Tekle YI Phylogenetic signal and noise: predicting the power of a data set to resolve phylogeny. Systematic Biology 6: Vaidya G, Lohman DJ, Meier R SequenceMatrix: concatenation software for the fast assembly of multi-gene datasets with character set and codon information. Cladistics 26: 0. Wägele JW, Letsch H, Klussmann- Kolb A, Mayer C, Misof B, Wägele H Phylogenetic support values are not necessarily informative: the case of the Serialia hypothesis (a mollusk phylogeny). Frontiers in Zoology 6:2. Wägele JW, Mayer C Visualizing differences in phylogenetic information content of alignments and distinction of three classes of long-branch effects. BMC Evolutionary Biology 7:47. Wu M, Chatterji S, Eisen JA Accounting for alignment uncertainty in phylogenomics. PLoS ONE 7:e Xia X Assessing substitution saturation with Dambe. In: Lemey P, Salemi M, Vandamme A-M (editors). The Phylogenetic Handbook. 2nd edition. New York: Cambridge University Press. Pp

53 Tabela Suplementar - Espécies analisadas no presente estudo filogenético de Hydrozoa, considerando a sistemática do grupo (classificação tradicional e novas propostas filogenéticas, como o clado Aplanulata) proposta para cada caso (Subclasse, Ordem, Subordem, Superfamília, Família). A coluna Gên/Esp Gên//Esp refere-se ao Número de gêneros/número de espécies estimados para cada família na base de dados online WoRMS, e Gên//Esp Número de gêneros//número de espécies analisados do grupo no presente estudo. Com símbolo * destacam-se aqueles casos aonde existem diferenças taxonômicas com WoRMS e/ou GenBank. As colunas 6S info, 8S info e 28S info apresentam os códigos de origem do GenBank para cada marcador molecular: caso o marcador tenha sido obtido no presente trabalho, se indica com o código lem; caso o marcador não tenha sido obtido na totalidade da sua sequência esperada, indica-se com o número de fragmentos obtidos e a totalidade de fragmentos esperados (e.g., lem_4/5); caso os marcadores tenham sido obtidos de diferentes espécimens, é destacada a correspondência do marcador e o seu correspondente código nas colunas de voucher, localidade/região e país/região em cores cinzas (pelo menos duas amostras). No ID refere-se aos casos em que não foi possível estabelecer a origem (voucher e/ou localidade/região e/ou país/região). Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região Subclasse Hydroidolina Ordem Leptothecata Subordem Campanulariida Superfamília Campanularioidea Bonneviellidae / // 0 Bonneviella regia AY AY AS Ilhas Aleutas EUA Campanulariidae 0/35 6//7 02 Clytia hemisphaerica AY78984 AY FJ NS Lister Ley Dinamarca no ID Villefranche-sur-Mer França 03 Gonothyraea loveni lem lem lem MZUSP:845 Maine EUA 04 Laomedea calceolifera AY AY FJ MA Woods Hole EUA MHNGINVE:37296 Herquemoulin França 05 Obelia geniculata lem lem lem MZUSP:866 Maine EUA 06 Orthopyxis integra lem lem lem MZUSP:407 Santa Catarina Brasil 07 Orthopyxis sargassicola lem lem lem MZUSP:4247 Santa Catarina Brasil 08 Silicularia rosea FJ FJ FJ MHNGINVE:25072 Wellington Harbour Nova Zelândia Subordem Haleciida Superfamília Halecioidea Haleciidae 3/45 3//6 09 Halecium halecinum lem lem lem MZUSP:782 Massachusetts EUA 0 Halecium incertus FN42424 lem lem IB_USP_LEM_50 Mar de Ross Antártica 46

54 Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região Halecium labrosum AY78796 FJ FJ MHNGINVE:29030 Gardur Islândia 2 Halecium muricatum AY78795 EU27269 FJ MHNGINVE:29028 Gardur Islândia 3 Hydrodendron mirabile DQ FJ FJ MHNGINVE:34779 Cantábria Espanha 4 Nemalecium lighti lem lem lem IB_USP_LEM_S7 São Paulo Brasil Subordem Plumulariida Superfamília Sertularioidea Sertulariidae 29/572 //5 5 Abietinaria filicula FJ FJ FJ55042 MHNGINVE:29947 Gardur Islândia 6 Antarctoscyphus grandis FN42439 lem lem_2/5 IB_USP_LEM_46A Mar de Ross Antártica 7 Antarctoscyphus spiralis FN42440 lem lem IB_USP_LEM_S5 Ilha Low Antártica 8 Amphisbetia minima AY EU EU MHNGINVE:2507 Devonport Nova Zelândia 9 Amphisbetia operculata FJ FJ55056 FJ55048 MHNGINVE:3404 Simon's Town África do Sul 20 Diphasia fallax AY78790 EU30549 FJ55044 MHNGINVE:29950 Gardur Islândia 2 Dynamena moluccana FJ FJ FJ no ID Ilha Bunaken Tailândia 22 Hydrallmania falcata FJ FJ EU30559 MHNGINVE:29948 Gardur Islândia 23 Sertularella africana FJ FJ FJ MHNGINVE:3407 Simon's Town África do Sul 24 Sertularelloides cylindritheca lem lem lem MZUSP:677 Alagoas Brasil 25 Sertularia turbinata lem lem lem MZUSP:704 Alagoas Brasil 26 Symplectoscyphus glacialis FN42448 lem lem IB_USP_LEM_S53 Ilha Low Antártica 27 Symplectoscyphus exochus FN42447 lem lem IB_USP_LEM_S23 Ilha Low Antártica 28 Symplectoscyphus turgidus FJ FJ FJ MHNGINVE:29467 Califórnia EUA 29 Thuiaria thuja AY EU EU MHNGINVE:2995 Sandgerdi Islândia Thyroscyphidae 5/8 // 30 Thyroscyphus marginatus FJ FJ FJ MHNGINVE:35477 no ID Honduras Superfamília Plumularioidea Aglaopheniidae 2/246 6//7 3 Aglaophenia elongata FJ FJ FJ MHNGINVE:37539 Ilha de Giglio Itália 32 Aglaophenia rhynchocarpa lem lem lem MZUSP:656 Alagoas Brasil 33 Cladocarpus integer FJ55052 FJ FJ MHNGINVE:48754 Raunefjorden Noruega 34 Gymnangium gracilicaule DQ FJ FJ MHNGINVE:36839 Nosy Ranj Madagascar 35 Lytocarpia sp. FJ FJ55059 FJ MHNGINVE:36828 Sakatia Madagascar 36 Macrorhynchia phoenicea DQ FJ FJ55044 MHNGINVE:3683 Sakatia Madagascar 37 Thecocarpus canepa* lem lem lem_4/5 IB_USP_LEM_S39 Rio Negro Argentina Kirchenpaueriidae 6/46 2//2 38 Kirchenpaueria pinnata* DQ FJ55058 FJ MHNGINVE:36296 Roscoff França 39 Oswaldella grandis FN42439 lem lem IB_USP_LEM_3A Ilha Livingston Antártica Plumulariidae 9/5 3//5 40 Dentitheca bidentata lem lem lem MZUSP73 Alagoas Brasil 4 Nemertesia antennina AY78790 EU EU MHNGINVE:29954 Roscoff França 42 Plumularia margaretta lem lem lem MZUSP:734 Alagoas Brasil 47

55 Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região 43 Plumularia obliqua DQ FJ FJ55040 no ID Banyuls-sur-Mer França 44 Plumularia spiralis AY FJ FJ MHNGINVE:32600 Koh Bida Nok Tailândia Halopterididae 3/95 3//4 45 Antennella kiwiana DQ85598 FJ FJ MHNGINVE:33623 Devonport Nova Zelândia 46 Halopteris carinata lem lem lem MZUSP:68 Alagoas Brasil 47 Halopteris liechtensternii AY FJ FJ MHNGINVE:306 Maiorca Espanha 48 Monostaechas quadridens lem lem lem MZUSP:4632 Santa Catarina Brasil Schizotrichidae* /2 // 49 Schizotricha crassa FN42425 lem lem IB_USP_LEM_S62 Ilha Low Antártica Subordem Lafoeida Superfamília Lafoeoidea Lafoeidae 9/24 2//2 50 Billardia subrufa lem lem lem IB_USP_LEM_S24 Península Antártica Antártica 5 Lafoea dumosa lem lem lem IB_USP_LEM_27A Península Antártica Antártica Hebellidae 5/32 2//2 52 Anthohebella parasitica AY78798 EU EU MHNGINVE:29762 Maiorca Espanha 53 Hebella venusta FJ FJ FJ55043 MHNGINVE:35476 no ID Honduras Subordem Campanulinida Superfamília Campanulinoidea Campanulinidae 0/34 4//5 54 Calycella syringa AY AY FJ MA Woods Hole EUA no ID Roscoff França 55 Campanulina panicula FJ5505 FJ FJ MHNGINVE:48748 Korsfjord Noruega 56 Campanulina pumila* AY AY MA Woods Hole EUA 57 Opercularella lacerata lem lem lem_4/5 MZUSP:848 Maine EUA 58 Stegella lobata FN4249 AY no ID Ilha de Pedro I Antártica 64AN Península Antártica Antártica Superfamília Laodiceoidea Laodiceidae 8/46 2//2 59 Melicertissa sp. AY5255 AF AY no ID no ID Guam no ID no ID no ID 60 Staurodiscus gotoi FJ FJ FJ55039 MHNGINVE:33467 Devonport Nova Zelândia Tiarannidae 5/2 2//2 6 Modeeria rotunda FJ FJ FJ MHNGINVE:32967 Banyuls-sur-Mer França 62 Stegopoma plicatile FJ55053 FJ FJ MHNGINVE:48755 Raunefjorden Noruega Tiaropsidae 3/0 2//2 63 Tiaropsidium kelseyi AY5257 AF EU AGC033 California EUA 64 Tiaropsis multicirrata FJ FJ55053 FJ no ID Sandgerdi Islândia Superfamília Dipleurosomatoidea 48

56 Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região Melicertidae 4/8 // 65 Melicertum octocostatum FJ55050 FJ FJ55045 MHNGINVE:48744 Raunefjorden Noruega Meoc0 no ID no ID Superfamília Mitrocomoidea Mitrocomidae 7/23 // 66 Mitrocomella niwai FJ FJ FJ no ID Devonport Nova Zelândia Superfamília Eirenoidea Eirenidae 0/73 2//3 67 Eirene viridula FJ FJ FJ no ID Luc-sur-mer França 68 Eutima curva FJ55054 FJ FJ MHNGINVE:33468 Devonport Nova Zelândia 69 Eutima gegenbauri FJ55055 FJ FJ MHNG INVE3748 Villefranche-sur-Mer França Superfamília Lovennelloidea Lovenellidae 5/40 3//4 70 Eucheilota maculata lem lem lem IB_USP_LEM_S32 São Sebastião Brasil 7 Eucheilota menoni FJ FJ FJ MHNGINVE:33457 Ilha Motutapu Nova Zelândia 72 Hydranthea margarica DQ FJ FJ no ID Andaluzia Espanha 73 Lovenella gracilis AY AY NJ Nova Jérsei EUA Superfamília Campanulinoidea Malagazziidae 3/20 // 74 Octophialucium indicum AY EU EU MHNGINVE:29970 Wellington Harbour Nova Zelândia Aequoreidae 5/2 2//3 75 Aequorea forskalea* AY5258 AF EU no ID Woods Hole EUA 76 Aequorea victoria EU AF AY no ID no ID no ID 77 Rhacostoma atlanticum lem lem lem IB_USP_LEM_S65 São Sebastião Brasil Blackfordiidae /3 // 78 Blackfordia virginica lem lem lem IB_USP_LEM_S42 Santa Catarina Brasil Phialellidae 2/2 // 79 Phialella quadrata FJ FJ FJ MHNGINVE:33466 Whangaparoa Nova Zelândia Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região Ordem Anthoathecata Subordem Capitata Corynidae 3/55 5//6 80 Dipurena ophiogaster EU EU27265 EU MHNGINVE:32963 Banyuls-sur-Mer França 8 Coryne eximia AJ87873 GQ GQ MHNGINVE:34009 Langebaan África do Sul 82 Coryne pintneri AJ87877 GQ GQ MHNGINVE:3976 Villefranche-sur-Mer França 83 Polyorchis haplus AY52549 GQ GQ42437 no ID California EUA no ID Califórnia EUA 84 Sarsia lovenii GQ GQ GQ MHNGINVE:48736 Raunefjorden Noruega 85 Scripps a pacifica AY5255 AF35809 AY no ID San Diego EUA 49

57 Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região no ID no ID no ID Cladocorynidae 2/7 // 86 Cladocoryne floccosa lem lem lem IB_USP_LEM_S40 Santa Catarina Brasil Cladonematidae 3/9 2//2 87 Staurocladia wellingtoni EU GQ EU MHNGINVE:25379 Wellington Harbour Nova Zelândia 88 Eleutheria claparedii* AM GQ GQ MHNGINVE:49494 Roscoff França MHNG INVE34228 Roscoff França Hydrocorynidae 2/5 // 89 Hydrocoryne iemanja lem lem lem IB_USP_LEM_S3 Espírito Santo Brasil Moerisiidae 3/0 2//2 90 Moerisia inkermanica lem lem lem IB_USP_LEM_S4 Santa Catarina Brasil 9 Odessia maeotica GQ GQ42434 GQ42434 MHNGINVE:53642 Portiragnes França Pennariidae /5 // 92 Pennaria disticha lem lem lem MZUSP:670 Alagoas Brasil Porpitidae 2/3 2//2 93 Porpita porpita AY GQ42439 EU88355 no ID Ilha Cerralvo México no ID no ID no ID 94 Velella velella EU EU EU no ID Villefranche-sur-Mer França Solanderiidae /7 // 95 Solanderia ericopsis AY52530 EU EU MHNGINVE:29593 Leigh Nova Zelândia Sphaerocorynidae 2/5 // 96 Sphaerocoryne agassizii GQ GQ42438 no ID Flórida EUA Zancleidae 3/40 // 97 Zanclea prolifera EU EU EU no ID no ID no ID Subordem Aplanulata Candelabridae 3/8 // 98 Candelabrum cocksii AY52520 AY AY MHNGINVE:2959 Roscoff França no ID Roscoff França Corymorphidae /75 //2 99 Corymorpha pendula EU EU EU KUNHM:2962 Maine EUA 00 Corymorpha bigelowi EU EU27268 EU KUNHM:2829 Wakayama Japão Hydridae /40 // 0 Hydra circumcincta GU EU EU DMAK3c Alasca EUA Tubulariidae 7/68 2//5 02 Ectopleura dumortierii lem lem lem IB_USP_LEM_S08 São Sebastião Brasil 03 Ectopleura obypa lem lem lem MZUSP:0257 São Sebastião Brasil 04 Ectopleura larynx* lem lem lem MZUSP:807 Maine EUA 05 Ralpharia gorgoniae EU EU EU KUNHM:2778 Bocas del Toro Panamá 06 Ralpharia sanctisebastiani lem lem lem IB_USP_LEM_S0 São Sebastião Brasil Subordem Filifera I Eudendriidae 2/75 //7 07 Eudendrium racemosum AY EU27267 EU Sch75 Banyuls-sur-mer França 08 Eudendrium glomeratum AM9930 lem lem IB_USP_LEM_S58 Gênova Itália Marselha França 09 Eudendrium californicum EU EU EU KUNHM:2850 no ID no ID 0 Eudendrium capillare EU EU30554 KUNHM:2625 no ID no ID Eudendrium caraiuru lem lem IB_USP_LEM_S05 São Sebastião Brasil 2 Eudendrium pocaruquarum lem_3/5 MZUSP:0205 São Sebastião Brasil 3 Eudendrium carneum lem lem lem MZUSP:700 Alagoas Brasil 50

58 Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região Subordem Filifera II incertae sedis 4 Brinckmannia hexactinellidophila AM8323 EU EU MHNGINVE:3848 Columbia Britânica Canadá Ptilocodiidae 5/9 // 5 Hydrichthella epigorgia EU EU EU KUNHM:2665 no ID no ID Proboscidactylidae /9 // 6 Proboscidactyla ornata EU30548 EU27263 EU KUNHM:2767 no ID no ID Magapiidae 3/4 // 7 Fabienna sphaerica AM8333 AY AY MHNGINVE:33453 Golfo do Hauraki Nova Zelândia Subordem Filifera III Hydractiniidae 3/3 4//6 8 Clava multicornis EU30547 EU EU Sch04 Roscoff França LEM_S97 Maine EUA 9 Clavactinia gallensis EU30547 EU EU MHNGINVE:33470 Golfo de Siam Tailândia 20 Hydractinia sp. Brasil lem lem lem MZUSP:5293 Santa Catarina Brasil 2 Hydractinia sp. Chile lem lem lem IB_USP_LEM_S04 no ID Chile 22 Hydractinia symbiolongicarpus FJ24380 EU27262 EU L. Buss #3388 Beaufort EUA no ID Woods Hole EUA 23 Podocoryna exigua FJ2448 AF AY no ID Banyuls-sur-Mer França no ID no ID no ID Schuchert #N3 Nápoles Itália Stylasteridae 28/28 3//3 24 Adelopora crassilabrum EU EU EU27254 USNM: no ID Nova Caledônia 25 Conopora anthohelia EU EU EU USNM: Norfolk Ridge Nova Caledônia 26 Lepidopora microstylus EU EU EU USNM: no ID Nova Caledônia Subordem Filifera IV Bougainvilliidae 5/99 5/7 27 Bimeria vestita lem lem lem MZUSP:65 Alagoas Brasil 28 Bougainvillia carolinensis lem lem lem IB_USP_LEM_S03 São Sebastião Brasil 29 Bougainvillia muscus lem lem lem MZUSP:404 Santa Catarina Brasil 30 Dicoryne conybearei AM834 EU27264 MHNGINVE:32949 Banyuls-sur-mer França 3 Garveia grisea AM833 EU EU MHNGINVE:34436 Calanque du Port d'alon França 32 Pachycordyle pusilla AM8332 EU EU MHNGINVE:32953 Banyuls-sur-Mer França 33 Pachycordyle michaeli lem lem lem MZUSP:83 Maine EUA Cytaeididae 3/7 // 34 Perarella schneideri AM444 HM HM MHNGINVE:49086 Gênova Itália Pandeidae 2/87 3//3 35 Hydrichthys boycei EU44802 EU EU MHNGINVE:3747 no ID no ID 36 Leuckartiara octona AM442 EU AM442 no ID Villefranche-sur-Mer França Leoc0 Maine EUA 37 Neoturris breviconis EU44803 EU EU44803 no ID Friday Harbor EUA Cordylophoridae /3 // 38 Cordylophora caspia EU EU27262 EU no ID Etang de Canet França Oceaniidae 7/27 2//3 39 Rhizogeton nudus AY EU EU MHNGINVE:35757 no ID no ID 5

59 Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região MHNGINVE:29022 Keflavic Islândia 40 Turritopsis nutricula lem lem lem MZUSP:4093 Santa Catarina Brasil 4 Turritopsis dohrnii AY EU EU MHNGINVE:29753 Maiorca Espanha Rathkeidae 5/4 2//2 42 Lizzia blondina AM447 EU EU Sch493 Roscoff França 43 Rathkea octopunctata EU EU EU27259 KUMIP:3432 no ID no ID Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região Ordem Siphonophorae Subordem Calycophorae Diphyidae 9/49 // 44 Muggiaea atlantica AY AY no ID no ID NO O. Pacífico IOCAS:36028 no ID China Hippopodiidae 2/5 // 45 Hippopodius hippopus AY93534 AY93734 EU30557 YPM:35045 no ID NO O. Atlântico Hy27.2 Mar dos Sargaços N O. Atlântico Prayidae 3/26 // 46 Praya dubia AY AY AY YPM:35346 Califórnia EUA Subordem Physonectae Apolemiidae /5 // 47 Apolemia sp. CWD-2005 AY AY93733 EU YPM:35090 no ID O.o Pacífico Hy00. Mar dos Sargaços N O. Atlântico Erennidae 2/4 // 48 Erenna sp. AY93539 AY93736 EU30552 YPM:35362 no ID México Hy7.2. Mar dos Sargaços N. O. Atlântico Physophoridae /2 // 49 Physophora hydrostatica AY9353 AY EU YPM:35046 no ID NO O. Atlântico no ID Maine EUA Subordem Cystonectae Physaliidae / // 50 Physalia physalis AY AY EU YPM:35345 Nova Jérsei EUA Agalmatidae /23 // 5 Cordagalma ordinata* AY AY93737 EU YPM:35032 no ID NO O. Atlântico Forskaliidae /5 // 52 Forskalia edwardsi AY AY EU30556 YPM:35036 no ID NO O. Atlântico Rhodaliidae 8/3 // 53 Stephalia dilata AY93535 AY EU YPM:35358 Ilha Cerralvo México Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região Subclasse Trachylina Superfamília Narcomedusae Aeginidae 8/0 2//2 54 Aegina citrea EU AF AY no ID Califórnia EUA 52

60 Taxa / Categoria Gên/Esp Gên//Esp nro Espécie 6S info 8S info 28S info Voucher Localidade/Região País/Região AGC 045 no ID no ID 55 Solmundella bitentaculata EU EU24782 EU MHNGINVE:3746 no ID no ID USNM:07456 Baía Marguerite Antártica Superfamília Trachymedusae Cuninidae 3/7 3//3 56 Cunina octonaria lem_4/5 lem IB_USP_LEM_S5 São Sebastião Brasil 57 Sigiweddellia sp. EU EU no ID no ID Japão 58 Solmissus marshalli EU29400 AF35806 AY no ID Califórnia EUA Geryoniidae 4/4 //2 59 Geryonia proboscidalis EU EU24786 EU JAMSTEC RB- BWD-4 no ID Japão 60 Liriope tetraphylla lem lem lem_4/5 IB_USP_LEM_S0 São Sebastião Brasil Rhopalonematidae 5/35 5//5 6 Aglaura hemistoma EU EU24782 AY92079 MHNGINVE:3745 no ID no ID KUMIP no ID Japão 62 Aglantha digitale EU EU24782 AY92079 USNM: Friday Harbor EUA no ID no ID no ID 63 Crossota rufobrunnea EU EU EU JAMSTEC I06039b-N4 no ID Japão 64 Pantachogon haeckeli EU AF AY MBARI-T98 SS no ID no ID no ID no ID no ID 65 Rhopalonema velatum EU EU24789 EU no ID Villefranche-sur-Mer França Halicreatidae 6/9 // 66 Botrynema brucei EU EU EU no ID no ID Japão Superfamília Limnomedusae Olindiidae 7/45 4//4 67 Aglauropsis aeora EU AY AY no ID Califórnia EUA 68 Limnocnida tanganjicae* EU AY AY no ID no ID Tanzânia 69 Maeotias marginata AY52508 AF EU24780 no ID Califórnia EUA 70 Olindias sambaquiensis lem lem lem IB_USP_LEM_S0 São Sebastião Brasil TOTAL Leptothecata TOTAL Anthoathecata TOTAL Siphonophorae TOTAL Trachylina TOTAL HYDROZOA

61 Tabela Suplementar 2 - Informação de primers utilizados na geração de sequências nucleotídicas (marcadores moleculares) pela técnica de PCR, considerando genoma de origem (nuclear: genes 8S e 28S, mitocondrial: 6S). Destacam-se aqueles primers desenvolvidos pelos membros do Laboratório de Evolução Marinha (LEM lab, informações em negrito). Outros códigos: f/r= primer forward ou reverse tm= temperatura de annealing; GB= código GenBank das sequências de referência, utilizadas para o mapeamento da posição relativa de aparelhamento dos primers com as regiões de DNA dos genes de interesse, nas reações de PCR; CNIDToL lab= Primers gerados pelos membros do projeto Cnidaria Tree of Life (EUA). primers MARCADORES MOLECULARES NUCLEARES Gene: 28S Nome primer Sequência primer 5-3 f/r tm - p bases Referência Mapeamento de primers (GB: GU722663) Hydra circumcincta (Hydrozoa; Medusozoa) F63 mod ACCCGCTGAAYTTAAGCATATHANTMAG f 55 C - 28pb Medina et al. (200) ITS S start F5 CTAACAAGGATTCCCCTAGTAACGGCGAGT f 62 C - 30pb LEM lab 5-44 F97 CCYYAGTAACGGCGAGT f 50ºC - 7pb CNIDToL lab F798 CCGTCTTGAAACACGGACC f 56 C - 9pb Medina et al. (200) R798 GGTCCGTGTTTCAAGACGG r 56 C - 9pb Medina et al. (200) SRD4.8A-F ACCTATTCTCAAACTTTAAATGG f 46 C - 26pb Schwendinger & Giribet (2005) F44 GACAGCAGGACGGTGGYCATGG f 59 C - 22pb Medina et al. (200) R446 GTTGTTACACACTCCTTAGCGG r 55 C - 22pb Medina et al. (200) F586 GTGCAGATCTTGGTDGNAGTAGCAAATATTC f 60ºC - 3pb Medina et al. (200) F689 CTAAGMSRYAGGGAAAYTC f 52 C - 9pb CNIDToL lab F203 GATCCGTAACTTCGGGAAAAGGATTGGCTC f 62 C - 30pb LEM lab F2076sq TAACYTCGGGAWAAGGATTGGCTC f 55ºC - 24pb Medina et al. (200) R244 GAGCCAATCCTTTTCCCGAAGTT r 57 C - 23pb LEM lab R2084 AGAGCCAATCCTTTTCC r 45ºC - 7pb CNIDToL lab R283 CAGRTGTRCCGCCCCAGCCAAACT r 66 C - 24pb Medina et al. (200) F283 AGTTTGGCTGGGGCGGYACA f 65 C - 20pb Medina et al. (200) F2800 GCAGGTGTCCTAAGGYRAGCTC f 59 C - 22pb Voigt et al. (2004) R324 GTGAATTCTGCTTCACAATGATAGGAAGAGCC r 60 C - 32pb LEM lab R3264 TTCYGACTTAGAGGCGTTCAG r 5 C - 2pb Medina et al. (200) Gene: 8S Sequência primer 5-3 f/r tm - p bases Referência Mapeamento de primers (GB: Z8608) Nome primer Obelia sp. (Hydrozoa; Medusozoa) A AACCTGGTTGATCCTGCCAGT f 54 C - 2pb Medlin et al. (988) -2 54

62 Gene: 8S Sequência primer 5-3 f/r tm - p bases Referência Mapeamento de primers (GB: Z8608) Nome primer Obelia sp. (Hydrozoa; Medusozoa) 8Sini ATCCTGCCAGTAGTCATA f 45 C - 8pb Turbeville et al. (99) f (GBF) AAGTCTGGTGCCAGCAGCCGC f 62 C - 2pb Turbeville et al. (99) S-C CGGTAATTCCAGCTCCAATAG f 50 C - 2pb Apakupakul et al. (999) S-L CCAACTACGAGCTTTTTAACTG r 50 C - 22pb Apakupakul et al. (999) S inter (Rv) GCGAAGAAGAACAGACCGATCAG r 52 C - 23pb LEM lab S-O AAGGGCACCACCAGGAGTGGAG f 60 C - 22pb Apakupakul et al. (999) J-5 GCCTGCGGCTTAATTTGACTCAACACGGG f 63 C - 29pb Hillis & Dixon r (GBR) TCACTCCACCAACTAAGAACGGC r 56 C - 23pb Turbeville et al. (99) S-Y CAGACAAATCGCTCCACCAAC r 54 C - 2pb Apakupakul et al. (999) Rh-8S9R GATCCTTCCGCAGGTTCACCTAC r 56 C - 23pb Turbeville et al. (99) B TGATCCTTCCGCAGGTTCACCT r 57 C - 22pb Medlin et al. (988) primers MARCADORES MOLECULARES MITOCONDRIAIS Gene: 6S Sequência primer 5-3 f/r tm - p bases Referência Mapeamento de primers(gb: DQ787873) Nome primer Aurelia aurita (Scyphomedusae; Medusozoa) CB TCGACTGTTTACCAAAAACATA f 60 C - 32pb Cunningham & Buss (993) Sar CGCCTGTTTATCAAAAACAT f 49 C - 20pb Simon et al. (99) SHB GACTGTTTACCAAAAACATA f 44 C - 20pb Schroth et al. (2002) Hyd-Scyph TGACCGTGDTAADGTAGC f 50 C -8pb LEM lab Scyhom CTGTTATCCCTACGGTAAC r 49 C - 9pb LEM lab Hydrom CTGTTATCCCTAAGGTAGC r 49 C - 9pb LEM lab S-R-BR CATAATTCAACATCGAGG r 45 C - 8pb LEM lab CB2 ACGGAATGAACTCAAATCATGTAAG r 52 C - 25pb Cunningham & Buss (993)

63 Tabela Suplementar 3 - Protocolos gerais requeridos para a geração das sequências nucleotídicas do presente trabalho, destacando-se as principais etapas, reagentes e concentrações utilizadas. Apresenta-se também os volumes otimizados para as reações de PCR e BigDye. Amplificação pela reação em cadeia da polimerase Protocolo (PCR) Programa básico do termociclador para a PCR. Ciclo inicial: Tm = 94ºC / T = 5 (fragmento esperado de aproximadamente 600 pb) 2. Ciclo de repetição (35 ou 40 ciclos): [Tm = 94ºC / T = 50 ]+[Tm = primer / T = 50 ]+[Tm = 72ºC / T = 50 ] 3. Ciclo final: Tm = 72ºC / T = 7 4. Controle de qualidade do produto de PCR: gel de agarose (,5%) e leitura no NANODROP 5. Conservar a -20ºC Reagentes e concentrações da mistura de reação da PCR H 2 O ultra pura Tampão Taq: 0X dntps (combinados): 00 mm MgCl 2 : 3,5 mm Primers (forward e reverse; 0,6 mm de cada) Taq polimerase 0,8 unidades (5U/ml) DNA ( ~30 ng) TOTAL volume reação PCR Purificação do produto de amplificação Protocolo resumido Partículas magnéticas AMPure XP (Agencourt #A63880). Adicionar,8x do volume da PCR de solução AMPure XP; eliminar sobrenadante na cama magnética 2. Realizar duas lavagens etanol 70%. Secar a temperatura ambiente por 30 Reação de Big Dye (preparação para sequenciamento) Programa termociclador para reação ABI BigDye (Life Technologies # ) 3. Diluição final em 5uL H 2 O ultra pura 4. Controle de resultado de PCR: gel agarose,25%, marcação com Gel-Red 5. Conservar a -4ºC Protocolo resumido. Ciclo inicial: Tm = 96ºC / T = Volume 4,5 ul 2,5 ul,33 ul 3,5 ul,5 ul 0,7 ul,5 ul 25 ul 2. Ciclo de repetição (40 ciclos): [Tm = 96ºC / T = 0 ]+[Tm = primer / T = 5 ]+[Tm = 60ºC / T = 4 ] 3. Conservar a -20ºC Reagentes e concentrações para a reação de BigDye Volume Tampão BigDye Terminator v3. 2 ul BigDye Terminator v3. ul Primer (F ou R) 0,5 ul Purificação da PCR (concentração final DNA: ng por reação; e.g: 50 ng/ul) ul H 2 O ultra pura 5,5 ul TOTAL volume reação BigDye 0 ul 56

64 Precipitação do produto da reação de Big Dye Protocolo resumido. Adicionar 80ul do mix de precipitação para cada produto de reação de BigDye. Ultracentrifugação Precipitação do produto da reação de Big Dye Protocolo resumido 2. Eliminar sobrenadante; realizar duas lavagens em etanol 70%. Secar a 95ºC por 3 ; conservar a -20ºC. Análise das sequências obtidas no Sequenciador Software ABI 3730 DNA Analyser Analise de arquivos.abi, e geração de contigs (formato final: genbank.gb) Geneious

65 4 Q ÉUYzâÃ7]x075ÓH0Pó z75uçã7]ó<ó5íâ0pó Yzâ,óâÉH0ó]zY5YP07<óyó Etapa pre-análises filogenéticas Pomo]posso]definirdeliminar]sítios]com] informação]nãorfilogenética]çsítios]com]ruídoí4 yóy7z Henes],ibossomais çuz]ç?z]ã?z Ysquema]paramétrico]definido por]índices]de]similaridade ólinhamento p=ó//â][yr0<zri] yetecçãod/iltragem póliscore][<]ó]<rwé] Pomo]posso]definirdcomparar]árvores a]partir]de]diferentes]partições]de]dados4 /ilogenias]gênicas]d] filogenias]combinadas!artições] gênicas]]]]]]]]]]]]]]combinadas çuz]ç?z]ã?z] çuzç?zã?z]ó]ç?zã?z [<]Ó]<rwé] [<]Ó]<rwé] Etapa análises filogenéticas ónálises]filogenéticas p,óx=5 Etapa pós-análises filogenéticas Pomo]posso]avaliar]o]efeito]de]eliminar]dados genéticos]çfiltragem]de]sítiosí]na]qualidade] dos]meus]resultados]filogenéticos]çnósí4 =étodos]de]suporte] paramétricos]d]nãorparamétricos zuporte]p,óx=5]ó]p!hy=5 [axóyyz]í]a5,â]íí]xz]í]z>ra5,â]] Pomo]posso]definir]possíveis]eventos]de] falso]negativo]çp/<í]e]falso]positivo]çp/!í] nos]valores]de]suporte4,elação]entre]valores]de] suporte] paramétrico]íí]nãorparamétrico axóyyz]w]c+á(]í]a5,â]w]c+á]íí]bs < 75]í]z>ra5,â]w]c+?(]]&]p/< abayes > 0.95]í]a5,â]q]c+á]]íí]xz]q])(]í]z>ra5,â]q]c+?(]&]p/! /igura]zuplementar]ç]r]yiagrama]de]fluxo]relacionando]as]questões]biológicas]consideradas]nas]análisesf]a]solução]analítica]proposta]e] a] estratégia] aplicada] para] cada] etapaf] considerando] os] programas] utilizados] Çsímbolos] pí] e] os] parâmetros] aplicados] em] cada] caso] Çsímbolos][]]Í+ 58

66 Hydrozoa*l(S lgu-vv ág l u-vvg u-)l (g u-)u u-)lg u-)v eg u-)) u-qlg u-)( ug u-)f Paramétrico Não*paramétrico abayes*g*alrt **BS*g*SHBaLRT ugu ug u u-vqg u-qq ug u-q( u-á)g u-ln ug u-lá u-vvg u-qv ug u-vu lg u-vv( lgu-v( vqg l vlg u-vá u-vfgu-qf u-)fgu-)q qug u-qá (ág u-)v lg u-vv vvg u-vv u-v(g u-)f lg u-v) f)g u-)( u-ffg u-á( qvg u-vf u-vvgu-vn efg u-áf lg u-v) ()g u-vl vfg u-vq u-)ág u-)u u-vugu-qn nng u-)e lg u-ve n(g u-qe ((g u-vn lg u-ve veg u-ve u-vvg u-v( qqg u-vá u-vvg u-q) leg u-ql lgu-v( u-(lg u-l) qág u-v( lg u-vq nág u-lv v)g u-vq u-fqg u-ná á)g u-ná lg u-vv u-q(g u-nq vqg u-vv u-fngu-fu á)g u-á neg u-fe u-qqg u-fe u-vqg u-qf feg u-áv u-veg u-() (g u-q( (ug u-(á lgu-vv u-fvg u-án v(g u-vv fg u-álv u-fng u-ul lg u-vv nlg u-ue lg u-v) vqg u-vv )ug u-v) lg u-vu )lg u-qv lg u-vv veg u-vv u-vfg u-)) n)g u-)q lg u-vá u-(lg u-ál f)g u-vf lg u-vq fg u-án luug u-vq u-vfg u-vu u-vvg u-vl u-á)g u-le eg u-q) fng u-vl u-qeg u-ql u-vvg u-q) áeg u-)v (qg u-ln eng u-q( u-(vg u-)) u-qqg u-qe efg u-)) eng u-qn lgu-vq qng u-v) u-vvg u-ve ))g u-ve lgu-vv u-)lg u-ne luug l eeg u-e) u-v(g u-q) u-(qg u-nn nqg u-q( u-vvg u-ve lvg u-n) u-q)g u-qn llg u-ve f)g u-qá lgu-v( vqg u-v) u-vág u-)v lg u-v) qág u-)q u-vfg u-qn vqg u-v( lág u-qf lg l luug l lg u-v( ()g u-v) lgu-vu (lg u-vu u-vug u-qn áeg u-qá lgu-vf v)g u-v( u-vqg u-vl u-áfg u-(q u-(vg u-)( l(g u-() eg u-)) u-vvg u-ve )g u-vn lgu-vv ávg u-vu u-v)g u-q) lgu-vv neg u-q( ug u v)g u-vv u-vvg u-vu nfgu (ág u-qv lgu-vv v)g u-vv lgu-vá veg u-vá n(g u-vq u-fqg u-lá lfg u-ln u-vág u-qn lgu-vv n)g u-qe u-v)g u-qn v(g u-vv áfg u-qu u-)vg u-ql ((g u-)v Oksambaquiensis Akaeora Mkmarginata Lktanganjicae Gkproboscidalis Lktetraphylla Ckrufobrunnea Akdigitale Akhemistoma Rkvelatum Pkhaeckeli Bkbrucei Sigiweddelliaksp Skmarshalli Akcitrea Skbitentaculata Mkatlantica Hkcarinata Hkliechtensternii Akkiwiana Mkquadridens Ckinteger Tkcanepa Gkgracilicaule Mkphoenicea Akrhynchocarpa Akelongata Lytocarpia*sp Kkpinnata Okgrandis Skcrassa Pkmargaretta Pkobliqua Nkantennina Dkbidentata Pkspiralis Ckordinata Hkhippopus Rknudus Lkblondina Rkoctopunctata Pkphysalis Apolemia*sp Erenna*sp Skdilata Pkdubia Fkedwardsi Pkhydrostatica Nklighti Hkcircumcincta Ckcocksii Rkgorgoniae Rksanctisebastiani Ckbigelowi Ckpendula Ekobypa Ekdumortierii Eklarynx Fksphaerica Pkornata Bkhexactinellidophila Pkporpita Vkvelella Hkmirabile Ekcalifornicum Ekcapillare Ekglomeratum Ekcarneum Ekracemosum Hkepigorgia Skwellingtoni Ekclaparedei Dkophiogaster Ckeximia Ckpintneri Sklovenii Pkhaplus Skpacifica Hkiemanja Pkdisticha Skagassizii Ckfloccosa Mkinkermanica Okmaeotica Zkprolifera Skericopsis TRACHYLINAm SIPHONOPHORAEm LEPTOTHECATAm LEPTOTHECATAm SIPHONOPHORAEm FILIFERA*IVm SIPHONOPHORAEm LEPTOTHECATAm APLANULATA FILIFERA*IIm CAPITATAm LEPTOTHECATAm FILIFERA*I FILIFERA*IIm CAPITATAm Figura* Suplementar* e* B* Cladograma* da* análise* filogenética* de* Hydrozoa* sem* filtragem* de* dados* do* marcador* l(s* dmatriz* l(sz-* Para* cada*ramo*apresentabse*quatro*valores*de*suporte*ddois*paramétricosã*dois*não*paramétricos;*veja*texto*e*detalhe*na*margem*superior* nesta*figura*para*maiores*detalhesz-*m*referebse*a*grupos*não*monofiléticos*no*resultado-* 59

67 *I VC95 OI VC96 VC98I VC89 VI VC88 VC84I VC64 VI VC69 VC99I VC87 *I VC85 Paramétrico NãoTparamétrico abayestitalrt TTBSTITSHsaLRT VC5VI VC49 *I VC47 *I VC88 7I VC89 VC48I VC36 5I VC38 VC5VI VC45 **I VC47 VC96I VC85 7I VC86 VC9OI VC83 33I VC84 *I VC98 54I VC99 *I VC95 78I VC96 VC5*I VC7O O7I VC7* VC99I VC9V 9I VC9O VC4OI VC65 34ITVC63 VC95I VC73 5I VC7O VC97I VC87 *8I VC84 *I VC99 95I VC99 VC89IVC77 8I VC79 *I VC97 8VI VC96 VC99IVC89 7I VC897 VC95I VC87 35I VC87 *I VC9O O*I VC93 *I VC99 94I VC99 VC99I VC85 45I VC87 VC73IVC7V 4I VC73 VC49I VC*5 OI VC*3 VC87I VC69 3VI VC65 VC78I VC75 **I VC75 VIV OI V *I VC98 9I VC98 VC55IVC7* 38I VC7* VC88I VC65 49I VC68 *I VC96 O*I VC96 VC53I VC7O 6I VC73 *I * *VVI * *I VC97 95I VC98 VC35IV VI V VC99I VC86 36I VC87 *IVC93 58I VC93 VC6OI VC6* *VI VC65 VC8VI VC79 7I VC78 VC76I VC66 9I VC69 *I VC99 94I VC99 *I VC98 69I VC99 VC9VI VC84 8I VC8* VC78IVC78 49I VC79 VC65IVC49 *I VC49 *I * 99I * VC99I VC93 67I VC95 VC47I VCV9 *6I VCV9 *I* 99I * VC5VI VC36 OOI VC35 VC55I VC7* 49I VC74 VC44I VC*9 *7I VCO* VC97I VC7* 4OI VC66 VC8VI VC5V 3*I VC47 VC96I VC87 84I VC87 VC65I VC*6 45I VC*6 VC99I VC9* 54I VC9O VC99I VC9V 33I VC9V VC99I VC94 39I VC94 *I VC96 94I VC97 VC7VI VC57 8I VC55 VC95I VC77 45I VC75 VC64I VC*V 38I VC*O VC55I VC33 65I VC34 VC66I VC78 6*I VC76 VC59I VC75 67I VC74 *I VC99 97I * *IVC99 *VVI VC99 VC68I VC78 37I VC77 VC99I VC9* 86I VC9* *I VC99 9*I VC99 VC99I VC9V 77I VC89 VC5*I VCO5 34I VCO7 VC68I VC39 4OI VC37 VC97I VC86 78I VC88 VC93I VC86 69I VC88 *I VC97 *VVI VC96 LMmicrostylus CManthohelia CMgallensis AMcrassilabrum HMsymbiolongicarpus HydractiniaTspTCH HydractiniaTspTBR PMexigua CMmulticornis DMconybearei TMdohrnii TMnutricula HMboycei LMoctona NMbreviconis PMschneideri BMcarolinensis GMgrisea BMmuscus PMmichaeli PMpusilla BMvestita CMcaspia LMdumosa MMoctocostatum SMlobata MelicertissaTsp SMgotoi MMrotunda SMplicatile AMparasitica HMvenusta HMhalecinum EMcurva CMsyringa OMlacerata MMniwai CMpumila PMquadrata TMkelseyi CMpanicula TMmulticirrata CMhemisphaerica LMgracilis EMmaculata EMmenoni HMmargarica BMvirginica EMviridula OMindicum AMforskalea AMvictoria RMatlanticum EMgegenbauri GMloveni LMcalceolifera OMgeniculata OMsargassicola OMintegra BMregia SMrosea BMsubrufa AMgrandis AMspiralis SMexochus SMglacialis HMlabrosum HMincertus HMmuricatum SMcylindritheca TMmarginatus SMafricana SMturgidus DMfallax SMturbinata HMfalcata AMfilicula TMthuja DMmoluccana AMminima AMoperculata FILIFERATIII FILIFERATIV7 LEPTOTHECATA7 FiguraTSuplementarTOT6continuação8 60

68 Hydrozoa6_íS_N _y_ )qy_ zfqíy zf(á zyzf(g zyz zyz zyz zyz Paramétrico Não6paramétrico abayes6y6alrt 66BS6y6SHUaLRT zf)íy zfá_ zy zfáe _yzfqe zy zfqe _y _ q)y _ zy z zy z _y zfqq íy zfqq zf)gy zf)z zy zf)e zy z zy z zy z _y z zfq(y zf)) zy zf)) zfqfy zf)f ggy zf)áe zy z zyz zyz zyz zfqfy zfí( zy zfíq _y zfqq q)y_ zy z zy z zfqqy zfq_ gyzfqe _y zfq( qíy zfqí zfq_y zf)_ zfááyzf_( )gy zf)_ í)y zf_í _y zfqq qqy zfqq _y zfqí _y zfq) _y zfqá ))y zfqí q(y zfqq íqy zfqe zy z zyz gfyz e(y z zy z zy z _yz _gy z _y zfq) qíy zfq) zfq)y zf)q qqy zf)) zfqqy zfqg gáy zfqe _y zfqq qfyzfqq zyz geyz _y zfqá )fyzfqf _y zfq) qáy zfq) zyz íáy z zf))y zff) zff(yzf(z g(y zf(e fíy zffq zfqíy zffí áíy zfí_ zfqíy zf)í ííy zf)á _y zfqq _y zfqí í(yzfqí qqy zfqq _yzf)q _y zfq( zy zfq( (fyzfq y zfqq qeyzfqq zyz zyz zf)zy zf(í zyzf() zyz zyz zyz zy z zffqy zfgí _yzfg( _yzfqq zfq(y zf)f _zzy yzf)( zyz zyz _y_ qqy y zfqq qey zfqq zyz _yzfqq zyz qqyzfqq zyz zfíyzf(z )áy z zy zf(e _y zfq) y zfq( _yzfqf íeyzfqí _yzfqáá _zzyzfqí _y zzy_ zfe(y zfíz gíyzfíz zyz _yzfq) _fyz zfq(y zf)_ qíyzfq) e)yzf)e zyz qyz zf))y zf(á í)yzf(fq _yzfqq _zyzfqq zfqey zf)í íqyzf)( zyz _yz zfqqy zf)) ízyzfq yzfqí geyzfqf zfqáy zf)f _yzfqq eqyzf)á _yzfqf qqyzfqq ííyzfqf zyz g_yz _y_ qíyzfqq zffzy zfzf )yzfz( _yzfqí zyz (áyzfqí zf)(y zfe( fyz (zyzfe) _yzfqí qqyzfqí OCsambaquiensis ACaeora MCmarginata LCtanganjicae GCproboscidalis LCtetraphylla BCbrucei ACdigitale AChemistoma RCvelatum PChaeckeli CCrufobrunnea SigiweddelliaCsp SCmarshalli ACcitrea SCbitentaculata MCatlantica CCcordiforme HChippopus MCquadridens ACkiwiana HCcarinata HCliechtensternii KCpinnata OCgrandis CCinteger TCcanepa GCgracilicaule MCphoenicea ACrhynchocarpa ACelongata LytocarpiaCsp PCmargaretta PCobliqua NCantennina P6spiralis DCbidentata SCcrassa ECobypa FCedwardsi NClighti HydractiniaCsp6Brasil CCbigelowi HCcircumcincta CCpendula RCsanctisebastiani RCgorgoniae CCcocksii ECdumortierii EClarynx ACcrassilabrum PCdisticha HCiemanja BChexactinellidophila PCornata FCsphaerica PCdubia PChydrostatica R6nudus RCoctopunctata LCblondina PCporpita VCvelella SCagassizii MCinkermanica OCmaeotica CCfloccosa ZCprolifera SCericopsis Apolemia6sp SCdilata Erenna6sp PCphysalis HCmirabile SCwellingtoni ECclaparedii DCophiogaster CCpintneri CCeximia SClovenii PChaplus SCpacifica HCepigorgia ECcalifornicum ECcapillare ECglomeratum ECcarneum ECracemosum TRACHYLINAI SIPHONOPHORAEI LEPTOTHECATAI APLANULATAI SIPHONOPHORAEI LEPTOTHECATAI FILIFERA6IIII APLANULATAI FILIFERA6IIII CAPITATAI FILIFERA6III SIPHONOPHORAEI CAPITATAI SIPHONOPHORAEI LEPTOTHECATAI CAPITATAI FILIFERA6III FILIFERA6I Figura6 Suplementar6 e6 U6 Cladograma6 da6 análise6 filogenética6 de6 Hydrozoa6 com6 filtragem6 mínima6 de6 dados6 do6 marcador6 _ís6 dmatriz6 _ís_ncfpara6 cada6 ramo6 apresentause6 quatro6 valores6 de6 suporte6 ddois6 paramétricoso6 dois6 não6 paramétricos,6 veja6 texto6 e6 detalhe6 na6 margem6superior6nesta6figura6para6maiores6detalhescf6i6refereuse6a6grupos6não6monofiléticos6no6resultadof6 6

69 YN Bé96 BN Bé96 Bé83N Bé37 BN Bé38 BN B BN B YN Bé99 7YN Bé99 Paramétrico Nãorparamétrico abayesrnralrt rrbsrnrsh)alrt BN B 37N B YN Bé98 BN Bé97 Bé45N B -N B Bé98N Bé88 BN Bé88 BN B BN B Bé66N Bé38 YN Bé375 YN Bé98 88N Bé97 Bé74N Bé8B 4YN Bé79 YN Bé98 97N Bé98 Bé97N Bé84 BN Bé85 BN B BN B BN B Y7N B Bé95N Bé85 58N Bé85 Bé6-N BéY3 YN BéY5 YN Bé97 BN Bé97 Bé48N BéY8-5N BéY5 Bé78N Bé63 3BN Bé6Y Bé36-N B YN B Bé85N Bé46 YN Bé48 Bé99N Bé9Y 56N Bé9Y YN Bé94 53N Bé94 BN B Y7N B Bé69N Bé54-3N Bé57 BN B BN B YN Bé97 43N Bé97 Bé79N Bé55 6N Bé59 BN B 3N B Bé58N Bé-B -N BéY8 BN B BN B YN Y YBBN Y YN Bé99 99N Bé99 Bé96N Bé84 3YN Bé86 BN B Y3N B YN Bé98 93N Bé97 Bé94N Bé55 55N Bé53 Bé77N Bé78 7BN Bé79 YN Bé99 YN Y 83N Bé99 YBBN Y BN B BN B -3N B YYN B YN Bé96 89N Bé96 BN B -3N B Bé6-N Bé74-9N Bé74 Bé66N Bé59 77N Bé57 YN Bé99 YBBN Bé99 Bé8-N Bé83 47N Bé84 YN Bé956 9YN Bé96 BN B 4N B YN Bé99 86N Bé99 Bé99N Bé9- -8N Bé9- Bé93N Bé8-43N Bé8Y BN B YYN B YN Bé97 94N Bé96 Bé8BN Bé6Y Bé8BN Bé47 35N Bé6Y 43N Bé47 YN Bé94 4YN Bé95 YN Bé99 87N Bé99 YN Bé98 95N Bé99 Bé88N Bé79 8YN Bé77 YN Bé99 98N Bé99 BN B 9N B Bé9-N Bé84-5N Bé85 Bé56N Bé-5 BN B -4N Bé-5 Y9N B Bé8-N Bé57 --N Bé63 YN Bé97 94N Bé97 YN Bé99 95N Bé99 YN Bé97 96N Bé98 BN B -BN B BN B YN Bé96 8N B BN B 94N Bé96 7N B Bé99N Bé88-6N Bé87 Bé94N Bé86 59N Bé84 LSmicrostylus CSanthohelia CSgallensis HydractiniaSsprCH HSsymbiolongicarpus PSexigua CSmulticornis PSschneideri TSnutricula TSdohrnii DSconybearei LSoctona NSbreviconis HSboycei BScarolinensis GSgrisea PSpusilla BSmuscus PSmichaeli BSvestita CScaspia LSdumosa MSoctocostatum SSlobata CSsyringa OSlacerata MSniwai CSpumila PSquadrata TSkelseyi CSpanicula TSmulticirrata ESmaculata ESmenoni HSmargarica EScurva CShemisphaerica LSgracilis LScalceolifera GSloveni OSgeniculata ESgegenbauri RSatlanticum ESviridula BSvirginica OSindicum ASforskalea ASvictoria OSintegra OSsargassicola BSregia SSrosea MelicertissaSsp HSlabrosum HSmuricatum HSincertus HSvenusta ASparasitica SSgotoi SSplicatile MSrotunda ASgrandis ASspiralis BSsubrufa SSexochus SSglacialis SSturgidus SSafricana HShalecinum SScylindritheca TSmarginatus SSturbinata DSfallax DSmoluccana ASoperculata ASminima HSfalcata ASfilicula TSthuja FILIFERArIIIo FILIFERArIVo LEPTOTHECATAo FigurarSuplementarr3r(continuaçãoc 62

70 HydrozoaFufS_Nrwn uw u u g_))w g_(l gw g_(e gw g gw g gw g gw g gw g gw g gw g uw g_)( u(w g_)) gw g gw g g_eew g gw g g_)(w g_(( gw g_() uw u uw g_)f )(w u (vw g_)f g_)ew g_vl g_nuw g_ul f)w g_ve nfw g_uu uw g_)) ))w g_)) uw g_)f uw g_)( g_))w g_)g (nw g_)á )fw g_)( fgw g_() gw g gw g egw g l(w g gw g g_vuw g_vn elw g_vu gw g gw g uuw g uw g_)) gw g gw g )fw g_)) g_)(w g_() )áw g_)g g_))w g_)e gw g eáw g_)l gw g uw g_)n g_)(w g_(g gw g_(á gw g (vw g_)á uw g_)) vfw g )fw g_)) uw g_)( )lw g_)( gw g e)w g uw u gw g ))w g_)) g_)uw g_(á euw g elw g_(n g_ánw g_gu evw g g_)fw g_(f vgw g_(á gw g gw g g_)vw g_(n uw g_)) gw g_(á uw g_)á )vw g_)) gw g fáw g_)f uw g_)u gw g fvw g_)l uw g_)v )uw g_)( g_)ew g_(n gw g_(á gw g gw g gw g g_vuw g_ev gw g lw g_e) uw u gw g uggw g_)) gw g gw g gw g uw u ))w u uw u )gw g_)) gw g g_nvw g_ug gw g uw g_)) vnw g_g( g_álw g_vg )áw g_)) gw g_vle uw g_)v )w g_)( g_))w g_)e e)w g_)l g_))w g_)á g_))w g_)l uggw g_)n gw g_)l uw g_)) uggw u g_vnw g_vf u)w g_v) gw g uw g_)v u)w g g_))w g_)g )nw g_)f nlw g_)l gw g lw g g_new g_áu e(w g_ág uw g_)) llwg_)) g_(gw g_fg ánw g_á gw g uw g OCsambaquiensis ACaeora MCmarginata LCtanganjicae GCproboscidalis LCtetraphylla BCbrucei ACdigitale AChemistoma RCvelatum PChaeckeli CCrufobrunnea SigiweddelliaFsp SCmarshalli ACcitrea SCbitentaculata MCatlantica CCordinata HChippopus HCcarinata HCliechtensternii ACkiwiana MCquadridens KCpinnata OCgrandis TCcanepa CCinteger MCphoenicea GCgracilicaule ACrhynchocarpa ACelongata LytocarpiaFsp ECobypa SCcrassa PCmargaretta PCobliqua NCantennina DCbidentata PCspiralis FCedwardsi NClighti HydractiniaFspFBR CCbigelowi HCcircumcincta CCpendula RCsanctisebastiani RCgorgoniae CCcocksii ECdumortierii EClarynx ACcrassilabrum PCdisticha HCiemanja PCornata FCsphaerica BChexactinellidophila PCdubia PChydrostatica RCnudus LCblondina RCoctopunctata PCporpita VCvelella SCagassizii MCinkermanica OCmaeotica CCfloccosa ZCprolifera SCericopsis ApolemiaFsp SCdilata ErennaFsp PCphysalis HCmirabile CAPITATA LEPTOTHECATA- SIPHONOPHORAE- TRACHYLINA- SIPHONOPHORAE- LEPTOTHECATA- APLANULATA- LEPTOTHECATA- SIPHONOPHORAE- LEPTOTHECATA- FILIFERAFIII- APLANULATA- FILIFERAFIII- SIPHONOPHORAE- FILIFERAFII- CAPITATA- Paramétrico NãoFparamétrico gw g abayesfwfalrt FFBSFwFSHzaLRT FiguraF SuplementarF nf zf CladogramaF daf análisef filogenéticaf def HydrozoaF comf filtragemf intensivaf def dadosf dof marcadorf ufsf omatrizf ufs_nrwnã_fparafcadaframofapresentazsefquatrofvaloresfdefsuportefodoisfparamétricosdfdoisfnãofparamétricos,fvejaftextofefdetalhefnaf margemfsuperiorfnestaffigurafparafmaioresfdetalhesã_f-freferezsefafgruposfnãofmonofiléticosfnofresultado_f 63

71 çn(e95 (n(e95 (n( (n( (e98n (e87 çn(e88 (e89n (e84 7n(e84 ENclaparedii SNwellingtoni (e87n (e83 )8n(e8ç DNophiogaster çn(e9) 6çn(e9) çn(e97 84n(e98 CNpintneri CNeximia (n( ))n( SNlovenii çn(e97 9)n(e96 SNpacifica PNhaplus (n( )n( HNepigorgia çn(e98 57n(e98 ENcalifornicum (e8(n (e3ç 57n(e34 (n( )(n( ENglomeratum ENcapillare çn(e95 88n(e95 ENracemosum ENcarneum (n( (n( (e99n (e95 (n(e95 (n( (n( çn(e98 (n(e97 (e5n(e69 ççn(e68 CNanthohelia LNmicrostylus (n( (n( CNgallensis (n( (n( çn(e98 96n(e98 HydractiniaéspéCH HNsymbiolongicarpus çn(e93 37n(e9) PNexigua CNmulticornis PNschneideri (n( çn( çnç ç((nç TNnutricula TNdohrnii (e83n (e58 ç3n(e58 (n( ç)n( DNconybearei çn(e9) 9çn(e95 LNoctona (e95n (e8) 7çn(e8( NNbreviconis HNboycei çn(e97 58n(e96 (e9)n (e85 68n(e85 BNcarolinensis GNgrisea (n( 7n( çn(e98 89n(e99 (n( 38n( BNmuscus PNmichaeli PNpusilla (e9)n (e8) 4)n(e83 BNvestita CNcaspia (e7)n (e)5 (n(e)4 çn(e97 6çn(e97 LNdumosa (e8)n (e8ç 74n(e8ç SNlobata MNoctocostatum (n( ( çn(e99 43n(e99 (n( ç(n( (n( (n( (n( (n( (e99n(e9 (n(e88 (n( çn( CNsyringa (e98n (e88 ç4n(e88 ONlacerata (e99n(e87 4(n(e85 (n( 6n( MNniwai çn(e98 97n(e98 CNpumila PNquadrata (n( (n( TNkelseyi (e6(n (e78 ))n(e759 TNmulticirrata CNpanicula (e95n (e86 7n(e84 ENmaculata (n( 6n( ENmenoni HNmargarica ENcurva (e96n (e83 (n(e83 (n( çn( CNhemisphaerica LNgracilis çn(e95 6(n(e96 (n( )8n( GNloveni ONgeniculata LNcalceolifera çn(e97 ç6n(e97 ENgegenbauri (n( )n( RNatlanticum (n( 4n( ENviridula (e99n (e88 7n(e89 BNvirginica (e53n (e)4 4(n(e)7 ONindicum (e94n(e8) 67n(e84 ANforskalea ANvictoria çn(e94 65n(e93 ONintegra (e94n (e84 ç8n(e85 (n( (n( ONsargassicola BNregia SNrosea (n( (n( (n( (n( (e48n (e68 (n(e73 Melicertissaésp çn(e94 53n(e94 HNlabrosum (e33n ( )7n( HNmuricatum HNincertus (n( (n( (e97n (e87 (n(e85 çn(e99 84n(e99 HNvenusta ANparasitica (e44n (e65 39n(e67 SNgotoi (e73n (e4) 59n(e4( SNplicatile MNrotunda çn(e99 5(n(e99 (e99n (e9) 6(n(e89 SNglacialis SNexochus (n( ççn( BNsubrufa (n( 6n( ANgrandis ANspiralis (e99n (e85 (n(e87 (n( (n( (e99n (e9) 46n(e9) SNturgidus SNafricana (e68n (e76 4n(e76 HNhalecinum çn(e95 87n(e97 SNcylindritheca TNmarginatus çn(e98 46n(e98 SNturbinata (n( ç(n( DNfallax (n( 8n( DNmoluccana (n( 5n( çn(e98 93n(e98 ANoperculata ANminima (n( )n( HNfalcata (n( ç4n( TNthuja ANfilicula CAPITATA- FILIFERAéII- FILIFERAéI- FILIFERAéIII- FILIFERAéIV- LEPTOTHECATA- (n 64 Paramétrico Nãoéparamétrico abayesénéalrt éébsénéshlalrt FiguraéSuplementaré4éYcontinuaçãoS

72 HydrozoaE-)S tmq)n tmqc )qn tmqá tmqqntm)) á-n tmq tmíqn tmí( tn tmí( -n tmqéc éán tmqcá tmétn tmíí -qntmí) tmf(n tmc( tn tmc) -n tmq( qán tmq( tmícn tm)t (fn tm() tmqcn tm)t áín tm)f tméfn tmté (n tmtf tm)fn tm(c án tm(f -n tmq( q)n tmq) tmqán tm)f -éntm)á -n tmqf é(n tmqf -n tmq( (én tmqí tm))fntméá c(mttmétm)(n tmíf cfn tmíá tm)cn tm(c án tm(é -n tmq( )cn tmqí -n - -ttntmqqn tm)) cín tmqt tn t áán t -n tm)( á)n tm)) tmqqn tm)q í-n tm)q -n tmq( q(n tmq( tm)fntméq fqn tmé) tn t -n t -n tmqf (án tmqá tmqqn tm)t cén tm(( tmíén tm(í fqn tm(í tmí-n tmáí íín tmác tm)fn tm)t ácn tm) tmq(n tm)á áán tm)é tmqqntm)q q-n tm)q -n tmq) qfn tmq) tmqqn tm)) één tm)) -n tmqí )ntmq) tmqín tm)í -n tm)í tm)fn tm(é -íntm(c -n tmq( c-n tmq) -n tmq) qqn tmq) tm((n tmác cán tmá- -n tmq( ))n tmq( tmf(n tmté átn tmté tmqqn tm)q í-n tmq- tmqqntmqccn tmq- -n - -ttn- tm)-n tméc cín tméé -n tmqí -ttntmqc -n tmqc qtn tmqí tméqn tm(á cén tm(á tmqqntm)) )-n tm)) tmctn tm(á -n tm(f -n tmq) qqn tmq( -n tmq( tmq( -n tmqc )tn tmqé -n tmq- -(ntmq- -n tmqé ((n tmqé tmí(n tm(c cn tm(é -n tmqc qfn tmqf tmccn tm-( -cntm-) -n tm)q (án tm)q -n tmqq -ttn- -n tmqc q(n tmqf tm)án tm)f qcn tm() tmqqn tm)í qán tm)q -n tmqq -ttn- tmq)ntmíf)n tmcc -n - -ttn- -n tmqq -ttntmq) -n - -ttntmqq -n tmqq -ttntmqq tmqqn tm)é cfn tm)f -n tmqq -ttntmqq tmccntm-á cfn tm-- tmqqn tmqt qcn tm)( -n tmqq q)n tmqq tmfént -n t -n tmq) q(n tmq) tmqqntmíq é(n tm(- tmqqn tm)c í)n tm)í tn t cn t -n tmqq qqn tmqq tmq(n tm)é ffn tm)é tmq)n tm(q íín tm(q Aaeora Mvmarginata Lvtanganjicae Ovsambaquiensis Gvproboscidalis Lvtetraphylla Cvrufobrunnea Avhemistoma Avdigitale Pvhaeckeli Rvvelatum Bvbrucei Cvoctonaria Svmarshalli Avcitrea Svbitentaculata Hviemanja Pvdisticha Ovmaeotica Mvinkermanica Svericopsis Zvprolifera Pvporpita Vvvelella Evclaparedii Svwellingtoni Dvophiogaster Svlovenii Cveximia Cvpintneri Svpacifica Pvhaplus Pvschneideri Lvoctona Hvboycei Nvbreviconis Lvblondina Rvoctopunctata Rvnudus Hvcircumcincta Cvcocksii Cvbigelowi Cvpendula Rvgorgoniae Rvsanctisebastiani Evobypa Evdumortierii Evlarynx Tvdohrnii Tvnutricula Gvgrisea Bvmuscus Pvmichaeli Pvpusilla Bvvestita Cvcaspia Bvcarolinensis Evglomeratum Evcaraiuru Evcarneum Evracemosum Evcalifornicum Evpocaruquarum Cvgallensis Hvsymbiolongicarpus HydractiniaEspEChile Avcrassilabrum Cvanthohelia Lvmicrostylus HydractiniavspEBrasil Pvexigua Cvmulticornis Dvconybearei Hvepigorgia Bvhexactinellidophila Pvornata Fvsphaerica Pvphysalis ApolemiaEsp Erennavsp Fvedwardsi Svdilata Cvordinata Pvhydrostatica Pvdubia Hvhippopus Mvatlantica TRACHYLINA CAPITATA FILIFERAEIVo APLANULATA FILIFERAEIVo FILIFERAEIo FILIFERAEIIIo FILIFERAEIVo FILIFERAEII SIPHONOPHORAE tmqéntm)c é)n tm)í FiguraESuplementarEcEuECladogramaEdaEanáliseEfilogenéticaEdeEHydrozoaEcomEfiltragemEmínimaEdeEdadosEdoEmarcadorE-)SEymatrizE-)SdmE ParaE cadae ramoe apresentausee quatroe valorese dee suportee ydoise paramétricosge doise nãoe paramétricos,e vejae textoe ee detalhee nae margeme superiorenestaefiguraeparaemaioresedetalhesdmeoerefereuseeaegruposenãoemonofiléticosenoeresultadome 65

73 C 0O98 75C 0O98 0O99C 0O88 58C 0O86 C 0O97 80C 0O96 0O96C 0O8 37C 0O84 Paramétrico NãoTparamétrico abayestctalrt TTBSTCTSHsaLRT 0O99C 0O9 60C 0O9 0O88C 0O53 43C 0O5 0O99C 0O93 83C 0O92 0O99C 0O89 82C 0O9 0O97C 0O83 76C 0O82 C 0O99 97C 0O99 C 00C 0O57C 0O3 34C 0O3 0O88C 0O82 22C 0O82 0O73C0O77 56C 0O78 0O63C 0O26 3C 0O30 C 0O98 7C 0O97 0O79C 0O70 49C 0O66 0O99C 0O93 46C 0O95 0O62C 0O37 9C 0O42 C 00C C 00C C 00C C 00C C 0O99 97C 0O99 C 0O98 79C 0O9 C 0O93 76C 0O94 0O72C 0O44 8C 0O48 C 0O99 00C0O99 0O99C 0O83 75C 0O84 0O95C 0O84 4C 0O85 C 0O94 88C 0O94 C 00C 0O98C 0O8 43C 0O83 C 0O99 97C 0O99 0O62C0O0 28C 0O 0O50C 0O7 7C 0O70 0O99C 0O96 56C 0O93 C 0O95 87C 0O95 0O99C 0O90 54C 0O90 C 0O99 98C 0O99 0O80C 0O45 27C 0O47 0O55C 0O29 9C 0O3 0O98C 0O78 46C 0O76 0O98C 0O68 39C 0O7 0O87C 0O8 49C 0O85 0O93C 0O86 80C 0O87 0O89C 0O74 50C 0O74 0O94C 0O77 64C 0O80 0O96C 0O55 70C 0O56 0O99C 0O82 97C 0O83 0O99C 0O9 79C 0O9 0O99C 0O89 7C 0O87 0O80C0O8 32C 0O80 0O52C 0O74 4C 0O75 C 00C C 99C 0O64C 0O70 5C 0O73 0O50C 0O72 42C 0O74 C 0O93 79C 0O93 C 0O96 94C 0O97 C 00C C 00C0O99 C 00C0O99 0O69C 0O7 46C 0O73 0O54C0O74 84C 0O72 0O83C 0O49 55C 0O5 C 0O99 00C0O99 C 00C C 0O99 00C0O99 C 0O95 99C 0O96 C 0O99 00C0O99 C 0O95 95C 0O93 0O62C 0O0 46C 0O07 C 0O93 00C0O93 C 0O98 96C 0O99 0O79C 0O64 57C 0O66 C 00C0O99 C 0O96 76C 0O95 LHdumosa MHoctocostatum SHlobata BHsubrufa OHlacerata CHpumila PHquadrata THkelseyi CHpanicula THmulticirrata CHsyringa EHmaculata EHgegenbauri EHcurva EHmenoni HHmargarica RHatlanticum OHindicum BHvirginica EHviridula AHforskalea AHvictoria MHniwai OHsargassicola BHregia OHintegra SHrosea LHgracilis CHhemisphaerica GHloveni OHgeniculata LHcalceolifera MHrotunda SHplicatile MelicertissaHsp SHgotoi AHparasitica HHvenusta SHglacialis SHexochus AHspiralis AHgrandis HHhalecinum HHincertus HHlabrosum HHmuricatum SHcylindritheca THmarginatus DHfallax HHfalcata SHturbinata DHmoluccana AHoperculata AHminima AHfilicula THthuja SHafricana SHturgidus HHmirabile THcanepa CHinteger GHgracilicaule MHphoenicea AHelongata LytocarpiaTsp AHrhynchocarpa SHcrassa Nlighti PHspiralis DHbidentata NHantennina PHmargaretta PHobliqua KHpinnata OHgrandis HHliechtensternii HHcarinata MHquadridens AHkiwiana LEPTOTHECATA FiguraTSuplementarT5T7continuação3 66

74 Hydrozoa.e)S_N lgqqu lgqn )su lgqs lgqqu lg)( nsu lg)) lgíqu lgí) lu lg(l Paramétrico Não.paramétrico abayes.u.alrt..bs.u.shualrt eu e ellu e eu lgqí á)u lgqs lgseu lgíf eu lgís lgá)u lgíá lu lgf) lgqqu lg)( ílu lg)q eu lgqe (fu lgql eu lgqá (áu lgqn eu lgqq ellu e lgqfu lg(q nqu lg)s lgqqu lg() eu lgqs flu lg(q eu e q(u lgqs eu lgqs ellu lgqq lg)eu lg(( flu lgq qfu lg() lu l e)u l lgfqu lg(á ásu lg(f eu lgq) ellu lgq) lgqqu lg)) )qu lg)í lg(íu lge) eu lgq) náu lgnl sáu lgq( eu e eu lg)) ellu e neu lg)( lgffu lgef ísu lgeá lg(qu lgns fáu lgnn eu lgqq ellu lgqq lgqqu lgqá f(u lgqe lgqáu lg)n áeu lg)n lgqqu lgqn lg)fu lg)l ))u lgqs lgqqu lg)í fíu lg)í ááu lg(q eu e ellu e eu e ellu e lgqqu lg)q lgq)u lg)s íeu lg)) lgqqu lg)á ílu lg)s neu lg)s lgqsu lg)á equ lg)á eu lgqq q)u e lgsíu lges lgí(u lgns elu lgeá fsu lgeq eu lgq( eu lgqí ()u lgq( )qu lgqf eu lgq) eu lgqí q)u lgq) lgqqu lgqe qqu lgq) qlu lgql lgfnu lg(á flu lg(e eu lgqq ellu lgqq lgqu lgsá eu lgq( su lgss ellu lgq( lg)(u lgíl qu lgíá lg)nu lgfe lgfsu lgel nnu lgss lgqqu lg)s fnu lglq eu lgqf )nu lg)f (su lgqí eu lgq( qsu lgq( eu lgqq lgq)u lg)f q)u lgqq s(u lg)í lgqíu lg)á lgffu lgáá ))u lg)f nu lgás lgqq(u lg)e lgíáu lgní áfu lg)á eu lgqí lu lgnf qqu lgqf lg(nu lg() lgs)eu l lu lg)l (u l lgqáu lg)l lu lg)l lu l eu l eu lgqí eu lgqá áíu lgqí (qu lgqá lgfeu lg(n e(u lg(n lg)áu lgní síu lgnf lgqqqu lgqn ((u lg)q lg)nu lgn) snu lgn) eu lgq( qáu lgqí lgq(u lgíl ísu lgf) Aaeora Mmarginata LBtanganyicae OBsambaquiensis LBtetraphylla GBproboscidalis CBrufobrunnea ABhemistoma ABdigitale PBhaeckeli RBvelatum BBbrucei CBoctonaria SBmarshalli ABcitrea SBbitentaculata HBiemanja PBdisticha OBmaeotica MBinkermanica SBericopsis ZBprolifera PBporpita VBvelella DBophiogaster SBlovenii EBclaparedei SBwellingtoni CBeximia CBpintneri PBhaplus SBpacifica LBoctona NBbreviconis HBboycei PBschneideri RBoctopunctata LBblondina RBnudus HBcircumcincta CBcocksii CBbigelowi CBpendula RBgorgoniae RBsanctsebastiani EBobypa EBdumortierii PBlarynx BBcarolinensis TBdohrnii TBnutricula GBgrisea BBmuscus ABmichaeli PBpusilla BBvestita CBcaspia EBracemosum EBcarneum EBcaraiuru EBglomeratum EBpocaruquarum FBsphaerica PBornata HBepigorgia BBhexactinellidophila EBcalifornicum DBconybearei Cgallensis ABcrassilabrum CBanthohelia LBmicrostylus HBsymbiolongicarpus HydractiniaBspBChile HydractiniaBspBBrasil PBexigua CBmulticornis TRACHYLINA CAPITATA FILIFERA.IVF APLANULATA FILIFERA.IVF FILIFERA.IF FILIFERA.IIF FILIFERA.IF FILIFERA.IVF FILIFERA.III Figura. Suplementar. í. U. Cladograma. da. análise. filogenética. de. Hydrozoa. com. filtragem. mínima. de. dados. do. marcador. e)s. Cmatrize)S_NIg.Para.cada.ramo.apresentaUse.quatro.valores.de.suporte.Cdois.paramétricos*.dois.não.paramétricos,.veja.texto.e.detalhe. na.margem.superior.nesta.figura.para.maiores.detalhesig.f.refereuse.a.grupos.não.monofiléticos.no.resultadog. 67

75 0.96/ / 0.84 / / / / 0.85 /0 74/ / / 0.85 / / 0.94 / / / /0.6 0/ / 0.9 0/ / / /0.85 /0 98/0 / 00/ 0.96/ / / / /0 / / / /0.36 0/ 0.36 / / 0.97 / / / / 0.9 / 0 00/ 0.98 / / 0.96 / 00/0 / 00/ / 00/ /0 98/ /0 76/ 0 / / / / /0.73 8/ 0.74 / 0 58/ / /0.69 /0 00/0 0.93/ 0.85 / / /0.73 / / 0.96 /0.92 8/0.93 / / 0.95 / 0 00/0 0.54/ 0.5 3/ / / / / / / / / / / /0.82 5/ 0.82 / 00/ 0.72/ / / / / / / / 0.72 / 00/0 / 0 00/0 0.82/ / 0.50 / / / / / / 0.56 / 00/ 0/ /0.85 / 0 95/ / / /0.65 5/ 0.69 /0 97/ / / / / / / / / / /0.86 0/ / / / / / / 0.7 4/ 0.73 / 00/ / 00/ / / 0.92 / 00/ / 0 00/ 0 / / 0.97 /0 00/0 / / / / 0.48 / / 0.94 / / 0.96 /0 00/0 / / / / 0.63 / / 0.93 Pgphysalis ApolemiaPsp ErennaPsp Sgdilata Cgcordiforme Pghydrostatica Fgedwardsi Pgdubia Mgatlantica Hghippopus Lgdumosa Mgoctocostatum Sglobata Oglacerata Mgniwai Cgpanicula Tgmulticirrata Tgkelseyi Ogpumila Pgquadrata Cgsyringa Rgatlantica Ogindicum Agvictoria Agaequorea Egviridula Bgvirginica Egmaculata Hgmargarica Egmenoni Eggegenbauri Egcurva Sgrosea Ogintegra Bgregia Ogsargassicola Lggracilis Cghemisphaerica Ggloveni Lgcalceolifera Oggeniculata Bgsubrufa Mrotunda Splicatile Melicertissasp Sggotoi Hgvenusta Agparasitica Sgexochus Sgglacialis Aggrandis Agspiralis Hghalecinum Hgincertus Hgmuricatum Hglabrosum Sgcylindritheca Tgmarginatus Dgfallax Sgturbinata Hgfalcata Dgmoluccana Agoperculata Agminima Agfilicula Tgthuja Sgafricana Sgturgidus Hgmirabile Tgcanepa Cginteger Gggracilicaule Mgphoenicea Agelongata LytocarpiaPsp Agrhynchocarpa Sgcrassa Nglighti Pgspiralis Dgbidentata Ngantennina Mgmargaretta Pgobliqua Kgsimilis Oggrandis Hgliechtensternii Hgcarinata Mgquadridens Agkiwiana SIPHONOPHORAE LEPTOTHECATA FiguraPSuplementarP6Pgcontinuaçãou 68

76 HydrozoaPd_S_Nrwy ngwvu ngwd (fu ng_d ng_yung_f dáu ng(w ng u ng(y vu ng(y ngwwung_z _u ng_d_ nungw( nu n ngwáu ngwn du ng_f nungvf nu n nungwd nu n ng(wungyf dwu ngyf nu ngwv dvu n dungwww w_ungww( ngwwu ng_á áfu ng_y ngwáu gngv( nu ngvf nu ngv_ zu n ng(_ungdf fu ngfw du ngww wfu ngww ngwáu ng_n fu ng(w du ngwn ffu ngwf ngwwu ng fwu ngwn du ngw( _zungwv ngzdu ngyd _u ngd_ du ngwá wáungwd du ngwá _fungwn du ngwy dwungwz ngwwu ng(( ááu ng_( du ngwf f_ungwf ngfyung_( (u n nu n áu n ngwyung(( ddu ng(f ng_vu ng(z fvung(v ngzfu ng(z ánungzf Avaeora Cvoctonaria ngwdung(y yyung(f Mvmarginata Lvtanganjicae ngváu ngv_ Ovsambaquiensis yfungy_ du ngww Lvtetraphylla dnnu ngww Gvproboscidalis Cvrufobrunnea ngwwung_y du ngwá Avhemistoma vyung(( du d wwungwd Avdigitale dnnu ngww ngznu ngyz Pvhaeckeli (_ungfn Rvvelatum ngfvungwy Bvbrucei ynungzv du d Svmarshalli dnnu ngww ngwwungwf Avcitrea wvungwd Svbitentaculata Dvophiogaster ngw_u ng(f Svwellingtoni áyungvn ngyáungdn Evclaparedii fáungnf du d Cvpintneri dnnud Cveximia Svlovenii du ngw_ Pvhaplus wwungw_ Svpacifica ngwzungv_ Hviemanja ng(_ungáz fáungvf Pvdisticha áu ngáv du d Ovmaeotica dnnu ngww Mvinkermanica du d Pvporpita ngwwu ng_w dnnungwz Vvvelella vdung ngwwung( Zvprolifera vzung_d Svericopsis dungwf HydractiniavspPBrasil ng_u ngz( v(ungwf ngw(ung(_ Pvexigua wu ngyd vzung(d Cvmulticornis Evpocaruquarum Cvgallensis du ngwz Avcrassilabrum ((ungwy ngwwungvn Lvmicrostylus ng_vung(v znung(f Cvanthohelia _u ng_ ngw(u ng_n Hvsymbiolongicarpus wvung(z HydractiniaPspPChile du ngw_ Evracemosum (zungw_ Evcarneum Dvconybearei Evcalifornicum nu ngnd Hvepigorgia fun ngwvung(y Bvhexactinellidophila ázung_d du ngwf Evcaraiuru _yungwv Evglomeratum Pvornata Fvsphaerica Rvnudus nungwá Nvbreviconis zu n nu ng_d Bvcarolinensis wun Hvboycei Lvoctona du ngw_ Rvoctopunctata wwungw_ Lvblondina du d Tvdohrnii dnnu ngwz Tvnutricula ngw_ung_v Pvschneideri á(ung_z ngwwung_w Pvpusilla (wungwn nu ng_v Bvmuscus y_un Pvmichaeli ng_nu ng(v Gvgrisea ydu ng(y du ngwy Bvvestita vwungwy Cvcaspia Pvphysalis Apolemiavsp Pvhydrostatica du ngw( Pvdubia wyu ngw_ ngywungfn Mvatlantica ynun Hvhippopus ngwvung(_ ErennaPsp zfung(v ngw(u ng(w Cvordinata yfung(( ngwnu ng(_ Fvedwardsi váung(_ Svdilata TRACHYLINA CAPITATAc FILIFERAPIIIc FILIFERAPIc FILIFERAPIIIc FILIFERAPIc FILIFERAPIVc FILIFERAPIc FILIFERAPIIc FILIFERAPIc FILIFERAPIIc FILIFERAPIVc FILIFERAPIVc FILIFERAPIVc SIPHONOPHORAE Paramétrico NãoPparamétrico ng_áungvw yu ngzn abayespupalrt PPBSPuPSH-aLRT FiguraP SuplementarP (P -P CladogramaP dap análisep filogenéticap dep HydrozoaP comp filtragemp intensivap dep dadosp dop marcadorp d_sp ématrizp d_s_nrwytgpparapcadapramopapresenta-sepquatropvalorespdepsuportepédoispparamétricosãpdoispnãopparamétricosqpvejaptextopepdetalhepnap margempsuperiorpnestapfigurapparapmaiorespdetalhestgcprefere-sepapgrupospnãopmonofiléticospnopresultadogp 69

77 )ç )(86 3ç) ç )(95 5ç )(93 )(86ç )(82 4)ç )(78 )(76ç )(84 43ç )(72 Paramétrico Nãoparamétrico abayesçalrt BSçSHnaLRT ç )(97 7)ç )(96 )(99ç )(97 66ç )(92 ç)(96 47ç)(96 )(98ç )(7) 66ç )(88 ç ))ç ç )(99 ))ç )(99 ç)(83 72ç)(96 )(99ç )(86 64ç )(89 ç )(89 62ç)(96 )(92ç )(6) 37ç )(782 ç )(5) 67ç )(96 ç)(88 67ç )(96 )(93ç )(34 36ç )(72 ç ))ç ç ))ç )(58ç )(99 6ç )(72 )(95ç )(93 3ç )(8 )(95ç )(8 44ç )(67 )(59ç )()6 4)ç )(5 )(53ç )(78 )ç )(68 ç)(99 99ç )(99 ç)(99 ))ç )(99 ç )(99 98ç)(99 ç )(92 75ç )(9 )(99ç )(84 5)ç )(85 ç)(93 82ç )(9 )(99ç )(9) 26ç )(87 ç)(99 86ç)(97 ç)(99 ))ç )(99 )(95ç )(89 43ç )(86 ç)(99 ))ç )(99 )(89ç )(94 35ç )(78 )(94ç )(76 36ç )(78 )(72ç )(72 43ç )(4 )(57ç )(26 37ç )()2 ç)(94 ))ç )(94 )(94ç )(79 67ç )(82 ç)(97 ))ç )(96 )(83ç )(77 43ç )(75 )(84ç )(84 7ç )(79 )(99ç )(87 37ç )(82 )(65ç )(74 5ç )(74 )(66ç )(29 9ç )(24 )(99ç )(32 22ç )(76 )(775ç)(753 9ç )(55 ç)(99 97ç )(99ç )(97 75ç )(9 )(66ç )(75 44ç)(7 )(39ç )(74 43ç)(65 ç)(99 83ç )(97 )(99ç )(76 43ç )(75 ç ))ç ç )(99 ))ç )(95 )ç)(75 2ç ) )ç)(99 38ç) ç ))ç )(99 )(37ç )(73 23ç )(6) ç)(99 ))ç )(99 ç)(99 ))ç )(99 )ç)(43 4ç) )(49ç )(2 5ç )(47 )(89ç )(74 25ç )(74 ç)(94 67ç)(922 ç)(998 ))ç)(996 ç)(97 94ç )(99 )(99ç )(96 84ç )(83 )(94ç )(79 5)ç )(74 )(7ç )(78 3ç )(73 )(36ç )(76 3ç )(55 )(92ç )(75 43ç )(78 )(92ç )(8 29ç )(67 ç ))ç ç)(99 ))ç )(97 )(99ç )(95 88ç )(86 ç )(99 ))ç )(99 )(97ç )(85 63ç )(83 )(99ç )(87 46ç )(86 ç)(95 9)ç)(9 ç)(94 98ç)(94 ç )(95 9ç )(94 ç ))ç )(99 )(53ç )(74 34ç )(66 ç )(92 68ç )(92 CTcocksii HTcircumcincta CTbigelowi CTpendula RTgorgoniae RTsanctisebastiani ETobypa ETdumortierii ETlarynx LTdumosa MToctocostatum STlobata CTsyringa MTniwai OTlacerata CTpumila PTquadrata TTkelseyi TTmulticirrata CTpanicula ETmaculata ETgegenbauri ETcurva HTmargarica ETmenoni OTindicum ATforskalea ATvictoria ETviridula BTvirginica RTatlanticum OTintegra OTsargassicola STrosea BTregia CThemisphaerica LTgracilis GTloveni OTgeniculata LTcalceolifera BTsubrufa MTrotunda STplicatile STgotoi Melicertissasp HTvenusta ATparasitica STglacialis STexochus ATspiralis ATgrandis NTlighti STturgidus STafricana HThalecinum HTincertus HTmuricatum HTlabrosum STcrassa STcylindritheca TTmarginatus DTfallax AToperculata ATminima DTmoluccana HTfalcata STturbinata TTthuja ATfilicula KTpinnata OTgrandis TTcanepa HTmirabile CTinteger ATrhynchocarpa GTgracilicaule MTphoenicea ATelongata LytocarpiaTsp PTspiralis DTbidentata NTantennina PTmargaretta PTobliqua HTcarinata HTliechtensternii MTquadridens ATkiwiana APLANULATA LEPTOTHECATA FiguraSuplementar7Fcontinuaçãog 70

78 HydrozoaAg)S ãtq(c ãtqã -ãc ãt)q ãtq(c ãtán )c ãtán ãtquc ãt)u )c ãt)n Paramétrico NãoAparamétrico abayesacaalrt AABSAcASHéaLRT -c ãt(q gác ãt(q -c ãtqg -uc ãtqu ãtqqc ãtqqqc ãt)q -c - -ããc - ãtá-c ãtgf (c ãtuã -c - g)c- -c- -ããc- ãtqq(cãt)ff á(cãt)á -cãtq() f)cãtq() ãtqqc ãtq- -(c ãtqg ãtqqc ãt)) g(c ãt)( -c ãtqq qqc ãtqq -c - -ããc - ãt)ãc ãtfq gqc ãtf) ãt(fc ãtáã á-c ãtáã -c - q)c ãtqq ãtqnc ãt(- ngc ãtf) -c - -ããc - -c - -ããc - -cãtqu qãcãtqu ãt))c ãtnu á-c ãtnn -c - -ããc - -c - -ããc - ãt)nc ãt)á (ãc ãt)u ãtáuc ãtgã gfc ãtgg -cãtqf )ácãtqf -c ãtqá )uc ãtqá -c ãtq) q(c ãtq( -c - -ããc - -c ãtqg )qc ãtqg -c ãtqg )-c ãtq- -c ãtq( q)c ãtq( ãt))c ãt)á fãc ãt)u ãtfnc ãtu) n)c ãtu) ãtqqc ãtq- (ãcãtqu ãtfác ãtuq nfc ãtu) -c - -ããc - -c ãtq) qfcãtqq -c - -ããc - -c ãtqq -ããc ãtqq -c ãtqn )fc ãtqn -c - -ããc ãtqq -c ãtq) -ããc ãtq) -c ãtqq -ããc ãtqq -c ãtq) q)c ãtq) -c ãtq) -ããc ãtq( ãtqqc ãtqã qqc ãtq- -c ãtq- )qc ãtq- ãtf-c ãtgq á-c ãtg( ãtqqc ãt)( ágc ãt)( -c ãtqq q(c ãtqq -c ãtqq -ããc ãtqq -c - -ããc - ãt)qc ãtn( nuc ãtn( -c ãtq) -ããc ãtqq -cãtqu )gc ãtqu ãt)uc ãtnu-c ãtnn -cãtq) fqc ãtq( -c- -ããc- ãtq(c ãtáu ffc ãtáá -cãtqá qãc ãtqn ãtqfc ãt)á q(cãt)n ãtq)c ãtq (qc ãt)) ãtfãc ãtã( fgc ãtãá -c - -ããc - ãt)nc ãtnq u-c ãtn( -c - -ããc - -c - -ããc - -c ãtqq -ããc ãtqq -c - -ããc - -c ãtqq -ããc ãtqq ãtqnc ãtáu (ãc ãtnq -c- -ããc - -c - -ããc - ãtqqc ãt)f (ác ãt)á -cãtqn quc ãtqn -cãtqf )qc ãtqf -c- -ããc - ãtq)c ãt(( )ác ãt(f -c - -ããc - ãt(nc ãtu- -c - (ãc ãtuu qnc- -c - -ããc- -c ãtqq qqc - ãt)fc ãtuf á)c ãtuu -c ãtqn qgc ãtqu Ovsambaquiensis Gvproboscidalis Lvtetraphylla Avaeora Lvtanganjicae Mvmarginata Cvrufobrunnea Avhemistoma Avdigitale Pvhaeckeli Rvvelatum Bvbrucei SigiweddelliaAsp Svmarshalli Avcitrea Svbitentaculata Cvoctonaria ApolemiaAsp Pvdubia Hvhippopus Pvphysalis ErennaAsp Svdilata Fvedwardsi Cvordinata Pvhydrostatica Hvepigorgia Bvhexactinellidophila Pvornata Fvsphaerica Evcalifornicum Evpocaruquarum Evglomeratum Evcaraiuru Evcapillare Evracemosum Evcarneum Hvcircumcincta Cvcocksii Cvbigelowi Cvpendula Rvgorgoniae Rvsanctisebastiani Evobypa Evdumortierii Evlarynx Evclaparedii Svwellingtoni Cveximia Cvpintneri Dvophiogaster Svlovenii Svpacifica Pvhaplus Hviemanja Pvdisticha Svagassizii Mvinkermanica Ovmaeotica Cvfloccosa Zvprolifera Svericopsis Pvporpita Vvvelella Avcrassilabrum Cvanthohelia Lvmicrostylus Cvgallensis Hvsymbiolongicarpus HydractiniaAspAChile HydractiniaAspABR Pvexigua Cvmulticornis Dvconybearei Lvoctona Nvbreviconis Hvboycei Lvblondina Rvoctopunctata Pvschneideri Rvnudus Tvdohrnii Tvnutricula Gvgrisea Bvcarolinensis Bvmuscus Pvmichaeli Pvpusilla Bvvestita Cvcaspia TRACHYLINA SIPHONOPHORAE FILIFERAAII FILIFERAAI APLANULATA CAPITATA FILIFERAAIII FILIFERAAIVV FiguraASuplementarA)AéACladogramaAdaAanáliseAfilogenéticaAdeAHydrozoaAsemAfiltragemAdeAdadosAdoAmarcadorAg)SAFmatrizAg)SUtAPara cadaa ramoa apresentaésea quatroa valoresa dea suportea FdoisA paramétricosma doisa nãoa paramétricos,a vejaa textoa ea detalhea naa margema superiora nestaafiguraaparaamaioresadetalhesutavarefereéseaaagruposanãoamonofiléticosanoaresultadota 7

79 ) 00) 0ç99) 0ç88 69) 0ç90 ) 99) 0ç98) 0ç62 3) 0ç64 ) 0ç90 62) 0ç88 Paramétrico NãoNparamétrico abayesn)nalrt NNBSN)NSH(aLRT ) 0ç99 00) 0ç99 ) 0ç95 56) 0ç95 ) 0ç96 42) 0ç96 ) 0ç95 75) 0ç94 ) 00) 0ç99) 0ç88 2) 0ç88 0ç99) 0ç8 50) 0ç8 ) 0ç98 25) 0ç98 0ç79) 0ç40 33) 0ç43 0ç8) 0ç7 77) 0ç73 ) 0ç96 88) 0ç95 0ç86) 0ç44 39) 0ç45 ) 0ç98 94) 0ç98 0ç99) 0ç87 36) 0ç89 ) 0ç99 ) 00) 00) ) 0ç90 28) 0ç88 ) 00) ) ) 00) 0ç95) 0ç62 68) 0ç62 ) 0ç99 99) 0ç99 ) 00) ) 0ç98 89) 0ç99 00) 0ç98) 0ç55 0ç98) 0ç69 27) 0ç7 55) 0ç57 ) 0ç99 96) 0ç99 0ç95) 0ç65 56) 0ç66 ) 0ç99 00) 0ç99 0ç97) 0ç57 53) 0ç64 0ç9) 0ç29 ) 0ç94 87) 0ç94 46) 0ç30 ) 0ç98 85) 0ç99 ) 0ç93 64) 0ç93 ) 00) ) 0ç94 79) 0ç95 0ç69) 0ç9 44) 0ç9 ) 00) 0ç73) 0ç33 3) 0ç33 ) 0ç95 77) 0ç96 ) 00) ) 00) ) 0ç99 00) 0ç99 ) 0ç99 00) 0ç99 0ç99) 0ç9 6) 0ç92 0ç99) 0ç79 8) 0ç8 ) 0ç98 75) 0ç97 ) 00) ) 0ç99 00) 0ç99 0ç99) 0ç78 75) 0ç8 ) 00) ) 0ç98 00) 0ç99 ) 00) ) 0ç90 6) 0ç92 ) 0ç98 96) 0ç98 ) 00) ) 0ç97 97) 0ç97 0ç74) 0ç20 0ç99) 0ç84 39) 0ç7 28) 0ç82 ) 0ç99 99) 0ç994 ) 00) ) 0ç87 63) 0ç86 0ç63) 0ç73 32) 0ç76 FiguraNSuplementarN8Ngcontinuaçãou ) 0ç99 ) 0ç88 69) 0ç88 00) 0ç99 ) 0ç99 00) 0ç99 ) 00) 0ç99) 0ç76 30) 0ç75 Lbdumosa Mboctocostatum Sbplicatile Melicertissabsp Mbrotunda Sbgotoi Hbvenusta Abparasitica Cbsyringa Mbniwai Pbquadrata Cbpanicula Tbmulticirrata Tbkelseyi Oblacerata Ebgegenbauri Ebcurva Ebmaculata Ebmenoni Hbmargarica Rbatlanticum Ebviridula Bbvirginica Obindicum Abforskalea Abvictoria Obsargassicola Obintegra Sbrosea Cbhemisphaerica Gbloveni Obgeniculata Lbcalceolifera Bbsubrufa Sbexochus Sbglacialis Abgrandis Abspiralis Nblighti Hbhalecinum Hbincertus Hblabrosum Hbmuricatum Tbmarginatus Sbafricana Sbturgidus Sbturbinata Dbmoluccana Aboperculata Abminima Dbfallax Hbfalcata Abfilicula Tbthuja Hbmirabile Sbcrassa Cbinteger Mbphoenicea Tbcanepa Gbgracilicaule Abrhynchocarpa Abelongata LytocarpiaNsp Kbpinnata Obgrandis Pbspiralis Dbbidentata Nbantennina Pbmargaretta Pbobliqua Hbliechtensternii Hbcarinata Mbquadridens Abkiwiana LEPTOTHECATA 72

80 HydrozoaY-(S_N nu)(mt -nm t nu)ím nu(é f)mnu(í nu(nm nu-f émnu-t nu)ím nuíc (mnuíf nuí-mnufé nm nufc nu()mnuá) )m nuá( tm t tnnm t tm t tnnm t nu))m nu(( tnnm nu() tm nu)( íám nu)( tm nuí- (m nuíf tm t tnnm t tm nu)) tnnm nu)) nu))m nu(( ttm nu(( nu)(m nu(c -ám nu(á nu))m nu)n -fm nu)n nu))m nu)n áfm nu)- nu)fm nu(n f(m nu(t tmt tnnm nu)) tm nu)) ))m nu)) nu)tm nufí éém nufé tmnu)á )fmnu)- nu)fm nu(( (-m nu(í tmt tnnmt nu))m nu(c (fm nu(í tm nu)- ícm nu)- nu)))mnu)t cím nu)á tm t tnnm t tm nu(f c(m nu(í nuíém nuéfám nuéáí tm t tnnm t tm nu() ícm nu)n nu(cm nué( fcm nué) nucámnuéá éfm nuétm nu)í tnnmnu)( tm nu)) tnnm nu)( tm t tnnm t tmnu)í )cm nu)( tm t tnnm t tm nu)) tnnm nu)) tm nu)( ))m nu)( nuécm nuá) áám nuác nu()m nuén f(m nufí tmnu)) í(m nu)( tm t tnnm t nu)(m nuct c(mnuéí tm nu)) tnnm t tm nu)( ))m nu)( tm nu)í tm t )cm nu)í tnnm t tm nu)( tnnm nu)( nu(fm nuí) étm nuíé nu))m nu(c é-m nu(f nu))m nu(- )cm nu(á nu)ím nu(é )ím nu(c tmnu)á í-m nu)- tmnu)- (fmnu)á tmnu)) )(m nu)) tmnu(( (cm nu(( nuéfm nunc cím nunc nu)cm nu(í á)m nu(c tm nu)) ))m nu)( tm t tnnm t tmnuí( cím nuí) nu)(m nu(( í-m nu(í nu)(m nuéf ccm nuéf tm t tnnm t nu)nm nucc fém nuct tmt tnnm t tmt tnnm t nu)(m nuít ícm nuíf tmt tnnm nu)) tmt )cm t nuícm nuáé éám nuáf tmt tnnm t tm t tnnmt nu(nm nu-é éém nu-) tm nu)é )ém nu)á tm nu)) tnnm nu)) tm t tnnm t tm nu)c )tm nu)c tm nu)( tnnm nu)( tm t tnnm nu)) tm nu)) tnnm nu)) tm nu)- éím nu)f tm t tnnm t nu))mnu(c í)m nu(c tm nu)c ((m nu)é tm t tnnm t Avaeora Mvmarginata Lvtanganjicae Ovsambaquiensis Gvproboscidalis Lvtetraphylla Cvrufobrunnea Avhemistoma Avdigitale Pvhaeckeli Rvvelatum Bvbrucei Cvoctonaria SigiweddelliaYsp Svmarshalli Avcitrea Svbitentaculata Apolemiavsp Pvdubia Hvhippopus Pvphysalis Erennavsp Svdilata Fvedwardsi Pvhydrostatica Cvordinata Hvepigorgia Bvhexactinellidophila Fvsphaerica Pvornata Evcalifornicum Evpocaruquarum Evglomeratum Evcaraiuru Evcapillare Evracemosum Evcarneum Cvgallensis Avcrassilabrum Cvanthohelia Lvmicrostylus Hvsymbiolongicarpus HydractiniaYspYChile Cvmulticornis Pvexigua HydractiniaYspYBR Dvconybearei Lvoctona Nvbreviconis Hvboycei Lvblondina Rvoctopunctata Pvschneideri Rvnudus Tvdohrnii Tvnutricula Gvgrisea Bvcarolinensis Bvmuscus Avmichaeli Pvpusilla Bvvestita Cvcaspia Hvcircumcincta Cvcocksii Cvbigelowi Cvpendula Rvgorgoniae Rvsanctisebastiani Evobypa Evlarynx Evdumortierii Evclaparedii Svwellingtoni Dvophiogaster Cvpintneri Cveximia Svlovenii Svpacifica Pvhaplus Hviemanja Pvdisticha Ovmaeotica Mvinkermanica Svagassizii Cvfloccosa Zvprolifera Svericopsis Pvporpita Vvvelella TRACHYLINA SIPHONOPHORAE FILIFERAYII FILIFERAYI FILIFERAYIII FILIFERAYIVz APLANULATA CAPITATA FiguraYSuplementarY)YgYCladogramaYdaYanáliseYfilogenéticaYdeYHydrozoaYcomYfiltragemYmínimaYdeYdadosYdoYmarcadorY-(SYrmatrizY -(S_NouYParaYcadaYramoYapresentagseYquatroYvaloresYdeYsuporteYrdoisYparamétricos_YdoisYnãoYparamétricosvYvejaYtextoYeYdetalheYnaY margemysuperiorynestayfigurayparaymaioresydetalhesouyzyreferegseyaygruposynãoymonofiléticosynoyresultadouy 73

81 / 00/ 0.96/ / 0.72 / 99/ 0.84/ / 0.32 / / 0.95 / / 0.94 / / 0.94 / 00/ 0/ /0.8 / 99/ / / / / / / / / 0.30 / 00/ 0.92/ / / / 0.23 / 0 00/ 0 / / 0.96 / / 0.97 / / / 0.2 / 00/ / 00/ 4/ 0. / 0 00/ / 0 00/ / 98/ / 0.67 / / / / / 0.85 / 00/ 0 / 00/ 0/ 0.78 / 69/ / / 00/ 0 / / 0.98 / 00/ / 0.98 / 00/ 00/ 0 / 00/ 0.94/ / / / 0.26 / / 0.98 / / 0.9 / 0 / / / 0.92 / / 0.97 / 00/ 0/ 0.70 / 6/ / / / / / 0.98 / / 0.84 / / / / / / 0.27 / 0.58/ / 0/ / 0.03 / / 0.82 / / / / 0 53/ / / 0.85 / 0 98/ 0.98 / 0 / 0.83 / 00/ 0 33/ / / / / 0 / 00/ 54/ / 0.59 / 6/ / 0.96/ / 0.76 Lbdumosa Mboctocostatum Sbplicatile Melicertissabsp Mbrotunda Sbgotoi Hbvenusta Abparasitica Cbsyringa Mbniwai Pbquadrata Tbkelseyi Cbpanicula Tbmulticirrata Oblacerata Ebmaculata Ebmenoni Hbmargarica Ebgegenbauri Ebcurva Rbatlanticum Ebviridula Bbvirginica Obindicum Abvictoria Abforskalea Obsargassicola Obintegra Sbrosea Cbhemisphaerica Gbloveni Obgeniculata Lbcalceolifera Bbsubrufa Sbglacialis Sbexochus Abspiralis Abgrandis Nblighti Hbhalecinum Hbincertus Hbmuricatum Hblabrosum Sbafricana Sbturgidus Tbmarginatus Sbturbinata Dbmoluccana Abminima Aboperculata Dbfallax Hbfalcata Abfilicula Tbthuja Hbmirabile Sbcrassa Cbinteger Tbcanepa Mbphoenicea Gbgracilicaule Abrhynchocarpa Abelongata Lytocarpiabsp Kbpinnata Obgrandis Pbspiralis Dbbidentata Nbantennina Pbmargaretta Pbobliqua Hbliechtensternii Hbcarinata Mbquadridens Abkiwiana LEPTOTHECATA FiguraeSuplementare9eãcontinuação) 74

82 HydrozoaOuvS_Nrwe -cváã -c(( geã -c(( -cvfã -cvf ueã-cvn -c(gã-cvá fã-cvv -cvfã -cvn nã-cvf Paramétrico NãoOparamétrico abayesoãoalrt OOBSOãOSHiaLRT -cfnã -cfá uã -cfá -cávã -cfu nã-cáv -cváã -cv( (eã-cv( -c(eã -c(e -cvgã -cfv (áã-c(u vlã-cvu -c((ã -c(( g--ã-c(( -c(áã-c(á g--ã-c(n gã-c(( g--ã-c(( -c((ã -c(( -cf-ã -cfg g--ã-c(( -c((ã -c(( fnã-cfu gãg g--ã-c(( -cvvã -cvf g--ã-c(( v(ã-cvá -cnáã -cnl n-ã-cná -cv-ã -cvg fvã-cv- -cnuã -cnu vgã-cne -c((ã g g--ã-c(( -cá(ã -cfu nlã-cáf -c(nã -c(e -cvnã -cvá (eã-c(á n-ã-cvn -c(fã -c(v g--ã -c(v -c((ã -c(( -cv-ã -cf( ((ã-c(v ngã-cfv -cv-ã -cff -c(vã -c(f nvã-cvg -c((ã g (áã -c(f g--ãg -c(lã -c(e -cf(ã -cff (uã-c(l g(ã -cfá -cváã -cvl lgã-cvá -c((ã -c(( -cvgã -cvg g--ã-c(( -cguã -cgn ugã-cv- -cv(ã -cvv geã -cg- -c(-ã -cv( áfã-cv( á(ã-c(- -clvã -clv luã-cln -c((ã -c(( g--ã -c(( -c(áã -c(á v(ã-c(f -ã- -c(eã -c(e nuã- (eã-c(n -c(fã -c(v gãg (nã-c(v -c((ã -c(( g--ã-c(( g--ã-c(( -cváã -cvv ffã-cvv -c(fã -c(á (vã-c(f -c(vã -c(f ((ã -c(v -c(gã-c( -cfgã -cfu-ã luã-c(g -cvnã -cve -cá( gáã -cvá -c(vã -c(v -c(gã -c(- vfã -c(v -c((ã-c(f glã -cv( (eã -c(v -c-nã -c-n -c(-ã -c(- láã-c-n áuã -c(g -c(nã -c(n (vã -c(e -c(lã -c(e -cngã -ce( (eã -c(u (áã -cef -c(lã -c(u -cfáã -cfn f-ã -c(g -cvlã -cvg fuã -cvg l(ã -cfn -cfnã -cfn guã -cfn -c((ã -c(( -ã - g--ã -c(( eeã - -c((ã -c(( -cvfã -cvf g--ã -c(( -ãefãvnã-cvv -cfnã -cfu -ã- á-ã -cfl -cfvã -cf( e(ã- ávã-cf( -cváã -cvá -cneã -cnv nnã-cvá -c(áã -c(n -cunã -cue ggã-cne vnã-c(n lã-cuv -c(vã -c(v -cvgã -cf( v(ã-c(v -c(fã -c(f (vã-c(v áã-cvg -c(nã -c(e (nã -c(á -c(lã -c(l egã-c(u gãg g--ã -c(( -cflã -cfn lnã-cfn -cv-ã -cfv -cv(ã -cv( nvã -cve gãg nfã-c(g -cgnã -cgá g--ã -c(( -ceuã -cel -cffã -cfá gvã -cgv efã-ceg lfã-cfv Avaeora Mvmarginata Lvtanganjicae Ovsambaquiensis Gvproboscidalis Lvtetraphylla Cvrufobrunnea Avhemistoma Avdigitale Pvhaeckeli Rvvelatum Bvbrucei Cvoctonaria SigiweddelliaOsp Avcitrea Svmarshalli Svbitentaculata Evclaparedii Svwellingtoni Dvophiogaster Cveximia Cvpintneri Svlovenii Svpacifica Pvhaplus Hviemanja Svagassizii Pvdisticha Ovmaeotica Mvinkermanica Zvprolifera Svericopsis Cvfloccosa Pvporpita Vvvelella Cvcocksii Hvcircumcincta Cvbigelowi Cvpendula Rvgorgoniae Rvsanctisebastiani Evobypa Evdumortierii Evlarynx Evcaraiuru Evglomeratum Evcalifornicum Evpocaruquarum Evcapillare Evracemosum Evcarneum Hvepigorgia Bvhexactinellidophila Pvornata Fvsphaerica HydractiniavspOCH Hvsymbiolongicarpus Cvmulticornis Pvexigua HydractiniaOspOBR Cvgallensis ApolemiaOsp Svdilata Pvphysalis Pvdubia Hvhippopus ErennaOsp Fvedwardsi Cvordinata Pvhydrostatica Avcrassilabrum Lvmicrostylus Cvanthohelia Pvschneideri Dvconybearei Lvoctona Nvbreviconis Hvboycei Lvblondina Rvoctopunctata Rvnudus Tvdohrnii Tvnutricula Gvgrisea Bvcarolinensis Pvmichaeli Bvmuscus Pvpusilla Cvcaspia Bvvestita TRACHYLINA CAPITATA APLANULATA FILIFERAOI FILIFERAOII FILIFERAOIIIm SIPHONOPHORAE FILIFERAOIIIm FILIFERAOIVm FiguraO SuplementarO g-o io CladogramaO dao análiseo filogenéticao deo HydrozoaO como filtragemo intensivao deo dadoso doo marcadoro uvso _matrizo uvs_nrwewcoparaocadaoramooapresentaiseoquatroovaloresodeosuporteo_doisoparamétricostodoisonãooparamétricosqovejaotextooeodetalheonao margemosuperioronestaofiguraoparaomaioresodetalheswcomorefereiseoaogruposonãoomonofiléticosonooresultadoc 75

83 0.77/ 0.78 / 00/ 6/ / / / 0.9 / 0.94/ / / 78/ / / / / / / / / / / / / 97/ / / / / / / / / / / 0 39/ 0.34 / 0 73/ / 0 00/ 0 0/ 0 0.7/ / / / / / / / / / / / /0.95 / 00/0 0.32/ 0.3 0/ 0 54/ / 0/ 0 99/0 0/ / / 0 00/ / 0.98 / 99/ / / 0.87/ / 70/ / / / / /0.9 0/0 0/ /0 0.39/ / / / / / / /0.98 0/ / 0.98 / 98/ / 0.77 / 0.44/ / / 0.94/ / / / / / /0.9 0/ / / / / / / / / / / / / / / /0.88 0/ 0 97/0 0.45/ / / 0.2 4/ / / 0.84 / 69/ / 0.7 5/ / / 0.88/ / / 0 / 00/ 0 00/ 0.98/ 0 00/ 0 0/ 00/ 0 Lbdumosa Mboctocostatum Melicertissaesp Mbrotunda Sbplicatile Sbgotoi Hbvenusta Abparasitica Cbsyringa Mbniwai Cbpanicula Tbmulticirrata Tbkelseyi Pbquadrata Oblacerata Ebmaculata Ebmenoni Hbmargarica Ebgegenbauri Ebcurva Rbatlanticum Obindicum Bbvirginica Ebviridula Abvictoria Abforskalea Obsargassicola Obintegra Sbrosea Cbhemisphaerica Gbloveni Obgeniculata Lbcalceolifera Bbsubrufa Sbglacialis Sbexochus Abspiralis Abgrandis Hbincertus Hbmuricatum Hblabrosum Sbturgidus Hbhalecinum Nblighti Tbmarginatus Sbafricana Dbmoluccana Sbturbinata Abminima Aboperculata Dbfallax Hbfalcata Abfilicula Tbthuja Cbinteger Tbcanepa Mbphoenicea Gbgracilicaule Abrhynchocarpa Abelongata Lytocarpiaesp Kbpinnata Obgrandis Hbmirabile Sbcrassa Hbliechtensternii Mbquadridens Abkiwiana Hbcarinata Pbspiralis Dbbidentata Nbantennina Pbmargaretta Pbobliqua LEPTOTHECATA FiguraeSuplementare0eãcontinuação) 76

84 HydrozoaNevSnvS eu e e lg,,u lgv( lgv) eu lg,n lg,f Paramétrico NãoNparamétrico abayesnunalrt NNBSNuNSH-aLRT eu e e eu lg,, lg,, eu e e lg,,u lgvq lgv) lg,,u lgqv lgq) eu lg,á lg,á lgqeu lgfl lgfá lg,,u lgvf lgv( eu lg,q lg,v eu lg,, lg,, eu e e eu e lg,, lg(vu lgen lgen eu lg,, eu lg,, e eu e lg,vv eu e e eu lg,v lg,,, lg,v lgqqu lgq, lgqv eu lg,á lg,n) eu lg,, lg,, eu e e eu lg,, lg,, eu e e eu e eu e lg,, lgq(u lgfn e lgfn( lgv(u lgff lgfn lgqvu lgnq lgn) eu e e eu lg,v lg,vu lg(( lg,, lg(q eu e eu lg,) e lg,q lgávu lgle lgln eu lg,á eu lg,v lg,á lg,,u lgq, lg,q lgve eu e e lg)eu lgnn lgnl eu lg,, eu lg,v lg,, eu lg,v lg,vq e eu lg,, eu e lg,, eu e e e eu lg,q lg,q eu e e lg,fu lgvl lgvn eu e lg,, lg,vu lgqn lgql eu lg,, lg,, eu e e eu lg,q lg,q lg,)u lg(á lg(n eu e e lg(eu l l eu lg,v lg,v lg,,u lg)) eu lg,, lg,v lg)( eu e e eu lg,, lg,,u lgvv lg,,u lgve lg,, lgv, eu e lgv e eu lg,, lg,, eu e e eu e e lg,,u lgv, eu e lgvv e lg,,u lgq( lgq) eu lgqe lgqn lgveu lgfn lu l lgáq) eu e l eu lg,v e lg,v eu lg,, lg,, Avaeora Mvmarginata Lvtanganjicae Ovsambaquiensis Gvproboscidalis Lvtetraphylla Cvrufobrunnea Avhemistoma Avdigitale Pvhaeckeli Rvvelatum Bvbrucei Cvoctonaria Sigiweddelliavsp Svmarshalli Avcitrea Svbitentaculata Evclaparedii Svwellingtoni Cveximia Cvpintneri Dvophiogaster Svlovenii Svpacifica Pvhaplus Hviemanja Pvdisticha Ovmaeotica Mvinkermanica Svagassizii Cvfloccosa Zvprolifera Svericopsis Pvporpita Vvvelella Hvcircumcincta Cvcocksii Cvbigelowi Cvpendula Rvgorgoniae Rvsanctisebastiani Evobypa Evdumortierii Evlarynx Evpocaruquarum Evglomeratum Evcaraiuru Evcalifornicum Evcapillare Evracemosum Evcarneum Hvepigorgia Bvhexactinellidophila Pvornata Fvsphaerica Cvgallensis Avcrassilabrum Cvanthohelia Lvmicrostylus HydractiniaNspNCH Hvsymbiolongicarpus Pexigua HydractiniavspNBR Cvmulticornis Dvconybearei Lvoctona Nvbreviconis Hvboycei Lvblondina Rvoctopunctata Pvschneideri Rvnudus Tvdohrnii Tvnutricula Bvcarolinensis Gvgrisea Bvmuscus Pvpusilla Pvmichaeli Bvvestita Cvcaspia TRACHYLINA CAPITATA APLANULATA FILIFERANI FILIFERANII FILIFERANIII FILIFERANIVi FILIFERANIVi FiguraNSuplementarNeeN-NCladogramaNdaNanáliseNfilogenéticaNdeNHydrozoaNsemNfiltragemNdeNdadosNdosNmarcadoresNevSNeNnvSNématrizN evsnvstgnparancadanramonapresenta-senquatronvaloresndensuportenédoisnparamétricosãndoisnnãonparamétricosjnvejantextonendetalhennan margemnsuperiornnestanfiguranparanmaioresndetalhestgninrefere-senangruposnnãonmonofiléticosnnonresultadog 77

85 )(72ç )(59 )(58 ç ç ç)(86 )(82 ç)(9 )(93 ç Paramétrico Nãotparamétrico abayestçtalrt ttbstçtshnalrt ç )(96ç )(69 )(7) ç)(99 )(99 )(9)ç )(48 )(5) ç)(99 ç)(97 )(98 ç)(97 )(97 )(98ç )(9) )(89 ç)(97 )(97 ç)(89 ç)(94 )(92 )(96ç )(64 )(94 )(64 ç)(94 )(94 )ç ) ) )(77ç )(75 )(77 )ç ) ç)(96 ) )(96 ç )(77ç )(54 ç)(98 )(54 )(59ç )()7 ç )(97 )()69 ç )(99ç )(66 )(66 ç)(98 ç )(974 ç)(99 ç )(99 )(98ç )(77 ç)(84 ç )(78 ç )(83 ç ç )(99 )(59ç )()6 ç)(98 )()6 ç)(95 )(99 )(96 ç)(99 )(99 ç )(99ç )(87 ç )(867 )ç ) ) ç)(98 )(97 )(8)ç )(46 )(47 ç)(99 )(99 ç ç ç ç ç ç)(99 )(99 ç)(97 )(96 ç ç )(93 )(94 )(99 )(99ç)(86 ç)(96 )(88 )(975 ç )(86ç )(27 ç )(24 ç )(95 ç)(97 )(95 )(96 ç )(8) )(84 ç )(99 )(997 )(84ç )(26 )(28 ç)(98 )(98 ç)(99 )(99ç )(73 )(7 )(98ç )(69 )(746 ç )(94 )(95 )(99ç )(83 )(8 ç)(98 )(98 ç)(9) )(89 ç ç ç )(99ç )(94 )(94 ç ç)(99 )(56ç )()3 )(99 )()3 ç )ç ) ) ç)(85 )(85 Apolemiavsp Pvdubia Mvatlantica Hvhippopus Pvphysalis Fvedwardsi Erennatsp Svdilata Pvhydrostatica Cvordinata Lvdumosa Mvoctocostatum Svlobata Bvsubrufa Melicertissatsp Mvrotunda Svplicatile Svgotoi Hvvenusta Avparasitica Cvsyringa Mvniwai Cvpumila Pvquadrata Tvkelseyi Tvmulticirrata Cvpanicula Ovlacerata Evmaculata Evmenoni Hvmargarica Evgegenbauri Evcurva Rvatlanticum Evviridula Bvvirginica Ovindicum Avforskalea Avvictoria Ovsargassicola Ovintegra Svrosea Bvregia Lvgracilis Cvhemisphaerica Gvloveni Ovgeniculata Lvcalceolifera Svexochus Svglacialis Avgrandis Avspiralis Hvhalecinum Hvincertus Hvlabrosum Hvmuricatum Svafricana Svturgidus Svcylindritheca Tvmarginatus Svturbinata Dvmoluccana Avoperculata Avminima Dvfallax Hvfalcata Avfilicula Tvthuja Svcrassa Hvmirabile Cvinteger Tvcanepa Gvgracilicaule Mvphoenicea Avrhynchocarpa Avelongata Lytocarpiatsp Nvlighti Pvspiralis Dvbidentata Nvantennina Pvmargaretta Pvobliqua Kvpinnata Ovgrandis Hvliechtensternii Hvcarinata Avkiwiana Mvquadridens SIPHONOPHORAE LEPTOTHECATA FiguratSuplementarttFcontinuaçãog 78

86 HydrozoaI-)Sá)S_N -n - - -n tmqq tmqq -n - - -n- - tmqqn tm)) tm)( tmq(ntm)t tm)é -n tmqá tmqqn tmíc tmqt tmíf tm(qn tmc) tmc( -n tmqf tmqf tmqqn tm)c tm)c -n tmqq tmqq -n tmqq tmqq -n - - -n - - tm)án tmíé tmí- -n - -n tmqq - -n- tmqq -n- - -n tmq) - tmq) tm)cntm)é tm)é -n tmqt tm)q -n tmq) tmqq -n- - -n tmqq tmq) -n - - -n - -n tmqcn tm(( tn t tm(ítm)(n tmé) t tméí -n - - -n tmq( tmqqn tmíf tmq) tmíf -n - -n tmq) - tmq) tn t -n tmqq tmq) -n tmqq tmqq tmqqn tmqtmqt -n tmqq tmq) tmqqn tm)c tm)í -n tmqq tmqq -n - - tmqqntm(- tmq)n tmíí tmíí -n tmqq -n - - tmqq tmqfn tm)c tm)f -n tmqq tmqq t -n tm)t -n tmqc tm() -n tm)q tmqc tmq- -n - - tn t t -n tmqq tmqq -n - -n - tmqq -n n tmqí tmqc -n - - -n tmq( tmq( tmc)n tmté tmté -n- - tmí)ntmá tm-( -n tmqq tmq) tmq)n tmcí tmc( -n - - -n tmqq tmqqn tm() tmqq -n- tm)- - -n tmqq - -n - - tm(é -n tmqf tmqf tmccn tmt( -n - tmt) - tmcín tmtá -n tmqc tmtá tmqf -n tmqq tmqq Avaeora Lvtanganjicae Mvmarginata Ovsambaquiensis Gvproboscidalis Lvtetraphylla Cvrufobrunnea Avhemistoma Avdigitale Pvhaeckeli Rvvelatum Bvbrucei Cvoctonaria SigiweddelliaIsp Svmarshalli Avcitrea Svbitentaculata Evclaparedii Svwellingtoni Cveximia Cvpintneri Svlovenii Dvophiogaster Svpacifica Pvhaplus Hviemanja Pvdisticha Ovmaeotica Mvinkermanica Svagassizii Cvfloccosa Zvprolifera Svericopsis Pvporpita Vvvelella Hvcircumcincta Cvcocksii Cvbigelowi Cvpendula Rvgorgoniae Rvsanctsebastiani Evobypa Evdumortierii Pvlarynx Evcalifornicum Evracemosum Evcarneum Evcapillare Evpocaruquarum Evcaraiuru Evglomeratum Hvepigorgia Bvhexactinellidophila Pvornata Fvsphaerica Cvgallensis Avcrassilabrum Cvanthohelia Lvmicrostylus Hvsymbiolongicarpus HydractiniaIspICH HydractiniavspIBR Pvexigua Cvmulticornis Dvconybearei Lvoctona Nvbreviconis Hvboycei Lvblondina Rvoctopunctata Pvschneideri Rvnudus Tvnutricula Tvdohrnii Gvgrisea Bvcarolinensis Pvmichaeli Pvpusilla Bvmuscus Bvvestita Cvcaspia TRACHYLINA CAPITATA APLANULATA FILIFERAII FILIFERAIII FILIFERAIIII FILIFERAIIVo FiguraISuplementarI-áIuICladogramaIdaIanáliseIfilogenéticaIdeIHydrozoaIcomIfiltragemImínimaIdeIdadosIdosImarcadoresI-)SIeIá)SI ymatrizi -)Sá)S_NrmI ParaI cadai ramoi apresentausei quatroi valoresi dei suportei ydoisi paramétricos_i doisi nãoi paramétricos,i vejai textoi ei detalheinaimargemisuperiorinestaifiguraiparaimaioresidetalhesrmioirefereuseiaigruposinãoimonofiléticosinoiresultadom 79

87 -B8Y -B75 -B79 Y Y -B98Y -B45 -B5- Y-B92 -B93 Paramétrico Nãorparamétrico abayesryralrt rrbsryrshéalrt Y -B99 Y-B99 -B99 Y -B87Y -B44 -B47 -B8Y -B36 -B36 -Y - - Y-B99 Y-B99 -B99 Y Y-B94 -B95 -B99Y -B83 Y-B96 -B95 -B75Y -B5 -B7 -B8 Y Y-B98 Y -B68 -B98 Y Y-B98 -B99Y -B92 -B99 Y Y Y Y-B96 -B96 Y Y -Y - Y-B97 Y-B97 -B96 -B98Y -B89 -B96 -B9 Y-B95 -B96 - Y-B99 Y -B99 Y-B96 -B98 Y-B86 -B86 -Y - - -B86Y -B32 -B32 -B8-Y -B8 Y -B83 -Y - - -B99Y -B62 -B65 Y-B97 -B97 Y -B92Y -B7- -Y- - Y -B99 -Y - - -B99Y -B87 -B87 Y-B99 -B99 Y-B98 -B98 Y Y-B96 -B95 -B97Y -B49 -B77 -B43 -B97Y -B7 -B7 -B99Y -B85 -B84 -Y - - -B79Y -B48 -B48 Y-B99 -B99 Y Y-B98 -B97 -B99Y -B8- -B9- Y-B9- -B9- -B79Y -B26 -B27 Y Y Y-B99 -B99 Y-B98 -B98 Y-B99 -B99Y -B9- -B9 -B99Y -B93 -B92 Y Y-B83 -B85 Y-B99 -B98 Y-B96 -B96 -B99Y -B86 -B85 Y-B96 -B95 Y Y -B99 Y-B99 Y Y-B99 -B99 Y -Y - - Y-B9 -B92 Apolemiarsp Pvdubia Mvatlantica Hvhippopus Pvphysalis Erennarsp Svdilata Fvedwardsi Pvhydrostatica Cvordinata Lvdumosa Mvoctocostatum Svlobata Bvsubrufa Melicertissarsp Mvrotunda Svplicatile Svgotoi Avparasitica Hvvenusta Cvsyringa Mvniwai Cvpumila Pvquadrata Tvkelseyi Tvmulticirrata Cvpanicula Ovlacerata Hvmargarica Evmenoni Evmaculata Evgegenbauri Evcurva Rvatlanticum Evviridula Bvvirginica Ovindicum Avforskalea Avvictoria Ovsargassicola Ovintegra Bvregia Svrosea Lvgracilis Cvhemisphaerica Gvloveni Lvcalceolifera Ovgeniculata Svglacialis Svexochus Avspiralis Avgrandis Hvhalecinum Hvincertus Hvlabrosum Hvmuricatum Svafricana Svturgidus Svcylindritheca Tvmarginatus Svturbinata Dvmoluccana Dvfallax Avoperculata Avminima Hvfalcata Avfilicula Tvthuja Hvmirabile Cvinteger Gvgracilicaule Mvphoenicea Avrhynchocarpa Avelongata Lytocarpiavsp Tvcanepa Svcrassa Nvlighti Pvspiralis Dvbidentata Nvantennina Pvmargaretta Pvobliqua Kvpinnata Ovgrandis Hvliechtensternii Hvcarinata Avkiwiana Mvquadridens SIPHONOPHORAE LEPTOTHECATA FigurarSuplementarr2rccontinuaçãoo 80

88 HydrozoaYcvSãvS_Nrwu céc c cétm(á tm(u tmnãé tmfu tmfnã tm(vétmft Paramétrico NãoYparamétrico abayesyéyalrt YYBSYéYSH_aLRT tmft tm(áé tmfv tmff céc c cétm(f tm(n cétm(t tm(ã tm((é tmvf tmvn cétmvv tmvv cétm(t tmv( cétm(ã tm(u cétm(á tmfãé tmuá tm(á tmun cétm(( tm(( cétm(( tm(( cétm(( cétm(n c cétm(( tm(n céc c tm((é tmvv c tm(t tmuué tm-- tm-u tm((é tmvt tmfv tm((é tmvv tmv( cétm(( tm(( tm((é tmfn tmfá céc cétm(( tmffé tmã( c tm(( tm-ãv cétm(v tm(fé tmfá tm(v tmfc tm(fé tmvf tmvá céc tm(( cétmvf tm(áé tmvn tmvá tmfué tmfã tmvn céc tmfá c cétm(v tm(v cétmv( cétm(- tmv( tmuué t tm(- t céc c tmávé tmvt tmf( cétm(v tm(f tm(vé tmác tmát cétm(- cétm(t tm(u tm(fé tmnv tmn( tm(c cétm(v tm(v cétm(( tmváé tmvc tm(( tmvt cétm(f cétm(f tm(v tm(v tm(fétmfnf tmffv céc tm((é tmv( c tmvf cétmvv tm(-é tmná tmv( tmnf céc tmvãé tmná tm(( tmvté tmun tmnn tmun cétm(á tm(á tm((é tmvf tmvv cétm(f cétm(ã tm(f tm(- tm(ué tmn( tét tmnf cétm(v tm(f cétm(f t tm(á tm((é tmvu tmvn tmá-é tmtn tmtf cétm(( tm(( tét t cétm(( cétm(n tm(( tm(u cétm(( cétm(( tm(( céc tm(( c cétm(c tm(cn cétm(( tm(( Avaeora Mvmarginata Lvtanganjicae Ovsambaquiensis Gvproboscidalis Lvtetraphylla Cvrufobrunnea Avhemistoma Avdigitale Pvhaeckeli Rvvelatum Bvbrucei Cvoctonaria SigiweddelliaYsp Svmarshalli Avcitrea Svbitentaculata Dvophiogaster Cveximia Cvpintneri Svwellingtoni Evclaparedii Svlovenii Svpacifica Pvhaplus Hviemanja Pvdisticha Ovmaeotica Mvinkermanica Svagassizii Cvfloccosa Zvprolifera Svericopsis Pvporpita Vvvelella Cvgallensis Avcrassilabrum Cvanthohelia Lvmicrostylus Cvmulticornis HydractiniaYspYBrasil Pvexigua Hvsymbiolongicarpus HydractiniaYspYChile Dvconybearei Rvoctopunctata Lvblondina Hvboycei Nvbreviconis Lvoctona Pvschneideri Rvnudus Tvdohrnii Tvnutricula Gvgrisea Bvcarolinensis Pvmichaeli Bvmuscus Pvpusilla Bvvestita Cvcaspia Evpocaruquarum Evglomeratum Evcaraiuru Evcalifornicum Evcapillare Evracemosum Evcarneum Hvepigorgia Bvhexactinellidophila Fvsphaerica Pvornata Hvcircumcincta Cvcocksii Cvpendula Cvbigelowi Rvgorgoniae Rvsanctisebastiani Evobypa Evdumortierii Evlarynx TRACHYLINA CAPITATA FILIFERAYIII FILIFERAYIVy FILIFERAYI FILIFERAYII APLANULATA FiguraYSuplementarYc-Y_YCladogramaYdaYanáliseYfilogenéticaYdeYHydrozoaYcomYfiltragemYintensivaYdeYdadosYdosYmarcadoresYcvSYeYãvSY *matrizycvsãvs_nrwuumyparaycadayramoyapresenta_seyquatroyvaloresydeysuportey*doisyparamétricoszydoisynãoyparamétricosqyvejaytextoyey detalheynaymargemysuperiorynestayfigurayparaymaioresydetalhesumyyyrefere_seyaygruposynãoymonofiléticosynoyresultadom 8

89 )(66ç )(49 )(5 ç )(98ç )(7 )(7) ç)(99 Paramétrico Nãotparamétrico abayestçtalrt ttbstçtshnalrt )(87ç )(28 )(3)7 ç)(96 )(95 ç )(99 ç )(96ç )(64 )(66 ç )(99 )(9)ç )(65 )(64 ç)(94 )(94 ç)(95 )(95 )(76ç )(42 ç)(92 )(39 )(9 )(89ç )(76 )(77 )(99ç )(88 )(83ç )(5 )(89 )(49 )(95ç )(45 )(43 )(7)ç )(37 )(39 ç)(95 )(93 )(55ç )()9 )(2 ç )(97ç )(84 )(84 )(33ç ) ç)(98 ç ) )(98 ç)(99 )(99 )(99ç )(68 )(68 )(96ç )(83 )(83 ç ç)(99 ç)(99 )(997 )(88ç )(59 )(99 ç )(94 ç )(55 ç )(95 ç ç)(98 )(97 )(88ç )(38 ç)(9) )(4 )(57ç )(27 )(9 )(26 ç)(96 )(95 ç )(73ç )(34 ç )(34 )(7ç )(76 )(8) ç )(99 )(77ç )(45 )(48 ç)(92 )(94 ç ç ç ç ç)(99 )(99 ç)(97 )(96 ç)(95 )(94 ç)(99 ç)(96 )(96 )(98ç )(87 )(99ç )(84 )(87 )(85 ç )(99ç )(83 )(99ç )(9 )(85 )(9) ç ç)(92 )(92 )(98ç )(6) )(64 ç)(92 )(94 ç)(85 ç)(95 )(85 ç)(97 )(97 )(98 ç)(94 )(97ç )(74 )(94 )(9ç )(52 )(75 )(94ç )(83 )(52 )(99ç )(84 )(87 )(83 ç)(97 )(96 ç )(99ç )(87 )(99 )(87 ç)(99 )(99ç )(9) ç )(99 )(9) ç)(99 )(99ç )(77 )(99 ç )(77 ç )(82ç )(8) )(79 ç)(9 )(89 Apolemiatsp Pvphysalis Pvdubia Hvhippopus Mvatlantica Erennatsp Fvedwardsi Svdilata Pvhydrostatica Cvordinata Lvdumosa Mvoctocostatum Svlobata Bvsubrufa Svplicatile Mvrotunda Melicertissatsp Svgotoi Hvvenusta Avparasitica Cvsyringa Mvniwai Cvpumila Pvquadrata Tvkelseyi Cvpanicula Tvmulticirrata Ovlacerata Evmaculata Evmenoni Hvmargarica Evgegenbauri Evcurva Rvatlanticum Bvvirginica Ovindicum Evviridula Avvictoria Avforskalea Ovsargassicola Ovintegra Bvregia Svrosea Cvhemisphaerica Lvgracilis Gvloveni Ovgeniculata Lvcalceolifera Svglacialis Svexochus Avspiralis Avgrandis Hvhalecinum Hvincertus Hvlabrosum Hvmuricatum Svafricana Svturgidus Svcylindritheca Tvmarginatus Dvmoluccana Svturbinata Dvfallax Avoperculata Avminima Hvfalcata Avfilicula Tvthuja Nvlighti Hvmirabile Cvinteger Tvcanepa Gvgracilicaule Mvphoenicea Avrhynchocarpa Avelongata Lytocarpiavsp Svcrassa Kvpinnata Ovgrandis Pvspiralis Dvbidentata Nvantennina Pvmargaretta Pvobliqua Hvcarinata Hvliechtensternii Mvquadridens Avkiwiana SIPHONOPHORAE LEPTOTHECATA FiguratSuplementart3tFcontinuaçãog 82

90 A B C D E F G H I A B C Figura Suplementar 4 Padrões de substituição dos marcadores 6S, 8S e 28S (sem filtragem, filtragem mínimo_n e filtragem intensivo_nrw4). Os números de transições (s) e transversões (v) (eixo vertical) são apresentados contra as distâncias dos parâmetros calculados com o modelo evolutivo GTR (eixo horizontal), considerando todos os sítios do alinhamento; cada ponto nas linhas representa uma comparação par a par entre dois terminais. (A) 6S; (B) 6S_N; (C) 6S_Nrw4; (D) 8S; (E) 8S_N; (F) 8S_Nrw4; (G) 28S; (H) 28S_N; (I) 28S_Nrw4. 83

91 CAPÍTULO 3 Uma nova classificação taxonômica dos Leptothecata (Hydrozoa) Resumo O grupo Leptothecata é caracterizado pela presença de um exoesqueleto cobrindo completamente a região do pólipo, assim como pela posição das gônadas nas medusas do grupo. Apresentam formas diversas de colônias, destacando-se aquelas eretas com várias formas de pólipos e presença de estruturas defensivas. Nestas formas de organismos com colônias complexas observa-se em geral a perda da fase de medusa tradicional, gerando um desafio classificatório ao ter que combinar informações de diferentes ciclos de vida numa única taxonomia. São limitadas as análises moleculares recentes que considerem como objetivo principal ou parcial o grupo, e observa-se nestes resultados conflitos com a sistemática tradicional do grupo. A partir deste desafio, foi gerada uma matriz de dados moleculares que represente o maior número possível de espécies para inferir uma filogenia de espécies do grupo. Nossos resultados nos permitem propor uma nova taxonomia geral dos Leptothecata, definindo grandes grupos numa classificação de base filogenética. Por último é discutido considerações recentes sobre fenômenos macroevolutivos do grupo, que poderiam ter tido impacto na origem da biodiversidade e riqueza de espécies do grupo, tão característico dos Leptothecata. Abstract The Leptothecata group is characterized by presence of exoesqueleton in the fully covered polyp region, as well as the gonads position in their medusa stages. They have different colony complexity and organization, remarking those erected ones with various types and functions of polyps, some of them with remarkably defense structures. In these organism s mode of life the traditional medusa stage is absence, defining a classificatory challenge on combining information from different life cycle stages in unique group s taxonomy. Molecular analyses on Leptothecta, or part of the group as main objective, are limitated and their results present conflicts with the traditional 84

92 systematics of the group. From this consideration, being our main objective to infer a phylogeny of species for the group, we generated a molecular datamatrix to represent the largest possible number of species. Our results allow us to propose a new general taxonomy of Leptothecata, defining large groups in a proper classification. Finally recent considerations on macroevolutionary trends of the group are discussed, taking into account their potential impact on biodiversity origin and species richness of the group, a well know attribute of Leptothecata. Introdução Leptothecata é o grupo mais rico dentre os Medusozoa, com aproximadamente espécies descritas (Tabela, Capítulo ). Sua história taxonômica apresenta vários táxons relacionados a partir das diversas características morfológicas dos pólipos, colônias e medusas (ver revisão em Cornelius 995a, 995b). O grupo foi originalmente proposto como Thecata por Fleming no século XIX, como Polypi surrounded by a membranaceous tube, covering the subdivisions of their compound body (Fleming 828, p. 505). O ciclo de vida metagenético em Medusozoa foi descrito logo após a proposta de Fleming (Sars 829), com consequências aos arranjos taxonômicos por gerar uma potencial situação de classificação dual, isto é, classificações semiindependentes e paralelas para as fases de pólipo e medusa. Subsequentemente, Hincks (868) propôs Thecaphora sendo os Hydroida furnished with thecae (p. lxvii) [...] The chitinous receptacle in which the polypites are lodged in one of the Hydroid suborders (Thecaphora) (p. iii), descrevendo também vários grupos importantes como Campanulinidae, Haleciidae e Lafoeidae, entre outros táxons supraespecíficos. Seu sistema de classificação supraespecífico baseia-se em caracteres do pólipo, quando presente, a fase de medusa é reconhecida e descrita. Hincks reconheceu problemas relacionados às propostas de classificação para alguns grupos, inclusive as incertezas advindas do pouco conhecimento sobre as fases de pólipo e medusa nos ciclos de vida (Hincks 868; Cornelius 977; Calder 2009). As colocações de Hincks serviram de base para outros pesquisadores, embora às vezes tenham sido ligeiramente alteradas. Allman (864, 87) propôs o grupo Calyptoblastea como sendo Calyptoblastic (covered; bud). The condition of a hydroid when an external protective receptacle (hydrotheca or 85

93 gonangium) invests either the nutritive or generative buds. Calyptoblastea, the name of one of the sub-orders of Hydroida (87, p. xvii), novamente baseado nos pólipos, ainda que ciente da diversidade de ciclos de vida. Com uma abordagem focada nas medusas, Haeckel (879) propôs o grupo Leptomedusae, junto a vários táxons supragenéricos (e.g., Eirenidae, Mitrocomidae e outros já sinonimizados). Essa proposta levou ao estabelecimento de uma classificação dual, com estudos baseados exclusivamente baseados nos pólipos ou nas medusas. No início do século XX, Broch (90) propôs a divisão dos leptotecados nos grupos Conica e Proboscoida, com hipostômio cônico e sem cavidade prégástrica e com o hipostômio globular com base pedunculada e uma cavidade pré-gástrica presente, respectivamente. Com raras exceções (e.g., Rees 957), a prática taxonômica da classificação dual foi predominante até a segunda metade do século XX, quando Naumov (960,969) buscou recompor a abordagem taxonômica integrada (Cornelius 987), ou em suas palavras,...to create such a unified classification of medusae and polyps accurate data is needed on the individuals of different generations indicating that they belong to the same species... (Naumov 969, p. 94). Essa proposta, uma reedição das descrições de Hincks (866a, 866b, 868, 874), das considerações de Allman (864, 87) e dos trabalhos de Rees (Morton 957; Rees 957), reforçou o padrão classificatório nos Hydrozoa até o final do século XX (e.g., Millard 975; Cornelius 982; Bouillon 984, 985; Petersen 990). Um dos marcos taxonômicos dessa fase, embora nomenclaturalmente inconsistente, induzia à fusão dos nomes e à definição dos mesmos com base em características de pólipos e/ou medusas (Bouillon 984, 985; resumo na Tabela 4 de Bouillon 995), o que foi parcialmente aceito ou criticado posteriormente (e.g., Cornelius 995a, 995b; Bouillon & Boero 2000; Bouillon et al. 2006). Finalmente, o termo Leptothecata (Cornelius 992, p. 246) foi proposto como uma síntese para a biologia do grupo ( Leptomedusae + Thecatae ; contrapondo-se à Anthoathecata, que seria Anthomedusae + Athecatae ). Paralelamente, houve algumas propostas filogenéticas para os Hydrozoa publicadas ao final do século XX, às quais seguiram-se estudos mais consolidados para morfologia (Marques 200, Marques & Collins 2004) e 86

94 moleculares (Collins 2000), que testaram, rejeitando ou corroborando, as definições de diversos grupos de hidrozoários, inclusive Leptothecata. Desde a virada do século XXI, a abordagem taxonômica para Leptothecata incorporou metodologias filogenéticas (Collins 2000; Marques 200) e dados moleculares (Collins 2000, 2002). Em análises de Hydrozoa, Leptothecata resulta sempre como uma linhagem monofilética (e.g., Collins 2000, 2002; Marques 200; Marques & Collins 2004; Collins et al. 2006, Cartwright et al. 2008; síntese em Van Iten et al. 204). Algumas hipóteses de relações internas também foram publicadas para o grupo baseadas em DNA (Campanulariidae, Govindarajan et al. 2006; Plumularioidea Leclère et al. 2007; Moura et al. 202; Lafoeidae e Hebellidae, Moura et al. 20a) e morfologia (Lafoeidae e Hebellidae, Marques et al. 2006a). Esses estudos já contestam o monofiletismo de diversos grupos tradicionalmente aceitos, mas paradoxalmente apresentam poucas propostas taxonômicas novas, como por exemplo, Statocysta (Leclère et al. 2009) e Schizotrichidae (Peña Cantero et al. 200). Porém, é evidente que as fases de medusa e pólipo em cnidários dificultam interpretações taxonômicas. A organização tecidual simples e a ausência de órgãos ou sistemas contrasta com a diversidade de ciclos de vida e polimorfismo nos Hydrozoa, que varia desde pólipos bentônicos sem medusa no ciclo de vida, passando por diferentes estágios de redução do pólipo ou da medusa, até medusas planctônicas sem pólipos no ciclo de vida. Assim, há também questões evolutivas e ecológicas igualmente desafiadoras na compreensão da biologia dos Hydrozoa Leptothecata. Nesse contexto, os objetivos desse estudo são: () propor uma hipótese filogenética para uma extensa amostragem dos Leptothecata, baseada em dados moleculares; (2) contrastar essa hipótese com propostas tradicionais de classificação recente (duas últimas décadas); (3) reconhecer macropadrões filogenéticos de morfologia e biologia relacionadas a essa hipótese. Material e Métodos Amostragem taxonômica e dados Estabelecemos protocolos de extração para obter DNA total de alto peso molecular de amostras diversas, inclusive daquelas com quantidade mínima de tecido, como tecidos mesogleais de medusas e imiscuídos com quitina dos 87

95 pólipos. Essas otimizações sobre os protocolos originais foram feitas sobre as reações de extração a partir do kit Bio-Rad INSTAGENE (baseado no componente químico caotrópico Chelex; Nishiguchi et al. 2002), por meio do ajuste do volume de concentração na reação de extração, importante nos casos de microtecido em que a relação de concentrações precisa ser otimizada; e por meio da alta afinidade para dissolver e separar componentes celulares do DNA total (e.g., membranas celulares, proteínas, etc.). Nos casos de extrações insatisfatórias ou para amostras de microtecido e/ou alta relação quitina/tecido, a extração foi realizada com o kit Agencourt DNAdvance, baseado na separação de DNA total dos restos da lise tissular-celular, por partículas magnéticas de alta afinidade ao DNA dupla fita. A qualidade das extrações em ambos os casos foi controlada utilizando o espectrofotômetro Thermo NanoDrop 2000c. Na etapa seguinte, procedemos a realizar reações padrão de PCR, utilizando primers e temperaturas de anelamento (Tm) adequadas segundo o marcador molecular (Tabelas Suplementares 2 e 3 trazem os primers, Tm e protocolos gerais de PCR). Após confirmação de resultado positivo da reação de PCR por meio de gel de agarose,5% com corante Biotium GelRed, as reações de PCR foram purificadas via protocolo de afinidade de partículas magnéticas por DNA dupla fita (kit Agencourt AMPure ; as concentrações finais de DNA purificado checadas no Thermo NanoDrop 2000c). A reação de sequenciamento foi realizada com o kit ABI Big Dye V3. nas condições padrão, com o uso dos primers originais da reação de PCR (e seus respectivos valores de Tm). A precipitação final do DNA foi realizada com Acetato de Amônia e etanol (Sambrook & Russell 200), e as amostras foram sequenciadas no sistema Hitachi ABI PRISM300 genetic analyzer (IQUSP). Os cromatogramas obtidos foram montados nos programas GeneCodes Sequencer 4.6 ou Geneious v5.4 (Drummond et al. 20), e as sequências consenso, obtidas para cada caso, foram controladas por potenciais casos de erro de contaminação via BLAST (Altschul et al. 990). Submetemos as sequências finais ao GenBank usando Geneious v5.4 (Drummond et al. 20; resumo das etapas de geração de dados na Figura do Material Suplementar). Os primers utilizados amplificaram quase a totalidade dos marcadores nucleares (subunidade ribossomal pequena, ou 8S, com ~800 pb; subunidade ribossomal grande, 28S, com ~3200 pb) e mitocondrial 88

96 (subunidade mitocondrial grande, ou 6S, com sequências parciais de ~600 pb). O sucesso na geração de sequências por espécie/marcador, códigos de vouchers e localidade/região foram sumarizado na Tabela e Figura Suplementar 2. A seleção das amostras buscou maximizar a cobertura taxonômica e de marcadores quando combinados com sequências presentes no GenBank para os Leptothecata, assim como dos grupos externos das principais linhagens de Hydrozoa, compilados em uma supermatriz (de Queiroz & Gatesy 2007) que abrange o maior número possível de gêneros de leptotecados (Tabela ). Os nomes específicos e de táxons supraespecíficos foram comparados com a base de dados WoRMS (World Hydrozoa Database, Schuchert 204; taxonomia até gênero) e de Bouillon 995 (taxonomia na categoria de família), com poucas exceções (veja Tabelas e 4 para maiores detalhes). Alinhamento, estratégias de filtragem e combinação de marcadores moleculares Uma análise inicial da homologia posicional (alinhamento das sequências para cada marcador molecular) foi realizada em MAFFT v6 (Katoh & Toh 2008) com perfil de parâmetros recomendados para sequências de tipo ribossomal, E-INS-i. Após a eliminação dos extremos inicial 5 e final 3 dos alinhamentos para cada marcador (setores extremos de primers 6S, 8S e 28S), testamos procedimentos de identificação e eliminação de setores com alta heterogeneidade nucleotídica não filogenética, definindo matrizes derivadas de dados filtrados. Essa estratégia tem o objetivo de evitar artefatos filogenéticos e obter uma topologia ótima bem resolvida com altos valores nodais (valores de ML e valores de suporte, respectivamente). Por artefato filogenético nos referimos a situações em que agrupamentos filogenéticos entre terminais são resultado de associações incorretas e não-históricas, produto de dados inadequados (e.g., erro no alinhamento inicial) ou por limitação analítica no método de reconstrução filogenético (e.g., efeito de alta heterogeneidade de dados nucleotídicos por alta taxa mutacional com perda de sinal filogenético; Bergsten 2005; Kolaczkowski & Thornton 2009; Philippe & Roure 20). Como aproximação analítica para tratar possíveis situações de dados inadequados aplicamos o critério paramétrico do Aliscore com dois níveis de intensidade de filtragem (Kück et al. 200). No primeiro nível de filtragem ( baixo ), gaps são 89

97 tratados como missing data (similar à condição de tratamento de gaps em análises filogenéticas por verossimilhança) e as matrizes geradas foram chamadas de N (e.g., para o marcador 6S é 6S_N ). Na aproximação de maior adstringência (= alta filtragem ), o número de sítios a serem comparados na geração do índice de similaridade (denominados window) é reduzido ao mínimo permitido pelo algoritmo (window de 4 nucleotídeos, comando rw4 ). A matriz derivada foi denominada Nrw4 (e.g., para o 8S seria 8S_Nrw4 ). Portanto, cada marcador apresenta três matrizes associadas: uma não editada (e.g., 8S), e aquelas com intensidade de filtragem de regiões hiper-variáveis baixa (e.g., 8S_N) e alta (e.g., 8S_Nrw4). Finalmente, realizamos a construção das três matrizes combinadas multilocus para cada tipo de matriz de dado (6S8S28S, 6S8S28S_N e 6S8S28S_Nrw4) no SequenceMatrix (Vaidya et al. 200), com matrizes até ~6.250 posições (6S8S28S; ver Tabela 2). Nos casos em que o terminal/espécie em estudo não estiver representado por determinado(s) marcador(es), foi considerado como missing data. Assim, nossa estratégia de matrizes de análises tem duas aproximações diferentes, permitindo-nos obter resultados de filogenias gênicas e multilocus, com e sem filtragem em cada caso, totalizando 2 análises filogenéticas individuais (Tabela 2). Análises filogenéticas e métodos de suporte Procedemos 250 réplicas de análises filogenéticas para cada matriz de dados no método de verossimilhança, com o programa RAxML v7.3.0 (Stamatakis et al. 2005; Rokas 20), com os parâmetros default de distribuição gama (gerada pelos próprios dados na análise) sem tratamento de dados invariáveis (perfil de análise GTR+GAMMA ; veja manual do software). Para matrizes multilocus, cada marcador molecular foi considerado como uma partição, assim o cálculo de verossimilhança específico de cada marcador não influi no cálculo dos demais, evitando artefatos relacionados a diferenças nas taxas de evolução dos diferentes genes analisados (Tabela 2). Diferentes estratégias de suporte foram adotadas buscando aproveitar o tipo de informação e objetividade de cada método. Para os métodos paramétricos aplicamos alrt (aproximate likelihood ratio test) e abayes (aproximate transformation Bayes test), para métodos não-paramétricos aplicamos BS (bootstrap) e SH-aLRT (Shimodaira Hasegawa-like test) (Anisimova & Gascuel 2006; Anisimova et al. 20). Análises de BS para matrizes multilocus foram 90

98 realizadas no RAxML v7.3.0 (.000 réplicas BS em condições similares às análises originais); valores de alrt, SH-aLRT e abayes foram calculados para cada árvore de melhor valor de verossimilhança para cada abordagem (multilocus e individuais) no PhyML 3.0. beta (parâmetros de análise similares às análises originais em RAxML; Guindon et al. 200). Estabelecemos valores de qualidade relativa do suporte nodal i.e. pfn (potenciais falsos negativos para métodos não-paramétricos) e pfp (potenciais falsos positivos para os paramétricos) visando uma aproximação de comparação que permitisse aplicar nosso conhecimento sobre as limitações de cada método e discutir os valores obtidos. Assim, estabelecemos resultados como condição de pfn nodal (BS < 75 / SH-aLRT 0.85 / abayes 0.95 / alrt 0.9) e pfp nodal (BS < 75 / SH-aLRT 0.85 / abayes 0.95 / alrt 0.9; em negrito destacam-se os valores de suporte mais relevantes na nossa definição de pfn e pfp, respectivamente) (Figuras -3 e Figuras Suplementares 3-; Tabela 2). Valores de qualidade nodal são discutidos em Anisimova et al. (20), inclusive com resultados experimentais ( Finalmente, gráficos de transição vs transversão foram criados para avaliar as condições de saturação nos marcadores 6S e 8S (Figura Suplementar 2). 9

99 Tabela - Espécies de Leptohecata analisadas em relação à nova taxonomia proposta no capítulo. A coluna "Táxon / Categoria" refere-se aos grupos e linhagens destacados no resultado principal das análises (6S8S28S_N; a ordem dos gêneros e espécies na tabela não implica monofiletismo nos nossos resultados). Nos Leptothecata a coluna "Família (no WoRMS)" destaca a família em que gênero ou espécie analisado está classificado na base de dados WoRMS; para os grupos externos, a coluna Gên/Esp Gên//Esp refere-se ao número de gêneros/número de espécies estimado para cada família (taxonomia e dados de espécies a partir da base de dados WoRMS e Collins et al. 2009). A coluna "S_s" refere-se ao número de espécies proposto no WoRMS para o gênero, e o número de espécies do gênero em nossa análise, respectivamente. As colunas "6S info","8s info" e "28S info" apresentam os códigos do GenBank para cada marcador molecular: marcadores obtidos neste estudo são indicados com o código "lem", sendo os marcadores incompletos indicados com o número de fragmentos obtidos em relação à totalidade de fragmentos esperados (e.g., lem_4/5); marcadores obtidos de diferentes espécimes têm as informações do marcador e o seu código correspondente nas colunas de voucher, localidade/região e país/região marcadas em cinza. "no ID" refere-se aos casos em que não foi possível estabelecer alguma informação sobre a origem do material (i.e., voucher e/ou localidade/região e/ou país/região). Células de espécies com símbolo * destacam aquelas espécies consideradas potenciais erros de identificação ou contaminação; células com símbolo ** destacam espécies consideradas com posição incerta; células com símbolo *** destacam aquelas espécies que apresentam identificação taxonômica diferente no GenBank ou WoRMS. Táxon / Categoria Família (WoRMS) nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região Subclasse Leptothecata Clado A - Ordem Lafoeida sensu novum Syntheciidae Hincksella sp _ KU_570 no ID no ID Lafoeidae 2 Lafoea dumosa _ lem lem lem lem_27a Antártica 3 Acryptolaria conferta 38_ AM88798 no ID Marrocos Linhagem (L) Melicertidae 4 Melicertum octocostatum 4_ FJ55050 FJ FJ55045 MHN:48744 Noruega Campanulinidae 5 Stegella lobata _ FN4249 AY no ID Antártica 64AN Antártica Clado B - Ordem Laodiceida taxon novum Laodiceidae 6 Laodicea undulata 0_ FJ55047 FJ MHN:3753 França 7 Melicertissa sp. 7_ AY5255 AF AY no ID Ilha d Guam no ID no ID Tiarannidae 8 Modeeria rotunda 2_ FJ FJ FJ MHN:32967 França 9 Stegopoma plicatile 5_ FJ55053 FJ FJ MHN:48755 Noruega Linhagem 2 (L2) Hebellidae 0 Anthohebella parasitica 6_ AY78798 EU EU MHN:29762 Espanha Hebella scandens 5_2 lem lem_s44 Brasil 2 Hebella venusta FJ FJ FJ55043 MHN:35476 Honduras 3 Scandia gigas 6_ AY78799 MHN:29764 Espanha Haleciidae 4 Hydrodendron gardineri** 24_ AY MHN:3268 Tailândia 92

100 Táxon / Categoria Família (WoRMS) nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região Laodiceidae 5 Staurodiscus gotoi 5_ FJ FJ FJ55039 MHN:33467 N Zelândia Clado C - Ordem Statocysta Subordem Campanulinida sensu novum Campanulinidae 6 Calycella syringa 4_ AY AY FJ MA EUA no ID França 7 Campanulina panicula 7_2 FJ5505 FJ FJ MHN:48748 Noruega 8 Campanulina pumila*** AY AY MA EUA Mitrocomidae 9 Mitrocomella brownei 9_2 FJ55052 FJ no ID França 20 Mitrocomella niwai FJ FJ FJ no ID N Zelândia Phialellidae 2 Phialella quadrata 0_ FJ FJ FJ MHN:33466 N Zelândia Tiaropsidae 22 Tiaropsidium kelseyi 7_ AY5257 AF EU AGC033 EUA 23 Tiaropsis multicirrata _ FJ FJ55053 FJ no ID Islândia Linhagem 3 (L3) Campanulinidae 24 Opercularella lacerata 4_ lem lem lem_4/5 MZUSP:848 EUA Subordem Eirenida taxon novum (C_) Superfamília Eirenoidea sensu novum Aequoreidae 25 Aequorea aequorea 22_5 AY5258 AF EU no ID EUA Clado ("Eirenidae" + Lovenellidae) (C_2) 26 Aequorea conica HM IOCAS:3602 China 27 Aequorea coerulescens KU_575 no ID no ID 28 Aequorea floridana EU AGC333 Bahamas 29 Aequorea victoria EU AF AY no ID no ID 30 Rhacostoma atlantica*** _ lem lem lem lem_s65 Brasil Blackfordiidae 3 Blackfordia virginica 3_ lem lem lem lem_s42 Brasil Eirenidae 32 Eirene hexanemalis 23_5 FJ48647 LMZ China 33 Eirene kambara FJ48649 FJ48670 LMZ China 34 Eirene lacteoides FJ48650 FJ4867 LMZ China 35 Eirene pyramidalis FJ48652 FJ48673 LMZ China 36 Eirene viridula FJ FJ FJ no ID França 37 Eutonina indicans 2_ lem lem_3/5 lem_s3 Brasil Malagazziidae 38 Octophialucium indicum 8_ AY EU EU MHN:29970 N Zelândia Sugiuridae 39 Sugiura chengshanense _ HM IOCAS:36023 China Eirenidae 40 Eirene ceylonensis 23_2 FJ48647 FJ48669 LMZ China 4 Eirene menoni FJ4865 FJ48672 LMZ China 42 Eugymnanthea japonica 3_ AY28562 FJ48674 no ID China 93

101 Táxon / Categoria Família (WoRMS) nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região no ID Japão 43 Eutima curva 24_5 FJ55054 FJ FJ MHN:33468 N Zelândia 44 Eutima gegenbauri FJ55055 FJ FJ MHNG INVE3748 França 45 Eutima krampi FJ48653 FJ48675 LMZ China 46 Eutima levuka FJ48654 FJ48676 LMZ China 47 Eutima sapinhoa EU EU30555 AL548 no ID 48 Helgicirrha brevistyla _2 FJ48655 FJ48677 LMZ China 49 Helgicirrha malayensis FJ48645 FJ48668 LMZ China Lovenellidae 50 Eucheilota maculata 8_2 lem lem lem lem_s32 Brasil 5 Eucheilota menoni FJ FJ FJ MHN:33457 N Zelândia 52 Hydranthea margarica _ DQ FJ FJ no ID Espanha Subordem Proboscoida sensu novum (Clado C_3) Infraordem Campanulariida sensu novum (C_3.) Bonneviellidae 53 Bonneviella regia 0_4 AY AY AS EUA 54 Bonneviella sp. 2 89AS AY AY AS EUA 55 Bonneviella sp AS AY AY AS EUA 56 Bonneviella sp AS AY AY AS EUA Campanulariidae 57 Campanularia hincksii 36_2 AY AY IT Itália 58 Campanularia sp. FN4248 lem lem lem_7a Antártica 59 Campanularia volubilis AY AY USNM:0666 EUA 60 Orthopyxis everta 6_3 AY AY IT Itália 6 Orthopyxis everta 2*** FJ FJ no ID N Zelândia 62 Orthopyxis integra lem lem lem MZUSP:407 Brasil 63 Orthopyxis sargassicola lem lem lem MZUSP:4247 Brasil 64 Rhizocaulus verticillatus 2_ AY AY USNM:0683 EUA 65 Silicularia rosea 3_ FJ FJ FJ MHN:25072 N Zelândia Infraordem Obeliida taxon novum (C_3.2) Campanulariidae 66 Clytia hummelincki 58_6 AY AY SA África do Sul 67 Clytia gracilis DQ DQ USNM: Brasil 68 Clytia hemisphaerica AY78984 AY FJ NS Dinamarca no ID França 69 Clytia hemisphaerica 2*** AY no ID no ID 70 Clytia linearis AY78980 AY USNM: EUA 94

102 Táxon / Categoria Família (WoRMS) nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região 7 Clytia noliformis DQ EU2726 EU no ID Brasil no ID Brasil 72 Clytia paulensis AY34636 AY USNM:0658 Itália 73 Gonothyraea loveni 3_2 lem lem lem MZUSP:845 EUA 74 Gonothyraea inornata*** AY AY WA EUA 75 Laomedea calceolifera 6_2 AY AY FJ MA EUA MHN:37296 França 76 Laomedea flexuosa AY AY IC Islândia 77 Obelia bidentata 0_4 AY78985 AY FJ NC EUA MHN:37294 França 78 Obelia dichotoma lem lem lem MZUSP:776 EUA 79 Obelia geniculata lem lem lem MZUSP:866 EUA 80 Obelia longissima lem lem lem MZUSP:807 EUA Eirenidae 8 Eirene brevistylis* 23_ FJ48646 no ID China Lovenellidae 82 Eucheilota bakeri* 8_3 AY78983 AY CA EUA 83 Lovenella gracilis 3_ AY AY NJ EUA Linhagem 4 (L4) Lafoeidae 84 Billardia subrufa** 4_ lem lem lem lem_s24 Antártica Clado ((D,E)(F(G(H,I))))) - Ordem Macrocolonia Subordem Staurothecida taxon novum Staurothecidae família nova (D) Sertulariidae 85 Staurotheca antarctica 24_4 FN4244 lem lem_4/5 lem_s55 Antártica 86 Staurotheca compressa FN42443 no ID Antártica 87 Staurotheca nonscripta FN42444 no ID Antártica 88 Staurotheca pachyclada FN42445 no ID Antártica Symplectoscyphidae família nova (E) Sertulariidae 89 Antarctoscyphus elongatus 0_3 FN42438 lem_s54 Antártica 90 Antarctoscyphus grandis FN42439 lem lem_2/5 lem_46a Antártica 9 Antarctoscyphus spiralis FN42440 lem lem lem_s5 Antártica 92 Symplectoscyphus curvatus 04_7 FN42446 lem lem lem_s56 Antártica 93 Symplectoscyphus exochus FN42447 lem lem lem_s23 Antártica 94 Symplectoscyphus glacialis FN42448 lem lem lem_s53 Antártica 95 Symplectoscyphus liouvillei FN42449 no ID Antártica 96 Symplectoscyphus plectilis FN42450 no ID Antártica 97 Symplectoscyphus tricuspidatus AY MHN:29953 Islândia Subordem Haleciida sensu novum (F) 95

103 Táxon / Categoria Família (WoRMS) nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região Superfamília Halecioidea Haleciidae sensu novum Haleciidae 98 Halecium beanii 9_3 FJ FJ FJ55047 MHN:34009 África do Sul 99 Halecium delicatulum FN42423 no ID Antártica 00 Halecium halecinum lem lem lem MZUSP:782 EUA 0 Halecium incertus FN42424 lem lem lem_50 Antártica 02 Halecium labrosum AY78796 FJ FJ MHN:29030 Islândia 03 Halecium lankesterii*** AM88836 no ID Reino Unido 04 Halecium lenticulare FJ FJ FJ MHN:3346 N Zelândia 05 Halecium mediterraneum FJ FJ FJ MHN:34437 França 06 Halecium mirabile*** KU_569 no ID no ID 07 Halecium muricatum AY78795 EU27269 FJ MHN:29028 Islândia 08 Halecium petrosum AY MHN:29763 Espanha 09 Halecium pusillum FJ FJ FJ MHN:36295 França 0 Halecium tenellum AM no ID Reino Unido Subordem Sertulariida taxon novum (Clado G) Sertularellidae família nova (G_) Sertulariidae Sertularella africana 24_ FJ FJ FJ MHN:3407 África do Sul 2 Sertularella diaphana lem lem lem MZUSP:725 Brasil 3 Sertularella ellisii FJ FJ FJ MHN:3256 Espanha 4 Sertularella gayi FJ FJ MHN:36302 França 5 Sertularella mediterranea FJ FJ FJ MHN:32948 França 6 Sertularella polyzonias AM no ID G de Cádiz 7 Sertularella robusta AM no ID G de Cádiz 8 Sertularella rugosa AY MHN:29032 Islândia 9 Sertularella sanmatiasensis FN4244 lem lem_4/5 lem_s58 Antártica 20 Sertularella tenella lem_2/3 lem_/5 lem_s2 Brasil 2 Symplectoscyphus turgidus* 04_ FJ FJ FJ MHN:29467 EUA Thyroscyphidae (G_2) Sertulariidae sensu novum (G_3) Thyroscyphidae 22 Thyroscyphus ramosus 0_2 lem lem lem MZUSP:664 Brasil 23 Thyroscyphus marginatus FJ FJ FJ MHN:35477 Honduras 24 Sertularelloides cylindritheca*** _ lem lem MZUSP:677 Brasil Lafoeidae 25 Abietinella operculata _ FN42436 no ID Antártica 26 Cryptolaria pectinata 4_ AM no ID G de Cádiz 96

104 Táxon / Categoria Família (WoRMS) nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região 27 Zygophylax biarmata 47_ AM no ID G de Cádiz Sertulariidae 28 Abietinaria abietina 37_2 FJ FJ FJ5504 MHN:29446 Islândia 29 Abietinaria filicula FJ FJ FJ55042 MHN:29947 Islândia 30 Amphisbetia minima 29_2 AY EU EU MHN:2507 N Zelândia 3 Amphisbetia operculata FJ FJ55056 FJ55048 MHN:3404 África do Sul 32 Diphasia fallax 28_2 AY78790 EU30549 FJ55044 MHN:29950 Islândia 33 Diphasia rosacea AM no ID Reino Unido 34 Dynamena crisioides 8_5 lem lem lem_4/5 MZUSP:679 Brasil 35 Dynamena disticha AY MHN:29754 Espanha 36 Dynamena moluccana FJ FJ FJ no ID Tailândia 37 Dynamena obliqua KU_ 565 no ID no ID 38 Dynamena pumila AY FJ FJ55045 MHN:29026 Islândia 39 Hydrallmania falcata 4_ FJ FJ EU30559 MHN:29948 Islândia 40 Idiellana pristis 2_ lem lem lem_4/5 MZUSP:65 Brasil 4 Salacia desmoides 22_ FJ FJ FJ55038 no ID França 42 Sertularia argentea 60_8 FJ55046 FJ FJ no ID França 43 Sertularia cupressina FJ FJ FJ MHN:29949 Islândia 44 Sertularia distans lem lem lem MZUSP:705 Brasil 45 Sertularia marginata lem lem lem MZUSP:656 Brasil 46 Sertularia perpusilla AY EU MHN:29765 Espanha 47 Sertularia tumida lem lem lem lem_s54 Brasil 48 Sertularia turbinata lem lem lem MZUSP:704 Brasil 49 Sertularia unguiculata AY MHN:29969 N Zelândia 50 Thuiaria thuja 49_2 AY EU EU MHN:2995 Islândia 5 Thuiaria cornigera*** Z92899 no ID no ID Linhagem 5 (L5) Haleciidae 52 Hydrodendron mirabile 24_ DQ FJ FJ MHN:34779 Espanha 53 Nemalecium lighti 2_ lem lem lem lem_s7 Brasil Subordem Plumupheniida taxon novum (H,I) Infraordem Aglaopheniida taxon novum (Clado H) Aglaopheniidae Aglaopheniidae 54 Aglaophenia acacia 70_4 FJ MHN:37535 Itália 55 Aglaophenia elongata FJ FJ FJ MHN:37539 Itália 56 Aglaophenia harpago FJ FJ FJ MHN:3753 Itália 57 Aglaophenia kirchenpaueri AM DQ83276 no ID Reino Unido 58 Aglaophenia latecarinata lem lem_s48 Brasil 97

105 Táxon / Categoria Família (WoRMS) nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região 59 Aglaophenia lophocarpa AM no ID G de Cádiz 60 Aglaophenia octodonta AM FJ55054 FJ MHN:32875 França 6 Aglaophenia parvula DQ85594 MHN:3403 África do Sul 62 Aglaophenia picardi AY78789 MHN:29758 Espanha 63 Aglaophenia pluma DQ85596 FJ FJ MHN:38220 França 64 Aglaophenia rhynchocarpa lem lem lem MZUSP:656 Brasil 65 Aglaophenia struthionides KU_ 332 no ID no ID 66 Aglaophenia tubiformis AM88799 EU27260 EU MHN:32960 França 67 Aglaophenia tubulifera AM no ID Reino Unido 68 Cladocarpus integer 52_ FJ55052 FJ FJ MHN:48754 Noruega 69 Gymnangium gracilicaule 38_3 DQ FJ FJ MHN:36839 Madagascar 70 Gymnangium hians AY Z8622 MHN:32586 Tailândia no ID no ID Infraordem Plumulariida sensu novum (Clado I) Schizotrichidae (I_) 7 Gymnangium montagui AM88833 no ID Reino Unido 72 Lytocarpia phyteuma 39_2 AY78792 MHN:32597 Tailândia 73 Lytocarpia canepa*** lem lem lem_4/5 lem_s39 Argentina 74 Lytocarpia sp. FJ FJ55059 FJ MHN:36828 Madagascar 75 Macrorhynchia philippina 25_2 lem lem lem MZUSP:728 Brasil 76 Macrorhynchia phoenicea DQ FJ FJ55044 MHN:3683 Madagascar 77 Macrorhynchia phoenicea 2*** FJ FJ FJ MHN:36832 Madagascar Halopterididae 78 Schizotricha crassa 2_5 FN42425 lem lem lem_s62 Antártica 79 Schizotricha falcata FN42426 lem lem lem_s57 Antártica 80 Schizotricha nana FN42427 lem lem lem_s27 Antártica 8 Schizotricha trinematotheca FN42428 no ID Antártica 82 Schizotricha turqueti FN42429 lem lem lem_s59 Antártica Kirchenpaueriidae (I_2) Kirchenpaueriidae 83 Kirchenpaueria pinnata 4_ AY7879 FJ FJ MHN:29965 França 84 Kirchenpaueria pinnata 2*** DQ FJ55058 FJ MHN:36296 França 85 Oswaldella grandis 26_5 FN42439 lem lem lem_3a Antártica 86 Oswaldella incognita FN42433 no ID Antártica 87 Oswaldella laertesi FN42434 lem lem lem_s29 Antártica 88 Oswaldella shetlandica lem lem lem lem_s28 Antártica 89 Oswaldella stepanjantsae FN42435 lem lem lem_s30 Antártica 90 Pycnotheca mirabilis 3_ FJ FJ FJ MHN:25847 N Zelândia 98

106 Táxon / Categoria Família (WoRMS) nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região 9 Ventromma halecioides*** 3_ AY FJ FJ MHN:29766 França 92 Ventromma halecioides 2*** lem lem_2/5 lem_s06 Brasil Halopterididae Halopterididae 93 Antennella ansini 23_3 FJ FJ FJ MHN:3257 Espanha (I_3) 94 Antennella kiwiana DQ85598 FJ FJ MHN:33623 N Zelândia 95 Antennella secundaria DQ FJ FJ MHN:32969 França 96 Halopteris alternata 35_8 DQ no ID Brasil 97 Halopteris catharina DQ FJ55057 FJ no ID França 98 Halopteris carinata lem lem lem MZUSP:68 Brasil 99 Halopteris diaphana lem lem lem MZUSP:662 Brasil 200 Halopteris liechtensternii AY FJ FJ MHN:306 Espanha 20 Halopteris minuta AY78792 EU EU MHN:25073 N Zelândia 202 Halopteris schucherti FJ FJ no ID Chile 203 Halopteris tenella DQ AL575 Brasil 204 Monostaechas quadridens 6_ lem lem lem MZUSP:4632 Brasil Plumulariidae 205 Polyplumaria flabellata*** 8_ AM no ID Marrocos Plumulariidae Plumulariidae 206 Dentitheca bidentata 4_ lem lem lem MZUSP73 Brasil (I_4) 207 Nemertesia antennina 43_2 AY78790 EU EU MHN:29954 França 208 Nemertesia ventriculiformis AM no ID Marrocos 209 Plumularia filicaulis 89_0 DQ FJ FJ MHN:34020 África do Sul 20 Plumularia habereri FJ55057 FJ no ID Tailândia 2 Plumularia habereri 2*** DQ no ID Tailândia 22 Plumularia hyalina AY78793 FJ FJ MHN:25333 Reino Unido 23 Plumularia insignis lem_/3 lem_2/5 lem_s34 Argentina 24 Plumularia lagenifera DQ FJ FJ MHN:2520 EUA 25 Plumularia margaretta FJ FJ FJ55040 MHN:29760 Espanha 26 Plumularia margaretta 2*** lem lem lem MZUSP:734 Brasil 27 Plumularia setacea lem lem lem lem_s44 Argentina 28 Plumularia obliqua DQ FJ FJ55040 no ID França 29 Plumularia pulchella DQ FJ FJ55049 MHN:3406 África do Sul 220 Plumularia spiralis AY FJ FJ MHN:32600 Tailândia Táxon / Categoria G/Sp G//Sp nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região Ordem Anthoathecata Subordem Capitata Corynidae 3/55 3//3 22 Coryne pintneri 9_ AJ87877 GQ GQ MHN:3976 França 222 Sarsia lovenii _ GQ GQ GQ MHN:48736 Noruega 99

107 Táxon / Categoria G/Sp G//Sp nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região 223 Stauridiosarsia ophiogaster*** 8_ EU EU27265 EU MHN:32963 França Cladocorynidae 2/7 // 224 Cladocoryne floccosa 7_ lem lem lem lem_s40 Brasil MHN:34228 França Moerisiidae 3/0 // 225 Moerisia inkermanica 9_ lem lem lem lem_s4 Brasil Pennariidae /5 // 226 Pennaria disticha 5_ lem lem lem MZUSP:670 Brasil Porpitidae 2/3 // 227 Porpita porpita 2_ AY GQ42439 EU88355 no ID México no ID no ID Zancleidae 3/40 // 228 Zanclea prolifera 33_ EU EU EU no ID no ID Subordem Aplanulata Candelabridae 3/8 // 229 Candelabrum cocksii 3_ AY52520 AY AY MHN:2959 França no ID França Corymorphidae /75 // 230 Corymorpha pendula 42_ EU EU EU KUNHM:2962 EUA Hydridae /40 // 23 Hydra circumcincta 40_ GU EU EU DMAK3c EUA Tubulariidae 7/68 //2 232 Ectopleura obypa 33_2 lem lem lem MZUSP:0257 Brasil 233 Ectopleura larynx lem lem lem MZUSP:807 EUA Subordem Filifera I Eudendriidae 2/75 //3 234 Eudendrium caraiuru _3 lem lem lem_s05 Brasil 235 Eudendrium carneum lem lem lem MZUSP:700 Brasil 236 Eudendrium glomeratum AM9930 lem lem lem_s58 Itália França Ptilocodiidae 5/9 // 237 Hydrichthella epigorgia 2_ EU EU EU KUNHM:2665 no ID Proboscidactylidae /9 // 238 Proboscidactyla ornata 9_ EU30548 EU27263 EU KUNHM:2767 no ID Laingiidae 3/4 // 239 Fabienna sphaerica 2_ AM8333 AY AY MHN:33453 N Zelândia Subordem Filifera III Hydractiniidae 3/9 // 240 Hydractinia sp. Chile _ lem lem lem lem_s04 Chile Stylasteridae 28/280 // 24 Adelopora crassilabrum _ EU EU EU27254 USNM: N Caledônia Subordem Filifera IV Bougainvilliidae 5/99 2//2 242 Bimeria vestita 7_ lem lem lem MZUSP:65 Brasil 243 Bougainvillia muscus 29_ lem lem lem MZUSP:404 Brasil Cytaeididae 3/7 // 244 Perarella schneideri _ AM444 HM HM MHN:49086 Itália Pandeidae 2/96 // 245 Leuckartiara octona 9_ AM442 EU AM442 no ID França Oceaniidae 7/26 // 246 Turritopsis nutricula 8_ lem lem lem MZUSP:4093 Brasil Rathkeidae 5/4 // 247 Lizzia blondina 5_ AM447 EU EU Sch493 França 00

108 Táxon / Categoria G/Sp G//Sp nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região Ordem Siphonophorae Subordem Calycophorae Prayidae 3/27 // 248 Praya dubia 2_ AY AY AY YPM:35346 EUA Subordem Physonectae Apolemiidae /5 // 249 Apolemia sp. CWD _ AY AY93733 EU YPM:35090 O Pacífico Physophoridae /2 // 250 Physophora hydrostatica 2_ AY9353 AY EU YPM:35046 NO Atlântico Subordem Cystonectae Physaliidae / // 25 Physalia physalis _ AY AY EU YPM:35345 EUA Agalmatidae /23 // 252 Cordagalma ordinata*** _ AY AY93737 EU YPM:35032 NO Atlântico Forskaliidae /5 // 253 Forskalia edwardsii*** 5_ AY AY EU30556 YPM:35036 NO Atlântico Rhodaliidae 8/3 // 254 Stephalia dilata 2_ AY93535 AY EU YPM:35358 México Táxon / Categoria G/Sp G//Sp nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região Subclasse Trachylina Superfamília Narcomedusae Aeginidae 8/0 // 255 Solmundella bitentaculata _ EU EU24782 EU MHN:3746 no ID USNM:07456 Antártica Superfamília Trachymedusae Geryoniidae 4/4 2//2 256 Geryonia proboscidalis _ EU EU24786 EU JAMSTEC RB- BWD-4 Japão Hy68.. N Atlântico 257 Liriope tetraphylla _ lem lem lem_4/5 lem_s0 Brasil Rhopalonematidae 5/35 3//3 258 Aglantha digitale 3_ EU EU24782 AY92079 USNM: EUA no ID no ID 259 Crossota rufobrunnea 5_ EU EU EU JAMSTEC I06039b-N4 Japão 260 Pantachogon haeckeli 3_ EU AF AY MBARI dive T98 SS no ID no ID no ID alicreatidae 6/9 // 26 Botrynema brucei 2_ EU EU EU no ID Japão Hy O Ártico Superfamília 0

109 Táxon / Categoria G/Sp G//Sp nro Espécie SP_sp 6S info 8S info 28S info Voucher Pais/Região Limnomedusae Olindiidae 7/45 2//2 262 Maeotias marginata _ AY52508 AF EU24780 no ID EUA 263 Olindias sambaquiensis 6_ lem lem lem lem_s0 Brasil Táxon / Categoria Nro 6S info 8S info 28S info TOTAL Leptothecata TOTAL Anthoathecata TOTAL Siphonophorae TOTAL Trachylina TOTAL HYDROZOA

110 Resultados Incorporamos ao conhecimento dados novos para 74 espécies de Leptothecata, totalizando 220 espécies de leptotecados analisadas. Além dessas, há 43 espécies usadas como grupo-externo (4 incorporadas nesse estudo), totalizando 263 espécies de Hydrozoa nas matrizes multilocus (Tabela ). A partir da qualidade geral do suporte nodal da maioria dos nós, o resultado da hipótese de trabalho é o da matriz 6S8S28S_N (ver Discussão; nova proposta taxonômica para Leptothecata destacada nas Figuras e 4, e Tabelas e 5). Grupos externos A grande maioria das linhagens externas (Tabela ) resultou como monofilética nas análises combinadas (e.g., Aplanulata; Figuras -3), mas cada análise resultou em um grupo de Hydroidolina diferente como grupo irmão dos leptotecados, sendo que a linhagem Filifera IV+Hydractinia sp. na análise 6S8S28S_Nw4 (Figura 3) foi a única que apareceu na condição de alto suporte nodal (veja também os resultados das análises 28S_N e 28S_Nrw4; Figuras Suplementares 0 e ). As filogenias gênicas de 6S apresentaram um artefato derivado da atração de ramos longos (long branch attraction), resultando em Leptothecata como não monofilético (e.g., Figura Suplementar 3). Linhagens basais de Leptothecata ou de seus grupos mais inclusivos A linhagem basal de Leptothecata inclui duas espécies de Lafoeidae (Lafoea dumosa e Acryptolaria conferta) e Hincksella sp., formando o clado A Lafoeida sensu novum + Hincksella, com posição basal estável (Figuras -3; Tabela 3). Laodiceida taxon novum é outra linhagem com posição estável e corroborada, incluindo espécies de Laodiceidae (monofilética ao se desconsiderar Staurodiscus gotoi) e Tiarannidae (não monofilética) (Figura ). Uma série de linhagens mono ou oligoespecíficas também aparecem em posições relativamente basais nas filogenias combinadas, ora monofiléticas ora relativamente próximas em termos patrísticos (Figura ). Quando instáveis com relação ao seu posicionamento, foram aqui tratadas como Linhagens (marcadas com letra L). 03

111 Na base de Leptothecata ou de seus subgrupos mais inclusivos aparecem as seguintes linhagens tratadas à parte: Stegella lobata + Melicertum octocostatum; Hebellidae como um grado; e Billardia subrufa (Figuras -3, Tabela 3). Statocysta A hipótese derivada de 6S8S28S_N (Figura ) corrobora Statocysta e Macrocolonia (Leclère e al. 2009), com alto suporte. Statocysta inclui a grande maioria de espécies com medusa no ciclo de vida (Figuras -3; Tabela 3), divididas em três grandes clados: Campanulinida sensu novum basal em relação aos clados irmãos Eirenida taxon novum (dividido em dois subclados) e Proboscoida sensu novum (também dividido em dois subclados) (Figuras -3). O clado Campanulinida sensu novum inclui espécies de Campanulinidae (Calycella syringa e Campanulina panicula), Phialellidae (Phialella quadrata e Opercularella pumila), Mitrocomidae (Mitrocomella brownei, Mitrocomella niwai e Tiaropsidium kelseyi) e Tiarannidae (Tiaropsis multicirrata), sendo que apenas Mitrocomidae resulta como monofilética (Figura ; ver valores altos de suporte nos nós). A posição do clado Campanulinida sensu novum como grupo irmão de Eirenida taxon novum + Proboscoida sensu novum ocorre nos resultados sem filtragem (6S8S28S) e de filtragem baixa (6S8S28S_N), mas no de alta filtragem (6S8S28S_Nrw4) Campanulinida sensu novum é grupo irmão de Eirenida taxon novum (Figuras -3; veja a discussão abaixo sobre efeito de O. lacerata na posição basal do clado Campanulinida sensu novum). Há duas linhagens em Eirenida taxon novum, bem suportadas em todos os resultados combinados: Eirenoidea sensu novum e (Eirenidae* + Lovenellidae). O primeiro clado, Eirenoidea sensu novum, apresenta espécies de Aequoreidae (Rhacostoma atlantica e espécies de Aequorea), Eirenidae (Eutonina indicans e Eirene spp.), Octophialucium indicum (única espécie de Malagazziidae em nossa análise) e espécies de Blackfordiidae (Blackfordia virginica) e Sugiuridae (Sugiura chengshanense) (Figuras -3). O segundo clado, (Eirenidae* + Lovenellidae), apresenta gêneros agrupados em duas linhagens com alto suporte na maioria dos nós para 6S8S28S e Destaca se com o símbolo* o clado que apresenta espécies consideradas tradicionalmente da família Eirenidae. Entretanto, nos nossos resultados principais estas espécies formam parte de uma linhagem separada (veja Figuras 3). 04

112 6S8S28S_N, incluindo principalmente espécies de Eirenidae, como Helgicirrha, Eirene (Eirene menoni, Eirene ceylonensis), e da família Lovenellidae (Hydranthea margarica e Eucheilota menoni). A linhagem irmã apresenta espécies do gênero Eutima e a espécie Eugymnanthea japonica. A última linhagem de Statocysta, o clado Proboscoida sensu novum, inclui gêneros de Campanulariidae, Bonneviellidae, Lovenellidae (ver provável erro de identificação para E. bakeri abaixo); além da espécie Eirene brevistylis (Eirenidae) (Figura ), que também atribuímos ser um potencial erro de identificação ou atração de ramos longos associada à sequência de 6S (ver Zheng et al. 204). Dado o alto suporte nodal das duas linhagens principais, propomos nomes para seus dois novos táxons: Campanulariida sensu novum contém os gêneros Orthopyxis, Campanularia, Bonneviella e as espécies Rhizocaulus verticillatus e Silicularia rosea; a contraposição são os Obeliida taxon novum que estão representados quase na totalidade por Obeliidae (Laomedea, Obelia) e Clytiidae, além de Lovenellidae (com as espécies Lovenella gracilis e as nominais Eucheilota bakeri e Eirene brevistylis, provavelmente identificadas incorretamente) (Figura, Tabela ). Macrocolonia Este clado, o mais rico em espécies, foi dividido em grandes clados basais (clados D, E e F) e mais apicais (clados e subgrupos G, H e I), além das linhagens avulsas e de posição instável como Billardia subrufa, Nemalecium lighti e Hydrodendron mirabile (Figura ; Tabela 3). Há demanda de reestruturação dos clados de Macrocolonia sensu novum, ao que propomos uma série de redefinições e novos táxons. O clado D inclui espécies do gênero Staurotheca, sendo Staurotheca antarctica a única com os marcadores nucleares analisados. O suporte nodal do clado na topologia de trabalho é alto, mas diminui com aumento da filtragem de dados (Figuras Suplementares 6-8). Dada à distinção morfológica desse táxon, propomos a criação de Staurothecidae família nova. O clado E corresponde à Symplectoscyphidae família nova, e inclui Antarctoscyphus e Symplectoscyphus (Figuras -3), gêneros monofiléticos e com alto suporte, à exceção de Symplectoscyphus curvatus. O clado F corresponde aos Haleciida sensu novum, incluindo apenas espécies de Halecium, com alto suporte e uma posição estável nas diferentes análises multilocus, como grupo basal de Plumulariida sensu novum. 05

113 O clado G corresponde aos Sertulariida taxon novum, nos quais se caracterizam três clados: Sertularellidae taxon novum (grupo G_; inclui Symplectoscyphus turgidus); Thyroscyphidae (G_2; com Thyroscyphus e Sertularelloides cylindritheca) e Sertulariidae (G_3; em que apenas Diphasia resulta monofilético nas três análises multilocus). Os suportes nodais de clados de Sertulariida taxon novum diminuem com a filtragem dos dados (Figuras -3). Nemalecium lighti e Hydrodendron mirabile são espécies tradicionalmente atribuídas a Haleciidae, cujas posições foram instáveis nas diferentes filtragens (L-5). Ressaltamos que, com a maior filtragem, H. mirabile forma um clado com Hydrodendron gardineri e este é grupo irmão de Aglaopheniida taxon novum e Plumulariida sensu novum (Figuras e 3). O clado H é definido como Aglaopheniida taxon novum, com a estrutura geral do clado mantida nas análises combinadas (Figuras -3; Tabela 3). Por último, o Clado I corresponde aos Plumulariida, sensu novum, com Schizotrichidae (I_; altos valores nodais nos três resultados combinados e posição relativa mantida nas análises multilocus), Kirchenpaueriidae (I_2), Halopterididae (I_3; em que nenhum dos gêneros tradicionais resultam monofiléticos nas análises combinadas) e Plumulariidae (I_4; em que somente Nemertesia resulta monofilético). Nas análises de relação de frequências transição: transversão (ts:tv) para 6S e 8S (28S não foi computado por limitações de buffer na última versão de DAMBE), a relação de valores entre os tipos de mudanças apresenta tendências diferentes, mas não há alterações substanciais nas diferentes matrizes gênicas analisadas. Para o 6S, as frequências relativas dos nucleotídeos e a relação ts:tv é muito similar nas análises sem filtragem e com filtragem mínima (Figura Suplementar 2; Tabela 2), mas as frequências se alteram e a relação ts:tv diminui o desvio original nas frequências nucleotídicas (Figura Suplementar 0; Tabela 2). Nas matrizes do marcador 8S, as frequências nucleotídicas praticamente não mudam em nenhuma das matrizes (sem/com filtragem). O ts:tv é similar para as análises das matrizes sem e com baixa filtragem, sendo que as curvas de ts:tv se separam com alta filtragem (Figura Suplementar 0; Tabela 2). 06

114 Tabela 2 - Dados básicos e resultados obtidos nas análises filogenéticas, considerando cada matriz com e sem filtragem de dados; em negrito o resultado principal (multilocus: 6S828S, 6S8S28S_N, 6S8S28S_Nrw4; filogenias gênicas: 6S, 6S_N, 6S_Nrw4, 8S, 8S_N, 8S_Nrw4, 28S, 28S_N, 28S_Nrw4). O número de espécies analisadas em cada caso, o número de sítios presentes nas matrizes, os sítios conservados-variáveis-com informação (para parcimônia)-singletons são informados. Percentuais do número de gaps e missing data totais são apresentados e, no caso do resultado da filtragem do programa Aliscore, apresentamos o número e porcentagem de sítios eliminados, respectivamente. O Log-likelihood apresentado representa o Log-likelihood total para os casos de matrizes combinadas e matrizes individuais (análise particionada para matrizes com mais de um marcador molecular calculada no programa RAxML). Informamos também frequências de nucleotídeos totais, proporção de sítios invariantes e frequências de tipos de mudanças nucleotídicas, calculadas nos programas PhyML e MEGA, junto com os resultados de cálculos de parâmetros alfa e gamma em ambos programas. * = não se aplica. Análises LEPTOTHECATA; informação básica 6S8S28S 6S8S28S_N 6S8S28S_Nrw4 6S 6S_N 6_Nrw4 Táxons terminais Sítios (total) Sítios conservados Sítios variáveis Sítios com informação (Parcimônia) Sítios singleton Gaps e caracteres missing data (%) 38,55% 33,02% 28,94% 5,97% 8,72% 3,64% Aliscore (% sítios que são mantidos) * 89,67% 72,72% * 89,95% 69,86% Log-likelihood (RAxML) , , , , , ,97 Freq A C G T (PhyML) 0,28 0,9 0,28 0,9 0,29 0,9 0,40 0,2 0,40 0,2 0,38 0,3 0,26 0,26 0,26 0,25 0,26 0,25 0,5 0,3 0,5 0,3 0,7 0,30 Freq A C A G A T (PhyML) 0,83 2,28,73 0,90 2,5,8,33 3,84 2,23 2,24 7,29 4,20 2,22 7,95 4,6 2,02 8,38 3,65 Freq C G C T G T (PhyML),3 4,9,0,09 5,2,0, 7,74,0,03 5,34,0 0,93 5,5,0 0,72 4,24,0 Proporção invariante: MEGA (Gamma+I; "use all sites") ~36% ~39% ~43% ~6% ~8% ~2% Parâmetros: (alfa PhyML) (0,424) (0,425) (0,636) (0,345) [0,647] (0,325) [0,65] (0,292) [0,548] [Gamma MEGA] [0,587] [0,57] [0,443] 07

115 Continuação Tabela 2 Análises LEPTOTHECATA; informação básica 8S 8S_N 8S Nrw4 28S 28S N 28S Nrw4 Táxons terminais Sítios (total) Sítios conservados Sítios variáveis Sítios com informação (Parcimônia) ,67, Sítios singleton Gaps e caracteres missing data (%) 4,40% 7,93% 2,86% 20,39% 2,67% 7,3% Aliscore (% sítios que são mantidos) * 92,7% 80,0% * 88,28% 69,28% Log-likelihood (RAxML) , , , , , ,53 Freq A C G T (PhyML) 0,26 0,9 0,26 0,9 0,27 0,9 0,26 0,2 0,26 0,2 0,27 0,20 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,28 0,24 0,28 0,23 0,27 0,23 Freq A C A G A T (PhyML),0 2,47,3 2,99 0,70 2,02,3 2,4,7 0,64,90 0,69,5,2 0,72,3 3,93,08 Freq C G C T G T (PhyML) 0,9 5,00,0 0,89 4,92,0,09 6,22,0 0,88 4,,0 0,88 4,43,0,25 6,6,0 Proporção invariante: MEGA (Gamma+I; "use all sites") ~38% ~40% ~42% ~38% ~42% ~44% Parâmetros: (alfa PhyML) [Gamma MEGA] (0,296) [0,60] (0,296) [0,595] (0,273) [0,56] (0,39) [0,633] (0,295) [0,643] (0,247) [0,530] 08

116 Leptothecata 6S8S28S_N ;x ; ;HHx; / / G99h 5G856 7w9h 5G856 ;x ; 75x; Hb79x Hb70 MG0marginata 77x Hb7v Hb77x Hb7: OG0sambaquiensis ;HHx Hb57 ;x ; GG0proboscidalis ;x ; ; ;HHx LG0tetraphylla ;HHx ; ;x ; CG0rufobrunnea Hb77x Hb79 ;HHx ; ;x ; AG0digitale ;HHx ; PG0haeckeli ;HHx Hb57 / / 0.96 BG0brucei SG0bitentaculata ;x ; SG0ophiogaster ;HHx ; 75G99h 5G786 SG0lovenii / h 5G796 CG0pintneri 95/ 0.94 PG0disticha ;x Hb70 ;x Hb7q CG0floccosa 79x Hb70 75G99h 5G676 7qx Hb7: ;x Hb7: PG0porpita 769h 5G686 7Hx Hb7q ZG0prolifera MG0inkermanica HG0epigorgia / 0.96 ;x Hb75> EG0carneum 4/ x Hb77; ;x ; EG0glomeratum ;HHx ; EG0caraiuru 75G96h 5G776 ;x ; PG0ornata 7w7h 5G7T6 / 0.97 ;HHx ; FG0sphaerica CG0cocksii 70/ 0.97 ;x ; ;x ; EG0larynx ;HHx; ;x ; ;HHx; EG0obypa [Hb>vx HbHv] ;HHx Hb77 CG0pendula [v9x HbHv] HG0circumcincta Apolemia2spb ;x ; / 0.94 PG0physalis ;HHx ; / / 0.96 PG0dubia 37/ 0.97 / 0.89 SG0dilata 55/ 0.89 / 0.94 CG0ordinata [Hb:5x Hb;v] 66/ G96h 5G46 PG0hydrostatica [0x Hb;q] 7T8h 5Gw76 FG0edwardsii 7Fh 5G866 AG0crassilabrum 7Twh 5G876 Hydractinia2spb24R 75G99h 5G86 ;x Hb79 PG0schneideri 7wTh 5G8T6 / qx Hb75 LG0blondina 67/ Fh 5G846 LG0octona 77h 5G86 / 0.95 TG0nutricula 66/ 0.94 ;x ; BG0muscus ;HHx Hb77 BG0vestita ;x Hb7: Hincksella2spb 7>x Hb7: [Hb9>x Hbqv] Lafoea0dumosa [>>x Hbq;] Acryptolaria0conferta [Hb9;x Hbq] Melicertum0octocostatum [>Hx Hbq:] Stegella0lobata ;x Hb7> Modeeria0rotunda 95x Hb7q ;x ; Stegopoma0plicatile 77x; ;x Hb77 Laodicea0undulata ;HHx Hb77 Melicertissa2spb T R w O M Y I ó U w Ow+óTwTw NjóIójôRw2óóN jóiójôrw2ó NjóIójôRw2óóN w+iwuuiwtw Só+MVUV+MVRwô jóiójôrw2óóó jóiójôrw2óv Iafoeida sensu0novum I; Iaodiceida taxon0novum Olado2w Olado24 75G99h 5G h 5G786 ;x ; NMebellidaeN2T2STwTVOYSTw Oontinuação2ES/ 75x; / / 0.93 "worvovivuów Oontinuação2E"/ jigura2 ;2 ã2 Oladograma2 da2 análise2 filogenética2 de2 Ieptothecata2 com2 filtragem2 mínima2 de2 dados2 Ematriz2 ;0S;5Sv5S_U/b2 Suportes2 2 paramétricos2acima2do2ramo2ea4wyôsxairt/,2suportes2nãoãparamétricos2embaixo2do2ramo2e4sxsmãairt/ç2valores2sem2destaque%2alto2 suporte2 em2 todos2 os2 casos2 Ea4wYôS2 [2 Hb7>ç2 airt2 [2 Hb7ç2 4S2 [2 9>Bç2 SMãaIRT2 [2 Hb5>/2 ou2 presença2 de2 valores2 de2 suporte2 altos2 em2 apenas2dois2métodosç2em2negrito destacamãse2os2casos2de2potencial2falso2negativo2ea4wyôs2[2hb7>ç2airt2[2hb7ç24s2<29>bç2smãairt2 [2Hb5>/ç2em2cursiva2e2remarcados2com2parênteses27060casos2de2potencial2falso2positivo2Ea4wYôS2[2Hb7>ç2aIRT2<2Hb7ç24S2<29>Bç2SMãaIRT2 <2Hb5>/ç2casos2com2baixo2suporte2em2todos2ou2na2maioria2dos2casos,2remarcados2com2colchetes2[2]2Ea4wYôS2<2Hb7>ç2aIRT2<2Hb7ç24S2<2 9>Bç2SMãaIRT2<2Hb5>/b2+rincipais2linhagens2encontramãse2representadas2em2cores2naqueles2casos2em2que2o2suporte2é2considerado2alto2 ou2 de2 potencial2 falso2 negativo2 Eramos2 com2 potencial2 falso2 positivo2 e2 baixo2 suporte,2 em2 preto2 e2 linhas2 finas/b2 w2 barra2 acima2 do2 ramo2 representa2 presença2 do2 clado2 no2 resultado2 Ieptothecata;0S;5Sv5Sç2 a2 barra2 embaixo2 do2 ramo2 representa2 presença2 do2 clado2 no2 resultado2ieptothecata2;0s;5sv5s_urw:b2ua2posição2direita2da2descrição2de2grandes2clados2detalhamãse2novos2grupos2propostos,2com2 destaque2 para2 os2 subordens2 e2 ordens2 Ecaixa2 preta/b2 Vs2 terminais2 com2 um2 ponto2 no2 extremo2 do2 ramo2 referemãse2 às2 espécies2 com2 posição2 filogenética2 basal2 instável2 nas2 diferentes2 análises2 Eem2 roxo/,2 ou2 potenciais2 casos2 de2 erro2 taxonômico2 Eem2 amarelo/b2 wqueles2 terminais2 em2 cor2 roxo2 não2 são2 considerados2 na2 avaliação2 de2 presença2 de2 clados2 nas2 demais2 análises,2 e2 junto2 com2 aqueles2 em2 cor2 amarelo2 são2 considerados2 incertae0 sedis2 na2 nova2 taxonomia2 propostab2 +ara2 detalhes2 das2 filogenias2 de2 Statocysta2 e2 "acrolonia,2 veja2 continuação2es/2e2e"/2nas2próximas2páginasb2taxonomia2básica2eespécies2e2gêneros/2a2partir2da2base2de2dados2wor"sb 09

117 /0.93 4/ 0.94 / 4/ 0 kx49fj x47lo k9j x47bo 0.97/0.9 35/ 0.85 A(TS94 85( TS95 / /0.89 / /0.97 A( TS99 98( TS99 A( A ATT( A TS99( TS9T 9)( TS9T A(TS9) 86(TS9A A(TS99 96(A kx49fj x486o kl8j x48fo A(A 74(A A(A 6T(A [TS94( TS6A] [AA( TS64] A( A 7A( A A(TS97 86(TS98 0/ /0.9 A(TS99 97(TS99 [TS94(TS8)] [5(TS8A] [TS66(TS76] [7(TS79] /0.94 A(A ATT(A A(A ATT(A A(TS9A A(TS96 8A(TS9T 8)(TS96 8/0.94 [TS4)(TST7] [A8(TST6] A(TS95 97(TS97 kx497j x466o k7fj x46fo A(TS98 A(TS95 87(TS9) ATT( TS99 A(A A(TS99 ATT(TS99 9A(TS99 A(A ATT(A kx49fjx46go A(TS94 kf7j x466o A(A 8Y(TS95 A(A 96(A TS99( TS9) ATT(TS99 kx499j x48lo [TS86( TS8Y] kbxj x48xo 8Y(TS9) A(TS99 ATT(TS99 / /0.95 [TS74( TS)Y] [)A(TS)4] [A8(TS8)] A(A ATT(A A(TS98 95(TS98 [TS5Y( TSY)] / 0.90 [)Y(TSYT] 62/ 0.88 A(TS98 kx499j x478o 9)(TS98 [TS89( TS54] A(A kfgj x477o [TS)4( T] [A9(TS5Y] 85(A [AT(T] A(TS99 98(TS99 A(TS99 A(TS98 A(A 96(A 84(TS98 ATT(A / 0.86 kx497j x486o 47/0.85 k66j x488o TS99( TS9T 76( TS9Y A(A [TS74( TSAY] 98(A TS99( TS9) TS98( TS87 [Y8( TSA)] 9T( TS9) 9)( TS87 A(TS95 9T(TS95 A( TS96 86(TS96 A( TS96 88(TS95 A(TS96 97(TS96 [TS8)( TS8T] [4Y(TS8T] A(TS99 ATT( TS99 A( TS98 TS99( TS9A 96(TS98 97( TS9Y Staurodiscusygotoi Hebellayscandens Hebellayvenusta Anthohebellayparasitica Scandiaygigas Hydrodendronygardineri Calycellaysyringa Mitrocomellaybrownei Mitrocomellayniwai Phialellayquadrata Campanulinaypumila Tiaropsidiumykelseyi Tiaropsisymulticirrata Campanulinaypanicula Opercularellaylacerata Rhacostomayatlantica Aequoreayconica Eireneypyramidalis Eireneyviridula Eireneykambara Eireneyhexanemalis Eireneylacteoides Eutoninayindicans Aequoreayfloridana Blackfordiayvirginica Octophialuciumyindicum Sugiuraychengshanense Aequoreayvictoria Aequoreayaequorea Aequoreaycoerulescens Helgicirrhaybrevistylay Helgicirrhaymalayensis Eireneymenoni Hydrantheaymargarica Eucheilotaymenoni Eireneyceylonensis Eucheilotaymaculata Eutimaygegenbauri Eutimaycurva Eutimaysapinhoa Eugymnantheayjaponica Eutimaykrampi Eutimaylevuka Orthopyxisyintegra Orthopyxisysargassicola OrthopyxisyevertayY Siliculariayrosea Campanularia_spS Campanulariayhincksii Orthopyxisyeverta Rhizocaulusyverticillatus Bonneviella_spS_) Campanulariayvolubilis Bonneviellayregia Bonneviella_spS_Y Bonneviella_spS_4 Lovenellaygracilis Eucheilotaybakeri Gonothyraeayloveni Laomedeaycalceolifera Obeliaygeniculata Clytiayhummelincki Obeliaybidentata Laomedeayflexuosa Gonothyraeayinornata Obeliaydichotoma Obeliaylongissima Clytiaypaulensis Clytiaynoliformis Clytiayhemisphaerica_Y Clytiayhemisphaerica Clytiaylinearis Clytiaygracilis Eireneybrevistylis ohebellidaeo LY Campanulinida sensuynovumy C_A L) Eirenoidea sensuynovumy C_YSA Eirenida taxonynovum C_Y oeirenidaeo t_lovenellidae C_YSY Statocysta Clado C Campanulariida sensuynovumy C_)SA Proboscoida sensuynovum C_) Obeliida taxonynovum C_)SY Figura_A_ã_continuação_S_FoHebellidaeo_t_STATOCYSTAg 0

118 4Cq99Z Cq693 4íZ Cq693 / 6/ / 7/ / /0.95 [A)A] [5g) A] g)ap999 98) g / 0 53/ 0 4Cq99ZCq793 46CZCq833 g)g 76)g /0.9 42/0.95 g)g 79)g [AP9-) AP58] [g5) AP55] 98)AP95 0/ / 0.87 g)g gaa)g [AP9-)AP8-] [5:)AP8-] [AP:5)APg6] [7g) APg7] g)g gaa)g /0.92 5/ 0.88 g)g g)g 99)g 4jZCq853 46CZCq853 99)g 0/ / 0.88 g)ap97 89)AP99 [AP75)AP75] [-9)AP76] 4Cq98ZCq783 4í8ZCq8C3 g)ap98 99)AP98 [AP87) AP8I] [gi)ap79] [AP68) APg5] [-I) APg5] / /0.95 /0 7/0 [AP79)AP6:] [g6)ap6-] 4Cq96ZCq ZCq5C3 4Cq96ZCq ZCq663 g)ap97 76)AP96 g)ap99 9I)AP99 [AP58)AP78] [57)AP79] g)g gaa)g g)ap98 g)g gaa)ap98 96)g [A)A] [I8)A] [AP6I)APII] [::)APIA] 4jZCq883 44íZCq863 g)ap99 97)g g)g 98)g g)ap9i g)ap99 75) AP99 / /0.95 4Cq99ZCq873 48jZCq893 [AP78)AP8A] [7g)AP8I] g)ap99 gaa)g g)ap98 gaa)ap98 g)ap99 98)AP99 g)g gaa)ap99 g)g gaa)g 4Cq97Z Cq Z Cq553 96)g [AP8g) AP79] [I9) AP79] AP99)AP9g 8-)AP87 4Cq98ZCq7í3 478Z Cq7í3 g)g gaa)g g)ap9a g)g 96)AP89 g)g 99)g g)ap9: [AP7g) AP:8] [6:)AP:8] g)ap9: 9:) AP89 g)g 98)g Billardia5subrufa Staurotheca5pachyclada Staurotheca5nonscripta Staurotheca5antarctica Staurotheca5compressa Antarctoscyphus5elongatus Antarctoscyphus5spiralis Antarctoscyphus5grandis Symplectoscyphus5curvatus Symplectoscyphus5tricuspidatus Symplectoscyphus5glacialis Symplectoscyphus5liouvillei Symplectoscyphus5plectilis Symplectoscyphus5exochus Halecium5halecinum Halecium5pusillum Halecium5beanii Halecium5lankesterii Halecium5mirabile Halecium5petrosum Halecium5delicatulum Halecium5incertus Halecium5mediterraneum Halecium5muricatum Halecium5lenticulare Halecium5tenellum Halecium5labrosum Sertularella5diaphana Sertularella5rugosa Sertularella5gayi Sertularella5sanmatiasensis Sertularella5mediterranea Sertularella5ellisii Sertularella5africana Sertularella5tenella Sertularella5polyzonias Sertularella5robusta Symplectoscyphus5turgidus Thyroscyphus5ramosus Thyroscyphus5marginatus Sertularelloides5cylindritheca Salacia5desmoides Diphasia5fallax Diphasia5rosacea Dynamena5pumila Dynamena5crisioides Idiellana5pristis Dynamena5disticha Dynamena5moluccana Dynamena5obliqua Sertularia5unguicula Sertularia5perpusilla Sertularia5turbinata Sertularia5tumida Sertularia5marginata Sertularia5distans Zygophylax5biarmata Cryptolaria5pectinata Amphisbetia5operculata Amphisbetia5minima Abietinella5operculata Hydrallmania5falcata Abietinaria5filicula Abietinaria5abietina Thuiaria5cornigera Thuiaria5thuja Sertularia5argentea Sertularia5cupressina L: Staurothecidae família5nova Symplectoscyphidae CladouE família5nova Haleciidae sensu5novum5 Sertularellidae taxon5novum G_g Thyroscyphidaeu G_I Sertulariida taxon5novum5 CladouG g)ap9-9g)ap9-98)ap9-9-)ap9: AP99)AP9- Sertulariidae sensu5novum G_- CladouD Staurothecida taxon5novum Haleciidau CladouF Macrocolonia Aglaopheniida taxon5novum CladouH / / 0.92 ContinuaçãouDPlumupheniidaM Plumulariida sensu5novum CladouI Figuraugu(ucontinuação:uMacrocoloniauDMM

119 / / 0.92 / /0.98 /0.9 37/0.89 Hydrodendron3mirabile /0:99 00/ / 00/ Gymnangium3hians Gymnangium3montagui /0.9 44/0.9 Cladocarpus3integer 2KV9xPKVD7 2jKPKVDx Lytocarpia3canepa /0:99 97/0:98 /0:98 96/0:97 Gymnangium3gracilicaule /0:97 98/0:97 Macrorhynchia3philippina /0:99 00/0:99 Macrorhynchia3phoenicea32 Macrorhynchia3phoenicea 2KV99P KVxK 2D9PKVN7 [0:8/0:33] [48/0:3] Aglaophenia3rhynchocarpa Aglaophenia3latecarinata /0:98 87/0:98 / 00/ Lytocarpia3phyteuma LytocarpiaHsp: / 00/ [0:82/ 0:80] [38/0:78] /0:98 98/0:98 Aglaophenia3harpago /0:93 88/0:93 Aglaophenia3octodonta /0:93 98/0:93 Aglaophenia3tubiformis Aglaophenia3pluma 0/ /0.90 Aglaophenia3kirchenpaueri Aglaophenia3struthionides [0:5/0:74] [5/ 0:75] /0:99 00/0:99 Aglaophenia3acacia Aglaophenia3elongata 2KV9xPKV8w 2DOP KV8w 2KV97P KV8w 2wDP KV8K Aglaophenia3parvula [0:35/ 0:28] [22/0:27] Aglaophenia3picardi Aglaophenia3tubulifera Aglaophenia3lophocarpa /0:92 87/0:90 / 00/ [0:82/ 0:82] [42/0:79] Schizotricha3nana Schizotricha3trinematoteca / /0.9 Schizotricha3falcata 2KV9xP KV8N 2jxP KV8j Schizotricha3turqueti Schizotricha3crassa /0:99 97/0:99 / 00/0:99 / 00/ Ventromma3halecioides32 Ventromma3halecioides /0:92 87/0:93 0:97/ 0:76 8/0:79 Pycnotheca3mirabilis / 00/ Kirchenpaueria3pinnata32 Kirchenpaueria3pinnata / 00/ Oswaldella3shetlandica [0/0:0] [42/0] Oswaldella3stepanjantsae [0/ 0] [2/ 0] Oswaldella3incognita [0:33/ 0] [34/0] Oswaldella3laertesi Oswaldella3grandis [0/0] [53/0] / 99/ 0:99/ 0:92 98/0:94 Polyplumaria3flabellata /0:99 00/0:99 Halopteris3tenella /0:99 00/0:99 Halopteris3minuta Halopteris3schucherti / 99/ / 99/ Halopteris3alternata Halopteris3diaphana 2KV9xPKVD8 2N7P KVD9 /0:99 00/0:99 Halopteris3liechtensternii Halopteris3carinata /0:93 82/0:93 /0:89 82/0:90 Halopteris3catharina /0:99 00/0:99 Monostaechas3quadridens Antennella3secundaria /0:97 85/0:97 Antennella3kiwiana Antennella3ansini / 00/ /0:99 89/0:99 / 00/ Dentitheca3bidentata Plumularia3spiralis 2KV97P KV8N 28KPKV87 Plumularia3habereri32 2KVNKP KVx8 28NPKVx7 Plumularia3insignis Plumularia3habereri /0:99 9/0:99 / 00/ / 00/ Plumularia3margaretta32 Plumularia3obliqua /0:98 98/0:96 Plumularia3pulchella Plumularia3margaretta / 93/ /0:99 00/0:98 Nemertesia3antennina3 Nemertesia3ventriculiformis /0:99 96/ / 96/ Plumularia3setacea Plumularia3lagenifera /0:94 92/0:94 Plumularia3filicaulis Plumularia3hyalina Schizotrichidae Kirchenpaueriidae Halopterididae Plumulariidae I_ Aglaopheniida CladoHH L5 I_2 I_3 I_4 Plumulariida CladoHI sensu3novum Plumupheniida sensu3novum taxon3novum FiguraHHãHcontinuação:HPlumupheniida Nemalecium3lighti 2

120 um u unnmu / /0.97 / /0.94 [ntggm ntbg] [bzmntbh] umu yzmu 7FH99E FHjwB 7REFHjwB [ntghmntuv] [hnmntuy] um u ygmu [ntyumntbz] [bqmntbz] 7FH9REFHRxB 7T8EFHRwB 7FH99EFHj2B 7jFE FHjwB ntyhmntyz vvm ntyq um ntyz ygm ntyg / / FH99E FHj2B 72E FHj2B um u unnm u um ntyz yhm ntyk / 0 4/0 [ntybmntgn] [unmntgn] 0.95/ /0.87 umntyz vymntyg ;ontinuação 7FH98EFH2B 72REFH2B um ntyq vhm ntyq / /0 umu zzmu MH0marginata ntyvmntyz ntyzmntyb OH0sambaquiensis yymntyk unnmntvz umu GH0proboscidalis unnmu LH0tetraphylla umu CH0rufobrunnea TR,;êYLWN, unnmu umu AH0digitale umu unnmu PH0haeckeli unnmu 7FH9REFH8wB BH0brucei 7wwE FHTjB SH0bitentaculata um u SH0ophiogaster unnm u 7FH9jEFHwRB SH0lovenii 7RFEFHB CH0pintneri umntyg PH0disticha um nty CH0floccosa ;,PWT,T, yvmntyg 7FH99EFHjTByumnty um ntyk PH0porpita 7jFE FHjRB vkmntyk ZH0prolifera MH0inkermanica HH0epigorgia S%WLW%>R,UWWS / 0.98 EH0carneum 70/ 0.98 um u EH0glomeratum %WLW%>R,UW unnmu EH0caraiuru [ntymntkb] um u PH0ornata [uvmntkk] unnm u FH0sphaerica /0.96 [ntzgm ntbk] CH0cocksii S%WLW%>R,UWWS 57/0.95 umu [kqm ntbh] HH0circumcincta umu unnmu EH0obypa umu unnmu EH0larynx,PL,NUL,T, unnmntyy CH0pendula / 0.90 AH0crassilabrum %WLW%>R,UWWW 73/0.89 Hydractinia0sptUxR / 0.97 PH0schneideri /0.98 7/0.97 LH0blondina 69/0.97 7FH8jE7FH99B LH0octona %WLW%>R,UWV 7wTEFH8B / 0.96 TH0nutricula 69/0.97 um u BH0muscus unnmu BH0vestita Apolemia0sptU / 0.97 PH0physalis / /0.97 PH0dubia 62/0.96 /0.96 SH0dilata SWPêONOPêOR,> 74/0.95 umntyh CH0ordinata vhmntyq 7FH9EFHT2B PH0hydrostatica 7FEFHT2B FH0edwardsii Hincksella0spt ]USyntheciidaeU U [ntvhmntqv] LH0dumosa [kum ntkn] AH0conferta SLafoeidaeSU MH0octocostatum MelicertidaeU SH0lobata S;ampanulinidaeSU BH0subrufa SLafoeidaeSU MH0rotunda STiarannidaeS um u SH0plicatile yymu umntyy LH0undulata yymu Melicertissa0spt SLaodiceidaeS um ntyy SH0gotoi unnm u HH0scandens um u HH0venusta unnm u AH0parasitica SêebellidaeS SH0gigas HH0gardineri SêaleciidaeSU CH0syringa S;ampanulinidaeS um ntyk um u MH0brownei Mitrocomidae yqmntyz unnm u MH0niwai um ntyz um u PH0quadrata vgmntyg SPhialellidaeS umntyy unnm u CH0pumila S;ampanulinidaeS yzmu [ntyumnthb] TH0kelseyi [kbm ntby] /0.96 TH0multicirrata STiaropsidaeS OH0lacerata 67/0.96 CH0panicula S;ampanulinidaeS [ntvhmntvn] RH0atlantica [knm ntvh] AH0conica S,equoreidaeS um u EH0indicans vnmu /0.90 / 0.95 EH0pyramidalis 65/0.9 32/0.94 EH0viridula 0/0.90 um ntyy EH0kambara S>irenidaeS 26/0.88 yqmntyy umntyg EH0hexanemalis [ntqqmntgv] ybmntyg EH0lacteoides [vmntzu] [ntkbmntnk] AH0floridana S,equoreidaeS 7FH98EFHj8B [uzm ntnk] BH0virginica xlackfordiidae 728E FH8FB /0.93 OH0indicum Malagazziidae 9/0.89 [ntzqmntqy] SH0chengshanense Sugiuridae [bgmntqz] um ntyk AH0victoria ygmntyg7fh99efh8jb AH0aequorea S,equoreidaeS 78wE FH8wB AH0coerulescens um ntyy HH0brevistyla um ntyu unnmntyv HH0malayensis um u zzmntyh um u HH0margarica unnm ntyy EH0menoni vqmu um u EH0ceylonensis S>irenidaeS um ntyz unnm u EH0menoni vbmntyz EH0maculata SLovenellidaeS 7FH9jEFHjwB / 0.97 EH0gegenbauri 7RjEFHjTB 68/0.97 um u EH0curva um u EH0sapinhoa ygmu 0/0.92 unnm u EH0japonica S>irenidaeS 63/0.89 um ntyy EH0krampi unnmntyy EH0levuka OH0sargassicola um u OH0everta0b unnmu /0.93 / 0.93 OH0integra 68/ /0.88 um ntyk CH0hincksii yqmntyq OH0everta 7FH98EFH82B [ntvhm ntvh] 7w9EFH8wB SH0rosea [qumntvu] Campanularia0spt S;ampanulariidaeS 7FH99EFH8RB CH0volubilis 7TwEFH8B umntyy / 0.97 RH0verticillatus 7FH98EFHj9B 55/ 0.97 Bonneviella0sptUh yumntyy 72TEFHj8B [ntvhm nthz] [ntzbmntzg] BonneviellaUsptUb SxonnevielliidaeS [hqmnthk] [bnmntzq] Bonneviella0sptUq BH0regia umntyy LH0gracilis yymu EH0bakeri SLovenellidaeS um ntyz GH0loveni yzm ntyv um u LH0calceolifera um ntyz [ntvym ntbk] unnmu OH0geniculata vgmntyv [uqmntbk] CH0hummelincki 7FH99EFHj8B 79EFH8FB ntyymnty OH0bidentata /0.95 vzmntvv um u LH0flexuosa unnmu ntyymntvg GH0inornata 53/0.95 vzmntvv ntyzmntvv OH0dichotoma yhm ntyn OH0longissima S;ampanulariidaeS CH0paulensis um ntyy CH0noliformis ygm ntyy um ntyn umu CH0hemisphaerica0bU vqm ntyn um ntyz unnmntyy CH0hemisphaerica vzm ntyz um ntyv CH0linearis ykm ntyv ntyymntyu CH0gracilis yzmntyn EH0brevistylis S>irenidaeS %igurauburu;ladogramaudauanáliseufilogenéticaudeuleptothecatausemufiltragemudeudadosuimatrizuugsuvsbvsdtusuportesuparamétricosuacimau douramouiax,y>smalrtdcusuportesunãorparamétricosuembaixoudouramouixsmsêralrtdãuvaloresusemudestaqueçualtousuporteuemutodosuosu casosuiax,y>suéuntykãualrtuéuntyãuxsuéuzkfãusêralrtuéuntvkduouupresençaudeuvaloresudeusuporteualtosuemuapenasudoisumétodosãuemu negritou destacamrseu osu casosu deu potencialu falsou positivou iax,y>su éu ntykãu alrtu éu ntyãu xsu -U zkfãu SêraLRTU éu ntvkdãu emu cursivau eu remarcadosucomuparêntesesu70bucasosudeupotencialufalsoupositivouiax,y>suéuntykãualrtu-untyãuxsu-uzkfãusêralrtu-untvkdãucasosucomu baixousuporteuemutodosuouunaumaioriaudosucasoscuremarcadosucomucolchetesu[u]uiax,y>su-untykãualrtu-untyãuxsu-uzkfãusêralrtu-u ntvkdtuprincipaisulinhagensuencontramrseurepresentadasuemucoresunaquelesucasosuemuqueuousuporteuéuconsideradoualtououudeupotencialu falsounegativouiramosucomupotencialufalsoupositivoueubaixousuportecuemucorupretaueulinhasufinasdtuosunomesudeugruposudestacadosucomu aspasususureferemrseuaugruposunãoumonofiléticosunouresultadouitaxonomiaustradicionalscuaupartirudaubaseudeudadosuwormsdtuosuterminaisu comuumupontounouextremoudouramoureferemrseuàsuespéciesucomuposiçãoufilogenéticaubasaluinstávelunasudiferentesuanálisesuiemuuroxodcuouuu potenciaisucasosudeuerroutaxonômicouiemuamarelodt 3 um u vymu

121 / 00/ / 99/ / 8/ / 95/ [0.78/0.2] [/ 0.24] / 78/ / / 0 / 20/ / / 0.95 / 82/ [0.49/ 0.40] [2/ 0.43] [0.69/ 0.46] [2/ 0.44] / / 0.95 Continuação SC6pachyclada [0.54/ 0.76] SC6nonscripta [54/ 0.76] / 00/ SC6antarctica SC6compressa / 0 AC6elongatus / 00/ AC6spiralis / / AC6grandis 66/ 0.96 SC6curvatus SC6tricuspidatus T0C99j 0C8D T74j 0C80D / 0 SC6glacialis 90/ 0 [0.53/ 0.70] SC6liouvillei [35/ 0.72] T0C97j 0C78D SC6plectilis T66j 0C78D SC6exochus HC6halecinum / HC6pusillum 00/ / 0 [0.9/ 0.80] HC6beanii 75/ 0 [0.60/ 0.8] [79/ 0.79] HC6lankesterii [50/ 0.2] / HC6mirabile 00/ HC6petrosum HC6delicatulum 0/ 0.94 HC6incertus 97/ / 0.92 HC6mediterraneum 60/ 0.9 [0.70/ 0.7] HC6muricatum [38/ 0.72] T0C99j 0C64D T49j 0C62D / 0.90 HC6lenticulare 73/ 0.87 / 0 HC6tenellum 00/ 0 HC6labrosum SC6diaphana SC6rugosa / 0.98 SC6gayi [0.65/ 0.72] / / 0.98 SC6sanmatiasensis [6/ 0.69] 4/ 0.90 / SC6mediterranea [0.93/ 0.75] 00/ SC6ellisii [28/ 0.73] / SC6africana [0.85/ 0.37] 00/ SC6tenella [4/ 0.36] [0/ 0.0] SC6polyzonias [0.90/ 0.85] [69/ 0.0] SC6robusta [63/ 0.85] SC6turgidus / TC6ramosus 00/ 0.89/ 0.64 TC6marginatus 85/ 0.67 SC6cylindritheca SC6perpusilla / / SC6tumida 99/ 0.64/ / SC6marginata 6/ 0. SC6turbinata SC6unguicula [0.94/ 0.57] DC6obliqua [2/ 0.57] SC6desmoides / 0.96 DC6crisioides 5/ 0.96 T0C98j 0C64D IC6pristis T49j 0C60D T0C99j 0C80D DC6disticha T85j 0C79D DC6moluccana [0.7/ 0.32] / 0.9 DC6pumila [3/ 0.33] 37/ 0.93 / 0 DC6rosacea 00/ 0.98 DC6fallax SC6distans T0C99j 0C60D / 0.95 / 0.90 ZC6biarmata T8j 0C64D 50/ 0.95 / 97/ 0.90 CC6pectinata / 00/ AC6operculata T0C99j 0C84D 88/ [0.87/ 0.76] AC6minima T27j 0C84D [78/ 0.76] AC6operculata HC6falcata / 0 / 0.92 AC6filicula 87/ 0 95/ 0.96 AC6abietina / 0/ 0.9 TC6cornigera 99/ / / 0.90 TC6thuja 94/ 0.95 / 0 SC6argentea 97/ 0 SC6cupressina psertulariidaep phaleciidaep psertulariidaep Thyroscyphidaey psertulariidaep plafoeidaep psertulariidaep Figuray2y-ycontinuação 4

122 / /0.92 / / 0 / / 0.94 / 0 00/ / / OP KV7j2 779P KV7w2 [0.92/ 0.47] [26/ 0.47] / 0 98/ 0 / 0 96/ 0 7OP KV682 7w9P KV682 / 0 74/ 0 / 00/ / 0 00/ 0 7KV96P KV5w2 77wP KV5D2 / 00/ / 98/ / / 0 / 00/ / /0.9 / 98/ / 00/ [0.82/ 0.78] [42/ 0.76] [0.86/ 0.46] [0.50/ 0.74] [9/ 0.72] [36/ 0.45] 7KV99P KV672 7D7PKV7K2 / 00/ 0.98/ / 0.93 [0.86/ 0.3] [54/ 0.30] / 0 87/ 0 / 0 88/ 0 / 00/ / / 0.97 [0.95/ 0.83] [39/ 0.82] / 00/ 7KV95P KV P KV752 [0.88/ 0.62] [46/ 0.64] / / 0.96 / 0 97/ 0.98 / / / / 0.9 / 0 00/ 0 7KV99P KV852 7w9PKV852 / 0 00/ 0 / 98/ 7KV97P KV8w2 778P KV852 / 9/ [/ 0.83] [44/ 0.8] / 0 00/ 0 / 00/ / / 0.98 / 0 00/ / / 0.97 [0.78/ 0.77] [30/ 0.76] [0.8/ 0.30] [4/ 0.26] / / 0.98 / 00/ / 95/0 [0.34/ 0] [47/ 0] / 00/ [0/ 0] [49/ 0] / 0 00/ 0 / 0 00/ [0.5/ 0.72] [83/ 0.76] / / 0 / 00/ / / 0.96 / 95/ 7OP KV7O2 78KP KV7j2 NV3lighti HV3mirabile GV3hians GV3montagui CV3integer LV3canepa GV3gracilicaule MV3philippina MV3phoenicea32 MV3phoenicea AV3rhynchocarpa AV3latecarinata LV3phyteuma Lytocarpiarsp. AV3harpago AV3octodonta AV3tubiformis AV3pluma AV3kirchenpaueri AV3struthionides AV3acacia AV3elongata AV3parvula AV3tubulifera AV3picardi AV3lophocarpa SV3nana SV3falcata SV3turqueti SV3trinematoteca SV3crassa VV3halecioides32 VV3halecioides PV3mirabilis KV3pinnata32 KV3pinnata OV3shetlandica OV3laertesi OV3incognita OV3stepanjantsae OV3grandis PV3flabellata HV3tenella HV3minuta HV3schucherti HV3alternata HV3diaphana HV3liechtensternii HV3carinata HV3catharina MV3quadridens AV3secundaria AV3kiwiana AV3ansini DV3bidentata PV3spiralis PV3habereri32 PV3insignis PV3habereri PV3margaretta32 PV3obliqua PV3pulchella PV3margaretta NV3antennina NV3ventriculiformis PV3setacea PV3lagenifera PV3filicaulis PV3hyalina thaleciidaet Aglaopheniidae Kirchenpaueriidae Plumularioidea thalopterididaet tplumulariidaet Figurar2r-rcontinuação 5

123 tct yvct / / 0.90 / / 0.9 [rmkyc rmzy] [bycrmvr] yzc rmyy tc t yzc t tc t )xe94f xewj5 )74FxEw95 )xe94f xer5 )7FxER5 tc rmyy trrc rmyy tc rmyh yrc rmyq rmyqc rmgv hbc rmgz tc rmyy trrc rmyy 0/ / 0.88 [rmyqcrmq] [tzc rmqt] [rmgtc r] [ghcr] 0.96/ / 0.88 / / 0.95 [rc r] [tzc r],ontinuação / 72/ tcrmyy zyc rmyy tct trrct / / 0.93 )xe99fxejj5 )TTFxEjR5 / / 0.94 / 0 57/ 0 [rmkgc rmzt] [tvcrmzt] tc rmyv yvcrmyv tc t trrc t tc rmyv yvc rmyz tcrmyk vkcrmyk tc rmyq vvc rmyq tc rmyg vtc rmyk [rmzycrmqy] [bkc rmqv] tc rmyv zgc rmyv tct trrcrmyy rmyycrmvh yrc rmvg )xe99fxe875 RRF xe8w5 tc t trrc rmyy tcrmyy trrct tc t yyc rmyy tc t trrct [rmkvc rmtt] [qzcrmth] [rc r] [qhcr] )xe98fxe845 )R8FxE8w5 tc rmyy trrc rmyy 0.98/0.9 73/0.85 tcrmyv yycrmyy tct trrcrmyy /0.98 )F xe8j5 58/ 0.98 / 0.92 )jfxe95 46/ 0.94 )xe99fxe8r5 )8F xe8r5 / / 0.96 )xe98f xe895 )xe99fxe885 )74FxE885 )9F xe895 [rmgkcrmtr] [qc rmtr] / /0.96 )xe99fxe845 )74FxE895 tcrmyv yrcrmyv rmykcrmyr tc rmyg zzc rmvk vkcrmyk MESmarginata OESsambaquiensis GESproboscidalis LEStetraphylla CESrufobrunnea AESdigitale PEShaeckeli BESbrucei SESbitentaculata SESophiogaster SESlovenii CESpintneri PESdisticha CESfloccosa PESporpita ZESprolifera MESinkermanica HESepigorgia OWILIWxRwUIIO EEScarneum EEScaraiuru WILIWxRwUI EESglomeratum FESsphaerica OWILIWxRwUIIO PESornata CEScocksii HEScircumcincta CESpendula wplwnulwtw EESobypa EESlarynx PESphysalis ApolemiaSspM PESdubia PEShydrostatica SIPHONOPHORwx SESdilata CESordinata FESedwardsii HydractiniaSspMU)R OWILIWxRwUIIIO PESschneideri OWILIWxRwUIVO LESblondina AEScrassilabrum OWILIWxRwUIIIO LESoctona TESnutricula OWILIWxRwUIVO BESmuscus BESvestita HincksellaUspM ]USyntheciidae AESconferta OLafoeidaeO LESdumosa rmyycrmyt zyc rmyt SESlobata MESoctocostatum O,ampanulinidaeO Melicertidae MESrotunda SESplicatile tct OTiarannidaeO vbc t tcrmyk LESundulata ybcrmyk MelicertissaUspM OLaodiceidaeO BESsubrufa O,ampanulariidaeO SESgotoi OLaodiceidaeO HESscandens tc t HESvenusta OHebellidaeO trrc t AESparasitica OESlacerata O,ampanulinidaeO [rmyqc rmkv] CESsyringa O,ampanulinidaeO / 0.90 [hhcrmkz] tct MESbrownei 66/ 0.92 Mitrocomidae trrct MESniwai )xe99fxe85 tct PESquadrata OPhialellidaeO )wjfxe8x5 [rc r] trrct CESpumila O,ampanulinidaeO /0.92 [hzcr] TESkelseyi tcrmyy 65/0.9 OTiaropsidaeO TESmulticirrata yzc rmyy CESpanicula O,ampanulinidaeO rmyrcrmvb RESatlantica bzc rmvk AESconica OwequoreidaeO tcrmyk EESkambara / [rmqkc rmzr] vtcrmyk tcrmyz EEShexanemalis OxirenidaeO vycrmyz EESlacteoides [qc rmkv] 57/ [rmkbc rmbb] EESpyramidalis [rmgzc rmzq] [vc rmbb] SESchengshanense Sugiuridae [hc rmzg] [rmqycrmbr] EESindicans OxirenidaeO / 0 [rmktc rmtv] [bzcrmbr] AESfloridana OwequoreidaeO 37/ 0 [brcrmtv] BESvirginica )lackfordiidae / 0.93 EESviridula OxirenidaeO 22/ 0.90 [rmytcrmzk] OESindicum Malagazziidae [btcrmzk] tcrmyv AESvictoria vzcrmyy [rmyhcrmqy] AESaequorea OwequoreidaeO [ggcrmqg] AEScoerulescens tc t EESceylonensis trrct EESmenoni tc rmyz HESbrevistyla OxirenidaeO / 0.96 )xe99fxe845 ybcrmyv HESmalayensis 47/ 0.96 )RxFxE845 [rmybcrmqh] tc rmyv HESmargarica [htc rmqb] trrcrmyy EESmenoni / 0.9 EESmaculata OLovenellidaeO 43/ 0.90 )wxfxe8w5 EEScurva tct tc rmyq EESsapinhoa vqc t OxirenidaeO )xe99fxe885 yycrmyg EESjaponica )xe99f xe8r5 EESgegenbauri )TwFxE885 tc rmyy EESkrampi ygc rmyy EESlevuka OESsargassicola OESintegra tc rmyv OESeverta vvc rmyz CEShincksii O,ampanulariidaeO 0/0.93 OESevertaS7 23/ / 0.9 CESvolubilis [rmhhcr] )xe9rfxe85 57/ 0.88 BESregia [qyc r] )wrfxej85 [rmgyc rmtg] BonneviellaUspMUb )xe99fxe8r5 O)onnevielliidaeO [bzcrmtk] BonneviellaUspMUh )4RF xe8j5 [rc r] BonneviellaSspMUq [trcr] RESverticillatus )xe99f xe8r5 CampanulariaSspM O,ampanulariidaeO )jfxe8w5 SESrosea tc rmyy LESgracilis yyc rmyy EESbakeri OLovenellidaeO )xe98f xejr5 GESloveni )8FxEj5 tc t LEScalceolifera / 0.90 yvc t OESgeniculata 54/ 0.89 tcrmyy OESbidentata vvc t tct LESflexuosa ybct)xe9wfxe85 GESinornata )jfxe8x5 )xe94fxe8w5 OESdichotoma )9xFxE8w5 OESlongissima O,ampanulariidaeO CEShummelincki [rmztcrmbv] CESpaulensis [hvcrmbz] tcrmyv CESnoliformis ygcrmyy / 0.94 rmyyc rmyr CEShemisphaericaS7 64/ 0.92 tcrmyg ygcrmvy CEShemisphaerica vgc rmyq / 0.90 CESlinearis 7/ 0.88 [rc r] CESgracilis [kvc r] EESbrevistylis [rmgzcrmtr] [hzcrmt] TRw,HYLINw,wPITwTw WiguraUhUlU,ladogramaUdaUanáliseUfilogenéticaUdeULeptothecataUcomUfiltragemUintensivaUdeUdadosUimatrizUtkStvSbvS_NrwqdMUPosiçãoUde valoresu deu suportesuu relaçãou deu valoresu ipotenciaisu casosu deu falsou negativou eu falsou positivodu eu representçãou deu coresu nasu linhagensu U principaisuu similaru àu WiguraU tmu OsU nomesu deu gruposu destacadosu comu aspasu OU OU referemlseu au gruposu nãou monofiléticosu nou resultadou U itaxonomiauotradicionalouuaupartirudaubaseudeudadosuwormsdmuosuterminaisucomuumupontounouextremoudouramoureferemlseuàsuespéciesuu comuposiçãoufilogenéticaubasaluinstávelunasudiferentesuanálisesuiemuroxoduuouupotenciaisucasosudeuerroutaxonômicouiemuamarelodm 6

124 /0 56/0 4jC99q jc73f 432q jc72f /0 58/ / 0 97/ 0.98 / 99/ / 0 8/ 0 / / 0.93 / / / / 0.89 [0.94/ 0.87] [52/ 0.86] [0.97/ 0.85] [4/ 0.86] [0.85/ 0.37] [2/ 0.35] / 2/ 4jC96q jc48f 43qjC5jf / 0 93/ 0 4jC99q jc84f 48qjC83f 4jC99q jc66f 429q jc68f 4qjC83f 4jq jc83f [0.94/ 0.8] [2/ 0.78] 0/ /0.93 / 87/ 0/ /0.9 / 00/ / /0.86 / / 0.93 [0.76/ 0.40] [35/ 0.42] / 0 83/ 0.98 [0.64/ 0.25] [46/ 0.23] /0.95 5/0.95 [0.56/ 0.39] [56/ 0.36] 4jC97q jc78f 47jq jc78f 4jC96q jc78f 48qjC78f / / 0.98 [0.55/ 0.28] [36/ 0.28] [0.57/ 0.23] [20/ 0.29] 4jC98q jc78f 4qjC78f [0.77/ 0.80] [57/ 0.82] [0.9/ 0.82] [45/ 0.88] 0.85/ / 0.77 [0/ 0] [76/ 0] / / / 0.94 / 99/ / [0.67/ 0.6] [50/ 0.6] [0.69/ 0.52] [40/ 0.50] [0.94/ 0.84] [73/ 0.84] [0.59/ 0.74] [37/ 0.73] / /0 / /0.95 / /0.98 4jC98q jc8f 42jqjC82f 4jC85q jc8f 467qjC78f 4jC99q jc72f 464qjC72f [0.92/0.78] [28/ 0.78] [0.47/0.0] [37/ 0.00] / 99/ [0.5/0] [0/ 0] 4jC98q jc8f 465q jc84f [0/0] [52/0] 4jC72q jc76f 494q jc75f 0.98/ /0.87 0/ / jC94q jc75f 445q jc77f / 0 00/ 0 4jC88qjC8jf 495q jc8f / / jC99q jc87f 484qjC89f / / 0.88 SCHpachyclada SCHnonscripta SCHantarctica SCHcompressa ACHelongatus ACHspiralis ACHgrandis psertulariidaep SCHcurvatus SCHliouvillei SCHtricuspidatus SCHglacialis SCHplectilis SCHexochus HCHhalecinum HCHpusillum HCHmirabile HCHpetrosum HCHbeanii HCHlankesterii HCHdelicatulum phaleciidaep HCHmediterraneum HCHmuricatum HCHincertus HCHlenticulare HCHtenellum HCHlabrosum SCHgigas phaleciidaep SCHdiaphana SCHpolyzonias SCHrobusta SCHturgidus SCHrugosa SCHtenella SCHafricana psertulariidaep SCHsanmatiasensis SCHgayi SCHmediterranea SCHellisii TCHramosus TCHmarginatus Thyroscyphidaey SCHcylindritheca SCHunguicula ICHpristis DCHdisticha DCHmoluccana DCHcrisioides psertulariidaep SCHperpusilla SCHtumida SCHmarginata SCHturbinata SCHdistans ZCHbiarmata CCHpectinata plafoeidaep ACHoperculata ACHminima ACHoperculata DCHpumila DCHrosacea DCHfallax SCHdesmoides HCHfalcata psertulariidaep DCHobliqua ACHabietina ACHfilicula TCHcornigera TCHthuja SCHargentea SCHcupressina Continuação:y"Haleciidae" + Plumularioidea Figuray3ymycontinuação 7

125 /0 49/ 0 [0.72/ 0.42] [28/0.42] yop KV7jk y59p KV7wk / / 0.98 ykv99p KV87k y57p KV88k ykv99pkv7dk y6dp KV7wk /0.9 74/ 0.86 ykv99p KV85k y6dp KV8Dk [0.92/ 0.30] [37/ 0.32] ykv98p KV8Ok y7op KV8jk yop KV8wk yd9p KV85k / / 0.98 / 00/ /0 99/ [0.85/ 0.26] [64/0.27] yop KV89k y7op KV9Ok [0/0] [4/ 0] / 00/ ykv96p KV77k y6pkv78k /0 99/0 / / 0.9 / 00/ / 00/ [0.56/ 0.4] [30/ 0.5] / [0/0] [/0] 00/ / / 0.98 [0.8/ 0.72] [36/ 0.73] ykv98pkv8dk ydop KV8jk [0.74/ 0.34] [40/ 0.34] /0.93 8/ / / 0.86 / 00/ / 00/ [0/0] [30/0] / /0.95 / /0.95 ykv96p KV85k yd7p KV86k ykv79p KVDOk yddp KVDDk [0/0] [24/0] / 00/ ykv96p KVD6k yd8p KVD7k 0/0 59/0 [0.33/ 0] [44/ 0] [0/0] [26/0] [0.78/ 0.6] [67/0.67] /0 00/0 0/ /0.95 / ykv99p KV6Ok 00/ y56pkv6wk /0.98 / 99/ / ykv98pkv67k yopkv8wk y55pkv67k / 00/ y7dpkv8dk ykv99p KV8wk y57p KV8wk /0 /0 00/0 78/0 [0.6/ 0.05] [52/0.07] [0.36/ 0.52] [59/0.53] / 00/ / /0.98 / 00/ / /0.98 /0.93 / 97/0.93 / 6/ /0.98 7/ 63/0.97 ykv96p KVwDk y58p KVwDk NVulighti HVugardineri HVumirabile GVuhians GVumontagui CVuinteger LVucanepa GVugracilicaule MVuphilippina MVuphoeniceau2 MVuphoenicea AVurhynchocarpa AVulatecarinata LVuphyteuma Lytocarpiarsp. AVulophocarpa AVuelongata AVuacacia AVupicardi AVustruthionides AVukirchenpaueri AVutubulifera AVuparvula AVuoctodonta AVutubiformis AVupluma AVuharpago SVunana SVufalcata SVutrinematoteca SVuturqueti SVucrassa VVuhalecioidesu2 VVuhalecioides PVumirabilis KVupinnatau2 KVupinnata OVugrandis OVushetlandica OVustepanjantsae OVuincognita OVulaertesi PVuflabellata HVutenella HVuminuta HVuschucherti HVualternata HVudiaphana HVuliechtensternii HVucarinata HVucatharina MVuquadridens AVusecundaria AVukiwiana AVuansini DVubidentata PVuspiralis PVuhabereri PVuhabereriu2 PVuinsignis PVumargarettau2 PVuobliqua PVupulchella PVumargaretta NVuantennina NVuventriculiformis PVusetacea PVulagenifera PVufilicaulis PVuhyalina thaleciidaet Aglaopheniidae Kirchenpaueriidae Plumularioidea thalopterididaet tplumulariidaet Figurar3r-rcontinuação 8

126 Tabela 3 - Resultados de suporte nodal para os grupos principais apresentados no resultado 6S8S28S_N (Figura ), considerando todas as topologias obtidas no presente estudo. As células pretas representam nós com alto suporte em todos ou na maioria dos métodos (veja Figura ) e casos de potencial falso positivo (veja Figura ); células cinzas com parênteses ( ) representam nós com potencial falso positivo (veja Figura ); células brancas com colchetes [ ] representam nós com baixo suporte em todos ou na maioria dos métodos (veja Figura ). Símbolo *= grupo ausente na topologia, mas com formação para ou polifiítica (i.e., com baixa distância patrística entre seus terminais); Símbolo **= grupo ausente no resultado e no qual seus terminais apresentam alta distância patrística entre si (veja figuras e texto para maiores detalhes); x = a matriz de dados não apresenta todos os dados para definir a posição filogenética e suporte nodal do grupo. Grupos presentes em Leptothecata 6S8S28S_N (à exeção de agrupamentos alternativos +++) 6S8S28S 6S 8S 28S total _N _Nrw4 total _N _Nrw4 total _N _Nrw4 total _N _Nrw4 i ii i ii i ii i i i i i i i i i CLADO A Lafoeida + Hincksella: (i) monofilético; (ii) grupo irmão de restante de Leptothecata ( ) ( ) não* x x x x x x CLADO B Laodiceida taxon novum: (i) monofilético; (ii) grupo irmão de restante de Leptothecata ( ) ( ) não* não* não* não* não* ( ) [ ] [ ] não** CLADO C = Statocysta: (i) Clado_2 (C_2.,C_2.2); (ii) Clado 3 monofilético (C_3.,C_3.2) não** não** não** não* não* não* CLADO C_ Campanulinida sensu novum: (i) monofilético; (ii) grupo irmão de restante do Clado C ( ) não* não* não* não* não* não* não* não* [ ] não* CLADO C_2 Eirenida taxon novum: (i) monofilético; (ii) grupo irmão do Clado C_3 não* não** não** não** não* não* não* CLADO D Staurothecidae família nova: (i) monofilético; (ii) grupo irmão do Clado E [ ] não* não* x x x x x x CLADO E Symplectoscyphidae família nova: (i) monofilético; (ii) +++ incluído no Clado (E, F, G, H, I) não* [ ] ( ) não* não* não* CLADO (F(G(H,I))) = Macrocolonia: (i) monofilético; (ii) grupo F irmão de (G, H, I) não* não** não* ( ) ( ) CLADO G Sertulariida taxon novum: (i) monofilético (G_,G_2,G_3); (ii) grupo G irmão de (L-5,H,I) ( ) não** não* não** não* não* não* não* não* não* CLADO (H,I) Plumupheniida sensu novum: (i) monofilético; (ii) grupo H irmão de (I) ( ) ( ) ( ) não* ( ) CLADO I Plumulariida sensu novum: (i) monofilético; (ii) Clado I_ grupo irmão de (I_2, I_3, I_4) ( ) ( ) não* não* não* não* não* não* ( ) CLADO I Plumulariida sensu novum: (i) clados I_2, I_3 e I_4 monofiléticos; (ii) I_2 grupo irmão de (I_3, I_4) [ ] ( ) não* 9

127 Discussão A discussão busca contrastar a taxonomia tradicional do grupo e propostas classificatórias recentes com os resultados das análises combinadas (resultados das análises de marcadoras individuais nas Tabelas 2-3, graficamente apresentados de forma completa nas Figuras Suplementares 3- ). Ao final são explorados alguns processos macroevolutivos que podem estar relacionados à diversificação dos Leptothecata. Para manter a coerência taxonômica com as demais seções do capítulo, os números de espécies consideradas nos gêneros discutidos foram obtidos da base de dados WoRMS. Marcadores moleculares e avaliação dos resultados filogenéticos O padrão geral dos resultados obtidos é consistente com hipóteses recentes (Leclère et al. 2007, 2009; Peña Cantero et al. 200), mas alguns detalhes podem ser ressaltados. O marcador mitocondrial 6S acumula variação nucleotídica maior que os marcadores nucleares 8S e 28S, o que pode ser determinado pelas diferenças de sítios conservados, singletons e sítios informativos para a parcimônia, em relação ao tamanho total das sequências (Tabela 2). O marcador 6S apresenta um menor número de sítios e maior proporção de sítios filtrados em relação ao tamanho do marcador em relação aos marcadores 8S e 28S (Tabela 2). Por isso, é esperado que, conjuntamente, seja mais afetado em suportes não paramétricos, especialmente em técnicas como o bootstrap. Clados definidos exclusivamente pelo marcador 6S têm valores menores de suporte nodal e maior tendência a apresentar alterações nas posições filogenéticas em diferentes inferências, individuais e combinadas, especialmente em terminais representantes de linhagens basais e pouco amostradas, por exemplo, Hydrodendron gardineri (pouca informação genética) e Hincksella sp. (pouca informação genética e representante de linhagem pouco amostrada) (Figuras -3). Artefatos taxonômicos associados ao 6S incluem a atração de ramo longo (long branch attraction, LBA) (ver também Peña Cantero et al. 200; e Capítulo 2), como ocorre entre Siphonophorae e Plumularioidea, grupo com maior variabilidade nucleotídica nos leptotecados (Figuras Suplementares 3-5). Estudos prévios tentaram contornar este efeito não incluindo terminais de sifonóforos no grupo externo (Leclère et al. 2007). É interessante notar que grupos mais apicais, como Plumularioidea, apresentam 20

128 maiores valores de variação nucleotídica para o 6S, quando o esperado, caso ocorresse uma condição de evolução linear, seria que as linhagens basais apresentassem maior heterogeneidade e saturação genética. Embora o 6S recupere a maioria das linhagens dos Plumularioidea, o artefato de LBA, resultante da alta acumulação de variação nucleotídica, causa a convergência não-histórica de Siphonophorae e Plumularioidea, grupos com alterações substanciais nos ciclos de vida, como perda da fase de medusa e alto polimorfismo e especialização das colônias. Os padrões obtidos para 6S, em que a grande maioria das linhagens não-plumularioidea de leptotecados não são monofiléticas, contrastam com os padrões dos marcadores nucleares 8S e 28S que apresentam filogenias gênicas similares, embora as árvores obtidas com 8S tenham menor resolução (Figuras Suplementares 6-8). O 28S define uma grande parte estruturação filogenética para Leptothecata devido ao número de sítios de nucleotídeos variáveis, a frequência gênica relativa nas diferentes matrizes (com e sem filtragem) e os valores de suporte nos estudos de filogenias individuais. Os resultados das análises das matrizes concatenadas recuperam os nós basais presentes na filogenia de 28S e outros agrupamentos filogenéticos (e.g., Clado G), com valores de suporte superiores, na média, em relação aos suportes nodais de filogenias gênicas para marcadores individuais. As diferentes matrizes (combinadas ou de marcadores individuais, com ou sem filtragem) combinadas aos quatro métodos de suporte permitiram avaliar a estabilidade nodal a partir da congruência entre dados e condições de análise (e.g., Tabela 3). Os nós principais são geralmente estáveis, com melhor resultado de suporte geralmente para filtragem menos intensa. Nas matrizes com filtragem de dados mais intensa, a qualidade do resultado diminuiu (e.g., geralmente com menor suporte nodal) e ficou comprometida (e.g., com perda de clados ou aparecimento de clados alternativos com suporte nodal baixo). Fica clara a necessidade de explorar os dados (e.g., por filtragem de dados com alta heterogeneidade nucleotídica) conjugados a condições de avaliação de suporte nodal para alcançar topologias mais robustas. No futuro será interessante desenvolver técnicas de sumarização de filogenias que permitam a combinação de subclados com melhores condições de suporte e outros critérios similares, e com diferentes perfis analíticos (e.g., diferentes níveis de filtragem de dados). 2

129 Grupos externos e grupo irmão de Leptothecata O grupo irmão dos leptotecados permanece impreciso (e.g., Leclère et al. 2009; Cartwright & Nawrocki 200), com diferentes táxons escolhidos ou explicitamente evitados para compor análises variadas de diferentes grupos de Leptothecata (e.g., a exclusão de Siphonophorae; Leclère et al. 2007). Nossas topologias de matrizes combinadas apresentam diferentes linhagens como grupo irmão putativo dos Leptothecata. Ao avaliarmos as análises, e diante do baixo número de espécies (n=2) amostradas para Filifera III, verificamos que os únicos resultados com suporte nodal alto e sem presença de artefatos filogenéticos são aqueles com o 28S (análises 28S_N e 28_Nrw4), em que Filifera IV (membros de Bougainvilliidae) aparece como grupo irmão de Leptothecata (relações basais similares a 6S8S28S). Entretanto, consideramos que a amostragem de espécies de Filifera III e Filifera IV é fundamental para uma melhor aproximação sobre o grupo irmão dos leptotecados. Conflitos com o passado na filogenia de Leptothecata Estudos com dados moleculares e um número representativo de espécies de leptotecados têm contradito grupos tradicionais como monofiléticos, tais como Conica, Proboscoida e Plumulariida (Leclère et al. 2009; Cartwright & Nawrocki 200). Porém, há exceções de grupos similares tradicionais (e.g., os de Bouillon 984, 985) corroborados como monofiléticos. Esses são, em geral, grupos baseados em caracteres taxonômicos diagnósticos de estruturas e polimorfismos, incluindo pólipos especializados em funções únicas, como em Plumularioidea (Tabela 4; Figura 4). Nosso estudo apresenta a maior cobertura de dados e grupos de Leptothecata até o presente e, por isso, compararemos clados considerados bem suportados em nossas análises de matrizes de dados concatenados, com ênfase em 6S8S28S_N (Tabela 4; Figuras e 4). A proposta de nomes será conservadora, em alguns casos para adequar classificação atual, baseada em características diagnósticas básicas (Figura ). Lafoeida sensu novum + Hincksella (Clado A) 22

130 O clado Lafoeida sensu novum está representado por somente duas espécies, e pode ser definido como possuindo colônias eretas ou estolonais, ausência de ceco abcaulinar nos hidrantes, hidroteca geralmente sem diafragma (considerando-se outros gêneros potenciais) e opérculo, geralmente formando copínias (agregado de gonotecas que podem incluir nematotecas em Lafoeidae; Cornelius 995a) que produzem gonóforos fixos. O monofiletismo do grupo e sua posição basal em leptotecados têm suportes nodais altos. Propostas taxonômicas anteriores listam os subgrupos Hebellinae, Zygophylacinae e Lafoeinae incluídos em Lafoeidae (cf. Marques et al. 2006a), sendo que Hebellidae e Zygophylacidae já foram propostos no status de família (Tabelas e 4; Figuras e 4), e Zygophylacinae já foi também relacionado à Sertulariidae (cf. Marques et al. 2006a; Daly et al. 2007). Em nossa hipótese (Figura ), Lafoeidae seria o único grupo, nominotípico, de Lafoeida, não relacionado a Hebellidae e Zygophylacidae (ver abaixo comentários sobre estes táxons), corroborando estudos prévios (Cartwright et al. 2008; Leclère et al. 2009; Moura et al. 20a). No escopo de análises moleculares, Lafoeidae inclui Filellum, Lafoea e Acryptolaria (Moura et al. 20a; este estudo), porém seu escopo taxonômico deve ser mais amplo, já que ainda não foram amostradas espécies de Grammaria (seis espécies) e Cryptolarella (três espécies). A relação desses gêneros com Lafoeidae tem base morfológica (Marques et al. 2006a; Peña Cantero et al. 2007). Outra questão pendente para Lafoeida é sua relação com Clathrozoidae (Bouillon 984, 985), uma família com dois gêneros monoespecíficos não avaliados em inferências moleculares. Hincksella sp. (tradicionalmente em Syntheciidae) é o terminal que completa este clado, com uma posição estável como grupo irmão de Lafoeida. Uma eventual relação entre espécies de Syntheciidae e Lafoeidae já foi aventada (Rees & Vervoort 987). Morfologicamente, o trofossomo de Hincksella pode grosseiramente lembrar características presentes em alguns Lafoeida (e.g., como Acryptolaria e Lafoea), mas seu gonossomo não é similar a Lafoeida (cf. Millard 975 para argumentos contrários à afinidade de Hincksella e Lafoeidae). Entretanto, a hipótese só será devidamente testada com a inclusão de Parathuiaria (uma espécie) e Synthecium (vinte e três espécies) em análises mais amplas, e com dados multilocus para Hincksella. 23

131 Outras referências relevantes: Rees & Vervoort (987); Vervoort (987); Calder (99); Migotto & Marques (999); Schuchert (200); Marques et al. (2005a, 20); Bouillon et al. (2006); Peña Cantero et al. (2007). Stegella lobata e Melicertum octocostatum (L) O gênero monoespecífico Stegella lobata (tradicionalmente considerado Campanulinidae) e Melicertum octocostatum (Melicertidae) ocupam posições basais em Leptothecata (Figuras -2), corroborando Leclère et al. (2009) mas contradizendo Peña Cantero et al. (200). Em diferentes análises, esses terminais apresentam mudanças em seus agrupamentos com suportes nodais variáveis (Figuras -3). Stegella lobata já foi associada à Campanulariidae antes de sua inclusão como gênero monoespecífico de Campanulinidae (Stechow 99; originalmente Stegella grandis). É caracterizada por sua hidroteca adnata, colônias rizocaulômicas (hidrorriza ereta formada em estolões paralelos), opérculo com quatro abas e ausência de medusa (gonóforos fixos ou brotos indeterminados) (Blanco 2000; Vervoort 972). Uma maior amostragem de espécies resulta necessária para definir de forma mais acurada a posição relativa destas espécies, assim como os gêneros que representam; similar situação acontece com as demais famílias não amostradas da superfamília Dipleurosomatoidea (Orchistomatidae, seis espécies; Dipleurosomatidae, oito espécies; Tabela ). Melicertum octocostatum é o primeiro terminal leptotecado expressando medusas com gônadas em seus canais radiais, a condição típica dos leptotecados. É o único gênero de Melicertidae (quatro gêneros, oito espécies) com pólipo conhecido, sendo a família caracterizada por colônias estolonais, sem hidroteca ao redor do hidrante (Bouillon et al. 2006) e medusa sem estruturas sensoriais marginais, presumidamente sem ocelos (Cornelius 995a). Outras referências relevantes: Bouillon (985, 994); Govindarajan et al. (2006). Laodiceida taxon novum (Clado B) O clado Laodiceida taxon novum é caracterizado por colônias estolonais (exceto Stegopoma, com colônias eretas), pólipos com opérculo e diafragma fino ou ausente; medusas com gônadas sobre os canais radiais e contíguas à região do estômago, sem estatocistos, mas com cordiles (Cornelius 995a). Ele 24

132 inclui duas famílias com medusa em seus ciclos de vida, Laodiceidae e Tiarannidae, embora medusas sejam ainda desconhecidas em várias espécies. O monofiletismo de Laodiceida taxon novum e sua posição basal nos Leptothecata são bem suportados (Tabela, Figuras -3; cf. Leclère et al. 2009). Na análise combinada, Tiarannidae não é monofilética, e Laodiceidae se tornaria monofilética caso Staurodiscus gotoi fosse excluída dela, como sugere a topologia (Figura ). Staurodiscus gotoi de fato tem colônias morfologicamente semelhantes às de Hebella (Migotto & De Andrade 2000; cf. Leclère et al. 2009; Moura et al. 20a), o que também sugeriria uma homoplasia do cordile marginal. Discussões sobre a validade das famílias de Laodiceida taxon novum focam a posição relativa das gônadas nas medusas (Bouillon 985; Cornelius 995a; Migotto & De Andrade 2000), mas contribuem para essas incertezas (a) a deficiência amostral sobre vários gêneros e (b) a limitação na identificação baseada nos pólipos das espécies, que geralmente apresentam um padrão geral do tipo Cuspidella (Bouillon et al. 2006). Igualmente conturbada é a situação de Staurodiscus, cujo monofiletismo e posição taxonômica ainda são duvidosos. Outras referências relevantes: Pagès et al. (992); Migotto & De Andrade (2000); Vito et al. (2006). Hebellidae, Staurodiscus gotoi e Hydrodendron gardineri (L2) A hipótese de trabalho apresenta um agrupamento não monofilético que inclui quatro espécies de Hebellidae e Staurodiscus gotoi (ver acima), com suporte geralmente alto na posição relativa entre essas linhagens (Figuras -3). Parte desse padrão condiz com análises anteriores com um menor número de terminais de Hebellidae (Leclère et al. 2009), inclusive na relação de S. gotoi com Hebellidae (Moura et al. 20b), o que pode ter base inclusive em dados do ciclo de vida (Migotto & De Andrade 2000). Já o posicionamento de um terminal próximo, Hydrodendron gardineri (tradicionalmente Haleciidae ), é incerto, por assumir posições diferentes nas análises combinadas (Figuras -3, Tabela 4) e, por possuir apenas o marcador 6S como fonte de dados, não podendo ser concluído nesse momento. A relação filogenética das espécies amostradas e seus ciclos de vida demarcam a ancestralidade da presença de medusa em Hebella e, ao menos, Staurodiscus gotoi, com modificações derivadas em Anthohebella (gonóforos 25

133 livre-natantes) e Scandia (gonóforos fixos). Os pólipos desses animais são colônias estolonais, com hidrotecas campanuladas com diafragma ou espessamento anelar, e gonotecas morfologicamente simples (Marques et al. 2006a). Embora com afinidade morfológica (Marques et al. 2006a), outros gêneros de Hebellidae precisarão ser avaliados em análises moleculares, inclusive com relação a seus ciclos de vida, como por exemplo em Bedotella (uma espécie) com gonóforos fixos e em Halisiphonia (quatro espécies) com aparente produção de medusa (Marques et al. 2004, 2006b). Vale ainda ressaltar a posição basal que essas linhagens não monofiléticas tem em relação aos Statocysta, o que pode denotar a evolução basal do grupo, com colônias pequenas e expressão da medusa. Outras referências relevantes: Calder (99); Cornelius (995a); Boero et al. (997); Marques et al. (2004, 2006b). Statocysta (Clado C) Statocysta foi caracterizado pela presença de estruturas de equilíbrio da medusa, os estatocistos (Leclère et al. 2009). Há duas linhagens principais bem suportadas em Statocysta (Figura ) e os padrões encontrados deixam evidente que a hipótese taxonômica de divisão dos leptotecados em Conica e Proboscoida (senso tradicional) não é suportada, já que Statocysta é uma combinação de partes de ambos, ainda que linhagens de Proboscoida (senso tradicional) assumam uma condição mais apical que as de Conica (Figuras -3 e 6; Tabela 4). A estrutura básica do grupo apresenta os Campanulinida sensu novum e Eirenida taxon novum + Proboscoida sensu novum, com uma posição duvidosa para Opercularella lacerata (Figuras e 3; Tabela 4). Eventualmente estudos futuros podem avaliar a posição de grupo irmão das linhagens incluídas em L2 ( Hebellidae, S. gotoi e H. gardineri) dos Statocysta. Se for corroborada essa posição filogenética, Statocysta teria um senso taxonômico ampliado (Statocysta sensu novum). Statocysta I: Campanulinida sensu novum (Clado C_) Esse grupo inclui espécies de diversas famílias e superfamílias da taxonomia tradicional (Bouillon 984, 985). Adicionalmente, sua composição não corrobora o monofiletismo da concepção tradicional de Campanulinida (cf. Bouillon 984, 985). Famílias e gêneros de Campanulinida no senso tradicional têm sido frequentemente questionados sobre seu monofiletismo, devido à dificuldade em definir caracteres diagnósticos e informativos na 26

134 morfologia simplificada dos pólipos, pela falta de conhecimento do ciclo de vida de numerosas espécies e pela dubiedade na forma de tratamento das espécies sem medusa em seu ciclo de vida (e.g., Calycella e Campanulina; Bouillon et al. 2006). Um exemplo claro da importância do conhecimento do ciclo de vida no contexto dos Campanulinida tradicionais ocorre entre Lafoeina (Campanulinidae) e Cirrholovenia (Lovenellidae; não amostrado com relação a dados moleculares) (Migotto & Cabral 2005). Nomenclaturalmente, como Campanulinidae e Campanulina são os táxons nominotípicos que ancoram o clado Campanulinida, e como há uma espécie de Campanulina nesse clado, optamos para defini-lo como Campanulinida sensu novum. Ainda, ressaltamos que Opercularella lacerata (Campanulinidae) não está incluída em Campanulinida sensu novum devido às suas posições variadas equívocas e com baixo suporte nas diferentes análises. Nossas análises não recuperam nenhuma das linhagens e rankings de classificação tradicionais da literatura no que se referem aos grupos envolvidos nesse táxon, exceto pelo monofiletismo de Mitrocomidae (Figuras -3 e Tabelas 4-5). Isso é esperado, já que grande parte dos táxons supraespecíficos de Campanulinida no senso tradicional sequer tem sinapomorfia proposta (Daly et al. 2007). Conservadoramente, mantemos a validade dos gêneros para os terminais amostrados, embora indicando suas famílias como indefinidas. Em síntese, o clado apresenta espécies variando desde o tipo cuspidella (colônia estolonal, pólipo com opérculo mas sem diafragma) até poucos casos de um tipo campanulinida-genérico (colônia estolonal ou ereta, pólipo com opérculo e diafragma). Para as espécies em que se conhece a medusa, elas possuem quatro canais radiais simples, numerosos estatocistos, tentáculos ocos e ausência de cirro (exceto Mitrocomella). Statocysta II: Eirenida taxon novum (Clado C_2) Esse clado inclui espécies de famílias que complementam os Campanulinida tradicionais. Há dois grupos definidos nas análises: os Eirenoidea sensu novum e os Eirenidae* + Lovenellidae, apresentados abaixo. - Statocysta II Eirenida: Eirenoidea sensu novum (Clado C_2.). Reúne diversos gêneros de Campanulinoidea com espécies de Eirenidae Eirene (gênero e família polifiléticos, vide abaixo) e Eutonina (uma das duas espécies válidas do grupo). Como Campanulinidae e Campanulina são os táxons 27

135 nominotípicos que ancoram o clado Campanulinida sensu novum (ver acima), torna-se necessário adotar Eirenoidea sensu novum, uma superfamília já proposta com base em Eirenidae Haeckel, 879 (ver Bouillon 984, 985) e baseada na espécie-tipo Eirene viridula (Péron & Lesueur, 809), que está amostrada neste clado. A dificuldade em definir caracteres diagnósticos e delimitar níveis de família, gêneros e espécies é notória para diversos táxons hoje aceitos em Hydrozoa. Nesse escopo, Bouillon (984, 995) propõe um clado de Campanulinoidea que exclui Campanulinidae, que obviamente não tem lógica nomenclatural (notar que a hipótese filogenética da página 2 de Bouillon 984 propõe Campanulinoidea não-monofilético), e seria caracterizado por medusas sem cirros exumbrelares (Figura 4; Tabela 4). Por outro lado, Eirene é reconhecidamente de difícil diagnóstico, demandando a medusa para sua determinação taxonômica que, entre outras características, também pode ser reconhecida pela ausência de cirros. Entretanto, outros grupos externos a Eirenoidea têm medusas sem cirros (e.g., Phialellidae), o que determina essa característica como homoplástica. Os pólipos do grupo são de tipo campanulinida, com colônias estolonais (exceto Aequorea e Eirene), presença de um opérculo formado por abas ( flaps ) sem demarcação definida na hidroteca; hidrantes com membrana intertentacular e hidroteca com diafragma. As medusas têm gônadas nos canais radiais e distantes do manúbrio; não possuem ocelos e cirros, mas têm numerosos estatocistos fechados (Cornelius 995a) (Tabela 5). As relações internas no grupo geralmente tem suporte baixo (Figuras -3). Outras referências relevantes: Bouillon & Boero (2000); Govindarajan et al. (2005); Kubota (2008); Bardi & Marques (2009); Leclère et al. (2009). Statocysta II Eirenida: Eirenidae* + Lovenellidae (Clado C_2.2). Esse clado inclui dois subclados com alto suporte (Figuras -3): espécies de Eirenidae (família polifilética em sua concepção tradicional, ver acima em Eirenoidea) e duas espécies de Lovenellidae (outra espécie de Eucheilota aparece em Campanulariida sensu novum junto com Lovenella gracilis; Miranda et al. 203). Não está incluída, entretanto, a espécie-tipo Eucheilota ventricularis McCrady, 857, ainda não amostrada em análises moleculares. Um dos grupos apresenta os gêneros Helgicirrha monofilético (duas espécies amostradas) e outras espécies de Eirene (Eirenidae), Hydranthea (já 28

136 considerada como Lovenellidae por Bouillon et al. 2006) e Eucheilota (Lovenellidae). Seu grupo irmão inclui espécies de Eutima, corroborando sua afinidade com Eugymnanthea (Kubota 2000). A discussão sobre esses grupos está relacionada à morfologia e ao estilo de vida dos pólipos, em que Eugymnanthea spp. habitam a cavidade do manto de moluscos bivalves e produzem eumedusóides, assim como Hydranthea. Esse clado possui colônias do tipo campanulinida, hidroteca reduzida e hidrantes protegidos por um perissarco delgado, com membrana intertentacular; medusa com cirro lateral e estatocistos fechados e gônadas no canal radial (Bouillon et al. 2006). Statocysta III: Proboscoida sensu novum (Clado C_3) O senso original de Proboscoida inclui Bonneviellidae e Campanulariidae (Broch 908) e,, posteriormente, Phialuciidae, que compartilha o hipostômio em forma de trompete (Bouillon 985). Exceto por Phialuciidae (família monotípica e não incluída na análise, de fato nossa topologia mostra uma relação entre os demais Proboscoida, com a adição de alguns poucos outros terminais. Porém, não é basal nos Leptothecata (cf. Bouillon, 994). Assim, Proboscoida sensu novum inclui duas linhagens, mas passa a englobar parte dos Lovenelloidea (Figuras -4; Tabelas 4 e 5). Os dois clados principais de Proboscoida sensu novum são aqui nomeados Campanulariida sensu novum e Obeliida taxon novum, ambos com alto suporte e, ao menos em Obeliida taxon novum, também alto suporte nodal nos grupos menos inclusivos. - Statocysta III Proboscoida sensu novum: Campanulariida sensu novum (Clado C_3.). O novo táxon inclui espécies das famílias tradicionais Campanulariidae e Bonneviellidae. O clado é caracterizado por colônias eretas, ocasionalmente polissifônicas, como em Rhizocaulus (Cornelius 982) e com medusas presentes ou, no máximo, eumedusoides (como em Orthopyxis, ao menos na concepção clássica do gênero). Bonneviella, que já foi relacionada à Lafoeidae (ver Marques et al. 2006a) e, mais corretamente, aos Campanulariidae e Proboscoida ( Proboscoidea em Broch 90; Naumov 969), tem colônias polissifônicas, hidroteca sem diafragma, medusa ausente (gonóforos fixos). O monofiletismo dos gêneros amostrados possui baixo suporte na maioria dos resultados, sobrando questões já discutidas na 29

137 literatura tradicional, como o monofiletismo de Campanularia e Orthopyxis (e.g., Millard 975). Outras referências relevantes: Berrill (950); Govindarajan et al. (2006). - Statocysta III Proboscoida sensu novum: Obeliida taxon novum (Clado C_3.2). No grupo Obeliida taxon novum, se apresentam as restantes famílias de Proboscoida, aqui definidas como Clytiidae e Obeliidae, além da inclusão de Lovenellidae. Obeliidae é monofilético nos resultados com melhor suporte nodal para o grupo (Figura 3, topologia 6S8S28S_Nrw4). Clytiidae também é monofilético, embora haja a posição de Eirene brevistylis, que deve corresponder a um potencial erro de identificação ou artefato filogenético (atração de ramos longos). Esse clado é caracterizado por pólipos com diafragma, e grande variedade de alterações da fase de medusa: medusas com morfologia única (Obelia), meconídios (Gonothyraea) e gonóforos fixos (Laomedea) (Cornelius 982, 990a, 995b). Com relação à Lovenellidae, nossa análise resulta em Eucheilota bakeri relacionada à Lovenella gracilis (Figura ). Esses materiais não são nossos, e não sabemos se as sequências foram geradas a partir de uma amostra de pólipo ou medusa. Como esses hidroides são de identificação pouco usual e eventualmente próximos (cf. Russell 953), suspeitamos que E. bakeri esteja incorretamente identificado. Historicamente, Lovenella já foi associada à Campanulariidae (Hincks 868, baseado no pólipo), como família própria (Russell 953, baseado na medusae) e até mesmo com Campalecium (Haleciidae). Hipóteses para Lovenellidae também já incluíram Eucheilota (Russell 953), Cirrholovenia (Kramp 959) e Hydranthea (ver histórico em Miranda et al. 203a). Outras referências relevantes: Cornelius (990b); Govindarajan et al. (2004); Lindner et al. (20). Billardia subrufa (L4) A posição sistemática de Billardia é incerta, com argumentos que a associaram a diversas linhagens, como Campanulariidae (Totton 930), Lafoeidae e Syntheciidae (Millard 975; Cornelius 982). O gênero apresenta colônias eretas, ausência de diafragma ou espessamento anelar, gonóforos fixos, gonoteca comprimida e anelada (Ralph 957; Blanco 967). Obtivemos novas sequências de B. subrufa a partir de material antártico, com alta similaridade nucleotídica com a anterior sequência presente no GenBank; 30

138 análises moleculares anteriores propuseram B. subrufa próxima à Lafoeidae, na base da topologia dos leptotecados (Govindarajan et al. 2006; Leclère et al. 2009). Em nossas análises, o terminal apareceu como basal em relação à Macrocolonia sensu novum, ou próximo à Lafoeidae + Hincksella, ou próximo a espécies de Lafoeidae e à única espécie amostrada de Syntheciidae (Figuras -3). Devido à instabilidade de sua posição e aos baixos suportes de seus nós, optamos por manter B. subrufa como incertae sedis nesse momento. Outras referências relevantes: Cornelius (995b). Macrocolonia (Clado ((D,E)(F(G(H,I))))) Macrocolonia foi proposto simultaneamente a Statocysta, incluindo linhagens de Plumularioidea, Sertulariidae e Haleciidae, grupos com colônias eretas complexas e com formas polipoides diversas (Leclère et al. 2009). Macrocolonia coincide majoritariamente com a proposta tradicional do grupo, definido por Plumulariida e Haleciida (no original Haleciida inclui a família Syntheciidae; Bouillon 984, 995; nó C_2 Tabela 4, Figura 4), caracterizados por hidrantes com endoderme gástrica diferenciada em duas regiões bem definidas, com simetria bilateral sem diafragma: Hydranthes à hypostome conique, et dont le feuillet endodermique est différencié em deux régions distinctes, hydranthes rétractables dans leurs hydrotèques. Celles-ci ont une symétrie bilatérale, sont dépourvues de diaphragme mais leur plancher est perforé par un hydropore (Bouillon 984, p. 20; Shimabukuro & Marques 2006). Macrocolonia é grupo com a maior riqueza de espécies dentre os Medusozoa, e onde a fase de medusa está reduzida em gonóforos fixos na grande maioria das espécies. Nossa hipótese destaca a proposta de novos táxons assim como reajustes na classificação de táxons já definidos. Entretanto, não consideramos necessário que o grupo Macrocolonia seja reinterpretado per se, mas destacamos aspectos interessantes de sua evolução relacionados a Staurotheca, Zygophylacinae, Schizotricha e Nemalecium lighti. Macrocolonia: Staurothecida taxon novum Staurothecidae família nova (Clado D) e Symplectoscyphidae família nova (Clado E) Logo na base de Macrocolonia fica evidente o conflito com a taxonomia tradicional dos Leptothecata: Plumulariida, Sertularioidea e Sertulariidae não são monofiléticos em seus contextos tradicionais. O ramo basal de Macrocolonia inclui um clado com baixo suporte, mas que nomeamos como 3

139 Staurothecida para preservar a lógica taxonômica de Leptothecata. Staurothecida taxon novum inclui duas novas famílias bem suportadas que, de certa forma, corroboram padrões e discussões anteriores (Moura et al. 2007; Peña Cantero et al. 200). A primeira família, Staurothecidae família nova (Clado D) e gênero-tipo Staurotheca, inclui Staurotheca spp., já atribuído a Syntheciidae (Stechow 923, Millard 975; Bouillon 995; Peña Cantero 997b), Sertulariidae (Peña Cantero et al. 997b). Morfologicamente, Staurothecidae, monotípica, é caracterizada pelos mesmos caracteres do gênero Staurotheca (cf. Peña Cantero et al. 997b, p. 336;. 999). A segunda família é Symplectoscyphidae família nova (Clado E) e seu gênero-tipo é Symplectoscyphus. Symplectoscyphidae família nova engloba dois gêneros historicamente considerados como relacionados, Symplectoscyphus e Antarctoscyphus (cf. Peña Cantero et al. 997a). A família é morfologicamente caracterizada pela presença de três cúspides na borda da hidroteca e pelos opérculos divididos em três valvas, mas os gêneros apresentam diferenças na morfologia das colônias, ramificação e formato da gonoteca (Peña Cantero et al. 997a, p. 24). Destacamos que Symplectoscyphus curvatus pode ser um caso de revalidação taxonômica ou identificação incorreta que, eventualmente, pode também ser o caso de Symplectoscyphus turgidus (ver abaixo). Há uma interessante particularidade geográfica entre os grupos que eram classicamente considerados como Sertulariidae. Os Staurothecida Staurotheca, Symplectoscyphus e Antarctoscyphus têm ampla representação polar, especialmente antártica e subantártica, corroborando uma história filogenética única. Outro grupo sertulariídeo com afinidade polar é Sertularella que, por sua vez, também aparece como uma família nova à parte (ver abaixo). Por outro lado, há o contraste com os outros gêneros com maior representatividade tropical e subtropical, como Amphisbetia, Diphasia, Dynamena, Sertularia e Thyroscyphus, por exemplo. Outras referências relevantes: Peña Cantero et al. (997a, 997b); Peña Cantero & Vervoort (2003); Peña Cantero (200). Macrocolonia: Haleciida, Halecioidea, Haleciidae sensu novum (Clado F) Haleciidae sensu novum (e os táxons redundantes Halecioidea e Haleciida), ao menos no que tange Halecium, é um táxon homogêneo e monofilético, grupo-irmão de Sertulariida táxon novum e Plumulariida sensu 32

140 novum. A complexa história taxonômica do grupo é revista por Calder (99). Chama a atenção que alguns grupos atribuídos à Haleciidae foram correlacionados a Plumulariidae e Lafoeidae devido à presença de nematotecas (Fraser 946), mas este caráter está ausente do gênero Halecium. Nossa topologia traz dúvidas com relação ao escopo de Haleciidae sensu novum, em que os gêneros Hydrodendron e Nemalecium aparecem como grupos-irmãos de Plumularioidea (Linhagem L5; Figuras -3, ver discussão abaixo). Halecium apresenta colônias geralmente eretas e ramificadas, com apófises e comumente hidrantóforos, hidrantes apoiados sobre diafragmas mas que não se retraem nas hidrotecas caracteristicamente rasas por desmócitos bem conspícuos, gonóforos fixos em gonotecas que podem ser solitárias ou agregadas, geralmente com dimorfismo sexual (cf. Calder 99). Outras referências relevantes: Cornelius (995a); Schuchert (2005); Peña Cantero (204). Macrocolonia: Sertulariida taxon novum (Clado G) Em seu sentido tradicional, táxons sertulariídeos eram definidos com base na morfologia da colônia e hidroteca, e há tempos se conjectura sobre a plasticidade desses caracteres e sua intergradação (Nutting 904). O escopo de Sertulariida taxon novum inclui uma série de linhagens de sertulariídeos que são aqui definidos em famílias e sensos novos, inclusive integrando Thyroscyphidae e Zygophylacidae. Staurothecidae e Symplectoscyphidae foram excluídos de Sertulariida (ver acima). - Macrocolonia Sertulariida taxon novum: Sertularellidae família nova (Clado G_). Clado bem suportado, que inclui o especioso gênero Sertularella, com mais de uma centena de espécies distribuídas mundialmente. Caracteriza-se por colônias eretas, mono ou polissifônicas, ramificadas ou não, pólipos em duas fileiras alternadas, hidrotecas com quatro dentes marginais e opérculo piramidal com quatro válvulas triangulares (Calder 99). Sertularellidae demanda a eventual reinterpretação taxonômica de Symplectoscyphus turgidus e corrobora Sertularelloides cylindritheca como Thyroscyphidae (Figura ). Outras referências relevantes: Vervoort (993); Vervoort & Watson (2003). - Macrocolonia Sertulariida taxon novum: Thyroscyphidae (Clado G_2). Sertulariidae foi dividido em três subfamílias, Sertulariinae, Thyroscyphinae e Sertomminae, considerando hidroteca pedicelada ou séssil e ceco abcaulinar 33

141 ausente ou presente (Stechow 920). Morfologicamente, Thyroscyphidae são as espécies de Sertulariida taxon novum com hidrotecas pediceladas com um diafragma anelar e hidrantes com dobra anular basal, em vez de um divertículo abcaulinar, incluindo os gêneros Thyroscyphus, Sertularelloides, Thyroscyphoides, Uniscyphus e Symmetroscyphus (Calder 99). Historicamente, a família Thyroscyphidae tem sido reconhecida como monofilética e à parte de Sertulariidae em alguns estudos (e.g., Calder 99; Shimabukuro & Marques 2006), mas outros mantêm seus gêneros historicamente associados a Sertulariidae (cf. Millard 975; Bouillon 985). Decidimos pela manutenção da família dado seu alto suporte e por corroborar outros padrões semelhantes (Leclère et al. 2009; Moura et al. 20a), mesmo com pequenas variações na posição de espécies de Thyroscyphus. Ressaltamos a consolidação da inclusão de Sertularelloides cylindritheca em Thyroscyphidae, uma espécie que já foi considerada como Sertularella cylindritheca e tem como sinônimo Cnidoscyphus macrotheca (cf. Peña Cantero et al. 200; Moura et al. 20a, 20b). Os demais táxons já associados à Thyroscyphidae precisam ser incluídos em análises futuras, inclusive Parascyphus (duas espécies), com afinidades duvidosas com o grupo (cf. Calder 99). - Macrocolonia Sertulariida taxon novum: Sertulariidae sensu novum (Clado G_3). Devido às modificações referidas acima, é necessária uma redefinição dos grupos incluídos em Sertulariidae em relação ao senso tradicional, o que diminui sua imensa riqueza derivada de assumir-se um grupo polifilético. Parece evidente que, mesmo em seu escopo atual, a família necessita ser amplamente revista, já que os gêneros amostrados com maior número de espécies (e.g., Sertularia e Dynamena) não resultaram como monofiléticos, persistindo indefinições anteriores (cf. Calder 99, p , incluindo histórico da classificação da família). Em seu escopo atual, e com muitos gêneros por ainda serem amostrados, Sertulariidae sensu novum inclui espécies com opérculos não-piramidais, seja com duas valvas (sendo a adcaulinar algumas vezes subdividida em dois) (e.g., Amphisbetia, Dynamena, Hydrallmania, Sertularia), seja com opérculo adcaulinar com uma valva (e.g., Abietinaria, Diphasia, Idiellana, Salacia, Thuiaria), mas a distribuição dos caracteres é homoplástica na topologia principal. Outros caracteres, como fasciculação, 34

142 arranjo das fileiras de hidrotecas, morfologia das bordas das hidrotecas são igualmente não informativos. Também é interessante notar que subfamília Zygophylacinae agrupa apicalmente com os gêneros Abietinaria, Hydrallmania, Thuiaria e Sertularia. Zygophylacidae, muitas vezes é considerada uma subfamília de Lafoeidae (ver histórico em Calder 99; Marques et al 2006a), e caracterizada pela presença de uma hidroteca não tubular, muitas vezes bilateral (Marques et al. 2006a), como em Sertulariidae sensu novum. Espécies do grupo Zygophylacidae já foram consideradas Sertulariidae, próximas de Abietinaria, devido a forma das colônias, presença de opérculo e morfologia da hidroteca (ver Peña Cantero & García Carrascosa 993). Entretanto as espécies analisadas de Zygophylacidae têm caracteres diferentes de Sertulariidae sensu novum, como nematotecas e gonotecas agregadas em copínias ou escapos (Marques et al. 2006a). Outras referências relevantes: Berrill (949); Calder (99); Cornelius (995a, 995b); Migotto (998); Marques et al. (2005b). Nemalecium lighti e Hydrodendron mirabile (L5) Duas linhagens tradicionalmente consideradas como haleciídeos, Nemalecium e Hydrodendron, aparecem como grupos externos em relação à Plumulariida, mas não formam um grupo monofilético. Nemalecium lighti aparece como basal em relação aos Plumularioidea + Hydrodendron. O ciclo de vida de N. lighti é particular, com gonóforos liberados com corpúsculos que podem auxiliar na compensação na coluna d água (Gravier-Bonnet & Migotto 2000), sendo essa morfologia igualmente registrada em alguns Plumulariidae (e.g., Macrorhynchia philippina cf. Gravier 970) e Aglaopheniidae (e.g., Dentitheca bidentata cf. Migotto & Marques 999). Ainda, a presença de nematodáctilos na coroa de tentáculos (Hargitt 924), embora considerada não-homóloga de nematóforos (Calder 99), merece uma reanálise com relação à sua organização e genes reguladores de seu desenvolvimento. É bem provável que análises futuras definitivamente excluam Nemalecium de Haleciidae sensu novum e corroborem sua afinidade com os Plumulariida. Já Hydrodendron, posicionado como grupo irmão da família Aglaopheniidae com suporte alto, de fato compartilha com os Plumulariida sensu novum a presença de nematóforos e, ocasionalmente, nematotecas, o que já foi considerado como evolução convergente (Leclère et al. 2007). A 35

143 posição taxonômica deverá ser revista e poderá ser testada com a inclusão de mais terminais de Hydrodendron (vinte e quatro espécies). Outras referências relevantes: Rees & Vervoort (987); Vervoort (987); Cornelius (995b) Macrocolonia: Plumupheniida taxon novum Aglaopheniida taxon novum + Plumulariida sensu novum (Clado H + I) Aglaopheniida taxon novum + Plumulariida sensu novum é um grupo estável, definindo um clado de leptotecados com hidrotecas unisseriadas (Cornelius 995b), referenciado em trabalhos tradicionais (Bouillon 985, 994) e análises mais recentes (Leclère et al. 2007, 2009; Peña Cantero et al. 200) (Figuras -3). Aglaopheniida taxon novum (Clado H) Aglaopheniida tem alto suporte nodal e é congruente com resultados recentes (Leclère et al. 2007, 2009; Moura et al. 202). Propostas prévias de sua taxonomia suprafamiliar não são congruentes com nossa topologia, uma vez que Gymnangiinae/Aglaopheniinae e Aglaopheniini/Cladocarpini (Calder 997) não são monofiléticos por conta do posicionamento de Gymnangium gracilicaule e Lytocarpia spp., respectivamente. Igualmente, todos os demais gêneros amostrados de Aglaopheniidae também não são monofiléticos em nossa proposta, exceto por Macrorhynchia. O padrão geral (Figura ), entretanto, é similar a inferências anteriores (Leclère et al. 2009). Aglaopheniida é caracterizada pela presença de nematóforos com nematotecas laterais parcialmente fusionadas á hidroteca, dispostas em câmaras únicas e imóveis (cormídio) (Peña Cantero et al. 200), além de que parte do grupo tem as gonotecas protegidas por córbulas ou filatocarpos (Cornelius 995b). Outras referências relevantes: Svoboda & Cornelius (992). Plumulariida sensu novum (Clado I) Plumulariida sensu novum inclui quatro famílias que possuem em comum hidrotecas livres com simetria radial, todas com alto suporte nodal). O ramo basal é Schizotrichidae (Figuras -3), que originalmente era considerado como grupo-irmão de Aglaopheniidae (Peña Cantero et al. 200, com definição morfológica à p. 54). O padrão de relações das três outras famílias de Plumulariida sensu novum é diferente de propostas anteriores (cf. Leclère et al. 2007), o que deve ser produto da alta heterogeneidade molecular no grupo. A topologia (Kirchenpaueriidae (Halopterididae, Plumulariidae)) (cf. Leclère et al. 2009; 36

144 Peña Cantero et al. 200) refuta que a ausência de hidroteca no hidrocaule das colônias seja uma sinapomorfia para Plumulariidae, Kirchenpaueriidae e Aglaopheniidae (Schuchert 997), sendo sua ocorrência homoplástica (relação filogenética presente em resultados parciais de Leclère et al. 2009). Kirchenpaueriidae é caracterizada pela ausência de nematotecas pares laterais, -2 nematóforos mesial(is), nu(s) ou com nematoteca(s) reduzida(s), associado(s) a cada hidroteca, geralmente reduzidas (Peña Cantero et al. 200). Kirchenpaueriidae foi considerado com posição basal nos Plumulariida devido à sua nematoteca morfologicamente simples (Stechow 923), inclusive semelhante à dos Haleciidae (Calder 997), uma hipótese que é refutada em nossos resultados. As relações entre os Kirchenpaueriidae são semelhantes a topologias anteriores (Peña Cantero et al. 2009), e corroboram que Ventromma (Ventromma halecioides, por alguns considerado como Kirchenpaueria halecioides, ver WoRMS; Tabela ) é um clado à parte (cf. Calder 99; Peña Cantero & Marques 999), e não um sinônimo de Kirchenpaueria (cf. Millard 975; Bouillon 985), de quem se diferencia pela presença de nematóforos com nematotecas com duas câmaras (Calder 99). Em nossa topologia, os gêneros Kirchenpaueria, Pycnotheca e Oswaldella são monofiléticos. Especificamente para Oswaldella, com distribuição restrita à Antártica e Patagônia (Marques & Peña Cantero 200a; Miranda et al. 203b), os suportes são baixos, o que deve estar relacionado à baixa variabilidade entre as espécies amostradas. Resta ainda incluir em análises futuras os gêneros monotípicos Halicornopsis, Ophinella e Wimveria. Como já demonstrado, Halopterididae torna-se monofilético com a exclusão de Schizotrichidae, e considerando Polyplumaria flabellata como incluída na família (Cornelius 995b; Calder 997; em conflito com a posição de Schuchert 997 e taxonomia proposta no WoRMS). Halopterididae pode ser caracterizado conforme Peña Cantero et al. (200). Seus gêneros não resultaram como monofiléticos (cf. Leclère et al. 2007, 2009; Moura et al 2007; Peña Cantero et al. 200), corroborando dúvidas sobre a interpretação da diversidade de formas das colônias, que poderiam ser identificadas como pertencendo a mais de um gênero (Schuchert 997). Halopteris é dividido em diversos clados diferentes com suporte alto. A posição de Antennella spp. (Figuras -3) corrobora hipóteses sobre uma origem múltipla de colônias simplificadas a partir de ancestrais pinados (Schuchert 997). Os gêneros não 37

145 amostrados Anarthoclada (uma espécie), Astrolabia (duas espécies), Nuditheca (três espécies) e Pentatheca (uma espécie) são de posição duvidosa, já considerados como Aglaopheniidae (Bouillon et al. 2006), Halopterididae (Calder 997; Schuchert 997) e Schizotrichidae (Peña Cantero et al. 200). O último clado é Plumulariidae, grupo irmão de Halopterididae, definido morfologicamente em (Peña Cantero et al. 200) e bem suportado molecularmente. A taxonomia do grupo, entretanto, é claramente insuficientemente embasada, com gêneros mal definidos e caracteres plásticos (Calder 997). Nossa topologia mostra dois clados principais, bem suportados. O primeiro clado inclui Dentitheca e Plumularia, nenhum dos gêneros monofilético. Dessas espécies, Dentitheca bidentata é peculiar por seu hermafroditismo e produção de medusoides (Migotto & Marques 999). O segundo clado inclui as demais Plumularia (9 espécies, incluindo a espécie tipo Sertularia setacea Linnaeus, 758 e Plumularia margaretta -uma espécie previamente atribuída à Monotheca-), e duas espécies de Nemertesia em condição monofilética, mas que tornam Plumularia não-monofilético. Nemertesia foi também objeto de estudo recente (Moura et al. 202), com resultados diferentes dos nossos. Porém, no geral, nossos resultados são geralmente congruentes com padrões da literatura (Leclère et al. 2007, 2009; Peña Cantero et al. 200). Outras referências relevantes: Millard (962); Ansín Agís et al. (200); Schuchert (204). Cenários evolutivos, ciclo de vida e biogeografia Leptothecata cumpre as premissas que corroboram uma irradiação adaptativa (Glor 200): alta taxa de diversificação de linhagens em um período relativamente curto de tempo com a presença de alterações e inovações morfológicas (e.g., estrutura das colônias) e ecológicas (e.g., ciclo de vida bentônico) marcantes nas linhagens consideradas. Entretanto, taxas de extinção em especial nos Macrocolonia, são difíceis de serem caracterizadas devido ao registro fóssil limitado, o que limita também a compreensão da distribuição histórica de linhagens ancestrais. Por isso a composição de cenários evolutivos para leptotecados realizada por alguns autores podem ser considerados, na melhor das hipóteses, conjecturas fluidas. 38

146 Apesar dos dados incompletos, há diferentes propostas para explicar a diversificação de espécies de leptotecados, especialmente nos grupos com colônias eretas complexas e sem medusa como, por exemplo, a existência de um eventual ganho energético advindo da supressão da medusa (discutido em Cornelius 992). Alguns postulam que os eventos múltiplos de perda da medusa, em conjunto com a diminuição do número de larvas e a dispersão resultante pode ter sido benéfica (Cornelius 990, 992, baseado em Naumov 969; cf. Também Ryaland & Warner 986), como ocorre na maioria de espécies bentônicas modulares. Características de espécies com predomínio de pólipos no ciclo de vida, a filopatria, a produção de prole assexuadas por períodos prolongados e a dispersão das colônias (cf. Thiel & Gutow 2005) seriam variáveis importantes na abundância deste tipo ciclos de vida em antoatecados e leptotecados (Cornelius 990, 992). Porém, é curioso notar uma dubiedade da interpretação das vantagens de pólipo ou medusa. Cornelius (990, p. 59; trecho sublinhado destacado por Leclère et al. 200, p. 2) coloca que This poses again the question that if medusa loss is advantageous, and if it can evolve rapidly, then why have not all recent forms dispensed with the medusa long ago?, considerado o paradoxo de Cornelius (Leclère et al. 2009). Porém, o paradoxo colocado pelo próprio Cornelius tem compreensão oposta: The widespread loss of the medusa stage is a paradox in view of its presumed advantage and undoubted complexity (Cornelius 992, p. 249, nosso sublinhado). A partir dessa compreensão, Leclère et al. (2009) propõe um cenário explicativo de evolução dos ciclos de vida dos leptotecados, que se aproximaria ao modelo de equilíbrio pontuado, e no qual o paradoxo de Cornelius (no senso da manutenção da medusa na maioria das linhagens em Statocysta) estaria relacionado à seleção de espécies (Jablonski 2008). Nesse cenário, linhagens com colônias simples (típicas de Statocysta) teriam maior investimento na fase pelágica reprodutiva e dispersiva, sendo sua fase bentônica caracterizada por assentamento rápido, geralmente runners por refúgios e que apresentem tendência a assentamentos em substratos bióticos, em que teriam menor concorrência e, também teriam maior tolerância a fatores de estresse. Em contraponto, espécies com colônias eretas e complexas, sem medusa (típicas de Macrocolonia), seriam mais competitivas por substrato, teriam capacidade limitada de dispersão, o que poderia resultar em baixos níveis de fluxo gênico e 39

147 consequente especiação local frequente (Tabela 2). O ressurgimento homoplástico de espécies com medusoides a partir de linhagens que já teriam perdido as medusas poderia, por sua vez, ser explicado devido a altas taxas de extinção de clados que não possuiriam benefícios reprodutivos ou dispersivos, limitando o fenômeno de brooding colonial (Leclère et al. 2009). Desta forma, é evidente que os autores presumem maior capacidade dispersiva das espécies com fase pelágica (cf. Gibbons et al. 200a, 200b; compreensão diferente em Cornelius 990, 99, 992). A partir de uma interpretação das estratégias reprodutivas nos Leptothecata com base nas topologias obtidas, nosso resultado é congruente ao cenário de acesso e dispersão a novos refúgios das espécies runners de Statocysta, em contraste com espécies competitivas de Macrocolonia. Uma estase macroevolutiva, no sentido de haver uma manutenção do tipo de estilo de vida e de nichos ancestrais planctônicos (cf. Eldredge et al. 2005), predominaria nas linhagens com medusa de cladogênese. Porém, pode-se considerar que o processo que levou ao maior número de espécies em Macrocolonia não seja produto da dispersão limitada de suas espécies. Há vários fatores negligenciados a serem considerados que, somados, devam ter colaborado na exploração de novos nichos ecológicos (Tabela 2). O primeiro fator é o tipo de fertilização (Miller 972; discutido nos Corynidae e Obeliinae por Panteleeva (2002), bastante debatido para outros organismos modulares como ascídias e briozoários (Bishop 998; Bishop & Pemberton 2006). Hidrozoários com medusa liberam seus gametas sexuais no meio, ocorrendo fertilização externa, enquanto organismos sem medusa tendem a reter o óvulo, e possuem fertilização interna, por vezes também com incubação, inclusive com estruturas específicas como acrocistos, liberando uma plânula. O segundo fator é a estruturação morfológica do suporte da colônia, em que predomina um eixo principal com crescimento monopodial ereto e ramos de porte mais robusto, que são ainda enrobustecidos pela fusão das hidrotecas com os hidrocaule (e.g., Kosevich 202). Um terceiro fator está relacionado ao incremento da complexidade modular e morfológica, com a maior frequência de ocorrência de nematóforos/nematotecas, resultando, em alguns grupos, estruturas complexas de defesa reprodutiva (Marfenin 997; Nagy et al. 202) como córbulas e filatocarpos. Todos estes fatores corroboram a visão de Cornelius (992), em que a fase reprodutiva é mais duradoura ou 40

148 até perenizada, com os pólipos vivendo mais tempo que as medusas e diminuindo tempos geracionais, aumentando, portanto, a taxa anagenética. Os fatores expostos têm consequências evidentes em interpretações biogeográficas e de endemismo dos Hydrozoa. Por um lado, espécies com pólipo/medusa podem apresentar maior endemicidade que espécies sem medusa (Cornelius 990, 992) e espécies holoplanctônicas (que incluem os sifonóforos). Por outro lado, espécies com pólipo/medusa são menos representadas em áreas remotas de mar profundo e fora das plataformas continentais (e.g., Calder 996; Calder & Vervoort 998), como algumas linhagens (e.g., Lafoeidae, Zygophylacidae), além de em regiões climáticas extremas (e.g., linhagens típicas ou preponderantemente antárticas, como Antarctoscyphus, Oswaldella e Symplectoscyphus, entre outras; Miranda et al. 203). Provavelmente a somatória das restrições de nichos ecológicos dos pólipos e das medusas são fatores fortemente limitadores de seu potencial de distribuição geográfica (cf. Mendoza-Becerríl & Marques 203) e, portanto, possuir ambas as fases no ciclo de vida restringe sobremaneira as áreas que podem ser colonizadas. Concluímos que reducionismos de cenários a vantagens e desvantagens da presença da fase de medusa são simplificações excessivas de processos evolutivos. Fica também evidente que a evolução dos ciclos de vida tem consequências na compreensão da distribuição do grupo. Em nosso estudo apontamos apenas padrões gerais e hipóteses que poderão ser testados no futuro, e uma melhor compreensão sobre a evolução dos Leptothecata ainda demandará análises formais e taxas de origem e extinção em um contexto paleoceanográfico mais definido. Considerações finais Consideramos que a taxonomia de Leptothecata encontra-se em um ponto de inflexão, em que evidências acumuladas nas últimas décadas demandam novas interpretações. É evidente que ainda há muito a ser adicionado em análises de Leptothecata. A partir de nossos dados, entretanto, percebe-se que a taxonomia tradicional é incongruente com os padrões revelados por análises moleculares, e que novas interpretações são possíveis. O monofiletismo de substancial parte dos táxons tradicionais, desde superordens/ordens até famílias/gêneros, não se sustenta. Mas padrões gerais 4

149 também são reforçados, como Statocysta e Macrocolonia, assim como diversos outros propostos nesse estudo. A partir de nossos dados filogenéticos (Figura ) propomos uma reorganização da taxonomia do grupo. Ressaltamos que restam serem incluídas famílias inteiras ainda não amostradas em análises moleculares e que os rankings são ilustrativos, obviamente sendo importante a relação de inclusão entre os clados: Subclasse Leptothecata Cornelius, 992 Ordem Lafoeida Bouillon, 984, sensu novum Família Lafoeidae Hincks, 868 Ordem Laodiceida taxon novum Ordem Statocysta Leclère, Schuchert & Manuel 2007 Subordem Campanulinida Bouillon, 984, sensu novum Subordem Eirenida taxon novum Subordem Proboscoida Broch, 90 sensu novum Infraordem Campanulariida Bouillon, 984, sensu novum Infraordem Obeliida taxon novum Ordem Macrocolonia Leclère, Schuchert & Manuel 2007 Subordem Staurothecida taxon novum Subordem Haleciida Bouillon, 984 sensu novum Subordem Sertulariida taxon novum Subordem Plumupheniida taxon novum Infraordem Aglaopheniida taxon novum Infraordem Plumulariida Bouillon, 984 sensu novum 42

150 P =_* =e* =_S =_f =_K =_y =_g = =ef =_*p* =_*pf =_*ps =_Kp* =_Kpf =_Tp* =_Tpf =_T =_TpS =_kp* =_k =_kpf =_*fp* =_*f =_*fpf =_q =_** =_*Sp* =_*S =_*Spf =_*b =_*SpS =_*Kp* =_*Kpf =_*K =_*y =_*KpS =_*g =e_s =e_y P_*p* P_* P_*pf P_f =e_kp* =e_k =e_kpf =e_gp* =e_gpf =e_g =e_gps =e_gpy Phialuciidae Campanulariidae Bonneviellidae Clathrozoidae Hebellidae Lafoeidae Campanulinidae Laodiceidae Tiarannidae Orchistomatidae Dipleurosomatidae Melicertidae Mitrocomidae Tiaropsidae Malagazziidae* Aequoreidae Blackfordiidae Phialellidae Sugiuridae Cirrholoveniidae Lovenellidae Eucheilotidae Eirenidae Haleciidae Sertulariidae Syntheciidae Aglaopheniidae Halopterididae Kirchenpaueriidae Plumulariidae Campanularioidea Lafoeoidea Campanulinoidea_ Laodiceoidea* Dipleurosomatoidea Mitrocomoidea* Campanulinoidea_ Lovenelloidea Eirenoidea Halecioidea Sertularioidea Plumularioidea =ómpónulóriiéó LóúOjIéó =ómpónuliniéó áólj=iiéó PLUMULóRIIéó P = * f S * f Phialuciidae =ampanulariidae íonneviellidae =lathrozoidae áebelilidaeaa Lafoeidae =ampanulinidae Laodiceidae Tiarannidae Orchistomatidae éipleurosomatidae Melicertidae Mitrocomidae Tiaropsidaeaa lmalagazziidael óequoreidae ílackfordiidae Phialellidae Sugiuridae =irrholoveniidae Lovenellidae jucheilotidae jirenidae áaleciidae Sertulariidae Syntheciidae óglaopheniidae Kirchenpaueriidae áalopterididae Plumulariidae íouillonld*kkkv S * f * f S * f * f S y K g T q k * f * f S A L34 B L32 C_4 L33 C_2G4 C_2G2 C_3G4 C_3G2 E D F G_4 G_2 G_3 L35 H I_4 I_2 I_3 I_4 y *lhlf SlhlK qlhlk S flh T * *h S f S * * hl f hl y flh f S M Presentelestudo * f S S hl f úiguralylml=ladogramaldsuperiorv+l=lassificaçãoldelleptohecataclsegundolíouillonld*kkkvplóslcoreslrepresentamlcladoslrepresentativosl nal proposta-l códigosl presentesl nal basel dosl ramosl sãol similaresl aosl utilizadosl nal Tabelal y-l símbolol al çl propostal originall nãol monofiléticapl =ladogramal dinferiorv+l =omparaçãol del cladosl propostosl nal classificaçãol del íouillonl d*kkkvl desquerdacl definemsel asl famíliasvl coml osl principaisl cladosl el linhagensl presentesl nol nossol estudol ddireita-l vejal úigural *v-l asl coresl representaml cladosl representativosl nal propostacl el osl númerosl nasl basesl dosl ramosl finaisl representaml uml resumol dal posiçãol relatival dasl famíliasl nal propostal del íouillonl d*kqycl *kkkvl el daquelasl analisadasl nol presentel estudo-l aquelesl cladosl definidosl porl maisl del umal famílial dal propostal del íouillonl d*kkkvl sãol destacadosl pelasl coresl el númerol dal famílial eml cadal casopl Nãol sel apresental al posiçãol dal espéciel Billardia subrufaldrepresentadalnoltextolcomlolcódigollmsvlporlapresentarlumalposiçãolinstávellnoslresultadoslmultilocusplsímbololaalçl famílialnãolpresentelnoltrabalholoriginalldelíouillonld*kkkvclmlçlcladolmacrocoloniaclslçlcladolstatocystap 43

151 Tabela 4 - Proposta sistemática para o grupo Leptothecata, baseada no arcabouço de Bouillon (995). A coluna "Monofilético? [6S8S28S_N]" informa se o grupo proposto é monofilético ou não em nosso resultado principal. Autores originais e aqueles que fizeram propostas de modificação relevantes no grupo são listados, a partir de três recursos taxonômicos relevantes nos últimos vinte anos (Bouillon 995; Cornelius 995; WoRMS database). A coluna "P/M" informa se a proposta do grupo foi principalmente baseada em caracteres do pólipo (P) ou da medusa (M), ou ambas (P/M). Símbolos x= não se aplica por haver apenas uma espécie amostrada no contexto de nossa análise (a partir da taxonomia do WoRMS); **= diferenças na definição do grupo em relação à proposta original de Bouillon 995 (ver texto principal para detalhes); símbolo ***= segundo Calder 997; não amostrado= grupo não amostrado no presente estudo filogenético ou na monografia de Cornelius 995; SIM [x]= grupo não monofilético devido a uma espécie "fora do grupo esperado" (veja resultados e discussão). As referências da coluna CÓDIGO encontram-se representadas na Figura 4; nova proposta taxônomica e contrastes com a proposta tradicional de Bouillon (995) apresenta-se na Figura 4 e Tabelas e 5. CÓDIGO Taxa LEPTOTHECATA Monofilético? [6S8S28S_N] SIM Bouillon 995 WoRMS 204 Cornelius 995 P/M Subclasse; Fleming, 828 (=Thecatae) Ordem; Cornelius 992 Subclasse; Cornelius 992 P/M P PROBOSCOIDA não Ordem; Broch, 909 Broch, 90 (não aceito: "polyphyletic assemblage") Ordem; Broch, 90 P = P Campanulariida não Subordem; Johnston, 836 ausente = Bouillon 995 = P Campanularioidea não Johnston, 836 ausente = Bouillon 995 P_ Phialuciidae + Campanulariidae x P P_. Phialuciidae não amostrado Kramp, 955 = = Bouillon 995 M P_.2 Campanulariidae não Johnston, 836 = Johnston, 837 M P_2 Bonneviellidae não Broch, 909 = = Bouillon 995 P C CONICA não Ordem; Broch, 909 Broch, 90 (não aceito: "polyphyletic assemblage") Ordem; Broch, 90 P Ce_ Campanulinida + Lafoeida não P C_ Lafoeida não Subordem; Agassiz 865 ausente Subordem; Bouillon 984 P = C_ Lafoeoidea não Agassiz, 865 = = C_. Clathrozoidae não amostrado Stechow, 92 = = Bouillon 995 P C_.2** Hebellidae não Ausente (parte de Lafoeidae) Fraser, 92 = Bouillon 995 P/M C_.3 Lafoeidae não Agassiz 865 Hincks, 868 = Bouillon 995 P C_2 Campanulinida não Subordem; Hincks, 868 ausente Subordem; Bouillon 984 P C_3 & C_** Campanulinoidea não Hincks, 868 ausente = Bouillon 995 ** 44

152 CÓDIGO Taxa Monofilético? [6S8S28S_N] Bouillon 995 WoRMS 204 Cornelius 995 P/M C_3 Campanulinidae não Hincks, 868 = = M C_4 Campanulinida - Campanulinidae não ausente M C_5 Laodiceoidea SIM [x] Browne, 907 ausente Agassiz, 862 M C_5. Laodiceidae SIM [x] Browne, 907 Agassiz, 862 = WoRMS P/M C_5.2 Tiarannidae não Russell, 940 Russell, 950 = Bouillon 995 P/M C_6 Dipleurosomatoidea + Mitrocomoidea + Lovenelloidea + Eirenoidea + não M Campanulinoidea* C_7 Dipleurosomatoidea x Boeck, 866 ausente = Bouillon 995 M C_7. Orchistomatidae não amostrado Bouillon, 984 ( = Orchistomidae) = (Orchistomidae: "incorrect formation of family name") Bouillon, 984 (sendo reconhecido como "Orchistomidae") C_7.2 Dipleurosomatidae não amostrado Boeck, 866 Russell, 953 = Bouillon 995 P/M C_7.3 Melicertidae x Agassiz, 862 = = P/M C_8 Mitrocomoidea + Lovenelloidea + Eirenoidea + Campanulinoidea* não M C_9 Mitrocomoidea não Torrey, 909 ausente Haeckel, 879 M = idem C_9 Mitrocomidae não Torrey, 909 Haeckel, 879 = WoRMS C_0 Lovennelloidea + Eirenoidea + Campanulinoidea* não M C_ Campanulinoidea* (= Campanulinoidea - Campanulinidae) não M C_2 Malagazziidae + Aequoreidae não M C_2. Malagazziidae x Bouillon, 984 = = M C_2.2 Aequoreidae não Eschscholtz, 829 = = M C_3 Blackfordiidae + Phialellidae + Sugiuridae não M C_3. Blackfordiidae x Bouillon, 984 = não amostrado P/M C_3.2 Phialellidae x Russell, 953 = = P/M C_3.3 Sugiuridae x Bouillon, 984 = não amostrado P/M C_4 Lovenelloidea + Eirenoidea não M M 45

153 CÓDIGO Taxa Monofilético? [6S8S28S_N] Bouillon 995 WoRMS 204 Cornelius 995 P/M C_5 Lovenelloidea não Russell, 953 ausente = Bouillon 995 M C_5. Cirrholoveniidae não amostrado Bouillon, 984 = = P C_5.2 Lovenellidae não Russell, 953 = = P C_5.3 Eucheilotidae não Picard, 958 não aceito (sinônimo de Lovenellidae) Bouillon, 984 P C_6 Eirenoidea não Haeckel, 879 ausente = Bouillon 995 = C_6 Eirenidae não Haeckel, 879** = = Bouillon 995 M Ce 2 Haleciida + Plumulariida não P Ce_3 Haleciida não Subordem; Hincks, 868 ausente Subordem; Bouillon, 984 P = Ce_3 Halecioidea não Hincks, 868 ausente = Bouillon 995 = Ce_3 Haleciidae não Hincks, 868 = = Ce_4** Plumulariida não Hincks, 868 ausente Subordem; Bouillon, 984 P Ce_5** Sertularioidea não Lamouroux, 82 ausente = Bouillon 995 P Ce_5. Sertulariidae não Lamouroux, 82 = = P Ce_5.2 Syntheciidae x Marktanner-Turneretscher, 890 = P Ce_6 Plumularioidea SIM Hincks, 868 McCrady, 859*** Agassiz, 862 P Ce_6. Aglaopheniidae SIM Broch, 98 Marktanner-Turneretscher, 890 Agassiz, 862 P Ce_6.2 Kirchenpaueriidae SIM Millard 962 Stechow, 92; Marktanner- Turneretscher, 890*** Stechow, 92 P Ce_6.3 Halopterididae não Millard, 962 = Ce_6.4 Plumulariidae SIM [x] Hincks, 868 Agassiz, 862; McCrady, 859*** **Considerado Subfamília Halopteriinae (Millard, 962) nos Plumulariidae Agassiz, 862** P P 46

154 Tabela 5 - Clados da hipótese de trabalho (Figura ) comparados à proposta de Bouillon (995). Destaca-se a equivalência dos grupos resultantes em nossa análise e aqueles propostos por Bouillon (995), com a composição de grupos e/ou gêneros e/ou espécies em nossa hipótese (alguns já presentes na literatura recente, e.g.: Statocysta). Espécies que não ocorreram de maneira estável em nossas análises multilocus foram consideradas incertae sedis (símbolo **). Para uma descrição filogenética das diferenças entre os nossos resultados e a proposta de Bouillon (995), veja Figura 4; citações presentes da literatura recente na tabela: [] Leclère et al. (2009); [2] Peña Cantero et al. (200). Símbolo *= grupo não monofilético a partir da taxonomia tradicional em WoRMS, no resultado apresentado na Figura (topologia 6S8S28S_N). CLADOS principais Bouillon (995) Grupos representados, ou // Gêneros, e/ou // Espécies CLADO A Lafoeida + Hincksella C.3 Acryptolaria conferta; Lafoea dumosa; Hincksella sp.** CLADO B Laodiceida taxon novum C5* Laodicea undulata; Modeeria rotunda; Melicertissa sp.; Stegopoma plicatile CLADO C = Statocysta [] CLADO C_ Campanulinida sensu novum C3* C5.2* C8* P* P2* C3* C9* C3.2* C5.2* CLADO C_2 Eirenida taxon novum C0* (C_2.,C_2.2) CLADO C_2. Eirenoidea sensu novum CLADO C_2.2 "Eirenidae" + Lovenellidae C2.* C6* C2.2 C3.3 C3. C6* C5.3* (C_((C_2.,C_2.2)(C_3.,C_3.2))) // Opercularella lacerata** Mitrocomella // Campanulina panicula; Calycella syringa; Phialella quadrata; Opercularella pumila; Tiaropsidium kelseyi; Tiaropsis multicirrata Aequorea*; Eirene* // Blackfordia virginica; Eutonina indicans; Octophialucium indicum; Rhacostoma atlantica; Sugiura chengshanense Eirene*; Eucheilota*; Eutima*; Helgicirrha // Hydranthea margarica; Eugymnanthea japonica CLADO C_3 Proboscoida sensu novum P* C5.2* C5.3* (C_3.,C_3.2) CLADO C_3. Campanulariida taxon Bonneviella*; Campanularia*; Orthopyxis* // Rhizocaulus P.* P2* novum verticillatus; Silicularia rosea CLADO C_3.2 Obeliida taxon novum C5.2* C5.3* P.* Laomedea*; Obelia*; Clytia*// Lovenella gracilis; Eirene brevistylis**; Eucheilota bakeri**; Gonothyraea loveni CLADO (D,E(F(G(H,I)))) Macrocolonia Ce2* (D,E(F(G_(G_2,G_3))(H(I_(I_2,_3,I_4))))) CLADO (D,E) Staurothecida taxon novum Ce5* Staurotheca; Antarctoscyphus; Symplectoscyphus CLADO D Staurothecidae família nova Ce5* Staurotheca CLADO E Symplectoscyphidae família nova Ce5* Antarctoscyphus; Symplectoscyphus 47

155 CLADOS principais Bouillon (995) Grupos representados, ou // Gêneros, e/ou // Espécies CLADO (F(G(H,I))) = Macrocolonia [] Ce2* (F(G_,G_2)(H(I_(I_2,_3,I_4)))) CLADO F Haleciida sensu novum Ce3* Halecium CLADO G Sertulariida taxon novum Ce5* (G_(G_2, G_3)) CLADO G_ Sertularellidae família nova Ce5* Sertularella // Symplectoscyphus turgidus** CLADO G_2 Thyroscyphidae Ce5* Thyroscyphus // Sertularelloides cylindritheca CLADO G_3 Sertulariidae sensu novum Ce5* Abietinaria; Amphisbetia*; Diphasia; Dynamena*; Hydrallmania; Sertularia*; Thuiaria // Cryptolaria pectinata; Idiellana pristis; Salacia desmoides; Zygophylax biarmata CLADO (H,I) Plumupheniida taxon novum Ce6* (H(I_(I_2,_3,I_4))) // Nemalecium lighti**; Hydrodendron mirabile** CLADO H Aglaopheniida taxon novum Ce6. Aglaophenia*; Gymnangium*; Lytocarpia*; Macrorhynchia // Cladocarpus integer CLADO I Plumulariida sensu novum Ce6.2, Ce6.3*,Ce6.4 (I_(I_2,_3,I_4)) CLADO I_ Schizotrichidae [2] Ce6.3* Schizotricha CLADO I_2 Kirchenpaueriidae Ce6.2 Oswaldella // Kirchenpaueria pinnata; Pycnotheca mirabilis; Ventromma halecioides CLADO I_3 Halopterididae Ce6.3* Antennella*; Halopteris* // Monostaechas quadridens; Polyplumaria flabellata CLADO I_4 Plumulariidae Ce6.4* Nemertesia; Plumularia* // Dentitheca bidentata 48

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161 Hydrozoa), a new genus of antarctic hydroids and the description of two new species. Polar Biology 8: Peña Cantero AL, García Carrascosa AM, Vervoort W Two new species of Staurotheca Allman, 888 (Cnidaria, Hydrozoa, Sertulariidae) from the Scotia Sea (Antarctica). Polar Biology 2: Peña Cantero AL, Migotto AE, Marques AC Revision of the genus Acryptolaria Norman, 875 (Cnidaria, Hydrozoa, Lafoeidae). Journal of Natural History 4: Peña Cantero AL, Sentandreu V, Latorre A. 200a. Phylogenetic relationships of the endemic Antarctic benthic hydroids (Cnidaria, Hydrozoa): what does the mitochondrial 6S rrna tell us about it? Polar Biology 33:4 57. Peña Cantero AL, Svoboda A, Vervoort W. 997b. Species of Staurotheca Allman, 888 (Cnidaria: Hydrozoa) from recent antarctic expeditions with R.V. Polarstern, with the description of six new species. Journal of Natural History 3: Peña Cantero AL, Vervoort W Sertularia echinocarpa Allman, 888, an unexpected new species of Staurotheca Allman, 888 (Cnidaria: Hydrozoa: Sertulariidae). Zoölogische Mededelingen 77: Philippe H, Roure B. 20. Difficult phylogenetic questions: more data, maybe; better methods, certainly. BMC Biology 9:9. Posada D jmodeltest: phylogenetic model averaging. Molecular biology and evolution 25: de Queiroz A, Gatesy J The supermatrix approach to systematics. Trends in Ecology & Evolution 22:34 4. Ralph PM New Zealand thecate hydroids. Part I. Campanulariidae and Campanulinidae. Transactions of the Royal Society of New Zealand 84: Rees WJ Evolutionary trends in the classification of capitate hydroids and medusae. Bulletin of The British Museum (Natural History) (Zoology Series) 4: Rees WJ, Vervoort W Hydroids from the John Murray Expedition to the Indian Ocean, with revisory notes on Hydrodendron, Abietinella, Cryptolaria and Zygophylax (Coelenterata: Hydrozoa). Zoologische Mededelingen, Leiden: 209. Rokas A. 20. Phylogenetic analysis of protein sequence data using the Randomized Axelerated Maximum Likelihood (RAXML) program. In: Ausubel FM (editor). Current Protocols in Molecular Biology Chapter 9: Unit 9.. Rundell RJ, Price TD Adaptive radiation, nonadaptive radiation, ecological speciation and nonecological speciation. Trends in Genetics 24: Russell FS The medusae of the British Isles. Anthomedusae, Leptomedusae, Limnomedusae, Trachymedusae and Narcomedusae. Cambridge: Cambridge University Press. Pp Ryaland JS, Warner GF Growth and form in modular animals: ideas on the size and arrangement of zooids. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences 33: Sambrook J, Russell DW Molecular Cloning: A Laboratory Manual. 3rd edition. New York: Cold Spring Harbor Press. Pp Schuchert P Review of the family Halopterididae (Hydrozoa, Cnidaria). Zoologische Verhandelingen 309: 62. Schuchert P Hydroids of Greenland and Iceland (Cnidaria, Hydrozoa). Bioscience 53: 84. Schuchert P Taxonomic revision and systematic notes on some Halecium species (Cnidaria, Hydrozoa). Journal of Natural History 39: Schuchert P High genetic diversity in the hydroid Plumularia setacea: A multitude of cryptic species or extensive population subdivision? Molecular Phylogenetics and Evolution 76: 9. Schuchert P World Hydrozoa database. Accessed at a on Shimabukuro V, Marques AC Morphometrical analysis, histology and taxonomy of Thyroscyphus ramosus (Cnidaria, Hydrozoa) from the coast of Brazil. Zootaxa 84: Stamatakis A RAxML-VI-HPC: maximum likelihood-based phylogenetic analyses with thousands of taxa and mixed models. Bioinformatics 22: Stechow E. 99. Neue Ergebnisse auf dem Gebiete der Hydroidenforschung. Muenchener medizinische Wochenschrift 66:

162 Stechow E Zur Kenntnis der Hydroidenfauna des Mittelmeeres, Amerikas und anderer Gebiete. II Teil. Zoologische Jahrbücher (Abteilung für Systematik, Geographie und Biologie der Tiere) 47: Svoboda A, Cornelius PFS. 99. The European and Mediterranean species of Aglaophenia (Cnidaria Hydrozoa). Zoologische Verhandelingen 274: 72. Thiel M, Gutow L The ecology of rafting in the marine environment. II. The rafting organisms and community. Oceanography and Marine Biology An Annual Review 43: Totton AK Hydroida. British Antarctic ("Terra Nova") Expedition, 90. Natural History Reports (Zoology Series) 5: Vaidya G, Lohman DJ, Meier R SequenceMatrix: concatenation software for the fast assembly of multi-gene datasets with character set and codon information. Cladistics 26: 0. Vervoort W Hydroids from the Theta, Vema and Yelcho cruises of the Lamont-Doherty Geological Observatory. Zoologische Verhandelingen 20: 247. Vervoort W Evaluation of taxonomic characters in the Hydroida, particularly in the Thecata (= Leptomedusae). In: Bouillon J, Boero F, Cicogna F, Cornelius PFS (editors). Modern Trends in the Systematics, Ecology and Evolution of Hydroids and Hydromedusae. New York: Oxford University Press. Pp Vervoort W, Watson JE The Marine Fauna of New Zealand: Leptothecata (Cnidaria: Hydrozoa) (Thecate Hydroids). NIWA Biodiversity Memoir, New Zealand 9: 538. Vito D, Piraino S, Schmich J, Bouillon J, Boero F Evidence of reverse development in Leptomedusae (Cnidaria, Hydrozoa): the case of Laodicea undulata (Forbes and Goodsir 85). Marine Biology 49: Zheng L, He J, Lin J, Cao W, Zhang W S rrna is a better choice than COI for DNA barcoding hydrozoans in the coastal waters of China. Acta Oceanologica Sinica 33:

163 Tabela Suplementar - Informação de primers utilizados na geração de sequências nucleotídicas (marcadores moleculares) pela técnica de PCR, considerando genoma de origem (nuclear: genes 8S e 28S, mitocondrial: 6S). Destacam-se os primers desenvolvidos pelos membros do Laboratório de Evolução Marinha (LEM lab, informações em negrito); primers desenvolvidos pelo Projeto Tree of Life Cnidaria apresentam o código CNIDToL lab. GB= código GenBank das sequências de referência, utilizadas para o mapeamento da posição relativa de aparelhamento dos primers com as regiões de DNA dos genes de interesse, nas reações de PCR. Gene: 28S Nome primer Seqüencia primer 5-3 primers MARCADORES MOLECULARES NUCLEARES f/r tm - p bases Referência Mapeamento de primers (GB: GU722663) Hydra circumcincta (Hydrozoa; Medusozoa) F63 mod ACCCGCTGAAYTTAAGCATATHANTMAG f 55 C - 28pb Medina et al., 200 ITS S start F5 CTAACAAGGATTCCCCTAGTAACGGCGAGT f 62 C - 30pb LEM lab 5-44 F97 CCYYAGTAACGGCGAGT f 50ºC - 7pb CNIDToL lab F798 CCGTCTTGAAACACGGACC f 56 C - 9pb Medina et al., R798 GGTCCGTGTTTCAAGACGG r 56 C - 9pb Medina et al., SRD4.8A-F ACCTATTCTCAAACTTTAAATGG f 46 C - 26pb Schwendinger & Giribet, F44 GACAGCAGGACGGTGGYCATGG f 59 C - 22pb Medina et al., R446 GTTGTTACACACTCCTTAGCGG r 22pb - 55 C Medina et al., F586 GTGCAGATCTTGGTDGNAGTAGCAAATATTC f 3pb - 60ºC Medina et al., F689 CTAAGMSRYAGGGAAAYTC f 52 C - 9pb CNIDToL lab F203 GATCCGTAACTTCGGGAAAAGGATTGGCTC f 62 C - 30pb LEM lab F2076sq TAACYTCGGGAWAAGGATTGGCTC f 55ºC - 24pb Medina et al., R244 GAGCCAATCCTTTTCCCGAAGTT r 57 C - 23pb LEM lab R2084 AGAGCCAATCCTTTTCC r 45ºC - 7pb CNIDToL lab R283 CAGRTGTRCCGCCCCAGCCAAACT r 66 C - 24pb Medina et al., F283 AGTTTGGCTGGGGCGGYACA f 65 C - 20pb Medina et al., F2800 GCAGGTGTCCTAAGGYRAGCTC f 59 C - 22pb Voigt et al., R324 GTGAATTCTGCTTCACAATGATAGGAAGAGCC r 60 C - 32pb LEM lab R3264 TTCYGACTTAGAGGCGTTCAG r 5 C - 2pb Medina et al., Gene: 8S tm - p Mapeamento de primers (GB: Z8608) Seqüencia primer 5-3 f/r Referência bases Nome primer Obelia sp. (Hydrozoa; Medusozoa) A AACCTGGTTGATCCTGCCAGT f 54 C - 2pb Medlin et al., Sini ATCCTGCCAGTAGTCATA f 45 C - 8pb Turbeville et al.,

164 Gene: 8S Nome primer Seqüencia primer 5-3 f/r tm - p bases Referência 554f (GBF) AAGTCTGGTGCCAGCAGCCGC f 62 C - 2pb Turbeville et al., S-C CGGTAATTCCAGCTCCAATAG f 50 C - 2pb Apakupakul et al., S-L CCAACTACGAGCTTTTTAACTG r 50 C - 22pb Apakupakul et al., S inter (Rv) GCGAAGAAGAACAGACCGATCAG r 52 C - 23pb LEM lab S-O AAGGGCACCACCAGGAGTGGAG f 60 C - 22pb Apakupakul et al., J-5 GCCTGCGGCTTAATTTGACTCAACACGGG f 63 C - 29pb Hillis & Dixon, r (GBR) TCACTCCACCAACTAAGAACGGC r 56 C - 23pb Turbeville et al., S-Y CAGACAAATCGCTCCACCAAC r 54 C - 2pb Apakupakul et al., Rh-8S9R GATCCTTCCGCAGGTTCACCTAC r 56 C - 23pb Turbeville et al., B TGATCCTTCCGCAGGTTCACCT r 57 C - 22pb Medlin et al., Mapeamento de primers (GB: Z8608) Obelia sp. (Hydrozoa; Medusozoa) Gene: 6S Nome primer Seqüencia primer 5-3 primers MARCADORES MOLECULARES MITOCONDRIAIS f/r tm - p bases Referência CB TCGACTGTTTACCAAAAACATA f 60 C - 32pb Cunningham & Buss, Sar CGCCTGTTTATCAAAAACAT f 49 C - 20pb Simon et al., SHB GACTGTTTACCAAAAACATA f 44 C - 20pb Schroth et al Hyd-Scyph TGACCGTGDTAADGTAGC f 50 C -8pb LEM lab Scyhom CTGTTATCCCTACGGTAAC r 49 C - 9pb LEM lab Hydrom CTGTTATCCCTAAGGTAGC r 49 C - 9pb LEM lab S-R-BR CATAATTCAACATCGAGG r 45 C - 8pb LEM lab CB2 ACGGAATGAACTCAAATCATGTAAG r 52 C - 25pb Cunningham & Buss, Mapeamento de primers(gb: DQ787873) Aurelia aurita (Scyphomedusae; Medusozoa) 57

165 Tabela Suplementar 2 - Protocolos gerais requeridos para a geração das sequências nucleotídicas do presente trabalho, destacando-se as principais etapas, reagentes e concentrações utilizadas. Apresenta-se também os volumes otimizados para as reações de PCR e BigDye. A - Extração DNA Protocolo resumido Resina quelante Chelex INSTAGENE (BIO-RAD. Incubar a amostra de tecido [Tm = 56ºC / T = 30 ] + [Tm = 99ºC / T = 8 ] # ) 2. Controle de qualidade da extração no NANODROP 3. Conservar a -4ºC B - Amplificação pela reação em cadeia da polimerase (PCR) Protocolo Programa básico do termociclador para a PCR. Ciclo inicial: Tm = 94ºC / T = 5 (fragmento esperado de aproximadamente 600pb) 2. Ciclo de repetição (35 ou 40 ciclos): [Tm = 94ºC / T = 50 ]+[Tm = primer / T = 50 ]+[Tm = 72ºC / T = 50 ] 3. Ciclo final: Tm = 72ºC / T = 7 4. Controle de qualidade da PCR: leitura no NANODROP 5. Conservar a -4ºC Reagentes e concentrações da mistura de reação da PCR Volume H2O ultra pura 4,5ul Tampão Taq: 0X 2,5ul dntps (combinados): 00 mm,33ul MgCl 2 : 3,5 mm 3,5ul Primers (forward e reverse; 0,6 mm de cada),5ul Taq polimerase 0,8 units (5U/ml) 0,7ul DNA ( ~30 ng),5ul TOTAL volume reação PCR 25ul C - Purificação de DNA dupla fita (produto de de PCR) Protocolo resumido Partículas magnéticas AMPure XP (Agencourt #A63880). Adicionar,8x do volume da PCR de solução AMPure XP; eliminar sobrenadante na cama magnética 2. Realizar duas lavagens etanol 70% 3. Dilução final em 5ul H 2 O ultra pura 4. Controle de resultado de PCR: gel agarose,25%, marcação com Gel-Red 5. Conservar a -4ºC D - Reação de BigDye Protocolo resumido Programa termociclador para reação ABI BigDye (Life Technologies # ). Ciclo inicial: Tm = 96ºC / T = 2. Ciclo de repetição (40 ciclos): [Tm = 96ºC / T = 0 ]+[Tm = primer / T = 5 ]+[Tm = 60ºC / T = 4 ] 3. Conservar a -4ºC Reagentes e concentrações para a reação de BigDye Volume Tampão BigDye Terminator v3. 2ul 58

166 BigDye Terminator v3. Primer (F ou R) Purificação da PCR (concentração final DNA: 50-70ng por reação; e.g: 50ng/ul) H 2 O ultra pura TOTAL volume reação BigDye E - Precipitação do produto da reação de Big Dye Protocolo resumido. Adicionar 80ul do mix de precipitação para cada produto de reação de BigDye. Ultracentrifugação 2. Eliminar sobrenadante; realizar duas lavagens etanol 70%. Secar a 95ºC por 3 3. Conservar a -4ºC F - Análise das sequências obtidas no Software Sequenciador ABI 3730 DNA Analyser Análise de arquivos.abi, e geração de contigs (formato Geneious 5..6 final: genbank.gb) ul 0,5ul ul 5,5ul 0ul 59

167 àtqpq Qmostra àxtrqçãouánqutotql novauamostraudouespécimeuouunovouespécime daumesmauespécieu 3 2 bhelex [Instagene] - micro5tecidououuamostraucomualtaurelaçãouquitinaubutecido Partículaumagnéticau[áNQadvance] funcionouyusimu0uextraçãoubu(ngpulu[leituraunanoárop] QMPLIóIbQÇÃOuáNQu.ÊNIbO novaureaçãoudeupbrucomutaq High Fidelity 3 2 PbRuMPolymerase Chain Reaction= funcionouyusimu0uprodutoupbrubu2(ngpulu[geluagaroseu2>(f] PURIóIbQÇÃOuPROáUTOuPbR Partículaumagnéticau[QMPURà] funcionouyusimu0upurificaçãoupbrubu2ngpuluuleituraunanoáropuepou uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuugeluagaroseu2>(f ] ] RàQÇÃOuêI.áYàu ãusàquànbiqmàntou ãumontq.àm ReaçãouêI.áYà Sequenciamentou[QêIuPRISMu-2] Montagemusequênciasu[.àNàIOUS] óigurau Suplementaru 2u 5u áiagramau deu fluxou representandou ou esquemau deu trabalhou Metapas=u parau au obtençãou dau informaçãou genética>u destacandou aquelesu passosu emu queu foiu necessáriou repetirpmodificaru passosu Mlinhasu deu pontosu vermelhas=>u eu ou movimentou àu etapau seguinteuapósuresultadosupositivosumlinhasusólidasuverdes=/uparaumaisudetalhes>uvejautabelasusuplementaresu2ueu3/ 60

168 FiguravSuplementarv2v-vMapavdavdistribuiçãovglobalvdasvamostrasvanalisadasvnovpresentevestudovfilogenéticovdovgrupovLeptothecata.vDestacam-sevosvpontosvgeográficosvdevamostrasvcoletadasvporv diversosvprojetosvpréviosvcomvpontosvvermelhosv)sequênciasvobtidasvnavbasevdevdadosvgenbank,ívevcomvpontosvnegrosvosvpontosvgeográficosvdasvamostrasvanalisadasvevincorporadasvaovpresentev estudov)paravmaisvdetalhesvdevespéciesvevmarcadoresvmolecularesvgeradosvnovnossovestudoívvejavtabelavvdovpresentevcapítulo,. 6

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