4ª Edição OUT 2009 PORTO.

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1 4ª Edição OUT 2009 PORTO

2 Festival de Artes Performativas Articulado em estreita relação com os espaços públicos e representativos da cidade - de Serralves às Piscinas do Fluvial passando pelo Hotel D. Henrique, a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), o Mosteiro de São Bento da Vitória, a Fábrica Social, o Teatro do Campo Alegre, a Culturgest, o edifício da antiga RDP, os Maus Hábitos e o Passos Manuel - o Trama vem novamente reunir o núcleo de programadores do Auditório de Serralves, do brrr Live Art e da Matéria Prima na criação de um programa que se deseja representativo da criação performativa actual e recíproco na relação com os públicos, artistas e parceiros envolvidos. Experimental na sua génese, o Trama propõe surpreender o seu público com performances intensas e inovadoras, articuladas num programa que deseja, de forma flexível, proporcionar novas vivências e explorações da cidade, singulares e partilhadas. Não obedecendo a uma direcção temática rígida, é possível, no entanto, traçar linhas de coesão entre as diferentes propostas desta edição, nomeadamente na reflexão sobre o conceito de teatralidade e da presença performativa. Talvez por isso o Trama tenha retraído a rua enquanto palco de eventos (mantendo-se, no entanto, palco do festival) para, em consonância com os projectos apresentados, ocupar lugares que permitem, no seio desta trama que se quer cruzada, dar relevo a estas linhas paralelas. Assim, apresentam-se várias propostas onde o espaço do espectáculo, enquanto lugar de representação, é banalizado e desconstruído com ironia. A problematização desta temática - incluindo a já clássica questão da relação com o público é aprofundada de forma absurda e humorística pela companhia teatral britânica Forced Entertainment e pelo coreógrafo português Miguel Pereira. Acresce destacar a capacidade interpretativa dos actores destas peças e a surpreendente vitalidade inscrita nas formas teatrais que propõem abordar criticamente. Por seu lado, Patrícia Portela com os seus AudioMenus regressa - num bar de Hotel ao lugar da representação do texto no teatro, pela criação de um dispositivo que possibilita a escolha de uma peça para ser ouvida individualmente. As curtas performances musicais de Tori Wrånes são trágico-comédias desarmantes que exploram o efeito de suspensão que a aparição e o inesperado provocam. O corpo da artista assume-se como uma escultura que canta e também como estrutura para as intensas performances. A cantora de ópera-performer Juliana Snapper constrói um espectáculo épico e visual com referências barrocas, em que o canto subaquático se insurge desafiador das possibilidades oferecidas pela tecnologia da voz. A revelação da presença performativa surge do confronto com os limites do seu lugar e das condições que enformam a sua expressão. E se com Snapper encontramos esta presença naquilo que resiste ao dilúvio e emerge do trágico afogamento do discurso, com KK Null ou Sir Alice, vamos encontrá-la destilada por estratégias de excesso, por rupturas explosivas com as formas de música e de performance canonizadas, provocadas por um descomedimento e exagero gritantes. Nas pequenas peças de Sigmund Skard, a performance surge de desvios simples ou percalços nas relações com situações ou objectos do quotidiano, que no entanto tomam proporções trágicas e teatrais ao serem deslocadas para um espaço de representação. No projecto ATOM, o objecto, a máquina e a ciência são colocados em palco. Este concerto é uma experiência plástica em que os grandes protagonistas são 64 frágeis balões cheios de hélio. O emocionante bailado luminoso de balões ao som de paisagens sonoras electrónicas devolve-nos a tecnologia e a ciência redescobertas pela intenção artística e pelos afectos inspirados pela performance. Este mesmo processo exploratório de revelação e encantamento encontramos no uso desviante que o colectivo Institut Für Feinmotorik faz do convencional gira-discos. Nas suas mãos estes objectos mecânicos reprodutores de música abandonam os discos para serem convertidos em instrumentos musicais através de modificações e preparações várias que os transformam num organismo-máquina flexível e aberto a diversas utilizações e improvisações sonoras. Soft Circle e HHY & The Macumbas convidam-nos para um mundo mais ritualístico e também psicadélico. Encontramo-nos agora envoltos pela densa névoa multidimensional da nossa complexa relação com a produção musical e a sua audição, enquanto os performers nos conduzem com ritmos inebriantes até territórios misteriosos onde as sensações são emaranhados indestrinçáveis de relações ambíguas e remotas que arrebatam tanto o nosso corpo como o espírito. Nesta Trama propomos ainda reflectir sobre os códigos do discurso performativo como elo de ligação com a memória documental, social, individual e colectiva. No filme de Jérôme Bel, Véronique Doisneau, a bailarina invisível, fala na primeira pessoa sobre a sua vida com uma simplicidade aparente dada a subjectividade emotiva das memórias que ela recupera e interpreta. Marcia Farquhar desvenda o seu guarda-roupa desfilando na passerelle improvisada uma sequência de peças simbólicas em rememoração da vida privada da artista. Ao contrário do que se passa na moda, sobre esta modelo não podemos projectar as nossas fantasias. Farquhar não se limita a uma construção visual e simbólica, antes instala um discurso pessoal incisivo que domina constantemente a cena. O valor do documento e a sua revisitação é igualmente convocado nos álbuns de família de Poster - Porto Version de Cristian Chironi e no Passeio ao Norte, O resgate de passados reais e privados são aqui pretexto para evocar imagens colectivas que contêm emoções mas também ideologias. Quem não tem uma fotografia em frente à muralha de um castelo? Espectacular, atómico, operativo e operático, o Trama partilha com a cidade a sua dimensão performativa. In a close relationship with public spaces that are representative of the city from Serralves to the Fluvial Swimming Pools, from the D. Henrique Hotel to the Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), from the São Bento da Vitória Monastery to Fábrica Social, from the Campo Alegre Theatre, to Culturgest, from the former RDP building to Maus Hábitos and Passos Manuel - Trama once more brings together the nucleus of programmers of the Serralves Auditorium, of brrr Live Art and of Matéria Prima to create a programme aimed at representing current performing arts creation and establishing a reciprocal relation between the audiences, the artists and all involved partners. Stemming from the experimental, Trama also aims at surprising audiences with intense, innovative performances, articulated in a flexible programme targeted at offering new, singular and shared experiences and explorations of the city. While not following a strict thematic orientation, it is possible to find lines of cohesion between the different proposals in this edition, namely in terms of the reflection on the concepts of theatre and performing presence. Therefore, Trama has retracted from the street as stage for events (although it will remain as the stage for the festival) to occupy, according to the nature of each project, places that will allow a highlighting of these parallel lines occurring in the scope of this web. Thus, several proposals will be presented where the space of the spectacle, as a place of representation, will be rendered banal and will be deconstructed with irony. The questioning of this theme including the classical issue of the relationship with the audience - is approached from the point of view of humour and the absurd by the British company Forced Entertainment and by Portuguese choreographer Miguel Pereira - we should highlight the interpretation ability of the actors in these plays, as well as the surprising vitality impregnating the theatre forms they approach from a critical perspective. Patrícia Portela returns with her AudioMenus this time in a hotel bar to the place of textual representation by creating a device allowing a play to be chosen for individual listening. Tori Wrånes short musical performances are disarming tragicomedies that explore the suspension effect that apparition and the unexpected provoke. The body of the artist becomes a sculpture that sings and a structure for the intense performances. The opera singer-performer Juliana Snapper builds an epic and visual spectacle with baroque references where underwater singing defies the possibilities offered by voice technology. The revelation of the performing presence springs from the confrontation with the boundaries of its situation and the conditions informing its expression. And if with Snapper that presence is found precisely in that which resists the deluge to emerge from the tragic drowning of discourse, with KK Null or Sir Alice it appears as distilled by strategies of excess, by explosive ruptures vis-à-vis the canonised forms of music and performance, which are brought about by a blatant exaggeration and lack of restraint. In Sigmund Skard s short pieces, performance stems from simple detours, or hurdles, in the relationship with situations or objects from daily life, taking on tragic and theatrical proportions through a dislocation to the space of representation. With the ATOM project, the object, the machine and science are brought on stage in a concert that is a visual experience, whose protagonists are 64 helium-filled balloons. The moving luminous dance of the balloons to the sound of electronic musical landscapes depicts technology and science as rediscovered by artistic intention and the affects inspired by the performance. This very same exploratory process of revelation and enchantment is found in the deviant use of the conventional turntable by the Institut Für Feinmotorik group. In their hands these mechanical objects for reproduction of music leave records behind to become music instruments through various modifications and preparations, which transform them into a flexible organism-machine open to different uses and sound improvisations. Soft Circle and HHY & The Macumbas invite us into a world that is more ritualistic and psychedelic. Here we are enveloped in the dense multidimensional mist of our complex relation to musical production and its respective listening, while the performers guide us through inebriating rhythms to mysterious territories where sensations are a mesh of ambiguous and remote relationships capable of a rapture of the body and the spirit. This edition of Trama also proposes a reflection on the codes of performing discourse as a link with memory (documental, social, individual and collective). In Jérôme Bel s film, Véronique Doisneau, the invisible ballerina speaks in the first person about her life with an apparent simplicity in line with the emotional subjectivity of her memories, which she recovers and interprets. Marcia Farquhar reveals her wardrobe while posing on the improvised catwalk in a sequence of symbols that recall the artist s private life. Differently from the fashion world this model will not be the recipient of our fantasies. Farquhar doesn t simply put up a visual and symbolic contruction, instead she installs an incisive personnal discourse that constantly dominates the scene. The value of the document and its revisiting is equally evoked in the family albums of Poster - Porto Version of Cristian Chironi and Passeio ao Norte, The ransoming of real and private pasts is here a pretext to evoke collective images containing emotions as well as ideologies. Who does not have a photograph in front of a castle wall? Spectacular, atomic, operative and operatic, Trama shares its performing dimension with the city.

3 08-11 OUT PORTO 3 MAC Serralves Auditório de Serralves Fábrica Social (Teatro Bruto) Fábrica Social (NEC) ESMAE (sala preta) Hotel Dom Henrique (Bar Panorâmico) Clube Fluvial Portuense (Piscinas) Teatro do Campo Alegre Culturgest Passos Manuel Maus Hábitos Mosteiro S. Bento da Vitória 08 OUT Quinta-feira Mosteiro S. Bento da Vitória 21h30_ATOM (Robert Henke & Christopher Bauder) 09 OUT Sexta-feira Auditório de Serralves 21h30_Forced Entertainment Spectacular 23h00 03h00 Sigmund Skard (projecções de vídeo-performances) Institut Für Feinmotorik (projecção vídeo) 23h30_Tori Wrånes Black Vulva 23h50_Sigmund Skard Gaffawalk 00h00_Institut Für Feinmotorik 01h15_Tori Wrånes Hello Glossololia 01h45_Sigmund Skard Airtransport 2 02h00_HHY & The Macumbas 10 Outubro Sábado Hotel Dom Henrique (Bar Panorâmico) 12h00-00h00_Patrícia Portela AudioMenus Fábrica Social (NEC) 15h00_Cristian Chironi Poster Porto Version Passos Manuel 17h00_Jérôme Bel Véronique Doisneau (2004) MAC Serralves 18h30_Sigmund Skard I need.. Auditório de Serralves 19h00_Forced Entertainment Spectacular Clube Fluvial Portuense (Piscinas) 22h00_Juliana Snapper You Who Will Emerge From The Flood (An Underwater Operella) Passos Manuel (PM) / Maus Hábitos (MH) 00h00_KK Null (PM) 01h00_Soft Circle (MH) 02h00_Sir Alice (PM) 02h30_DJ Mr. Mueck (PM) 02h30_Blacksugu (DJ) (MH) 11 OUT Domingo Fábrica Social (NEC) 15h00_Cristian Chironi Poster Porto Version Fábrica Social (Teatro Bruto) 15h40_Tori Wrånes Zombie Requiem ESMAE (sala preta) 16h20_Joana Craveiro/João Paulo Serafim/ Gonçalo Alegria Passeio ao Norte, 1963 Culturgest 17h30_Marcia Farquhar Acts of Clothing Teatro do Campo Alegre 19h30_Miguel Pereira 11 de Outubro de 2009, Teatro do Campo Alegre

4 4 Festival de Artes Performativas ATOM Robert Henke & Christopher Bauder 8 Outubro, 21h30 Mosteiro S. Bento da Vitória ATOM representa a colaboração quase perfeita entre várias épocas inventivas que vão da roldana de Arquimedes até à programação sofisticada de cientistas como Robert Henke e Christopher Bauder. Esta performance consiste num movimento sincronizado entre uma matriz de balões e música. Não menos cativante é a proximidade que o público pode ter com a instalação. São muitas as diferenças que distinguem este concerto dos muitos que usam este tipo de interacção entre música e imagem, mas a maior é sem dúvida a dimensão tridimensional desta experiência. Sessenta e quatro balões, cheios de hélio, presos a um sistema de roldanas e albergando cada um deles um LED (Light-Emitting Diode), reagem ao som controlado por Robert Henke, transformando-se numa escultura dinâmica, capaz de estimular os mais Justine Lera ténues sentidos. As três partes que constituem ATOM dividem-se em Som, Luz e Movimento, sendo que as duas últimas reagem à primeira. Os performers são dois dos mais importantes pioneiros na criação de software com o objectivo de permitir facilitar aos artistas a apresentação em directo dos seus trabalhos. O alemão Henke é responsável pelo mais bem sucedido software de produção musical o Ableton no início deste ano viu solidificar ainda mais este produto com a criação de um controlador midi desenhado apenas para o Ableton (Akai APC 40). Como músico, é reconhecido pela inebriante exploração sonora que mantém no projecto Monolake. Quando se fala de Monolake importa realçar não só a riqueza dos sons que se espalham nos vários temas, mas também a perfeita produção que torna esses sons diamantes bem lapidados. É difícil definir o trabalho de Henke porque o tema central é a perfeição sonora e a partir daí apenas se pode fruir da experiência que cada um dos seus discos oferece. Colabora regularmente com outros músicos e partilha com eles os inspirados momentos criativos (Deadbeat; Surgeon; Substance; Sleeparchive). Christopher Bauder foi um dos cientistas que se viu envolvido nas teias que Henke teceu e desde 2007 tem vindo a aperfeiçoar a estrutura que movimenta os balões. É responsável pela criação do software que ajuda a manipular imagens ao vivo como o 3DJ ou o ToneLadder e aplica essa experiência em instalações como a que veio culminar nesta que se apresenta agora. No final de 2008 esta colaboração teve direito a um disco na editora de Robert Henke (Imbalance Computer Music), intitulado de Atom/Document. ATOM Controlo de movimento de balões: Christopher Bauder Música, desenho de som e padrões LEDs: Robert Henke Software e hardware de balões: Christopher Bauder, Till Beckmann, Holger Pecht / WHITEvoid Spectacular inicia com um épico palco vazio. Um performer, sozinho, aparece no palco explicando que o espectáculo que estão a ver hoje está um pouco alterado. O ambiente está diferente, a sua entrada foi fora do tempo, as luzes não estão bem, faltam partes do cenário, há actores ausentes. Está tudo errado. As coisas estão a desmoronar-se, ou então só agora é que estão a bater certo. A reacção do público, diz o protagonista, não é bem a que ele estava à espera, não é bem aquela a que está habituado. Talvez o facto de ele estar vestido de esqueleto não ajude. Talvez seja por isso. Íntimo e cómico, melodramático e tenso, hilariante e absurdo, Spectacular dos Forced Entertainment conduz o público, de uma forma calma e sedutora, ao mundo de uma performance inexistente. O nosso anfitrião esqueleto parece à vontade com essa situação, relaxado, dizendo piadas, sendo conversador e amável. Mas de qualquer maneira, algo está errado. O facto da actriz que chega ao palco querer representar uma morte numa cena longa, melodramática e agonizante, talvez ajude a explicar a mudança de atmosfera. Spectacular é sobre o agora da performance, a fronteira do riso, das possibilidades e invenções. É sobre a morte e brincar aos mortos, sobre o estranho contacto entre dois performers no palco e sobre um público apanhado entre o que está a ver e o que lhe dizem. Conduzidos pelo Director Artístico Tim Etchells, os Forced Entertainment têm ao longo de 25 anos lutado por encontrar novas formas performativas e teatrais para analisar criticamente a vida urbana contemporânea. Considerada pelo jornal The Guardian como A mais brilhante companhia de teatro experimental Britânica, têm como característica fundamental o processo criativo de colaboração construindo o seu trabalho ao longo de vários meses de improvisação e discussão. Os seus trabalhos mais recentes têm explorado questões ligadas à identidade, linguagem, teatralidade, ao amor, à cidade e à memória. Inovadores na forma e subversivos no conteúdo, os Forced Entertainement têm realizado peças de teatro, vídeo-instalações, CD-ROM s e performances duracionais de 6 a 24 horas. Por vezes desafiador, o trabalho é sempre engraçado e emotivo. Embora permanecendo na cidade de Sheffield, continuam a fazer aclamadas digressões por todo mundo, mantendo-se como uma companhia de referência e fonte de inspiração. Spectacular (Falado em inglês) Concepção: Forced Entertainment Interpretação: Robin Arthur e Claire Marshall Direcção: Tim Etchells Texto: Tim Etchells, Robin Arthur e Forced Entertainment Design: Richard Lowdon Design de luz: Nigel Edwards Produção: Ray Rennie e Francis Stevenson Forced Entertainment: Robin Arthur, Tim Etchells (Director Artístico), Richard Lowdon (Designer), Claire Marshall, Cathy Naden e Terry O Connor Forced Entertainment Spectacular 9 Outubro, 21h30 10 Outubro 19h00 Auditório de Serralves Eileen Evans: Gestora Geral; Gareth James: Admnistrador; Sarah Cockburn: Gestão de Marketing; Natalie Simpson: Assistente Admnistrativa; Co-produtores: BIT Teatergarasgen (Bergen), Hebbel am Ufer (Berlim), PACT Zollverein (Essen); Les Spectacles vivants Centre Pompidou (Paris), Theatre Garonne (Toulouse), Tramway (Glasgow); Os Forced Entertainment são regularmente apoiados pelo Arts Council England e Sheffield City Council.

5 08-11 OUT PORTO 5 Institut Für Feinmotorik 09 Outubro, 00h00 Sigmund Skard Vídeo-performances 09 Outubro, 23h00-03h00 Gaffawalk 09 Outubro, 23h50 Airtransport 2 09 Outubro, 01h45 I Need 10 Outubro, 18h30 Museu de Arte Contemporânea de Serralves Partindo de propostas e acções muito simples, a obra de Sigmund Skard remete-nos para novas atitudes e aspectos do ambiente quotidiano, materializadas na forma de esculturas, performances, vídeos, fotografias e documentos. À simplicidade dos meios assiste um carácter fortemente conceptual e minimalista, frequentemente cruzados com elementos políticos e humorísticos. Sigmund Skard Sigmund Skard pretende assim com a sua obra discutir condições humanas, o que funciona e o que falha. No entanto, o âmbito desta discussão é constantemente posto à prova, na medida em que a obra de Skard amplia o campo de possibilidades das relações que estabelecemos com as situações e objectos do dia-a-dia. A forma como somos surpreendidos com a sua obra é simultaneamente um instrumento de activação de novas ligações ou de religações à vida quotidiana. Sigmund Skard vive e trabalha em Valevåg e Oslo. Estudou na Escola de Artes de Rogaland e realizou o mestrado na Faculdade de Artes Visuais da Academia Nacional de Artes de Oslo. Realizou exposições individuais e performances em galerias e museus em Oslo e Stavanger e participou em exposições colectivas em vários espaços artísticos na Noruega, em Manila (Filipinas) e em Barcelona (Espanha). Sigmund Skard Institut Für Feinmotorik (IFF) é um colectivo de artistas fundado em 1997 que trabalha em diferentes meios e formatos como fotografia, vídeo, música, ilustração e programação, organiza eventos artístico-culturais, conferências e workshops, além de publicar livros, discos, etc. Uma das actividades principais dos IFF, formado por um núcleo duro de quatro elementos, desenvolve-se no domínio da arte acústica. A partir do octogrammoticum (um set-up composto por oito gira-discos, quatro dj mixers e um mixer final) compõem paisagens sonoras mecânicas e rítmicas, cruas e minimais com tudo o que possa ser colocado entre o gira- -discos e a agulha. Tudo, excepto discos. O trabalho acústico dos IFF é o resultado de um processo de exploração de gira-discos preparados, à la John Cage, com vários objectos domésticos que podem ser borrachas, papel autocolante, fitas adesivas, entre outros, e cujas vibrações são transcritas pelo pick up do instrumento em sonoridades muito diferentes das produzidas em contextos convencionais. Os discos de vinil são substituídos por outros objectos manipulados de vários modos, numa interpretação muito especial do DJing, onde a precisão motora se enfoca no instrumento, e não no material prensado nos discos. Os sons surgem, assim, da negação do objecto designado para o meio em que trabalham e o que emerge desta abordagem conceptual é, de certo modo, um fenómeno emergente negativo, que os IFF intitulam de negemergence. A música minimalista de ritmos mecânicos de IFF surge frequentemente no contexto da música electrónica, porém é profundamente mecânica. A aproximação a estruturas e códigos da música digital electrónica é feita através de um importante instrumento da música electrónica de dança dispensando, contudo, os discos. Os IFF esperam, apesar da abordagem conceptual algo elaborada, que o resultado audível tenha mérito próprio e possa ser apreciado mesmo musicalmente. O objectivo parece ser a pesquisa quase laboratorial dos fenómenos acústicos em torno do instrumento, através da concentração na redução dos meios, de acordo com o mote To make almost nothing out of almost nothing. * As performances do grupo não têm a ver, portanto, com a reprodução e manipulação de sons através de computadores portáteis. Os sons rítmicos, dinâmicos e pulsantes nascem da interacção em tempo-real com os gira-discos e os objectos, numa abordagem próxima da improvisação, que resulta em algo como turntablism abstracto. Nenhuma peça musical dos IFF é reproduzível e, por isso, cada performance é um evento único, cuja estética é reconhecível graças à atitude purista radical do colectivo. Ao mesmo tempo, as apresentações são interpretadas como instalações de arte sonora. * Fazer quase nada a partir de quase nada.

6 6 Festival de Artes Performativas HHY & The Macumbas 09 Outubro, 02h00 Tori Wrånes Black Vulva 09 Outubro, 23h30 Hello Glossololia 09 Outubro, 01h15 Zombie Requiem 11 Outubro, 15h45 Fábrica Social (Teatro Bruto) Black Vulva Wrånes trabalha com a sua voz, marcando a relação entre o corpo e a voz ao esconder a face, produzindo assim uma escultura e uma apresentação orgânica do corpo. Com sub e sobre-tons ela forma uma figura despersonificada que transporta consigo uma voz mística e lancinante na tentativa de despertar o sujeito, corpo e essência do desejo. Hello Glossololia Nesta performance Wrånes foca a sua atenção na nossa capacidade para criar uma presença desviada e intensificar o momento. A sua voz operada num sentido inverso ao do ciclo da vida, sai flutuando pela extremidade final do canal alimentar, para assim honrar o buraco negro, em que todos nós consistimos. Truth is embodied in the Ur-, original root. To comprehend, to grasp, we must move beyond the lineal, temporal to the supersensible via sound. (de Poem of zvuke de Andrej Belyj) Zombie Requiem O corpo está suspenso do telhado, rodando como uma figura do folklore trazida de volta à vida para encontrar um deserto de livre arbítrio. A voz desaparece à medida que luz vai aparecendo. A jovem artista Tori Wrånes terminou recentemente o seu mestrado na Academia Nacional de Artes de Oslo na Faculdade de Artes Visuais. O seu percurso passou também por estudos com a cantora e poetisa Sidsel Endresen e workshops com Meredith Monk. Na formação de Wrånes encontramos já pistas sobre as formas que os seus trabalhos tomam. Em combinações várias eles fundem elementos de escultura, instalação, teatro, som, música ou performance. Através do uso de figurinos, elementos cénicos simples e exploração da voz, o corpo da artista torna-se assim a base de instalações escultóricas dotadas de uma voz que se expressa pelo canto, apresentadas ao público durante breves e perturbadoras performances. Wrånes trabalha frequentemente um certo carácter trágico da aparição, o fascínio e assombro que podemos encontrar no inesperado. Combinando os vários elementos presentes nas suas obras, a artista explora o fenómeno de suspensão que estes efeitos produzem, conduzindo o espectador a um espaço e tempos singulares, num território onde co-habitam a tensão dramática e a comicidade, a encenção e a voz despojada. Tori Wrånes apresentou performances no Stenersen Museum e Astrup Fearnley Museum of Modern Art em Oslo, Kuntraum Kreutzber e Bethanien Gallery em Berlim e Palais de la Découverte em Paris. O seu trabalho Himmelrote (Under Skyroot) resultou de uma encomenda de Stavanger Capital Europeia da Cultura HHY & The Macumbas são constituídos pelo multi-instrumentista e produtor Jonathan Uliel Saldanha (HHY), membro da editora/colectivo Soopa, e pelo trompetista Álvaro Almeida, o percussionista João Filipe e o baixista Rui Leal, todos eles intervenientes em outros projectos da actual cena musical portuguesa; Rui Leal é membro da formação de psychic-doom, Besta Bode, enquanto Álvaro Almeida e João Filipe participam na F.R.I.C.S., uma singular minibig band que funde a música de fanfarra, a improvisação e a ânsia cósmica dos Magma ou da Sun Ra Arkestra. O trabalho de Jonathan Saldanha aborda numerosas linguagens (o dub apocalíptico dos Mécanosphère, o psicadelismo marcial da F.R.I.C.S. e os beats do colectivo Faca Monstro, entre outros), tendo como raízes mais profundas, tanto cronologicamente como conceptualmente, a complexidade quase sub-atómica da música clássica indiana e os processos alquímicos de transmutação sonora dos grandes produtores de dub, como King Tubby. O seu percurso como artista iniciou-se em meados dos anos 90, com uma visão que vem sendo continuamente refinada e clarificada, não só através da identidade HHY (iniciada em 2005), como também nas suas outras múltiplas actividades, desde o trabalho de criação, edição e programação da Soopa (que gere desde 2003 com Filipe Silva) até às colaborações com Mark Stewart, Adrian Sherwood e Raz Mesinai, entre uma miríade de aliados. Essa visão artística apoia-se numa combinação de influências que inclui as cosmologias alternativas propostas por diversos visionários ao longo da História, as técnicas e tecnologias de controlo da mente através do som, a ideia de performance como ritual com potencialidades mágicas (presente na maioria, se não na totalidade, das culturas ditas tradicionais), e o uso da tecnologia audio como forma de sintonização de dimensões espectrais paralelas, numa leitura actual das imemoriais práticas xamânicas de todo o Planeta e das motivações ocultas do trabalho de cientistas como Thomas Edison, Alexander Graham Bell e Nikola Tesla, manifestandose não apenas em trabalhos sonoros, mas também em intervenções intermédia, instalações, publicações e conferências. HHY & The Macumbas utilizam barragens rítmicas de percussão, linhas de baixo no limite do subsónico, densas camadas de sopros e teclados evocativos da sacralidade obscura do cinema de terror, explorando temáticas como os ritmos do voodoo haitiano e as suas propriedades paranormais, a pressão sonora do dub e o seu recurso ao eco, que evoca os fantasmas das estruturas musicais em jogo, e os densos ambientes das bandas sonoras de John Carpenter; conceptualmente, são abordadas as questões da espectralidade da matéria sonora e a sua mobilidade entre dimensões mentais e materiais, e o papel do performer/executante como invocador e veículo de entidades que se manifestam na deslocação de partículas que implica o som, realizando uma invocação de dimensões simultaneamente musicais e fantasmagóricas. HHY & The Macumbas irão editar em breve o 7 Legba/Houmfort na editora Soopa.

7 08-11 OUT PORTO 7 Uma série de peças radiofónicas para ouvir à hora do almoço, na hora do café ou aperitivo. Juntamente com o seu pedido e em troca de um B.I. deixado no balcão, o espectador leva para a mesa uma história escolhida a partir de um menu com 88 possibilidades para ouvir (15 aproximadamente): instruções para chorar e para subir uma escada, discursos famosos, diários, literatura de autores queridos, dicas do dia-a-dia para lidar com pequenos problemas domésticos ou situações complicadas... Patrícia Portela AudioMenus 10 Outubro, 12h00-00h00 Hotel Dom Henrique (Bar Panorâmico) Patrícia Portela nasceu a 16 de Março de Bacharelato em realização plástica do espectáculo na ESTC em Lisboa, MA of Arts in Scenography na Faculty of Theatre the Utrecht e Central St. Martins College of Art (1996), European Film College na Dinamarca (2000). Frequentou a pós-graduação Arts Performance and Theatricality na APT em Antuérpia em Desde 2003 que o seu o foco principal é a relação entre tempo e espaço, virtualidade e realidade nas artes performativas e na vida quotidiana através do texto e da linguagem, e do uso da tecnologia em palco. Escreveu, desenhou e coordenou várias performances como Wasteband, 2003 (Prémio Reposição Teatro na Década e Menção Honrosa do Prémio Acarte/Madalena de Azeredo Perdigão), Flatland I 2004 (prémio Madalena de Azeredo Perdigão 2004), Trilogia Flatland (Menção especial Prémio da Crítica Portuguesa 2006), Odilia 2006 e O Banquete 2007 (no topten dos melhores espectáculos do ano pela crítica belga). Divide o seu trabalho de pesquisa na Associação Cultural Prado escrevendo e colaborando com outros artistas como Rui Horta (Monólogos do Oriente, F.C.Gulbenlkian 2002), Hotel Ideal (Laika em Antuérpia) Babbot para Tiago Rodrigues (mundo perfeito Culturgest 2006), Escudos Humanos (projecto Panos Culturgest 2008) ou Anita vai a Nada (Teatro Praga, Viriato 2008) e com Companhias de Teatro independentes como o Teatro da Garagem e Teatro Meridional, entre outras colaborações criativas nomeadamente no cinema. Publicou desde livros: Operação cardume rosa (Fenda 1998), Se não bigo não digo (Fenda 1999), Odília (Caminho 2007), Para cima e não para Norte (Caminho 2008). AudioMenus Textos originais de Patrícia Portela Selecção de textos: Isabel Garcez e Patrícia Portela Vozes: Tonan Quito, Inês Nogueira, Célia Fechas, Pedro Pires e Ana Pais Jingle e gravação de histórias sonoras: Christoph de Boeck Grafismo: Irmã Lúcia, Efeitos Especiais Produção executiva: Conceição Narciso Captação e edição de som: Rudi Costa Produção: Prado Espaço Ruminante Co-produção: Teatro Maria Matos Produtor associado: ZDB Apoios: Restart e Imediata - Orphys Cristian Chironi Poster Porto Version 10 Outubro, 15h00 11 Outubro, 15h00 Fábrica Social (NEC) nello spazio in Italy, GC.AC Monfalcone (GO), Itália; 2006 SS9 - Strade BluArte, GAM, Bolonha; Galleria Comunale di San Pietro Terme, Castel San Pietro Terme, Itália; Pinacoteca Comunale di Imola, Imola, Itália; 2002 Casa dolce Casa, MAN - Museo Arte Provincia di Nuoro, Nuoro, Itália. Performances (selecção): Carta Bianca, Scène Nationale, Chambéry et de la Savoie, França; Mirfestival, Akis Davis Theatre, Atenas, Grécia; 2008 transaction, Muffatwerk, Munique, Alemanha; Uovo performing arts festival, Superstudio Più, Milão, Itália; Plateaux Festival, Neu Positions in International Performing Arts, Mousonturm, Frankfurt, Alemanha; Living Room, Raum/Xing, Bolonha, Itália. Poster - Porto Version Produção: Xing/Raum, co-produção Plateaux para a versão alemã, Mir Festival para a versão grega e Festival Trama para a versão portuguesa Apoiado por Movin Up Versão portuguesa/colaboração: Gilberto Oliveira Com o apoio: Poster parte de uma série de sete fotografias de diferentes clubes desportivos, retirados de um álbum de família. O discurso performativo intervém aqui como elo de ligação, graças à utilização de tableaux vivants. Um mesmo jogador surge incluído em fotografias de diferentes clubes em diferentes anos, e sobre ele se coloca Cristian Chironi - tornando-se imagem. Poster situa-se assim na fronteira entre o corpo e a imagem, a realidade e a ficção, o presente e o passado, o movimento e a imobilidade. Na versão portuguesa, Chironi olha o significado político e social do jogo. Num jogo de futebol, os usos e costumes não são fruto do acaso, tanto mais que as paixões populares demonstram usualmente inventividade e sentimento de pertença. Poster chama a atenção para estas questões. Artista plástico e performer desde 1998, Cristian Chironi (Nuoro 1974) vive e trabalha em Itália. Licenciado pela Academia de Belas Artes de Bolonha, explora vários géneros e mistura media incluindo a performance, a fotografia, o vídeo, o desenho, a arte pública e as intervenções site-specific. O seu trabalho deseja conectar ideias e conceitos tão distintos quanto a realidade e a ficção, a memória e Cristian Chironi o presente, a figura e a imagem, o material e o imaterial, o conflito e a integração. Exposições individuais (selecção): 2009 Art Fall 09, Padiglione d Arte Contemporanea di Palazzo Massari, Ferrara, Itália; 2008 Propp, Galleria Placentia Arte, Piacenza, Itália. Exposições colectivas (selecção): 2009 Rereading the Image - Photography as storage of meaning (Itália ), Prague Biennal Art 4, Karlin Hall, Praga, CZ; 2009 Kurye - To Bring International Videos To Istanbul, Akbank Sanat e Istanbul Bilgi University, Istanbul, Turquia; 2008 Back to the present, Appetite Gallery, Buenos Aires, Argentina; 2008 Soft Cell: dinamiche Cristian Chironi

8 8 Festival de Artes Performativas Convidado para fazer uma peça para o ballet da Opéra National de Paris pela directora Brigitte Lefèvre, Jérôme Bel encenou uma espécie de documentário teatral sobre o trabalho de uma das bailarinas: Véronique Doisneau. A bailarina, próxima da reforma, sozinha no palco, analisa de forma retrospectiva e subjectivamente a sua própria carreira naquela instituição. De facto, eu não fiz nada mais do que propor um mecanismo que permitisse a produção de um discurso sobre esta bailarina. É isto que me interessa neste momento: ouvir uma experiência singular e devolvê-la ao público (Jérôme Bel). Este filme foi realizado durante a última apresentação da peça em palco no Palais Garnier. Véronique Doisneau Na hierarquia da Opéra National de Paris (quadrille, choryphée, sujet, premier danseur e étoile), Véronique Doisneau é um sujet do corpo de baile. Doisneau iniciou os seus estudos de dança clássica em 1971 no Conservatoire National d Orléans. Em 1979 entrou para o Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris. Foi contratada para o corpo de baile da Opéra National de Paris como quadrille em Tornou-se uma choryphée em 1983, e depois sujet em Dançou papéis de solista ou de étoile, em todas as criações e reposições de peças clássicas do corpo de baile da Opéra National de Paris, assim como em todas as criações principais desses anos (Twyla Tharp, Maguy Marin, Merce Cunningham ). Desde 2005 que está reformada do corpo de baile e é professora na Escola da Opéra National de Paris. Jérôme Bel Jérôme Bel vive em Paris e trabalha em todo o mundo. Bel estudou no Centro National de Danse Contemporaine d Angers (1984/1985).De 1985 a 1991, dançou com vários coreógrafos em França e em Itália. Em 1992, foi assistente de Philippe Découflé na criação do espectáculo de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Albertville. As suas peças mais representativas são: Nom donné par l auteur (1994), Jérôme Bel (1995), Shirtology (1997), The last performance (1998), Xavier Le Roy (1999) e the show must go on (2001).Em 2004, Bel estreou The last performance (a lecture). Criou para o Ballet da Ópera National de Paris Véronique Doisneau (2004) e uma versão brasileira para o Teatro Municipal Rio de Janeiro, interpretada pela bailarina Isabel Torres. Em 2005, criou Pichet Klunchun and myself (2005), peça realizada com o bailarino tailandês Pichet Klunchun. Jérôme Bel foi premiado com um Bessie (2005) pela peça The show must go on em New York. Véronique Doisneau (2004) DVD, cor, sonoro, 37 Falado em francês com legendas em inglês Criação: Jérôme Bel Co-produção: Opéra National de Paris, Telmondis Em associação com: France 2 Com a participação de: Mezzo, Centre National de la Cinematographie Produtores associados: Denis Morliere e Antoine Perset Direcção: Jérôme Bel e Pierre Dupouey Com: Véronique Doisneau, Celine Talon, Sujets Corps de Ballet/ Opéra National de Paris Extractos de Ballets: Jean Coralli e Jules Perrot (Giselle), Merce Cunningham (Points in Space), Mats Ek (Giselle), Rudolf Noureev (La Bayadère - Marius Petipa / Le Lac des cygnes - Marius Petipa e Lev Ivanov) Agradecimentos especiais: Merce Cunningham, Mats Ek e a Rudolf Noureev Foundation Música de: Swan Lake (Piotr Illyitch Tchaïkovski - Orquestra da Opéra National de Paris - violino solo Frederic Laroque, dirigida por Vello Pähn), Giselle (Adolphe Adam - Orquestra de Monte Carlo Opera dirigida por Richard Bonynge - Decca Record Company Ltd, autorização Universal Music) Gravado: Palais Garnier: Opéra National de Paris Director: Gerard Mortier Director de Dança: Brigitte Lefevre Coordenador Artístico: Hedwig Dewitte Director Técnico: Stefano Pace Assistente do Director Técnico: Christian Martin Director Audiovisual: Pierre Moitron Gestor de Produção: Caroline Ludot Produtor Assistente: Clive Thomas Director de Cena: Laurent Grard Admnistrador Ballet: Renaud Fauviau Assistente do Admnistrador Ballet: Yaelle Beuzelin, Virginia Gris Som: Bruno Puig Jérôme Bel Véronique Doisneau (2004) Com a participação da equipa técnica: Opéra National de Paris Produtor vídeo: Olivier Pajot Produtor assistente: Magali Ailloud Assistentes vídeo: Yves Lepoivre, Adrien Perrault, Cedric Weber Câmaras: Richard Devoucoux, Richard Montrobert, Pierre Dupouey Engenheiros de Som: Bastien Brionne, Christian Vignal. Maquilhagem: Catherine Lhuerre Edição: Catherine Dubois, Emmanuelle Dupont Mistura de som: Jean-Claude Branger, Cecile Jolivel Administrador de produção: Isabelle Merlin Produtor assistente: Nathalie Casimiro Assistência de pós-produção: Annick Waterkeyn Director assistente: Jean-Christophe Ponties Director de produção: Emma Enjalbert 10 Outubro, 17h00 Passos Manuel Jérôme Bel Juliana Snapper You Who Will Emerge From The Flood (An Underwater Operella) 10 Outubro, 22h00 Clube Fluvial Portuense (Piscinas) Juliana Snapper viveu desde a infância embrenhada nas teias do meio da ópera. A mãe desta artista norte-americana era cantora de ópera, o que acabou por levar a que Juliana iniciasse os seus estudos vocais muito cedo e também a um contacto próximo com toda a engrenagem da indústria que sustenta o universo da ópera tradicional. A rebelião da jovem cantora contra o conservatório e as formas tradicionais da ópera, limitadas nas suas possibilidades exploratórias pela estrutura rígida e o mercado cultural, teve início quando ainda estudava no Conservatório de Oberlin, Califórnia, e veio alavancar a dedicação de Juliana Snapper a um trabalho de reflexão e experimentação sobre a natureza da voz humana e sobre as possibilidades físicas e expressivas do corpo que canta, tendo a voz operática como centro desta investigação e prática artísticas. Estou a tentar encontrar formas de fazer o meu instrumento funcionar de maneira diferente, formas de mudar a relação entre mim e o meu instrumento, e de fazer sons diferentes com ele, afirma Snapper, que descreve o seu estilo como ópera radical. Ao longo do seu percurso artístico, Juliana Snapper tem vindo a explorar situações extremas, como a associação ao performer Ron Athey na peça Judas Craddle, em que cantava pendurada de cabeça para baixo até à sua voz entrar em colapso. Várias das suas colaborações recentes jogam com a sobreposição de motivos relacionados com o virtuosismo e a monstruosidade, combinando a elasticidade das vocalizações com o processamento electrónico, a performance ao vivo e a vídeo-performance. A solo e em colaboração, Snapper associa as novas técnicas vocais, de composição e improvisação, a formatos e dinâmicas intermedia, resultando em trabalhos que se situam desconfortavelmente entre disciplinas. You Who Will Emerge From The Flood (peça integrada no Five Fathoms Opera Project) procede desta linha de trabalho em que Juliana Snapper explora os limites da tecnologia da voz. Este projecto de ópera realizado debaixo de água, adaptável a lugares tão diferentes como uma banheira, um tanque, uma piscina ou uma gruta no mar, é o primeiro trabalho onde alguém canta directamente para a água. Juliana Snapper explica: Cantar ópera é algo de muito físico. O que eu estou a fazer necessita da intensidade e exactidão do canto operático seria difícil cantar country debaixo de água por exemplo. O canto operático é um fluxo firme de sons que se vai tornando mais e mais poderoso. O que eu faço é uma mutação da ópera levando-a mais longe. Durante um período de workshops experimentais no Aksioma Institute of Contemporary Art e no PS1/Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, desenvolveu técnicas que permitem maximizar a condução sonora óssea e controlar a saída de bolhas de ar para as integrar no seu aparelho vocal. Em You Who Will Emerge From The Flood Snapper fundiu estas novas técnicas vocais com figuras barrocas que representam o desejo e a paixão humanas como aspectos das condições meteorológicas, sondando a nossa relação incerta com a água em momentos de crise e sobrecarga emocional. Sons pré-gravados de bolsas de bolhas de ar oceânicas e cantos de pássaros vibram acima da água enquanto a voz de Snapper (amplificada por microfones à prova de água) força o seu lugar neste manto sonoro. A paisagem sonora é ainda engrandecida no final da performance com a participação de um coro local (que no Trama terá a colaboração do Ensemble Vocal Pro Música) que contribui com as diferentes texturas da interacção vocal dos seus membros, em parte escritas e em parte improvisadas. No trabalho de Juliana Snapper podemos encontrar uma linha que descende das explorações vocais que desempenharam um papel central na evolução das novas músicas durante a segunda metade do século XX: o desbravar do grão da voz, do significante enigmático que subsiste à veiculação de um discurso ou de um objecto musical idealizado para uma apreciação estética; a exploração daquilo que está para além da linguagem verbal ou musical, e que se liga de forma misteriosa ao corpo que canta. Desde 2004, Juliana Snapper tem apresentado o seu trabalho em instituições como o PS1/MoMA e Guggenheim Museum em Nova Iorque, ou o Armand Hammer Museum em Los Angeles. Os seus projectos foram apoiados por bolsas e subsídios da Metropolitan Opera Foundation, Bristish Arts Council, Center for Research in Computing in the Arts e Durfee Foundation. Realizou performances em numerosos festivais internacionais, entre os quais City of Women (Liubliana), Performa 05 (Nova Iorque), Ojai Music Festival (Ojai, California), Fierce! Festival (Birmingham, RU) e Sounds French (Nova Iorque). Actualmente, encontra-se a completar o doutoramento em musicologia pela Universidade da Califórnia, San Diego. You Who Will Emerge From The Flood Concepção e interpretação: Juliana Snapper e Andrew Infanti Vídeo e animação: Paula Cronan Vídeo adicional: Lamby Morreale Figurinos: Susan Matheson Cenografia: Frederick Trip Bennett Coro/ colaboração: Ensemble Vocal Pro Música

9 08-11 OUT PORTO 9 Soft Circle 10 Outubro, 01h00 Maus Hábitos KK Null 10 Outubro, 00h00 Passos Manuel A práticas artistas ligadas ao noise surgiram no final dos anos 1970 e início dos anos Vieram incorporar vários conceitos pós-modernistas de ruptura com concepções dialécticas ou idealistas e de dessacralização cultural e social, recorrentemente através de estratégias de excesso, de abuso e de confronto entre conceitos radicados num vasto espectro de culturas e de momentos da história, sem olhar a quaisquer tabus ou necessidade de coerência. As matérias primas sonoras usadas são tanto musicais como não-musicais, mas abordadas e transformadas de forma a transbordarem para fora de formatos musicais tradicionais. Especialmente no noise oriundo do Japão (e em algumas vertentes ocidentais) é notório o empenho em manter o noise enquanto ruído (noise), num exercício constante de se excluir da musicalidade que vai conquistando o seu território pela cristalização de formas e pelos processos de aculturação. Ele vive da sua indisponibilidade para se tornar música ou mesmo o seu contraponto. Um noise que se quer exterior a conceitos de musicalidade, em mutação contínua, em movimento perpétuo, sem território preciso, e assim sempre heterogéneo e ambíguo. Esta força motriz artística vemos aplicada à instrumentação, à produção, aos formatos e também à forma como se disponibiliza ao público (como por exemplo a enorme, quase absurda, quantidade de discos, muitos em edições que não ultrapassam os 100 exemplares). A qualidade informe do noise, a maneira como escapa às tentativas de o enformar num discurso, vem conferir-lhe também um carácter extremamente material. E, simultaneamente, aproxima-o da performance, na forma como nos coloca perante uma presença, deixando o seu material apenas ser, fora de qualquer regra, porque surge de um excesso extremo de regras que apontam em todas as direcções. Um dos nomes fundamentais do noise japonês é KK Null, ao lado de Merzbow, C.C.C.C., Masonna, Incapacitants, Gerogerigegege, Hanatarash, entre outros. Natural de Tóquio, onde nasceu em 1961, KK Null (Kazuyuki Kishino) é, desde os anos 1980, uma referência e um nome de culto do noise, dos extremos mais duros do rock e da música experimental. Após breves estudos de Butoh nos workshops Mai-Juku do coreógrafo e performer Min Tanaka em 1981, Kishino iniciou a sua carreira musical com improvisações na guitarra que apresentava nos clubes de Tóquio. Ainda nos anos 1980, viria a colaborar com Merzbow e com Tatsuya Yoshida (dos Ruins) e Masashi Kitamura na banda YBO2. Fundou o trio de noise/rock Absolut Null Punkt e a banda Geva2 com Yoshida e Yamatsuka Eye (Boredoms). Em 1985, criou a sua própria editora, a Nux Organization, onde foram lançados trabalhos de bandas como os Melt-Banana e Space Streakings. Foi ainda produtor da série de compilações com bandas japonesas Dead Tech que contribuiram de forma decisiva para o reconhecimento internacional da música alternativa japonesa desde o início dos anos 1990 até aos nossos dias. KK Null tornar-se-ia ainda conhecido enquanto mentor, guitarrista e vocalista dos Zeni Geva, banda de rock hardcore progressivo, com albums produzidos por Steve Albini, duas gravações para as John Peel Sessions da BBC e extensas tournés pela Europa, EUA, Austrália e Japão. Ao longo da sua longa carreira, KK Null teve colaborações com importantes nomes da música experimental e improvisada como Z ev, Chris Watson, Daniel Menche, Keiji Haino, Seiichi Yamamoto, Jon Rose, Philip Smarttzis, Alexei Borisov, John Zorn, Jim O Rourke, Zbignew Karkowski ou Fred Frith entre muitos outros. Foi convidado a participar em festivais internacionais como o Sonar (Barcelona), Beyonde Innocence (Kobe/Osaka), Exiles (Berlim), International Sound Art Festival (Cidade do México), Totally Huge New Music Festival (Perth, Austrália), Avanto (Helsínquia), All Tomorrow s Parties (Inglaterra), International Festival Musique Actuelle (Victoriaville, Canadá), Présences Électroniques (Paris), entre inúmeros outros. Nas suas performances a solo, KK Null tem vindo a abandonar a guitarra enquanto seu instrumento de eleição ao longo de vinte anos, para se dedicar a explorações no território da electrónica, criando intensas ondas sonoras de noise, ambientes electroacústicos, desconstruções rítmicas, esculturas sonoras ou drones que poderiam ser descritos como noise cósmico maximal/minimalista. Colaboração: Full Bloom é o título do álbum de estreia do projecto Soft Circle, editado em A imagem de exuberância radiante a que este título alude no florescimento vigoroso estará próxima do sentimento que nos assalta quando ouvimos a música que o seu autor, Hisham Akira Bharoocha, produz. Um estado de intoxicação inebriante que partilha tonalidades emocionais com certos estados de transe, ou com uma luminosidade psicadélica de libertação espiritual. Soft Circle começou como projecto a solo, integrando actualmente a colaboração de Ben Vida (Town and Country/ Bird Show). Propulsionado pelo fascínio pela repetição, pelos ritmos cíclicos, assenta numa metodologia que passa pela gravação ao vivo de loops, enriquecidos e consolidados por vagas vocais e electrónicas e pela forte presença das batidas de percussão. Praticante de meditação, Bharoocha pretende que a sua música incorpore a sensação de plenitude associada a esta prática. Assim, nas suas performances ao vivo podemos verificar um encontro explosivo entre corpo e espírito. À medida que Bharoocha se entrega ao tribalismo rítmico e à construção de texturas ambientais, embarcamos com ele numa viagem onde o interior e exterior se vão fundindo numa presença que é simultaneamente expansiva na sua energia absorvente e contagiante, mas também isolacionista na medida em que nos leva até um lugar onde nos alheamos de tudo o que está à volta. Somos convidados a penetrar a superfície da forma repetitiva e assim mergulhar no universo enigmático das nuances, do infinito inscrito no infinitesimal. Partimos em direcção a lugares partilhados por rituais que atravessam a história da humanidade, sublinham a complexidade da natureza humana, espelhada numa relação indecifrável com a produção e percepção musical. Com ascendência do Japão e de Myanmar, Hisham Bharoocha cresceu entre o Oriente e o Ocidente, entre Tóquio, o Canadá e os Estados Unidos, para onde foi estudar fotografia. Talvez daqui resulte um certo carácter panmusical para o qual contribuem influências de punk, metal, folk, hip-hop, reggae, noise e música experimental. Vestígios de todos estes estilos emergem à superfície da sua música. Na Rhode Island School of Design e na cena musical de Brooklyn, encontrou um terreno fértil para colaborações musicais tendo estado ligado à fundação de grupos como os Lightning Bolt ou os Black Dice (onde deixou como marca a fluidez aquosa que podemos testemunhar em discos como Beaches and Canyons). Integra o projecto de discopunk Pixeltan e foi director musical do lendário concerto 77 BOADRUM, uma composição musical para os japoneses Boredoms que envolveu 77 bateristas em 2007, bem como da 88 BOADRUM em 2008, com 88 bateristas a tocarem com os Boredoms em Los Angeles e com os Gang Gang Dance em Nova Iorque, no mesmo dia. Realizou tournés com os Lichens e Grizzly Bear, mas o Tonic em Nova Iorque será o lugar onde mais facilmente podemos encontrar Bharoocha a tocar. Enquanto artista visual, dedica-se à fotografia, desenho, colagens e realização de murais. Na sua obra visual são manifestos os paralelismos com o seu trabalho musical, nomeadamente o brilho psicadélico, a saturação e os padrões rítmicos estonteantes.

10 10 Festival de Artes Performativas Blacksugu 10 Outubro, 02h30 Maus Hábitos SIR ALICE 10 Outubro, 02h00 Passos Manuel A francesa Alice Daquet cruza vários universos cujo denominador comum é a música, ou antes, o som. Com apenas 25 anos e um diagnóstico reservado de extrema esquizofrenia artística, tem experimentado desde instalações multimédia a performances body art, passando pela pesquisa sonora, sem esquecer a sua banda punk da adolescência. Alice cria instalações sonoras e performances, colabora com coreógrafos, vídeoartistas, entre outros. Passou dois anos no laboratório de percepção e cognição musical do IRCAM (Institut de Recherche et Coordination Acoustique/ Musique), onde agora cria sensores e desenvolve programas para as suas performances. Ainda no domínio da pesquisa sonora, participa regularmente em conferências sobre novas tecnologias interactivas com aplicações na performance. A sedução exalada pelas suas actuações resulta da boa comunicação entre todas as partes do seu complexo organismo sensorial. Por mais exagerada que pareça a sua posição em palco, sob o nome Sir Alice, mistura sem esforço todo o espectro da actividade sonora, desde o mais experimental ruído até ao mais vulgar beat produzindo um tipo de no wave digital-punk negro e abrasivo. Estas referências estão bem explícitas desde o primeiro EP lançado em 2004 pela editora francesa Tigersushi (a mesma que tem nos seus catálogos trunfos como K.I.M, Principles Of Geometry, Joakim, Dirty Soundsystem). Nestes registos, continua a sua tradição desenvergonhada de ruído e agressão, criando um cenário sem subtilezas ao qual junta a voz crua, quase completamente alheia à melodia. Vamos imaginar uma festa despida de pudores entre People Like Us, as Cobra Killer, Angie Reed e Mariola Brillowska. O resultado desse cenário é algo tão catastrófico como um pinóquio digital, uma força viral cujos efeitos fazem corar o mais corajoso espirro. Sir Alice é uma verdadeira performer. Daquet encarna as suas criações, tornando-se o meio que ajuda à compreensão da sua música. Blacksugu são BlackBambi (Miguel Bonneville) e DJ Sugo (Susana Guardado), dupla que surge a meio de 2007, encontro resultante de uma residência artística onde a música se tornou o ponto de cruzamento entre a performance e as artes visuais. As festas Blacksugu têm como base conceitos de liberdade e improvisação, em que DJ, MC e música old school, pop e electrónica servem para transformar a noite num estado de constante revolução. Joana Craveiro / João Paulo Serafim / Gonçalo Alegria Passeio ao Norte, Outubro, 16h30 ESMAE (Sala Preta) DJ Mr. Mueck (The Durian Brothers/IFF) 10 Outubro, 02h30 Passos Manuel Mr.Mueck é membro do grupo de turntablism experimental Institut Für Feinmotorik e co-fundador com o músico e produtor de house minimal Antonelli Electric do projecto The Durian Brothers. É dj residente e agente no clube de Düsseldorf Salon des Amateurs, tendo uma larga experiência no campo do techno minimal e electrónica experimental. Podemos encontrá-lo frequentemente nas noites de Zurique (Dachkantine, Rohstofflager, etc), Basileia, Colónia, Berlim, etc. Durante o ano passado Mr. Mueck começou a desenvolver uma visão pessoal para as suas sessões de djing onde paisagens sonoras ruidosas e percussão étnica (tambores africanos, percussão sufi marroquina, etc) se combinam e evoluem para algo que se poderia denominar afro-noise ou tribal rhythm n noise. Sabemos que o passado não é recuperável. Decidimos então recuperar aquilo que nos parece ser a única coisa que fica: a construção mais ou menos ficcional desse passado; e contribuir com aquilo que podemos: a revisitação do mesmo hoje. Passeio ao Norte, 1963 é a tentativa de recuperação da memória de uma viagem que há muito se desvaneceu na mente dos que a fizeram. A partir de 12 fotografias da viagem de uma família, que documentam de forma inexacta um percurso, Passeio ao Norte, 1963 é uma reflexão acerca de porquê guardarmos o que guardamos, e como cuidamos dos nossos objectos da memória. É também um trabalho que se funda numa tentativa de definição do que é documentar perfeitamente uma viagem. Este é um trabalho de colaboração entre três Luis Ferreira Murtinha criadores que aqui convocam os seus contributos únicos da imagem ao texto, do desenho à interpretação, Passeio ao Norte, 1963 constrói- -se a partir de um conjunto de perguntas que nos fizemos ao depararmos com as 12 fotografias que são o mote deste espectáculo. Joana Craveiro Nasceu em Lisboa em Tem o Master of Drama em Encenação pela Royal Scottish Academy of Music and Drama. Co-fundadora do Teatro do Vestido, companhia que dirige desde 2001, e que trabalha actualmente na sua 12ª criação. Tem trabalhado como dramaturga, dramaturgista, actriz, encenadora e professora em diversos projectos em Portugal e na Escócia. Participou na 2ª edição do Curso de Encenação

11 08-11 OUT PORTO 11 do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística, dirigido por Alexander Kelly, da companhia britânica Third Angel. Foi uma das artistas residentes do Sítio das Artes, no Centro de Arte Moderna José Azeredo Perdigão (O Estado do Mundo, 2007). Estudou em 2008 com os Goat Island, em Chicago, e em 2009 com os antigos membros dessa companhia, Matthew Goulish, Lin Hixon e Mark Jeffery. É actualmente professora na Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha. O trabalho que tem desenvolvido reflecte a procura de estruturas dramatúrgicas, a criação em colaboração, a utilização da investigação na criação performativa bem como a utilização e transformação da autobiografia enquanto material de trabalho. João Paulo Serafim Nasceu em Paris em 1974, realizou a sua formação académica em Fotografia e Artes Plásticas no Ar.Co, escola onde lecciona no Departamento de Fotografia desde Fez o Curso de Fotografia do programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Paralelamente tem-se apresentado em mostras individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro. O seu trabalho aborda questões, como a percepção da imagem, a noção de escala e a vivência da memória que as imagens acarretam. Gonçalo Alegria Nasceu em 1976 em Lisboa, fez o Curso de Artes da Performance interdisciplinares e tecnológicas do programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística, frequentou Ilustração no Ar.Co, é músico, auto-didacta. Co-fundador do Teatro do Vestido. Trabalha como iluminador, cenógrafo, músico, performer e professor. Marcia Farquhar Acts of Clothing 11 Outubro, 17h30 Culturgest As performances de Marcia Farquhar têm lugar em museus, galerias e em espaços site-specific, incluindo instituições e festivais como o Victoria & Albert Museum (Londres), a South London Gallery (Londres), o British Museum (Londres), Queen Elizabeth Hall (Londres), Beaconsfield (Londres), Design Museum (Londres), National Review of Live Art (Glasgow), CCA (Glasgow), Arnofini (Bristol, Inglaterra), Nottingham Contemporary e o brrr - Festival de Live Art (Porto). A sua prática engloba pintura, objectos, fotografia, engenharia social, monólogos e escrita. Grande parte do seu trabalho tem-se centrado em contar e recontar histórias públicas e privadas. No seu trabalho performativo todas as improvisações emergem enquanto desvios de scripts pré-concebidos. Este ano a Live Art Development Agency publicou um livro sobre o seu compreensivo projecto 12 Shooters, onde 13 criadores da área do vídeo e do cinema reinterpretam e reanalisam 13 importantes performances da carreira de Marcia Farquhar no que se constitui também numa reflexão sobre a criação na documentação em performance. Com formação na área da pintura, escultura e história da arte, obteve em 1998 o grau de Mestre na Slade School of Art, no departamento dirigido por Stuart Brisley. Passeio ao Norte, 1963 Criado em colaboração por Joana Craveiro, João Paulo Serafim, Gonçalo Alegria Direcção / Textos: Joana Craveiro Imagem: João Paulo Serafim Som/Desenhos: Gonçalo Alegria Desenho de luz: Gonçalo Alegria Dez anos e muitas roupas passaram desde que Marcia Farquhar apresentou a sua muito apreciada performance Acts of Clothing, que parte de uma vida de roupas antigas, desfilando cada um dos modelos numa passerelle construída para o efeito. Farquhar revisita esta performance seminal, vestindo, despindo, discutindo e pondo de lado roupas da sua vida passada e presente, penduradas num chariot. O significado social e pessoal destas peças é tido em conta e analisado. A performance - que promete ser intensa, precária e humorística - é provável que passe do semiótico para o sentimental, e viceversa, numa velocidade de partir o pescoço. A performance inicia-se com Farquhar no seu famoso vestido de flamenco. Conjurando as suas ascendências Espanholas e Escocesas, este vestido é feito com tartan do clan Farquhar. A artista e o seu vestido irão fazer o seu début de Escocesa enquanto esta tenta colocar as suas origens em perspectiva, dançando um par de danças mal ensaiadas. Miguel Pereira 11 de Outubro de 2009, Teatro do Campo Alegre 11 Outubro, 19h30 Teatro do Campo Alegre O fio condutor deste projecto é o desenrolar de um pensamento à volta do espectáculo. O espectáculo que temos, que fazemos, que vemos, que pensamos, que queremos ver e que habitualmente nos é oferecido. É à procura de uma zona alternativa ao espaço imposto pela sua categorização, que busco novas possibilidades de comunicar, podendo ajustar a sua verdadeira função a novas questões, necessidades e urgências. Romper com as expectativas, com os códigos, os mitos e a ordem, e subvertê-los. Deslizar os sentidos, os conteúdos, e procurar uma nova plataforma de entendimento. Criar, partindo daquilo que supostamente não é visto, não é aceite, e que se considera inútil ou do domínio do nada. Miguel Pereira O movimento tornou-se a minha razão de ser, a minha desculpa. O movimento apenas pelo movimento. Esqueci-me de quem escreveu sobre a importância de não fazer nada, como a arte de não fazer nada é uma das que a maioria das pessoas parece que se esqueceu. Bem, decidi ressuscitar a arte. No não fazer nada, eu ficaria reduzido apenas àquilo que me impele. Eu tornar-me-ia, quase literalmente, parte do cenário. Eu misturar-me-ia, imergiria. Dissolveria. Rupert Thomson Miguel Pereira estudou dança em Lisboa no Conservatório Nacional e na Escola Superior de Dança e foi bolseiro em Paris, Nova Iorque e Amesterdão. Como intérprete trabalhou para, entre outros, Francisco Camacho e Vera Mantero e participou no projecto Shirtologia de Jérôme Bel. Do seu trabalho como criador destaca Antonio Miguel (2000), prémio revelação José Ribeiro da Fonte 2000 do Ministério da Cultura, Notas Para Um Espectáculo Invisível (2001), Data/ Local (2002), Corpo de Baile (2005), Miguel Meets Karima (2006) e DOO (2008), assim como as duas criações que fez para a Transitions Dance Company, Transitions e Transitions 2, companhia residente no Laban Centre em Londres. É convidado regularmente para leccionar workshops e o seu trabalho tem sido apresentado em Portugal e no estrangeiro. Direcção: Miguel Pereira Intérpretes/co-criadores: Sílvia Real, Antonio Tagliarini e Miguel Pereira Participação especial: Pedro Nuñez Desenho de luz: Miguel Pereira com Bruno Gaspar Produção executiva: O Rumo do Fumo Co-produção: Danças na Cidade Forum Dança Centro Coreográfico de Montemor-o-Novo Transforma DeVIR Ano de criação: 2002 Agradecimentos: Bomba Suicida Graça Passos Antonio Carallo Produções Real Pelágio Rui Horta

12 Programação/Organização Cristina Grande, Paulo Vinhas, Pedro Rocha e Rita Castro Neves Coordenação de Produção e Técnica Serviço de Artes Performativas da Fundação de Serralves Produção executiva: Ana Conde Som e coordenação técnica: Nuno Aragão Luz: Rui Barbosa Vídeo/Cinema: Carla Pinto Assistência de produção e técnica: Tomás Gambôa Imagem e Coordenação de Divulgação Direcção de Marketing e Desenvolvimento da Fundação de Serralves Assessoria de Imprensa Assessoria de Comunicação da Fundação de Serralves Apoio à Divulgação

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