Physis - Revista de Saúde Coletiva ISSN: publicacoes@ims.uerj.br. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Physis - Revista de Saúde Coletiva ISSN: 0103-7331 publicacoes@ims.uerj.br. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Brasil"

Transcrição

1 Physis - Revista de Saúde Coletiva ISSN: publicacoes@ims.uerj.br Universidade do Estado do Rio de Janeiro Brasil Rodrigues Freitas Silva, Luna Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional? Physis - Revista de Saúde Coletiva, vol. 18, núm. 4, octubre-diciembre, 2008, pp Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional? Luna Rodrigues Freitas Silva Resumo: Este artigo trata das inovações acerca dos modos e das experiências de envelhecer que se vêm configurando nos últimos anos. Hábitos, imagens, crenças e condutas atreladas ao envelhecimento vêm-se alterando de forma significativa, determinando o surgimento do que se convenciona chamar de experiência da terceira idade. Mas, ainda que represente inovação e, sob muitos aspectos, seja descrita como uma reformulação extremamente positiva das possibilidades de envelhecer, o surgimento da terceira idade gera também questionamento e debate. Para compreender o estatuto desta experiência que surge no cenário contemporâneo, procederemos a um mapeamento da discussão acerca da terceira idade na literatura especializada, mais especificamente no que se refere a seu caráter de inovação em relação à identidade da velhice. Três hipóteses se destacam nesta análise: a primeira sugere que a terceira idade pode ser entendida como uma nova identidade, autônoma e diferenciada da identidade da velhice; a segunda, que seu surgimento pode ser compreendido como uma negação social da velhice propriamente dita; e, finalmente, a terceira hipótese supõe que as características da terceira idade são tributárias da experiência geracional de determinado grupo social. As principais hipóteses de entendimento da terceira idade são apresentadas e discutidas tendo em vista as possibilidades de criação, diversificação e inovação da experiência subjetiva. 1 Psicóloga clínica. Mestre em Saúde Coletiva pelo IMS- UERJ.Endereço eletrônico: lunarodrigues@yahoo.com.br Recebido em: 22/11/2007. Aprovado em: 28/03/2008. Palavras-chave: envelhecimento; identidade; terceira idade.

3 802 Luna Rodrigues Freitas Silva Introdução Ao observarmos o processo de envelhecimento na contemporaneidade, identificamos o surgimento de condutas, hábitos, crenças e imagens que alteram significativamente as concepções tradicionalmente associadas às etapas mais tardias da vida. No lugar das tradicionais imagens que articulavam o envelhecimento somente ao descanso, à quietude e à inatividade, surge um modelo identitário que inclui, em sua definição, o estímulo à atividade, a aprendizagem, a flexibilidade, o aumento da satisfação pessoal e a formação de vínculos afetivos inéditos. Estas características estão reunidas sob o signo da terceira idade, o rótulo que vem sendo utilizado para identificar a nova sensibilidade que passa a compor o processo de envelhecimento. No entanto, a inovação trazida pelo fenômeno da terceira idade é não só valorizada, mas também muito criticada, tanto nos meios acadêmicos dedicados ao seu estudo como em outros setores da sociedade. Pode-se verificar que a terceira idade gera polêmica e discussão. Mas, do que trata esta polêmica? Quais são os principais argumentos que permeiam o debate? Como vem sendo qualificado o fenômeno da terceira idade? Neste artigo, pretendemos mapear a discussão sobre o fenômeno da terceira idade na literatura especializada, especialmente no que se refere à sua inovação em relação aos modelos de envelhecimento até então vigentes. O debate acerca do fenômeno da terceira idade inclui a suposição de que a mesma pode ser entendida como uma nova identidade, autônoma e diferenciada da identidade da velhice; que o seu surgimento representa, de fato, uma espécie de negação social da velhice propriamente dita; e, ainda, que o fenômeno que a constitui é a experiência de envelhecimento de uma geração específica, não passível de transposição para futuras gerações. Deste modo, parece-nos possível acrescentar informações relevantes ao entendimento deste novo fenômeno, que transforma os modos de envelhecer e se apresenta como desafio para os profissionais empenhados em compreendê-los. A teceira idade é uma nova identidade etária? Peter Laslett (1989) foi um dos primeiros autores a propor o entendimento da terceira idade como uma nova e diferenciada etapa da vida, que se interpõe entre a idade adulta e a velhice propriamente dita 1. Para o autor, as mudanças demográficas e, principalmente, o aumento da expectativa de vida trouxeram transformações

4 surpreendentes para o curso da vida e exigiram a criação de novos mapas de vida (LASLETT, 1989, p.viii). De fato, a extensão do curso da vida torna disponível aos sujeitos algumas décadas ou, no mínimo, anos de vida, cujo sentido não está disponível no campo social e, portanto, precisa ser formulado. Laslett questiona: como iremos utilizar essa inesperada, surpreendente liberação da mortalidade? Como iremos nos comportar agora que todos podemos esperar sobreviver a praticamente o limite natural máximo da vida, seja ele qual for? 2 (p. I). Esta extensão do curso da vida requereria um questionamento de nossas convicções acerca das etapas e do sentido de cada uma delas, bem como a formulação de uma nova linguagem, de novas instituições e, acima de tudo, de uma nova perspectiva sobre o processo de envelhecimento. De modo a proceder a toda essa reformulação que considera necessária, Laslett sugere o entendimento da terceira idade como pertencente a uma ordem numérica que percorre todo o curso da vida e propõe uma divisão quadripartida do mesmo. Este esquema tem como objetivo rearranjar as idades por meio da redefinição e da redistribuição do curso da vida, com a particularidade de tomar o envelhecimento como critério privilegiado na orientação de sua realização. A redefinição de todo o ciclo da vida em função do surgimento da noção de terceira idade transforma a infância em primeira idade, a idade adulta em segunda idade, o novo período que surge em terceira idade; e a velhice nas etapas mais tardias, em quarta idade. Neste esquema, a divisão entre as diferentes etapas da vida não se dá por meio de datas de aniversário ou outros critérios biológicos, mas por meio de atividades e características específicas. Deste modo, a primeira idade seria caracterizada como o momento da dependência, da socialização e da imaturidade, no qual as atividades predominantes dizem respeito à formação e à educação. A segunda idade seria o momento da independência, da maturidade e da responsabilidade familiar e social, no qual a criação e a manutenção de uma família e o desenvolvimento de uma profissão seriam as principais atividades. A terceira idade seria o momento da satisfação pessoal. A quarta idade seria a idade da dependência, da decrepitude e da proximidade da morte. A partir desta reordenação do curso da vida, realizada em função do processo de envelhecimento, Laslett estabelecerá as características da terceira idade. O autor a define como o momento privilegiado para a satisfação e a realização pessoais, 803 Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional?

5 804 Luna Rodrigues Freitas Silva contrariando a percepção mais geral de que a idade adulta é aquela na qual o sujeito atinge sua plenitude, se satisfaz e realiza os seus principais anseios. Em sua argumentação, ele supõe que a realização que os sujeitos perseguem certamente inclui a concretização dos projetos típicos da segunda idade, como a formação da família e o desenvolvimento profissional, mas não se esgota nesses termos. As próprias características desta etapa da vida - a dedicação ao trabalho, ao sustento e ao enriquecimento, a formação da família e a acentuada responsabilidade sobre os outros, inclusive com a provisão de modelos para os mais jovens - acabariam por restringir as possibilidades de satisfação pessoal dos sujeitos, adiando-a para as etapas mais tardias da vida. De fato, a plena realização do sujeito viria com a terceira idade, o coroamento da vida (LASLETT, 1989, p. 78), na qual o sujeito estaria dispensado das obrigações típicas da idade adulta e passaria a estabelecer laços, se engajar em atividades ou se submeter a novas obrigações apenas na medida em que estes se harmonizassem com seus interesses e perspectivas. Uma das principais características da identidade da terceira idade, destacada por Laslett, é seu caráter de invenção. Os sujeitos que atualmente vivem a terceira idade não desfrutaram, em nenhum momento de suas vidas, do que os sociólogos chamam de role model, modelos ideais que pudessem orientar suas condutas na vivência desta etapa da vida. A experiência, as perspectivas e as suposições de seus pais e avós não podem constituir-se como guias apropriados para seu comportamento como sujeitos que vivem a terceira idade, visto se reportarem a contextos sociais que foram profundamente modificados e a condições concretas de existência - menor expectativa de vida - extremamente diferentes das atuais. Esta ausência de modelo, ao contrário do que poderíamos supor, não é entendida por Laslett como um problema, mas, ao contrário, como uma vantagem que inaugura diversas possibilidades de criação e inovação, de inteira responsabilidade dos próprios sujeitos. De fato, para esses que estão criando a sua terceira idade, não há precedentes a serem considerados, convenções a serem respeitadas ou experiência a ser consultada, o que torna a tarefa desafiadora e estimulante. Cabenos lembrar que o desafio envolvido na formulação da terceira idade é não só uma experiência de inovação do ponto de vista individual, mas uma construção coletiva, cujos efeitos irão incidir sobre o próprio imaginário social. Laslett considera que a terceira idade tem seu início estabelecido a partir de uma escolha pessoal que o indivíduo tem de realizar. Apesar de atentar para o

6 aspecto coletivo e compartilhado da identidade, ao comentar que para que seja possível sua vivência é necessário que haja disposição, liberdade e meios apropriados na sociedade, o autor concede mais relevância ao aspecto individual. O momento propício para a entrada na terceira idade, a formulação de suas características e o momento adequado para que seja abandonada, adentrando a quarta idade, são escolhas voluntárias e conscientes do sujeito. Ainda que se mantenha como referência fundamental para o entendimento da terceira idade, as formulações de Laslett foram alvo de diversas críticas e revisões, tanto por parte de outros estudiosos, quanto do próprio autor, que reconhece alguns dos problemas de sua teoria geral da terceira idade. O principal deles seria a restrição da possibilidade de satisfação pessoal ao momento de vida da terceira idade. No prefácio da edição norte-americana de seu livro, publicada em 1991, Laslett reconhece que não seria uma boa estratégia argumentativa limitar a satisfação aos valores que compõem o modelo ideal da terceira idade. Não nos parece razoável como proposta ética, ou tampouco adequada como descrição da experiência cotidiana dos sujeitos, a suposição do autor de que em outras etapas da vida as possibilidades de satisfação pessoal estão reduzidas, e apenas na terceira idade encontram-se efetivamente à disposição dos sujeitos. Do mesmo modo, seu esquema de revisão do ciclo da vida e a conseqüente redefinição das diferentes idades em função exclusivamente da terceira idade não nos parecem necessários ou convenientes. A delimitação de uma nova etapa provavelmente implicará revisões das atuais idades da vida, mas, até o presente momento, não parece provável a suposição de que há ou haverá uma completa reformulação do ciclo da vida somente em função do surgimento da terceira idade, independentemente das características mais amplas de nosso momento histórico. Ainda, a substituição dos termos de nomeação de cada etapa e a adoção de um vocabulário numérico, como sugerido por Laslett, também não parecem oferecer vantagens em relação às definições do vocabulário atual, dotadas de um percurso histórico, consolidadas no espaço público e carregadas de sentido. Observamos estreita relação entre a compreensão de Laslett acerca da identidade da terceira idade e os pressupostos individualistas para a construção da identidade que predominam na cultura contemporânea 3. Esta proximidade se refere à injunção que podemos observar no imaginário cultural impelindo os sujeitos para que façam de sua velhice uma terceira idade. No entanto, ainda que o aspecto de escolha 805 Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional?

7 806 Luna Rodrigues Freitas Silva individual seja predominante nessa identidade, sua possibilidade de existência é tributária de seu aparecimento no espaço público e de sua legitimidade como categoria e identidade etária. É precisamente seu estabelecimento como identidade coletiva no imaginário cultural que lhe confere a possibilidade de ser utilizada como fonte para a descrição da experiência, dos ideais e da imagem de si dos sujeitos. Suas características derivam da história de sua formação, das condições sociais que lhe precederam, do espaço que ocupa no imaginário cultural 4. Portanto, ainda que o aspecto de escolha individual seja ressaltado na percepção de Laslett, o caráter coletivo da identidade não só está presente, como é fundamental em sua definição. A teoria geral da terceira idade de Laslett possui o mérito de inaugurar o estudo da terceira idade como nova etapa da vida, concedendo-lhe visibilidade e importância como nova identidade etária, e influenciando todos os estudos subseqüentes sobre o tema. Além de precursor, seu estudo é extremamente criativo e suas proposições continuam sendo debatidas no campo de estudos sobre o envelhecimento. Dois aspectos relacionados ao entendimento da terceira idade como nova identidade etária encontram-se presentes na teoria de Laslett, mas não são ressaltados em sua análise, e merecem posterior discussão. São eles: a relação entre as identidades da velhice e da terceira idade e a experiência geracional que é subjacente à experiência contemporânea da terceira idade. Entre velhice e terceira idade A relação entre as identidades da velhice e da terceira idade é discutida por Guita Debert (1999), que adota uma postura crítica acerca das conseqüências das imagens positivas veiculadas pela identidade da terceira idade para a vivência e, principalmente, para a compreensão social do envelhecimento. A autora interpreta o surgimento da terceira idade como um processo de reprivatização da velhice. Por meio desta identidade, inaugurou-se a possibilidade de vivenciar o envelhecimento como uma etapa da vida prazerosa e gratificante, propícia para a realização de projetos e ambições pessoais. Tal vivência parece depender quase que exclusivamente do engajamento e da disciplina de cada indivíduo em fazer de sua velhice um momento de atividade e recriação, seguindo adequadamente as prescrições médicas e os modelos sociais, estéticos e afetivos que compõem o referido estilo de vida da terceira idade, e vêm sendo intensamente divulgados nos meios de comunicação.

8 Com o processo de reprivatização do envelhecimento, os sujeitos que não podem, não conseguem ou não querem criar para si uma velhice autônoma, ativa e prazerosa, identificada com os signos da terceira idade, são representados como dependentes, fracos ou ausentes, cujo estilo de vida é inadequado. No entanto, ainda que sejam depreciativas, tais imagens representariam uma alternativa de identificação para aqueles que não se enquadram no imaginário composto pela terceira idade, para os quais as imagens de saúde, atividade e vitalidade não seriam apropriadas. Na compreensão de autores como Andrew Blaikie (1999), Debert e Clarice Peixoto (1998), entre outros, o predomínio da identidade da terceira idade no imaginário cultural acaba por obscurecer e mesmo excluir do repertório de condutas possíveis outros modos de envelhecer, em especial este cujas principais características seriam o descanso e a inatividade. A visibilidade alcançada pelas imagens positivas constituintes da terceira idade resulta na ocultação da velhice como decadência fisiológica e cognitiva, e como experiência de solidão e dependência. A exclusão desta imagem da velhice do espaço público acaba por enfraquecer a percepção da mesma como problema coletivo e, consequentemente, reduzir a responsabilidade social no seu acolhimento. Portanto, para os referidos autores, o processo de reprivatização da velhice, caracterizado pela noção de terceira idade, retira o tema do envelhecimento do rol de preocupações sociais, restringe a responsabilidade sobre sua gerência à competência e habilidade individuais e, deste modo, procede a uma espécie de negação da identidade da velhice. Pode-se observar, nesta interpretação, uma relação de encobrimento e de negação entre as identidades da velhice e da terceira idade. Debert utiliza o termo reinvenção para qualificar a nova sensibilidade investida sobre o processo de envelhecimento que caracteriza a identidade da terceira idade. Mas esta reinvenção pela qual passa o processo de envelhecimento significa nada menos que a negação da velhice propriamente dita: 807 Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional? No contexto em que o envelhecimento se transforma em um novo mercado de consumo, não há lugar para a velhice, que tende a ser vista como conseqüência do descuido pessoal, da falta de envolvimento em atividades motivadoras, da adoção de formas de consumo e estilos de vida inadequados. (DEBERT, 1999, p. 227). Blaikie e Peixoto preferem enfatizar o caráter de homogeneização da identidade da terceira idade, bem como a relação de encobrimento entre esta e a identidade

9 808 Luna Rodrigues Freitas Silva da velhice. Ambos os autores apontam para a variedade de experiências de envelhecer que estariam capturadas e resumidas sob o signo da terceira idade. Para Peixoto, a realidade brasileira é extremamente diversa daquelas nas quais o termo terceira idade surgiu 5 e sua transposição direta para o cenário brasileiro gera distorções de classificação e sentido. A expressão terceira idade estaria sendo utilizada para tornar homogêneo como categoria social um grupo composto por sujeitos cujas realidades são diversas. Deste modo, a identidade da terceira idade mascara uma realidade social em que a heterogeneidade econômica e etária é muito grande (PEIXOTO, 1998, p. 81). Blaikie segue na mesma direção ao chamar atenção para a variabilidade cultural das experiências de envelhecimento que podem estar subjacentes à identidade da terceira idade. Para esses autores, a identidade da terceira idade, ao generalizar diferentes experiências da velhice e resumi-las sob um único conjunto de características e uma determinada identidade, acabaria por encobrir uma possível identidade da velhice e, deste modo, por limitar a diversidade de modos de vida que seria própria ao processo de envelhecimento. No que se refere à homogeneização das experiências de envelhecimento sob o signo da terceira idade, pode-se argumentar que a delimitação de determinadas características é condição de possibilidade para a definição de qualquer identidade, ainda mais, de qualquer conceito ou noção. A formação de uma identidade específica exige a seleção de determinadas características, a exclusão de outras e a demarcação de seus limites em relação a outras identidades. Deste modo, não parece equivocado supor que a identidade da terceira idade reúna, em sua definição, uma série de comportamentos, hábitos, crenças e imagens, e exclua outros. Ainda assim, seu surgimento no espaço social propiciou a emergência de uma forma de vivenciar o envelhecimento até então inexistente, acrescentando e diversificando as possibilidades de identificação dos sujeitos. No entanto, se o seu surgimento é acompanhado, ou produz diretamente, a exclusão da identidade da velhice do imaginário cultural, o aumento e a diversificação das possibilidades de existência e identificação dos sujeitos acabam reduzidos. De fato, o predomínio das imagens positivas da identidade da terceira idade pode resultar na ocultação e, até mesmo na exclusão da identidade da velhice do imaginário cultural. Blaikie questiona o destino da identidade da velhice na contemporaneidade:

10 No momento em que o mercado grisalho perpetua a busca pela juventude eterna, a realidade biológica da velhice propriamente dita é, cada vez mais, negada. [...] A velhice propriamente dita teria substituído a morte como tema tabu no final do século XX? (BLAIKIE, 1999, apresentação). Ainda que tenhamos reunido os principais questionamentos e argumentos encontrados na literatura especializada, não nos parece suficientemente clara a relação entre as identidades da velhice e da terceira idade. A qualificação da relação entre as referidas identidades permanece indefinida, oscilando entre a ocultação, a negação e a exclusão, sem descartar ainda a hipótese de coexistência entre as mesmas. Por hora, reteremos tais questionamentos, e nos direcionaremos ao segundo aspecto da definição da identidade da terceira idade que merece discussão: o caráter geracional de sua experiência. Os baby-boomers e o envelhecimento Os sujeitos que estão vivenciando a experiência contemporânea da terceira idade fazem parte de uma geração específica, comumente conhecida como geração dos baby-boomers. As características próprias desta geração certamente influenciam o modo pelo qual a mesma experimenta o processo de envelhecimento, mas elas seriam suficientes para explicar em sua totalidade o fenômeno da identidade da terceira idade? Para Chris Gilleard e Paul Higgs (2002), o caráter geracional deste grupo específico é o fator preponderante para a definição das características desta identidade e pode, efetivamente, responder por sua descrição. Os autores partem da proposta de Laslett de conceber a terceira idade como uma nova identidade e buscam estabelecer os seus limites, tanto como definição conceitual quanto como explicação descritiva da experiência dos sujeitos. Para tanto, analisam três categorias sociológicas que poderiam contribuir para o esclarecimento do tema: classe, grupo de nascimento e geração. Segundo tais autores, utilizando-se a categoria classe, pode-se entender a terceira idade como a experiência de uma determinada classe social, a dos aposentados das camadas médias urbanas, que gozam de boa saúde e que possuem uma situação financeira confortável. No entanto, mesmo que a adoção de estilos de vida e de sistemas de crenças esteja relacionada à situação econômica dos sujeitos, a transmissão de valores atrelados à classe social não é uma característica distintiva desta 809 Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional?

11 810 Luna Rodrigues Freitas Silva identidade. Portanto, para os autores, esta não seria uma explicação adequada para a identidade da terceira idade. Adotando-se a categoria grupo de nascimento 6, pode-se supor que a experiência da terceira idade é equivalente ao envelhecimento de uma geração especialmente privilegiada. Ainda que haja controvérsias acerca da delimitação de diferentes grupos de nascimento, os baby-boomers - nascidos no período posterior à Segunda Guerra Mundial - seriam a geração que agora envelhece e goza de saúde e recursos financeiros em sua aposentadoria. A importância política, econômica, social e cultural deste grupo o torna signatário da nova terceira idade. A consideração do grupo de nascimento é subjacente à perspectiva adotada por Gilleard e Higgs, mas não é abrangente o suficiente para contemplar as profundas transformações culturais que se difundiram pela sociedade na segunda metade do século XX. São essas transformações culturais do pós-guerra que responderam pela transformação de um grupo de nascimento em uma geração, esta sim a categoria mais adequada para qualificar a experiência da terceira idade. Para fundamentar uma abordagem geracional da terceira idade, os autores recorrem à definição de geração de Karl Mannheim (apud GILLEARD; HIGGS, 2002). Para este autor, o elemento que define uma geração é o compartilhamento de localização temporal, histórica e sociocultural. O grupo de nascimento é, portanto, condição necessária, mas não suficiente para que se estabeleça a experiência geracional. É a combinação entre a exposição a um conjunto determinado de experiências e a consciência de se ocupar um nicho geracional específico que constitui a base para a experiência geracional. A geração que envelhece no final do século XX e início do século XXI e que experimenta a possibilidade de vivenciar a terceira idade possui características específicas bastante delimitadas. Debert (1999, p. 240) comenta que os baby-boomers têm sido pensados como uma geração feliz. Nascidos em um momento histórico no qual as sociedades européia e norte-americana floresciam e experimentavam a abundância, os baby-boomers foram favorecidos pelo crescimento do Estado de Bem- Estar Social, pela difusão do sistema educacional e pela ampla oferta de emprego nos anos 60. Constituíram a primeira geração a receber a influência dos meios de comunicação de massa, como a televisão, e a estar exposta à cultura de consumo. Devido a essa condição histórica, os baby-boomers se tornaram um numeroso e potente grupo social, bem como um amplo mercado consumidor de bens e serviços.

12 No entanto, são as características comportamentais dessa geração que se destacam como experiência cultural e podem exercer notável influência na determinação da identidade da terceira idade. As marcas distintivas desta geração são a transformação, a renovação e o desafio, em todas as esferas da vida dos sujeitos, desde a política, a cultura, até as esferas de intimidade. A cada nova etapa do curso da vida que alcançavam, os baby-boomers imprimiam mudanças, contestavam antigas crenças e criavam novos hábitos. Seu avanço em cada uma das etapas da vida corresponde à divulgação de imagens de que essas etapas poderiam ser vividas de maneiras inteiramente inovadoras. Assim, uma poderosa cultura jovem, formadora de gostos e novos estilos de vida (os teenagers, os rock n roll), antecedeu a transição desta coorte geracional para a vida adulta; transição essa que foi prorrogada em uma fase de educação superior e ativismo político de oposição, com os movimentos de contracultura, o feminismo, etc.. (DEBERT, 1999, p. 240). Não seria diferente com o momento do envelhecimento. O fato de que esta geração possui como uma de suas principais características comportamentais a transformação, exerce influência considerável sobre a formação da identidade da terceira idade. Ao atingir as etapas mais avançadas da vida, que até então chamaríamos de velhice, estes sujeitos - beneficiados pelos avanços na expectativa de vida e nos recursos médicos, adentrando o universo da aposentadoria, alvo de estratégias de marketing sedutoras e estimuladoras - começam a experimentar novas formas de agir e sentir. A chegada desta geração à velhice produziu a transformação da mesma em uma nova experiência, a terceira idade. Para Gilleard e Higgs, o fato de que a geração atual é a primeira a envelhecer carregando consigo os valores de uma cultura jovem, produzidos nos anos 60, gera importantes conseqüências para a formação e para a caracterização da identidade da terceira idade. Do mesmo modo, esta geração seria portadora de uma consciência intergeracional que preza a liberdade pessoal, permitindo aos novos aposentados a adoção de comportamentos progressivamente mais próximos dos jovens. Para esses autores, a identidade da terceira idade é fruto da experiência transgressora da geração dos baby-boomers, que alteram as características de cada etapa do curso da vida que atingem. Deste modo, a identidade da terceira idade não caracterizaria uma nova identidade etária propriamente dita, mas seria fruto desta consciência geracional - parte de sua inteligibilidade - e somente expressão da mesma. 811 Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional?

13 812 Luna Rodrigues Freitas Silva De fato, as características da identidade da terceira idade podem ser tributárias, em grande parte, do caráter inovador próprio à geração dos baby-boomers. No entanto, reduzir sua caracterização à expressão da consciência geracional destes sujeitos, como o fazem Gilleard e Higgs, bem como outros autores críticos de Laslett, pode significar uma desvalorização de sua importância como identidade etária no imaginário coletivo. Neste sentido, podemos considerar como critério diferenciador, no que se refere à sua definição, a relevância cultural de seu surgimento, sua capacidade de formar novas experiências subjetivas e o caráter amplo que vem adquirindo na contemporaneidade. Conclusão Como vimos, o entendimento da terceira idade como uma identidade etária autônoma não é uma suposição unânime no campo de estudos sobre o envelhecimento, mas uma hipótese ainda controversa. Alguns autores optam por compreender a terceira idade como resultado de uma espécie de reformulação da identidade da velhice, que, ao ter as suas características constitutivas alteradas, acabou por receber um novo termo que a identificasse. Outra linha de análise prefere conceder maior autonomia à terceira idade, entendendo-a como uma nova idade, inteiramente original, que vem se somar à infância, à adolescência e à idade adulta na composição do curso da vida. Ainda, vimos que o aspecto geracional da experiência da terceira idade parece lhe conferir características particulares e bastante específicas, afinadas com a peculiaridade da geração dos baby-boomers. Para os partidários desta linha de análise, a terceira idade deve ser entendida mais como a vivência específica desses sujeitos, do que como uma experiência cultural e inovadora de amplo alcance, reduzindo a probabilidade de sua extensão para outras gerações. Essas três hipóteses acrescentam informações à compreensão do estatuto da terceira idade e podem nos ajudar a refletir sobre as condições que vêm marcando a experiência de envelhecer na contemporaneidade, bem como sobre as injunções a que os sujeitos inseridos nesse processo vêm se submetendo. A experiência geracional dos baby-boomers é certamente um fator definidor do envelhecimento contemporâneo. No entanto, somente desenvolvimentos posteriores poderão confirmar a exclusividade ou a parcialidade do caráter geracional da terceira idade. Neste sentido, parece cedo para delimitar de forma definitiva a terceira idade como nova identidade etária e a sua relação com a identidade da velhice.

14 Por outro lado, não é possível desconhecer a sua relevância tanto como experiência coletiva quanto como possibilidade de inovação no campo individual. Adotando o termo ou posicionando-se de forma crítica em relação a ele, relatando as benesses da maturidade ou lamentando as limitações corporais, o fato é que se tornou praticamente impossível envelhecer na contemporaneidade sem considerar a noção de terceira idade. E, ainda que controverso, seu surgimento pode favorecer a diversificação das formas de existência e a inovação subjetiva, acrescentando novas possibilidades à descrição das histórias de vida dos sujeitos. A essa nova maneira de envelhecer devemos conceder atenção, proporcionandolhe maior visibilidade e fomentando o debate não só nos meios acadêmicos, mas sensibilizando também outros setores da sociedade. Deste modo, parece-nos possível estimular o que puder contribuir para o aumento da satisfação dos sujeitos e refletir com cuidado acerca daquilo que pode significar, em última instância, constrangimento, sujeição ou exclusão social. 813 Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional? Referências BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Zahar, p.. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, p.. O mal-estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, p. BLAIKIE, Andrew. Ageing and popular culture. Cambridge: Cambridge University Press, p. DEBERT, Guita Grin. A Reinvenção da Velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Fapesp, p. DUFOUR, Dany-Robert. A arte de reduzir as cabeças. Sobre a nova servidão na sociedade ultraliberal. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, p. GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. GILLEARD, Chris, HIGGS, Paul. The third age: class, cohort or generation? Ageing and Society, Cambridge, v.22, p , LASLETT, Peter. A Fresh Map of Life. The Emergence of the Third Age. Cambridge: Harvard University Press, p. PEIXOTO, Clarice. Aposentadoria: retorno ao trabalho e solidariedade familiar. In: Peixoto, C. (orgs.). Família e Envelhecimento. Rio de Janeiro: FVG, p SENNETT, Richard. A Corrosão do Caráter. Rio de Janeiro: Record, p.

15 814 Luna Rodrigues Freitas Silva SILVA, Luna Rodrigues Freitas p. Identidade Etária, Envelhecimento e Terceira Idade: criação e redefinição do curso de vida contemporâneo. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Da velhice à terceira idade: traçando o percurso histórico das identidades atreladas ao processo de envelhecimento. História, Ciências, Saúde - Manguinhos. Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, jan./mar Notas 1 Laslett é um historiador social inglês muito influente no campo dos estudos sobre envelhecimento. Seu livro, A Fresh Map of Life: the emergence of the third age (1989), foi o primeiro estudo acadêmico a defender o entendimento da terceira idade como uma nova etapa da vida e tornou-se referência no campo, possuindo tanto adeptos quanto críticos. As propostas apresentadas por Laslett nesse livro serviram de inspiração e embasaram a formulação da primeira universidade da terceira idade inglesa. 2 Esta e as demais traduções presentes no artigo foram realizadas pela autora. 3 Fazemos referência a uma série de estudos que se dedicam à análise da cultura contemporânea, especialmente no que se refere às características das identidades pessoais. Dentre outros autores, destacam-se Bauman (1998, 2001, 2005) Dufour (2005) Giddens (2002) e Sennett (2002). 4 Sobre o percurso histórico da noção de terceira idade, conferir Silva (2006, 2007). 5 Segundo a literatura especializada, a noção de terceira idade surge nos cenários francês e inglês por volta de 1950, mas parece estabelecer-se com mais legitimidade somente na década de 80. Conferir Silva (2006). 6 No original em inglês, cohort.

16 Abstract Third age: new identity, reformulation of the old age or generational experience? This paper deals with innovations on the ways and on the experience of aging set up in recent years. Habits, images, beliefs and behaviors related to aging have changed determining the emergence of what is usually called the third age experience. But although it represents innovation and, in many ways, is described as a very positive reformulation of the possibilities of aging, the emergence of the third age also generates questioning and debate. In order to understand the status of this experience in contemporary society, we mapped the discussion on the third age in literature, more specifically on their nature of innovation in relation to the identity of old age. Three hypothesis are highlighted in this analysis: the first suggests that third age can be seen as a new identity, autonomous and other than the identity of old age; the second, that its appearance can be understood as a denial of the social identity of old age; and finally, the third hypothesis assumes that the characteristics of the third age are the result of the generational experience of a particular social group. These main hypotheses about the third age are presented and discussed according to the possibilities of creation, diversification and innovation of subjective experience. 815 Terceira idade: nova identidade, reinvenção da velhice ou experiência geracional? Key words: aging; identity; third age.

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

PARTICIPAÇÃO NA VELHICE: POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ENTRE IDOSOS INSERIDOS EM GRUPOS E ASSOCIAÇÕES

PARTICIPAÇÃO NA VELHICE: POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ENTRE IDOSOS INSERIDOS EM GRUPOS E ASSOCIAÇÕES PARTICIPAÇÃO NA VELHICE: POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES ENTRE IDOSOS INSERIDOS EM GRUPOS E ASSOCIAÇÕES Kátia Ramos Silva (Doutoranda PPGS/UFPB) E-mail: katya6@gmail.com I. INTRODUÇÃO A

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE 2014 Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE MANIFESTO E COMPROMISSO DA CNIS IPSS AMIGAS DO ENVELHECIMENTO ATIVO As modificações significativas

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos Unidade 1 A sociedade dos indivíduos Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em sociedade porque necessitamos uns dos outros. Thinkstock/Getty Images Akg-images/Latin Stock Akg-images/Latin Stock Album/akg

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Orientação para Aposentadoria. Donália Cândida Nobre Assistente Social Suzana Pacheco F. de Melo Psicóloga

Orientação para Aposentadoria. Donália Cândida Nobre Assistente Social Suzana Pacheco F. de Melo Psicóloga Orientação para Aposentadoria Donália Cândida Nobre Assistente Social Suzana Pacheco F. de Melo Psicóloga Orientação para aposentadoria Entendendo a saúde na definição da Organização Mundial da Saúde:

Leia mais

ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL

ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL O processo de envelhecimento e a velhice devem ser considerados como parte integrante do ciclo de vida. Ao longo dos tempos, o conceito de envelhecimento e as

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

O curso da Vida e a Pré-Aposentadoria: perspectivas antropológicas

O curso da Vida e a Pré-Aposentadoria: perspectivas antropológicas O curso da Vida e a Pré-Aposentadoria: perspectivas antropológicas FUNDACENTRO/SP Novembro 2013 Prof. Dr. Silas Guerriero Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião - PUC-SP silasg@pucsp.br O Ser

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Castanho, Sandra Maria POLÍTICA E LUTAS

Leia mais

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP

Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Dra. Margareth Diniz Coordenadora PPGE/UFOP Pela sua importância destacam-se aqui alguns dos seus princípios: Todos/as os/ssujeitos, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, bem como a oportunidade

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A FUNÇÃO DO DOGMA NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (1963) THOMAS KUHN (1922-1996)

A FUNÇÃO DO DOGMA NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (1963) THOMAS KUHN (1922-1996) A FUNÇÃO DO DOGMA NA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (1963) THOMAS KUHN (1922-1996) Embora a atividade científica possa ter um espírito aberto (...) o cientista individual muito frequentemente não o tem. Quer

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária

PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária PROJETO interação FAMÍLIA x ESCOLA: UMA relação necessária Apoio: Secretária municipal de educação de santo Afonso PROJETO INTERAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA. É imperioso que dois dos principais

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

Como combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional.

Como combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional. Belo Horizonte, 28 de março de 2013. Cara Grayce, Como combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional. Estamos

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a)

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Empreendedorismo Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. A formação do empreendedor... 3 4. Empreendedorismo nato ou desenvolvido?... 4 4.1 Características

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (PNEE): construindo a autonomia na escola Autora: CAMILA SOUZA VIEIRA Introdução A presente pesquisa tem como temática Educação física para Portadores

Leia mais

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo 5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo Este estudo teve como objetivo contribuir para a compreensão do uso das mídias sociais, como principal ferramenta de marketing da Casar é Fácil, desde o momento da sua

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO 2. JUSTIFICATIVA. Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados.

QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO 2. JUSTIFICATIVA. Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados. QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados. 2. JUSTIFICATIVA Segundo França (1996), a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) representa

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA A GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS 2012 Graduando em Psicologia na Universidade Federal do Ceará (UFC), Brasil adauto_montenegro@hotmail.com

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

FATORES PARA A INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO: EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES PESSOAIS

FATORES PARA A INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO: EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES PESSOAIS 1 FATORES PARA A INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO: EDUCAÇÃO, CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO DAS QUALIDADES PESSOAIS MAURICIO SEBASTIÃO DE BARROS 1 RESUMO Este artigo tem como objetivo apresentar as atuais

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

O Currículo das Séries Iniciais e a Educação para a Saúde

O Currículo das Séries Iniciais e a Educação para a Saúde Nas séries iniciais do ensino fundamental, o currículo enfatiza a assimilação de conceitos e busca desenvolver as estruturas cognitivas. Ele procura fornecer aos alunos condições necessárias para aprendizagens

Leia mais

OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2

OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2 OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2 RESUMO Os hábitos e costumes humanos tem alterado intensamente os ecossistemas

Leia mais

1 A sociedade dos indivíduos

1 A sociedade dos indivíduos 1 A dos indivíduos Unidade Nós, seres humanos, nascemos e vivemos em porque necessitamos uns dos outros. Entre os estudiosos que se preocuparam em analisar a relação dos indivíduos com a, destacam-se Karl

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

SUMÁRIO 3 A IDENTIDADE ENQUANTO CATEGORIA DE ANÁLISE À LUZ DA PSICOLOGIA SOCIAL 21

SUMÁRIO 3 A IDENTIDADE ENQUANTO CATEGORIA DE ANÁLISE À LUZ DA PSICOLOGIA SOCIAL 21 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 11 2 O SERVIDOR PÚBLICO NO BRASIL 15 2.1 Algumas concepções acerca desta categoria 15 2.2 Classificação dos servidores públicos conforme a natureza do vínculo jurídico 17 2.3 Os deveres

Leia mais

II Edição do Concurso Uma Boa Ideia para a Sustentabilidade. Tema: Uso Sustentável da Água. Regulamento do Concurso de Ideias

II Edição do Concurso Uma Boa Ideia para a Sustentabilidade. Tema: Uso Sustentável da Água. Regulamento do Concurso de Ideias II Edição do Concurso Uma Boa Ideia para a Sustentabilidade Tema: Uso Sustentável da Água Regulamento do Concurso de Ideias (Aberto a todos os cidadãos) 1. O que é? O concurso Uma Boa Ideia para a Sustentabilidade

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Construção de redes sociais e humanas: um novo desafio. Sonia Aparecida Cabestré Regina Celia Baptista Belluzzo

Construção de redes sociais e humanas: um novo desafio. Sonia Aparecida Cabestré Regina Celia Baptista Belluzzo Construção de redes sociais e humanas: um novo desafio. Sonia Aparecida Cabestré Regina Celia Baptista Belluzzo Um pouco de história... Características Sociedade Agrícola Agricultura, Caça TERRA Sociedade

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

CAMPANHA DE SUSTENTABILIDADE (mudança no título antes chamada de Campanha Indústria Farmacêutica & Iniciativas de Responsabilidade Corporativa)

CAMPANHA DE SUSTENTABILIDADE (mudança no título antes chamada de Campanha Indústria Farmacêutica & Iniciativas de Responsabilidade Corporativa) CAMPANHA DE SUSTENTABILIDADE (mudança no título antes chamada de Campanha Indústria Farmacêutica & Iniciativas de Responsabilidade Corporativa) A categoria SUSTENTABILIDADE é a antiga categoria Indústria

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia 1. Componentes curriculares O currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia engloba as seguintes dimensões. 1.1. Conteúdos de natureza teórica Estes conteúdos

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS RESUMO

PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS RESUMO PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS CLASSIFICAÇÃO JEL: F12 Fernanda De Negri RESUMO Este artigo analisa a relação entre os padrões tecnológicos e o desempenho externo das

Leia mais

A procura social da educação Aumento da população escolarizada : massificação escolar. Aumento da esperança de vida escolar; Valorização dos diplomas; Necessidade de especialização. A educação é considerada

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais