Ambiente. Mário Augusto Tavares Russo APESB ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

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1 REFORMA FISCAL AMBIENTAL A política Ambiental na fiscalidade sobre os resíduos 22 de Julho de LIPOR Impacto dos Resíduos Sólidos S no Ambiente Mário Augusto Tavares Russo APESB ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL Instituto Politécnico de Viana do Castelo mariorusso@netcabo.pt

2 Sumário Ambiente, sustentabilidade e o modelo de desenvolvimento da sociedade Consequências da gestão dos resíduos sólidos Responsabilidade Ambiental Instrumentos para Protecção Ambiental Conclusões Mário Russo 2

3 Ambiente e Sustentabilidade Modelo de desenvolvimento esgotado O que quer dizer? Mário Russo 3

4 Sistema socio-industrial actual Sistema linear: Extracção de recursos ao ambiente Manufactura de produtos e bens Descarte de resíduos no ambiente Não só é ineficiente como é muito caro. Mário Russo 4

5 Fluxo de materiais na sociedade Mário Russo 5

6 Fluxo cíclico da natureza Ciclos naturais não geram resíduos: Extracção de recursos ao ambiente Processamento e utilização Devolução ao ambiente com reintegração plena A natureza não tem chaminés, nem esgoto Mário Russo 6

7 Sistema ideal: natureza e ambiente Sistema fechado (cradle to cradle): Não gera resíduos para o ambiente Resíduos = Recurso mais eficiente, menor custo e mais vantajoso, evitando deterioração sistemática do ambiente Mário Russo 7

8 Fluxo ideal de materiais Mário Russo 8

9 CONSEQUÊNCIAS DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Saúde Pública Ambiente Economia 9

10 LIXO OU RESÍDUO?

11 TRATAMENTO DE RESÍDUOS CONCEITO POPULAR Algo muito simples de resolver Gerado o resíduos é só colocar no contentor Mário Russo 11

12 CONSEQUÊNCIAS Imagens do presente, em muitos lugares do mundo, que deveriam pertencer ao passado 12

13 Perigo dos resíduos no ambiente Os resíduos são um perigo para o ambiente e uma ameaça cada vez maior para a saúde pública quando mal geridos: Os metais pesados, pesticidas, tintas, solventes e demais tóxicos estão presentes nos resíduos sólidos. Estes poluentes podem infiltrar-se nas linhas de água, nos solos e contaminar a atmosfera. Mário Russo 13

14 Consequências: destruição da natureza Mais de km2 de florestas destruídas por ano 13% do CH4 na atmosfera é proveniente dos resíduos sólidos Mário Russo 14

15 E a Europa? Produção de RESÍDUOS na UE: 1.3 mil milhões t/ano 40 milhões de resíduos perigosos 700 milhões de resíduos da agricultura não contabilizados 3.5 t/ano por habitante De 1995 a 2000 a produção de RSU aumentou 10% Estima-se que em 2020 serão +45% de RSU que em 1995 Mário Russo 15

16 O que acontece na Europa? Mário Russo 16

17 Resíduos no meio ambiente Como diminuir o Impacto negativo dos resíduos? Mário Russo 17

18 Um objectivo visionário - lutar para a obtenção de: Zero perdas de recursos; 100% de eficiência de energia, materiais e RH Zero de resíduos sólidos; Zero de Resíduos perigosos; Zero de emissões para a água, ar e solo; Zero de resíduos de actividades produtivas; Zero de resíduos de actividades administrativas; Zero de resíduos no ciclo de vida dos produtos; Zero de tóxicos. Mário Russo 18

19 Um objectivo visionário Resulta em: Reduzidos riscos para os trabalhadores; Reduzidos riscos para o ambiente Reduzida presença de tóxicos gera menos resíduos tóxicos; Ciclo fechado para os materiais; Redução de custos Mário Russo 19

20 Responsabilidade Ambiental COMO CONSEGUIR? Mário Russo 20

21 Instrumentos para a Protecção Ambiental Instrumentos administrativos e de mercado Direitos de emissão negociáveis Mecanismos de comando e controlo Instrumentos económicos (taxas, subsídios e impostos) O papel da UE, ONU, OCDE O Papel do cidadão 21

22 Responsabilidade Ambiental O Papel da União Europeia A directiva de responsabilidade ambiental (Directiva 2004/35/CE), coloca de forma clara o ambiente como sujeito de direito, consagrando o principio do poluidor pagador. Mário Russo 22

23 Responsabilidade Ambiental A directiva de responsabilidade ambiental (2004/35/CE), em termos práticos, responsabiliza todas as empresas que de alguma forma danificam o ambiente. Todos os danos têm de ser repostos ao seu estado inicial, quando tal não é possível a empresa terá de compensar no mesmo valor do dano causado. Mário Russo 23

24 Responsabilidade Ambiental Deveria ter sido transposta para o ordenamento jurídico nacional há um ano atrás (Abril de 2007); Apenas 11 Estados Membros a adoptaram; A Directiva prevê a criação de garantias financeiras, cuja obrigatoriedade inicia-se em 2011; Oportunidades de negócios para a banca e seguros; Oportunidade de mudanças de paradigma industrial. Mário Russo 24

25 A nível nacional. Implementação de impostos ambientais (verdes) indutores de boas práticas ambientais (BPA) para as empresas e para os cidadãos; Mecanismos de compensação por BPA: quanto menos e menor perigosidade dos resíduos gerados, menores as taxas/impostos; Governo deve evitar utilizar os impostos ambientais unicamente com fúria arrecadadora; Impostos verdes devem ser utilizados em prol do ambiente. Mário Russo 25

26 Conclusões A protecção do ambiente é responsabilidade de todos Instrumentos Administrativos são importantes factores de indução à protecção ambiental Instrumentos económicos (taxas, incentivos e impostos) desempenham um papel importante na Política Ambiental UE, OCDE e ONU não podem demitir-se das suas responsabilidades nesta questão e devem desenvolver políticas efectivas de preservação e protecção ambiental. Mário Russo 26

27 A Preservação AMBIENTAL está nas nossas mãos OBRIGADO PELA ATENÇÃO O Meio Ambiente está acima de todas as convicções politicas ou religiosas, porque a NATUREZA não faz concessões à ignorância Mário Russo 27

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