Economia do Ambiente e dos Recursos Naturais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Economia do Ambiente e dos Recursos Naturais"

Transcrição

1 LEA - População, Recursos e Ambiente 1º Ano / 1º Semestre Aulas Teóricas Economia do Ambiente e dos Recursos Naturais Bernardo Augusto bernardo.augusto@ist.utl.pt 16 de Dezembro de 2008 Índice Economia e Ambiente Falhas de mercado para o recurso ambiente; Instrumentos de política de ambiente; 1

2 Economia Promover a afectação eficiente de recursos escassos, preocupando-se simultaneamente, em atender a aspectos de equidade na distribuição de rendimentos; Conceito de Recursos Escassos e Eficiência Económica Recursos Escassos e Eficiência Económica Recursos Escassos: recursos cuja disponibilidade, em quantidade e/ou qualidade, não é suficiente para satisfazer, em simultâneo, ou num dado horizonte temporal, todas as necessidades; Eficiência económica: capacidade de atingir um determinado objectivo com o menor custo possível (melhor relação custo eficácia) ou, de uma forma mais geral, obtendo o maior benefício líquido. 2

3 Ambiente Fonte: Martinho, 2005 Ambiente e Economia O ambiente (sistema de suporte à vida) é um recurso escasso, que pode ser destruído se persistir a sua utilização em livre acesso e sem que os preços de mercado reflictam a sua escassez (determinada, caso a caso, pelo nível de utilização e capacidade de carga e resiliência dos ecossistemas); A abordagem económica pode contribuir para identificar as causas económicas dos problemas ambientais, resultantes de falhas de mercado; 3

4 Ambiente e Economia (cont.) A ciência económica pode contribuir para a solução ou mitigação dos problemas ambientais, apoiando a definição de objectivos de política ambiental e servindo de base ao desenvolvimento e aplicação de instrumentos destinados a corrigir as distorções de mercado. Falhas de mercado para o recurso ambiente 4

5 Falhas de mercado para o recurso ambiente Mercado de concorrência perfeita como referência; Relacionam-se no essencial com os direitos de propriedade dos recursos; Exemplos: externalidades ambientais; bem público; recurso comum. Direito de propriedade sobre um recurso Capacidade e disposição para limitar o uso e o acesso a esse recursos, associada à capacidade de o transferir para outros. 5

6 Externalidades Ambientais Existe uma externalidade quando a decisão de um agente económico gera custos ou benefícios a outros agentes, que não foram considerados na respectiva decisão e sem que haja lugar a qualquer compensação; Quando os efeitos gerados por uma certa decisão económica se traduzem em impactes ambientais negativos, sem que as vítimas sejam compensadas externalidade negativa; Custos externos ambientais podem resultar de uma decisão de produção ou de consumo; Bem público Quando não existem direitos de propriedade definidos e atribuídos e não existe rivalidade no uso; Exemplo: biodiversidade; Free-rider uma pessoa que escolher receber os benefícios de um bem público ou de uma externalidade positiva, sem contribuir para o pagamento dos custos de produção desses benefícios; 6

7 Recurso Comum/Livre Acesso Quando não existem direitos de propriedade definidos e atribuídos, mas existe rivalidade no uso; Exemplo: pesca, aquíferos; Necessidade de intervenção nos mercados Promoção de uma afectação eficiente, justa e sustentável dos recursos naturais passa, em parte, por conseguir fazer reflectir nos preços de bens e serviços, que de alguma forma os utilizam ou incorporam, a sua efectiva escassez; para além de uma orientação de eficiência na afectação dos recursos aplica-se o princípio do poluidor pagador/utilizador pagador; 7

8 Necessidade de intervenção nos mercados Quando os mercados não têm condições para fazer repercutir automaticamente nos preços os custos externos ou o custo de escassez dos recursos, a concepção e aplicação de instrumentos de política do ambiente é fundamental. Princípio do Poluidor (utilizador) Pagador O princípio do poluidor - pagador (PPP) foi adoptado pela OCDE em 1972 como um princípio económico para a afectação dos custos de controlo da poluição; Na sua formulação inicial este princípio estabelece que os poluidores devem suportar os custos das medidas que são legalmente obrigados a implementar para proteger o ambiente, tais como medidas de redução da poluição na fonte ou medidas de tratamento de efluentes. 8

9 Princípio do Poluidor Pagador (cont.) Este princípio tem vindo a ser progressivamente generalizado e estendido, relativamente à sua formulação inicial. De um princípio de internalização parcial dos custos ambientais, tem vindo a tender para se aproximar de um princípio de internalização total (OECD, 1992). Progressivamente tem vindo a ser reconhecido como um princípio legal, estando contemplado na Lei de Bases do Ambiente. Instrumentos de política do ambiente 9

10 Tipologia de Instrumentos Comando e controlo (ou de regulação directa); Económicos e fiscais (ou de mercado); Actuação Voluntária/Informação Instrumentos de Comando e Controlo 1ªGeração de instrumentos Baseiam-se no estabelecimento, pela autoridade ambiental, requisito tecnológico, restrição no uso de recursos,etc. que determina o comportamento que os agentes devem adoptar; Controlo efectuado pela quantidade; Natureza compulsória os agentes não têm possibilidade de escolher o seu curso de acção (associado regimes de contra ordenação e coimas, que enquadram o incumprimento) 10

11 Instrumentos de Comando e Controlo (exemplos) Normas (normas de emissão para determinado poluente; normas tecnológicas (ex.mtd); normas de concentração ou de qualidade ambiental; normas de utilização de determinados produtos (ex. aplicação de lamas de ETAR ou de composto no solo); Obrigações (obrigações de reportar resíduos produzidos; obrigações de rotulagem); Instrumentos de Comando e Controlo (exemplos) Licenciamento (Avaliação de Impacte Ambiental; Licença Ambiental, Prevenção e Controlo Integrado de Poluição); Proibições (proibição de utilização de produtos (ex. CFC s; PCB s);proibição de captura/extracção). 11

12 Instrumentos Económicos 2ªGeração de Instrumentos Baseiam-se na utilização, ou criação, de mecanismos de mercado para influenciar o comportamento dos agentes; Controlo efectuado pelo preço - actuam alterando os preços relativos dos bens/serviços que originam diferentes impactes ambientais ao longo do seu ciclo de vida, ou através de transferências financeiras ás empresas/consumidores para que reduzam o dano ambiental. Objectivo incentivar os agentes económicos a incorporarem os custos ambientais (custo externos e custos de escassez) nas suas decisões; Instrumentos económicos (cont.) Carácter de não - obrigatoriedade não obrigam a cumprir metas, adoptar tecnologia, etc; carácter de incentivo, dando liberdade aos agentes na escolha da estratégia adequada. 12

13 Instrumentos Económicos (exemplo) Taxas/subsídios (taxas de emissão; taxas diferenciadas sobre produtos/isenções fiscais; tarifas de utilização; taxa de admissão; subsídios; subsídios às energias renováveis/conservação da natureza); Programas de financeiros (mecanismos de compensação; apoio à aquisição de terras para conservação; fundos de investimento ambiental) Instrumentos Económicos (exemplo) Direitos de propriedade (direitos/licenças transaccionáveis (ex.cele); Esquemas de responsabilização (responsabilidades por danos ambientais (mecanismos de seguros/caução); títulos de desempenho ambiental). 13

14 Instrumentos de Actuação Voluntária/Informação Actuação Voluntária/Informação 3ªGeração de Instrumentos Assentam em iniciativas, públicas e privadas, de divulgação de informação, programas de educação e sensibilização, e esquemas de participação voluntária e certificação ambiental; Compromissos voluntários dos agentes (sobretudo empresas industriais) que conduzem a acções que levam a a um maior desempenho ambiental; 14

15 Actuação Voluntária/Informação (cont.) Tipologia Acordos negociados; Esquemas públicos voluntários; Compromissos unilaterais Actuação Voluntária/Informação ( cont.) Fonte: Martinho,

16 Instrumentos de Informação Iniciativas, públicas ou privadas, para aumentar a disponibilidade de informação junto dos stakeholders (trabalhadores, consumidores, accionistas, público), sobre a qualidade do ambiente/poluição gerada, características ambientais de actividades, processos e/ou produtos; Pressuposto: a disseminação de informação sobre as actividades dos agentes, o valor do ambiente e as medidas de controlo/qualidade adoptadas configuram um incentivo à preservação do ambiente. Instrumentos de Informação (exemplo) Fonte: Martinho,

17 Exemplos de Instrumentos de Política do Ambiente Fonte: ECOMAN, 2003 Critérios para a Avaliação do desempenho dos instrumentos Eficácia Ambiental; Eficiência Económica; Eficiência dinâmica/incentivo à inovação; Equidade/justiça e aceitação política; Geração de receitas; Capacidade de cumprimento; Integração com outras políticas sectoriais; Efeitos induzidos na economia; Mudança de atitudes (soft effects) 17

18 Eficácia ambiental Relacionada com o impacte e desempenho ambiental de um instrumento, i.e., em que medida o instrumento contribui para o cumprimento dos objectivos de política (quando estes estão definidos) ou para a redução nas emissões. Eficiência económica (estática) Refere-se à maximização da diferença entre o dano ambiental evitado com a implementação de um determinado instrumento e os custos de controlo de poluição. Em muitos casos torna-se difícil medir de uma forma objectiva os danos causados pela degradação ambiental, o que leva à adopção da relação custoeficácia como critério de avaliação de instrumentos. Um instrumento tem uma boa relação custo-eficácia se permite maximizar a melhoria ambiental obtida com um dado orçamento, ou inversamente, se permite alcançar um determinado nível de melhoria ambiental com o custo mínimo. 18

19 Eficiência dinâmica/incentivo à inovação É fundamental considerar a evolução temporal dos custos de cumprimento, bem como dos benefícios ambientais que daí resultam. O incentivo dado por um instrumento aos agentes para encontrarem formas inovadoras de reduzir os seus impactes ambientais deve ser considerado um critério essencial na avaliação da política. Equidade/justiça e aceitação política A equidade, ou seja, a distribuição de custos e benefícios entre os elementos da sociedade (produtores, consumidores, empresários, trabalhadores,...) deve ser uma preocupação fundamental na implementação da política de ambiente. Sucesso depende da capacidade de envolvimento da opinião pública e da aceitação pelos agentes, o que por sua vez depende da sua justiça distributiva. 19

20 Geração de receitas A questão fundamental não é tanto avaliar a capacidade de gerar receitas em si mesma, mas antes associar essa capacidade à decisão de como afectar essas receitas, uma vez que a forma como estas são utilizadas tem profundas implicações na distribuição de rendimentos, sendo um aspecto essencial, nomeadamente no caso das taxas ambientais. Capacidade de cumprimento (enforcement) Custos de fiscalização e cumprimento constituem uma parte significativa dos custos associados à aplicação de políticas ambientais. A aplicação gradual de instrumentos, isto é, com um nível de exigência crescente ao longo do tempo, pode facilitar a sua aceitação e, consequentemente, a tarefa de os fazer cumprir por parte da autoridade ambiental. 20

21 Integração com outras políticas sectoriais A integração da política de ambiente com outras políticas sectoriais (ex. transportes, energia, agrícola, industrial) é um requisito básico para o seu sucesso. Um bom exemplo da necessidade de integração de políticas é dado pelos casos existentes de subsídios economicamente ineficientes e ambientalmente perversos. Efeitos induzidos na economia A aplicação de instrumentos de política de ambiente pode induzir diversos custos e benefícios económicos, para além dos decorrentes directamente dos custos de controlo de poluição e de fiscalização e da melhoria da qualidade do ambiente. Avaliação por vezes difícil. 21

22 Mudança de atitude (soft effects) a designação de soft effects diz respeito às mudanças de atitudes e à maior consciencialização ambiental dos agentes Exemplo - uma taxa de valor reduzido imposta a um determinado bem, pode constituir um sinal alertando os consumidores sensibilizados para os seus custos ambientais. Mais informação _PrimConf.pdf; 22

07/06/2015 Imprimir Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações,... Gestão Ambiental Naturlink

07/06/2015 Imprimir Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações,... Gestão Ambiental Naturlink Naturlink Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental: Motivações, Vantagens e Instrumentos Rita Teixeira d Azevedo A protecção do Ambiente é cada vez mais importante no dia a dia das empresas, com implicações

Leia mais

A Política Ambiental na Fiscalidade sobre os Resíduos. Cristina Caldeira Lipor, 22 de Julho de 2008

A Política Ambiental na Fiscalidade sobre os Resíduos. Cristina Caldeira Lipor, 22 de Julho de 2008 A Política Ambiental na Fiscalidade sobre os Resíduos Cristina Caldeira Lipor, 22 de Julho de 2008 Introdução Conceito Instrumento Descrição de instrumentos de mercado Instrumentos de mercado vs Instrumentos

Leia mais

ECONOMIA AMBIENTAL. Assunto: Recursos Naturais, falhas de mercado e direito de Propriedade. Jeferson Alberto de Lima

ECONOMIA AMBIENTAL. Assunto: Recursos Naturais, falhas de mercado e direito de Propriedade. Jeferson Alberto de Lima ECONOMIA AMBIENTAL Assunto: Recursos Naturais, falhas de mercado e direito de Propriedade Jeferson Alberto de Lima CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente

Leia mais

Políticas Económicas e Sociais

Políticas Económicas e Sociais Políticas Económicas e Sociais Conjunto de medidas implementadas pelo Estado, nas áreas económica e social, recorrendo a diferentes instrumentos, tendo como finalidade alcançar objectivos previamente traçados.

Leia mais

Instrumentos Econômicos e Política Ambiental. Ronaldo Seroa da Motta Coordenador de Estudos de Meio Ambiente do IPEA Julho 2002

Instrumentos Econômicos e Política Ambiental. Ronaldo Seroa da Motta Coordenador de Estudos de Meio Ambiente do IPEA Julho 2002 Instrumentos Econômicos e Política Ambiental Ronaldo Seroa da Motta Coordenador de Estudos de Meio Ambiente do IPEA Julho 2002 seroa@ipea.gov.br Política Pública e Instrumentos Instrumento = atingir um

Leia mais

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio Avaliação e Controlo dos Efeitos Significativos ifi no Ambiente decorrentes da Aplicação dos Apoios do QREN Paulo Areosa Feio Directiva 2001/42/CE relativa aos efeitos de certos planos e programas no ambiente

Leia mais

O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos. Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água

O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos. Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água Políticas Enquadramento legal A Directiva-Quadro da Água (DQA) Directiva 2000/60/CE, transposta

Leia mais

Case study. Estratégia LIPOR 2M MENOS RESÍDUOS, MENOS CARBONO EMPRESA ENVOLVIMENTO

Case study. Estratégia LIPOR 2M MENOS RESÍDUOS, MENOS CARBONO EMPRESA ENVOLVIMENTO Case study 2010 Estratégia LIPOR 2M MENOS RESÍDUOS, MENOS CARBONO EMPRESA A LIPOR, Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, é a entidade responsável pela gestão, valorização e

Leia mais

Palestra - Licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis. Análise do Ciclo de Vida (ACV)

Palestra - Licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis. Análise do Ciclo de Vida (ACV) Palestra - Licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis Análise do Ciclo de Vida (ACV) Castelo Branco, 12-12-2014 Análise do ciclo de vida (ACV) ou "análise ambiental do ciclo de vida" é uma ferramenta

Leia mais

O PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR NA LEI DA ÁGUA RAZÕES PARA A TRIBUTAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA ÁGUA ALGUMAS NOTAS

O PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR NA LEI DA ÁGUA RAZÕES PARA A TRIBUTAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA ÁGUA ALGUMAS NOTAS O PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR NA LEI DA ÁGUA RAZÕES PARA A TRIBUTAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA ÁGUA ALGUMAS NOTAS ANA KATILA BERNARDES RIBEIRO ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE RECURSOS HÍDRICOS Lisboa, 1 de Outubro

Leia mais

AMBIENTE E TERRITÓRIO 2 ª aula

AMBIENTE E TERRITÓRIO 2 ª aula Licenciatura em Engenharia do Território 3º ano / 6º semestre AMBIENTE E TERRITÓRIO 2 ª aula Evolução problemas ambientais EVOLUÇÃ ÇÃO O DA PROBLEMÁTICA AMBIENTAL Quatro grandes períodos 1- Pré-revolução

Leia mais

REGULAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO / VIGILÂNCIA

REGULAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO / VIGILÂNCIA vitormartins@dgs.pt REGULAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO / VIGILÂNCIA 22 NOVEMBRO PAULO DIEGUES Direcção-Geral da Saúde diegues@dgs.pt VÍTOR MARTINS Direcção-Geral da Saúde Regulamentar para

Leia mais

Os princípios do Direito do Ambiente

Os princípios do Direito do Ambiente Regulação da Energia e Ambiente Os princípios do Direito do Ambiente Princípio da precaução Princípio da prevenção Princípio da correcção na fonte Princípio do poluidor pagador Princípio da sustentabilidade,

Leia mais

Ambiente. Mário Augusto Tavares Russo APESB ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

Ambiente. Mário Augusto Tavares Russo APESB ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL REFORMA FISCAL AMBIENTAL A política Ambiental na fiscalidade sobre os resíduos 22 de Julho de 2008 - LIPOR Impacto dos Resíduos Sólidos S no Ambiente Mário Augusto Tavares Russo APESB ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA

Leia mais

POLÍTICA AMBIENTAL. Conceito Instrumentos

POLÍTICA AMBIENTAL. Conceito Instrumentos POLÍTICA AMBIENTAL Conceito Instrumentos Legislação Ambiental 1934 Código das águas, da Mineração e Primeiro Código Florestal 1937 Proteção ao Patrimônio Histórico 1938 Código da Pesca 1965 promulgação

Leia mais

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativa à redução do impacto de determinados produtos de plástico no ambiente

Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativa à redução do impacto de determinados produtos de plástico no ambiente Proposta de DIRETIVA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativa à redução do impacto de determinados produtos de plástico no ambiente Comentários da Sociedade Ponto Verde (SPV) A Sociedade ponto Verde

Leia mais

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis OBJECTIVOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGICOS E PROGRAMA DE MEDIDAS 12 de Setembro de 2011 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO OBJECTIVOS

Leia mais

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS CONCEITOS E PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS AMBIENTAIS AMBIENTE Conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações, e dos factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou indirecto,

Leia mais

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência 02 de Setembro 2015 Missão Assegurar adequada prestação de serviços aos consumidores e a sustentabilidade dos operadores nos sectores de energia, água, transportes colectivos urbanos e marítimos de passageiros,

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS

POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS As primeiras manifestações de gestão ambiental procuraram solucionar problemas de escassez de recurso, mas só após a Revolução Industrial os problemas que concernem à poluição

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 3 2. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE 3 3. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS 5 4. CONTROLO E ACOMPANHAMENTO

Leia mais

4 Economia do Setor Público

4 Economia do Setor Público 4 Economia do Setor Público Externalidades 10 Copyright 2004 South-Western Maximização de Benefício Agregado Relembrando: a mão invisível de Adam Smith faz com que compradores e vendedores interessados

Leia mais

Economia Ambiental. económico na presença de uma externalidade

Economia Ambiental. económico na presença de uma externalidade Economia Ambiental Formas de atingir o óptimo económico na presença de uma externalidade Soluções que levam a um equilíbrio eficiente - Internalização Fusão de gestão Negociações coasianas Taxas de Pigou

Leia mais

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 Apresentação pública do Documento elaborado pelo Grupo de Peritos criado pelo Despacho n.º 7164/2010 do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural

Leia mais

Proposta de Lei E.G.C. (Proposta de Lei n.º 245/XII/3.ª (GOV))

Proposta de Lei E.G.C. (Proposta de Lei n.º 245/XII/3.ª (GOV)) Proposta de Lei E.G.C. (Proposta de Lei n.º 245/XII/3.ª (GOV)) Posição Conjunta Audição de 18-12-2014 1.ª Comissão da Assembleia da República Proposta de Lei E.G.C. (Proposta de Lei n.º 245/XII/3.ª (GOV))

Leia mais

Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Relatório de Sustentabilidade

Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Relatório de Sustentabilidade Câmara Municipal de Idanha-a-Nova Relatório de Sustentabilidade Setembro 2009 consulting network PORTUGAL Ficha Técnica IPI, Inovação Projectos e Iniciativas, Lda. R. Rodrigo da Fonseca, 70-1º Dtº 1250-193

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ENERGIA UNIDADE DE GÉNERO

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ENERGIA UNIDADE DE GÉNERO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ENERGIA UNIDADE DE GÉNERO PLANO ESTRATÉGICO PARA A PROMOÇÃO DA IGUALDADE DO GÉNERO DO SECTOR DA ENERGIA (2008-2013) VIII Conselho Coordenador Nampula, 17 de Agosto

Leia mais

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO

DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO DESAFIOS DO PLANEAMENTO HIDROLÓGICO Enquadramento Europeu / Convénio de Albufeira José Rocha Afonso Instituto da Água, IP PGRH Nas bacias hidrográficas em que a utilização das águas possa ter efeitos transfronteiriços,

Leia mais

1. O Grupo da Saúde Pública analisou e chegou a acordo sobre o projecto de conclusões do Conselho reproduzido em anexo.

1. O Grupo da Saúde Pública analisou e chegou a acordo sobre o projecto de conclusões do Conselho reproduzido em anexo. CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 20 de Maio de 2011 10392/11 SAN 104 NOTA de: para: Assunto: Secretariado do Conselho Comité de Representantes Permanentes (1.ª Parte)/Conselho REUNIÃO DO CONSELHO (EMPREGO,

Leia mais

MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE. Telma Manjta MICOA

MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE. Telma Manjta MICOA MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE Telma Manjta MICOA Conteúdo da Apresentação Enquadramento da mitigação dos GEE em Moçambique Prioridades de Mitigação identificadas na ENAMMC Emissões GEE em Moçambique Oportunidades

Leia mais

SEMINÁRIO PPEC. Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica Avaliação de Resultados e Perspectivas Futuras.

SEMINÁRIO PPEC. Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica Avaliação de Resultados e Perspectivas Futuras. SEMINÁRIO PPEC Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica Avaliação de Resultados e Perspectivas Futuras Vítor Santos Centro Cultural de Belém Sala Luís de Freitas Branco 11 de Fevereiro

Leia mais

AMPLIAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE LINHAS DE PESQUISA VOLTADOS A PROTEÇÃO E PESQUISA SOBRE BIODIVERSIDADE

AMPLIAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE LINHAS DE PESQUISA VOLTADOS A PROTEÇÃO E PESQUISA SOBRE BIODIVERSIDADE AMPLIAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE LINHAS DE PESQUISA VOLTADOS A PROTEÇÃO E PESQUISA SOBRE BIODIVERSIDADE 1 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. JUSTIFICATIVA... 3 3. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS... 5 4. ESPECÍFICAÇÃO...

Leia mais

Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. A aplicação da Análise Custo- Benefício a projetos de desenvolvimento

Avaliação de Projetos de Desenvolvimento. A aplicação da Análise Custo- Benefício a projetos de desenvolvimento Avaliação de Projetos de Desenvolvimento A aplicação da Análise Custo- Benefício a projetos de desenvolvimento Avaliação social de projetos de desenvolvimento/project appraisal Project appraisal Designação

Leia mais

ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 4

ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE. Aula 4 ANÁLISE E INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE Aula 4 Sumário Indicadores de sustentabilidade económica na agricultura. Aspetos a considerar na interpretação dos indicadores: evolução do enquadramento económico

Leia mais

Programa de implementação

Programa de implementação Uso Eficiente da Água Programa de implementação 2012-2020 Água com Futuro! PNUEA 2012-2020: justificação Situação nacional(continente) em 2002: PROCURA nacional de água por Sector INEFICIÊNCIA nacional

Leia mais

A Partilha e Gestão do Risco nas PPP

A Partilha e Gestão do Risco nas PPP A Partilha e Gestão do Risco nas PPP Breves reflexões sobre o tema Vitor Almeida 1 A Partilha e Gestão do Risco nas PPP As PPP podem ser uma alternativa eficiente à contratação pública tradicional? O que

Leia mais

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ

Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização dos antigos serviços públicos prestacionais factores político-ideológicos ideológ O regulador História, regime e perspectivas da ERSE Vital Moreira Professor da FDUC Presidente do CEDIPRE Membro (independente) do CGS da EDP Liberalização das utilities e reguladores sectoriais A liberalização

Leia mais

Analise do Quadro Legal para Conservação da Biodiversidade em Moçambique e Desafios sobre Educação Ambiental

Analise do Quadro Legal para Conservação da Biodiversidade em Moçambique e Desafios sobre Educação Ambiental Analise do Quadro Legal para Conservação da Biodiversidade em Moçambique e Desafios sobre Educação Ambiental Biodiversidade Biodiversidade é a grande variedade de formas de vida, ( animais e Vegetais)

Leia mais

A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE AMBIENTE DESAFIOS DA OPERACIONALIZAÇÃO DO REGIME NO ÂMBITO DA GESTÃO DA ÁGUA

A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE AMBIENTE DESAFIOS DA OPERACIONALIZAÇÃO DO REGIME NO ÂMBITO DA GESTÃO DA ÁGUA A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE AMBIENTE DESAFIOS DA OPERACIONALIZAÇÃO DO REGIME NO ÂMBITO DA GESTÃO DA ÁGUA Directiva 2004/35/CE, de 21/04 Decreto-Lei nº 147/2008, de 29/07

Leia mais

Economia e Meio Ambiente A questão ambiental no âmbito da economia e benefícios de uma política ambiental

Economia e Meio Ambiente A questão ambiental no âmbito da economia e benefícios de uma política ambiental PHA3001 Introdução à Engenharia Ambiental Universidade de São Paulo Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Economia e Meio Ambiente A questão ambiental no âmbito da economia e benefícios de uma

Leia mais

8º Seminário. A Política Ambiental nos Instrumentos Económicos para os Recursos Hídricos. Propostas da campanha nacional

8º Seminário. A Política Ambiental nos Instrumentos Económicos para os Recursos Hídricos. Propostas da campanha nacional 8º Seminário A Política Ambiental nos Instrumentos Económicos para os Recursos Hídricos Propostas da campanha nacional - RFA Europeia - Objectivos - Paradigmas - Exemplos e comparação com PT - RFA Nacional

Leia mais

O Papel da ERSAR na gestão dos resíduos de embalagem

O Papel da ERSAR na gestão dos resíduos de embalagem O Papel da ERSAR na gestão dos resíduos de embalagem Filomena Rodrigues Lobo 6-Mar-14 1 Estrutura da Apresentação 1. A ERSAR e a sua Missão 2. O Modelo Regulatório 3. Contributo específico para o fluxo

Leia mais

A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE AMBIENTE

A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE AMBIENTE A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE AMBIENTE DESAFIOS DA OPERACIONALIZAÇÃO DO REGIME NO ÂMBITO DA GESTÃO DA ÁGUA António Gonçalves Henriques 1 As políticas de ambiente foram

Leia mais

AUDITORIAS DE CONFORMIDADE CONFORMIDADE LEGAL

AUDITORIAS DE CONFORMIDADE CONFORMIDADE LEGAL 1 AUDITORIAS DE CONFORMIDADE por por CONFORMIDADE LEGAL SISTEMAS DE GESTÃO DO AMBIENTE por por Requisitos Legais por 1. Requisitos Legais 2. Classificação das Não Conformidades por AUDITORIAS DE CONFORMIDADE

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projectos contribuem para: aplicação, desenvolvimento, avaliação e seguimento da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T. Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo

Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T. Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo Se antes o território e os recursos naturais eram vistos como recursos inesgotáveis, e a

Leia mais

Economia e Meio Ambiente A questão ambiental no âmbito da economia e benefícios de uma política ambiental

Economia e Meio Ambiente A questão ambiental no âmbito da economia e benefícios de uma política ambiental PHA2218 Introdução à Engenharia Ambiental Universidade de São Paulo Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Economia e Meio Ambiente A questão ambiental no âmbito da economia e benefícios de uma

Leia mais

Relações da VALORMED com os embaladores e/ou responsáveis pela colocação de medicamentos no mercado nacional. Luís Figueiredo 17 Novembro

Relações da VALORMED com os embaladores e/ou responsáveis pela colocação de medicamentos no mercado nacional. Luís Figueiredo 17 Novembro Relações da VALORMED com os embaladores e/ou responsáveis pela colocação de medicamentos no mercado nacional Luís Figueiredo 17 Novembro ENQUADRAMENTO O sistema de responsabilidade ambiental está estabelecido

Leia mais

ALAIN AREAL LISBOA, 03 DE OUTUBRO 2016

ALAIN AREAL LISBOA, 03 DE OUTUBRO 2016 ALAIN AREAL LISBOA, 03 DE OUTUBRO 2016 Enquadramento Na Europa, 60% dos acidentes de trabalho de que resultam mortos são acidentes rodoviários, incluindo os acidentes de trajecto para o trabalho. Acidentes

Leia mais

Unidade 1 - Desenvolvimento Sustentável e a Mudança de Paradigma. Prof. Luciana Leite

Unidade 1 - Desenvolvimento Sustentável e a Mudança de Paradigma. Prof. Luciana Leite Unidade 1 - Desenvolvimento Sustentável e a Mudança de Paradigma Prof. Luciana Leite Aula passada... Panorama Histórico Revolução industrial -> aumento na quantidade e no tipo de resíduos. Capacidade suporte

Leia mais

Índice. PNUEA...pág.8, 9 6. PNUEA Metas a atingir sobre os

Índice. PNUEA...pág.8, 9 6. PNUEA Metas a atingir sobre os Cristina C. Santos Alves Instituto Superior de Agronomia Concurso SNIRH Júnior (Recursos Hídricos e Biodiversidade) Março 2011 1 Índice 1. Introdução pág.3 2. Problemática pág.4 3. Consumo da água a nível

Leia mais

Centros de responsabilidade numa empresa

Centros de responsabilidade numa empresa Centros de responsabilidade numa empresa 1. Centros de Responsabilidade (ou de actividades) Constitui um Centro de Responsabilidade toda a unidade da empresa que: Disponha de um chefe; Tenha objectivos

Leia mais

Enquadramento Legal. Famalicão 14 de Julho de Luis Fragoso. Responsabilidade Ambiental

Enquadramento Legal. Famalicão 14 de Julho de Luis Fragoso. Responsabilidade Ambiental Enquadramento Legal Famalicão 14 de Julho de 2010 Luis Fragoso Directiva 2004/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 e Abril Decreto-Lei nº 147/2008, de 29 de Julho (+ DL 245/2009, de 22 Setembro)

Leia mais

N/Refª.: /ES. Assunto: Consulta Pública das Regras do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo

N/Refª.: /ES. Assunto: Consulta Pública das Regras do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo 1 Ex. mos Senhores ERSE Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Rua Dom Cristóvão da Gama, 1-3º 1400-113 Lisboa N/Refª.: 2006.264/ES. Assunto: Consulta Pública das Regras do Plano de Promoção da Eficiência

Leia mais

Uso eficiente da água

Uso eficiente da água Uso eficiente da água Maria do Céu Almeida Laboratório Nacional de Engenharia Civil mcalmeida@lnec.pt USO EFICIENTE DA ÁGUA Principais motivações Imperativo ambiental (recursos limitados) Necessidade estratégica

Leia mais

Responsabilidade Ambiental Obrigações do operador no âmbito do Regime RA. Vera Lopes, 27 de Junho, Alfragide

Responsabilidade Ambiental Obrigações do operador no âmbito do Regime RA. Vera Lopes, 27 de Junho, Alfragide Responsabilidade Ambiental Obrigações do operador no âmbito do Regime RA Vera Lopes, 27 de Junho, Alfragide Índice Decreto-Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho Obrigações do operador Formulário de reporte

Leia mais

ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03

ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03 ECONOMIA NO SETOR PÚBLICO AULA 2-06/03 Porque devemos estar interessados em estudar economia do setor público? Motivações? Nos concentramos em responder 2 tipos de perguntas: 1. Como as políticas governamentais

Leia mais

Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações

Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades. COMISSÃO

Leia mais

A política ambiental na fiscalidade sobre os recursos hídricos

A política ambiental na fiscalidade sobre os recursos hídricos A política ambiental no sistema fiscal Português A política ambiental na fiscalidade sobre os recursos hídricos - O papel do regulador- João Simão Pires IRAR Instituto Regulador de Águas e Resíduos Conselho

Leia mais

PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS. São Paulo, 19 de outubro de 2017

PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS. São Paulo, 19 de outubro de 2017 PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS São Paulo, 19 de outubro de 2017 LINHA DO TEMPO 2011 1992 2002 2012 2015 2003 LINHA DO TEMPO 1992 2002 2003 Consumo Sustentável é o uso de bens e serviços que atenda às

Leia mais

INCORPORAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS NA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA. Natalia Lutti Hummel Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces)

INCORPORAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS NA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA. Natalia Lutti Hummel Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces) INCORPORAÇÃO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS NA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA Natalia Lutti Hummel Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces) Instituição de Ensino Superior e think tank brasileiro,

Leia mais

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 12 de Janeiro de 2010 (14.01) (OR. en,es) 5214/10 POLGEN 5 COMPET 10 AGRI 6 ALIM 1 AGRISTR 1 AGRIORG 1 NOTA de: para: Assunto: Presidência Conselho (Agricultura e Pescas)

Leia mais

VII CONFERÊNCIA ANUAL DA RELOP A REGULAÇÃO DOS SECTORES DE ENERGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA DE PARADIGMA OS DESAFIOS DA CPLP

VII CONFERÊNCIA ANUAL DA RELOP A REGULAÇÃO DOS SECTORES DE ENERGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA DE PARADIGMA OS DESAFIOS DA CPLP VII CONFERÊNCIA ANUAL DA RELOP A REGULAÇÃO DOS SECTORES DE ENERGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA DE PARADIGMA OS DESAFIOS DA CPLP ESTUDO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO NOS PAÍSES DAS ENTIDADES MEMBROS DA RELOP 4 e 5

Leia mais

AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional em Agricultura Biológica

AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional em Agricultura Biológica AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional AGROBIO Missão: Promover e divulgar a Agricultura Biológica em Portugal Desde 1985 7600 ASSOCIADOS (agricultores; empresas; consumidores)

Leia mais

6º Seminário. A Política Ambiental na Fiscalidade sobre os Resíduos. Propostas da campanha nacional

6º Seminário. A Política Ambiental na Fiscalidade sobre os Resíduos. Propostas da campanha nacional 6º Seminário A Política Ambiental na Fiscalidade sobre os Resíduos Propostas da campanha nacional Índice da apresentação - RFA Europeia - Objectivos - Paradigmas - Exemplos e comparação com PT - RFA Nacional

Leia mais

O lixo marinho e a Agenda 2030

O lixo marinho e a Agenda 2030 O lixo marinho e a Agenda 2030 Seminário OceanWise Centro de Informação Urbana de Lisboa 7 de março de 2019 Maria Inês Trigo Direção de Serviços de Estratégia 10 METAS 14.1. Prevenir e reduzir significativamente

Leia mais

RESUMO EXECUTIVO. Esquema de Redução de Emissões da Aviação Civil Internacional (Corsia/Icao): DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O BRASIL

RESUMO EXECUTIVO. Esquema de Redução de Emissões da Aviação Civil Internacional (Corsia/Icao): DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O BRASIL RESUMO EXECUTIVO Esquema de Redução de Emissões da Aviação Civil Internacional (Corsia/Icao): DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O BRASIL CONTEXTO Em outubro de 2013 a ICAO, agência das Nações Unidas responsável

Leia mais

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV Externalidades CSA 160 Microeconomia IV Falhas de Mercado e Externalidades Resultado importante da Teoria Microeconômica: eficiência dos mercados competitivos. A utilização do mecanismo de mercado assegura

Leia mais

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis Paula Trindade LNEG Conferência Compras Públicas Sustentáveis LNEG, 25 Março 2010 Muitas organizações têm experiências em compras sustentáveis! Mas sem

Leia mais

Dec. nº 4.339, de 22/08/2002

Dec. nº 4.339, de 22/08/2002 POLÍTICA NACIONAL DA BIODIVERSIDADE Dec. nº 4.339, de 22/08/2002 Os princípios estabelecidos na PNBio (20 ao todo) derivam, basicamente, daqueles estabelecidos na Convenção sobre Diversidade Biológica

Leia mais

Instrumentos Económicos e Financeiros. GIRH para Organizações de Bacias Hidrográficas

Instrumentos Económicos e Financeiros. GIRH para Organizações de Bacias Hidrográficas Instrumentos Económicos e Financeiros GIRH para Organizações de Bacias Hidrográficas OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM Entender as diferenças entre instrumentos económicos e financeiros. Valorizar como aplicar

Leia mais

1º Ano Eng.ª Ambiente /2017

1º Ano Eng.ª Ambiente /2017 1º Ano Eng.ª Ambiente - 2016/2017 Porquê instrumentos Nas sociedades actuais a protecção e valorização do ambiente não é (apenas) um estado de alma um desejo platónico uma militância uma miragem Pode ser

Leia mais

Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC)

Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC) Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC) Workshop Quercus - Eficiência Energética - Desafios e Oportunidades para Portugal Paulo Oliveira, ERSE 6 de março de 2015 Agenda 1.

Leia mais

Apresentação da Estratégia Nacional de Mudanças Climáticas. DONDO, 20 de NOVEMBRO de 2014 MICOA/DPCA-Sofala

Apresentação da Estratégia Nacional de Mudanças Climáticas. DONDO, 20 de NOVEMBRO de 2014 MICOA/DPCA-Sofala Apresentação da Estratégia Nacional de Mudanças Climáticas DONDO, 20 de NOVEMBRO de 2014 MICOA/DPCA-Sofala Estrutura da apresentação da estratégia Introdução Processo da elaboração da ENMC Estrutura ENMC

Leia mais

POLÍTICAS AMBIENTAIS

POLÍTICAS AMBIENTAIS POLÍTICAS AMBIENTAIS Prof a. Dalciana Vicente Tanaka dalciana@gmail.com DIREITO AMBIENTAL DIREITO DIREITO PÚBLICO DIREITO AMBIENTAL DIREITO PRIVADO DIREITO DIFUSO 1 DIREITO PÚBLICO Trata de interesses

Leia mais

FUNAB FUNDO NACIONAL DO AMBIENTE DE MOÇAMBIQUE FONTES INTERNAS DE FINANCIAMENTO. Lisboa, 20 de Junho de 2009

FUNAB FUNDO NACIONAL DO AMBIENTE DE MOÇAMBIQUE FONTES INTERNAS DE FINANCIAMENTO. Lisboa, 20 de Junho de 2009 FUNAB FUNDO NACIONAL DO AMBIENTE DE MOÇAMBIQUE FONTES INTERNAS DE FINANCIAMENTO Lisboa, 20 de Junho de 2009 INTRODUÇÃO O FUNAB é uma pessoa colectiva, de direito público, com personalidade jurídica e dotado

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO III Aula 7 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms.

ADMINISTRAÇÃO III Aula 7 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms. Dr. Alexandre Silva de Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS EM ADMINISTRAÇÃO III Aula 7 Material desenvolvido por Prof. Ms. Alexandre Abicht Conceito de Produção mais Limpa A partir de 1989 a United Nation Environmental

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projetos contribuem para: aplicação, desenvolvimento, avaliação e seguimento da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

Ministério da Defesa Nacional. Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional. Cargo e Titular: Secretário-geral do Ministério da Defesa Nacional

Ministério da Defesa Nacional. Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional. Cargo e Titular: Secretário-geral do Ministério da Defesa Nacional CARTA DE MISSÃO Ministério da Defesa Nacional Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional Cargo e Titular: Secretário-geral do Ministério da Defesa Nacional 1. Missão do organismo As atribuições

Leia mais

Uso eficiente da água Apresentação do UEA e PNUEA

Uso eficiente da água Apresentação do UEA e PNUEA Uso eficiente da água Apresentação do UEA e PNUEA Rita Ribeiro Laboratório Nacional de Engenharia Civil Núcleo de Engenharia Sanitária Índice 1. Motivações para o UEA 2. Uso da água em Portugal 3. Apresentação

Leia mais

MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS

MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS DECLARAÇÃO ALUSIVA AO DIA MUNDIAL DA ÁGUA 22 DE MARÇO DE 2013 2013, Ano Internacional da Cooperação pela da Água 2 DECLARAÇÃO ALUSIVA AO DIA MUNDIAL DA ÁGUA O dia 22 de Março

Leia mais

CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal

CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal Sessão de apresentação da Cultivar N.º13 - Cadeia de valor

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Santarém Fevereiro 2017 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do

Leia mais

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula)

EXTERNALIDADES. Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero. (notas de aula) Varian, H. Microeconomia. Princípios Básicos. Editora Campus (7ª edição), 2003. EXTERNALIDADES Graduação Curso de Microeconomia I Profa. Valéria Pero (notas de aula) Externalidades Externalidade no consumo

Leia mais

SPC NO SETOR DOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS: INTERAÇÃO COM OS PLANOS DE CONTROLO OFICIAL

SPC NO SETOR DOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS: INTERAÇÃO COM OS PLANOS DE CONTROLO OFICIAL PC NO SETOR DOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS: INTERAÇÃO COM OS PLANOS DE CONTROLO OFICIAL José Manuel Nunes da Costa DGAV / DSNA DAA A IMPORTÂNCIA DA NORMALIZAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL IACA, SANTARÉM, 27 JUNHO

Leia mais

CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal

CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal CADEIA AGROALIMENTAR: economia, regulação e políticas Concorrência perfeita e concorrência oligopolista o caso da cadeia alimentar em Portugal Sessão de apresentação da Cultivar N.º13 - Cadeia de valor

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Alcochete Maio 2017 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do valor

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 7: Introdução às Políticas Agrárias. Objetivos das Políticas Agrárias. Tipos de Políticas Agrárias. Análise dos efeitos das políticas de suporte de preços e rendimentos,

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 5 ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Ação 5.1 CRIAÇÃO DE AGRUPAMENTOS E ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES Enquadramento Regulamentar Artigo 27.º Criação

Leia mais

DOCUMENTO ORIENTADOR

DOCUMENTO ORIENTADOR CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA INTRODUÇÃO A Santa Casa da Misericórdia de Amarante é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que tem por objectivos, o alojamento colectivo de utilização temporária

Leia mais

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017 Externalidades Sérgio Almeida Teoria Microeconômica II Agosto 2017 Tópico Tipos de externalidade Mecanismos de correção Aplicações Intervenção do Estado na Economia Pergunta: "Quando a intervenção do governo

Leia mais

Introdução à Economia R. Glenn Hubbard e Anthony Patrick O'Brien EXTERNALIDADES. Objetivo de Aprendizagem 4.4

Introdução à Economia R. Glenn Hubbard e Anthony Patrick O'Brien EXTERNALIDADES. Objetivo de Aprendizagem 4.4 EXTERNALIDADES Objetivo de Aprendizagem 4.4 Externalidades Externalidade Ação que impacta benefício ou custo de terceiro não diretamente envolvido na produção ou no consumo de um bem ou serviço. Se efeito

Leia mais

É constituído por três tipos de acções:

É constituído por três tipos de acções: Programa Agricultores Guia Projecto de Requalificação Ambiental da Actividade Agrícola Projecto Referência a nível Nacional, no tema Ambiente / Sustentabilidade pela DGOTDU. Resulta de um protocolo de

Leia mais

Entidade Reguladora do Sector Eléctrico

Entidade Reguladora do Sector Eléctrico Entidade Reguladora do Sector Eléctrico ESTUDO sobre SECTOR ELÉCTRICO e AMBIENTE 3º Relatório POLÍTICA DE AMBIENTE E O SECTOR ELÉCTRICO Paula Antunes Rui Santos Sandra Martinho Gonçalo Lobo Centro de Economia

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 9: Introdução às Políticas Agrárias. Objetivos das Políticas Agrárias. Tipos de Políticas Agrárias. Análise dos efeitos das políticas de suporte de preços e rendimentos,

Leia mais

Parceria Europeia para a protecção da biodiversidade em viticultura

Parceria Europeia para a protecção da biodiversidade em viticultura Parceria Europeia para a protecção da biodiversidade em viticultura Projectos que permitiram recolher informação sobre a Biodiversidade das vinhas da RDD IMPACTO DE PRÁTICAS CULTURAIS Maximização dos serviços

Leia mais

O Planeamento do. Gestão e ordenamento do território

O Planeamento do. Gestão e ordenamento do território O Planeamento do Território em Portugal Gestão e ordenamento do território Henrique Miguel Pereira Enquadramento jurídico Constituição da República Lei de Bases do Ambiente (Lei 11/1987) Lei de Bases de

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Economia Social Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Economia Social Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular Economia Social Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Serviço Social (1º Ciclo) 2. Curso Serviço Social 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular Economia Social (L4316)

Leia mais

OS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DO TURISMO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES

OS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DO TURISMO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES EEG Research Day OS INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS DO TURISMO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES Cláudia Cristina S. Costa ID2938 Doutoramento em Ciências da Administração Orientador:

Leia mais

APDSI. Encontros da Arrábida. Regulação Económica Privacidade e Cibersegurança João Confraria. Autoridade Nacional de Comunicações APDSI

APDSI. Encontros da Arrábida. Regulação Económica Privacidade e Cibersegurança João Confraria. Autoridade Nacional de Comunicações APDSI Encontros da Arrábida Regulação Económica Privacidade e Cibersegurança João Confraria Autoridade Nacional de Comunicações 1 Benefícios do comércio eletrónico Negócio: compra e venda de um bem ou serviço

Leia mais