Regulação financeira: desafios e evolução na era digital. Fabiano Jantalia

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1 Regulação financeira: desafios e evolução na era digital Fabiano Jantalia Núcleo de Direito Setorial e Regulatório FD-UnB 24/8/2018

2 Roteiro da apresentação Conclusões SFN: visão geral Transferências eletrônicas: o SPB Infraestruturas do Mercado Financeiro Moeda e contas eletrônicas Intermediação financeira na era digital 2

3 Sistema Financeiro Nacional: visão geral Mercado Financeiro Mercado de Valores Mobiliários Mercados de Seguros Privados, Capitalização e PC Aberta Mercado de PC Fechada Órgão normativo Conselho Monetário Nacional Conselho Nacional de Seguros Privados Conselho Nacional de PC Entidade supervisora Banco Central Comissão de Valores Mobiliários Superintendência de Seguros Privados Superintendência Nacional de PC Instituições supervisionadas Bancos Caixas Econômicas Cooperativas de crédito Bancos cooperativos Associações de P&E Sociedades de C,F & I SC Microemprendedor SC Direito SE Pessoas Agências de fomento Adm. Consórcios Soc. Arrend. Mercantil Soc. corretoras Câmaras e PS de C/L Instituições de pagamento Emissores de VM Bolsas de Valores Bolsas de Mercadorias e Futuros Corretoras de TVM Distribuidoras de TVM Agentes autônomos de investimento Fundos Mútuos de Investimento Clubes de Investimento Câmaras e PS de C/L de VM Seguradoras Resseguradoras Soc. capitalização Entidades abertas PC Soc. Corretoras Corretores PF Entidades fechadas de Previdência Complementar ( fundos de pensão ) 3

4 Infraestruturas dos mercados financeiros 4

5 IMF: princípios norteadores Recomendações internacionais IMF é definido como um sistema multilateral entre instituições participantes, incluindo o operador do sistema, utilizadas para fins de compensação, liquidação ou registro de pagamentos, títulos, derivativos ou outras transações Atualmente, há 24 princípios consolidados para orientar legisladores e supervisores nacionais em matéria de IMF 5

6 IMF no Brasil: transferências e pagamentos Consolidadas no Sistema de Pagamentos Brasileiro 6

7 SPB: estruturação e evolução Fase inicial: até anos 1990 Durante muito tempo não era tão visível para população Até meados dos anos 1990, desenvolvimento estava focado na melhoria da velocidade das operações 7

8 SPB: estruturação e evolução Fase 2: anos 2000 Desenvolvimento com foco estrutural: preocupação com a solidez e com a prevenção de riscos para o sistema Marco: Lei nº , de 2001 Elevação do patamar de normatização Consolidação das regras e criação de mecanismos de proteção e salvaguarda Criação do Sistema de Transferência de Reservas no BCB Grande hub das infraestruturas de mercados financeiros no País 8

9 SPB: estruturação e evolução Fase 2: anos : BCB cria Programa de Modernização dos IP de Varejo 2005: BCB publica o Diagnóstico do SP de Varejo do Brasil, com importantes conclusões Permanência o uso em grande escala de pagamentos em papel Arranjo fragmentado da C/L dos pagamentos de varejo, que não aproveita as economias de escala e prejudica a inovação Baixa interoperabilidade da IF dos canais de distribuição dos instrumentos de pagamento (ATM e POS) As forças de mercado, para alcançar os objetivos de eficiência de forma satisfatória, precisam de estímulos adequados para atuar de forma cooperativa 9

10 SPB: estruturação e evolução Fase 3: anos : Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos (BCB, SDE/MJ e Seae/MJ) Mercado de cartões como mercado de 2 lados (M2L) Necessidade de correção da dinâmica de operação 10

11 SPB: estruturação e evolução Fase 3: anos 2010 MP 589 -> Lei nº , de 2013 Arts : Depósito centralizado de ativos financeiros e VM Compreende a guarda centralizada de ativos financeiros e de valores mobiliários, fungíveis e infungíveis, o controle de sua titularidade efetiva e o tratamento de seus eventos MP 615 -> Lei nº , de 2013 Arts. 6º-15: Criação de novos paradigmas jurídicos Arranjos de pagamento e instituições de pagamento, que passaram a fazer parte do Sistema de Pagamentos Brasileiro 11

12 SPB: base jurídica Principais normas de regência do SPB Firmado por proposta da parte Sigilosa e não suspende o Estrutura e regras PAS gerais de funcionamento do SPB Lei nº , de 2001 Dispõe sobre as Câmaras e PS de compensação Lei nº , de 2013 Regras específicas sobre arranjos de pagamento Dispõe sobre as figuras jurídicas que operam com os arranjos: instituidores de arranjos e instituições de pagamento Lei nº , de 2013 Regras específicas sobre a atividade de depósito centralizado e de registro de ativos financeiros e VM 12

13 Lei nº , de 2001 Abrangência SPB: regras gerais Art. 2º - SPB compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacionados com: Transferência de fundos e de outros ativos financeiros Processamento, a compensação e a liquidação de pagamentos em qualquer de suas formas 13

14 Lei nº , de 2001 Abrangência SPB: regras gerais Art. 2º, Parágrafo único > Integram o SPB Serviços de compensação de cheques Transferência de fundos e de outros ativos financeiros, ou Compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito Transferência de fundos e de outros ativos financeiros Compensação e de liquidação de operações com títulos e valores mobiliários Compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros Outros, inclusive envolvendo operações com derivativos financeiros, cujas câmaras ou prestadores de serviços tenham sido autorizados 14

15 SPB: regras gerais Lei nº , de 2001 Dinâmica de funcionamento Art. 2º > Atuação segregada dos operadores: cameralização Busca reduzir o risco sistêmico a partir do efeito-contágio do default Art. 3º -> Permite a compensação multilateral no âmbito de uma mesma câmara ou prestador Procedimento destinado à apuração da soma dos resultados devedores e credores de cada participante em relação aos demais bilaterais Cria melhores condições para a atuação cameralizada 15

16 Lei nº , de 2001 Regras de proteção SPB: regras gerais Art. 4º > Nos sistemas relevantes, a Câmara ou prestador de serviço assume a posição de contraparte central Necessidade de mecanismos e salvaguardas que permitam às câmaras e aos prestadores de serviços assegurar a certeza da liquidação das operações neles compensadas (art. 4º, 2º) Tais mecanismos compreendem dispositivos de segurança, regras de controle de risco e de compartilhamento de perdas, dentre outros (art. 4º, 3) 16

17 Lei nº , de 2001 Regras de proteção SPB: regras gerais Art. 5º > Câmaras e PS sistemicamente relevantes devem separar patrimônio especial PE não se confunde com o patrimônio da Câmara -> patrimônio de afetação Tais bens são impenhoráveis e insuscetíveis de constrições ou regimes especiais 17

18 SPB: regras especiais de meios de pagamento Lei nº , de 2013 Principais aspectos Trouxe novos paradigmas Reformatação do conceito do próprio modelo de negócios Novas figuras de agentes operadores e de modo de operação Limitou-se às regras gerais normatização a cargo de CMN-BCB Resolução nº 4.282, de Diretrizes do CMN para regulamentação, vigilância e supervisão de AP/IP Circular nº 3.682, de 2013 Regulamento da prestação de serviço da pagamento no âmbito do SPB Circular nº 3.885, de 2018 Requisitos e procedimentos para autorizações pelo BCB para instituições de pagamento 18

19 SPB: regras especiais de meios de pagamento Lei nº , de 2013 Eixo central: conceito de arranjo de pagamento Regras e procedimentos que disciplina a prestação de determinado serviço de pagamento ao público aceito por mais de um recebedor, mediante acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores; Instituidor de arranjo de pagamento Pessoa jurídica responsável pelo arranjo de pagamento e, quando for o caso, pelo uso da marca associada ao arranjo de pagamento; 19

20 SPB: regras especiais de meios de pagamento Lei nº , de 2013 Instituição de pagamento PJ que adere a um ou mais AP, tenha como atividade principal ou acessória: disponibilizar serviço de aporte ou saque de recursos em conta de pgto executar ou facilitar serviço de pagamento, inclusive transferência de/para conta de pagamento; gerir conta de pagamento; emitir instrumento de pagamento; credenciar a aceitação de instrumento de pagamento; executar remessa de fundos; converter moeda física ou escritural em moeda eletrônica, ou vice-versa, credenciar a aceitação ou gerir o uso de moeda eletrônica; e outras atividades relacionadas à prestação de serviço de pagamento, designadas pelo Banco Central do Brasil. 20

21 SPB: regras especiais de meios de pagamento Lei nº , de 2013 Instituição de pagamento Espécies de IPs: Emissor de moeda eletrônica > gerencia conta de pgto de usuário final do tipo pré-paga Emissor de instrumento de pagamento pós-pago Credenciador habilita recebedores OU participa do processo de liquidação das transações como credor 21

22 SPB: regras especiais de meios de pagamento Lei nº , de 2013 Instrumento de pagamento Dispositivo ou conjunto de procedimentos acordado entre o usuário final e seu prestador de serviço de pagamento utilizado para iniciar uma transação de pagamento Conta de pagamento Conta de registro detida em nome de usuário final de serviços de pagamento utilizada para a execução de transações de pagamento;= Moeda eletrônica Recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento. 22

23 SPB: regras especiais de meios de pagamento Lei nº , de 2013 IF podem aderir a arranjos de pagamento na forma estabelecida pelo Banco Central do Brasil e CMN Mas é vedado às instituições de pagamento a realização de atividades privativas de instituições financeiras Exceções previstas na própria lei Não se caracteriza como AP instrumento de pagamento emitido por sociedade empresária destinado à aquisição de bens ou serviços por ela ofertados (private label) Afirma que não são alcançados pela Lei os arranjos de pagamento em que o volume, a abrangência e a natureza dos negócios, a serem definidos pelo BCB, conforme parâmetros do CMN, não forem capazes de oferecer risco ao normal funcionamento das transações de pagamentos de varejo 23

24 SPB: regras especiais de meios de pagamento Lei nº , de 2013 Importante: nem todas as PJ que tem meios de pagamento são fiscalizadas pelo BCB Circular nº 3.682, de > Não integram o SPB os arranjos: De propósito limitado (ex: aceitos em um estabelecimento, pgto de serviços públicos) Volume reduzido de transações: menos de R$ 500 milhões de volume financeiro ou menos de 25 milhões de transações nos últimos 12 meses Benefícios de rel. trabalho ou prestação de serviços -> ex: valealimentação, vale-refeição, vale-cultura 24

25 SPB: regras especiais de meios de pagamento Lei nº , de 2013 Princípios norteadores (art. 7º) Interoperabilidade ao AP e entre AP distintos; Solidez e eficiência dos AP e das IP, promoção da competição e previsão de transferência de saldos em moeda eletrônica, quando couber, para outros arranjos ou instituições de pagamento; Acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas necessários ao funcionamento dos arranjos de pagamento; Atendimento às necessidades dos usuários finais, em especial liberdade de escolha, segurança, proteção de seus interesses econômicos, tratamento não discriminatório, privacidade e proteção de dados pessoais, transparência e acesso a informações claras e completas sobre as condições de prestação de serviços; Confiabilidade, qualidade e segurança dos serviços de pagamento; e Inclusão financeira, observados os padrões de qualidade, segurança e transparência equivalentes em todos os arranjos de pagamento 25

26 Características Moedas virtuais ou criptomoedas São ativos baseados em tecnologias, protocolos e criptografia Mais conhecido: blockchain Vantagens associadas à sua descentralização e transparência Emitidas por pessoas ou empresas privadas e não por governos soberanos Não contam com garantia de autoridades monetárias 26

27 Moedas virtuais ou criptomoedas Enquadramento jurídico Pela legislação brasileira, não são considerados como moedas, por não atenderem a alguns requisitos essenciais Não possuem curso forçado Seu poder liberatório de obrigações é muito limitado Sua aptidão para servir de intermediário de trocas é também muito reduzida A depender do caso concreto, podem ser considerados como valores mobiliários ou meros ativos financeiros comuns 27

28 Moedas virtuais ou criptomoedas Enquadramento jurídico Também não se confunde com moeda eletrônica : Segundo a Lei nº , de 2013, moeda eletrônica consiste nos recursos em reais armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento. Ou seja, é um modo de expressão de créditos denominados em reais. Por essas razões, BCB não regula essas moedas Comunicado nº , de 16 de novembro de 2017 Já há países conferindo ou estudando tratamento jurídico específico às criptomoedas Alguns exemplos: Alemanha, Rússia, Estados Unidos, Japão e até Irã 28

29 Negociação Moedas virtuais ou criptomoedas Mercado primário Initial Coin Offer (ICO) Mercado secundário Exchanges de ativos virtuais 29

30 Negociação Moedas virtuais ou criptomoedas Initial Coin Offer (ICO) Captações públicas de recursos, tendo como contrapartida a emissão de ativos virtuais, também conhecidos como tokens ou coins, em favor do público investidor. Estratégia inovadora de captação de recursos por parte de empresas ou projetos em estado nascente ou de crescimento, muitos ainda em estado pré-operacional 30

31 Negociação Moedas virtuais ou criptomoedas Initial Coin Offer (ICO): visão regulatória Desde 2017, a CVM tem alertado para o fato de que esse processo de emissão, a depender das circunstâncias, está sujeito a registro e comporta vários riscos Está sujeito a registro porque, a rigor, enquadra-se no conceito de valor mobiliário Art. 2º, IX da Lei nº 6.385/76 São VM sujeitos a esta lei, quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros 31

32 Moedas virtuais ou criptomoedas Initial Coin Offer (ICO): visão regulatória Riscos identificados pela CVM: Risco de fraudes e pirâmides financeiras; Inexistência de processos formais de suitability; Risco de operações de lavagem de dinheiro e evasão fiscal/divisas; Material publicitário de oferta em desconformidade com regras da CVM; Riscos operacionais em ambientes de negociação não monitorados p/cvm; Risco operacional associado a ativos virtuais e seus sistemas; Riscos cibernéticos associados à gestão e custódia dos ativos virtuais; Volatilidade associada a ativos virtuais; Risco de liquidez associado a ativos virtuais; e Desafios jurídicos e operacionais em casos de litígio com emissores, inerentes ao caráter multijurisdicional das operações com ativos virtuais. 32

33 Moedas virtuais ou criptomoedas Exchanges de ativos virtuais Empresas prestadoras de serviços não regulamentadas pela CVM, que oferecem os serviços de negociação, pós-negociação e custódia de ativos virtuais Em regra, não são autorizadas pela CVM nem pelo BCB para prestar quaisquer serviços relativos a ativos financeiros. Quando o ativo financeiro envolvido for um valor mobiliário, tais empresas devem buscar registro na CVM Há países em que essas exchanges já foram devidamente regulamentadas Ex: Japão Curso Sistema Financeiro Nacional - TV Justiça 33

34 Contas e meios eletrônicos Panorama anterior ( tradicional ) Conta de depósito Conta-corrente e conta de poupança Resolução nº 2.205, de 1993 e 3.695, de 2009 Contas salário Destinação única: receber unicamente salário, aposentadoria, pensão, soldo e vencimento Resolução nº 3.402/

35 Contas e meios eletrônicos Evolução por conta da inovação tecnológica Conta eletrônica ou digital (Resolução nº 3.919, de 2010) Conta normal, mas que é movimentável exclusivamente por meios eletrônicos, sem cobrança de tarifa Abertura de conta por meio eletrônico (Resolução nº 4.480, de 2016) Pode ser qualquer conta -> cliente não vai à agência Pessoas físicas e de MEI Importante diferença: Conta eletrônica -> Refere-se à movimentação. Pode ser aberta por meio presencial Conta aberta por meio eletrônico -> Qualquer conta. Mera facilidade para o cliente 35

36 Contas e meios eletrônicos Evolução por conta da inovação tecnológica Criação da Conta de pagamento Criada com a Lei nº /2013 Disciplinada pela Circular BCB nº 3.680/2013 Não se confunde com conta corrente Registro individualizado das transações -> pode ser pre-paga ou pós-paga 36

37 Intermediação financeira digital Instrumentos mais recentes: Homebroker Fintechs 37

38 Home broker Intermediação financeira digital Ferramenta de negociação online onde você envia a ordem diretamente pela internet, através do site da sua corretora É um instrumento de facilitação de algo que já existe e não propriamente um novo modelo de negócios É portanto fruto de inovação Está sujeito à supervisão da CVM Instrução Normativa nº 380, de 2002 Normas e procedimentos a serem observados nas operações realizadas em bolsas e mercados de balcão organizado por meio da rede mundial de computadores Instrução Normativa nº 461, de 2007 Art Define o direito do consumidor de pleitear indenização perante o mecanismo de ressarcimento de prejuízos da Bovespa 18 meses, até R$ 70 mil 38

39 Fintechs: Intermediação financeira digital Empresas que usam tecnologia intensiva para oferecer produtos e serviços financeiros São frutos de disrupção e não mera inovação tecnológica Usam a tecnologia para serviços de forma simples, inovadora e adaptada às necessidades do consumidor Buscam prover serviços financeiros com maior praticidade e menor custo para o consumidor 39

40 Intermediação financeira digital Fintechs: principais espécies Fonte: Deep dive 2018 (ABFintech) 40

41 Intermediação financeira digital Fintechs de crédito : a recente normatização Resolução nº 4.656/2018 Art. 8º - Disciplinou operações de empréstimo e financiamento entre pessoas por meio de plataformas eletrônicas Define expressamente como operação de intermediação financeira Recursos coletados dos credores que são direcionados aos devedores após negociação em plataforma eletrônica Criou duas novas espécies de IF, especificamente voltadas para esse mercado Sociedade de Crédito Direto (SCD) Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) Objetivo: contribuir para a inclusão financeira -> intermediação SEM BANCOS 41

42 Intermediação financeira digital Fintechs de crédito : a recente normatização Sociedade de Crédito Direto (SCD) Objeto (art. 3º) -> 1) operações de empréstimo, 2) de financiamento e 3) aquisição de direitos creditórios exclusivamente por meio de plataforma eletrônica, com utilização de rec. financeiros com origem capital próprio. Serviços adicionais (art. 3º, 1º) -> pode também prestar análise de crédito para terceiros; cobrança de crédito de terceiros; representante de seguros na distribuição de seguro relacionado com as operações mencionadas no caput por meio de plataforma eletrônica, CNSP; e emissão de moeda eletrônica. 42

43 Intermediação financeira digital Fintechs de crédito : a recente normatização Sociedade de Crédito Direto (SCD) Vedações (art. 5º) Captar recursos do público, exceto mediante emissão de ações; Participar do capital de instituições financeiras 43

44 Intermediação financeira digital Fintechs de crédito : a recente normatização Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) Objeto (art. 7º) -> operações de empréstimo e de financiamento entre pessoas exclusivamente por meio de plataforma eletrônica. Serviços adicionais (art. 7º, 1º) -> Podem atuar tb apenas: análise de crédito para clientes e terceiros; cobrança de crédito de clientes e de terceiros; atuação como representante de seguros na distribuição de seguro relacionado com as operações mencionadas no caput por meio de plataforma eletrônica, nos termos do CNSP; e emissão de moeda eletrônica. 44

45 Intermediação financeira digital Fintechs de crédito : a recente normatização Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) Vedações (art. 14) -> Não podem: realizar operações de crédito com recursos próprios; participar do capital de instituições financeiras; coobrigar-se ou prestar qualquer tipo de garantia nas operações de empréstimo e de financiamento, exceto na hipótese do art. 10, parágrafo único; remunerar ou utilizar em seu benefício os recursos relativos às operações de empréstimo e de financiamento; transferir recursos a dev antes de sua disponibilização pelos credores; transferir recursos aos credores antes do pgto pelos devedores; manter recursos dos credores e dos devedores em conta de sua titularidade não vinculados às operações de crédito vincular o adimplemento da operação de crédito a esforço de terceiros ou do devedor, na qualidade de empreendedor. 45

46 OBRIGADO! +55 (61) Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco N, Ed. Terra Brasilis, sala 805 Cep Brasília (DF)

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