Os Bens Sensíveis e sua Importância Estratégica para a Defesa Nacional
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- Mateus da Silva Aires
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1 Os Bens Sensíveis e sua Importância Estratégica para a Defesa Nacional Proteção Intelectual e Bens Sensíveis 8º Seminário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Defesa Liane Elizabeth Caldeira Lage Diretora Substituta de Patentes Campinas, 07 de outubro de 2011
2 Evolução Legislativa Brasileira Alvará que determinou o fechamento das indústrias no Brasil; Alvará do Príncipe Regente; Lei Brasileira; Código da Propriedade Industrial; Criação do INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial; Novo Código da Propriedade Industrial; Lei Brasileira N o 9.279, em vigor: Resoluções (INPI); Atos Normativos (INPI). 2
3 MISSÃO O INPI existe para criar um sistema de propriedade intelectual que estimule a inovação, promova a competitividade e favoreça o desenvolvimento tecnológico, econômico e social do País. VISÃO O INPI deverá ser um dos escritórios de referência no mundo no que tange à eficiência e à qualidade de seus diversos serviços.
4 Posicionamento estratégico do INPI Ser um instituição-chave do Sistema Nacional de Inovação Ser um dos maiores e melhores escritórios de propriedade industrial do mundo Disseminação do sistema de PI Excelência da produção Cooperação em matéria de PI Informação tecnológica Educação e pesquisa Eficiência operacional Qualidade técnica Sul-Sul América Latina
5 Instalações físicas Edifício São Bento Edifício A Noite Inadequação funcional Custo elevado de manutenção Risco ocupacional Projeto de retrofit Edifício Mayrink Veiga Melhoria funcional Insuficiência do espaço físico Projeto de modernização Edifício inteligente Edifício verde Início da ocupação em
6 Propriedade Intelectual É o conjunto de direitos que incidem sobre as criações do intelecto humano. Sistema criado para garantir a propriedade ou exclusividade resultante da atividade intelectual nos campos industrial, científico, literário e artístico. Possui diversas formas de proteção: patentes, marcas, direitos de autor e indicação geográfica... 6
7 Propriedade Industrial A propriedade industrial é a expressão genérica que se confere aos direitos legais relativos às atividades industriais e/ou comerciais de pessoas físicas ou jurídicas. 7
8 Tornar público para o meio científico Pesquisadores Conhecimento Manter em segredo Depositar um pedido de patente Sistema de Patentes Único que garante a exploração xclusiva
9 Patente: o que é? Título de propriedade temporário outorgado pelo Estado ao inventor ou à pessoa legitimada. A patente permite que terceiros sejam excluídos de atos relativos à matéria protegida: produzir, usar, colocar a venda, vender e importar. 9
10 Convenção da União de Paris (CUP) Princípios Básicos: Tratamento Nacional; Prioridade Unionista; Territorialidade; Independência das patentes. 10
11 Quem pode depositar um pedido de patente? Qualquer Pessoa Física ou Jurídica pode depositar um Pedido de Patente
12 Patentear: por que e para que? 12
13 Para o País: Ferramenta para a disseminação da informação: Disponível após a publicação; Fonte de dados para os indicadores do grau de desenvolvimento tecnológico e econômico; Acompanhar a evolução tecnológica; Identificar detentores de tecnologias concorrentes; Identificar tendências tecnológicas; Identificar mercados potenciais. 13
14 Para o País: Instrumento pró-competitivo: Estimula o usuário ativo (pesquisadores e esfera da produção); Estimula o desenvolvimento de novas tecnologias ou o aperfeiçoamento das tecnologias existentes; Atendimento das necessidades do usuário passivo (consumidor). A propriedade é limitada temporalmente; findo o prazo de vigência, o conhecimento protegido na patente poderá ser utilizado livremente. 14
15 Para o titular: Comprovar que tem tecnologia própria; Excluir terceiros do mercado; Controlar/limitar a concorrência; Assegurar os investimentos da empresa em seus elementos imateriais; Maior poder de negociação na comercialização de seus produtos; Marketing. 15
16 DESCOBERTA x INVENÇÃO Arctium Lappa (Carrapicho) INVENÇÃO Produto e método VELCRO 16
17 É possível patentear uma ideia? A resposta é NÃO. É preciso que a ideia esteja concretizada (CRIAÇÃO DO INTELECTO INVENÇÃO), e que tenha sido demonstrada a sua APLICAÇÃO INDUSTRIAL. As invenções são patenteáveis, mas as descobertas não. 17
18 Invenção VELCRO Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico VELCRO Easy Coin Inovação Tecnológica (EMPRESA) VELCRO Quick Tape VELCRO PS-19 Velcro silencioso 18
19 Patentear não Significa Impedir o Avanço da Ciência Art. 43 / LPI O direito do titular não se aplica: aos atos praticados por terceiros não autorizados, com finalidade experimental, relacionados a estudos ou pesquisas científicas ou tecnológicas. 19
20 Patente de Invenção (PI) Concepção resultante do exercício de capacidade de criação do homem que represente uma solução para um problema técnico específico dentro de um determinado campo tecnológico. Avanço Tecnológico 20
21 Modelo de Utilidade (MU) Nova forma ou disposição conferida em objeto, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. Praticidade Comodidade Eficiência 21
22 Requisitos e condições para concessão da patente INVENÇÃO Novidade Atividade Inventiva Aplicação Industrial MODELO DE UTILIDADE Novidade Ato Inventivo Melhoria funcional Aplicação Industrial Suficiência descritiva Suficiência descritiva 22
23 PATENTES: MATÉRIAS EXCLUÍDAS DE PROTEÇÃO Art. 10 e Art. 18 da LPI 23
24 Tipos de Proteção e Vigência Patente de Invenção (PI) - Vigência - 20 anos Patente de Modelo de Utilidade (MU) - Vigência - 15 anos Certificado de Adição (C(n)) Acompanha a vigência do pedido principal. O prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos, para invenção, e 7 (sete) anos, para modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvadas questões judiciais ou força maior. 24
25 Da patente de defesa nacional Art. 75 da LPI Depósito originário do Brasil; Processado em caráter sigiloso; Pedido encaminhado para o órgão do Poder Executivo competente para manifestação no prazo de 60 dias; É vedado o depósito no exterior, bem como qualquer divulgação, salvo expressa autorização; A exploração e cessão do pedido ou da patente estão condicionadas à prévia autorização do órgão competente; É assegurada indenização sempre que houver restrição dos direitos do depositante ou do titular. 25
26 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Pedido de Patente Relatório Descritivo Reivindicações Resumo (Desenhos) Lei 9.279/96 (Art. 19) Ato Normativo 127/97 Folha de rosto do depósito - Formulário 1.01 (Disponível na Internet Deve conter os dados do pedido/titular (Listagem de Sequências) + Formulário, comprovante de recolhimento, outros... 26
27 Deverá conter: Relatório Descritivo Título; Setor técnico; Estado da técnica; Descrição da abordagem do problema técnico e vantagens; Relação das figuras, caso presentes; Descrição da Invenção; Exemplos, se necessário. 27
28 Reivindicações Base legal da proteção patentária. Os termos e a estruturação das reivindicações definem os limites de proteção conferidos por uma patente. Formam uma linha que delimita a proteção, evidenciando infrações dos direitos por terceiros. 28
29 Resumo Sumário do exposto no relatório descritivo, nas reivindicações e nos desenhos; Setor técnico; Instrumento eficaz para fins de pesquisa; Sinais de referência constantes dos desenhos. 29
30 Desenhos São representações dos aparelhos, peças e acessórios, esquemas elétricos, diagramas de bloco etc., que sejam imprescindíveis para a compreensão da invenção. No caso dos modelos de utilidade (MU), definem o escopo da invenção. MU PI 30
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35 Bens sensíveis são bens de uso duplo e os bens de uso na área nuclear, química e biológica: consideram-se bens de uso duplo os de aplicação generalizada, desde que relevantes para aplicação bélica consideram-se bens de uso na área nuclear os materiais que contenham elementos de interesse para o desenvolvimento da energia nuclear, bem como as instalações e equipamentos utilizados para o seu desenvolvimento ou para as inúmeras aplicações pacíficas da energia nuclear consideram-se bens químicos ou biológicos os que sejam relevantes para qualquer aplicação bélica e seus precursores Listas de Bens Sensíveis, atualizadas periodicamente e publicadas no Diário Oficial
36 1 Acum. Moura 2 Avibras 3 Bae Systems 4 Consub 5 DCNS 6 Diana Paolucci 7 Dox 8 Embraer 9 Forjas Taurus 10 IBQ 11 Imbel 12 Indios Ind. Quimica 13 Ita 14 Metron 15 Odebrecht 16 Orbisat 17 Polydefensor 18 Renk Zanini 19 Saturnia 20 Selex 21 Spacecomm 23 Techlabor 24 welser Multidisciplinar F41C: relacionado a armas de fogo portáteis B64C: relacionada a aeroplanos e aeronaves, F41A: que trata de detalhes ou características funcionais comuns para arma de portáteis ou material bélico, A42B: materiais de segurança pessoal.
37 Classificações Recorrentes nos Pedidos de Patentes de Bens Sensíveis. Outras F41C 1% B64C 2% 2% 2% 2% 1% 1% 2% 2% 1% 1% 1% 1% 1% F41A A42B H01M H01Q B64D 2% 2% 42% B29C F42B B60L G01S B32B B60K 2% 3% 3% 3% 4% 5% 6% 7% B60L H04N G05D G08B F16C F16L F41H G01M H04W B23K H01P Empresas vinculadas a Associação Brasileira das Industrias de Materiais de Defesa e Segurança- ABIMDE.
38 OBSERVATÓRIO TECNOLÓGICO DA DEFESA
39 Obrigada pela atenção! (Liane Elizabeth Caldeira Lage) (CGPAT I/DIRPA/INPI)
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