INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Examinadora de Patentes Divisão de Química II - DIRPA

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1 I N PI INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL Curso Básico de Capacitação para Gestores de Propriedade Intelectual PATENTES Márcia C. M. R. Leal, D.Sc. Examinadora de Patentes Divisão de Química II - DIRPA 02 de setembro de 2008 Cuiabá Mato Grosso 1

2 Propriedade Intelectual É o conjunto de direitos que incidem sobre as criações do intelecto humano. Sistema criado para garantir a propriedade ou exclusividade resultante da atividade intelectual nos campos industrial, científico, literário e artístico. Possui diversas formas de proteção: patentes, marcas, direitos de autor e indicação geográfica... 2

3 Propriedade Industrial A propriedade industrial é a expressão genérica que se confere aos direitos legais relativos às atividades industriais e/ou comerciais de pessoas físicas ou jurídicas. Abrange, de acordo com o Art. 1 o da Convenção de Paris de 1883, não apenas a indústria e o comércio propriamente ditos, mas também as indústrias agrícolas e as extrativas, por exemplo: vinhos, cereais, tabaco em folha, frutas, animais, minérios, águas minerais, cervejas, flores e farinhas. 3

4 Regime das trocas e primeiros privilégios Regime das trocas; Primeiros privilégios: Bordeaux, privilégio exclusivo para tecer e tingir tecidos de lã, por um período de 15 anos; 1330 França, privilégio para instalar uma fábrica de vidro. Estes privilégios concedidos na idade média muito se afastam do conceito atual de patentes, pois não exigiam o conceito de novidade. 4

5 Regime das trocas e primeiros privilégios Florença: três artesãos foram contratados para fabricar, com exclusividade, durante três anos, peças de implementos de metal para a indústria têxtil, com a condição de ensinarem a técnica aos artesãos locais. Findo o prazo de três anos, sua licença de fabricação deixaria de ser exclusiva; entretanto, ficariam isentos de impostos e taxas durante 20 anos. 5

6 Evolução Legislativa Primeiras Leis de Patentes: Lei Veneziana Novidade; Aplicação Industrial; Exploração exclusiva; Salvaguarda dos interesses do Estado; Licença de exploração; Sanção a terceiros. 6

7 Evolução Legislativa Primeiras Leis de Patentes (cont.) Estatuto dos Monopólios, Inglaterra; Patent Act, Estados Unidos; Lei Francesa; Lei Brasileira. 7

8 Evolução Legislativa Brasileira Alvará que determinou o fechamento das indústrias no Brasil; Alvará do Príncipe Regente; Lei Brasileira; Código da Propriedade Industrial; Criação do INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial; Novo Código da Propriedade Industrial; Lei Brasileira N o 9.279, em vigor: Resoluções (INPI); Atos Normativos (INPI). 8

9 Convenção da União de Paris (CUP) Princípios Básicos: Tratamento Nacional; Prioridade Unionista; Territorialidade; Independência das patentes. Última revisão Secretaria Internacional da União para Proteção da Propriedade Industrial; Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) 1967 administra 15 tratados relativos à matéria. 9

10 Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT) Objetivos do Tratado: Diminuir os custos do sistema de patentes; Avaliação prévia acerca da patenteabilidade. Fase Internacional: Depósito do pedido internacional; Busca Autoridade Internacional de Busca (ISA); Exame preliminar internacional (IPER). Fase Nacional: Iniciada em até 30 meses da prioridade unionista ou do depósito internacional. 10

11 Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT) Depósito Internacional 137 países membros (01/08/2007) OMPI Não há Patente Mundial!!! 11

12 TRIPs/OMC Acordo Constitutivo da Organização Mundial do Comércio OMC TRIPs ou Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual e Comércio (AADPIC): Princípios básicos: Proibição do uso de barreiras não tarifárias; Patentes devem ser concedidas em todos os setores tecnológicos, desde que a invenção atenda aos requisitos de patenteabilidade; Prevê a aplicação de sanções econômicas aos países que descumprirem o Acordo (mecanismos de soluções de controvérsias). 12

13 Constituição da República Federativa do Brasil (05/10/1988) Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para a sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimentos tecnológico e econômico do País. 13

14 Lei da Propriedade Industrial LPI - Lei 9.279/96 Art. 1 - Esta lei regula propriedade industrial; direitos e obrigações relativos à Art. 2º - A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se mediante: I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; II - concessão de registro de desenho industrial; III - concessão de registro de marca; IV - repressão às falsas indicações geográficas; e V - repressão à concorrência desleal. 14

15 Lei 9.279/96 De acordo com o artigo 5 o da LPI, a Propriedade Industrial é considerada um bem móvel. Assemelha-se se a qualquer outro ativo móvel da empresa / depositante. É um bem patrimonial. 15

16 Outros Dispositivos Legais em Propriedade Intelectual no Brasil Lei n o /01 - altera e acresce dispositivos à Lei n ; Lei de Cultivares, n o /97 - em vigor desde abril de Institui a proteção para plantas; Lei de Programa de Computador, n o / em vigor desde fevereiro de 1998; Lei de Direitos Autorais, n o /98 - em vigor desde junho de 1998, substituiu a Lei /73 73; Decretos e Atos Normativos do INPI. 16

17 I N PI INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL O SISTEMA DE PATENTES 17

18 Pesquisadores Tornar público para o meio científico Conhecimento Manter em segredo Depositar um pedido de patente Sistema de Patentes único que garante a exploração exclusiva 18

19 Patente: o que é? Título de propriedade temporário outorgado pelo Estado ao inventor ou à pessoa legitimada. A patente permite que terceiros sejam excluídos de atos relativos à matéria protegida. 19

20 Patentear: por que e para que? Para o País: Ferramenta para a disseminação da informação: Disponível após a publicação; Fonte de dados para os indicadores do grau de desenvolvimento tecnológico e econômico; Acompanhar a evolução tecnológica; Identificar detentores de tecnologias concorrentes; Identificar tendências tecnológicas; Identificar mercados potenciais. 20

21 Patentear: por que e para que? Para o País: Instrumento pró-competitivo: Estimula o usuário ativo (pesquisadores e esfera da produção); Estimula o desenvolvimento de novas tecnologias ou o aperfeiçoamento das tecnologias existentes; Atendimento das necessidades do usuário passivo (consumidor). A propriedade é limitada temporalmente; findo o prazo de vigência, o conhecimento protegido na patente poderá ser utilizado livremente. 21

22 Patentear: por que e para que? Para o titular: Comprovar que tem tecnologia própria; Excluir terceiros do mercado; Controlar/limitar a concorrência; Assegurar os investimentos da empresa em seus elementos imateriais; Maior poder de negociação na comercialização de seus produtos; Marketing. 22

23 Quem pode depositar um pedido de patente? Uma ou mais pessoas, físicas ou jurídicas. A patente poderá, mediante nomeação e qualificação, ainda, ser requerida: Em nome próprio; Herdeiros ou Sucessores do autor; Cessionários; Por quem a lei ou o contrato de trabalho determinar. 23

24 Quem pode depositar um pedido de patente? O inventor pode optar pela não-divulgação de seu nome no ato do requerimento do pedido de patente. Neste caso, o nome do inventor é omitido: em quaisquer publicações oficiais do INPI; em cópias do processo fornecidas a terceiros; no pedido publicado; na carta-patente. Terceiros, com legítimo interesse, podem obter essa informação através do INPI. Compromisso, sob as penas da lei, de não divulgar informação, além do necessário. essa 24

25 Quem pode depositar um pedido de patente? Se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma invenção ou modelo de utilidade, de forma independente, o direito de obter patente será assegurado àquele que provar o depósito mais antigo, independentemente das datas de invenção ou criação. Primeiro a depositar 25

26 I N PI INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL DESCOBERTA X INVENÇÃO 26

27 DESCOBERTA Consiste na revelação de algo (ou fenômeno) até então ignorado, mas já existente na natureza, o qual é determinado através da capacidade de observação do homem. Exemplos formulação da lei da gravidade; propriedades (física, química, etc.) de determinado material; metal, como por exemplo, o ferro; genes e proteínas. 27

28 INVENÇÃO Invenção é a concepção resultante do exercício da capacidade de criação do homem, homem, manipulando ou interferindo na natureza, que represente a solução para um problema específico, específico, dentro de determinado campo das necessidades humanas. Exemplos Telescópio (Newton) Dinamite (Nobel) Fibra Óptica Insulina recombinante e seu processo de síntese Aspirina Band--Aid Band As invenções são patenteáveis, as descobertas não. 28

29 DESCOBERTA Arctium Lappa (Carrapicho) x INVENÇÃO INVENÇÃO Produto e método VELCRO 29

30 VELCRO Invenção Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico VELCRO Easy Coin Inovação Tecnológica (EMPRESA) VELCRO Quick Tape VELCRO PS-19 Velcro silencioso 30

31 Patentear não Significa Impedir o Avanço da Ciência O direito do titular não se aplica: aos atos praticados por terceiros não autorizados, com finalidade experimental, relacionados a estudos ou pesquisas científicas ou tecnológicas. Art. 43 / LPI 31

32 É possível patentear uma idéia? A resposta é NÃO. É preciso que a idéia esteja concretizada (CRIAÇÃO DO INTELECTO INVENÇÃO), e que tenha sido demonstrada a sua APLICAÇÃO INDUSTRIAL. As invenções são patenteáveis, mas as descobertas não. 32

33 Atividade de P&D: distribuição institucional e depósitos de pedidos de patentes Brasil China Fonte: MCT, 2006 EUA Japão Rússia Espanha Ensino superior Empresas Governo Alemanha % Pesquisadores Depósitos de pedidos de patentes realizados por residentes e gastos em P&D: 2005 Depósitos por milhão de habitantes Dispêndio Interno Bruto em P&D (% do PIB) Depósitos por USD bilhão - PIB Depósitos por USD milhão gastos em P&D Brasil 20,5 0,91 2,74 0,29 China 71,66 1,34 11,92 0,91 Reino Unido 296,22 1,73 10,01 0,54 EUA 701,08 2,68 18,82 0,72 Japão 2875,68 3,18 103,53 3,37 Fonte : WIPO Patent Report, 2007 e L. A. R. Elias, O desafio da inovação no Brasil,,

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