Propriedade Intelectual e Patentes

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1 Propriedade Intelectual e Patentes Ernani Souza Jr. Redator de Patentes NUPITEC - CDT/UnB

2 Patentes

3

4 PATENTE Título de propriedade temporária outorgado pelo Estado aos inventores Confere o direito de impedir terceiro, sem consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar.

5 CONTRAPARTIDA Obrigação de revelar detalhadamente o conteúdo técnico da matéria protegida

6 POR QUE E PARA QUE? Para o País: Identificar : detentores de tecnologias concorrentes; tendências tecnológicas; mercados potenciais. Fonte de dados para os indicadores do grau de desenvolvimento tecnológico e econômico; Disseminação da informação após a publicação;

7 Para o País: POR QUE E PARA QUE? Atendimento das necessidades do usuário passivo (consumidor). A propriedade é limitada; findo o prazo de vigência, o conhecimento protegido na patente poderá ser utilizado livremente. Estimula o desenvolvimento de novas tecnologias ou o aperfeiçoamento das tecnologias existentes;

8 POR QUE E PARA QUE? Para o titular: Comprovar que tem tecnologia própria; Excluir terceiros do mercado; Maior poder de negociação na comercialização de seus produtos; Controlar/limitar a concorrência; Assegurar os investimentos da empresa em seus elementos imateriais;

9 EXEMPLOS DE PI E MU Lapiseira Alça Patente de invenção Modelo de utilidade

10 PRAZOS DE VIGÊNCIA Patente de Invenção (PI) - Vigência de 20 anos; Patente de Modelo de Utilidade (MU) - Vigência de 15 anos; Certificado de adição vigência do pedido original O prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos, para invenção, e 7 (sete) anos, para modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvadas questões judiciais ou força maior.

11 TEMPO DE VIGÊNCIA DA PATENTE (PI)

12 O QUE SE PODE PATENTEAR? Patente de Invenção X Modelo de Utilidade Novidade Atividade Inventiva (ou Ato Inventivo - MU) Aplicação Industrial Suficiência descritiva Melhoria Funcional (para o caso de MU)

13 REQUISITOS DE PATENTEABILIDADE Novidade Art. 11 LPI A invenção ou Modelo de Utilidade não devem ter sido revelados no estado da técnica.

14 NOVIDADE Estado da Técnica Art. 11 1º - LPI Toda a informação tornada acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior.

15 NOVIDADE Art. 11 LPI Evitar publicações antecipadas Solicitar banca fechada Divulgar o mínimo possível Não revelar informações relevantes, tais como sequências biológicas Sigilo das informações

16 NOVIDADE Art. 11 LPI Período de Graça Art. 12 LPI Publicações antes do depósito da patente: Defesa de dissertação ou tese Artigos em revistas Apresentações em congressos Entrevistas Até 12 meses para realizar o depósito

17 NOVIDADE Art. 11 LPI Período de Graça Art. 12 LPI 12 meses Brasil Canadá Estados Unidos Índia Malásia México Austrália Alemanha Chile China Coreia do Sul Europa 6 meses Inglaterra Japão Noruega Portugal Rússia Suíça Porém, cada país possui uma legislação própria a respeito do período de graça.

18 NOVIDADE Art. 11 LPI Período de Graça Art. 12 LPI Divulgação Depósito 20/03/13 19/03/14 12 meses (Brasil)

19 REQUISITOS DE PATENTEABILIDADE Atividade Inventiva Art. 13 LPI A invenção não deve decorrer de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica Ex: Molécula A (função a) + Molécula B = Molécula C (função b) (função a + b)

20 REQUISITOS DE PATENTEABILIDADE Aplicação Industrial Art. 15 LPI A invenção é suscetível de aplicação industrial quando pode ser usada ou produzida por qualquer tipo de indústria.

21 CONDIÇÃO DE PATENTEABILIDADE Suficiencia Descritiva Art. 24 LPI O relatório deverá descrever clara e suficientemente o objeto, de modo a possibilitar sua realização por técnico no assunto e indicar, quando for o caso, a melhor forma de execução.

22 CONDIÇÃO DE PATENTEABILIDADE Suficiencia Descritiva Art. 24 LPI No caso de material biológico, que não possa ser descrito na forma deste artigo e que não estiver acessível ao público, o relatório será suplementado por depósito do material em instituição autorizada pelo INPI ou indicada em acordo internacional Depósito de material biológico

23 O QUE NÃO SE PODE PATENTEAR??? Art. 10 da LPI Não se considera invenção nem modelo de utilidade Art. 18 da LPI Não são patenteáveis

24 NÃO É INVENÇÃO NEM MODELO DE UTILIDADE Art.10 (LPI) I. Descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; II. Concepções puramente abstratas; III. Esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;

25 NÃO É INVENÇÃO NEM MODELO DE UTILIDADE Art.10 (LPI) IV. Obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; V. Programas de computador em si; VI. Apresentação de informações;

26 NÃO É INVENÇÃO NEM MODELO DE UTILIDADE Art.10 (LPI) VII. Regras de Jogo; VIII. Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e,

27 NÃO É INVENÇÃO NEM MODELO DE UTILIDADE Art.10 (LPI) XIX. Todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais

28 NÃO SÃO PATENTEÁVEIS Art. 18 (LPI) I. O que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; II. Substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes da transformação do núcleo atômico;

29 NÃO SÃO PATENTEÁVEIS Art. 18 (LPI) III. O todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade novidade, atividade inventiva e aplicação industrial previstos no art. 8 e que não sejam mera descoberta.

30 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Relatório Descritivo Pedido de Patente Reivindicações Resumo (Desenhos) Listagem de sequências (se for o caso)

31 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Folha de rosto Classificação

32 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Códigos INID Folha de rosto Estes códigos identificam todas as informações que constam da primeira página ou folha de rosto (11) Número do documento; (21) Número designado ao documento quando do seu depósito; (30) Dados sobre o primeiro depósito (prioridade do documento); (22) Data de depósito da solicitação; (71) Nome do depositante; (72) Nome do inventor; (73) Nome de quem detém os direitos da patente

33 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Códigos INID Folha de rosto

34 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Folha de rosto Códigos de status da patente A1 publicação do pedido de patente A2 publicação do pedido sem o relatório de busca A3 publicação do pedido com o relatório de busca B1 publicação da patente concedida B2 republicação da patente, por estar ilegível,...

35 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE

36 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Estado da Técnica

37 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Estado da Técnica Problemas da técnica - devem ser comentados os problemas e os entraves técnicos existentes no estado da técnica que o induziram à invenção. Unicidade da invenção - só deve haver um conceito inventivo por pedido de patente. Comparativo da técnica - devem ser apresentados quadros e exemplos comparativos com o estado da técnica que ressaltem a inventividade e a novidade.

38 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE

39 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Descrição da invenção A invenção deve ser clara e completamente descrita de tal forma que um técnico com conhecimentos comuns no campo específico do conhecimento da invenção seja capaz de repeti-la

40 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE

41 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE

42 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Reivindicações Parte documento de patente que define a matéria para a qual a proteção é solicitada, estabelecendo os direitos do inventor. Devem evidenciar claramente as particularidades da invenção delimitando precisamente o objeto da proteção, utilizando-se a expressão caracterizado por. São compostas de duas partes distintas: um preâmbulo descrevendo a matéria pertencente ao estado da técnica, e a descrição da matéria relacionada à invenção após a expressão caracterizado por.

43 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Figuras

44 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE Resumo Deve ser redigido de forma clara de modo a servir de instrumento eficaz aos usuários na busca do estado da técnica, ajudando a formulação de uma opinião quanto à conveniência ou não do documento ser consultado na íntegra.

45 ESTRUTURA DO DOCUMENTO DE PATENTE

46 BANCOS DE PATENTES Brasileiro Mundial Norte Americano Europeu e Mundial Japonê s Mundial (Artigos e Patentes) Chinês Coreano

47 POR QUE PESQUISAR EM BASES DE PATENTES? Para coletar material para o desenvolvimento de suas pesquisas. -Como a tecnologia foi alcançada? -Como eu poderia fazer isto? Descobrir os peritos em uma área particular. -Quem são os especialistas? Para avaliar tecnologias de uma área. -O que já está disponível?

48 POR QUE PESQUISAR EM BASES DE PATENTES? Para avaliar a probabilidade de um depósito de patente ser concedido; -Minha invenção é realmente nova? Preparar-se para as inovações de competidores. -Meu concorrente tem uma nova linha de produtos?

49 POR QUE PESQUISAR EM BASES DE PATENTES? Para a elaboração da redação de patente, a busca em bases ajuda basicamente em três momentos: Para verificar se a tecnologia não é inédita: Se houver uma patente que tenha características idênticas ou inclusive utiliza as mesmas condições, pode servir para indeferir o pedido quando for analisada por um examinador

50 POR QUE PESQUISAR EM BASES DE PATENTES? Para inserir no campo Estado da Técnica : Diferente de um artigo ou uma dissertação, a patente deve sempre mostrar as vantagens da tecnologia em relação ao que já existe. Ao encontrar patentes similares que tentam resolver o mesmo problema técnico, estas devem ser citadas como forma de confrontá-las com a sua tecnologia, sempre pensando em exaltar em comparação as existentes

51 POR QUE PESQUISAR EM BASES DE PATENTES? Para elaboração do Quadro Reivindicatório: Conhecendo as patentes da área já existentes, é importante que no momento do pleito exista uma preocupação com o que deve ser escrito, para que a reivindicação não se tratem de algo já pleiteado antes, obedecendo os requisitos: Novidade, Atividade Inventiva, Aplicação Industrial e Suficiência Descritiva.

52 OBRIGADO!!! Ernani Souza Jr. Telefone: (61)

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