MONITORAMENTO DE FAUNA TERRESTRE AHE COLÍDER

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2 MONITORAMENTO DE FAUNA TERRESTRE AHE COLÍDER Rio Teles Pires, MT Empresa Executora: Ambiotech Consultoria Equipe de execução: Coordenação geral: Biól. Raphael Eduardo Fernandes Santos Herpetofauna: Biól. Rafael Lucchesi Balestrin (Resp. técnico) Biól. Cyro Bernardes Auxiliar local Avifauna: Biól. Raphael Eduardo Fernandes Santos (Resp. técnico) Biól. Eduardo Weffort Patrial Graduando Giuliano Bernardon Graduando Benedito Abrão Freitas Mastofauna: Biól. João Marcelo Deliberador Miranda (Resp. técnico) Biól. Marcelo B. G. Rubio Biól. Fernando Carvalho I

3 SUMÁRIO ÍNDICE DE FIGURAS... V ÍNDICE DE FOTOS... VI ÍNDICE DE TABELAS... VIII ÍNDICE DE GRÁFICOS... X 1 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS AMOSTRAIS Áreas amostrais Manutenção das parcelas e transecções MÉTODOS Trabalho de campo Análise dos dados RESULTADOS HERPETOFAUNA Parcela 1 - Área de Influência Direta (AID, canteiro de obras) Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfall Traps Whifh Drift Fences) (AIQ) Procura Sistematizada Limitada por Tempo (PSLT) Amostragem em sítio de reprodução (ASR) Registros não sistematizados Parcela 2 - Área Diretamente Afetada (ADA, reservatório) Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfall Traps with Drift Fences) (AIQ) Procura Sistematizada Limitada por Tempo (PSLT) Amostragem em sítio de reprodução (ASR) Registros não sistematizados Parcela 3 Área de Influência Indireta (AII, controle) Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfall Traps Whifh Drift Fences) (AIQ) Procura Sistematizada Limitada por Tempo (PSLT) Amostragem em sítio de reprodução (ASR) Registros não sistematizados Espécies endêmicas, raras ou não descritas Espécies procuradas para caça Espécies de interesse econômico Espécies de interesse científico II

4 4.1.8 Espécies de interesse médico-veterinário Espécies indicadoras de qualidade ambiental Riqueza e abundância Similaridade entre as parcelas de amostragem durante a quinta campanha Suficiência amostral Considerações finais AVIFAUNA Riqueza de espécies Espécies raras, ameaçadas de extinção ou protegidas por lei Espécies endêmicas Espécies migratórias Espécies relevantes Esforço amostral Comparação entre as áreas amostrais Parcela 1 Área Diretamente Afetada (Canteiro de obras) Parcela 2 Área Diretamente Afetada (Reservatório) Parcela 3 Área de Influência Indireta (Área Controle) Similaridade entre as áreas Anilhamento Índice Pontual de Abundância (IPA) Métodos não sistematizados Índice de diversidade Espécimes coletados Considerações finais MASTOFAUNA Procedimentos Metodológicos Riqueza de espécies Espécies ameaçadas Espécies endêmicas Espécies raras ou de interesse científico Espécies migradoras e suas rotas Espécies Bioindicadoras Espécies exóticas Espécies cinegéticas Espécies de importância econômica Espécies de risco epidemiológico Esforço amostral Comparação entre as áreas amostradas Parcela 1 Área Diretamente Afetada (ADA) Canteiro de obras Parcela 2 Área Diretamente Afetada (ADA) Reservatório Parcela 3 Área de Influência Indireta (AII) Controle Comparação entre as áreas III

5 Comparação entre as fases do monitoramento Pequenos mamíferos Morcegos Mamíferos de médio e grande porte Considerações finais REFERÊNCIAS CONSULTADAS HERPETOFAUNA AVIFAUNA MASTOFAUNA IV

6 ÍNDICE DE FIGURAS FIGURA 1 ANÁLISE DE SIMILARIDADE (BRAY-CURTIS) PARA A HERPETOFAUNA REGISTRADA ATRAVÉS DOS MÉTODOS IMPLEMENTADOS NAS PARCELAS DE INTERESSE (ADI, ADA E AII) DURANTE A QUINTA CAMPANHA FIGURA 2 ANÁLISE DE SIMILARIDADE (BRAY-CURTIS) PARA A HERPETOFAUNA REGISTRADA ATRAVÉS DOS MÉTODOS IMPLEMENTADOS NAS PARCELAS DE INTERESSE (ADI, ADA E AII) DURANTE A PRIMEIRA CAMPANHA FIGURA 3 SIMILARIDADE DE BRAY-CURTIS APRESENTADA ENTRE AS ÁREAS DE ESTUDO DURANTE A QUINTA FASE DO MONITORAMENTO DE FAUNA. CA = CANTEIRO DE OBRAS, RE = RESERVATÓRIO E CO = ÁREA CONTROLE V

7 ÍNDICE DE FOTOS FOTO 1 ADULTO DE ELACHISTOCLEIS SPN. REGISTRADO NAS ARMADILHAS DE QUEDA... 7 FOTO 2 FILHOTE DE CLELIA SP. REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PSLT... 8 FOTO 3 ADULTO DE HYPSIBOAS FASCIATUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE ASR... 9 FOTO 4 FILHOTE DE EUNECTES MURINUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PALT FOTO 5 JUVENIL DE CORALLUS HORTULANUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PSLT FOTO 6 FILHOTE DE CORALLUS HORTULANUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PALT FOTO 7 ADULTO DE EUNECTES MURINUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PALT FOTO 8 ADULTO DE ATRACTUS ALBUQUERQUEI AMOSTRADO PELAS ARMADILHAS DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA FOTO 9 ADULTO DE PHYLLOMEDUSA VAILANT AMOSTRADO ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE PSLT FOTO 10 ADULTO DE SPILOTES PULLATUS AMOSTRADO PELA PL FOTO 11 ADULTO DE EPICRATES CENCHRIA AMOSTRADO OCASIONALMENTE FOTO 12 ADULTO DE LACHESIS MUTA AMOSTRADO FOTO 13 ADULTO DE ELACHISTOCLEIS SPN. CAPTURADO NAS AIQ DA AID FOTO 14 ADULTO DE BOTHROPS MOOJENI CAPTURADO NAS TRANSECÇÕES LIVRES DA AII FOTO 15 DETALHE DO UM EXEMPLAR ADULTO DE BOTHROPS MOOJENI CAPTURADO SOBRE UM ÁRVORE NAS TRANSECÇÕES LIVRES DA AII FOTO 16 TRABALHO DE ANILHAMENTO DE AVES SENDO EXECUTADO NO INTERIOR DA MATA DE VÁRZEA PRESENTE NO SÍTIO AMOSTRAL DA ADA FOTO 17 ARAPAÇU-PARDO (DENDROCINCLA FULIGINOSA) (ANILHA VERMELHA 0021) ENCONTRADO NA MATA APÓS SETE MESES DO ANILHAMENTO EM 06/07/ FOTO 18 PATINHO-ESCURO (PLATYRINCHUS SATURATUS) CAPTURADO NA ÁREA DO RESERVATÓRIO, EM MATA DE VÁRZEA DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA: ESPÉCIE RARA NA REGIÃO E COM POUCOS REGISTROS NO ESTADO DE MATO GROSSO FOTO 19 PAPA-FORMIGA-PARDO (FORMICIVORA GRISEA) CAPTURADO NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS FOTO 20 MACHO DE RENDADINHO (WILLISORNIS POECILINOTUS) ANILHADO NA ÁREA DO RESERVATÓRIO FOTO 21 CHOCA-LISA (THAMNOPHILUS AETHIOPS), MACHO CAPTURADO NA ÁREA DO RESERVATÓRIO VI

8 FOTO 22 CHOCA-LISA (THAMNOPHILUS AETHIOPS), FÊMEA CAPTURADA NA ÁREA DO RESERVATÓRIO FOTO 23 ARAPAÇU-RISCADO (XIPHORHYNCHUS OBSOLETUS): UMA DAS ESPÉCIES TÍPICAS DA MATA DE VÁRZEA DA ÁREA DO RESERVATÓRIO FOTO 24 AZULÃO-DA-AMAZÔNIA (CYANOLOXIA CYANOIDES) ANILHADO NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS FOTO 25 GAVIÃO-PEGA-MACACO (SPIZAETUS TYRANNUS) FOTOGRAFADO NA FLORESTA CILIAR DO RIO TELES PIRES, NO LOCAL PREVISTO PARA A BARRAGEM DA UHE COLÍDER FOTO 26 ESPÉCIE ACRESCIDA À LISTA DURANTE A QUINTA FASE DE CAMPO: MORCEGO PTERONOTUS PERSONATUS FOTO 27 ESPÉCIE ACRESCIDA À LISTA DURANTE A QUINTA FASE DE CAMPO: MORCEGO PLATYRRHINUS FUSCIVENTRIS, ESPÉCIE DESCRITA PELA CIÊNCIA EM FOTO 28 ESPÉCIE ACRESCIDA À LISTA DURANTE A QUINTA FASE DE CAMPO: MORCEGO LONCHOPHYLLA THOMASI FOTO 29 MACACO-ARANHA-DE-CARA-BRANCA (ATELES MARGINATUS), ESPÉCIE AMEAÇADA DE EXTINÇÃO SOB A CATEGORIA EN (EM PERIGO). ESSA ESPÉCIE OCORRE SOMENTE NA MARGEM DIREITA DO RIO TELES PIRES FOTO 30 JAGUATIRICA (LEOPARDUS PARDALIS), ESPÉCIE AMEAÇADA DE EXTINÇÃO SOB A CATEGORIA VU (VULNERÁVEL) FOTO 31 O MARSUPIAL MONODELPHIS KUNSI, ESPÉCIE DD (DADOS INSUFICIENTES) FOTO 32 MORCEGO PHYLLOSTOMUS LATIFOLIUS: ESPÉCIE DD FOTO 33 SAGUI (MICO EMILIAE) ESPÉCIE ENDÊMICA DA AMAZÔNIA FOTOGRAFADA NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS FOTO 34 CUXIÚ (CHIROPOTES ALBINASUS), ESPÉCIE ENDÊMICA DA AMAZÔNIA.. 85 FOTO 35 MORCEGO DERMANURA GNOMA, ESPÉCIE TAMBÉM ENDÊMICA DA AMAZÔNIA FOTO 36 MORCEGO PLATYRRHINUS FUSCIVENTRIS, ESPÉCIE RECÉM DESCRITA PELA CIÊNCIA E REGISTRADA NO PRESENTE ESTUDO FOTO 37 GRAXAIM OU CACHORRO-DO-MATO (CERDOCYON THOUS), ESPÉCIE BIOINDICADORA REGISTRADA EM ARMADILHA FOTOGRÁFICA FOTO 38 A COTIA (DASYPROCTA LEPORINA) É UMA ESPÉCIE DE INTERESSE CINEGÉTICO, MUITO CAÇADA NA REGIÃO FOTO 39 O CATETO (PECARY TAJACU), ESPÉCIE DE INTERESSE CINEGÉTICO, COMUMENTE CAÇADO NA REGIÃO. A ESPÉCIE FOI OBSERVADA COM FREQUÊNCIA NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS VII

9 ÍNDICE DE TABELAS TABELA 1 ESPÉCIES DE ANUROS REGISTRADOS PELO MÉTODO DE AMOSTRAGEM EM SÍTIO REPRODUTIVO NA PARCELA DE AID DO AHE COLÍDER... 9 TABELA 2 ESPÉCIES DE ANUROS E RÉPTEIS REGISTRADOS NA PARCELA DE AID DO AHE COLÍDER, DURANTE A QUINTA CAMPANHA DE MONITORAMENTO TABELA 3 ESPÉCIES DE ANUROS REGISTRADOS PELO MÉTODO DE AMOSTRAGEM EM SÍTIO REPRODUTIVO NA PARCELA DE ADA (RESERVATÓRIO) TABELA 4 ESPÉCIES DE ANUROS E RÉPTEIS REGISTRADOS NA PARCELA DE ADA (RESERVATÓRIO) TABELA 5 ESPÉCIES DE ESCAMADOS E ANUROS REGISTRADOS PELO MÉTODO DE AMOSTRAGEM EM SÍTIO REPRODUTIVO NA PARCELA DE AII (ÁREA CONTROLE) TABELA 6 ESPÉCIES DE ANUROS E RÉPTEIS REGISTRADOS NA PARCELA DE AII (ÁREA CONTROLE) TABELA 7 ÍNDICES DE RIQUEZA E DIVERSIDADE OBTIDOS PARA HERPETOFAUNA, POR PARCELA AMOSTRAL TABELA 8 LISTA DAS ESPÉCIES ESPERADAS PARA A ÁREA DE INFLUÊNCIA DO AHE COLÍDER, COM A INDICAÇÃO DAS ESPÉCIES REGISTRADAS NAS CINCO PRIMEIRAS FASES DE CAMPO E AQUELAS CITADAS NO EIA DO PRESENTE EMPREENDIMENTO.. 29 TABELA 9 - ESFORÇO AMOSTRAL EMPREGADO DURANTE A TERCEIRA FASE DE CAMPO TABELA 10 NÚMERO DE ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS EM CADA UMA DAS FASES DE CAMPO DO MONITORAMENTO PRÉ- ENCHIMENTO TABELA 11 NÚMERO DE ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS NA ÁREA DO RESERVATÓRIO EM CADA UMA DAS FASES DE CAMPO DO MONITORAMENTO PRÉ- ENCHIMENTO TABELA 12 NÚMERO DE ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS NA ÁREA CONTROLE EM CADA UMA DAS FASES DE CAMPO DO MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO TABELA 13 NÚMERO DE CAPTURAS E DE ESPÉCIES CAPTURADAS DURANTE O ANILHAMENTO EM CADA UMA DAS FASES DO MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO 65 TABELA 14 COMPARAÇÃO DO NÚMERO DE INDIVÍDUOS CAPTURADOS NAS TRÊS ÁREAS AMOSTRAIS, NAS CINCO FASES DE CAMPO TABELA 15 TAXA DE CAPTURA DAS ESPÉCIES CAPTURADAS DURANTE A QUINTA FASE DE CAMPO DO ANILHAMENTO REALIZADO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA.. 67 TABELA 16 ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA (IPA) DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS PELO MÉTODO DE CONTAGENS EM PONTOS DE ESCUTA EM CADA UMA DAS TRÊS ÁREAS AMOSTRAIS TABELA 17 REGISTROS INÉDITOS OBTIDOS NA QUINTA FASE DE CAMPO DO MONITORAMENTO DA AVIFAUNA, COM A INDICAÇÃO DAS ESPÉCIES ENCONTRADAS POR MEIO DE MÉTODOS NÃO SISTEMATIZADOS TABELA 18 - MAMÍFEROS REGISTRADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA AHE COLIDER, MUNICÍPIOS DE COLIDER E ITABUNA, MT VIII

10 TABELA 19 ESFORÇO AMOSTRAL DESPENDIDO DURANTE AS CINCO PRIMEIRAS FASES DO MONITORAMENTO DE FAUNA DO AHE COLÍDER TABELA 20 - COMPARAÇÃO ENTRE A RIQUEZA E A DIVERSIDADE DE ESPÉCIES REGISTRADAS EM CADA ÁREA E EM CADA FASE DO MONITORAMENTO DE FAUNA. EM CADA CÉLULA É APRESENTADA A RIQUEZA, SEGUIDA PELA DIVERSIDADE ENTRE PARÊNTESES TABELA 21 - ESPÉCIES DE PEQUENOS MAMÍFEROS REGISTRADAS NA QUINTA FASE DO MONITORAMENTO, SEGUIDAS POR SUAS ABUNDÂNCIAS E ABUNDÂNCIAS RELATIVAS (%), SEPARADAS POR ÁREA DE ESTUDO TABELA 22 ESPÉCIES DE MORCEGOS REGISTRADAS NA QUINTA FASE DO MONITORAMENTO, SEGUIDAS POR SUAS ABUNDÂNCIAS E ABUNDÂNCIAS RELATIVAS (%), DIVIDIDAS POR ÁREA DE ESTUDO TABELA 23 ESPÉCIES DE MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE REGISTRADAS NA QUINTA FASE DO MONITORAMENTO, SEGUIDAS POR SUAS ABUNDÂNCIAS E ABUNDÂNCIAS RELATIVAS (%), E DIVIDIDAS POR ÁREA DE ESTUDO IX

11 ÍNDICE DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 CURVA DO COLETOR ALEATORIZADA (500 RANDOMIZAÇÕES), CONSTRUÍDA COM BASE NA HERPETOFAUNA REGISTRADA PELOS MÉTODOS SISTEMATIZADOS APLICADOS NAS PARCELAS DE INTERESSE (ADA, AID, AII) DURANTE AS CINCO CAMPANHAS DE MONITORAMENTO DE FAUNA GRÁFICO 2 GRÁFICO ILUSTRANDO A CURVA ACUMULADA DO NÚMERO DE ESPÉCIES REGISTRADAS AO LONGO DA TERCEIRA FASE, TOTALIZANDO 264 ESPÉCIES GRÁFICO 3 GRÁFICO ILUSTRANDO A CURVA ACUMULADA DO NÚMERO DE ESPÉCIES REGISTRADAS AO LONGO DO MONITORAMENTO DA AVIFAUNA. O PRIMEIRO VALOR FOI CITADO NO EIA DO REFERIDO EMPREENDIMENTO GRÁFICO 4 GRÁFICO ILUSTRANDO A CURVA DO COLETOR REFERENTE ÀS CINCO PRIMEIRAS FASES DO MONITORAMENTO DE FAUNA DO AHE COLÍDER, MT GRÁFICO 5 ABUNDÂNCIA RELATIVA DOS PEQUENOS MAMÍFEROS CAPTURADOS DURANTE A QUINTA FASE DO MONITORAMENTO GRÁFICO 6 ABUNDÂNCIA RELATIVA DOS MORCEGOS CAPTURADOS DURANTE A QUINTA FASE DO MONITORAMENTO DA MASTOFAUNA NA ÁREA DO AHE COLÍDER, MT GRÁFICO 7 ABUNDÂNCIA RELATIVA DOS MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE REGISTRADOS DURANTE A QUINTA FASE DO MONITORAMENTO X

12 1 APRESENTAÇÃO O AHE Colíder terá uma potência instalada de 300 MW e energia firme de 166,3 MW médios. O reservatório possuirá área total de 143,5 km², abrangendo os municípios de Nova Canaã do Norte, Itaúba, Colider e Cláudia, no estado de Mato Grosso. A implantação do AHE Colíder alterará a riqueza, a abundância e a diversidade de espécies faunísticas na sua área de implantação, devido às conseqüências produzidas pelo desmatamento prévio da bacia de acumulação e de seu alagamento. O programa de monitoramento é ferramenta fundamental para o estabelecimento de estratégias de conservação de espécies e ambientes ameaçados caso dos remanescentes de Floresta da região do empreendimento uma vez que permitem conhecer tendências ao longo do tempo. Os resultados obtidos por meio deste tipo de pesquisa podem indicar o papel dos remanescentes de floresta na região, incluindo suas funções como corredores ecológicos no entorno imediato da área direta ou indiretamente afetada pelo empreendimento. Tais informações irão compor a base de dados para futuras atividades de manejo e conservação, incluindo o estabelecimento de parâmetros para minimizar os impactos adversos das atividades de implantação do empreendimento, sobre diferentes grupos animais. Em 04/01/2011, o IBAMA expediu a Licença para Captura, Coleta e Transporte de Material Zoológico sob o nº / Após a emissão da Licença a Copel iniciou o Monitoramento de Fauna que tem prazo de duração de cinco anos, com campanhas trimestrais. Em 27/01/2012, o IBAMA renovou a Licença para Captura, Coleta e Transporte de Material Zoológico sob o nº / , permitindo a continuidade do monitoramento por mais um ano. O presente relatório refere-se aos resultados obtidos após a execução da quinta fase de campo do monitoramento pré-enchimento de fauna terrestre na área de influência do AHE Colíder, realizada no mês de fevereiro de 2012, na estação chuvosa. 1

13 2 INTRODUÇÃO Estudos de monitoramento tem com principal objetivo conhecer a influência dos principais impactos (positivos e negativos) gerados pela implantação de um empreendimento sobre a fauna local. Além de tentar desvendar estes impactos, estudos de monitoramento recomendam medidas mitigadoras ou compensatórias, suportadas por uma base de dados consistente, gerada a partir de amostragens realizadas em um gradiente de tempo. Alguns grupos faunísticos expressam de maneira mais clara que outros os impactos causados a partir da implantação de um empreendimento. As aves são o grupo que melhor responde aos impactos causados em um ambiente, pois a especificidade de hábitat permite avaliar impactos negativos por meio da presença ou ausência de alguns táxons. Anfíbios também constituem bons modelos para estudos de inventariamento e/ou monitoramento de fauna em curto prazo, por serem animais de fácil visualização, captura e manuseio, e taxonomia relativamente bem conhecida. Por ocuparem tanto ambientes terrestres quanto aquáticos, os anfíbios são excelentes bioindicadores ambientais, além de desempenharem importante função na dinâmica entre os ecossistemas. Em contrapartida, répteis são animais inconspícuos e de difícil amostragem, sendo muitas vezes complexo avaliar os reais efeitos do empreendimento através deste grupo. No entanto, são importantes por disponibilizarem relevantes subsídios ao conhecimento do estado de conservação de regiões naturais (MOURA-LEITE et al., 1993), pois ocupam posição ápice em cadeias alimentares (exigindo assim uma oferta alimentar que sustente suas populações), funcionam como excelentes bioindicadores de primitividade dos ecossistemas ou, por outro lado, de diferentes níveis de alteração ambiental. A presença de espécies dependentes de algum tipo de ambiente (espécies estenóica), bem como a presença de espécies raras e formas endêmicas, são fundamentais para a detecção do grau de primitividade do ambiente, enquanto que a presença de espécies tolerantes a um amplo espectro de condições do meio (eurióticas) pode determinar diferentes níveis de alteração. A comunidade de mamíferos responde relativamente bem a impactos causados em seu meio por serem um grupo bastante afetado com perdas ambientais. A 2

14 fragmentação florestal atinge expressivamente mamíferos de grande porte e o maior problema é a falta de grandes porções florestais que possam sustentar uma comunidade clímax (CHIARELLO, 2000; CULLEN et al., 2001). Além da perda de habitats naturais a pressão de caça exercida sobre os mamíferos é maior que em qualquer outro agrupamento animal (PERES, 1990; CHIARELLO, 2000; CULLEN et al., 2001, LEITE & GALVÃO, 2002; WCS, 2004). A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo, e a despeito de sua grande importância biológica vem sistematicamente sofrendo com sua redução, transformação e fragmentação (HEYER et al., 1999). Esses impactos são ligados direta ou indiretamente à expansão da fronteira agrícola, em especial no conhecido arco do desmatamento amazônico, localizado ao noroeste do Mato Grosso e sul do Pará (HEYER et al., 1999). O Brasil conta com aproximadas 650 espécies de mamíferos (REIS et al., 2006), sendo 69 (~10%) delas ameaçadas de extinção (CHIARELLO et al., 2008). Aproximadamente 30% dessas espécies ameaçadas são amazônicas, refletindo por um lado a grande riqueza ligada a esse bioma e por outro a ameaça já presente no mais conservado dos biomas brasileiros (CHIARELLO et al., 2008). Considerando o número de espécies de aves existentes em território nacional, o valor atual é de (CBRO, 2011), sendo que a ocorrência de mais de um terço deste número é esperada para a área prevista para o empreendimento em questão. É em uma das regiões mais ricas em espécies animais do mundo que está sendo executado o monitoramento de fauna do AHE Colíder, no Rio Teles Pires, cujos resultados da quinta campanha de campo serão apresentados na sequência. A particularidade da quinta campanha foi o elevado índice pluviométrico observado. Houve chuva intensa em quase todos os dias e o nível do Rio Teles Pires foi o mais alto já observado durante o estudo. Por um lado, para a herpetofauna, a época é ideal, pois muitas serpentes e anfíbios estão em plena atividade, facilitando sua detecção. Por outro, as chuvas e a instabilidade climática interferem negativamente no registro de elementos da avifauna e mastofauna. Os estudos destes dois grupos são prejudicados durante a época das chuvas por três principais motivos: 1) Alguns métodos utilizados se tornam menos eficazes durante este período (redes de neblina devem permanecer fechadas durante as chuvas para que não 3

15 haja captura acidental e morte por hipotermia, baldes dos pitfalls acumulam água e prejudicam a captura de pequenos marsupiais e roedores); 2) A maioria das aves e mamíferos reduz a atividade durante as chuvas e no período que as entecede, dificultando expressivamente sua detecção em campo; 3) O acúmulo de água nas estradas, na vegetação ciliar do Rio Teles Pires e em locais inseridos nos pontos amostrais dificulta o acesso e a aplicação dos métodos empregados (instalação e revisão dos aparatos de captura). 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS AMOSTRAIS Áreas amostrais As mesmas áreas amostrais que vêm sendo avaliadas durante as primeiras fases foram mantidas durante a quinta campanha Manutenção das parcelas e transecções As linhas de pitfalls encontravam-se deterioradas em virtude da quantidade de chuvas, da grande quantidade de árvores e galhos caídos sobre a cerca-guia e, também, devido aos trechos consumidos por formigas. Desta forma, foi necessária uma grande reforma da cerca-guia. As três linhas de pitfalls (ou seja, os três pontos amostrais) receberam nova cerca-guia para que os buracos fossem cobertos e os trechos desenterrados fossem fechados. Os baldes foram abertos para o início das capturas propriamente ditas somente após a inteira reforma das cercas-guia. Alguns baldes ainda foram roubados na área do reservatório, possivelmente por pessoas que frequentam o rancho de pesca localizado nas proximidades dos pitfalls. Os mesmos foram repostos para que o esforço amostral fosse o mesmo desde a primeira campanha. 4

16 3.2 MÉTODOS Durante a quinta campanha, os métodos sistematizados utilizados para todos os grupos faunísticos abordados foram replicados nos mesmos ambientes, moldes e locais da campanha anterior. Os métodos não sistematizados foram aplicados em ambientes novos, com o objetivo de melhor investigar as áreas e descobrir populações ou espécies de interesse específico Trabalho de campo A quinta fase de campo do referido monitoramento foi realizada entre os dias 06 e 28 de fevereiro de A equipe de execução dividiu esse período para a instalação e remoção de armadilhas, reforma das linhas de pitfalls, coleta de dados sistematizados e coleta de dados não sistematizados Análise dos dados Após a obtenção dos dados em campo, as informações obtidas e os animais coletados foram levados ao laboratório para estudo. Foram feitas algumas análises estatísticas para efeito comparativo com as fases anteriores. As análises seguem o mesmo padrão apresentado nos relatórios anteriormente apresentados. 5

17 4 RESULTADOS 4.1 HERPETOFAUNA Durante esta campanha, os métodos sistematizados foram replicados nos mesmos ambientes e locais das campanhas anteriores. Os métodos não sistematizados foram aplicados em novos ambientes ainda não amostrados, com o objetivo de melhor investigar as áreas e encontrar táxons ainda não citados para a área de estudo. Os métodos sistematizados foram aplicados entre os dias 23 a 28 de fevereiro, quando cada parcela de interesse foi amostrada durante dois dias. A respeito do esforço total com o método de captura em pitfalls, obteve-se um esforço de 144 horas/balde por parcela e um total de 432 horas/balde de amostragem na área de influência do AHE Colíder. Sobre o método de Procura Sistematizada Limitada por Tempo (PSLT), foram realizadas duas horas de procura diurna e uma hora de procura noturna, diariamente, totalizando um esforço de captura de 18 horas/homem de busca por parcela e 54 horas/homem de busca nas parcelas de amostragem. Com o método de Amostragem em sítio de reprodução (ASR), foram amostrados seis sítios de reprodução, sendo dois por parcela. As amostragens ocorreram à noite, quando três observadores realizaram as transeções durante uma hora. Desta forma obteve-se um esforço de captura de seis horas/homem de amostragem por parcela e um total de 12 horas de amostragem nas áreas de interesse. Os métodos não sistematizados foram aplicados desde o primeiro instante da equipe nas áreas de interesse (dia 15 a 28 de fevereiro de 2012) Parcela 1 - Área de Influência Direta (AID, canteiro de obras) Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfall Traps Whifh Drift Fences) (AIQ) Nas armadilhas de queda do canteiro de obras foram registradas cinco espécimes de quatro espécies de anuros: Ctenophryne geayi, Elachistocleis spn., Physalaemus cf. cuvieri e Rhinella margaritifera. Destas, destaca-se a espécie Elachistocleis spn. (Foto 1), que deve corresponder a um táxon novo. 6

18 FOTO 1 ADULTO DE ELACHISTOCLEIS SPN. REGISTRADO NAS ARMADILHAS DE QUEDA FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 Na semana anterior aos estudos da herpetofauna, entre os dias 07 e 18 de fevereiro, foram realizados os estudos da mastofauna, quando as armadilhas permaneceram abertas. Naquela oportunidade, os espécimes de répteis e anfíbios também foram qualificados e quantificados, revelando uma interessante diferença entre os dois momentos de amostragem. Ao contrário do observado, os valores de diversidade e abundância, registrados quando a equipe de mastofauna esteve em campo foram bem diferentes daqueles observados pela equipe da herpetofauna, estando representados por apenas quatro espécimes do anuro Rhinella marina. Estas diferenças poderiam ser explicadas, pelo menos em parte, por alguns fatores não excludentes: (1) Maior atividade de anuros e serpentes fossórias por ocasião de um maior volume de chuva. Apesar de ambos os momentos de amostragem representar a estação chuvosa e estarem separados por poucos dias de diferença, o padrão desuniforme e fragmentado de chuvas no norte de Mato Grosso poderia ter beneficiado o segundo momento de amostragem em detrimento do primeiro, gerando valores de diversidade e abundâncias diferentes; (2) Diferença naturais observadas na estação chuvosa. As diferenças observadas, simplesmente, estariam refletindo um padrão natural de ocorrência para o final da estação chuvosa, quando a flutuação no padrão de atividade, principalmente dos anuros, varia bastante. 7

19 Procura Sistematizada Limitada por Tempo (PSLT) Por meio desta metodologia foram registradas quatro espécies, uma de anuro (Physalaemus gr. cuvieri) e três espécies de serpentes (Clelia sp., Bothrops moojeni e Lachesis muta). Destas, destacam-se as espécies de serpentes Clelia sp. (Foto 2) e Lachesis muta, que ainda não haviam sido registradas durante o monitoramento de fauna (e na área do canteiro). A presença de Lachesis muta na área de mata do canteiro de obras ilustra a importância deste fragmento, sugerindo que estruturalmente a área é capaz de abrigar espécies com maiores exigência ecológicas. No entanto, campanhas futuras poderão produzir dados mais robustos capazes de sustentar essa assertiva. FOTO 2 FILHOTE DE CLELIA SP. REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PSLT FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, Amostragem em sítio de reprodução (ASR) O método de ASR registrou nove espécies de anfíbios anuros nos sítios de interesse (Tabela 1). No sítio P1, que forma a várzea do Rio Teles Pires, foi registrada apenas uma espécie, o anuro Hypsiboas fasciatus (Foto 3), registrada pela primeira vez durante os estudos de monitoramento de fauna. 8

20 FOTO 3 ADULTO DE HYPSIBOAS FASCIATUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE ASR FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 Já, no sítio reprodutivo P2, que é composto por uma série de alagados, foram registradas oito espécies de anuros. Fato interessante, pois representam uma das áreas mais alteradas do canteiro de obras, sugerindo que estes locais ainda são capazes de manter algumas espécies, mesmo que todas com características eurióticas. A única espécie com maiores exigências ecológica, Phyllomedusa azurea, foi registrada em um alagado que ainda não sofreu pressão da obra. TABELA 1 ESPÉCIES DE ANUROS REGISTRADOS PELO MÉTODO DE AMOSTRAGEM EM SÍTIO REPRODUTIVO NA PARCELA DE AID DO AHE COLÍDER Táxon Espécie Sítio N AMPHIBIA ANURA Hylidae Dendropsophus nanus P2 40 Dendropsophus minutus P2 25 Hypsiboas albopunctatus P2 40 Hypsiboas fasciatus P1 10 Hypsiboas raniceps P2 5 Phyllomedusa azurea P2 10 Scinax cf. fuscovarius P2 5 Scinax nebulosus P2 20 Leptodactylidae Leptodactylus hylaedactylus P Registros não sistematizados Durante a quinta campanha, foram registradas quatro espécies pela metodologia de PALT Procura Aleatória Limitada por Tempo, sendo uma espécie de anfíbio (Leptodactylus hylaedactylus), uma espécie de lagarto (Kentropix calcarata), uma espécie de serpente (Eunectes murinus) e um crocodiliano (Paleosuchus trigonatus). 9

21 Não foram observados jacarés no Rio Teles Pires durante essa campanha, provavelmente por estar fora de seu leito, transbordado na mata, o que favorece estes animais que se escondem na vegetação. Segundo moradores locais, durante a estação cheia, os jacarés habitam, principalmente, as lagoas que se formam no interior da mata o que, provavelmente, é verdade. Nesta campanha o único exemplar de jacaré visualizado, encontrava-se em um lago, distante, mas com conexão com o rio. Lagos e lagoas, provavelmente, servem como sítios reprodutivos, onde os filhotes permanecem em seu primeiro estágio de vida. Na terceira campanha, foram registrados diversos filhotes de jacaré junto com a mãe em uma lagoa no interior da mata. Na campanha seguinte (quarta campanha) diversos filhotes foram observado na entrada do córrego, no rio Teles Pires, que abastece a mesma lagoa. Mesmo não sendo confirmado se os filhotes eram os mesmo, sugere-se que a reprodução ocorra no interior das lagoas, onde os filhotes nascem e chegam ao Teles Pires por seus afluentes à medida que vão secando. O mesmo poderia ocorrer com grandes sucuris. Na área do canteiro, foi encontrado um filhote de Eunectes murinus (Foto 4) justamente na entrada de um córrego que se conecta com as secadoras. Projetos específicos, direcionados para as espécies de crocodilianos, poderiam tentar elucidar estas questões, bem como, produzir dados robustos para comparações quando ocorrer o enchimento do reservatório. FOTO 4 FILHOTE DE EUNECTES MURINUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PALT FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 Ainda, foi encontrado um filhote de Osteocephalus cf. taurinus pela equipe da mastofauna na área do canteiro. 10

22 Com a soma dos resultados obtidos por todos os métodos, foram registradas 20 espécies da herpetofauna, das quais, 14 espécies de anuros, uma espécie de lagarto, quatro espécies de serpentes e uma espécie de jacaré. Dentre os anuros, a família mais representativa foi Hylidae, com oito espécies. Entre os répteis, a família mais representativa foi Viperidae, com duas espécies (Tabela 2). TABELA 2 ESPÉCIES DE ANUROS E RÉPTEIS REGISTRADOS NA PARCELA DE AID DO AHE COLÍDER, DURANTE A QUINTA CAMPANHA DE MONITORAMENTO Táxon Espécie Nome poplular Método AMPHIBIA ANURA Bufonidae Rhinella marina sapo-cururu AIQ Hylidae Dendropsophus nanus pererequinha ASR Dendropsophus minutus perereca-ampulheta ASR Hypsiboas albopunctatus perereca ASR Hypsiboas fasciatus perereca ASR Hypsiboas raniceps perereca-de-bananeira ASR Phyllomedusa azurea perereca-macaco ASR Scinax cf. fuscovarius raspa-de-cuia ASR Scinax nebulosus perereca ASR Leptodactylidae Leptodactylus hylaedactylus razinha PALT Leptodactylus labyrinthicus rã-pimenta ASR Microhylidae Ctenophryne geayi sapinho AIQ Elachistocleis spn. apito-de-guarda AIQ Leiuperidae Physalaemus gr. cuvieri rã-cachorro AIQ,PALT REPTILIA SQUAMATA Teiidae Kentropix calcarata lagarto PALT Boidade Eunectes murinus sucuri PALT Colubridae Clelia sp. muçurana PSLT Viperidae Bothrops moojeni jararaca PSLT Lachesis muta* pico-de-jaca PSLT Alligatoridae Paleosuchus trigonatus jacaré PALT Parcela 2 - Área Diretamente Afetada (ADA, reservatório) Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfall Traps with Drift Fences) (AIQ) As armadilhas de queda registraram um total de 39 espécimes de quatro espécies de anuros (Ctenophryne geayi, Leptodactylus mystaceus, Rhinella margaritifera e Rhinella marina). Vale destacar a predominância de filhotes recém metamorfoseados 11

23 do anuro Rhinella margaritifera (18 do total de 26 amostrados) registrados nas armadilhas. O mesmo pode ser verificado em diversos pontos da margem do Rio Teles Pires, sugerindo período de recrutamento da espécie Procura Sistematizada Limitada por Tempo (PSLT) Através deste método foram registradas dez espécies, das quais oito espécies de anuros (Leptodactylus fuscus, Leptodactylus knudseni, Leptodactylus mystaceus, Leptodactylus rhodomystax, Rhaebo guttatus, Physalaemus gr. cuvieri, Rhinella marina e Rhinella margaritifera) e duas espécies de serpentes (Corallus hortulanu) (Foto 5) e Oxyrhopus melanogenesis). A serpente Oxyrhopus melanogenesis foi registrada pela primeira vez nos estudos de monitoramento de fauna. FOTO 5 JUVENIL DE CORALLUS HORTULANUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PSLT FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, Amostragem em sítio de reprodução (ASR) Através deste método foram registrados 26 espécimes de seis espécies de anuros (Dendropsophus nanus, Hypsiboas albopunctata, Leptodactylus hylaedactylus, Leptodactylus mystaceus, Osteocephalus leprieuri, Physalaemus gr. marmoratus) nos sítios reprodutivos de interesse, conforme mostra a Tabela 3. 12

24 TABELA 3 ESPÉCIES DE ANUROS REGISTRADOS PELO MÉTODO DE AMOSTRAGEM EM SÍTIO REPRODUTIVO NA PARCELA DE ADA (RESERVATÓRIO) AMPHIBIA ANURA Táxon Espécie Sítio N Hylidae Dendropsophus nanus P4 15 Hypsiboas albopunctatus P4 1 Osteocephalus leprieuri P3 1 Leptodactylidae Leptodactylus hylaedactylus P4 1 Leptodactylus mystaceus P4 1 Leiuperidae Physalaemus gr. marmoratus P Registros não sistematizados Por meio do método de PALT, foram registradas sete espécies, quatro espécies de anuros (Hypsiboas boans, Leptodactylus rhodomistax e Rhinella marina), três espécies de serpentes (Chironius scurrulus, Corallus hortulanus (Foto 6) e Eunectes murinus) e uma espécie de quelônio (Podocnemys duceni). Todas as serpentes foram registradas sobre os galhos na margem alagada do rio. Das três espécies, Chironius scurrulus e Eunectes murinus (Foto 7) foram registradas pela primeira vez nos estudos de monitoramento de fauna. Com a soma dos resultados obtidos por todos os métodos, foram registradas 20 espécies, das quais, 15 espécies de anuros, quatro espécies de serpentes e uma espécie de quelônio. Dentre os anuros, a família mais representativa foi Leptodactylidae, com cinco espécies. Entre os répteis, as famílias Boidae e Colubridae estiveram representadas por duas espécies cada. (Tabela 4). 13

25 FOTO 6 FILHOTE DE CORALLUS HORTULANUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PALT FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 FOTO 7 ADULTO DE EUNECTES MURINUS REGISTRADO PELA METODOLOGIA DE PALT FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 TABELA 4 ESPÉCIES DE ANUROS E RÉPTEIS REGISTRADOS NA PARCELA DE ADA (RESERVATÓRIO) Táxon Espécie Nome poplular Método AMPHIBIA ANURA Bufonidae Rhinella margaritifera sapo AIQ Rhinella marina sapo-cururu AIQ Rhaebo guttatu sapo PALT Hylidae Dendropsophus nanus pererequinha ASR Hypsiboas albopunctatus perereca ASR Hypsiboas boans perereca PALT Osteocephalus leprieuri perereca ASR Leptodactylidae Leptodactylus fuscus rã assoviadora PSLT Leptodactylus hylaedactylus razinha Leptodactylus knudseni rã PSLT Leptodactylus mystaceus rã AIQ,ASR,PSLT Leptodactylus rhodomystax rã PALT Microhylidae Ctenophryne geayii. sapinho AIQ Leiuperidae Physalaemus gr. cuvieri rã-cachorro PSLT Physalaemus gr. marmoratus rã-cachorro ASR REPTILIA SQUAMATA Boidade Corallus hortulanus bico-de-papagaio PSLT,PALT Eunectes murinus sucuri PALT Colubridae Chironius scurrulus cobra-cipó PALT Oxyrhopus melanogenesis cobra PSLT Testudinae Podocnemis duceni tracajá PALT 14

26 4.1.3 Parcela 3 Área de Influência Indireta (AII, controle) Armadilhas de Interceptação e Queda (Pitfall Traps Whifh Drift Fences) (AIQ) Durante os dias de amostragem da herpetofauna em que as armadilhas de queda permaneceram abertas na área controle foram capturadas, apenas, dois exemplares: a serpente Atractus albuquerquei (Foto 8) e o anuro Rhinella margaritifera. FOTO 8 ADULTO DE ATRACTUS ALBUQUERQUEI AMOSTRADO PELAS ARMADILHAS DE INTERCEPTAÇÃO E QUEDA FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 No entanto, uma semana antes, entre os dias 09 e 15 de fevereiro, quando as armadilhas estavam abertas por ocasião dos estudos de mastofauna, foram capturados 19 espécimes de sete espécies. Duas espécies de serpentes: Atractus albuquerquei (N = 1) e Atractus latifrons (N = 1); e cinco espécies de anuros: Elachistocleis sp. (N = 1), Leptodactylus knudeseni (N = 1), Leptodactylus lineatus (N = 1), Leptodactylus rhodomistax (N = 1) e Rhinella marina (N = 13). Os padrões obtidos pelas armadilhas de queda da área controle são inversos àqueles observados nas armadilhas de queda da área do canteiro, quando a riqueza e abundância de espécies foram maiores no segundo momento de amostragem. Vale ressaltar que Atractus latifrons foi registrada pela primeira vez nas parcelas de monitoramento de fauna. Esta diferença observada entre os dois momentos poderiam ser explicadas, pelo menos em parte, pelos mesmos fatores observados anteriormente (ver item ). 15

27 Procura Sistematizada Limitada por Tempo (PSLT) Por meio deste método foram registradas três espécies de anuros: Leptodactylus hylaedactylus, Phillomedusa vailant (Foto 9) e Rhinella marina. FOTO 9 ADULTO DE PHYLLOMEDUSA VAILANT AMOSTRADO ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE PSLT FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, Amostragem em sítio de reprodução (ASR) No sítio P6 foram registradas, apenas, duas espécies de anuros (Hypsiboas albopunctata e Phillomedusa azurea). Mesmo na estação chuvosa, foram registradas menos espécies que na terceira campanha de monitoramento (estação seca). Neste sítio reprodutivo existe um grande barreiro onde reúnem-se grandes bando de queixadas. Inclusive, foi verificado um girau e seva para a caça destes animais. A grande atividade destes animais poderia estar influenciando a diversidade e abundância das espécies no local, pois neste sítio reprodutivo não pôde-se verificar padrões de sazonalidades compatíveis com aqueles esperados ao longo do ano. No sítio reprodutivo P5 foram registradas sete espécies, das quais, uma espécie de serpente e seis espécies de anuros. Neste sítio, que está localizada em área aberta e antropizada, pôde-se observar os padrões esperados de sazonalidade para as espécies, principalmente de anuros, as quais são mais abundantes durante o período de chuvas e pouco frequentes ou ausentes durante os períodos mais secos do ano. 16

28 TABELA 5 ESPÉCIES DE ESCAMADOS E ANUROS REGISTRADOS PELO MÉTODO DE AMOSTRAGEM EM SÍTIO REPRODUTIVO NA PARCELA DE AII (ÁREA CONTROLE) AMPHIBIA ANURA Táxon Espécie Sítio N Hylidae Dendropsophus nanus P5 10 Dendropsophus minutus P5 20 Hypsiboas albopunctatus P5,6 25 Phyllomedusa azurea P6 4 Leptodactylidae Leptodactylus labyrinthicus P5 3 Leiuperidae Physalaemus cf. cuvieri P5 5 Microhylidae Elachistocleis sp. P5 10 REPTILIA SQUAMATA Viperidae Bothrops moojeni P Registros não sistematizados Durante a fase realizada pela equipe da herpetofauna, foram registradas duas espécies através da PL: Leptodeira annulata e Spilotes pullatus (Foto 10). Se considerarmos os registros realizados pelas equipes da mastofauna e avifauna na área controle, uma semana antes, são acrescentadas espécies de grande relevância ecológica, como por exemplo, as serpentes Epicrates cenchria (Foto 11) e Lachesis muta (Foto 12). Estas duas espécies representam importantes registros, indicando um ótimo estado de primitividade do ambiente, já que constituem predadores topo de cadeia com exigências ecológicas florestais específicas. Apesar de a área ser composta por áreas em regeneração, a floresta secundária encontra-se em avançado estado da sucessão, e a captura destas espécies sugere que existam condições adequadas para sua ocorrência. 17

29 FOTO 10 ADULTO DE SPILOTES PULLATUS AMOSTRADO PELA PL FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 FOTO 11 ADULTO DE EPICRATES CENCHRIA AMOSTRADO OCASIONALMENTE FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 FOTO 12 ADULTO DE LACHESIS MUTA AMOSTRADO FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 Com a soma dos resultados obtidos por todos os métodos, foram registradas 18 espécies da herpetofauna, das quais, 11 espécies de anuros e sete espécies de serpentes. Dentre os anuros, a família mais representativa foi Hylidae, com cinco espécies. Dentre os répteis, a família mais representativa foi Colubridae, com quatros espécies (Tabela 6). 18

30 TABELA 6 ESPÉCIES DE ANUROS E RÉPTEIS REGISTRADOS NA PARCELA DE AII (ÁREA CONTROLE) Táxon Espécie Nome poplular Método AMPHIBIA ANURA Bufonidae Rhinella margaritifera sapo AIQ Rhinella marina sapo-cururu PSLT Hylidae Dendropsophus nanus pererequinha ASR Dendropsophus minutus perereca-ampulheta ASR Hypsiboas albopunctatus perereca ASR Phyllomedusa azurea perereca-macaco PSLT Phyllomedusa vailant perereca-macaco PSLT Leptodactylidae Leptodactylus hylaedactylus rãzinha PSLT Leptodactylus labyrinthicus rã-pimenta ASR Microhylidae Elachistocleis sp. apito-de-guarda ASR Leiuperidae Physalaemus gr. cuvieri rã-cachorro ASR REPTILIA SQUAMATA Boidade Epicrates cenchria* jibóia-arco-íris EO Colubridae Atractus albuquerquei cobra-da-terra AIQ,EO Atractus latifrons* falsa-coral EO Leptodeira annulata falsa-jararaca PSLT Spiotes pullatus caninana PSLT Viperidae Bothrops moojeni jararaca ASR Lachesis muta* pico-de-jaca EO Espécies endêmicas, raras ou não descritas Nesta campanha, deve-se direcionar atenção especial ao anfíbio Elachistocleis spn., que apresenta padrão de coloração distinto de qualquer outra espécie já descrita do gênero (Foto 13). No entanto uma análise mais criteriosa é necessária para evitar interpretações equivocadas, por conseqüência de variações intra-específicas não conhecidas. 19

31 FOTO 13 ADULTO DE ELACHISTOCLEIS SPN. CAPTURADO NAS AIQ DA AID FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 Ainda vale destacar aquelas espécies ubiquitárias que podem corresponder a complexos de espécies. Além daquelas mencionadas em outras campanhas, destacam-se, também, as espécies do gênero Physalaemus Espécies procuradas para caça Até o momento, pelo menos três espécies que compõem a herpetofauna da região estudada sofrem pressão de caça: a rã Leptodactylus labirinticus, o jacaré Paleosuchus trigonatus e o jabuti Chelonoides denticulata. Mesmo não representando animais utilizados na caça de subsistência, serpentes são alvos freqüentes da população, provavelmente, por serem animais estigmatizados desde o gênesis. Desta forma, constituirão animais de interesse sempre que existir sobreposição de ocorrência com intensa atividade humana. Durante esta estação foi registrado um exemplar adulto da espécie Lachesis muta atropelado na estrada que dá acesso às transecções da área controle Espécies de interesse econômico Deve-se dar atenção especial para as espécies citadas nos itens Espécies procuradas para caça e Espécies de interesse veterinário por representarem animais que fazem parte da dieta dos moradores locais e que infringem acidentes ofídicos, o que afeta diretamente a força de trabalho humano, possuindo assim viés econômico. 20

32 4.1.7 Espécies de interesse científico Como já mencionado, devido a escassez de estudos realizados na região as taxocenoses de répteis e anfíbios são de inquestionável relevância para a ciência Espécies de interesse médico-veterinário Das espécies com ocorrência confirmada e prevista para a área, oito serpentes (as jararacas, Bothrops atrox, Bothrops moojeni, Bothropoides taeniatus, Lachesis muta e as corais Micrurus sp. Micrurus lemniscatus, Micrurus paranaensis e Micrurus surinamensis) são consideradas de interesse médico-veterinário, por ocasionarem acidentes ofídicos envolvendo humanos e animais de criação. Martins et al. (2001) citam hábito semiarborícola para Bothrops moojeni, o que pode aumentar o risco para trabalhadores no momento da supressão da vegetação na área prevista para o reservatório. Assim como na terceira campanha, nesta foi registrado um exemplar adulto de Bothrops moojeni (aproximadamente 1,60 m de comprimento) enrolada sobre uma árvore (de aproximadamente 1,20m de altura) em plena atividade de caça (Foto 14 e Foto 15). O animal apresentava-se bastante alerta, percebendo os mais discretos movimentos por parte da equipe. FOTO 14 ADULTO DE BOTHROPS MOOJENI CAPTURADO NAS TRANSECÇÕES LIVRES DA AII FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 FOTO 15 DETALHE DO UM EXEMPLAR ADULTO DE BOTHROPS MOOJENI CAPTURADO SOBRE UM ÁRVORE NAS TRANSECÇÕES LIVRES DA AII FONTE: RAFAEL L. BALESTRIN, 2012 Além destas, existem algumas espécies de sapos venenosos (Rhinella cf. schneideri, R. margaritifera), podem ocasionar intoxicação em animais domésticos, como cães e gatos, caso sejam abocanhados e/ou ingeridos. 21

33 4.1.9 Espécies indicadoras de qualidade ambiental Como já descrito, anfíbios são excelentes bioindicadores ambientais, além de desempenharem importante função na dinâmica entre os ecossistemas. Entretanto, segundo Dufrêne & Legendre (1997), uma boa espécie bioindicadora necessita apresentar alta abundância e freqüência de ocorrência em determinada área. Neste sentido, espécies de encontro ocasional (e.g. serpentes), ou que ocorrem em baixa abundância nas áreas amostradas não possuem valor como bioindicadores, apesar de poder ser afetadas por impactos ambientais decorrentes da implantação e operação do AHE Colíder. Espécies que ocorrem habitualmente na beira do Rio Teles Pires seriam bons modelos para tentar estabelecer comparações entre os momentos de pré e pós enchimento do reservatório. Destas, destacariam-se Hypsiboas boans (extremamente freqüente na vegetação arbustiva do Rio Teles Pires), Leptodactylus rhodomistax, algumas espécies de sapos que, parecem utilizar as partes alagadas do rio para a reprodução como, por exemplo, Rhinella margaritifera e Rhaebo guttatus. Por serem de fácil visualização e captura, além de ocuparem posição ápice na cadeia alimentar (exigindo assim uma oferta alimentar que sustente suas populações), o jacaré Paleosuchus trigonatus poderá funcionar como excelentes bioindicador de primitividade dos ecossistemas ou, por outro lado, de diferentes níveis de alteração ambiental ao longo do processo de implantação da UHE Colíder. No entanto, sugerese a elaboração de projetos que atendam especialmente esta espécie, assim como projetos direcionados à fauna de quelônios da região Riqueza e abundância Exceto algumas distorções, os valores de riqueza e abundância obtidos representam o esperado para a época do ano (estação chuvosa). Em comparação com as campanha anteriores, os valores da quinta campanha parecem intermediários quando comparados àqueles obtidos na campanha 1 (mesma época) e na campanha 2, conforme mostra a Tabela 7. Realmente, o período amostrado já representa o final da estação chuvosa, o que poderia explicar os valores obtidos. Amostragens que contemplassem as primeiras chuvas seriam interessantes no sentido de tentar registrar aquelas espécies de reprodução explosiva que emergem neste período. 22

34 TABELA 7 ÍNDICES DE RIQUEZA E DIVERSIDADE OBTIDOS PARA HERPETOFAUNA, POR PARCELA AMOSTRAL Método Parcela Riqueza (espécies Taxa de captura (espécimes/hora/homem) AIQ PSLT ASR AIQ PSLT ASR Diversidade (SW) AID (1) ,05 1,5 16,5 2,29 AID (2) ,05 1,5 11,33 2,03 AID (3) ,02 0,8 0,5 2,08 AID (4) AID (5) ,04 0, ,27 ADA (1) ,11 0,94 1,08 2,19 ADA (2) ,20 2,5 3,50 1,88 ADA (3) ,03 3,1 6,17 2,08 ADA (4) ADA (5) ,27 1,28 4,3 1,84 AII (1) ,09 0,38 2,66 2,39 AII (2) ,16 5,5 1,67 AII (3) ,04 1,6 6,5 1,79 AII (4) AII (5) ,01 0,28 14,8 2,09 Nota: Em negrito os resultados obtidos na quinta campanha de monitoramento de fauna. AID = canteiro de obras, ADA = reservatório e AII = área controle; método sistematizado: AIQ = armadilhas de interceptação e queda, PSLT = procura sistematizada limitada por tempo e ASR = amostragens em sítio reprodutivo e diversidade (SW = índice de Shannon-Wiener); (1) = primeira campanha, (2) = segunda campanha e (3) = terceira campanha Similaridade entre as parcelas de amostragem durante a quinta campanha Nesta campanha, a análise de Cluster separou ao nível de similaridade de, aproximadamente, 25% as parcelas em dois grupos. A maior similaridade entre as parcelas, em relação àquela observada na terceira campanha (estação seca), provavelmente, está relacionada à estação chuvosa e à maior atividade dos anuros, o que favorece uma maior padronização entre as áreas. Dos grupos formados, o que apresentou o maior índice de similaridade está unido no nível de aproximadamente 53%, e constituído pelas parcelas AID e AII. A parcela da ADA está separada em um grupo à parte Figura 1. A ADA apresenta particularidades específicas, que tornam-se mais evidentes na estação cheia, quando a atividade de anuros aumenta e aparecem aquelas espécies características das margens do Rio Teles Pires. Um exemplo destas diferenças está demonstrada pelas familias mais representativas: Leptodactylidae na ADA e Hylidae na AID e AII. 23

35 FIGURA 1 ANÁLISE DE SIMILARIDADE (BRAY-CURTIS) PARA A HERPETOFAUNA REGISTRADA ATRAVÉS DOS MÉTODOS IMPLEMENTADOS NAS PARCELAS DE INTERESSE (ADI, ADA E AII) DURANTE A QUINTA CAMPANHA Na primeira campanha, que ocorreu em época equivalente, os valores de similaridade (Figura 2) foram bastante semelhantes. Naquela oportunidade a análise de Cluster separou as parcelas ao nível de aproximadamente 30%, em dois grupos. No entanto, o grupo que apresentou maior similaridade foi constituído pelas parcelas AII e ADA com, aproximadamente, 47% de similaridade. A parcela AID formou um grupo isolado. Estes valores poderiam ser explicados, pelo menos em partes, pelo fato de que, na primeira campanha, ainda não haviam iniciado as obras no canteiro, assim como, não haviam iniciado as obras para constituir estrada de acesso para a barragem, que atravessa o sítio amostral denominado AII. FIGURA 2 ANÁLISE DE SIMILARIDADE (BRAY-CURTIS) PARA A HERPETOFAUNA REGISTRADA ATRAVÉS DOS MÉTODOS IMPLEMENTADOS NAS PARCELAS DE INTERESSE (ADI, ADA E AII) DURANTE A PRIMEIRA CAMPANHA 24

36 Suficiência amostral A curva de suficiência amostral foi elaborada com base apenas nos registros obtidos por meio dos métodos sistematizados aplicados nas parcelas de amostragem. Até o momento, estes métodos registraram um total de 57 espécies. A curva de suficiência amostral apresentou formato ascendente, indicando que o número de espécies da herpetofauna, nas parcelas de interesse, é superior ao registrado pelos métodos sistematizados até o momento (Gráfico 1), o que pode ser confirmado pelas espécies registradas exclusivamente pelos métodos não sistematizados. O estimador de riqueza Jacknife projetou um total de, aproximadamente, 78 espécies (SD = 4,46) para as parcelas até o momento. Em comparação com a riqueza observada (57 espécies), pode-se afirmar que os métodos aplicados amostrou 73% do total de espécies estimadas para as parcelas até o momento (Gráfico 1). GRÁFICO 1 CURVA DO COLETOR ALEATORIZADA (500 RANDOMIZAÇÕES), CONSTRUÍDA COM BASE NA HERPETOFAUNA REGISTRADA PELOS MÉTODOS SISTEMATIZADOS APLICADOS NAS PARCELAS DE INTERESSE (ADA, AID, AII) DURANTE AS CINCO CAMPANHAS DE MONITORAMENTO DE FAUNA No Gráfico 1, a primeira campanha corresponde aos dias 1 a 6, a segunda campanha aos dias 7 a 12, a terceira campanha aos dias 8 a 18 e a quinta campanha aos dias 19 a 24. A quarta campanha foi interrompida logo no início das atividades e não está contabilizada na análise. A linha contínua representa a curva média e as linhas pontilhadas representam os intervalos de confiança (95%). 25

37 Considerações finais Os resultados obtidos parecem de acordo com o esperado para o final do período chuvoso, pois em comparação com as campanhas anteriores, pode-se verificar que os valores de riqueza e abundância estão próximos de um consenso entre os valores observados na primeira e segunda campanha, as quais representavam, respectivamente, a estação chuvosa e a transição para a seca do ano de Vale destacar as diferenças observadas nos resultados obtidos pelas armadilhas de interceptação e queda entre a campanha da mastofauna e da herpetofauna. Apesar destas duas campanhas estarem separadas por um intervalo de poucos dias, pôde-se verificar resultados bem distintos e contraditórios. Além dos anuros, serpentes foram bastante representativas, o que também condiz com a estação chuvosa. Nesta campanha foram observadas espécies de grande importância e de difícil detecção em campo, como por exemplo, a pico-de-jaca ou surucucu (Lachesis muta), a jibóia-arco-íris (Epicrates cenchria) e a sucuri (Eunectes murinus), as quais remetem o ambiente a um bom estágio de conservação de sua primitividade já que estas serpentes são predadores topo de cadeia. Não se descarta a possibilidade de o acesso a estas espécies estar condicionado à supressão de áreas naturais pela implantação do canteiro de obras, o que forçaria o deslocamento destes animais para áreas periféricas, aumentando a possibilidade de registro. Comparandose os índices de similaridade produzidos em épocas equivalentes (primeira campanha e quinta campanha), notam-se valores muito semelhantes, porém com padrões distintos. Na primeira campanha a AID encontrava-se isolada das demais áreas (AII e ADA), as quais formavam um grupo a parte. Nesta última campanha as áreas que sofreram algum tipo de pressão antrópica (AII e AID) agruparam-se, estando distintas da ADA. Contudo não há evidências conclusivas acerca desta hipótese e a continuidade dos estudos de monitoramento poderão acrescentar informações que auxiliem na tentativa de esclarecer estas questões. A amostragem de répteis aquáticos foi bastante dificultada pelo Rio Teles Pires estar muito cheio e fora de seu curso natural. Desta forma, quelônios e crocodilianos abrigam-se na vegetação submersa, no interior da mata alagada, impossibilitando sua localização, identificação e captura. Mais uma vez, sugere-se a implantação de projetos e métodos que abordem especificamente estes grupos de animais. O monitoramento específico de quelônios e jacarés poderia produzir dados interessantes acerca de animais que utilizam diretamente o Rio Teles Pires e lagoas formadas por 26

38 seus afluentes, assim como fornecer ricas informações sobre os impactos do enchimento do reservatórios sobre este grupo de animais. A comparação entre os dados obtidos nas fases de pré e pós-enchimento do reservatório seriam de relevante importância. Com base nos métodos sistematizados, o estimador de riqueza Jacknife projeta um total de, aproximadamente, 78 espécies para as parcelas de amostragem. No entanto, os registros não sistematizados acrescentam um grande número de espécies exclusivas que, somadas aos dados obtidos no EIA/RIMA, contabilizam um total de 88 espécies, evidenciando o potencial da área de estudo. Em cada campanha são acrescidos novos registros, o que pode ser favorecido direcionando-se as amostragens para períodos de transição entre as estações seca e chuvosa, na tentativa de contemplar o início do período reprodutivo dos anfíbios anuros. 27

39 4.1 AVIFAUNA Riqueza de espécies Durante a quinta fase de campo do monitoramento pré-enchimento na área prevista para o AHE Colíder foram registradas, para a avifauna, um total de 264 espécies. Com as informações obtidas, foram acrescentadas 19 espécies à lista de aves, totalizando uma riqueza de 398 táxons (397 espécies e duas subespécies de uma mesma espécie) para as cinco primeiras campanhas de campo. Com os resultados obtidos até então, 64% de toda a avifauna esperada para a região já foi registrada. A Tabela 8 apresenta todos os táxons esperados para a região norte do estado de Mato Grosso, conforme pesquisa bibliográfica realizada. Nesta mesma tabela podem ser consultados todas as espécies registradas durante as cinco primeiras fases, (com a indicação da área amostral onde cada uma foi encontrada), a indicação dos dados citados no EIA e quais das espécies são endêmicas do Brasil. 28

40 TABELA 8 LISTA DAS ESPÉCIES ESPERADAS PARA A ÁREA DE INFLUÊNCIA DO AHE COLÍDER, COM A INDICAÇÃO DAS ESPÉCIES REGISTRADAS NAS CINCO PRIMEIRAS FASES DE CAMPO E AQUELAS CITADAS NO EIA DO PRESENTE EMPREENDIMENTO Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Struthioniformes Rheidae Rhea americana (Linnaeus, 1758) ema Tinamiformes Tinamidae Tinamus tao Temminck, 1815 azulona 3 3,4,5 Tinamus major (Gmelin, 1789) inhambu-de-cabeça-vermelha Tinamus guttatus Pelzeln, 1863 inhambu-galinha 5 X Crypturellus cinereus (Gmelin, 1789) inhambu-preto 1,2 1 3 X Crypturellus soui (Hermann, 1783) tururim 1,2,3,5 3 3 X Crypturellus obsoletus (Temminck, 1815) inhambuguaçu 1,2,3,5 1 1,2,3,4,5 Crypturellus undulatus (Temminck, 1815) jaó X Crypturellus strigulosus (Temminck, 1815) inhambu-relógio 1,2,5 1,5 1,2,3,4,5 Crypturellus variegatus (Gmelin, 1789) inhambu-anhangá Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) inhambu-chororó 5 2,5 X Crypturellus tataupa (Temminck, 1815) inhambu-chintã 1,2,3,5 3 Rhynchotus rufescens (Temminck, 1815) perdiz Nothura maculosa (Temminck, 1815) codorna-amarela 3 Taoniscus nanus (Temminck, 1815) inhambu-carapé Anseriformes Anhimidae Anhima cornuta (Linnaeus, 1766) anhuma Anatidae Dendrocygninae Reichenbach, 1850 Endem. BRA 29

41 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Dendrocygna bicolor (Vieillot, 1816) marreca-caneleira Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766) irerê Dendrocygna autumnalis (Linnaeus, 1758) asa-branca 3 Anatinae Cairina moschata (Linnaeus, 1758) pato-do-mato 5 Sarkidiornis sylvicola Ihering & Ihering, 1907 pato-de-crista Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789) pé-vermelho 1,5 Galliformes Cracidae Ortalis guttata (Spix, 1825) aracuã Ortalis motmot (Linnaeus, 1766) aracuã-pequeno Penelope superciliaris Temminck, 1815 jacupemba X Penelope jacquacu Spix, 1825 jacu-de-spix 1,3 1,2,3,5 1,2,4,5 X Aburria cujubi (Pelzeln, 1858) cujubi 3,5 1,2,3 X Pauxi tuberosa (Spix, 1825) mutum-cavalo 2,3 X Crax fasciolata Spix, 1825 mutum-de-penacho 3 X Odontophoridae Odontophorus gujanensis (Gmelin, 1789) uru-corcovado 2,3,5 X Podicipediformes Podicipedidae Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766) mergulhão-pequeno Podilymbus podiceps (Linnaeus, 1758) mergulhão-caçador Ciconiiformes Ciconiidae Jabiru mycteria (Lichtenstein, 1819) tuiuiú 3 Mycteria americana Linnaeus, 1758 cabeça-seca 3 3 Endem. BRA 30

42 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Suliformes Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789) biguá 1,5 Anhingidae Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) biguatinga 1,5 1,5 Pelecaniformes Ardeidae Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783) socó-boi 1 3 Agamia agami (Gmelin, 1789) garça-da-mata Cochlearius cochlearius (Linnaeus, 1766) arapapá 1,3,4 1 Zebrilus undulatus (Gmelin, 1789) socoí-zigue-zague 1 1,5 Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789) socoí-vermelho Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758) savacu Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho 1 1,2 1,2 Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça-vaqueira 1 1,2,3,4,5 Ardea cocoi Linnaeus, 1766 garça-moura 3 Ardea alba Linnaeus, 1758 garça-branca-grande 1 1,5 1,2,4,5 Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) maria-faceira Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783) garça-real 1,5 2,3,4,5 1 Egretta thula (Molina, 1782) garça-branca-pequena 1 1,3 1 Threskiornithidae Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789) coró-coró 5 Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) curicaca Platalea ajaja Linnaeus, 1758 colhereiro Cathartiformes Cathartidae Endem. BRA 31

43 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça-vermelha 1 1 1,5 Cathartes burrovianus Cassin, 1845 urubu-de-cabeça-amarela X Cathartes melambrotus Wetmore, 1964 urubu-da-mata 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,5 1,2,4,5 X Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu-de-cabeça-preta 1,2,4,5 1,5 1,5 1,2,4,5 Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758) urubu-rei 5 2,5 X Accipitriformes Pandionidae Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758) águia-pescadora Accipitridae Leptodon cayanensis (Latham, 1790) gavião-de-cabeça-cinza Chondrohierax uncinatus (Temminck, 1822) caracoleiro Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758) gavião-tesoura 2 3 X Gampsonyx swainsonii Vigors, 1825 gaviãozinho 1 X Elanus leucurus (Vieillot, 1818) gavião-peneira 2 Harpagus bidentatus (Latham, 1790) gavião-ripina Accipiter poliogaster (Temminck, 1824) tauató-pintado Accipiter superciliosus (Linnaeus, 1766) gavião-miudinho 3 Accipiter striatus Vieillot, 1808 gavião-miúdo Accipiter bicolor (Vieillot, 1817) gavião-bombachinha-grande Ictinia mississippiensis (Wilson, 1811) sauveiro-do-norte Ictinia plumbea (Gmelin, 1788) sovi 1 X Busarellus nigricollis (Latham, 1790) gavião-belo Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817) gavião-caramujeiro Geranospiza caerulescens (Vieillot, 1817) gavião-pernilongo Heterospizias meridionalis (Latham, 1790) gavião-caboclo Urubitinga urubitinga (Gmelin, 1788) gavião-preto 3 1 Endem. BRA 32

44 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião-carijó 1, ,2,3,4,5 X Parabuteo unicinctus (Temminck, 1824) gavião-asa-de-telha Geranoaetus albicaudatus (Vieillot, 1816) gavião-de-rabo-branco 1 1,3,4,5 X Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819) águia-chilena 3 Pseudastur albicollis (Latham, 1790) gavião-branco 1,2 1 3 Leucopternis kuhli Bonaparte, 1850 gavião-vaqueiro 3 Buteo nitidus (Latham, 1790) gavião-pedrês 1,2,3,5 3 5 X Buteo brachyurus Vieillot, 1816 gavião-de-cauda-curta 5 3 X Buteo swainsoni Bonaparte, 1838 gavião-papa-gafanhoto X Buteo albonotatus Kaup, 1847 gavião-de-rabo-barrado Morphnus guianensis (Daudin, 1800) uiraçu-falso Harpia harpyja (Linnaeus, 1758) gavião-real Spizaetus tyrannus (Wied, 1820) gavião-pega-macaco 2 1,5 Spizaetus melanoleucus (Vieillot, 1816) gavião-pato Spizaetus ornatus (Daudin, 1800) gavião-de-penacho 1,2 Falconiformes Falconidae Daptrius ater Vieillot, 1816 gavião-de-anta 1,5 1,2,3,5 X Ibycter americanus (Boddaert, 1783) gralhão X Caracara plancus (Miller, 1777) caracará 1,5 3 1,3,4,5 X Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro 1 Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758) acauã 1,3 5 3,5 1,5 X Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) falcão-caburé X Micrastur gilvicollis (Vieillot, 1817) falcão-mateiro X Micrastur mintoni Whittaker, 2002 falcão-críptico 1 2,3 3 Micrastur mirandollei (Schlegel, 1862) tanatau 2,5 Endem. BRA 33

45 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817) falcão-relógio Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri 1,5 1,3,5 Falco rufigularis Daudin, 1800 cauré 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 2,3,4,5 3,4,5 X Falco deiroleucus Temminck, 1825 falcão-de-peito-laranja X Falco femoralis Temminck, 1822 falcão-de-coleira 5 Falco peregrinus Tunstall, 1771 Eurypygiformes Eurypygidae falcão-peregrino Eurypyga helias (Pallas, 1781) pavãozinho-do-pará 3 1,5 Gruiformes Aramidae Aramus guarauna (Linnaeus, 1766) carão 2 Psophiidae Psophia viridis Spix, 1825 jacamim-de-costas-verdes X E Rallidae Aramides cajanea (Statius Muller, 1776) saracura-três-potes X Amaurolimnas concolor (Gosse, 1847) saracura-lisa Laterallus viridis (Statius Muller, 1776) sanã-castanha 5 Laterallus melanophaius (Vieillot, 1819) sanã-parda Laterallus exilis (Temminck, 1831) sanã-do-capim 1 Porzana albicollis (Vieillot, 1819) sanã-carijó 1 1 Neocrex erythrops (Sclater, 1867) Pardirallus nigricans (Vieillot, 1819) turu-turu saracura-sanã Gallinula galeata (Lichtenstein,1818) frango-d'água-comum 3 Porphyrio martinica (Linnaeus, 1766) Heliornithidae frango-d'água-azul Endem. BRA 34

46 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Heliornis fulica (Boddaert, 1783) picaparra 5 3 Cariamiformes Cariamidae Cariama cristata (Linnaeus, 1766) Charadriiformes Charadriidae Vanellus cayanus (Latham, 1790) seriema batuíra-de-esporão Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero 1,2,3,4,5 5 1,2,3,4,5 Recurvirostridae Himantopus mexicanus (Statius Muller, 1776) Scolopacidae Gallinago paraguaiae (Vieillot, 1816) Gallinago undulata (Boddaert, 1783) Actitis macularius (Linnaeus, 1766) Tringa solitaria Wilson, 1813 Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789) Tringa flavipes (Gmelin, 1789) Jacanidae pernilongo-de-costas-negras narceja narcejão maçarico-pintado maçarico-solitário maçarico-grande-de-pernaamarela maçarico-de-perna-amarela Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã 1 Sternula superciliaris (Vieillot, 1819) Phaetusa simplex (Gmelin, 1789) Rynchopidae Rynchops niger Linnaeus, 1758 Columbiformes Columbidae trinta-réis-anão trinta-réis-grande talha-mar Endem. BRA 35

47 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Columbina minuta (Linnaeus, 1766) rolinha-de-asa-canela Columbina talpacoti (Temminck, 1811) rolinha-roxa 1,3,4,5 1,2,34,,5 Columbina squammata (Lesson, 1831) fogo-apagou 1,2 1,2,3,4 Columbina picui (Temminck, 1813) rolinha-picui Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1886) pararu-azul 2,3 3 3 X Uropelia campestris (Spix, 1825) rolinha-vaqueira Patagioenas speciosa (Gmelin, 1789) pomba-trocal 1,2,3,4,5 1,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) pombão 1 1,2,4,5 X Patagioenas cayennensis (Bonnaterre, 1792) pomba-galega X Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818) pomba-amargosa 1,2,3,4,5 1,3,4,5 1,2,3,4,5 Patagioenas subvinacea (Lawrence, 1868) pomba-botafogo 1,2,3,4,5 1,3,4,5 1,3,4,5 X Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) pomba-de-bando Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 juriti-pupu X Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) juriti-gemedeira 1,2 1,3,5 1,3 1 X Geotrygon violacea (Temminck, 1809) juriti-vermelha Geotrygon montana (Linnaeus, 1758) pariri 1,3 X Psittaciformes Psittacidae Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1790) arara-azul-grande Ara ararauna (Linnaeus, 1758) arara-canindé 1,3,4,5 5 1,2,3,5 X Ara macao (Linnaeus, 1758) araracanga 1,2,3,4,5 3,5 5 1,2,3,4,5 X Ara chloropterus Gray, 1859 arara-vermelha-grande X Ara severus (Linnaeus, 1758) maracanã-guaçu 1,2,3,4,5 3,4,5 3,5 1,2,4,5 X Orthopsittaca manilata (Boddaert, 1783) maracanã-do-buriti 1,3,5 5 1,2,3,4,5 X Primolius maracana (Vieillot, 1816) maracanã-verdadeira 2,5 3 3,4,5 X Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758) maracanã-pequena 1,2,3,4,5 3 2,5 1,2,4,5 X Endem. BRA 36

48 Aratinga acuticaudata (Vieillot, 1818) Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA aratinga-de-testa-azul Aratinga leucophthalma (Statius Muller, 1776) periquitão-maracanã 1,2,3,5 2 2,3,4,5 X Aratinga aurea (Gmelin, 1788) periquito-rei Pyrrhura snethlageae Joseph & Bates, 2002 tiriba-do-madeira 1,2,3,4,5 3,5 2,3,4,5 1,3,5 X Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) Forpus modestus (Cabanis, 1848) tuim-de-bico-escuro 1,2 Brotogeris chiriri (Vieillot, 1818) periquito-de-encontro-amarelo 2,3,4,5 3 3,4,5 1,3,4,5 tuim Brotogeris chrysoptera (Linnaeus, 1766) periquito-de-asa-dourada 1 1 X Touit huetii (Temminck, 1830) apuim-de-asa-vermelha 3,5 Touit purpuratus (Gmelin, 1788) apuim-de-costas-azuis Pionites leucogaster (Kuhl, 1820) marianinha-de-cabeça-amarela 1,2,3 1,3,5 1,2,3,4,5 Pyrilia vulturina (Kuhl, 1820) curica-urubu E Pyrilia aurantiocephala (Gaban-Lima, Raposo & Höfling, 2002) papagaio-de-cabeça-laranja Pyrilia barrabandi (Kuhl, 1820) curica-de-bochecha-laranja 3 2,5 3,5 Alipiopsitta xanthops (Spix, 1824) papagaio-galego Pionus menstruus (Linnaeus, 1766) maitaca-de-cabeça-azul 1,2,3,4,5 1,3,5 1,2,3,4,5 1,3,5 X Amazona kawalli Grantsau & Camargo, 1989 papagaio-dos-garbes E Amazona farinosa (Boddaert, 1783) papagaio-moleiro X Amazona amazonica (Linnaeus, 1766) curica 5 X Amazona ochrocephala (Gmelin, 1788) papagaio-campeiro 1,2,3,4, ,2,3,4,5 X Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) papagaio-verdadeiro Deroptyus accipitrinus (Linnaeus, 1758) anacã 1,2,3,5 3,5 1,3,4,5 Opisthocomiformes Opisthocomidae Opisthocomus hoazin (Statius Muller, 1776) cigana Endem. BRA E 37

49 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Cuculiformes Cuculidae Cuculinae Coccycua minuta (Vieillot, 1817) chincoã-pequeno Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato X Piaya melanogaster (Vieillot, 1817) chincoã-de-bico-vermelho 1,2,5 1 1,3,5 Coccyzus melacoryphus Vieillot, 1817 papa-lagarta-acanelado X Crotophaginae Crotophaga major Gmelin, 1788 anu-coroca 2,3 X Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anu-preto 1,2,5 1,2,3,4,5 Guira guira (Gmelin, 1788) anu-branco 1,5 1,2,3,4,5 Taperinae Tapera naevia (Linnaeus, 1766) saci Dromococcyx phasianellus (Spix, 1824) peixe-frito-verdadeiro Dromococcyx pavoninus Pelzeln, 1870 peixe-frito-pavonino Neomorphinae Neomorphus sp. jacu-estalo Strigiformes Tytonidae Tyto alba (Scopoli, 1769) coruja-da-igreja 3 1,2 Strigidae Megascops choliba (Vieillot, 1817) corujinha-orelhuda 1,4,5 Megascops usta (Sclater, 1858) corujinha-relógio 2,3,4,5 3,5 1,2,3,4,5 1,3 X Lophostrix cristata (Daudin, 1800) coruja-de-crista 1,2 2,3,5 Pulsatrix perspicillata (Latham, 1790) murucututu 3 Bubo virginianus (Gmelin, 1788) jacurutu Endem. BRA 38

50 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Strix virgata (Cassin, 1849) coruja-do-mato Strix huhula Daudin, 1800 coruja-preta Glaucidium hardyi Vielliard, 1990 caburé-da-amazônia 1 X Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) caburé 5 Athene cunicularia (Molina, 1782) coruja-buraqueira 3 1,2,3,4,5 Asio clamator (Vieillot, 1808) coruja-orelhuda Asio stygius (Wagler, 1832) mocho-diabo Caprimulgiformes Nyctibiidae Nyctibius grandis (Gmelin, 1789) mãe-da-lua-gigante 5 4 Nyctibius griseus (Gmelin, 1789) mãe-da-lua 3 X Caprimulgidae Nyctiphrynus ocellatus (Tschudi, 1844) bacurau-ocelado 2,3,5 3 1,2,3,4,5 Antrostomus sericocaudatus Cassin, 1849 bacurau-rabo-de-seda Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789) tuju 1 X Hydropsalis leucopyga (Spix, 1825) bacurau-de-cauda-barrada Hydropsalis nigrescens (Cabanis, 1848) bacurau-de-lajeado 1 3,5 3 4 X Hydropsalis albicollis (Gmelin, 1789) bacurau 1,2,3,4,5 1,3 1,2,3,4,5 1,2,3,5 X Hydropsalis parvula (Gould, 1837) bacurau-chintã 3 3 Hydropsalis maculicauda (Lawrence, 1862) bacurau-de-rabo-maculado Hydropsalis climacocerca (Tschudi, 1844) acurana Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) bacurau-tesoura 3 3 Chordeiles pusillus Gould, 1861 bacurauzinho Chordeiles nacunda (Vieillot, 1817) corucão Chordeiles minor (Forster, 1771) bacurau-norte-americano Chordeiles acutipennis (Hermann, 1783) bacurau-de-asa-fina Endem. BRA 39

51 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Chordeiles sp. bacurau 3 Apodiformes Apodidae Cypseloides fumigatus (Streubel, 1848) taperuçu-preto Cypseloides senex (Temminck, 1826) taperuçu-velho Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) taperuçu-de-coleira-branca Chaetura cinereiventris Sclater, 1862 andorinhão-de-sobre-cinzento X Chaetura egregia Todd, 1916 taperá-de-garganta-branca 1,2 Chaetura chapmani Hellmayr, 1907 andorinhão-de-chapman 1 2 Chaetura meridionalis Hellmayr, 1907 andorinhão-do-temporal Chaetura brachyura (Jardine, 1846) andorinhão-de-rabo-curto 1 1 X Tachornis squamata (Cassin, 1853) andorinhão-do-buriti 1,5 X Panyptila cayennensis (Gmelin, 1789) andorinhão-estofador Trochilidae Phaethornithinae Glaucis hirsutus (Gmelin, 1788) balança-rabo-de-bico-torto X Threnetes leucurus (Linnaeus, 1766) balança-rabo-de-garganta-preta Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758) rabo-branco-rubro 1,2,3,4,5 1,3,5 1,2,3,4,5 X Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) rabo-branco-acanelado Phaethornis superciliosus (Linnaeus, 1766) rabo-branco-de-bigodes X Phaethornis malaris (Nordmann, 1835) besourão-de-bico-grande 3 Trochilinae Campylopterus largipennis (Boddaert, 1783) asa-de-sabre-cinza 3 1 2,3 X Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) beija-flor-tesoura Florisuga mellivora (Linnaeus, 1758) beija-flor-azul-de-rabo-branco Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) beija-flor-de-veste-preta X Endem. BRA 40

52 Avocettula recurvirostris (Swainson, 1822) Lophornis chalybeus (Vieillot, 1822) Discosura langsdorffi (Temminck, 1821) Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA beija-flor-de-bico-virado topetinho-verde rabo-de-espinho Thalurania furcata (Gmelin, 1788) beija-flor-tesoura-verde 1,4,5 1,3,5 2,4,5 X Hylocharis sapphirina (Gmelin, 1788) beija-flor-safira Hylocharis cyanus (Vieillot, 1818) beija-flor-roxo 2,3 Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) beija-flor-de-banda-branca 3 2,3 3 Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788) beija-flor-de-garganta-verde Heliodoxa aurescens (Gould, 1846) beija-flor-estrela 3 Heliothryx auritus (Gmelin, 1788) beija-flor-de-bochecha-azul 1 1,5 5 X Heliactin bilophus (Temminck, 1820) Heliomaster longirostris (Audebert & Vieillot, 1801) Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783) Trogoniformes Trogonidae chifre-de-ouro bico-reto-cinzento estrelinha-ametista Trogon melanurus Swainson, 1838 surucuá-de-cauda-preta 1,2,3,4,5 3,5 1,2,3,4,5 Trogon viridis Linnaeus, 1766 surucuá-grande-de-barrigaamarela Trogon ramonianus Deville & DesMurs, 1849 surucuá-violáceo 2,5 1,5 1,2,3,5 1,2,3,5 2,3,4,5 X Trogon curucui Linnaeus, 1766 surucuá-de-barriga-vermelha 3 X Trogon rufus Gmelin, 1788 surucuá-de-barriga-amarela 1 X Trogon collaris Vieillot, 1817 surucuá-de-coleira 5 1,2,3,5 X Pharomachrus pavoninus (Spix, 1824) surucuá-pavão 3 X Coraciiformes Alcedinidae Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766) martim-pescador-grande 2 1,2,3,4,5 1,2 Endem. BRA 41

53 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Chloroceryle amazona (Latham, 1790) martim-pescador-verde 2 1,2,3,4,5 1,2 Chloroceryle aenea (Pallas, 1764) martinho 2 5 X Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) martim-pescador-pequeno 1,2,3,4,5 Chloroceryle inda (Linnaeus, 1766) martim-pescador-da-mata 3,5 X Momotidae Electron platyrhynchum (Leadbeater, 1829) udu-de-bico-largo 3,5 Baryphthengus martii (Spix, 1824) juruva-ruiva Momotus momota (Linnaeus, 1766) udu-de-coroa-azul 1,2,3,4,5 X Galbuliformes Galbulidae Brachygalba lugubris (Swainson, 1838) ariramba-preta 2 X Galbula cyanicollis Cassin, 1851 ariramba-da-mata Galbula ruficauda Cuvier, 1816 ariramba-de-cauda-ruiva 1,2,3,4,5 5 X Galbula leucogastra Vieillot, 1817 ariramba-bronzeada 1,2,3,5 1 Galbula dea (Linnaeus, 1758) ariramba-do-paraíso 1,2,3 1 1,2,3 X Jacamerops aureus (Statius Muller, 1776) jacamaraçu 2,3,4,5 1,2,4,5 Bucconidae Notharchus hyperrhynchus (Sclater, 1856) macuru-de-pescoço-branco 1,3 5 2,5 Notharchus ordii (Cassin, 1851) macuru-de-peito-marrom 2,3 1,2 Notharchus tectus (Boddaert, 1783) macuru-pintado 2 3,5 5 Bucco tamatia Gmelin, 1788 rapazinho-carijó 3 Bucco capensis Linnaeus, 1766 rapazinho-de-colar 1 Nystalus striolatus (Pelzeln, 1856) rapazinho-estriado 1,2,3,5 1,2,3,4,5 Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) joão-bobo Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) rapazinho-dos-velhos Malacoptila rufa (Spix, 1824) barbudo-de-pescoço-ferrugem 1 Endem. BRA 42

54 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Nonnula ruficapilla (Tschudi, 1844) freirinha-de-coroa-castanha 2,3 2,4,3 Monasa nigrifrons (Spix, 1824) chora-chuva-preto 1,2,5 1,2,3,4,5 3 X Monasa morphoeus (Hahn & Küster, 1823) chora-chuva-de-cara-branca 1,2,5 5 1,2,3,4,5 Chelidoptera tenebrosa (Pallas, 1782) urubuzinho 1,5 1,2,3,4,5 1,5 1,5 X Piciformes Capitonidae Capito dayi Cherrie, 1916 capitão-de-cinta 1,5 2,5 1,2,3,4,5 Ramphastidae Ramphastos toco Statius Muller, 1776 tucanuçu Ramphastos tucanus Linnaeus, 1758 tucano-grande-de-papo-branco 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Ramphastos vitellinus Lichtenstein, 1823 tucano-de-bico-preto 1,3,4,5 1,2,3,4,5 1,3,4,5 X Selenidera gouldii (Natterer, 1837) saripoca-de-gould 1,3,5 1,2,3 1,2,3,5 Pteroglossus inscriptus Swainson, 1822 araçari-miudinho-de-bico-riscado 1 1 2,3 1 X Pteroglossus bitorquatus Vigors, 1826 araçari-de-pescoço-vermelho 3 3 X Pteroglossus aracari (Linnaeus, 1758) araçari-de-bico-branco X Pteroglossus castanotis Gould, 1834 araçari-castanho 1,2,3 1,3 2 1,2,4 X Pteroglossus beauharnaesii Wagler, 1832 araçari-mulato 2,3,5 1,4,5 Picidae Picumnus aurifrons Pelzeln, 1870 pica-pau-anão-dourado 1 1,3,4 5 X Picumnus albosquamatus d'orbigny, 1840 pica-pau-anão-escamado Melanerpes candidus (Otto, 1796) pica-pau-branco 1,3,4 Melanerpes cruentatus (Boddaert, 1783) benedito-de-testa-vermelha 1,2,3,4,5 1,3,4,5 1,2,3,4,5 1,3,5 X Veniliornis affinis (Swainson, 1821) picapauzinho-avermelhado 1,2,3,5 1,2,3 2,3,4,5 X Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) picapauzinho-anão Piculus flavigula (Boddaert, 1783) pica-pau-bufador 3,5 1,2,3,5 1,2,3,4,5 X Piculus chrysochloros (Vieillot, 1818) pica-pau-dourado-escuro 5 Endem. BRA 43

55 Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788) Colaptes campestris (Vieillot, 1818) Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA pica-pau-verde-barrado pica-pau-do-campo Celeus grammicus (Natterer & Malherbe, 1845) picapauzinho-chocolate 2,5 Celeus elegans (Statius Muller, 1776) pica-pau-chocolate X Celeus lugubris (Malherbe, 1851) pica-pau-louro Celeus flavus (Statius Muller, 1776) pica-pau-amarelo 2 X Celeus torquatus (Boddaert, 1783) pica-pau-de-coleira 1 Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) pica-pau-de-banda-branca 1,2,3 5 X Campephilus rubricollis (Boddaert, 1783) pica-pau-de-barriga-vermelha 2 1,3,5 1,4,5 1,3 X Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788) pica-pau-de-topete-vermelho X Passeriformes Thamnophilidae Myrmornithinae Myrmornis torquata (Boddaert, 1783) pinto-do-mato-carijó Pygiptila stellaris (Spix, 1825) choca-cantadora 2,3 1,2,3,4,5 1,2,4,5 Thamnophilinae Microrhopias quixensis (Cornalia, 1849) ssp. emiliae papa-formiga-de-bando 1 Microrhopias quixensis (Cornalia, 1849) ssp. bicolor papa-formiga-de-bando 1 3,5 1 X Myrmeciza hemimelaena Sclater, 1857 formigueiro-de-cauda-castanha 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 Myrmeciza atrothorax (Boddaert, 1783) formigueiro-de-peito-preto 1,2,3 1 1,3,4,5 Neoctantes niger (Pelzeln, 1859) choca-preta Epinecrophylla leucophthalma (Pelzeln, 1868) choquinha-de-olho-branco 1,2,3,5 1,2,5 1,3,4,5 Epinecrophylla ornata (Sclater, 1853) choquinha-ornada Myrmotherula brachyura (Hermann, 1783) choquinha-miúda 1,2,3,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Myrmotherula sclateri Snethlage, 1912 choquinha-de-garganta-amarela 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 Endem. BRA 44

56 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Myrmotherula multostriata Sclater, 1858 choquinha-estriada-da-amazônia 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 Myrmotherula hauxwelli (Sclater, 1857) choquinha-de-garganta-clara 5 1,2,5 5 Myrmotherula axillaris (Vieillot, 1817) choquinha-de-flanco-branco 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 2,3,5 X Myrmotherula longipennis Pelzeln, 1868 choquinha-de-asa-comprida 1 1 X Myrmotherula menetriesii (d'orbigny, 1837) choquinha-de-garganta-cinza 5 1,2,5 5 Formicivora grisea (Boddaert, 1783) papa-formiga-pardo 1,3,5 3 2,5 Formicivora rufa (Wied, 1831) Thamnomanes saturninus (Pelzeln, 1878) papa-formiga-vermelho uirapuru-selado Thamnomanes caesius (Temminck, 1820) ipecuá 1,2 1,2,3,5 1,3,5 X Dichrozona cincta (Pelzeln, 1868) Megastictus margaritatus (Sclater, 1855) tovaquinha choca-pintada Herpsilochmus longirostris Pelzeln, 1868 chorozinho-de-bico-comprido X Herpsilochmus rufimarginatus (Temminck, 1822) chorozinho-de-asa-vermelha 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1 Sakesphorus luctuosus (Lichtenstein, 1823) choca-d'água 2,5 1,2,3,4,5 X E Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1764) choca-barrada 2,3,5 Thamnophilus palliatus (Lichtenstein, 1823) choca-listrada 1,5 1,2,3,4,5 X Thamnophilus schistaceus d'orbigny, 1835 choca-de-olho-vermelho 1,2,3,4,5 1,3,5 1,2,3,4,5 Thamnophilus stictocephalus Pelzeln, 1868 choca-de-natterer 1,2,5 3 X Thamnophilus pelzelni Hellmayr, 1924 choca-do-planalto Thamnophilus aethiops Sclater, 1858 choca-lisa 1,5 1,2,3,4,5 1,2,5 Thamnophilus amazonicus Sclater, 1858 choca-canela 1,3,5 1,2,4,5 Cymbilaimus lineatus (Leach, 1814) papa-formiga-barrado 1,3,5 1,2,3,5 X Taraba major (Vieillot, 1816) choró-boi 5 3 X Sclateria naevia (Gmelin, 1788) papa-formiga-do-igarapé 2,5 X Hypocnemoides maculicauda (Pelzeln, 1868) solta-asa 1,2,3,4,5 X Hylophylax naevius (Gmelin, 1789) guarda-floresta X Endem. BRA 45

57 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Hylophylax punctulatus (Des Murs, 1856) guarda-várzea 3,5 1,2,5 Pyriglena leuconota (Spix, 1824) papa-taoca 2,3 5 X Myrmoborus leucophrys (Tschudi, 1844) papa-formiga-de-sobrancelha Myrmoborus myotherinus (Spix, 1825) formigueiro-de-cara-preta 3,5 2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Cercomacra cinerascens (Sclater, 1857) chororó-pocuá 1,2,3,5 1,2,3,4,5 1,3,4,5 X Cercomacra nigrescens (Cabanis & Heine, 1859) chororó-negro 3,5 1,3,5 X Cercomacra manu Fitzpatrick & Willard, 1990 chororó-de-manu X Drymophila devillei (Menegaux & Hellmayr, 1906) trovoada-listrada X Hypocnemis striata (Spix, 1825) cantador-ocráceo 2,3,5 1 X E Hypocnemis hypoxantha Sclater, 1869 cantador-amarelo Willisornis poecilinotus (Cabanis, 1847) rendadinho 1,2,3,5 1,2,5 1,2,3,4,5 Phlegopsis nigromaculata (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) mãe-de-taoca 1,2,5 1 Rhegmatorhina gymnops Ridgway, 1888 mãe-de-taoca-de-cara-branca 3 1,4,5 E Melanopareiidae Melanopareia torquata (Wied, 1831) Conopophagidae Conopophaga aurita (Gmelin, 1789) Conopophaga melanogaster Ménétriès, 1835 Grallariidae Grallaria varia (Boddaert, 1783) tapaculo-de-colarinho chupa-dente-de-cinta chupa-dente-grande tovacuçu Hylopezus macularius (Temminck, 1823) torom-carijó 1,2 Hylopezus berlepschi (Hellmayr, 1903) torom-torom Myrmothera campanisona (Hermann, 1783) tovaca-patinho X Formicariidae Formicarius colma Boddaert, 1783 galinha-do-mato 1,5 X Endem. BRA 46

58 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Formicarius analis (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) pinto-do-mato-de-cara-preta X Chamaeza nobilis Gould, 1855 tovaca-estriada X Scleruridae Sclerurus mexicanus Sclater, 1857 vira-folha-de-peito-vermelho 5 X Sclerurus rufigularis Pelzeln, 1868 Sclerurus caudacutus (Vieillot, 1816) Sclerurus albigularis Sclater & Salvin, 1869 Dendrocolaptidae Sittasominae vira-folha-de-bico-curto vira-folha-pardo vira-folha-de-garganta-cinza Dendrocincla fuliginosa (Vieillot, 1818) arapaçu-pardo 1,2,3,4,5 1,3,5 2,3,4,5 X Dendrocincla merula (Lichtenstein, 1829) arapaçu-da-taoca 2,3 1,3 Deconychura longicauda (Pelzeln, 1868) arapaçu-rabudo 2 1,3,5 5 Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) arapaçu-verde 1,3,4,5 3,5 2 X Certhiasomus stictolaemus (Pelzeln, 1868) arapaçu-de-garganta-pintada 2,3 Dendrocolaptinae Glyphorynchus spirurus (Vieillot, 1819) arapaçu-de-bico-de-cunha 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Xiphorhynchus ocellatus (Spix, 1824) arapaçu-ocelado Xiphorhynchus elegans (Pelzeln, 1868) arapaçu-elegante 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 Xiphorhynchus spixii (Lesson, 1830) cf. arapaçu-de-spix E Xiphorhynchus obsoletus (Lichtenstein, 1820) arapaçu-riscado 1,2,3,4,5 X Xiphorhynchus guttatus (Lichtenstein, 1820) arapaçu-de-garganta-amarela 1,2,3,5 1,2,3,5 1,2,3,4,5 Campylorhamphus procurvoides (Lafresnaye, 1850) arapaçu-de-bico-curvo 5 Dendroplex picus (Gmelin, 1788) arapaçu-de-bico-branco 1,3 3 2,3,5 X Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) arapaçu-de-cerrado Lepidocolaptes albolineatus (Lafresnaye, 1845) arapaçu-de-listras-brancas 1,2,3,5 3,5 1,2,3,4,5 X Endem. BRA 47

59 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Nasica longirostris (Vieillot, 1818) arapaçu-de-bico-comprido 5 Dendrexetastes rufigula (Lesson, 1844) arapaçu-galinha 1,2,5 3,5 Dendrocolaptes certhia (Boddaert, 1783) arapaçu-barrado 2,5 1 Dendrocolaptes picumnus Lichtenstein, 1820 arapaçu-meio-barrado 2,3 3 X Xiphocolaptes promeropirhynchus (Lesson, 1840) arapaçu-vermelho 1,3 X Hylexetastes uniformis Hellmayr, 1909 arapaçu-uniforme 2 5 Furnariidae Xenops tenuirostris Pelzeln, 1859 bico-virado-fino Xenops minutus (Sparrman, 1788) bico-virado-miúdo 1,2,3 2 1,2,3,4,5 X Xenops rutilans Temminck, 1821 bico-virado-carijó X Berlepschia rikeri (Ridgway, 1886) Pygarrhichinae Microxenops milleri Chapman, 1914 Furnariinae Furnarius rufus (Gmelin, 1788) limpa-folha-do-buriti bico-virado-da-copa joão-de-barro Ancistrops strigilatus (Spix, 1825) limpa-folha-picanço 1 Hyloctistes subulatus (Spix, 1824) limpa-folha-riscado Automolus ochrolaemus (Tschudi, 1844) barranqueiro-camurça 1 1 1,2,3,4,5 Automolus paraensis Hartert, 1902 barranqueiro-pardo E Automolus rufipileatus (Pelzeln, 1859) barranqueiro-de-coroa-castanha X Hylocryptus rectirostris (Wied, 1831) Anabazenops dorsalis (Sclater & Salvin, 1880) Philydor ruficaudatum (d'orbigny & Lafresnaye, 1838) fura-barreira barranqueiro-de-topete limpa-folha-de-cauda-ruiva 2 2 Philydor erythrocercum (Pelzeln, 1859) limpa-folha-de-sobre-ruivo 1,5 5 3 X Philydor erythropterum (Sclater, 1856) limpa-folha-de-asa-castanha Endem. BRA 48

60 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Philydor pyrrhodes (Cabanis, 1848) limpa-folha-vermelho 1 Simoxenops ucayalae (Chapman, 1928) Synallaxinae Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) limpa-folha-de-bico-virado curutié Synallaxis albescens Temminck, 1823 uí-pi 1,2 Synallaxis rutilans Temminck, 1823 joão-teneném-castanho 1,2,3 1,2,4,5 Synallaxis cherriei Gyldenstolpe, 1930 Synallaxis cabanisi Berlepsch & Leverkuhn, 1890 Synallaxis gujanensis (Gmelin, 1789) puruchém joão-do-norte joão-teneném-becuá Cranioleuca vulpina (Pelzeln, 1856) arredio-do-rio X Cranioleuca gutturata (d'orbigny & Lafresnaye, 1838) Pipridae Neopelminae joão-pintado Neopelma pallescens (Lafresnaye, 1853) fruxu-do-cerradão 3 3,5 Tyranneutes stolzmanni (Hellmayr, 1906) uirapuruzinho 1,2,3,4,5 1,3,5 1,2,3,4,5 X Piprinae Pipra fasciicauda Hellmayr, 1906 uirapuru-laranja 3,5 2,5 X Pipra rubrocapilla Temminck, 1821 cabeça-encarnada 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Lepidothrix nattereri (Sclater, 1865) uirapuru-de-chapéu-branco 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Manacus manacus (Linnaeus, 1766) rendeira 2 2,3 X Heterocercus linteatus (Strickland, 1850) coroa-de-fogo 1,5 X Machaeropterus pyrocephalus (Sclater, 1852) uirapuru-cigarra 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Dixiphia pipra (Linnaeus, 1758) cabeça-branca X Ilicurinae Chiroxiphia pareola (Linnaeus, 1766) tangará-falso 2 X Endem. BRA 49

61 Antilophia galeata (Lichtenstein, 1823) Tityridae Oxyruncinae Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA soldadinho Onychorhynchus coronatus (Statius Muller, 1776) maria-leque 2 1,2 Terenotriccus erythurus (Cabanis, 1847) papa-moscas-uirapuru 1,5 3,5 1,5 X Myiobius barbatus (Gmelin, 1789) Laniisominae Schiffornis major Des Murs, 1856 assanhadinho flautim-ruivo Schiffornis amazona (Sclater, 1860) flautim-da-amazônia 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Laniocera hypopyrra (Vieillot, 1817) chorona-cinza 1,2,3,5 3 2,5 Tityrinae Iodopleura isabellae Parzudaki, 1847 anambé-de-coroa 1,2,5 1,2 2 Tityra inquisitor (Lichtenstein, 1823) Tityra cayana (Linnaeus, 1766) anambé-branco-de-rabo-preto 2 X Tityra semifasciata (Spix, 1825) Pachyramphus castaneus (Jardine & Selby, 1827) anambé-branco-de-bochechaparda anambé-branco-de-máscaranegra caneleiro 1 1,5 3 X Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) caneleiro-preto 1,2 1,3 3 5 Pachyramphus marginatus (Lichtenstein, 1823) caneleiro-bordado 1,2 Pachyramphus minor (Lesson, 1830) caneleiro-pequeno 3 Pachyramphus validus (Lichtenstein, 1823) caneleiro-de-chapéu-preto 2 5 Xenopsaris albinucha (Burmeister, 1869) Cotingidae Cotinginae tijerila Lipaugus vociferans (Wied, 1820) cricrió 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Porphyrolaema porphyrolaema (Deville & Sclater, cotinga-de-garganta-encarnada 1 Endem. BRA 50

62 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA 1852) Gymnoderus foetidus (Linnaeus, 1758) anambé-pombo 3 3,5 X Xipholena punicea (Pallas, 1764) anambé-pompadora 1,5 1,2 1,2,3,4,5 Cotinga cayana (Linnaeus, 1766) anambé-azul 2 1,3,5 2 Querula purpurata (Statius Muller, 1776) anambé-una 1,2,3,4,5 3 1,5 X Cephalopterus ornatus Geoffroy Saint-Hilaire, 1809 anambé-preto Rupicolinae Phoenicircus nigricollis Swainson, 1832 saurá-de-pescoço-preto Tyrannoidea Platyrinchus saturatus Salvin & Godman, 1882 patinho-escuro 5 Platyrinchus coronatus Sclater, 1858 patinho-de-coroa-dourada Platyrinchus platyrhynchos (Gmelin, 1788) patinho-de-coroa-branca 3 2 Piprites chloris (Temminck, 1822) papinho-amarelo 1,2,5 5 1 X Neopipo cinnamomea (Lawrence, 1869) enferrujadinho 1 Rhynchocyclidae Taeniotriccus andrei (Berlepsch & Hartert, 1902) maria-bonita Pipromorphinae Mionectes oleagineus (Lichtenstein, 1823) abre-asa 5 4,5 X Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846 cabeçudo 1 2,3 2,3 Corythopis torquatus (Tschudi, 1844) estalador-do-norte 3 Rhynchocyclinae Rhynchocyclus olivaceus (Temminck, 1820) bico-chato-grande Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825) bico-chato-de-orelha-preta 1 X Tolmomyias assimilis (Pelzeln, 1868) bico-chato-da-copa 1,2,3,4,5 1,2,3,5 1,2,3,4,5 Tolmomyias poliocephalus (Taczanowski, 1884) bico-chato-de-cabeça-cinza Tolmomyias flaviventris (Wied, 1831) bico-chato-amarelo 3 3 X Endem. BRA 51

63 Todirostrinae Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Todirostrum maculatum (Desmarest, 1806) ferreirinho-estriado 1,3,4,5 X Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) Todirostrum chrysocrotaphum Strickland, 1850 Poecilotriccus capitalis (Sclater, 1857) ferreirinho-relógio ferreirinho-de-sobrancelha maria-picaça Poecilotriccus latirostris (Pelzeln, 1868) ferreirinho-de-cara-parda 1,2,5 5 Myiornis ecaudatus (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) caçula 1,2,3,5 2,3,5 1,2,3,4,5 Hemitriccus minor (Snethlage, 1907) maria-sebinha 1,2,3 1 X Hemitriccus griseipectus (Snethlage, 1907) maria-de-barriga-branca 2 Hemitriccus margaritaceiventer (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) sebinho-de-olho-de-ouro 3,5 Hemitriccus minimus (Todd, 1925) maria-mirim 2,3,5 1,2,3,4,5 2,3,5 Lophotriccus galeatus (Boddaert, 1783) caga-sebinho-de-penacho 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 Tyrannidae Hirundineinae Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788) Elaeniinae gibão-de-couro Zimmerius gracilipes (Sclater & Salvin, 1868) poiaeiro-de-pata-fina 1 1 Inezia subflava (Sclater & Salvin, 1873) amarelinho Euscarthmus meloryphus Wied, 1831 barulhento X Ornithion inerme Hartlaub, 1853 poiaeiro-de-sobrancelha 1,2,3,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) risadinha 1,2,3,5 1,2,3,4,5 3,5 Elaenia flavogaster (Thunberg, 1822) Elaenia spectabilis Pelzeln, 1868 Elaenia chilensis Hellmayr, 1927 Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868 guaracava-de-barriga-amarela guaracava-grande guaracava-de-crista-branca guaracava-de-bico-curto Endem. BRA 52

64 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Elaenia cristata Pelzeln, 1868 guaracava-de-topete-uniforme 3,5 X Elaenia chiriquensis Lawrence, 1865 chibum 3 Myiopagis gaimardii (d'orbigny, 1839) maria-pechim 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 Myiopagis caniceps (Swainson, 1835) guaracava-cinzenta 2 5 Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817) guaracava-de-crista-alaranjada Tyrannulus elatus (Latham, 1790) maria-te-viu X Capsiempis flaveola (Lichtenstein, 1823) Phaeomyias murina (Spix, 1825) Tyranninae marianinha-amarela bagageiro Attila cinnamomeus (Gmelin, 1789) tinguaçu-ferrugem 1 Attila spadiceus (Gmelin, 1789) capitão-de-saíra-amarelo 2,5 1,3 X Legatus leucophaius (Vieillot, 1818) bem-te-vi-pirata 5 1 Ramphotrigon megacephalum (Swainson, 1835) maria-cabeçuda Ramphotrigon ruficauda (Spix, 1825) bico-chato-de-rabo-vermelho 1,2,3 3 Ramphotrigon fuscicauda Chapman, 1925 Myiarchus tuberculifer (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) maria-de-cauda-escura maria-cavaleira-pequena 1,2,3 2,5 1,2,3,4,5 X Myiarchus swainsoni Cabanis & Heine, 1859 irré X Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira 5 2 3,5 Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) maria-cavaleira-de-raboenferrujado Sirystes sibilator (Vieillot, 1818) gritador 2 X Rhytipterna simplex (Lichtenstein, 1823) vissiá 1,3,5 1,3 2,3,5 Casiornis rufus (Vieillot, 1816) maria-ferrugem 3 5 Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) bem-te-vi 1,2,5 1,2,3,4,5 X Philohydor lictor (Lichtenstein, 1823) Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) bentevizinho-do-brejo suiriri-cavaleiro 3 Endem. BRA 53

65 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) bem-te-vi-rajado 3 X Tyrannopsis sulphurea (Spix, 1825) suiriri-de-garganta-rajada Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) neinei 2,3,5 3,5 2,3 3,5 X Myiozetetes cayanensis (Linnaeus, 1766) bentevizinho-de-asa-ferrugínea 1,5 2,3 3,5 X Myiozetetes granadensis Lawrence, 1862 bem-te-vi-de-cabeça-cinza Myiozetetes luteiventris (Sclater, 1858) bem-te-vi-barulhento 1,2,3,5 1,2,3,4,5 Tyrannus albogularis Burmeister, 1856 suiriri-de-garganta-branca Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 suiriri 1,2,3,4,5 1,2,3,5 1,3,5 1,3,4,5 X Tyrannus savana Vieillot, 1808 tesourinha 5 Tyrannus tyrannus (Linnaeus, 1766) Griseotyrannus aurantioatrocristatus (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) suiriri-valente peitica-de-chapéu-preto Empidonomus varius (Vieillot, 1818) peitica 5 5 X Fluvicolinae Colonia colonus (Vieillot, 1818) viuvinha 1 X Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) filipe 2 Sublegatus obscurior Todd, 1920 Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783) Fluvicola albiventer (Spix, 1825) Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) Gubernetes yetapa (Vieillot, 1818) sertanejo-escuro príncipe lavadeira-de-cara-branca freirinha tesoura-do-brejo Ochthornis littoralis (Pelzeln, 1868) maria-da-praia 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 Cnemotriccus fuscatus (Wied, 1831) guaracavuçu Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) enferrujado 5 2,3,5 X Contopus cooperi (Nuttall, 1831) Contopus virens (Linnaeus, 1766) piui-boreal piui-verdadeiro Endem. BRA 54

66 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Satrapa icterophrys (Vieillot, 1818) suiriri-pequeno Xolmis cinereus (Vieillot, 1816) primavera Xolmis velatus (Lichtenstein, 1823) noivinha-branca Vireonidae Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari 5 X Vireolanius leucotis (Swainson, 1838) assobiador-do-castanhal X Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) juruviara 2,5 1,2,5 1,2,5 X Vireo altiloquus (Vieillot, 1808) juruviara-barbuda Hylophilus semicinereus Sclater & Salvin, 1867 verdinho-da-várzea 1,5 1,2,3,5 2,3 3 X Hylophilus hypoxanthus Pelzeln, 1868 vite-vite-de-barriga-amarela 1,3,5 1,2,5 1,2,3,4,5 X Hylophilus muscicapinus Sclater & Salvin, 1873 vite-vite-camurça Hylophilus ochraceiceps Sclater, 1860 vite-vite-uirapuru 2 X Corvidae Cyanocorax cristatellus (Temminck, 1823) gralha-do-campo Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1821) gralha-cancã 3 5 Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) andorinha-pequena-de-casa 5 2 2,5 Atticora fasciata (Gmelin, 1789) peitoril Atticora tibialis (Cassin, 1853) calcinha-branca Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817) andorinha-serradora 5 2,3,5 3,5 Progne tapera (Vieillot, 1817) andorinha-do-campo Progne subis (Linnaeus, 1758) andorinha-azul Progne chalybea (Gmelin, 1789) andorinha-doméstica-grande 1,3,5 1,3 1,3,5 Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783) andorinha-do-rio 1,2,5 1,2,3,4,5 Tachycineta leucorrhoa (Vieillot, 1817) andorinha-de-sobre-branco Riparia riparia (Linnaeus, 1758) andorinha-do-barranco Endem. BRA 55

67 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Petrochelidon pyrrhonota (Vieillot, 1817) andorinha-de-dorso-acanelado Troglodytidae Microcerculus marginatus (Sclater, 1855) uirapuru-veado 5 1,2,5 1,3,5 X Odontorchilus cinereus (Pelzeln, 1868) cambaxirra-cinzenta 1 1,3 Troglodytes musculus Naumann, 1823 corruíra 1,3,5 1,2,3,4,5 X Campylorhynchus turdinus (Wied, 1831) catatau 1,5 X Pheugopedius genibarbis (Swainson, 1838) garrinchão-pai-avô 1,2,3,5 2,3,5 1,2,3,4,5 3 Cantorchilus leucotis (Lafresnaye, 1845) garrinchão-de-barriga-vermelha 5 1,2,3,4,5 X Cyphorhinus arada (Hermann, 1783) uirapuru-verdadeiro Donacobiidae Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1766) japacanim 1 Polioptilidae Ramphocaenus melanurus Vieillot, 1819 bico-assovelado 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 2,3,4,5 X Polioptila paraensis Todd, 1937 balança-rabo-paraense 2 X Turdidae Catharus fuscescens (Stephens, 1817) sabiá-norte-americano 1 Catharus minimus (Lafresnaye, 1848) sabiá-de-cara-cinza Turdus leucomelas Vieillot, 1818 sabiá-barranco X Turdus fumigatus Lichtenstein, 1823 sabiá-da-mata 1 X Turdus lawrencii Coues, 1880 caraxué-de-bico-amarelo Turdus amaurochalinus Cabanis, 1850 sabiá-poca Turdus albicollis Vieillot, 1818 sabiá-coleira 2,3 5 Mimidae Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) sabiá-do-campo 2 2 Motacillidae Anthus lutescens Pucheran, 1855 caminheiro-zumbidor Endem. BRA 56

68 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Coerebidae Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica 3 1 1,2,3,4,5 X Thraupidae Saltator grossus (Linnaeus, 1766) bico-encarnado 5 1,3 X Saltator maximus (Statius Muller, 1776) tempera-viola 1 1,2 2,3,5 X Saltator similis d'orbigny & Lafresnaye, 1837 trinca-ferro-verdadeiro Saltatricula atricollis (Vieillot, 1817) bico-de-pimenta Parkerthraustes humeralis (Lawrence, 1867) furriel-de-encontro Lamprospiza melanoleuca (Vieillot, 1817) pipira-de-bico-vermelho X Nemosia pileata (Boddaert, 1783) saíra-de-chapéu-preto X Thlypopsis sordida (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) saí-canário Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783) pipira-preta Ramphocelus carbo (Pallas, 1764) pipira-vermelha 1,2,3,5 1,2,3,4,5 3,5 X Lanio luctuosus (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) tem-tem-de-dragona-branca 1,2,5 1,2,3,4,5 2,5 1 X Lanio cristatus (Linnaeus, 1766) tiê-galo 1,2,3,5 1,2,3,5 2,3,5 X Lanio cucullatus (Statius Muller, 1776) tico-tico-rei Lanio versicolor (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) pipira-de-asa-branca Lanio penicillatus (Spix, 1825) pipira-da-taoca Tangara gyrola (Linnaeus, 1758) saíra-de-cabeça-castanha 2,5 1,2,3 2,4,5 Tangara schrankii (Spix, 1825) saíra-ouro Tangara mexicana (Linnaeus, 1766) saíra-de-bando 1,2,5 1,3,5 2 2,3 Tangara chilensis (Vigors, 1832) sete-cores-da-amazônia 2,3,5 1,2,3,4,5 2,3,4,5 X Tangara velia (Linnaeus, 1758) saíra-diamante 5 1,3,5 1 X Tangara punctata (Linnaeus, 1766) saíra-negaça 2 Tangara episcopus (Linnaeus, 1766) sanhaçu-da-amazônia 5 1,3,5 Tangara palmarum (Wied, 1823) sanhaçu-do-coqueiro 1,2,3,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 X Endem. BRA 57

69 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Tangara nigrocincta (Bonaparte, 1838) saíra-mascarada Tangara cyanicollis (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) saíra-de-cabeça-azul 1,2,5 1,5 2 3 Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela X Cissopis leverianus (Gmelin, 1788) tietinga 5 X Schistochlamys melanopis (Latham, 1790) sanhaçu-de-coleira 3,5 Paroaria gularis (Linnaeus, 1766) cardeal-da-amazônia 1 1,2,3 X Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha 3 X Dacnis albiventris (Sclater, 1852) saí-de-barriga-branca 1 Dacnis lineata (Gmelin, 1789) saí-de-máscara-preta 2,3 1,3,5 2 Dacnis flaviventer d'orbigny & Lafresnaye, 1837 saí-amarela 1,3 X Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul 2,5 1,3,5 2,3,4,5 X Cyanerpes nitidus (Hartlaub, 1847) saí-de-bico-curto 3,5 1,3 2,3,4,5 Cyanerpes caeruleus (Linnaeus, 1758) saí-de-perna-amarela 2,5 1,2,5 1,2,4,5 Cyanerpes cyaneus (Linnaeus, 1766) saíra-beija-flor 5 Chlorophanes spiza (Linnaeus, 1758) saí-verde 1,2,3 1,2 Hemithraupis guira (Linnaeus, 1766) saíra-de-papo-preto 2 X Hemithraupis flavicollis (Vieillot, 1818) saíra-galega 2 1,2,3,5 1,2,3 Conirostrum speciosum (Temminck, 1824) figuinha-de-rabo-castanho X Emberizidae Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) tico-tico 1,2,3,4,5 Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) canário-da-terra-verdadeiro Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu 1,2,5 1,2,5 Sporophila plumbea (Wied, 1830) patativa Sporophila lineola (Linnaeus, 1758) bigodinho Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823) baiano 1 1,5 Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823) coleirinho 1 Endem. BRA 58

70 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766) curió 1,5 3 1,5 Arremon taciturnus (Hermann, 1783) tico-tico-de-bico-preto 3,5 2 1,2 Cardinalidae X Piranga flava (Vieillot, 1822) sanhaçu-de-fogo Habia rubica (Vieillot, 1817) tiê-do-mato-grosso 1 Granatellus pelzelni Sclater, 1865 polícia-do-mato 1,3 1,2,5 X Cyanoloxia cyanoides (Lafresnaye, 1847) azulão-da-amazônia 1,2,3,4,5 2,5 X Parulidae Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) pula-pula Basileuterus flaveolus (Baird, 1865) canário-do-mato 3 X Phaeothlypis rivularis (Wied, 1821) pula-pula-ribeirinho X Icteridae Psarocolius decumanus (Pallas, 1769) japu 1,5 1,3,5 Psarocolius bifasciatus (Spix, 1824) japuaçu 1,2,3 Procacicus solitarius (Vieillot, 1816) iraúna-de-bico-branco X Cacicus chrysopterus (Vigors, 1825) tecelão Cacicus haemorrhous (Linnaeus, 1766) guaxe 5 Cacicus cela (Linnaeus, 1758) xexéu 1,3,5 1,3,4,5 Icterus cayanensis (Linnaeus, 1766) inhapim 1 3 X Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna 1 X Molothrus rufoaxillaris Cassin, 1866 vira-bosta-picumã Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788) iraúna-grande 1 3 Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) vira-bosta Fringillidae Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) fim-fim 1,2,5 1,2 2,3,4,5 Euphonia laniirostris d'orbigny & Lafresnaye, 1837 gaturamo-de-bico-grosso Endem. BRA 59

71 Táxon Nome em Português Canteiro Reservatório Controle Entorno EIA Euphonia chrysopasta Sclater & Salvin, 1869 gaturamo-verde 2,5 1,3,5 5 Euphonia minuta Cabanis, 1849 gaturamo-de-barriga-branca Euphonia xanthogaster Sundevall, 1834 fim-fim-grande Euphonia rufiventris (Vieillot, 1819) gaturamo-do-norte 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 2,3,4,5 X Endem. BRA Legenda: CA = Área do Canteiro de obras, RE = Área do Reservatório, CO = Área Controle, EN = Entorno (para aquelas espécies registradas na AI do empreendimento, no entanto, fora das três áreas amostrais). Também são indicadas as espécies endêmicas do Brasil (Endem. BRA) 60

72 4.1.2 Espécies raras, ameaçadas de extinção ou protegidas por lei Nenhuma das espécies observadas durante o trabalho de campo é considerada ameaçada de extinção em nível nacional ou global. O estado de Mato Grosso não possui uma lista estadual de espécies ameaçadas de extinção, não sendo possível a identificação do status estadual das espécies em questão Espécies endêmicas Das espécies registradas apenas na quinta fase, nenhuma é considerada endêmica do Brasil Espécies migratórias Nenhuma espécie de hábitos migratórios foi registrada na presente amostragem Espécies relevantes A espécie mais importante daquelas registradas durante a quinta campanha foi o patinho-escuro (Platyrinchus saturatus). Esta espécie conta com poucas informações para o sul da Amazônia e raros registros para a região do Rio Teles Pires. Ainda não havia sido detectada para a área de influência do AHE Colíder. Quatro indivíduos foram encontrados (em dois locais distintos) no ponto amostral da área prevista para o reservatório, na margem esquerda deste rio Esforço amostral O esforço amostral da quinta fase foi o mesmo empregado nas demais campanhas, com exceção da quarta fase, que foi interrompida já no início, conforme exigido pela SEMA e indicado pela COPEL. A tabela abaixo apresenta o esforço de cada método de pesquisa. 61

73 TABELA 9 - ESFORÇO AMOSTRAL EMPREGADO DURANTE A TERCEIRA FASE DE CAMPO Método Quantidade / área amostral Nº de áreas amostrais Nº dias amostrais por fase N o da fase Esforço total Redes de neblina /área horas-rede ( h.m 2 ) Pontos de escuta 6 3 2/área 3 12 h Coleta de dados nãosistematizados - 3 2/área 3 80 h O gráfico do número acumulado de espécies está ainda em ascenção. Após o incremento inicial, a curva irá assumir uma tendência mais horizontal, no entanto vai continuar ascendente em função do número de espécies esperadas para serem registradas no local. A área de estudo está inserida em uma das zonas mais ricas em espécies de aves de toda a Amazônia brasileira, portanto, presume-se que haverá inclusões na lista de espécies até mesmo após alguns anos de pesquisa. Esta região apresenta uma grande quantidade de espécies florestais e uma (relativamente) baixa abundância na maioria destas espécies. Desta forma, é necessário um grande esforço de pesquisa para que seja possível a detecção de um percentual satisfatório desta riqueza. Considerando que a extenção dos hábitats florestais de interesse é grande, torna-se provável que espécies inconspícuas e raras venham a ser detectadas gradualmente, a medida em que o esforço aumenta e novas localidades da área de influência do empreendimento sejam visitadas. GRÁFICO 2 GRÁFICO ILUSTRANDO A CURVA ACUMULADA DO NÚMERO DE ESPÉCIES REGISTRADAS AO LONGO DA TERCEIRA FASE, TOTALIZANDO 264 ESPÉCIES 62

74 GRÁFICO 3 GRÁFICO ILUSTRANDO A CURVA ACUMULADA DO NÚMERO DE ESPÉCIES REGISTRADAS AO LONGO DO MONITORAMENTO DA AVIFAUNA. O PRIMEIRO VALOR FOI CITADO NO EIA DO REFERIDO EMPREENDIMENTO Comparação entre as áreas amostrais Parcela 1 Área Diretamente Afetada (Canteiro de obras) Na área do canteiro de obras foi registrado o maior valor de riqueza dentre os três sítios amostrais (171 espécies - Tabela 10). Até a terceira fase os valores vinham decrescendo sequencialmente, e na quarta campanha o trabalho de campo teve de ser interrompido pela SEMA em decorrência de irregularidades nas obras, ficando com um valor abaixo do normalmente encontrado no local. Por fim, na quinta campanha, a área do canteiro de obras voltou a apresentar uma alta riqueza, comparável à encontrada na primeira fase. TABELA 10 NÚMERO DE ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS EM CADA UMA DAS FASES DE CAMPO DO MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO Etapa do monitoramento Número de espécies Fase Fase Fase Fase Fase Parcela 2 Área Diretamente Afetada (Reservatório) A riqueza obtida na área do reservatório durante a quinta campanha foi de 154 espécies (Tabela 11). Apesar de ter sido o valor intermediário, quando comparado aos 63

75 obtidos nos dois outros sítios amostrais, algumas espécies foram encontradas somente neste local, como por exemplo, o patinho-escuro (Platyrinchus saturatus). Apesar do nível das águas no interior da mata de várzea no ponto de anilhamento, e da dificuldade adicional com os petrechos de captura, o mesmo local foi mantido durante a estação chuvosa. A Foto 16 abaixo ilustra o trabalho de captura e marcação de aves no sítio amostral do reservatório. FOTO 16 TRABALHO DE ANILHAMENTO DE AVES SENDO EXECUTADO NO INTERIOR DA MATA DE VÁRZEA PRESENTE NO SÍTIO AMOSTRAL DA ADA TABELA 11 NÚMERO DE ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS NA ÁREA DO RESERVATÓRIO EM CADA UMA DAS FASES DE CAMPO DO MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO Etapa do monitoramento Número de espécies Fase Fase Fase Fase Fase Parcela 3 Área de Influência Indireta (Área Controle) A Área Controle, novamente, apresentou o menor número de espécies registradas (n=114), como ocorrido nas fases anteriores (Tabela 12). Na presente amostragem, notou-se uma nítida redução da movimentação e do número de espécies presentes na área amostral. Desta vez, o que causou tal resultado foram as condições climáticas dos dias destinados à amostragem da área-controle. Fortes chuvas e mudanças bruscas de temperatura e pressão atmosférica causaram uma baixa na atividade geral 64

76 das aves, ocasionando um resultado inferior às demais áreas. Esta informação é corroborada quando os dados do anilhamento são analisados no próximo capítulo. TABELA 12 NÚMERO DE ESPÉCIES DE AVES REGISTRADAS NA ÁREA CONTROLE EM CADA UMA DAS FASES DE CAMPO DO MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO Etapa do monitoramento Número de espécies Fase Fase Fase Fase Fase Similaridade entre as áreas Os dados obtidos após a execução da quinta fase de campo, analisados por meio da similaridade de Bray-Curtis, geraram um gráfico semelhante ao apresentado na primeira fase, não havendo diferenças expressivas. Uma nova análise de presença e ausência será efetuada após o término do monitoramento pré-enchimento para que as similaridades sejam melhor avaliadas. Durante a execução de cada fase de campo haverão pequenas oscilações nos dados Anilhamento Durante a quinta fase de campo do monitoramento da avifauna na área do AHE Colíder, o mesmo esforço total de 792 horas-rede foi mantido. O número total de aves capturadas foi de 66 indivíduos, pertencentes a 25 espécies (Tabela 13). Estes valores são inferiores daqueles obtidos nas fases de campo completas realizadas anteriormente. Após a execução de cinco campanhas, o número total de capturas é de 341. TABELA 13 NÚMERO DE CAPTURAS E DE ESPÉCIES CAPTURADAS DURANTE O ANILHAMENTO EM CADA UMA DAS FASES DO MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO Etapa do monitoramento Número de capturas Espécies capturadas Fase Fase Fase Fase Fase Nesta etapa, foram obtidas 11 recapturas, sendo cinco na área do canteiro de obras, uma na área-controle e cinco na área do reservatório. 65

77 A área amostral que apresentou maior número de capturas foi a do reservatório, com 40 no total (Tabela 14). A área controle apresentou o menor número de capturas, com apenas três capturas. Deve-se mencionar que as redes permaneceram abertas durante dois dias inteiros e em um dos dois dias não foi obtida nenhuma captura. Fatores climáticos interferiram negativamente na coleta de dados na área controle e os resultados obtidos foram inferiores aos observados em todas as demais campanhas. E, por fim, a área do canteiro de obras obteve 23 capturas, valor idêntico àquele obtido na terceira fase para esta mesma localidade. Oscilações no número de espécies capturadas são normais, sendo influenciadas por inúmeros fatores bióticos e abióticos. Diferenças nas condições climáticas existentes em cada dia interferem expressivamente no sucesso do método, mas como não é possível padronizar o fator clima, as coletas ocorrem em dias consecutivos e os resultados são tratados igualmente. Desta forma, apesar dos resultados aqui apresentados indicarem uma baixa riqueza e um pequeno número de espécies capturado na área controle durante a quinta amostragem, isso não significa que a área é empobrecida ou pouco relevante. É importante salientar que os ventos e as chuvas intensas, e as mudanças bruscas de temperatura ocasionaram uma redução visível na atividade das aves florestais. TABELA 14 COMPARAÇÃO DO NÚMERO DE INDIVÍDUOS CAPTURADOS NAS TRÊS ÁREAS AMOSTRAIS, NAS CINCO FASES DE CAMPO Fase do monitoramento Canteiro de obras Reservatório Controle Fase Fase Fase Fase Fase As espécies mais capturadas durante a quinta campanha foram o arapaçu-de-bico-decunha (Glyphorynchus spirurus) (n=08), o cabeça-encarnada (Pipra rubrocapilla) (n=06), o arapaçu-pardo (Dendrocincla fuliginosa) (n=05), o flautim-da-amazônia (Schiffornis amazona) (n=05), o rendadinho (Willisornis poecilinotus) (n=05) e o arapaçu-riscado (Xiphorhynchus obsoletus) (n=04). As demais espécies apresentaram um número igual ao inferior a três capturas. A Tabela 15 exibe todas as espécies amostradas pelo método de captura com redes neblina, a quantidade de indivíduos capturados de cada espécie e a taxa de captura por parcela e total de cada espécie. 66

78 TABELA 15 TAXA DE CAPTURA DAS ESPÉCIES CAPTURADAS DURANTE A QUINTA FASE DE CAMPO DO ANILHAMENTO REALIZADO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA Espécie Capt CA Taxa CA Capt RE Taxa RE Capt CO Taxa CO Total capt. Taxa total Glyphorynchus spirurus 4 1,52 4 1,52 0 0,00 8 1,01 Pipra rubrocapilla 2 0,76 4 1,52 0 0,00 6 0,76 Dendrocincla fuliginosa 2 0,76 2 0,76 1 0,38 5 0,63 Schiffornis amazona 1 0,38 4 1,52 0 0,00 5 0,63 Willisornis poecilinotus 0 0,00 3 1,14 2 0,76 5 0,63 Xiphorhynchus obsoletus 0 0,00 4 1,52 0 0,00 4 0,51 Hypocnemoides maculicauda 0 0,00 3 1,14 0 0,00 3 0,38 Lophotriccus galeatus 1 0,38 2 0,76 0 0,00 3 0,38 Machaeropterus pyrocephalus 2 0,76 1 0,38 0 0,00 3 0,38 Myrmotherula axillaris 2 0,76 1 0,38 0 0,00 3 0,38 Chloroceryle aenea 0 0,00 2 0,76 0 0,00 2 0,25 Epinecrophylla leucophthalma 0 0,00 2 0,76 0 0,00 2 0,25 Platyrinchus saturatus 0 0,00 2 0,76 0 0,00 2 0,25 Sittasomus griseicapillus 1 0,38 1 0,38 0 0,00 2 0,25 Thalurania furcata 2 0,76 0 0,00 0 0,00 2 0,25 Thamnophilus aethiops 0 0,00 2 0,76 0 0,00 2 0,25 Cyanoloxia cyanoides 1 0,38 0 0,00 0 0,00 1 0,13 Deconychura longicauda 0 0,00 1 0,38 0 0,00 1 0,13 Dendrocolaptes certhia 1 0,38 0 0,00 0 0,00 1 0,13 Formicivora grisea 1 0,38 0 0,00 0 0,00 1 0,13 Lepidothrix nattereri 1 0,38 0 0,00 0 0,00 1 0,13 Myrmeciza hemimelaena 1 0,38 0 0,00 0 0,00 1 0,13 Terenotriccus erythurus 0 0,00 1 0,38 0 0,00 1 0,13 Tyranneutes stolzmanni 1 0,38 0 0,00 0 0,00 1 0,13 Xenops minutus 0 0,00 1 0,38 0 0,00 1 0,13 Nota: A taxa de captura equivale ao número de capturas para cada 100 horas-rede (número de capturas*100 / esforço de 792 horas-rede). A taxa de captura total indica o valor geral para as três áreas amostrais e foi calculada a partir do número total de capturas, sem distinção de local. Legenda: Capt CA = número de indivíduos capturados na área do canteiro de obras; Capt RE = número de indivíduos capturados na área do reservatório; Capt CO = número de indivíduos capturados na área controle; Total capt = número total de indivíduos capturados por espécie. A Foto 17 à Foto 24 mostram os indivíduos capturados na terceira fase de campo do monitoramento da avifauna, nas áreas de controle, do reservatório e do canteiro de obras. 67

79 FOTO 17 ARAPAÇU-PARDO (DENDROCINCLA FULIGINOSA) (ANILHA VERMELHA 0021) ENCONTRADO NA MATA APÓS SETE MESES DO ANILHAMENTO EM 06/07/2011 FOTO: RAPHAEL E. F. SANTOS, 2012 FOTO 18 PATINHO-ESCURO (PLATYRINCHUS SATURATUS) CAPTURADO NA ÁREA DO RESERVATÓRIO, EM MATA DE VÁRZEA DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA: ESPÉCIE RARA NA REGIÃO E COM POUCOS REGISTROS NO ESTADO DE MATO GROSSO FOTO: RAPHAEL E. F. SANTOS, 2012 FOTO 19 PAPA-FORMIGA-PARDO (FORMICIVORA GRISEA) CAPTURADO NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS FOTO: RAPHAEL E. F. SANTOS, 2012 FOTO 20 MACHO DE RENDADINHO (WILLISORNIS POECILINOTUS) ANILHADO NA ÁREA DO RESERVATÓRIO FOTO: RAPHAEL E. F. SANTOS,

80 FOTO 21 CHOCA-LISA (THAMNOPHILUS AETHIOPS), MACHO CAPTURADO NA ÁREA DO RESERVATÓRIO. FOTO 22 CHOCA-LISA (THAMNOPHILUS AETHIOPS), FÊMEA CAPTURADA NA ÁREA DO RESERVATÓRIO FOTO: BENEDITO FREITAS, 2012 FOTO: BENEDITO FREITAS, 2012 FOTO 23 ARAPAÇU-RISCADO (XIPHORHYNCHUS OBSOLETUS): UMA DAS ESPÉCIES TÍPICAS DA MATA DE VÁRZEA DA ÁREA DO RESERVATÓRIO. FOTO 24 AZULÃO-DA-AMAZÔNIA (CYANOLOXIA CYANOIDES) ANILHADO NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS. FOTO: RAPHAEL E. F. SANTOS, 2012 FOTO: RAPHAEL E. F. SANTOS,

81 Índice Pontual de Abundância (IPA) Durante a quinta fase de campo do monitoramento da avifauna na área do AHE Colíder, um total de 73 espécies foram contabilizadas pelo método de contagens por pontos de escuta. Os dados obtidos por meio dos censos, nas três parcelas amostrais, geraram uma tabela com o Índice Pontual de Abundância (IPA) de cada espécie registrada nas contagens. As espécies mais freqüentes, considerando o IPA geral (somatório dos resultados obtidos nas três áreas amostrais) foram: Crypturellus strigulosus (IPA = 0,389), Pipra rubrocapilla (IPA = 0,361), Tyranneutes stolzmanni (IPA = 0,306), Ramphocaenus melanurus (IPA = 0,250), Trogon viridis (IPA = 0,250), Hylophilus hypoxanthus (IPA = 0,222) e Pheugopedius genibarbis (IPA = 0,222). Todas as demais espécies registradas por meio deste método podem ser visualizadas na Tabela 16. Nesta tabela também pode ser consultado o número de registros que cada espécie teve em cada área amostral. Além do IPA geral, obtido com o somatório de todos os contatos com todas as espécies, nas três áreas amostrais, divididos pelo número total de amostras (n=36), foi obtido também o IPA individual para cada área amostral. Todos estes dados podem ser comparados na tabela abaixo. TABELA 16 ÍNDICE PONTUAL DE ABUNDÂNCIA (IPA) DAS ESPÉCIES AMOSTRADAS PELO MÉTODO DE CONTAGENS EM PONTOS DE ESCUTA EM CADA UMA DAS TRÊS ÁREAS AMOSTRAIS Nome do táxon CA IPA CA RE IPA RE CO IPA CO Total IPA geral Crypturellus strigulosus 0 0, , , ,389 Pipra rubrocapilla 3 0, , , ,361 Tyranneutes stolzmanni 3 0, , , ,306 Ramphocaenus melanurus 4 0, , , ,250 Trogon viridis 7 0, , , ,250 Hylophilus hypoxanthus 0 0, , , ,222 Pheugopedius genibarbis 5 0, , , ,222 Pionus menstruus 2 0, , , ,194 Querula purpurata 6 0, , , ,194 Thamnophilus schistaceus 4 0, , , ,194 Tolmomyias assimilis 2 0, , , ,194 Xiphorhynchus guttatus 1 0, , , ,194 Cantorchilus leucotis 0 0, , , ,139 Hylophilus semicinereus, 1 0, , , ,139 Patagioenas speciosa 1 0, , , ,139 Phaethornis ruber 3 0, , , ,139 Herpsilochmus rufimarginatus 1 0, , , ,111 Patagioenas subvinacea 1 0, , , ,111 70

82 Nome do táxon CA IPA CA RE IPA RE CO IPA CO Total IPA geral Schiffornis amazona 2 0, , , ,111 Thamnophilus aethiops 1 0, , , ,111 Trogon ramonianus 2 0, , , ,111 Xiphorhynchus elegans 2 0, , , ,111 Ara severus 2 0, , , ,083 Cercomacra cinerascens 0 0, , , ,083 Cercomacra nigrescens 3 0, , , ,083 Pyrrhura snethlageae 1 0, , , ,083 Sakesphorus luctuosus 0 0, , , ,083 Sclerurus mexicanus 3 0, , , ,083 Xiphorhynchus obsoletus 0 0, , , ,083 Campephilus rubricollis 0 0, , , ,056 Diopsittaca nobilis 2 0, , , ,056 Epinecrophylla leucophthalma 1 0, , , ,056 Euphonia rufiventris 1 0, , , ,056 Pygiptila stellaris 0 0, , , ,056 Ramphastos tucanus 1 0, , , ,056 Rhytipterna simplex 1 0, , , ,056 Sclateria naevia 0 0, , , ,056 Tangara gyrola 1 0, , , ,056 Thamnophilus palliatus 0 0, , , ,056 Tinamus guttatus 0 0, , , ,056 Trogon melanurus 2 0, , , ,056 Willisornis poecilinotus 1 0, , , ,056 Amazona ochrocephala 1 0, , , ,028 Ara macao 0 0, , , ,028 Aratinga leucophthalma 1 0, , , ,028 Brotogeris chiriri 1 0, , , ,028 Cacicus cela 0 0, , , ,028 Cacicus haemorrhous 1 0, , , ,028 Camptostoma obsoletum 0 0, , , ,028 Capito dayi Cherrie, 0 0, , , ,028 Chelidoptera tenebrosa 0 0, , , ,028 Crypturellus obsoletus 1 0, , , ,028 Cymbilaimus lineatus 0 0, , , ,028 Deconychura longicauda 0 0, , , ,028 Falco rufigularis 1 0, , , ,028 Heterocercus linteatus 1 0, , , ,028 Hylophylax punctulatus 0 0, , , ,028 Iodopleura isabellae 1 0, , , ,028 Piculus chrysochloros 0 0, , , ,028 Picumnus aurifrons 1 0, , , ,028 Pipra fasciicauda 0 0, , , ,028 Pteroglossus beauharnaesii 0 0, , , ,028 71

83 Nome do táxon CA IPA CA RE IPA RE CO IPA CO Total IPA geral Pyrilia barrabandi 0 0, , , ,028 Ramphotrigon ruficauda 1 0, , , ,028 Rhegmatorhina gymnops 0 0, , , ,028 Sittasomus griseicapillus 0 0, , , ,028 Tangara palmarum 1 0, , , ,028 Tangara velia 0 0, , , ,028 Thamnophilus amazonicus 1 0, , , ,028 Thamnophilus stictocephalus 1 0, , , ,028 Tinamus tao 0 0, , , ,028 Touit huetii 0 0, , , ,028 Xenops minutus 0 0, , , ,028 Nota: CA = canteiro de obras; RE = reservatório; CO = área controle) e o IPA geral. As espécies estão listadas em ordem decrescente de IPA geral Métodos não sistematizados Por meio de métodos não sistematizados, aplicados aleatoriamente durante toda a fase de campo, em especial, durante os últimos dois dias, algumas informações puderam ser obtidas. Um total de 13 espécies, das 19 registradas exclusivamente na quinta fase de campo, foi encontrado somente por meio de buscas livres, sem que fosse aplicado algum tipo de método quantitativo. Este dado reforça a importância de se aplicar buscas livres. A Tabela 17 apresenta todos os registros inéditos obtidos durante a fase e indica aquelas que foram encontradas por meio de métodos não sistematizados. TABELA 17 REGISTROS INÉDITOS OBTIDOS NA QUINTA FASE DE CAMPO DO MONITORAMENTO DA AVIFAUNA, COM A INDICAÇÃO DAS ESPÉCIES ENCONTRADAS POR MEIO DE MÉTODOS NÃO SISTEMATIZADOS Registro por método Táxon Nome popular Não sistematizado Sistematizado Tinamus guttatus inhambu-galinha X Cairina moschata pato-do-mato X Mesembrinibis cayennensis coro-coró X Falco femoralis falcão-de-coleira X Laterallus viridis sanã-castanha X Amazona amazonica curica X Glaucidium brasilianum caburé X Piculus chrysochloros pica-pau-dourado-escuro X X Sclerurus mexicanus vira-folha-de-peito-vermelho X Campylorhamphus procurvoides arapaçu-de-bico-curvo X Nasica longirostris arapaçu-de-bico-comprido X Platyrinchus saturatus patinho-escuro X X 72

84 Táxon Nome popular Registro por método Não sistematizado Mionectes oleagineus abre-asa X Empidonomus varius peitica X Tyrannus savana tesourinha X Cyclarhis gujanensis pitiguari X Cissopis leverianus tietinga X Cyanerpes cyaneus saíra-beija-flor X Sistematizado Cacicus haemorrhous guaxe X A Foto 25 mostra os indivíduos encontrados por meio de métodos não sistematizados na quinta fase de campo do monitoramento da avifauna, nas áreas de controle, do reservatório e do canteiro de obras. FOTO 25 GAVIÃO-PEGA-MACACO (SPIZAETUS TYRANNUS) FOTOGRAFADO NA FLORESTA CILIAR DO RIO TELES PIRES, NO LOCAL PREVISTO PARA A BARRAGEM DA UHE COLÍDER FOTO: RAFAEL L. BALESTRIN Índice de diversidade Considerando os dados de abundância, obtidos por meio das contagens em pontos fixos, obteve-se um índice de diversidade de H = para a quinta fase de campo Espécimes coletados Três indivíduos de três espécies distintas foram coletados durante a quinta fase de campo: Platyrinchus saturatus, Sittasomus griseicapillus e Glyphorhynchus spirurus. 73

85 Considerações finais No geral, pode-se dizer que a movimentação de aves durante a quinta fase de campo esteve muito baixa quando comparada às fases anteriormente executadas. A primeira campanha aconteceu na mesma época do ano de 2011, e naquele momento os resultados foram bastante satisfatórios. Desta forma, conclui-se que condições climáticas desfavoráveis registradas durante a atual campanha interferiram negativamente sobre a coleta de dados, prejudicando as capturas e a detecção das espécies em seus hábitats. Entretanto, mesmo com condições desfavoráveis, foram obtidos importantes resultados: novas espécies foram encontradas para o estudo e um elevado número de aves anilhadas anteriormente foram recapturadas. 74

86 4.2 MASTOFAUNA Procedimentos Metodológicos Durante a quinta campanha do monitoramento da mastofauna na área do AHE Colíder, foram amostradas três áreas ou parcelas amostrais: (1) Canteiro de obras, (2) Reservatório e (3) Área Controle. A área do reservatório escolhida e utilizada nessa última fase (fevereiro de 2012) foi a mesma utilizada nas duas primeiras fases de campo. Essa escolha justifica-se devido ao acúmulo de água das cheias do rio Teles Pires na trilha utilizada durante as fases 2 e 4, impossibilitando a aplicação de alguns métodos de pesquisa, principalmente as capturas com armadilhas. Os esforços de campo permaneceram os mesmos das outras fases. Pequenos mamíferos não-voadores Foram empregados dois conjuntos de metodologias complementares: (1) três linhas de armadilhas de interceptação e queda (pitfalls) e (2) 150 armadilhas de captura viva (live traps) de dois tipos: Tomahawk e Shermann. As armadilhas de captura viva foram iscadas com uma mistura composta por banana, paçoca de amendoim, farinha de milho, pedaços de toucinho e castanha-do-pará, sendo instaladas 50 unidades em cada área amostral. Ambos tipos de armadilhas foram revisados pela manhã a cada dia e re-iscados conforme a necessidade. Os dois conjuntos de métodos empregados para a captura de pequenos mamíferos não-voadores permaneceram em funcionamento durante seis dias consecutivos, simultaneamente nas três áreas amostrais. Todos os indivíduos capturados foram pesados, e tomadas as seguintes medidas: comprimento da cabeça e corpo (CC) e comprimento da cauda (CA). Os pequenos mamíferos não-voadores foram identificados segundo as chaves de identificação de Gardner (2007), Bonvicino et al. (2008) e Weksler & Percequillo (2011) e das descrições apresentadas em Rossi et al. (2011) e Oliveira & Bonvicino (2011). Morcegos para a captura de morcegos foram empregadas 12 redes de neblina (6 x 3 m) que pemaneceram abertas do pôr-do-sol até às 00:00 horas. As redes foram armadas por duas noites consecutivas em cada parcela amostral. Os animais capturados foram pesados e também foram tomadas as medidas de seus antebraços. Os primeiros morcegos capturados por espécie foram sacrificados, preparados em via úmida e depositados na Coleção Científica de Mastozoologia da UFPR como material 75

87 testemunho; para uma melhor definição taxonômica. Os demais indivíduos foram identificados, marcados com anilhas numeradas em seus antebraços. Os morcegos foram identificados segundo as chaves para a identificação de morcegos de Vizzoto & Taddei (1973), Lim & Engstron (2001), Gardner (2007) e Miranda et al. (2011), associada às descrições apresentadas por Simmons & Voss (1998), Barquez et al. (1999), Reis et al. (2007) e Peracchi et al. (2011). Mamíferos de médio e grande porte Esses mamíferos foram registrados com o seguinte conjunto de metodologias: (1) busca ativa por vestígios (pegadas, rastros, fezes, tocas, etc.) e por registros diretos da presença de mamíferos (visualizações, contatos auditivos, carcaças, etc.), essas buscas se deram, a pé, de carro e de barco, distribuídas de forma equivalente entre as três áreas amostrais; e (2) armadilhamento fotográfico, onde foram armadas quatro armadilhas fotográficas (Trophy Cam Trail Camera - Bushnell ), sendo uma em cada área amostral e uma quarta câmera foi armada em um ponto oportunístico. As pegadas e os rastros foram identificados segundo os guias de pegadas de González (2001), Oliveira & Cassaro (2005) e Mamede & Alho (2008) Riqueza de espécies Nessa quinta fase do monitoramento de fauna foram registradas 37 espécies de mamíferos silvestres, apresentando uma diversidade de H =2,937. Os resultados obtidos nessa quinta fase do monitoramento acrescentaram três espécies (Pteronotus personatus Foto 26, Platyrrhinus fusciventris Foto 27 e Lonchophylla thomasi Foto 28) na lista geral de mamíferos silvestres da área do AHE Colíder. As espécies registradas durante as cinco primeiras fases do monitoramento, somadas àquelas registradas no EIA do mesmo empreendimento, totalizam 112 espécies, pertencentes a 10 ordens e 30 famílias (Tabela 18). 76

88 FOTO 26 ESPÉCIE ACRESCIDA À LISTA DURANTE A QUINTA FASE DE CAMPO: MORCEGO PTERONOTUS PERSONATUS FOTO: MARCELO B. G. RUBIO, 2012 FOTO 27 ESPÉCIE ACRESCIDA À LISTA DURANTE A QUINTA FASE DE CAMPO: MORCEGO PLATYRRHINUS FUSCIVENTRIS, ESPÉCIE DESCRITA PELA CIÊNCIA EM 2010 FOTO: MARCELO B. G. RUBIO, 2012 FOTO 28 ESPÉCIE ACRESCIDA À LISTA DURANTE A QUINTA FASE DE CAMPO: MORCEGO LONCHOPHYLLA THOMASI FOTO: MARCELO B. G. RUBIO,

89 TABELA 18 - MAMÍFEROS REGISTRADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA AHE COLIDER, MUNICÍPIOS DE COLIDER E ITABUNA, MT TÁXON ORDEM DIDELPHIMORPHIA Família Didelphidae Nome popular Método de registro Área amostral Fase do Monitoramento EIA Status de conservação Caluromys lanatus (Olfers, 1818) cuíca-lanosa OD Co Caluromys phylander (Linnaeus, 1758) cuíca-lanosa CP Re Didelphis marsupialis Linnaeus, 1758 gambá-de-orelhapreta X - Gracilinanus agilis (Burmeister, 1854) guaiquica X - Cryptonanus sp. guaiquica CP Re,Co Marmosa murina (Linnaeus, 1758) guaiquica CP Re,Co 1,2,3 X - Marmosops bishopi (Pine, 1981) cuica X - Marmosops parvidens (Tate, 1931) cuíca X - Marmosops sp. cuíca X - Micoureus demerarae (Thomas, 1905) cuíca X - Micoureus constantiae (Thomas, 1904) cuíca CP Re 1 - DD Monodelphis brevicaudata (Erxleben, 1777) cuica CP Re,Co 1 X - Monodelphis kunsi Pine, 1975 cuica CP Co,Re 1,5 X DD ORDEM CINGULATA Família Dasypodidae Dasypus novemcinctus Linnaeus, 1758 tatu-galinha PE,TO,ENT Ca,Re,En 1,3,5 X - Dasypus kappleri (Desmarest, 1804) tatu-quinze-quilos OD,TO,ENT Ca,Co,En 1,2 X - Euphractus sexcinctus (Linnaeus, 1758) tatu-peba OD,PE,TO Ca,Re,Ca,En 1 X - Tolipeutes matacus (Desmarest, 1804) tatu-bola X DD Cabassous unicinctus (Linnaeus, 1758) tatu-de-rabo-mole CP Ca 2,5 - - Priodontes maximus (Kerr, 1792) tatu-canastra PE,ENT,AF Re,Ca,Co 1,3,5 X VU ORDEM PILOSA Família Myrmecophagidae 78

90 TÁXON Nome popular Método de registro Área amostral Fase do Monitoramento EIA Status de conservação Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758) tamanduá-mirim OD,ENT,AF Ca,Re,Co 1,5 X - Myrmecophaga tridactyla (Linnaeus, 1758) tamanduá-bandeira ENT En 1 X VU Família Megalonychidae Choloepus hoffmanni Peters, 1858 preguiça-real RES Ca ORDEM PRIMATES Alouatta discolor (Sipx 1823) bugio OD Ca Família Cebidae Mico emiliae (Thomas, 1920)* sagui OD,CA Ca, Em 1,3,5 X - Cebus apella (Linnaeus, 1758) macaco-prego OD,CA Ca,Re,Co,En 1,2,3,4,5 X - Cebus albifrons (Humboldt, 1812) caiarara X DD Família Pitheciidae Callicebus molock (Hoffmannsegg, 1807) guigó, zogue-zogue OD,CA Re,Co 1,2,3 X - Chiropotes albinasus (I. Geoffroy & Devile, 1848) Família Atelidae Ateles marginatus (É. Geoffroy, 1809) macaco-aranha-decara-branca OD,CA Ca,Re,Co,En 1,2,3,4,5 - EM Ateles chamek (Humboldt, 1812) macaco-aranha OD,CA Re 1,2,3,5 X - cuxiú-de-narizvermelho OD,CA Ca,Re,Co 2,3,5 - - Pithecia irrorata Gray, 1842 parauacú X - Família Aotidae Aotus infulatus (Khul, 1820) macaco-da-noite OD,CA Ca 2,3 X - ORDEM CHIROPTERA Família Embalonuridae Rhynchonycteris naso (Wied-Neuwied, 1820) morcego CP,OD Re 1,2 - - Família Mormoopidae Peropteryx macrotis (Wagner, 1842) morcego X - Família Phyllostomidae Phyllostomus hastatus (Pallas, 1767) morcego CP Ca,Re,Co 1,2,3,5 X - 79

91 TÁXON Nome popular Método de registro Área amostral Fase do Monitoramento EIA Status de conservação Phyllostomus discolor Wagner, 1843 morcego CP Ca,Re 1,3 X - Phyllostomus elongatus (É. Geoffroy, 1810) morcego CP Ca,Re,Co 1,2,3 - - Phyllostomus latifolius (Thomas, 1901) morcego CP Ca 3,5 - DD Phylloderma stenops Peters, 1865 morcego CP Co Chrotopterus auritus (Peters, 1856) morcego RES - 3 X - Lophostoma silvicolum d Orbigny, 1836 morcego X - Lophostoma brasiliense Peters, 1866 morcego CP Ca 5 X - Trachops cirrhosus (Spix, 1823) morcego CP Co 1 X - Micronycteris megalotis Gray, 1842 morcego X - Trinycteris nicefori (Sanborn, 1942) morcego CP Co Lampronycteris brachyotis (Dobson, 1879) morcego CP Co Glyphonycteris silvestris (Thomas, 1896) morcego CP Re Lionycteris spurrelli Thomas, 1903 morcego X - Lonchophylla mordax Thomas, 1903 morcego X DD Lonchophylla thomasi Allen, 1904 morcego CP Co Glossophaga soricina (Pallas, 1766) morcego X - Choeroniscus minor (Peters, 1868) morcego CP Ca,Re 3 X - Desmodus rotundus (É. Geoffroy, 1810) morcego-vampiro CP,VE Ca,Re 1,2 X - Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) morcego CP Ca,Re,Co,En 1,2,3,5 X - Rhinophylla pumilio Peters, 1865 morcego CP Ca,Re,Co 1,2,3,5 X - Rhinophylla fischerae Carter, 1966 morcego X DD Dermanura cinerea (Gervais, 1856) morcego X - Dermanura gnoma Handley, 1987 morcego CP Ca,Re 1,2,3,5 - - Artibeus lituratus (Olfers, 1818) morcego CP Ca,Re,Co 1,3,5 X - Artibeus planirostris (Spix, 1823) morcego CP Ca,Co,Re 1,2,3,5 X - Artibeus obscurus (Schinz, 1821) morcego CP Ca,Co,Re 1,2,3,5 X - Mesophylla macconnelli Thomas, 1901 morcego CP Ca 3 X - 80

92 TÁXON Nome popular Método de registro Área amostral Fase do Monitoramento EIA Status de conservação Platyrrhinus lineatus (É. Geoffroy, 1810) morcego X - Platyrrhinus fusciventris Velazco, Gardner & Patterson, 2010) morcego CP Co Uroderma magnirostrum Davis, 1968 morcego X - Uroderma bilobatum Peters, 1866 morcego CP Ca,Re,Co 1,2,3,5 X - Vampyressa pusilla (Wagner, 1843) morcego CP Ca 1,2 - - Familia Mormoopidae Pteronutus parnellii (Gray, 1843) morcego CP Ca,Re,Co 1,2,3,5 X - Pteronotus personatus (Wagner, 1843) morcego CP Re Família Noctilionidae Noctilio albiventris Desmarest, 1818 Familia Molossidae OD Re Molossus molossus (Pallas, 1766) morcego RES Ca 3 X - Molossus rufus (É. Geoffroy, 1805) morcego RES Ca Família Vespertilionidae Myotis nigricans (Schinz, 1821) morcego CP,RES Ca,Re,Co 1,3 - - Myotis cf. riparius Handley, 1960 morcego CP Co ORDEM CARNÍVORA Família Canidae morcego-pescadorpequeno Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) graxaim PE,OD,AF,ENT Ca,Re,Co,En 1,2,3,4,5 X - Atelocynus microtis (Sclater, 1883) cachorro-deo-matode-orelha-curta OD Ca 1 X DD Speothos venaticus (Lund, 1842) cachorro-vinagre X VU Família Felidae Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758) jaguatirica PE,ENT,AF Ca,Co,Re 1,3,5 X VU Leopardus tigrinus (Schreber, 1775) gato-do-mato X VU Puma yagouaroundi (Lacépède, 1809) gato-mourisco OD,ENT Ca,Em 1,2,5 X - 81

93 TÁXON Nome popular Método de registro Área amostral Fase do Monitoramento EIA Status de conservação Puma concolor (Linnaeus, 1771) puma PE,ENT Em 1 X VU Panthera onca (Linnaeus, 1758) onça-pintada OD,PE,CA,ENT,AF,FE Re,Ca 1,2,3,5 X VU Família Mustelidae Eira barbara (Linnaeus, 1758) irara OD,RES Ca,Co 3,4 X - Galictis vittata (Schreber, 1776) furão CÇ Em Lontra longicaudis (Olfers, 1818) lontra ENT,PE Re 1,2 X - Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788) ariranha ENT,OD,AF Re 1,2,3 X VU Mustela africana Desmarest, 1818 doninha-amazônica OD Ca 3 - DD Família Procyonidae Procyon cancrivorus (Cuvier, 1798) mão-pelada PE Re,Co 1,2,3 X - Nasua nasua (Linnaeus, 1766) quati ENT,CÇ Ca 1,2 X - Potos flavus (Schreber, 1774) jupará OD,ENT,CA Ca,Re,Co 1,3,4,5 X - ORDEM ARTIODACTYLA Família Cervidae Mazama gouazoubira (Fischer, 1814) veado-catingueiro PE,ENT Ca,En 1,2,3,5 X - Mazama americana (Erxleben, 1777) veado-mateiro ENT Ca,En 1 X - Família Tayassuidae Pecari tajacu (Linnaeus, 1758) cateto PE,OD,ENT,AF Ca,Re,Co,En 1,2,3,5 X - Tayassu pecari (Link, 1795) queixada PE,OD,AF,ENT,CÇ Ca,Re,Co 1,2,3,5 X - ORDEM PERISSODACTYLA Familia Tapiridae Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) anta OD,PE,ENT,AF Ca,Re,Co,En 1,2,3,5 X - ORDEM RODENTIA Família Sciuridae Guerlinguetus gilvigularis (Wagner, 1842) caxinguelê OD,CÇ Ca,Em,Re 1,2,3 - - Sciurillus pusillus (É. Geoffroy, 1803) coatipuruzinho OD Co Família Caviidae 82

94 TÁXON Nome popular Método de registro Área amostral Fase do Monitoramento EIA Status de conservação Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766) capivara CÇ,OD,PE,ENT,FE Ca,Re 1,2,3,5 X - Cavia porcellus (Linnaeus, 1758)* preá X - Família Erethizontidae Coendou prehensilis (Linnaeus, 1758) ouriço-cacheiro OD Ca,Re 1,5 X - Família Dasyproctidae Dasyprocta leporina (Linnaeus, 1758) cotia PE,ENT,AF,OD Ca,Co,En 1,2,3,5 X - Família Cuniculidae Cuniculus paca (Linnaeus, 1758) paca ENT,PE,AF Ca,Re 1,2,5 X - Família Cricetidae Neacomys spinosus (Thomas, 1882) rato-de-espinhopequeno X - Oecomys bicolor (Thomas, 1860) rato-da-árvore CP Re,Co 1,2,3,5 X - Oecomys cf. trinitatis Thomas, 1903 rato-da-árvore X - Oecomys roberti (Thomas, 1904) rato-da-árvore X - Eurioryzomys nitidus (Thomas, 1884) rato-do-mato X - Necromys lasiurus (Lund, 1841) rato-do-mato CP Co Hylaeamys megacephalus (Fischer, 1814) rato-do-mato X - Rhipidomys emiliae (J.A. Allen 1916) rato-do-mato CP Re 1 X - Família Echimidae Proechimys longicaudatus (Rengger, 1830) rato-de-espinho CP Co 1,2,3,5 - - ORDEM LAGOMORPHA Família Leporidae Silvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758) tapeti OD En 1 X - Táxons/Espécie, seguida de seu nome popular; do método de registro (OD = observação direta, PE = pegada, FE, fezes, CÇ = carcaça, CA = Contato auditivo, CP = Captura, AF = armadilha fotográfica, ENT = entrevista, TO = toca, VE = vestígios, RES = capturada pelo resgate de fauna); área amostral (Ca = Canteiro de Obras, Re = Reservatório, Co = Área controle e Em = entorno da área de influência); Fase de campo em que ocorreu o registro (em números arábicos respectivos às fases de campo do monitoramento de fauna); EIA (espécie registrada pela equipe do EIA) e Status de conservação no Brasil (segundo CHIARELLO et al. 2008) (CR = Criticamente em Perigo, EN = Em perigo, VU = Vulnerável e DD = Dados insuficientes). 83

95 4.2.3 Espécies ameaçadas Foram registradas nove espécies ameaçadas de extinção durante a quinta campanha: o macaco-aranha-da-cara-branca (Ateles marginatus) (EN) (Foto 29), o tatu-canastra (Priodontes maximus) (VU), o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) (VU), o cachorro-vinagre (Speothus venaticus) (VU), a jaguatirica (Leopardus pardalis) (VU) (Foto 30), o gato-do-mato (L. tigrinus) (VU), o puma (Puma concolor) (VU), a onçapintada (Panthera onca) (VU) e a ariranha (Pteronura brasiliensis) (VU). Além dessas espécies, nove outras são consideradas potencialmente ameaçadas, porém sem informações suficientes para alocá-las em quaisquer categoria de ameaça, sendo então consideradas DD (dados insuficientes). Essas espécies DD são as seguintes: Micoureus constantiae, Monodelphis kunsi (Foto 31), Tolipeutes matacus, Cebus albifrons, Phyllostyomus latifolius (Foto 32), Lonchophylla mordax, Rhynophylla fischerae, Atelocynus microtis e Mustela africana. FOTO 29 MACACO-ARANHA-DE-CARA-BRANCA (Ateles marginatus), ESPÉCIE AMEAÇADA DE EXTINÇÃO SOB A CATEGORIA EN (EM PERIGO). ESSA ESPÉCIE OCORRE SOMENTE NA MARGEM DIREITA DO RIO TELES PIRES FOTO 30 JAGUATIRICA (Leopardus pardalis), ESPÉCIE AMEAÇADA DE EXTINÇÃO SOB A CATEGORIA VU (VULNERÁVEL) FOTO: ARMADILHA FOTOGRÁFICA, 2012 FOTO: RAPHAEL E. F. SANTOS,

96 FOTO 31 O MARSUPIAL MONODELPHIS KUNSI, ESPÉCIE DD (DADOS INSUFICIENTES) FOTO 32 MORCEGO LATIFOLIUS: ESPÉCIE DD FOTO: MARCELO G. B. RUBIO, 2012 FOTO: MARCELO G. B. RUBIO, PHYLLOSTOMUS Espécies endêmicas De maneira geral as espécies endêmicas registradas na área de influência do AHE Colíder foram aquelas endêmicas da Amazônia: Marmosops parvidens, Monodelphis brevicaudata, Dasypus kappleri, Ateles marginatus, A. chamek, Mico emiliae (Foto 33), Cebus albifrons, Callicebus molock, Chiroptoes albinasus (Foto 34), Pithecia irrorata, Rhinconycteris naso, Rhinophylla fischerae, Dermanura gnoma (Foto 35), Phyllostomus latifolius, Mesophylla maconnelli, Atelocynus microtis, Mustela africana e Potos flavus (van Roosmalen et al. 2002; Reis et al. 2007, 2008, 2011). FOTO 33 SAGUI (MICO EMILIAE) ESPÉCIE ENDÊMICA DA AMAZÔNIA FOTOGRAFADA NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS FOTO: RAPHAEL E. F. SANTOS, FOTO 34 CUXIÚ (CHIROPOTES ALBINASUS), ESPÉCIE ENDÊMICA DA AMAZÔNIA FOTO: MARCELO B. G. RUBIO, 2012

97 FOTO 35 MORCEGO DERMANURA GNOMA, ESPÉCIE TAMBÉM ENDÊMICA DA AMAZÔNIA FOTO: RAFAEL L. BALESTRIN, Espécies raras ou de interesse científico Está presente nessa categoria o morcego Phyllostomus latifolius, uma espécie relativamente rara que encontra na área de estudo seu limite sul de distribuição geográfica, sendo anteriormente só encontrado na Amazônia norte e central (Gardner, 2007). Outra espécie de interesse científico é o morcego Platyrrhinus fusciventris (Foto 36), essa espécie foi descrita em 2010 e trata-se de uma espécie virtualmente desconhecida (Velazco et al. 2010). A doninha-amazônica (Mustela africana) também merece destaque nesse tópico em vista do virtual desconhecimento científico, podendo ser considerada o carnívoro menos conhecido do Brasil (Cheida et al. 2011). 86

98 FOTO 36 MORCEGO PLATYRRHINUS FUSCIVENTRIS, ESPÉCIE RECÉM DESCRITA PELA CIÊNCIA E REGISTRADA NO PRESENTE ESTUDO FOTO: FERNANDO CARVALHO, Espécies migradoras e suas rotas Não foram registradas espécies migradoras entre os mamíferos no presente estudo Espécies Bioindicadoras As espécies bioindicadoras para esse tipo de empreendimento podem ser aquelas de hábitos aquáticos e semi-aquáticos por estarem diretamente relacionadas aos impactos de um represamento. Entre essas espécies destacam-se: a lontra (Lontra longicaudis), a ariranha (Pteronura brasiliensis), a capivara (Hydorchoerus hydrochaeris e a paca. A capivara é um animal que geralmente se adapta bem a maiores alterações ambientais, especialmente em empreendimentos hidrelétricos. Essa espécie pode ser afetada positivamente com a presença de um lago, tendo aumento em suas populações, podendo causar até mesmo prejuízos econômicos e sanitários. Além das espécies ligadas ao ambiente aquático, as espécies florestais também sofrem impactos ligados à supressão dos ambientes florestados e em especial às margens dos rios. Em especial os primatas podem ser considerados bons indicadores por serem exclusivamente florestais, sofrendo bastante com a descaracterização, a fragmentação e a redução florestal. Além desses dois grupos a presença dos carnívoros na área de estudo, em especial as espécies de maior porte 87

99 podem indicar a qualidade ambiental. O graxaim (Cerdocyon thous) é uma espécie relativamente abundante no local e é uma espécie que pode ser monitorada a partir de armadilhamento fotográfico (Foto 37). Entretanto, também ocorre em locais bastante alterados e não pode ser considerado um indicador de ambientes primitivos. FOTO 37 GRAXAIM OU CACHORRO-DO-MATO (CERDOCYON THOUS), ESPÉCIE BIOINDICADORA REGISTRADA EM ARMADILHA FOTOGRÁFICA FOTO: ARMADILHA FOTOGRÁFICA, Espécies exóticas Não foram registradas espécies exóticas vivendo de forma livre nas áreas de estudo durante a quinta fase de campo Espécies cinegéticas Algumas espécies podem ser consideradas cinegéticas, como por exemplo: os veados do gênero Mazama, os tatus (Família Dasypodidae), dentre os roedores destacam-se: a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), a cotia (Dasyprocta leporina) (Foto 38) e a paca (Cuniculuis paca). Além dessas, a anta (Tapirus terrestris), o cateto (Pecary tajacu) (Foto 39) e o queixada (Tayassu pecari), sofrem constante pressão de caça. Essas espécies são frequentemente caçadas em qualquer região onde ocorram (WCS 2004; Chiarello 2000). São registradas com frequência e estavam presentes na área de estudo durante a quinta campanha. 88

100 FOTO 38 A COTIA (DASYPROCTA LEPORINA) É UMA ESPÉCIE DE INTERESSE CINEGÉTICO, MUITO CAÇADA NA REGIÃO FOTO: ARMADILHA FOTOGRÁFICA, 2012 FOTO 39 O CATETO (PECARY TAJACU), ESPÉCIE DE INTERESSE CINEGÉTICO, COMUMENTE CAÇADO NA REGIÃO. A ESPÉCIE FOI OBSERVADA COM FREQUÊNCIA NA ÁREA DO CANTEIRO DE OBRAS FOTO: ARMADILHA FOTOGRÁFICA, Espécies de importância econômica Algumas espécies podem ter alguma importância econômica, principalmente ligada à transmissão da raiva bovina e eqüina por parte de Desmodus rotundus. Os macacos do gênero Cebus também pode causar algum prejuízo econômico em plantações de mandioca, milho e cana-de-açúcar. As espécies carnívoras podem também ter importância econômica uma vez que podem se alimentar de animais domésticos causando algum prejuízo. As capivaras em casos de grandes populações podem invadir plantações e causar dano econômico Espécies de risco epidemiológico O morcego-vampiro Desmodus rotundus pode ser um importante vetor do vírus da raiva. Os primatas pode ser considerados reservatórios da febre amarela. Além disso, os roedores silvestres podem ser reservatórios de diversas doenças como a hantavirose e a leptospirose, por exemplo. A capivara (H. hydrochaeris) e a anta (Tapirus terrestris) podem ser reservatório de doenças como a febre maculosa e a doneça de Lime sendo transmitida por seus carrapatos à humanos e à animais domésticos. Esse último quadro pode se agravar em casos de populações grandes e/ou crescentes, como no caso de aproveitamentos hidrelétricos. Estas espécies são comuns na região e foram constatadas durante a quinta campanha. Apenas o 89

101 morcego Desmodus rotundus não contou com registros para os sítios amostrais durante a fase, mas foi relatada por moradores locais Esforço amostral O esforço amostral despendido nas cinco primeiras fases somou 38 dias de campo, sendo 10 dias na primeira fase (15 a 24 de fevereiro de 2011), nove dias na segunda fase (27 de abril a 8 de maio de 2011), sete dias na segunda fase (10 a 17 de julho de 2011), quatro dias na quarta fase (21 a 24 de setembro de 2011) (essa campanha foi interrompida pela SEMA devido à irregularidades constatadas na obra por parte da construtora) e oito dias na quinta fase (8 a 15 de fevereiro de 2012). Os dias de amostragem sistematizados permaneceram os mesmos seis dias por fase (exceto na fase 4) e os dias de busca livre (métodos não sistematizados) variaram conforme a possibilidade em cada campanha. Os métodos sistematizados são priorizados desde o início da fase, e caso haja tempo ao final da aplicação dos métodos sistematizados, o restante do período é destinado à coleta de dados não sistematizados. O esforço amostral dividido por método é apresentado na Tabela 19. TABELA 19 ESFORÇO AMOSTRAL DESPENDIDO DURANTE AS CINCO PRIMEIRAS FASES DO MONITORAMENTO DE FAUNA DO AHE COLÍDER Método Quantidade / área amostral Nº de áreas amostrais Nº dias amostrais por fase N o de fases realizadas Esforço total Armadilhas Sherman + Tomhawk Armadilhas de interceptação e queda = baldes 240 m Redes de neblina (2 / área) 4 Armadilhas fotográficas armadilhas/noite baldes/dia m/dia 288 redes/noite m 2 /h 90 armadilhas/noite A curva de acumulação de espécies ou curva do coletor, construída considerando-se a mastofauna amostrada nas cinco primeiras fases do monitoramento de fauna, ainda não alcançou uma estabilidade horizontal, tendo sido acrescentadas de novas espécies ainda ao final dos dias de amostragem (Gráfico 4). Pela forma da curva também pôde-se perceber que houve um incremento maior de espécies nas primeiras fases do monitoramento, sendo que a inclinação da curva diminuiu nas últimas fases, mostrando um menor incremento nesse último período. Isso é natural e sugere a 90

102 necessidade da continuidade dos esforços de amostragem no intuito de melhor conhecer a fauna local. GRÁFICO 4 GRÁFICO ILUSTRANDO A CURVA DO COLETOR REFERENTE ÀS CINCO PRIMEIRAS FASES DO MONITORAMENTO DE FAUNA DO AHE COLÍDER, MT Comparação entre as áreas amostradas Parcela 1 Área Diretamente Afetada (ADA) Canteiro de obras Na área do canteiro de obras foram registradas 22 espécies de mamíferos silvestres durante a quinta fase do monitoramento. Esse total gerou um índice de diversidade de H =2,561. A maior parte das espécies amostradas no canteiro de obras foi também registrada nas outras áreas, porém algumas foram registradas exclusivamente nesse sítio amostral, como por exemplo: o sagüi (Mico emiliae), os morcegos (Lophostoma brasiliense, Phyllostomus latifolius e Dermanura gnoma), o gato-mourisco (Puma yagouaroundi), a jaguatirica (Leopardus pardalis) e a capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) Parcela 2 Área Diretamente Afetada (ADA) Reservatório Na área do reservatório também foram registradas 22 espécies durante a quinta fase do monitoramento. Esse total gerou um índice de diversidade de H =2,68. A maior parte das espécies amostradas na área prevista para o reservatório foi também registrada nas outras áreas, porém algumas foram registradas exclusivamente nessa 91

103 área, como por exemplo: o macaco-aranha-de-cara-preta (Ateles chameck), os morcegos (Pteronotus personatus e Uroderma bilobatum), a onça-pintada (Panthera onca), o queixada (Tayassu pecary), a paca (Cuniculus paca) e o ouriço-cacheiro (Coendou prehensilis) Parcela 3 Área de Influência Indireta (AII) Controle Na área controle foram registradas apenas 17 espécies durante a quinta fase do monitoramento. Esse total gerou um índice de diversidade de H =2,373. A maior parte das espécies amostradas na área controle foi também registrada nas outras áreas, porém algumas foram registradas exclusivamente nesse sítio amostral, como por exemplo: o cuxiú (Chiropotes albinasus), os morcegos (Lonchophylla thomasi e Platyrrhinus fusciventris), a cotia (Dasyprocta leporina) e o rato-de-espinho (Proechymys longicaudatus) Comparação entre as áreas A maior similaridade entre as áreas amostrais se deu entre o canteiro de obras e o reservatório (50,6%), seguida pela similaridade entre o canteiro de obras e a área controle (44,1%) e por último, a similaridade entre o reservatório e a área controle (42,3%) (conforme os resultados da similaridade de Bray-Curtis) (Figura 3). 92

104 FIGURA 3 SIMILARIDADE DE BRAY-CURTIS APRESENTADA ENTRE AS ÁREAS DE ESTUDO DURANTE A QUINTA FASE DO MONITORAMENTO DE FAUNA. CA = CANTEIRO DE OBRAS, RE = RESERVATÓRIO E CO = ÁREA CONTROLE Comparação entre as fases do monitoramento Tanto os valores de riqueza quanto os de diversidade não variaram muito no decorrer das cinco primeiras fases do monitoramento de fauna (Tabela 20). Apenas observa-se um sensível decréscimo nos dados referentes à quarta fase, sendo essa a fase interrompida e portanto com coleta incompleta de dados. Outras pequenas diferenças observadas podem ser decorrentes da própria variação sazonal vigente na área em questão. TABELA 20 - COMPARAÇÃO ENTRE A RIQUEZA E A DIVERSIDADE DE ESPÉCIES REGISTRADAS EM CADA ÁREA E EM CADA FASE DO MONITORAMENTO DE FAUNA. EM CADA CÉLULA É APRESENTADA A RIQUEZA, SEGUIDA PELA DIVERSIDADE ENTRE PARÊNTESES. Área Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Canteiro Reservatório Controle Total 33 (3,088) 30 (2,17) 26 (2,907) 45 (3,219) 22 (2,418) 25 (2,855) 12 (1,987) 41 (2,936) 24 (2,571) 17 (2,447) 20 (2,728) 49 (3,275) 4 (1,242) 5 (1,445) 7 (1,54) 13 (2,261) 22 (2,561) 22 (2,68) 17 (2,373) 37 (2,937) 93

105 Pequenos mamíferos Nesta quinta fase de campo foram capturados apenas seis pequenos mamíferos, representados por três espécies. A espécie mais abundante foi o roedor Oecomys sp., contando com 50% das capturas, seguido pela cuíca Monodelphis kunsi (33,3%) e pelo rato-de-espinho Proechymys longicaudatus (16,6%) (Tabela 21 e Gráfico 5). TABELA 21 - ESPÉCIES DE PEQUENOS MAMÍFEROS REGISTRADAS NA QUINTA FASE DO MONITORAMENTO, SEGUIDAS POR SUAS ABUNDÂNCIAS E ABUNDÂNCIAS RELATIVAS (%), SEPARADAS POR ÁREA DE ESTUDO Espécies Canteiro de obras Reservatório Controle Total AB % AB % AB % AB % Oecomys sp ,6 1 33, M. kunsi ,3 1 33,3 2 33,3 P. longicaudatus ,3 1 16,6 Total , , ,0 GRÁFICO 5 ABUNDÂNCIA RELATIVA DOS PEQUENOS MAMÍFEROS CAPTURADOS DURANTE A QUINTA FASE DO MONITORAMENTO Morcegos Nesta quinta fase do monitoramento foram capturados 82 morcegos, representados por 14 espécies. A espécie mais abundante foi Carollia perspicillata, contando com 35,4% das capturas, seguida por Phyllostomus hastatus (17,1%) e Pteronotus parnellii (11%). As demais espécies representaram menos que 10% das capturas (Tabela 22; Gráfico 6). 94

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