O GRU Airport anuncia EBITDA de R$ 374,6 milhões, com margem de 72,0% no 3T18.

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1 Relatório de Desempenho 3º Trimestre 2018

2 O GRU Airport anuncia EBITDA de R$ 374,6 milhões, com margem de 72,0% no 3T18. São Paulo, 05 de novembro de 2018 As informações trimestrais (3TR) e as demonstrações financeiras padronizadas (DFP) são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, nas normas IFRS e nas normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. ( Aeroporto ou GRU Airport ou Concessionária ou Companhia ) apresenta o Comentário de Desempenho referente ao período de três e nove meses encerrados em 30 de setembro de 2018, 3T18 e 9M18. Destaques do Período 3T18 O GRU Airport obteve no 3T18 um total de 11,0 milhões de passageiros entre internacionais e domésticos, o que representa um crescimento face ao 3T17 de 11,5%; A Concessionária apresentou no 3T18 um MTA (Movimento Total de Aeronaves) de 75,2 mil movimentos, melhor em 9,8% em comparação com 3T17; No 3T18 o GRU Airport registrou um volume de cargas de 79,2 mil toneladas movimentadas, 5,8% melhor em relação ao 3T17. Em valores financeiros, realizamos uma receita de R$ 125,2 milhões, 21,3% maior que o 3T17; A receita líquida ajustada totalizou R$ 520,5 milhões no 3T18, um aumento de 12,6% em relação ao 3T17; O custos e despesas operacionais ajustado no 3T18, foi 10,8% menor em relação ao mesmo período do ano anterior, com uma redução de R$ 17,7 milhões; No 3T18 a concessionária registrou um EBITDA 25,5% melhor em comparação ao 3T17 com um aumento de 7,4 p.p. na margem EBITDA. No acumulado 9M18, o EBITDA foi 27,2% melhor, aumento de 6,1 p.p. em comparação a 9M17.

3 1. DESEMPENHO OPERACIONAL Desempenho Operacional 3T18 3T17 p 9M18 9M17 p N.º Total de Passageiros incluindo conexões (Milhões) 11,0 9,9 11,5% 31,2 27,8 12,2% Nº Total de Passageiros Internacionais (MM) 3,9 3,7 6,0% 11,2 10,4 6,9% Nº Total de Passageiros Domésticos (MM) 7,1 6,2 14,7% 20,0 17,4 15,3% Movimentação de Aeronaves (MTA) Total Mil 75,2 68,5 9,8% 218,3 196,6 11,0% MTA Internacional (Mil) 21,0 19,2 9,6% 59,7 55,0 8,6% MTA Doméstico (Mil) 54,2 49,3 9,9% 158,6 141,7 12,0% Volume de Cargas¹ (Mil Tons) 79,2 74,8 5,8% 230,2 209,0 10,2% Companhias Aéreas² ,0% ,0% Destinos ,1% ,1% Vagas de Estacionamento³ ,5% ,5% Estabelecimentos Comerciais ,8% ,8% 1 Volume de cargas embarcadas e desembarcadas no terminal de cargas de GRU AIRPORT (TECA) 2 Considera apenas as companhias aéreas que realizaram voos regulares 3 Incluindo vagas para motocicletas 4 Não considerados ATMs, Comodato, Depósitos, Locações Temporárias, Vending Machines e Secure Bags. A Companhia apresentou crescimento de 11,5% no número total de passageiros no 3T18 em relação ao mesmo período do ano anterior tanto no setor internacional quanto no doméstico. O setor doméstico cresceu 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado e, como principais fatores para o aumento, destacam-se: (i) reforço de voos das empresas aéreas, com destaque para Latam, Azul e Avianca; (ii) fomento das conexões, oriundo do aumento do número de passageiros embarcados, entre os mercados domésticos e internacionais, potencializando GRU como o principal hub brasileiro; (iii) aumento do tamanho médio das aeronaves; (iv) expansão do quadro de rotas especialmente a Latam e Azul. No segmento internacional o crescimento foi de 6,0% no período, com destaque para a abertura de novas rotas para Boston e Las Vegas nos Estados Unidos e ainda de Tucuman na Argentina as três rotas abertas pela empresa Latam. Além destes novos destinos, impulsionou o mercado internacional, a performance da empresa Avianca e os novos voos da Alitália para Roma e da TAP para Portugal. Em termos regionais, a Europa apresentou comportamento mais robusto com fortes aumentos de capacidade que permitiram um crescimento da demanda acima da média de mercado para GRU. A performance de movimentos de aeronaves na concessionária segue em linha com o aumento do número de passageiros - crescimento de 9,8% em relação ao 3T17. O volume de cargas apresentou crescimento de 5,8% no 3T18 em comparação ao 3T17. Dentre os principais fatores do crescimento da empresa se destacam: (i) Início de uma nova frequência de cargueiro da Turkish desde o 2º semestre de 2017, início da 3ª. frequência semanal em 2018 da Qatar e o início de uma frequência semanal cargueira não regular da Ethiopian; (ii) crescimento do volume de exportações, motivado pela suspensão da greve da Receita Federal; (iii) pelo cenário favorável do real em relação ao dólar; (iv) do volume de importações, principalmente dos segmentos automotivo, fármaco e de carga trânsito; (v) migração de parte das operações de alguns clientes que também operam no aeroporto de Viracopos. Os eventos destacados no 3T18 influenciaram a performance do 9M18, que encerrou o período 10,2% melhor que 9M17.

4 2. RECEITA OPERACIONAL Receita Operacional (MM) 3T18 3T17 p 9M18 9M17 p Receita Bruta 595,2 525,8 13,2% 1.717, ,6 16,5% Receita Tarifária¹ 338,1 284,4 18,9% 984,2 796,4 23,6% Receita Não Tarifária 257,1 241,4 6,5% 733,2 678,2 8,1% Receita Bruta Ajustada 595,2 525,8 13,2% 1.717, ,6 16,5% Dedução da Receita Bruta¹ -74,7-63,7 17,3% -215,2-180,7 19,1% Receita Líquida 520,5 462,1 12,6% 1.502, ,9 16,1% ¹. Desconsidera os impactos da contribuição mensal Receita Líquida (MM) Período Período Atual Anterior p 9M18 9M17 p Receita Líquida 520,5 462,1 12,6% 1.502, ,9 16,1% Receitas Tarifárias¹ 287,1 243,5 17,9% 837,9 680,4 23,2% Receitas Não Tarifárias 233,4 218,6 6,7% 664,3 613,6 8,3% ¹. Desconsidera os impactos da contribuição mensal. No 3T18, GRU Airport registrou uma receita bruta ajustada de R$ 595,2 milhões que corresponde a um aumento de 13,2% em relação ao mesmo período do ano anterior devido, principalmente, à excelente performance das receitas tarifárias. As receitas tarifárias de embarque e conexão e pouso e permanência, somadas apresentaram um crescimento de 17% no 3T18 em comparação ao 3T17, justificado por: (i) o reajuste anual de tarifas, IPCA + Fator Q positivo; (ii) crescimento de 11,5% no número de passageiros e crescimento de 9,8% na movimentação de aeronaves devido à melhor performance operacional; (iii) fomento das operações em horários alternativos, como madrugada e meio do dia, possibilitando a criação de voos adicionais; (iv) mudança na legislação para cobrança de permanência desde agosto de 2017, que modificou a regra de retorno das aeronaves para área de manobra. A receita tarifária de cargas apresentou um crescimento de 21% no 3T18 em comparação ao 3T17, justificado por: (i) início da cobrança de armazenagem aos sábados para o segmento fármaco desde dezembro de 2017 e da cobrança do domingo na exportação com início no 3T18; (ii) aumento do volume de importações, principalmente dos segmentos automotivo, fármaco e maquinários e também de carga em trânsito. Os eventos destacados no 3T18 influenciaram a performance do 9M18, que encerrou o período acima do 9M17. A receita bruta não tarifária apresentou crescimento de 6,5% no 3T18 em relação ao mesmo período do ano anterior. Destacam-se como principais contribuições para o aumento: (i) novos contratos com serviços de transporte por aplicativos e negócios de Telecom; (ii) Crescimento da receita com combustíveis de aviação em função do aumento de movimentação das aeronaves, reajuste do preço ocorrido no segundo trimestre de 2018 e impacto da greve ocorrida em maio de 2018, que ampliou o consumo de combustíveis no GRU Airport; (iii) Varejo e Alimentação, através da estratégia comercial de ampliação do mix e do volume de estabelecimentos, apresentou crescimento da receita de 19,4% em relação ao mesmo período de 2017, tendo como principais fatores a efetivação de novos contratos para operações de câmbio e inauguração de novas operações de alimentação. Além dos itens destacados, o crescimento de passageiros contribuiu para o aumento da receita através da elevação do volume de vendas, resultando em mais receita variável às rubricas analisadas.

5 No acumulado de 9M18, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, a performance de 16,5% acima do 9M17, reflete as ações citadas no 3T18, com destaque para: (i) o aumento do número de passageiros; (ii) incremento de voos adicionais na madrugada; (iii) aumento da receita de combustíveis; (iv) ampliação do mix comercial e novos estabelecimentos, elevando a receita variável com maior e melhor disponibilização de consumo ao passageiro. 3. CUSTOS & DESPESAS Custos e Despesas (MM) 3T18 3T17 p 9M18 9M17 p Pessoal -30,4-40,2-24,4% -102,4-124,4-17,7% Conservação & Manutenção -23,6-28,1-16,2% -74,9-80,5-6,9% Operacionais -43,3-44,7-3,3% -129,7-131,3-1,2% Despesas Administrativas² 9,7 1,0 820,7% 14,2 5,3 165,5% Custos & Despesas Operacionais Ajustado¹ Pré Outorga Variável -87,6-112,0-21,8% -292,8-330,9-11,5% Outorga Variável -58,3-51,6 13,0% -168,3-144,6 16,4% Custos & Despesas Operacionais Ajustado¹ -145,9-163,6-10,8% -461,1-475,5-3,0% Depreciação & Amortização -207,3-191,6 8,2% -619,1-572,5 8,1% Custos & Despesas Operacionais -353,2-355,2-0,6% , ,0 3,1% ¹ Desconsidera os impactos de depreciação e amortização ² Considera Despesas Administrativas + PDD O total de custos e despesas operacionais ajustado, pré outorga variável apresentou redução de R$24,4milhões ou 21,8% abaixo dos valores realizados no mesmo período do ano anterior. As reduções apresentadas reforçam o aumento de eficiência operacional e esforços na gestão de custos e despesas da Companhia, e a melhor performance apresentada em relação ao mesmo trimestre do ano anterior é justificada por: (i) Pessoal: reestruturação organizacional realizada no 1T18; (ii) Conservação & Manutenção: proveniente da realização de renegociações de contratos de manutenção como esteiras de bagagens, pontes de embarque, portas automáticas, ar condicionado e outros contratos de manutenção; (iii) Operacionais: a renegociação dos contratos dos serviços de vigilância e segurança e inspeção de raio-x, (iv) Despesas Administrativas: (a) negociação e redução na taxa de prêmio de seguros, (b) recuperação de crédito de devedores duvidosos e, (c) ações para reduzir gastos com deslocamentos, comunicação e marketing, entre outras. A rubrica de Outorga Variável apresenta variação desfavorável em relação ao 3T17, uma vez que este gasto tem relação direta com o resultado das receitas. Os custos e despesas operacionais ajustado¹, pré outorga variável do 9M18 apresentaram desempenho favorável de 11,5% ou R$ 38,1 milhões frente ao mesmo período de 2017, sendo que os eventos destacados no 3T18 motivaram o resultado positivo no acumulado do período. A variação desfavorável da rubrica Outorga Variável no 9M18 também é justificada pela melhor performance das receitas no mesmo período frente ao ano de Depreciação e amortização apresenta aumento no 3T18 de R$ 15,7 milhões, 8,2% em relação ao 3T17, referese principalmente a amortização do investimento da outorga fixa em decorrência ao aumento do número total de passageiros em 2018 frente ao mesmo período do ano anterior, com reflexo direto na taxa de amortização anual em relação a curva estimada de passageiros.

6 4. EBITDA & MARGEM EBITDA Ebitda e Margem Ebitda (MM) 3T18 3T17 p 9M18 9M17 p EBIT 167,3 106,9 56,5% 421,9 245,9 71,6% (+) Depreciação & Amortização 207,3 191,6 8,2% 619,1 572,5 8,1% EBITDA¹ 374,6 298,5 25,5% 1.041,1 818,4 27,2% Receita Líquida Ajustada 520,5 462,1 12,6% 1.502, ,9 16,1% Margem EBITDA (%) 72,0% 64,6% 7,4 p.p 69,3% 63,3% 6,1 p.p O EBITDA no 3T18 de R$ 374,6 milhões representa um crescimento de 25,5% em relação ao mesmo período de A variação favorável do resultado tem como principal fator o aumento de R$ 58,4 milhões de receita líquida ajustada, impulsionada pelas receitas tarifárias que representam um incremento de 18,9% e receitas não tarifárias de 6,5%, no mesmo período. Os custos e despesas operacionais ajustado, pré-outorga variável registraram redução de R$ 24,4 milhões frente ao 3T17, economia que foi possível através das ações de redução de gastos e aumento de eficiência operacional. No acumulado do 9M18, o crescimento do EBITDA foi de 27,2%, representando um crescimento de R$ 222,7 milhões em relação ao mesmo período de 2017, justificado pela melhora significativa da performance operacional no realizado com ano anterior: (i) aumento no número de passageiros (+12,2%); (ii) melhora na movimentação de aeronaves (domésticas +12%) e (internacionais +8,6%) e volume de cargas (+10,2%); (iii) aumento das receitas tarifárias (+23,6%) e não tarifárias (+8,1%); (iii) redução de custos e despesas operacionais ajustado (-3,0%).

7 5. RESULTADO FINANCEIRO A variação favorável de R$ 35,3 milhões no resultado financeiro do 3T18 frente ao mesmo período do ano anterior, é justificada, principalmente, pela realização de despesas financeiras no 3T17 decorrentes do pagamento parcelado da Outorga Fixa em Tais despesas financeiras não foram incorridas durante o ano de 2018 devido ao pagamento total da Outorga Fixa em julho/ RESULTADO LÍQUIDO A GRU Airport apresentou uma variação favorável de R$ 40,4 milhões no seu resultado líquido no 3T18 frente ao 3T17. Tal variação representa uma redução de 28,3 % de prejuízo líquido face ao mesmo período do ano anterior. A melhor performance apresentada pela variação positiva no resultado líquido é justificada por: (i) melhor performance apresentada nos volumes operacionais, receitas tarifárias e receitas não tarifárias, custos e despesas operacionais; (ii) variação positiva do resultado financeiro no 3T18 devido a redução das despesas financeiras quando comparada ao mesmo período do ano anterior. No 9M18 o resultado líquido apresentou uma variação positiva de 14% em relação ao 9M17, justificado principalmente pelo aumento do EBITDA frente ao mesmo período.

8 7. DISPONIBILIDADES & ENDIVIDAMENTO Disponibilidade e Endividamento (MM) 9M18 9M17 p Dívida Bruta 3.513, ,6-2,9% Curto Prazo 178,1 200,4-11,1% Longo Prazo 2.565, ,6-3,6% Debênture 770,3 755,5 2,0% Disponibilidades 441,3 346,5 27,3% Caixa e equivalentes de caixa 249,2 23,2 973,6% Aplicações Financeiras 192,1 323,3-40,6% Dívida Líquida 3.072, ,1-6,1% A dívida bruta reduziu R$ 104,0 milhões (-2,9%) em 9M18, frente ao mesmo período, decorrente de: (i) liquidação da conta garantida no montante de R$ 50 milhões em Mai/18 e (ii) amortização do sub-crédito A, no montante de R$138,0 milhões. Em contrapartida, tivemos; (i) contratação de CCB junto ao Banco Daycoval com saldo da dívida em 9M18 de R$ 17,6 milhões; (ii) liberação de recursos do BNDES no montante de R$ 35,3 milhões do financiamento de longo prazo (FINEM); (iii) atualização monetária do contrato (FINEM) no montante de R$ 15,0 milhões e (iv) em debêntures houve a correção monetária através do IPCA, aumentando o valor nominal em R$ 14,8 milhões. Nas disponibilidades houve um aumento de R$ 94,8 milhões, justificado principalmente pela melhor geração de caixa do 9M18 frente ao mesmo período do ano anterior. 8. INVESTIMENTOS Investimentos (MM) 9M18 9M17 p Investimento Total , ,4 1,4% Imobilizado (Bruto) 31,0 30,9 0,2% Intangível (Bruto) , ,1 1,4% Software e Outros 27,9 26,9 3,5% Direito de Concessão (Investimentos) 4.131, ,4 1,6% Outorga Fixa - Concessão , ,7 1,3% (-) Transação não caixa 8,4 8,5-1,7% Os investimentos realizados no 9M18 totalizam R$ 251,9 milhões e representam aumento 1,4% em relação ao 9M17. A atualização monetária da outorga fixa representa a principal variação e adicionalmente destacam-se investimentos em andamento para expansão comercial e operacional do aeroporto, como projetos relevantes como as novas pontes de embarque do terminal 2 e 3, consolidação das câmeras de monitoramento, reforma do telhado do terminal 2 e o terminal de ônibus para conectar a nova linha da CPTM.

9 9. EVENTO SUBSEQUENTE Até a data deste relatório, a Companhia não apresentou nenhum evento subsequente relevante. 10. GLOSSÁRIO Para melhor entendimento, seguem definições das siglas utilizadas ao longo deste material: TPS1 Terminal 1; TPS2 Terminal 2; TPS3 Terminal 3; TECA Terminal de Cargas; PAX Passageiros; PMD Peso médio de decolagem; Receita Líquida Ajustada Receita Líquida que desconsidera impactos do IFRS em relação a Receita; EBITDA Desconsidera os impactos do IFRS em relação a receita e custo de construção; Lucro Ajustado Lucro Gerencial, excluindo: Margem de Construção; Provisão de Manutenção; e outros ajustes (exemplo: venda de ativos); MTA Movimento total de Aeronaves; ANAC Agência Nacional de Ação Civil (ANAC) é o órgão responsável pela regulação e fiscalização de atividades de ação civil e infraestrutura aeroportuária no país. Fator Q Índice de reajuste baseado no fator de satisfação do passageiro e qualidade do serviço prestado medido no período