A GRU Airport anuncia EBITDA ajustado de R$ 267,3 milhões com margem de 63,4% no 2T17.
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1 A GRU Airport anuncia EBITDA ajustado de R$ 267,3 milhões com margem de 63,4% no 2T17. São Paulo, 27 de julho de 2017 As informações trimestrais (2TR) e as demonstrações financeiras padronizadas (DFP) são apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, nas normas IFRS e nas normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. ( Aeroporto ou GRU Airport ou Concessionária ou Companhia ) apresenta o Comentário de Desempenho referente ao período de três meses encerrados em 30 de junho de 2017 ou 2T17. Destaques do Período 2T17 O GRU Airport encerrou o 2T17 com o total de 8,7 milhões de passageiros internacionais e domésticos nos 3 (três) terminais que opera, TPS1, TPS2 e TPS3; A Concessionária apresentou no 2T17 um MTA (movimento total de aeronaves) de 62,9 mil aeronaves; No 2T17 o GRU Airport registrou um volume de cargas de 72,7 mil toneladas movimentadas; A receita líquida ajustada totalizou R$ 421,5 milhões no 2T17; No 2T17 a Concessionária registrou um EBITDA ajustado de R$ 267,3 milhões, com margem de 63,4%; A Companhia encerrou o trimestre com um saldo de caixa de R$ 403,1 milhões e dívida líquida de R$ 3.235,1 milhões. 1
2 Indicadores Operacionais 2T17 2T16 Var.% N.º Total de Passageiros incluindo conexões (Milhões) 8,7 8,5 1,4% N.º Total de Passageiros Internacionais 3,3 3,2 1,8% N.º Total de Passageiros Domésticos 5,4 5,3 1,2% Movimentação de Aeronaves (MTA) Total Mil 62,9 64,2-2,0% MTA Internacional (Mil) 17,7 18,2-2,7% MTA Doméstico (Mil) 45,2 46,0-1,8% Volume de Cargas¹ (mil tons) 72,7 65,9 10,4% Companhias Aéreas² ,1% Destinos ,8% Vagas de Estacionamento³ ,2% Estabelecimentos Comerciais ,1% [1] Volume de cargas embarcadas e desembarcadas no terminal de cargas de GRU Airport (TECA) [2] Considera apenas as companhias aéreas que realizaram voos regulares [3] Incluindo vagas para motocicletas [4] Não considerados ATMs, Comodato, Depósitos, Locações Temporárias, Vending Machines e Secure Bags. A Companhia apresentou crescimento de 1,4% no número total de passageiros no 2T17 em relação ao mesmo período do ano anterior e, como principais fatores para o aumento, destacamos: (i) aumento no volume de rotas para África do Sul e (ii) crescimento da presença da Avianca no Aeroporto, com destaque para o início das operações internacionais com a rota GRU-Miami. Em relação à movimentação de aeronaves, a Concessionária registrou no 2T17 uma retração de 2,0% em relação ao 2T16. A redução observada no mercado doméstico provém da redução na frequência de voos das cias aéreas com o objetivo de aumentar a rentabilidade de suas operações. Contribuindo também para essa retração, destaca-se a migração de voos domésticos para Congonhas após à liberação de novas rotas turísticas para norte/nordeste, em função da revogação que restringia voos acima do raio de 1.500km partindo de Congonhas. O volume de cargas apresentou crescimento de 10,4% no 2T17 em comparação ao 2T16 e atribui-se a variação favorável ao (i) início das operações regulares do cargueiro da Turkish Airlines e da Qatar; (ii) novos clientes, tais como Scania, que antes desembarcavam pelo aeroporto de Viracopos e (iii) crescimento no volume de importações de alguns segmentos no Aeroporto, como o automotivo. 2
3 Receita Líquida Receitas Tarifárias* 258,8 221,8 16,7% Receitas Não Tarifárias 223,5 227,4-1,7% Receita Bruta Ajustada 482,3 449,3 7,3% Deduções da Receita Bruta (60,7) (54,6) -11,3% Receita Líquida Ajustada 421,5 394,7 6,8% Ajustes: desconsidera os impactos do IFRS em relação a receita de construção *Valores não consideram a contribuição tarifária No 2T17, o GRU Airport registrou uma Receita Bruta ajustada de R$ 482,3 milhões, aumento de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e contribuíram para esse aumento na rubrica de Receitas Tarifárias: (i) o reajuste anual de tarifas; (ii) crescimento de 1,8% dos passageiros de voos internacionais que possuem maior ticket médio em relação aos passageiros de voos domésticos; (iii) alteração do perfil de aeronaves com maior PMD que impactam de forma positiva na receita de permanência e (iv) o aumento de 10,4% no volume de cargas. A rubrica de Receitas Não Tarifárias, apresenta um decréscimo de R$ 4,0 milhões ou -1,7% no 2T17 em relação ao mesmo período do ano anterior. Destacam-se como principais ofensores de redução no período (i) decréscimo de 6,2% na rubrica de varejo e alimentação e (ii) retração de 35,2% na rubrica de publicidade atribuída ao distrato realizado em dezembro de 2016 com a empresa responsável pelas ações de publicidade no GRU Airport. Em contrapartida, (i) Duty Free contribuíram para redução do impacto desfavorável com elevação de 0,4% em 2T17 em relação ao mesmo período de 2016; (ii) realização de ações comerciais em Real Estate e (iii) aumento do número de vagas de estacionamento atrelado às ações. 3
4 Custos e Despesas Custos & Despesas Operacionais (345,1) (386,6) 10,7% Pessoal (34,0) (39,4) -13,7% Conservação & Manutenção (26,8) (27,0) -0,9% Operacionais (31,4) (42,0) -25,2% Despesas Administrativas (16,6) (23,6) -29,6% Outras receitas/despesas 1,8 (0,6) -377,8% Outorga Variável (47,2) (44,0) 7,3% Depreciação e Amortização (190,8) (182,6) 4,5% Custos de Construção (IFRS) - (27,3) -100,0% Custos & Despesas Operacionais Ajustados* (154,2) (176,7) 12,7% * Desconsidera os impactos do IFRS em relação ao custo de construção * Desconsidera depreciação e amortização Os Custos e Despesas operacionais apresentaram um decréscimo de R$ 41,5 milhões no 2T17, 10,7% abaixo do observado no mesmo trimestre do ano anterior. A margem de construção deixou de ser constituída devido à curva de investimentos realizada a menor em relação ao mesmo período do ano anterior, o que representa uma variação positiva de R$ 27,3 milhões na rubrica de Custos de Construção. Contribuíram também para este resultado os seguintes fatores: (i) Custos Operacionais: a variação favorável nessa rubrica tem como principal origem o gasto com energia elétrica, que devido à migração para o mercado livre a partir de set/16, apresentou reduções significativas na tarifa de energia, representando uma redução de R$ 9,5 milhões comparado ao 2T16; (ii) Despesas administrativas: apresentou uma redução de R$ 7 milhões frente ao mesmo período do ano anterior, devido ao contingenciamento na contratação de assessorias, consultorias e a internalização de serviços de comunicação; (iii) Pessoal: apresentou redução de R$ 5,4 milhões frente ao 2T16, reflexo da reestruturação organizacional ocorrida a partir do 2S16. Adicionalmente, verifica-se o crescimento nas rubricas de outras receitas: devido ao diferimento da receita de Reequilíbrio Teca-Teca, não realizado no mesmo período do ano anterior após divulgação pela ANAC de portaria reconhecendo parcialmente o pleito realizado pela Concessionária. A variação da rubrica de outorga variável é justificada pelo aumento de receita. 4
5 EBITDA e Margem EBITDA Receita Líquida Ajustada¹ 421,5 394,7 6,8% Custos & Despesas Operacionais Ajustados² (154,2) (176,7) -12,7% EBITDA Ajustado¹ 267,3 218,0 22,6% Margem EBITDA (%) Ajustada¹ 63,4% 55,2% 8,2% Instrução CVM Nº527/12; ¹Desconsidera os impactos do IFRS em relação a receita e custo de construção ² Desconsidera depreciação e amortização e custo de construção O EBITDA Ajustado no 2T17 foi de R$ 267,3 milhões, elevação de 16,4% em relação ao mesmo período de O principal contribuinte para o crescimento do resultado do segundo trimestre de 2017, frente ao mesmo período do ano anterior, foi a rubrica de custos e despesas, que, no 2T17 apresentou redução de 12,7% em relação ao 2T16. A redução de gastos com energia elétrica é o principal destaque, quando comparados os segundos trimestres de 2017 e A receita também colaborou para o crescimento do EBITDA, apresentando R$ 421,5 milhões no 2T17, 3,7% acima quando comparado ao 2T16. O desempenho favorável provém das receitas tarifárias, que, além do reajuste anual de tarifas, foram beneficiadas pela bonificação referente ao Fator Q, e ainda devido ao crescimento do número de passageiros de voos internacionais dentre o total, uma vez que possuem um ticket médio superior aos passageiros de voos domésticos. Resultado Financeiro Receitas Financeiras 14,2 16,6-14,2% Despesas Financeiras (220,1) (380,1) 42,1% Resultado Financeiro (205,8) (363,5) 43,4% A variação favorável de R$ 157,7 milhões ou 43,4% no resultado financeiro líquido tem como principal razão a redução das despesas financeiras em R$ 160,0 milhões ou 42,1%. Os valores do segundo trimestre de 2017 abaixo do mesmo período de 2016, em sua principal parcela, referem-se às despesas financeiras da outorga fixa, decorrentes da atualização pelo IPCA, que no segundo trimestre de 2017 foi de 0,22% (acumulado trimestre) e em 2016 foi de 1,75% (acumulado trimestre), 1,53 p.p. abaixo. 5
6 Resultado Líquido A Companhia apresenta resultado líquido negativo de R$ 124,1 milhões no segundo trimestre de 2017, 59,1% de variação favorável em relação ao resultado líquido negativo de R$ 303,5 milhões no mesmo período do ano anterior. Tal variação provém, principalmente, do resultado financeiro da companhia, que apresentou relevante redução das despesas financeiras, tal como o impacto do resultado operacional, realizado acima do 2T16. Principais Investimentos Na consolidação do 2º trimestre de 2017 destacam-se valores dos investimentos de retrofit (reforma e ampliação do TPS2 de passageiros) iniciado em 2014, tais como: sistema de bagagem, subestações de energia, elevadores e sistema de ar-condicionado que estão em fase de finalização. Adicionalmente, o início das obras na pista 09L/27R, a aquisição de um novo caminhão contra incêndio (modelo Panther) que visa atender com maior segurança as aeronaves que pousam e decolam no GRU Airport, e o início do projeto de câmeras unificadas, que também visa ampliar a segurança perimetral tanto externa como interna, do aeroporto. R$ MM 2T17 2T16 Imobilizado 0,0 0,1 Intangível 4,1 27,5 Total Investido 4,1 27,6 Capitalização do Resultado Financeiro 45,6 135,9 Margem de Construção 0,0 0,8 Investimento Contábil 49,8 164,3 * Valores não consideram custo de pes soal capitalizado. 6
7 Endividamento Dívida Bruta 3.638, ,4 3,7% Circulante 195,6 60,5 223,3% Não Circulante 2.690, ,0-0,8% Debênture 751,9 735,9 2,2% Disponibilidades 403,1 600,8-32,9% Caixa e equivalentes de caixa 46,0 436,8-89,5% Aplicações Financeiras 357,1 164,0 117,8% Dívida Líquida 3.235, ,6 11,3% A Dívida Bruta no segundo trimestre de 2017 apresentou aumento de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e essa variação se deve, em parte, à liberação de FINEM na ordem de R$ 41 MM e à atualização de juros de debêntures. A expressiva variação na rubrica Circulante representa a reclassificação de valores de FINEM e Debêntures do longo prazo para o curto prazo. Em relação às Disponibilidades, a variação no segundo trimestre de 2017 comparado ao mesmo período do ano anterior se dá em função de uma antecipação de receitas realizada em 2016 no valor de R$ 213 MM, já em relação à variação de Caixa e Aplicações financeiras, tivemos em 2017 a realização de uma sessão de CDB à seguradora Pottencial em forma de garantia à apólice do seguro garantia no montante de R$ 167 MM, seguro este necessário de acordo com contrato de concessão. 7
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