Manual de Procedimentos da Operação
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- Marina Neiva Lemos
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1 Manual de Procedimentos da Operação Módulo 10 - Submódulo Instrução de Operação Bacia do rio Paraná até Porto São José Código Revisão Item Vigência. MOTIVO DA REVISÃO Atualização das tabelas do Anexo I Volumes de Espera para Controle de Cheias. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO CNOS COSR-NCO COSR-S COSR-SE AES TIETÊ CBA ENEL GREEN POWER COPEL GeT CORUMBÁ III CORUMBÁ IV FURNAS ESCRITÓRIO CENTRAL CEMIG CESP CLFSC RIO PARANÁ ENERGIA RIO PARANAPANEMA ENERGIA ELETROSUL ESPORA SÃO SIMÃO ENERGIA
2 ÍNDICE 1. OBJETIVO CONSIDERAÇÕES GERAIS Das coordenações e responsabilidades Das restrições operativas hidráulicas ROH, Informações operativas relevantes - IOR e programações operativas Do comando e execução Das situações de operação Teleconferência da Operação Hidráulica das Bacias Hidrográficas CONFIGURAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO PARANÁ ATÉ O POSTO FLUVIOMÉTRICO PORTO SÃO JOSÉ Reservatórios da Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José Sistemas de reservatórios para controle de cheias da Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA Caracterização de cheia na bacia hidrográfica Obtenção das vazões nos pontos de controle Disponibilidade e definição do horizonte de previsão de vazões Caracterização de ocupação dos volumes de espera Critérios para caracterização da situação de operação PROCEDIMENTOS OPERATIVOS Procedimentos Gerais Procedimentos para operação dos reservatórios no Período Fora do Controle de Cheias - PFCC Situação de Operação Normal Situação de Operação de Atenção Situação de Operação de Alerta Situação de Operação de Emergência Procedimentos para operação dos reservatórios no Período de Controle de Cheias - PCC Situação de Operação Normal Situação de Operação de Atenção Situação de Operação de Alerta / 67
3 Situação de Operação de Emergência Procedimentos Específicos Sistema independente de Reservatórios para Controle de Cheias Camargos - Funil Sistema independente de Reservatórios para Controle de Cheias Caconde - Limoeiro Sistema independente de Reservatórios para Controle de Cheias Barra Bonita Sistema independente multi-reservatório Jurumirim - Chavantes Operação de rebaixamento simultâneo/dinâmico de Ourinhos e Salto Grande Sistema de reservatórios para Controle de Cheias da Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José Operação do Canal Pereira Barreto Operação do reservatório da UHE Três Irmãos Operação do reservatório da UHE governador jayme canet júnior Operação do reservatório da UHE Chavantes Operação do reservatório da UHE Luiz Carlos Barreto Procedimento para os reflexos à jusante do Posto Fluviométrico Porto São José Procedimento de partida das UGs da UHE Cachoeira Dourada com abertura antecipada de uma comporta do Vertedouro Direito ANEXOS...52 ANEXO 1 - VOLUMES DE ESPERA PARA CONTROLE DE CHEIAS...53 ANEXO 2 - FORMULÁRIO DE DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS...61 ANEXO 3 - TABELAS RELATIVAS À OPERAÇÃO DO CANAL PEREIRA BARRETO / 67
4 1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos para o controle de reservatórios da Região Hidrográfica do Paraná - Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José, a serem seguidos pelos operadores dos Centros de Operação do ONS e pelas Áreas de Operação dos envolvidos, conforme estabelecido no Módulo 9 - Hidrologia Operacional e Submódulo Operação Hidráulica dos Sistemas de Reservatórios dos Procedimentos de Rede. 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 2.1. A Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José é constituída pelos aproveitamentos hidrelétricos descritos na tabela abaixo, onde se localizam as seguintes usinas despachadas centralizadamente pelo ONS: Camargos Itutinga Funil Furnas Jaguara Igarapava Volta Grande Caconde Euclides da Cunha São Simão Nova Ponte Miranda Corumbá IV Barra dos Coqueiros Nova Avanhandava Serra do Facão Eng. José Luiz M. G. Pereira Porto Colômbia Mascarenhas de Moraes Marimbondo Luiz Carlos Barreto Água Vermelha Limoeiro Emborcação Itumbiara Cachoeira Dourada Espora Amador Aguiar I e II Salto Corumbá I Salto do Rio Verdinho Corumbá III Caçu Barra Bonita Bariri Ibitinga Promissão Três Irmãos Ilha Solteira Jupiá Porto Primavera Jurumirim Piraju Batalha Chavantes Ourinhos Escola E. Mackenzie (Capivara) Escola Politécnica (Taquaruçu) Rosana Governador Jayme Canet Júnior Lucas Nogueira Garcez (Salto Grande) São Domingos Canoas I e II 4 / 67
5 2.2. Nesta Instrução de Operação estão contidos os procedimentos para a coordenação, supervisão e controle para operação hidráulica ininterrupta da Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José onde se localizam as usinas despachadas centralizadamente pelo ONS Os procedimentos para a coordenação, supervisão e controle da operação hidráulica durante o Período de Controle de Cheias - PCC são aplicáveis nos períodos conforme a seguir: Sistema de Reservatórios Independente Camargos - Funil: de novembro de 2017 até abril de Sistema de Reservatórios Independente Caconde - Limoeiro: de novembro de 2017 até abril de Sistema de Reservatórios Independente Barra Bonita: de novembro de 2017 até junho de Sistema de Reservatórios Independente Multi-reservatório¹ Jurumirim (Armando Avellenal Laydner) - Chavantes: de novembro de 2017 a abril de 2018 e de maio de 2018 a outubro de ¹ Quando dois ou mais reservatórios em uma mesma bacia são operados pelo mesmo Agente de, sua caracterização é de sistema de reservatório independente para controle de cheias. Entretanto, quando um ou mais destes reservatórios têm a capacidade de influenciar na proteção de locais situados a jusante de outros reservatórios, a operação destes é considerada como multi-reservatório para controle de cheias. 5 / 67
6 Sistema de Reservatórios da Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José: de novembro de 2017 até abril de DAS COORDENAÇÕES E RESPONSABILIDADES A coordenação da operação hidráulica dos reservatórios será executada considerando as situações de operação hidráulica Normal, Atenção, Alerta e Emergência, que indicam o grau de severidade da operação A coordenação da programação energética de todos os reservatórios contemplados nesta Instrução de Operação será exercida pelo ONS, em consonância com os em qualquer situação operativa que se encontrar o reservatório A coordenação, supervisão e o controle do despacho de geração, em tempo real, de todas as usinas listadas no item 2.1, cujos reservatórios estão na bacia do Rio Paraná até Porto São José, em qualquer situação operativa em que se encontrar o reservatório, são de responsabilidade do Centro Nacional de Operação do Sistema - CNOS para usinas pertencentes a rede de operação sistêmica, e de responsabilidade dos Centros Regionais de Operação do Sistema - COSR para usinas pertencentes a rede de operação regional A coordenação e supervisão da operação hidráulica da bacia do Rio Paraná até Porto São José, em qualquer período de operação, é de responsabilidade do CNOS A coordenação, supervisão e controle da operação hidráulica, em tempo real, do reservatório em situação de operação Normal ou de Atenção, é de responsabilidade do CNOS, delegada ao COSR, conforme item 3.1 desta instrução de operação A coordenação, supervisão e controle da operação hidráulica, em tempo real, do reservatório que for declarado em situação de operação de Alerta ou de Emergência, é de responsabilidade do Agente de O Agente de é responsável pela supervisão, comando e execução da operação hidráulica do seu reservatório em todas as situações operativas em que se encontrar este reservatório. 6 / 67
7 2.5. DAS RESTRIÇÕES OPERATIVAS HIDRÁULICAS ROH, INFORMAÇÕES OPERATIVAS RELEVANTES - IOR E PROGRAMAÇÕES OPERATIVAS As restrições operativas hidráulicas - ROH dos reservatórios são consideradas no âmbito do planejamento anual, na programação mensal, semanal e diária, bem como, na fase de pré-operação e operação em tempo real, podendo em qualquer das fases de operação ser excluídas, modificadas ou introduzidas novas restrições As informações operativas relevantes - IOR devem ser consideradas, quando possível, durante a operação em tempo real As ROH e as IOR para os reservatórios da Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José estão descritas no CD-OR.PR.PAR - Cadastro de Informações Operacionais Hidráulicas da Bacia do rio Paraná até Porto São José As ações que visam à segurança de vidas humanas ou das instalações são sempre prioritárias em relação às restrições operativas hidráulicas e elétricas O Programa Diário de Defluências Consolidado - PDFc, parte integrante do Programa Diário de Operação - PDO, contém os valores de defluências, cotas e diretrizes que devem ser observadas pelas equipes de tempo real do COSR e dos, conforme item 3.1 desta instrução de operação No Anexo 1 desta Instrução de Operação encontram-se os valores obtidos para os volumes de espera dos reservatórios das usinas da bacia do rio Paraná até Porto São José em seu período de controle de cheias. No processo do controle de cheia, havendo ajuste nos valores de volumes de espera, os novos valores serão informados no PDFc Os sistemas extravasores dos reservatórios das usinas despachadas centralizadamente pelo ONS devem estar disponíveis para a operação e cabe aos manter esses sistemas em condições de pronta utilização As intervenções nos reservatórios ou sistemas de reservatórios para controle de cheias que exigem manobras nos sistemas extravasores ou que provoquem a indisponibilidade destes, devem ser programadas pelo agente em conjunto com o ONS, conforme segue: No Período de Controle de Cheias - PCC, as intervenções só devem ocorrer nos casos de urgência ou de emergência. Em caso de urgência, o Agente de deve solicitar a intervenção ao Centro Regional do ONS de seu relacionamento (conforme item 3.1). Em caso de emergência, deve informar sua execução, imediatamente após o evento. Em ambos os casos, o Agente deve informar os motivos que enquadram a intervenção na classificação de urgência ou emergência; No Período Fora do Controle de Cheias - PFCC e nos demais reservatórios durante o ano todo devem ser programadas com o ONS as intervenções que possam provocar vertimento, ou aquelas que possam reduzir a capacidade de extravasão controlada do reservatório. 7 / 67
8 O diagrama contendo a disposição esquemática dos reservatórios, as principais ROH e níveis operativos dos reservatórios desta bacia se encontra no documento DH-OR.PR.PAR - Diagrama Operativo Hidráulico da O formulário de Declaração de situação de operação consta no Anexo 2 desta Instrução de Operação Para as bacias que possuem horários estabelecidos para a coleta e disponibilização de dados operativos hidráulicos e hidrológicos e para tomadas de decisão operativa, para cada situação de operação, os horários estão apresentados no item Procedimentos Específicos. Para as demais bacias a periodicidade para a coleta e disponibilização de dados é definida na teleconferência da operação hidráulica Os devem informar ao ONS os dados operativos dos reservatórios, de acordo com a Rotina Operacional RO-AO.BR.02 - Apuração de Dados Hidrológicos e Hidráulicos. Informações complementares podem ser incluídas no item Procedimentos Específicos DO COMANDO E EXECUÇÃO A operação dos reservatórios, nas situações de operação Normal e Atenção, corresponde à execução da operação energética definida no PDO, observando as diretrizes contidas no PDFc para o atendimento às restrições operativas hidráulicas, ao uso múltiplo da água e aos requisitos de meio ambiente Sempre que houver necessidade de corrigir desvios de programação ou de atender situações operacionais imprevistas na Rede de Operação, o Centro de Operação do ONS coordenará em tempo real as reprogramações de geração constante no PDO, ajustando as vazões defluentes programadas e informando as mudanças efetuadas aos Agentes envolvidos, obedecendo às ROH de cada aproveitamento As reprogramações de geração, em tempo real, dos reservatórios que apresentaram vertimento turbinável e daqueles prestes a verter, devem ser realizadas prioritariamente com os. As restrições operativas elétricas e hidráulicas tem sempre prioridade sobre a otimização energética O nível máximo operativo normal, em usinas que não possuem reservatórios com vertedor tipo soleira livre, só pode ser ultrapassado em reservatórios que admitem a sobrecarga induzida, informada pelo Agente de com base em estudo técnico específico ou em situações especiais de operação, quando acordado entre o Agente envolvido e o ONS DAS SITUAÇÕES DE OPERAÇÃO Os reservatórios podem operar nas situações Normal, Atenção, Alerta ou Emergência, que indicam o grau de severidade da operação conforme definido do Submódulo 10.8 dos Procedimentos de Rede. 8 / 67
9 Os reservatórios não necessitam necessariamente adotar todas as situações de operação descritas acima, podendo ser estabelecido, em conjunto com o Agente de, apenas as situações de operação necessárias de acordo com as características da bacia e do reservatório A mudança de situação deve ser declarada pelo Agente de ou pelo próprio ONS, com base nos critérios apresentados no Item 4 desta Instrução de Operação A declaração de mudança de situação de operação de um reservatório deve ter por base informações hidrometeorológicas da bacia hidrográfica ou a partir do relato de situações ou de ocorrências feito pelo Agente de ou por terceiros Quando da declaração, pelo ONS ou pelo Agente de, de mudança de situação de operação para um reservatório, a análise da situação operativa deve ser realizada conjuntamente pelo CNOS, COSR (conforme item 3.1), e demais envolvidos, a fim de harmonizar os aspectos locais e sistêmicos A declaração de mudança de situação de operação para um reservatório pode ser feita a qualquer tempo, na programação diária e pré-operação, pelos responsáveis destas áreas; e em tempo real, pelos Centros de Operação Toda declaração de mudança de situação de operação para um reservatório ou sistema de reservatórios para controle de cheia deve ser formalizada por meio do Formulário para Declaração de Situações de Operação constante no Anexo 2, no qual é explicitada a justificativa para a caracterização da situação de operação do reservatório A mudança de situação de operação pode ser realizada sem obedecer à sequência de evolução: Normal Atenção Alerta Emergência. Nesses casos pode-se mudar de uma situação para outra, sem passar pela situação de operação, a princípio, intermediária, em função de algum evento hidrológico ou das características da bacia e do reservatório Em caso de coexistência de declarações distintas de situação de operação de reservatório, prevalece a situação de maior severidade TELECONFERÊNCIA DA OPERAÇÃO HIDRÁULICA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS O ONS ou o Agente de, no decorrer da operação hidráulica dos reservatórios ou sistema de reservatórios para controle de cheias, podem solicitar a realização de Teleconferência da Operação Hidráulica das Bacias Hidrográficas. A teleconferência pode ser ativada principalmente nos seguintes casos: Análise e deliberação da situação de operação de um reservatório, quando houver discordância entre Agente de e ONS sobre a declaração feita por uma das partes. Quando um reservatório ou sistema de reservatórios estiver em situação de Emergência ou na eminência desta, em função da gravidade da situação As decisões consensadas nas Teleconferências da Operação Hidráulica das Bacias Hidrográfica tem poder deliberativo sobre as diretrizes operativas vigentes dos reservatórios ou sistema de 9 / 67
10 reservatórios para controle de cheias, resguardadas as atribuições e responsabilidades legais dos envolvidos. Participam da teleconferência todos os Agentes envolvidos, o ONS e, quando convidadas, outras entidades representativas do uso múltiplo das águas do reservatório em questão. 10 / 67
11 3. CONFIGURAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO PARANÁ ATÉ O POSTO FLUVIOMÉTRICO PORTO SÃO JOSÉ 3.1. RESERVATÓRIOS DA BACIA DO RIO PARANÁ ATÉ O POSTO FLUVIOMÉTRICO PORTO SÃO JOSÉ Rio Reservatórios Classificação Camargos Acumulação Agente de Relacionamento Operacional Centro do Agente Centro Regional do ONS Itutinga Fio d água CEMIG COS-CEMIG Funil Fio d água Furnas Acumulação Mascarenhas de Moraes Acumulação FURNAS COG-FURNAS Grande Luiz Carlos Barreto Fio d água Jaguara Fio d água ENGIE COG ENGIE COSR-SE Igarapava Fio d água CEMIG COS-CEMIG Volta Grande Fio d água ENEL Porto Colômbia Fio d água Marimbondo FURNAS Acumulação COG COG-Enel Green Power COG-FURNAS Água Vermelha Acumulação AES TIETÊ COG-AES TIETÊ Caconde Acumulação Pardo Euclides da Cunha Fio d água AES TIETÊ COG-AES TIETÊ COSR-SE Limoeiro Fio d água Emborcação Acumulação CEMIG COS-CEMIG COSR-SE Itumbiara Acumulação FURNAS COG-FURNAS COSR-NCO Paranaíba Cachoeira Dourada Fio d água ENEL GREEN POWER COG-Enel Green Power COSR-NCO São Simão Acumulação São Simão Energia COG SPIC COSR-SE Araguari Nova Ponte Acumulação CEMIG COS-CEMIG COSR-SE 11 / 67
12 Rio Reservatórios Classificação Agente de Relacionamento Operacional Centro do Agente Centro Regional do ONS Miranda Acumulação ENGIE COG ENGIE Amador Aguiar I Amador Aguiar II Fio d água Fio d água CEMIG COS-CEMIG Corumbá IV Acumulação CORUMBÁ IV CORUMBÁ IV Corumbá Corumbá III Acumulação CORUMBÁ III COS Neoenergia Corumbá Acumulação FURNAS COG-FURNAS Batalha Acumulação FURNAS COG-FURNAS São Marcos Serra do Facão Acumulação Serra do Facão Energia Serra do Facão Correntes Espora Acumulação ESPORA Espora Verde Salto Salto do Rio Verdinho Fio d água Fio d água Rio Verde Energia Rio Verdinho Energia Salto COG Votorantim Energia Caçu Acumulação Kinross Caçu COSR-NCO Claro Barra dos Coqueiros Acumulação Kinross Eng. José Luiz M.G. Pereira Fio d água Foz do Rio Claro Energia Barra dos Coqueiros COG ALUPAR Barra Bonita Acumulação Bariri Fio d água Tietê Ibitinga Promissão Fio d água Acumulação AES TIETÊ COG-AES TIETÊ COSR-SE Nova Avanhandava Fio d água Três Irmãos Acumulação FURNAS COG-FURNAS Verde (do MS) São Domingos Fio d água ELETROSUL COSE ELETROSUL COSR-S 12 / 67
13 Rio Reservatórios Classificação Ilha Solteira Acumulação Paraná Jupiá Fio d água Agente de Rio Paraná Energia Rio Paraná Energia Relacionamento Operacional Centro do Agente COG Rio Paraná Energia Centro Regional do ONS COSR-SE Porto Primavera Acumulação CESP COS-CESP 13 / 67
14 Relacionamento Operacional Rio Reservatórios Classificação Paranapanema Jurumirim Acumulação Agente de Rio Paranapanema Energia Piraju Fio d água CBA Chavantes Acumulação Rio Paranapanema Energia Ourinhos Fio d água CBA Lucas Nogueira Garcez (Salto Grande) Fio d água Centro do Agente COG-Rio Paranapanema Energia COG Votorantim Energia COG-Rio Paranapanema Energia COG Votorantim Energia Centro Regional do ONS COSR-SE Canoas II Fio d água Canoas I Escola E. Mackenzie (Capivara) Fio d água Acumulação Rio Paranapanema Energia COG-Rio Paranapanema Energia Escola Politécnica (Taquaruçu) Fio d água Rosana Fio d água Tibagi Governador Jayme Canet Júnior Acumulação Consórcio Energético Cruzeiro do Sul COGT COPEL COSR-S 14 / 67
15 3.2. SISTEMAS DE RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS DA BACIA DO RIO PARANÁ ATÉ O POSTO FLUVIOMÉTRICO PORTO SÃO JOSÉ Sistema Camargos - Funil Caconde - Limoeiro Barra Bonita Jurumirim - Chavantes Paraná até Porto São José Reservatórios Camargos Itutinga Funil Grande Caconde Restrições Associadas Vazão máxima = 1250 m³/s Vazão Máxima = 1170 m³/s Vazão Máxima = 1250 m³/s Vazão máxima = 600 m³/s Pontos de Controle Cidade de Ribeirão Vermelho Ponte da BR-265 Cidade de Ribeirão Vermelho PCH João Baptista de Lima Figueiredo Euclides da Cunha - - Limoeiro Barra Bonita Jurumirim Chavantes Furnas Mascarenhas de Moraes Marimbondo Vazão máxima = 550 m³/s Vazão máxima = 2300 m³/s Vazão máxima = 1200 m³/s Vazão máxima = 2000 m³/s Vazão máxima = 4000 m³/s Vazão máxima = 4400 m³/s Vazão máxima = 8000 m³/s PCH Itaipava Jusante da UHE Barra Bonita UHE Paranapanema Ponte ferroviária em Ourinhos Jusante da UHE Furnas Jusante da UHE M. de Moraes Jusante da UHE Marimbondo Água Vermelha - - Emborcação Nova Ponte Itumbiara São Simão Vazão máxima = 5000 m³/s Vazão máxima = 2000 m³/s Vazão máxima = 7000 m³/s Vazão máxima = m³/s Jusante da UHE Emborcação Jusante da UHE Nova Ponte Cidade de Itumbiara Jusante da UHE São Simão Classificação Independente Independente Independente Independente multireservatório Interdependente 15 / 67
16 Sistema Paraná até Porto São José Notas: Reservatórios Barra Bonita Restrições Associadas Vazão máxima = 2000 m³/s Pontos de Controle Jusante da UHE Barra Bonita Promissão - - Três Irmãos e Ilha Vazão máxima = Solteira (1) m³/s Jurumirim Chavantes Vazão máxima = 1200 m³/s Vazão máxima = 2000 m³/s Capivara - Reservatório Equivalente Vazão máxima = m³/s Jusante da UHE Jupiá (2) UHE Paranapanema Ponte ferroviária em Ourinhos Posto Fluviométrico Porto São José (3) Classificação Interdependente (1) Considerados como um reservatório equivalente. (2) Os reservatórios de Furnas, Mascarenhas de Moraes, Marimbondo, Água Vermelha, Emborcação, Nova Ponte, Itumbiara, São Simão, Barra Bonita, Promissão, Três Irmãos e Ilha Solteira compartilham volume de espera para proteção do ponto de controle a jusante da UHE Jupiá. (3) Os reservatórios de Furnas, Mascarenhas de Moraes, Marimbondo, Água Vermelha, Emborcação, Nova Ponte, Itumbiara, São Simão, Barra Bonita, Promissão, Três Irmãos e Ilha Solteira, Jurumirim, Chavantes e Capivara compartilham volume de espera para proteção do ponto de controle localizado no Posto Fluviométrico Porto São José. 16 / 67
17 4. CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO HIDRÁULICA 4.1. CARACTERIZAÇÃO DE CHEIA NA BACIA HIDROGRÁFICA A caracterização de cheia na é definida pela previsão ou ocorrência de vazões naturais nos pontos de controle superiores às restrições de vazões máximas consideradas, os principais pontos a serem considerados nesta caracterização são: A obtenção de vazões nos pontos de controle; A disponibilidade e o horizonte de previsão; A metodologia e processo adotados na obtenção das vazões previstas; e A compatibilização dos valores O indicativo de violação das restrições hidráulicas de vazões máximas em um ponto de controle em uma bacia hidrográfica deve considerar: os estados de armazenamento dos reservatórios, as afluências, naturais e regularizadas, observadas e previstas a estes reservatórios; e as vazões incrementais, observadas e previstas, entre os reservatórios e os pontos de controle, caso a contribuição no trecho incremental seja relevante OBTENÇÃO DAS VAZÕES NOS PONTOS DE CONTROLE Para o ponto de controle localizado no próprio aproveitamento, a vazão é a obtida pelo acompanhamento da operação. Caso o ponto é distante do aproveitamento a vazão no ponto de controle deve ser informada pelo agente responsável pela restrição de vazão máxima DISPONIBILIDADE E DEFINIÇÃO DO HORIZONTE DE PREVISÃO DE VAZÕES O horizonte de previsão é ajustável a cada bacia ou trecho da bacia, podendo variar de algumas horas até vários dias Deve-se buscar a compatibilização dos valores previstos, porém em caso de divergência prevalece a previsão de maior severidade CARACTERIZAÇÃO DE OCUPAÇÃO DOS VOLUMES DE ESPERA A ocupação dos volumes de espera dos reservatórios fica caracterizada quando os volumes vazios disponíveis são inferiores aos volumes de espera estabelecidos Para os sistemas de reservatórios com acumulação, a ocupação dos volumes de espera dos reservatórios fica caracterizada quando os tempos de recorrência proporcionados pelos volumes vazios disponíveis são inferiores aos tempos de recorrência recomendados Nos reservatórios onde o controle de cheias não utiliza a metodologia de volumes de espera devese desconsiderar este item na caracterização das situações de operação. 17 / 67
18 4.5. CRITÉRIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO Em sistemas de reservatórios para controle de cheias, as situações de operação de reservatórios devem ser caracterizadas no ponto de controle e no(s) reservatório(s) situado(s) imediatamente a montante da restrição (caso de restrição de jusante) ou imediatamente a jusante da restrição (caso de restrição de montante), de modo que os demais reservatórios desse sistema, mesmo que aloquem volume de espera, não acompanham essa caracterização de situação de operação. Na tabela abaixo são apresentadas as características de cada situação de operação para um ponto de controle: Coorde nação Situação de Operação Caracterização da Situação Não há indicativo de violação de quaisquer das restrições operativas hidráulicas máximas ou mínimas, registradas pelo Agente junto ao ONS, ou informadas em tempo real; e ONS Normal Não há ocupação de volumes de espera; e Não há caracterização de cheias; e Não há situações de secas prolongadas, e as vazões naturais no ponto de controle são iguais ou superiores às restrições hidráulicas de vazões mínimas. Não há indicativo de violação de quaisquer das restrições operativas hidráulicas máximas ou mínimas, registradas pelo Agente junto ao ONS ou informadas em tempo real; e Há caracterização de cheia; ou Há ocupação de volumes de espera até o VE ATAL ; ou ONS Atenção Há situações de secas prolongadas com vazões naturais no ponto de controle, inferiores às restrições hidráulicas de vazões mínimas, ocasionando o deplecionamento do reservatório ou reservatório equivalente; ou O nível d água do reservatório é superior ao máximo operativo normal ou inferior ao mínimo operativo normal, estabelecido para o reservatório; ou Há indisponibilidade de equipamentos hidráulicos e ou elétricos que afetam o controle operacional do(s) reservatório(s), sem previsão de retorno à operação; ou Há necessidade de procedimentos específicos para a não violação de restrição não usual ou não cadastrada anteriormente. 18 / 67
19 Coorde nação Situação de Operação Caracterização da Situação Há indicativo de violação de quaisquer das restrições operativas hidráulicas máximas ou mínimas, registradas pelo Agente junto ao ONS ou informadas em tempo real; e Agente de Alerta Há caracterização de cheia e há ocupação de volumes de espera acima do VE ATAL ; ou Há situações de secas prolongadas com vazões naturais no ponto de controle, inferiores às restrições hidráulicas de vazões mínimas, ocasionando o deplecionamento do reservatório ou reservatório equivalente; ou O nível d água do reservatório é superior ao máximo operativo normal ou inferior ao mínimo operativo normal, estabelecido para o reservatório; ou Há indisponibilidade de equipamentos hidráulicos e ou elétricos que afetam o controle operacional do(s) reservatório(s), sem previsão de retorno à operação; ou Há necessidade de procedimentos específicos para a não violação de restrição não usual ou não cadastrada anteriormente. Há perda total de comunicação entre a usina e o Centro de Operação ONS de relacionamento; ou Há violação de quaisquer das restrições operativas hidráulicas máximas ou mínimas, registradas pelo Agente junto ao ONS ou informadas em tempo real; e Há caracterização de cheia e há ocupação de volumes de espera; ou Agente de Emergência Há situações de secas prolongadas com vazões naturais no ponto de controle, inferiores às restrições hidráulicas de vazões mínimas, ocasionando o deplecionamento do reservatório ou reservatório equivalente; ou O nível d água do reservatório é superior ao máximo operativo normal ou inferior ao mínimo operativo normal, estabelecido para o reservatório; ou Há indisponibilidade de equipamentos hidráulicos e/ou elétricos que afetam o controle operacional do(s) reservatório(s), sem previsão de retorno à operação; ou Há fatos não hidráulicos ocorridos a montante ou a jusante que comprometem a operação do reservatório. Notas: a) Coordenação: Responsável pela coordenação da operação do(s) reservatório(s); b) Caracterização de Cheia: Previsão ou ocorrência de vazões naturais, nos pontos de controle, superiores às restrições de vazões máximas consideradas; 19 / 67
20 c) Ocupação de volumes de espera: Volumes vazios disponíveis iguais ou inferiores aos volumes de espera estabelecidos. Durante o PFCC não há ocupação de volume de espera, sendo assim, neste período, o mesmo deve ser desconsiderado; d) Indicativo de violação de restrições hidráulicas: Obtido com base nos estados de armazenamentos, de afluências aos reservatórios e de vazões incrementais entre os reservatórios e os pontos de controle, bem como de nível da água no ponto de controle; e) Caracterização de seca: Período prolongado em que a ausência ou carência de chuvas, em uma região ou bacia hidrográfica, acarreta baixas afluências aos seus reservatórios; f) VE ATAL : % de volume de espera Atenção-Alerta Como descrito na RT-OR.BR.01 - Conceitos e Metodologias para a Operação Hidráulica dos Sistemas de Reservatórios, para a caracterização da situação de operação é necessária a avaliação dos estados presente e futuro de armazenamentos e de afluências. Para a avaliação dos estados presente e futuro de afluências, ou seja, a caracterização da cheia na bacia, utiliza-se como parâmetro de análise a comparação entre as vazões observadas e previstas e a restrição de vazão máxima. Também é necessária a consideração da previsibilidade das vazões afluentes na caracterização ou não de uma cheia. Entende-se como previsibilidade o maior horizonte de previsão no qual ainda se obtém uma boa qualidade desta, ou seja, o menor erro Para a avaliação dos estados presente e futuro de armazenamento, além da consideração dos Tempos de Recorrência recomendados e seus respectivos volumes de espera, há a necessidade do estabelecimento das faixas de estados de armazenamento Na tabela abaixo seguem os valores dos Tempos de Recorrência definidos para o estabelecimento das faixas de operação de Atenção e de Alerta (TR ATAL ) bem como o horizonte de previsibilidade das vazões para os reservatórios da Bacia do rio Paraná até o Posto Fluviométrico Porto São José: Local TR ATAL (anos) Horizonte de previsibilidade (dias) CAMARGOS FUNIL-GRANDE 25 2 FURNAS 15 3 MASCARENHAS DE MORAES 15 3 IGARAPAVA 15 2 VOLTA GRANDE 15 2 PORTO COLÔMBIA 15 3 MARIMBONDO 15 3 CACONDE LIMOEIRO 7 2 EMBORCAÇÃO 15 2 ITUMBIARA / 67
21 Local TR ATAL (anos) Horizonte de previsibilidade (dias) SÃO SIMÃO 15 2 BARRA BONITA 10 2 JUPIÁ 20 2 JURUMIRIM 33 2 CHAVANTES 33 2 PORTO SÃO JOSÉ 20 2 Nota: O horizonte de previsibilidade será utilizado nos processos diários para caracterização da situação de operação de controle de cheias. 21 / 67
22 5. PROCEDIMENTOS OPERATIVOS 5.1. PROCEDIMENTOS GERAIS Sempre que for detectada, em tempo real, a necessidade de mudança na situação de operação de um reservatório, deve ser emitida pelo Centro de Operação do ONS ou pelo Agente de, por meio do formulário de Declaração de Situação de Operação, sendo responsabilidade da parte que a detectou a emissão da declaração. Quando a mudança se referir a um sistema de reservatórios para controle de cheias, a declaração será emitida pelo Centro de Operação do ONS Na situação de operação Normal, o ONS define as defluências diárias por meio do Programa Diário de Defluências - PDF e o Agente de é responsável pelo fornecimento dos insumos necessários à definição da defluência diária Na situação de operação Atenção, os podem propor ao ONS as defluências diárias do reservatório. O ONS consolida as defluências no Programa Diário de Defluências Consolidado PDFc e comunica aos as justificativas para as proposições de defluências que não foram implementadas Nas situações de operação de Alerta e de Emergência, os definem as defluências diárias dos reservatórios e informam ao ONS que acompanha e compatibiliza o PDF e suas revisões O Agente de poderá alterar ou incluir restrição operativa hidráulica, em tempo real, devendo, para isso, informar ao Centro de Operação do ONS de seu relacionamento, a nova restrição operativa hidráulica, através do Sistema FSAR-H - Formulário de Solicitação de Atualização de Restrição Hidráulica. Cujo acesso de faz através do seguinte endereço eletrônico: Para caracterizar uma Informação Operativa Relevante - IOR como Restrição Operativa Hidráulica - ROH, é necessária a formalização pelo Agente de, junto ao ONS, da sua quantificação e do seu período de aplicabilidade, bem como, da justificativa técnica da necessidade da alteração. Para a formalização da restrição deverá ser utilizado o Sistema FSAR-H conforme procedimento descrito no item anterior. 22 / 67
23 5.2. PROCEDIMENTOS PARA OPERAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS NO PERÍODO FORA DO CONTROLE DE CHEIAS - PFCC SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO NORMAL Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 1 CNOS Liberar o reservatório para ocupação de até 100 % do volume útil. Volume útil do reservatório 2 CNOS Buscar a otimização energética e o atendimento às restrições operativas hidráulicas, conforme diretrizes do PDFc. Otimização energética / restrições operativas hidráulicas 3 CNOS Seguir as diretrizes do PDO SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO DE ATENÇÃO Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 23 / 67
24 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 1 CNOS / Caracterizar e formalizar a Situação de Operação de Atenção para o reservatório. 2 CNOS Estabelecer e implementar os intervalos e horários para a coleta de dados hidráulicos e hidrológicos e para a avaliação operativa do reservatório. Avaliação operativa do reservatório 3 CNOS Implementar procedimentos para situação de operação em Atenção. 4 CNOS Seguir diretrizes específicas do PDFc. 24 / 67
25 SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO DE ALERTA Na situação de operação de Alerta, a coordenação do sistema de reservatórios permanece com o centro de operação do ONS, enquanto a coordenação da operação do reservatório será do agente responsável por esse reservatório. Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 1 OU Caracterizar e formalizar a Situação de Operação de Alerta para o reservatório. 2 Estabelecer e implementar os intervalos e horários para a coleta de dados hidráulicos e hidrológicos e para a avaliação operativa do reservatório. Avaliação operativa do reservatório 3 Implementar procedimentos próprios para esta situação e informá-los ao centro de relacionamento do ONS (COSR-NCO ou COSR-SE ou COSR-S). 4 Acompanhar as decisões operativas do Agente de e coordenar procedimentos relativos aos outros aproveitamentos que requeiram ações integradas. 25 / 67
26 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 5 Acompanhar a situação operativa hidráulica do reservatório com base nos dados fornecidos pelo Agente de nos intervalos estabelecidos para esta situação de operação SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA Na situação de operação de Emergência, a coordenação do sistema de reservatórios permanece com o centro de operação do ONS, enquanto a coordenação da operação do reservatório será do agente responsável por esse reservatório. Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 1 Caracterizar e formalizar a Situação de Operação de Emergência para o reservatório. 2 Estabelecer e implementar os intervalos e horários para a coleta de dados hidráulicos e hidrológicos e para a avaliação operativa do reservatório. 26 / 67
27 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 3 Implementar procedimentos próprios para esta situação e informá-los ao centro de relacionamento do ONS (COSR-NCO ou COSR-SE ou COSR-S). 4 SE/ COSR-S Acompanhar as decisões operativas do Agente de e coordenar procedimentos relativos aos outros aproveitamentos que requeiram ações integradas. 5 SE/ COSR-S Acompanhar a situação operativa hidráulica do reservatório com base nos dados fornecidos pelo Agente de nos intervalos estabelecidos para esta situação de operação. 27 / 67
28 5.3. PROCEDIMENTOS PARA OPERAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS NO PERÍODO DE CONTROLE DE CHEIAS - PCC SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO NORMAL Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 1.1 ao 1.2: 1 O reservatório encontrava-se em outra Situação de Operação e retornou à Situação de Operação Normal. 1.1 CNOS Retornar aos intervalos e horários normais de coleta de dados hidráulicos e hidrológicos do reservatório. 1.2 CNOS SE/ COSR-S SE/ COSR-S Acionar o Sobreaviso de Hidrologia e mantê-lo informado. Para a seguinte condição, adotar o procedimento do passo 2.1: 2 O nível do volume ocupado no reservatório corresponde ao nível do volume de espera estabelecido. 2.1 CNOS SE/ COSR-S Manter a vazão defluente igual à vazão afluente, desde que não ultrapasse a restrição operativa hidráulica de vazão máxima. 28 / 67
29 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle Para a seguinte condição, adotar o procedimento do passo 3.1: 3 O nível do volume ocupado está diminuindo para valores inferiores ao nível do volume de espera estabelecido e há vertimento. 3.1 CNOS SE/ COSR-S Reduzir a defluência com o objetivo. Manter o reservatório no nível correspondente ao volume de espera estabelecido Para a seguinte condição, adotar o procedimento do passo 4.1: 4 Não há ocupação do volume de espera e o nível e/ou afluência verificado(s) supera(m) os valores previstos no PDFc. 4.1 CNOS SE/ COSR-S Identificar a necessidade de antecipação do aumento da vazão defluente com vazão turbinada e/ou vazão vertida, de forma a evitar uma brusca variação da vazão defluente até o valor da vazão de restrição operativa hidráulica de vazão máxima. 5 Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 5.1 ao 5.2: Há ocupação de volume de espera abaixo do VE ATAL. 5.1 CNOS Caracterizar e formalizar Situação de Operação de Atenção para o reservatório. 29 / 67
30 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 5.2 CNOS Implementar procedimentos para situação de operação em Atenção. 6 Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 6.1 ao 6.2: Houve perda total de comunicação entre a usina e o centro de operação de seu relacionamento. 6.1 Caracterizar e formalizar Situação de Operação de Emergência para o reservatório. 6.2 Implementar procedimentos próprios para situação de operação em Emergência. 30 / 67
31 SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO DE ATENÇÃO Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 1.1 ao 1.6: 1 O reservatório encontrava-se na Situação de Operação Normal e passou para a Situação de Operação de Atenção, devido a ocupação de volume de espera abaixo do VE ATAL. 1.1 CNOS Estabelecer e implementar os intervalos e horários para a coleta de dados hidráulicos e hidrológicos e para a avaliação operativa do reservatório. 1.2 CNOS Seguir diretrizes específicas do PDFc. 1.3 CNOS Acionar o Sobreaviso de Hidrologia, caso as Diretrizes não forem suficientes. 1.4 CNOS Aumentar a vazão defluente de acordo com o valor da vazão afluente até o limite da vazão de restrição operativa hidráulica de vazão máxima, porém respeitando as restrições de taxas de variação de vazão defluente. 31 / 67
32 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 1.5 CNOS COSR-NCO/ COSR- Estabelecer os valores de vazão defluente do reservatório. 1.6 CNOS Consultar o Diagrama de Emergência (contido no cadastro CD-OR.PR.PAR) para avaliar a condição operativa. 2 Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 2.1 ao 2.3: Há um processo de desocupação de volume de espera. 2.1 CNOS Seguir diretrizes específicas do PDFc. 2.2 CNOS Acionar o Sobreaviso de Hidrologia, caso as Diretrizes não forem suficientes. 32 / 67
33 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 2.3 CNOS Manter a vazão defluente próxima ao valor da restrição operativa hidráulica de vazão máxima. Obs.: Próximo ao restabelecimento do volume de espera, a vazão defluente deve ser reduzida progressivamente para o valor da vazão afluente, observando-se as taxas de variação máxima da vazão defluente. Atingir o volume de espera definido para o reservatório Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 3.1 ao 3.4: 3 O nível do volume ocupado está diminuindo para valores inferiores ao nível do volume de espera estabelecido. 3.1 CNOS Seguir diretrizes específicas do PDFc. 3.2 CNOS Acionar o Sobreaviso de Hidrologia e mantê-lo informado. 3.3 CNOS Caracterizar e formalizar Situação de Operação Normal para o reservatório. 33 / 67
34 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 3.4 CNOS Implementar procedimentos para situação de operação Normal. Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 4.1 ao 4.2: 4 Há ocupação do volume de espera acima do VE ATAL ou há indicativo de violação de restrição operativa hidráulica de vazão máxima. 4.1 Caracterizar e formalizar Situação de Operação de Alerta para o reservatório. 4.2 Implementar procedimentos próprios para situação de operação Alerta. 5 Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 5.1 ao 5.2: Houve perda total de comunicação entre a usina e o centro de operação de seu relacionamento. 5.1 Caracterizar e formalizar Situação de Operação de Emergência para o reservatório. 5.2 Implementar procedimentos próprios para situação de operação Emergência. 34 / 67
35 SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO DE ALERTA Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 1.1 ao 1.7: 1 O reservatório encontrava-se na Situação de Operação Atenção e passou para a Situação de Operação de Alerta, devido a ocupação de volume de espera abaixo do VE ATAL ou de indicativo de violação de restrição operativa hidráulica. 1.1 Estabelecer e implementar os intervalos e horários para a coleta de dados hidráulicos e hidrológicos e para a avaliação operativa do reservatório Acionar o Sobreaviso de Hidrologia e mantê-lo informado. Acompanhar as decisões operativas do Agente de e coordenar procedimentos relativos aos outros aproveitamentos que requeiram ações integradas; Acompanhar a situação operativa hidráulica do reservatório com base nos dados fornecidos pelo Agente de nos intervalos estabelecidos para esta situação de operação. 35 / 67
36 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 1.5 Estabelecer os valores de defluência, baseado em estudos próprios ou nos Estudos ONS/Agente, utilizando os Diagramas de Emergência (contido no cadastro CD-OR.PR.PAR) fornecidos para esta situação. 1.6 Informar ao centro de relacionamento do ONS (COSR-NCO ou COSR-SE ou COSR-S), os valores de vazão defluente antes da sua implementação. 1.7 Realizar os procedimentos estabelecidos na sua Instrução de Operação específica para situação de operação em Alerta. Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 2.1 ao 2.3: 2 Houve a necessidade de violar a restrição operativa de vazão máxima para salvaguardar o nível máximo operativo do reservatório. 2.1 Acionar o Sobreaviso de Hidrologia e mantê-lo informado. 2.2 Caracterizar e formalizar Situação de Operação Emergência para o reservatório. 36 / 67
37 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 2.3 Implementar procedimentos para situação de operação Emergência. Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 3.1 ao 3.3: 3 A vazão afluente diminuiu para valores menores do que a restrição operativa hidráulica de vazão máxima. 3.1 CNOS Acionar o Sobreaviso de Hidrologia e mantê-lo informado. 3.2 CNOS Aguardar do Agente de a declaração de retorno a Situação de Operação de Atenção para o reservatório e implementar os procedimentos próprios para esta situação. 3.3 CNOS Restabelecer o volume de espera e caracterizar e formalizar a Situação de Operação de Atenção para o reservatório. 4 Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 4.1 ao 4.2: Houve perda total de comunicação entre a usina e o Centro de Operação do ONS. 37 / 67
38 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 4.1 Caracterizar e formalizar Situação de Operação Emergência para o reservatório. 4.2 Implementar procedimentos para situação de operação Emergência SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO DE EMERGÊNCIA Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 1.1 ao 1.8: 1 O reservatório encontrava-se na Situação de Operação de Alerta e passou para a Situação de Operação de Emergência devido à necessidade de violar a restrição operativa de vazão máxima para salvaguardar o nível máximo operativo do reservatório. 1.1 Estabelecer e implementar os intervalos e horários para a coleta de dados hidráulicos e hidrológicos e para a avaliação operativa do reservatório. 38 / 67
39 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 1.2 Acompanhar as decisões operativas do Agente de e coordenar procedimentos relativos aos outros aproveitamentos que requeiram ações integradas; Acompanhar a situação operativa hidráulica do reservatório com base nos dados fornecidos pelo Agente de nos intervalos estabelecidos para esta situação de operação. Acionar o Sobreaviso de Hidrologia e mantê-lo informado. 1.5 Estabelecer os valores de defluência, baseado em estudos próprios ou nos Estudos do ONS/Agente, utilizando os Diagramas de Emergência (contido no cadastro CD-OR.PR.PAR) fornecidos para esta situação Informar ao centro de relacionamento do ONS (COSR-NCO ou COSR-SE ou COSR-S), os valores de vazão defluente antes da sua implementação. Fornecer ao centro de relacionamento do ONS (COSR-NCO ou COSR-SE ou COSR-S), os dados hidráulicos e hidrológicos do reservatório de acordo com o intervalo de decisão estabelecido para esta situação. 39 / 67
40 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 1.8 Realizar os procedimentos estabelecidos na sua Instrução de Operação específica para esta situação de operação. Para a seguinte condição, adotar os procedimentos dos passos 2.1 ao 2.6: 2 A vazão afluente ou a previsão da vazão afluente ao reservatório reduziu-se para valores iguais ao da restrição operativa hidráulica de vazão máxima. 2.1 Acionar o Sobreaviso de Hidrologia e mantê-lo informado. 2.2 Acompanhar as decisões operativas do Agente de e coordenar procedimentos relativos aos outros aproveitamentos que requeiram ações integradas; Continuar a praticar o último valor de vazão defluente (acima da restrição operativa hidráulica de vazão máxima), para o pronto restabelecimento do volume de espera. Manter o centro de relacionamento do ONS (COSR-NCO ou COSR-SE ou COSR-S) informado das previsões de vazões defluentes e suas implementações. Após o restabelecimento do volume de espera reduzir vazão defluente para o valor da restrição operativa hidráulica de vazão máxima. 40 / 67
41 Passo Coordenação Controle Comando e Execução Procedimento Objetivo / Item de Controle 2.6 Caracterizar e formalizar Situação de Operação de Alerta. 3 Para a seguinte condição, adotar o procedimento do passo 3.1: Houve perda total de comunicação entre a usina e o Centro de Operação do ONS. 3.1 Implementar procedimentos para situação de operação de Emergência PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS SISTEMA INDEPENDENTE DE RESERVATÓRIOS PARA CONTROLE DE CHEIAS CAMARGOS - FUNIL É composto pelos reservatórios das UHEs Camargos, Itutinga e Funil, no alto rio Grande, e classificado como sistema independente para controle de cheias. No período de controle de cheias de novembro a abril a alocação de volume de espera para este sistema é efetuada somente no reservatório da UHE Camargos, para proteção dos pontos de controle abaixo: a) Cidade de Ribeirão Vermelho, localizada 7 km à jusante da UHE Funil, onde ocorrem inundações para vazões superiores a 1250 m³/s. b) Estrada de acesso às UHEs Camargos e Itutinga, localizada à jusante da UHE Itutinga, onde ocorrem inundações para vazões superiores a 1000 m³/s Seu período fora do controle de cheias é de maio a outubro, quando as diretrizes para a operação dos reservatórios estarão contidas no PDO Para a definição da programação da operação hidráulica da UHE Camargos deve ser respeitada a taxa de variação máxima das vazões defluentes, conforme os valores constantes do quadro abaixo: Estado das vazões defluentes Taxa máxima recomendável de variação das vazões defluentes¹ (m³/s/dia) Qd 100 m³/s / 67
42 Estado das vazões defluentes Taxa máxima recomendável de variação das vazões defluentes¹ (m³/s/dia) 100 < Qd 250 m³/s < Qd 400 m³/s < Qd 700 m³/s < Qd 1000 m³/s < Qd 1300 m³/s < Qd 1600 m³/s 350 Qd = Vazão defluente. ¹ Valores limites desde que não haja caracterização de situação de operação em emergência Restrições Operativas da UHE Funil Abertura e Fechamento do Vertedouro As manobras para abertura e fechamento do vertedouro, devem respeitar os seguintes critérios: a) - Via de regra, devem ser evitadas manobras de abertura no vertedouro no período noturno; b) - Quanto à manobra de fechamento no vertedouro, não há restrições quanto ao horário e nem ao dia da semana. NOTA: para o controle de nível, de forma a evitar a abertura nos horários/dias não recomendados, citados acima, o COS da CEMIG em coordenação com o COSR-SE poderá optar por abrir e fechar o vertedouro no mesmo dia, porém, com vazões superiores aos mínimos citados anteriormente Taxa de Variação do Nível e Vazão de Jusante Visando evitar um possível aprisionamento de peixes por súbita flutuação de nível na calha do rio e a jusante da barragem, a redução de vazão defluente deverá ser de forma gradual, com redução em patamares: O quadro abaixo descreve as restrições a serem consideradas na tomada de decisão nas reduções de total da usina: 42 / 67
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