Manual de Procedimentos da Operação

Transcrição

1 Manual de Procedimentos da Operação Módulo 10 - Submódulo INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO ESPECÍFICA ONS Código Revisão Item Vigência. MOTIVO DA REVISÃO - Mudança do Centro de Operação da CPFL de Centro de Operação e Supervisão COSF para Centro de Operação Integrado COI, acarretando na alteração do item 2.2. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO CNOS COSR-NE Conjunto Eólico (CPFL Renováveis)

2 ÍNDICE 1. OBJETIVO CONSIDERAÇÕES GERAIS CONFIGURAÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO DA SE MACACOS Barramento de 138 kv Alteração da configuração do barramento CONTROLE DE TENSÃO NA OPERAÇÃO NORMAL Procedimentos Gerais Procedimentos Específicos Operação dos Comutadores sob Carga RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO DA SUBESTAÇÃO Procedimentos Gerais Procedimentos após desligamento total da Região Nordeste Preparação da SE após desligamento Total Recomposição da SE após Desligamento Total Procedimentos após desligamento parcial da Região Nordeste Preparação da SE após desligamento parcial da Região Nordeste Recomposição da SE após desligamento parcial da Região Nordeste MANOBRAS DE DESENERGIZAÇÃO E ENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Procedimentos Gerais Procedimentos Específicos Desenergização de Equipamentos Energização de Equipamentos NOTAS IMPORTANTES...7 Referência: RT-OI.BR Rev / 7

3 1. OBJETIVO Estabelecer os procedimentos para a operação da SE nos aspectos de interesse sistêmico e de autonomia por parte da instalação definidos pelo ONS, responsável pela coordenação, supervisão e controle da Rede de Operação, conforme estabelecido no Submódulo Operação das Instalações da Rede de Operação, dos Procedimentos de Rede. 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 2.1. Os procedimentos contidos nesta Instrução de Operação são somente aqueles de interesse sistêmico, realizados com autonomia pela operação da SE, devendo fazer parte das Instruções elaboradas pelo Agente A comunicação operacional entre o COSR-NE e a SE, de propriedade da CPFL Renováveis, é realizada por intermédio do Centro de Operação Integrado COI da CPFL Renováveis Os equipamentos e linhas de transmissão da SE fazem parte da Área 500/230 kv Leste da Região Nordeste A SE está conectada à Rede Básica na SE João Câmara III (setor de 500 kv), através da LT de 138 kv / João Câmara III, do setor de 138 kv e da transformação 138/500 kv da SE João Câmara III. À SE se conecta o Conjunto Eólico A energização em sentido normal, ou inverso quando permitida, pode ser feita com autonomia pela operação do Agente conforme procedimentos para manobras que estão definidos nesta instrução de operação. Os procedimentos de energização controlados pelo COSR-NE, estão definidos na instrução de operação de preparação para manobras da respectiva Área Elétrica Se permitida, a inversão do sentido deve ser efetuada com autonomia quando, na energização no sentido normal, as condições não estiverem atendidas ou não houver sucesso na energização A autorização para energização de linhas de transmissão em sentido inverso, quando executada com autonomia pelo Agente, é efetuada pela operação do próprio Agente. 3. CONFIGURAÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO DA SE MACACOS O barramento 138 kv da SE é integrante da rede complementar, conforme o submódulo 10.1 dos Procedimentos de Rede, estando sujeito à coordenação e controle do COSR-NE BARRAMENTO DE 138 KV A configuração do barramento de 138 kv da SE é do tipo Barra Principal e auxiliar. Referência: RT-OI.BR Rev / 7

4 3.2. ALTERAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DO BARRAMENTO A mudança de configuração do barramento de 138 kv da SE é executada com autonomia pela operação da subestação e deverá ser informada em tempo real pelo agente ao COSR NE. 4. CONTROLE DE TENSÃO NA OPERAÇÃO NORMAL 4.1. PROCEDIMENTOS GERAIS O barramento de 138 kv da SE, pertencente à Rede de Operação, tem a sua regulação de tensão controlada pelo COSR-NE. As faixas de controle de tensão deste barramento estão estabelecidas no cadastro de informações operacionais das faixas para controle de tensão da respectiva Área Elétrica PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS OPERAÇÃO DOS COMUTADORES SOB CARGA Não se aplica. 5. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO DA SUBESTAÇÃO 5.1. PROCEDIMENTOS GERAIS Quando de um desligamento na instalação, a operação da SE deve executar os procedimentos a seguir, para atendimento às necessidades sistêmicas: a) Identificar o desligamento e a configuração da instalação conforme segue: Desligamento total da instalação: caracterizada quando não há tensão em todos os terminais de suas linhas de transmissão. Desligamento parcial da instalação: qualquer outra configuração que não se enquadre como desligamento total. b) Caracterizado um desligamento total da instalação, a sua operação deve adotar os procedimentos de recomposição constantes no item 5.2 ou 5.3 (vide 5.1.3) Quando de um desligamento total ou parcial, a operação da SE deve fornecer ao COSR-NE as informações a seguir: - Horário da ocorrência; - Configuração da instalação logo após a ocorrência. - Configuração da instalação após ações realizadas com autonomia pela sua operação. Referência: RT-OI.BR Rev / 7

5 Em caso de desligamento total de uma ou mais instalações, quando o COSR-NE verificar que não se trata de uma perturbação geral, deve caracterizar para o Agente que a recomposição será efetuada sob coordenação do ONS PROCEDIMENTOS APÓS DESLIGAMENTO TOTAL DA REGIÃO NORDESTE PREPARAÇÃO DA SE MACACOS APÓS DESLIGAMENTO TOTAL A operação da instalação deve realizar os seguintes procedimentos para a preparação da SE : - Abrir ou confirmar abertos todos os disjuntores de 138 kv. - Os demais equipamentos relativos ao conjunto eólico associado à SE estão tratados em seu respectivo Ajustamento Operativo. Cabe a CPFL Renováveis informar ao COSR-NE quando a configuração de preparação da instalação não estiver atendida para o início da recomposição, independentemente do equipamento ser próprio ou de outros Agentes. Neste caso, o COSR-NE fará contato com os agentes envolvidos, informando que a preparação da instalação será coordenada. Caso necessário, o COSR-NE deverá coordenar os procedimentos para recomposição em função da configuração da SE RECOMPOSIÇÃO DA SE MACACOS APÓS DESLIGAMENTO TOTAL A SE não estão incluídas na fase de recomposição fluente. A recomposição da SE é executada com controle do COSR-NE, conforme procedimentos contidos na Instrução de Operação IO-RR.NE.UXG - Recomposição da Área Xingó PROCEDIMENTOS APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL DA REGIÃO NORDESTE PREPARAÇÃO DA SE MACACOS APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL DA REGIÃO NORDESTE A operação da instalação deve executar os procedimentos a seguir, após a caracterização pelo COSR- NE de que a ocorrência é um desligamento parcial da Região Nordeste: - Abrir ou confirmar abertos todos os disjuntores de 138 kv. - Os demais equipamentos relativos ao conjunto eólico associado à SE estão tratados em seu respectivo Ajustamento Operativo. Cabe ao Coren informar ao COSR-NE quando a configuração de preparação da instalação não estiver atendida para o início da recomposição, independentemente do equipamento ser próprio ou de outros Agentes. Neste caso, o COSR-NE fará contato com os agentes envolvidos, informando que a preparação da instalação será coordenada. Caso necessário, o COSR-NE deverá coordenar os procedimentos para recomposição em função da configuração da SE. Referência: RT-OI.BR Rev / 7

6 RECOMPOSIÇÃO DA SE MACACOS APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL DA REGIÃO NORDESTE A operação da instalação deve executar os procedimentos a seguir após a caracterização, pelo COSR- NE, de que a ocorrência é um desligamento parcial da Região Nordeste: Passo Executor Procedimentos Condições ou Limites Associados 1 CPFL Renováveis Receber tensão pela LT 138 kv João Câmara III / - C1(M2). 6. MANOBRAS DE DESENERGIZAÇÃO E ENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 6.1. PROCEDIMENTOS GERAIS Os procedimentos para desenergização programada ou de urgência de linhas de transmissão ou de equipamentos só podem ser efetuados após a autorização do COSR-NE Os procedimentos para energização de linhas de transmissão ou de equipamentos, após um desligamento programado, após um desligamento de urgência ou após um desligamento de emergência, só podem ser efetuados com controle autorização do COSR-NE Os procedimentos para energização e fechamento de anel de linhas de transmissão ou de equipamentos, após desligamento automático e sem atuação de proteção impeditiva, só podem ser executados com autonomia pela operação da SE quando explicitado e atendidas as condições do subitem desta Instrução de Operação. Quando as condições ou limites associados não estiverem atendidos ou quando não existir autonomia, a energização deve ser executada com controle do COSR-NE conforme Instrução de Operação de Preparação para Manobras da respectiva Área Elétrica. Referência: RT-OI.BR Rev / 7

7 Antes do fechamento de qualquer disjuntor de linha de transmissão ou equipamento, a operação da SE deve verificar se existe tensão de retorno e se a condição de fechamento será de anel. O fechamento em anel só pode ser executado com autonomia pela operação da SE quando estiver especificado nesta Instrução de Operação e atendidas as condições do subitem desta Instrução de Operação. O fechamento de paralelo só pode ser efetuado com controle do COSR-NE Os procedimentos de segurança a serem adotados quando da ocorrência de desligamentos de linhas de transmissão ou equipamentos que estejam sendo submetidos à intervenção são de responsabilidade do Agente PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DESENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS A desenergização de linhas de transmissão ou de equipamentos pertencentes à Rede de Operação é sempre controlada pelo COSR-NE ENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Os procedimentos listados a seguir deverão ser adotados pela operação da SE, após desligamento automático simples do referido equipamento ou linha de transmissão. Caso o equipamento ou linha de transmissão esteja retornando após indisponibilidade, ou após intervenção, ou caso as condições indicadas na coluna Condições ou limites associados não estejam atendidas, as manobras serão coordenadas e controladas pelo COSR-NE. Equipamento / LT Procedimentos Condições ou limites associados LT 138 kv João Câmara III / - C1(M2) Sentido Normal: SE recebe tensão da SE João Câmara III. Ligar a LT 138 kv João Câmara III / - C1(M2). - Autorização do COSR-NE. Sentido Inverso: A energização em sentido inverso não é permitida. 7. NOTAS IMPORTANTES Nada consta. Referência: RT-OI.BR Rev / 7