Módulo 10 - Submódulo 10.21

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1 Módulo 10 - Submódulo Instrução de Operação Esquemas Especiais da Interligação Sudeste / Nordeste Código Revisão Item Vigência IO-EE.SENE /08/2018. MOTIVO DA REVISÃO Inclusão da condição de operação da UHE Tucuruí, referente ao número de UGs selecionadas para corte. Alterado o item 5.2. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO CNOS COSR-NCO COSR-NE CHESF FURNAS PTE (COS-STATE GRID) TAESA

2 ÍNDICE 1. OBJETIVO CONCEITOS CONSIDERAÇÕES GERAIS PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE SINCRONISMO (PPS) DA LT 500 KV RIO DAS ÉGUAS / BOM JESUS DA LAPA II Finalidade Descrição/Atuação Procedimentos ECE PARA ALÍVIO DE GERAÇÃO DA UHE TUCURUÍ ASSOCIADO A ABERTURA DA LT 500 KV SERRA DA MESA 2 / RIO DAS ÉGUAS (LÓGICA 1 SUB LÓGICA 1K) Finalidade Descrição / Atuação Procedimentos Diagrama...5 Referência: 2 / 5

3 1. OBJETIVO Apresentar a descrição e estabelecer procedimentos para os Esquemas de Proteção e de Controle de Segurança da Interligação Sudeste / Nordeste, a serem seguidos pelos operadores dos Centros de Operação do ONS e pela Operação dos Agentes envolvidos, de acordo com o Submódulo 10.9 dos Procedimentos de Rede. 2. CONCEITOS 2.1. Sistema Especial de Proteção (SEP) Compreende um esquema que, ao detectar situações anômalas em um sistema elétrico, deve atuar no sentido de preservar a integridade do sistema, dos equipamentos ou das linhas de transmissão, afetando o menor número possível de consumidores. Um SEP pode ser um Esquema de Controle de Emergência ou um Esquema de Controle de Segurança Esquema de Controle de Emergência (ECE) É um Sistema Especial de Proteção que objetiva, a partir da detecção de uma condição anormal de operação, realizar uma ação automática de controle com a finalidade de preservar a integridade de equipamentos e linhas de transmissão Esquema de Controle de Segurança (ECS) É um Sistema Especial de Proteção que objetiva, a partir da detecção de contingências múltiplas nos sistemas, realizar uma ação automática de controle que evite agravamento da situação com a propagação de distúrbios, visando a manter a integridade do sistema interligado Terminologia para Identificação da Condição de Operação dos Esquemas Ligado - O esquema está instalado e em operação. Desligado - O esquema está instalado e fora de operação. Atuado - Diz-se do esquema que atingiu as condições necessárias à sua atuação e executou as ações para a finalidade que foi concebido. Habilitado - Diz-se do esquema que atingiu as condições necessárias à sua atuação, a menos de uma, que é a de ocorrência de um determinado evento no sistema. Nesta situação, ainda é possível ao Operador atuar no sistema de forma a retirar o ECE deste estado. Desativado - O esquema está instalado, fora de operação e com suas ações inibidas (links e/ou fiações de disparos isolados). Desinstalado - O esquema foi retirado fisicamente de operação. Nesta condição o SEP não deve constar nas instruções de operação, pois não existe mais. Obs.: Quando um esquema está em processo de desinstalação por parte do Agente, caso seja necessário, o esquema pode ser mantido na IO-EE na condição desativado indisponível para operação até sua completa remoção da(s) instalação(ões), nesta ocasião o esquema deve ser retirado da Instrução de Operação. Referência: 3 / 5

4 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS 3.1. Os procedimentos para normalização da Rede de Operação após atuação de Esquemas estão contidos nas Instruções de Operação de Contingências ou Preparação para Manobras, conforme o caso Quando da atuação de algum esquema: Identificar as causas determinantes de sua atuação, bem como a configuração do Sistema Confirmar com os Agentes envolvidos a atuação do esquema, anotando o montante de cargas desligadas e horário da ocorrência Retornar à configuração normal de unidades geradoras e restabelecer as cargas, reatores, bancos de capacitores e Linhas de transmissão desligados pelo esquema Após a normalização da configuração do sistema ou com o declínio da curva de carga, autorizar a restabelecimento gradual das cargas eventualmente desligadas, adotando para isto o sentido contrário ao da atuação do esquema. 4. PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE SINCRONISMO (PPS) DA LT 500 KV RIO DAS ÉGUAS / BOM JESUS DA LAPA II 4.1. FINALIDADE Evitar a perda de estabilidade do sistema quando de oscilações instáveis de potência entre as unidades geradoras das regiões Sudeste, Centro Oeste e Nordeste, por ocasião do desarme da Interligação Norte / Sudeste, preservando o atendimento às cargas da região Nordeste DESCRIÇÃO/ATUAÇÃO A PPS instalada na SE Bom Jesus da Lapa II abre a interligação Sudeste / Nordeste, retirando automaticamente de operação a LT 500 kv Rio das Éguas / Bom Jesus da Lapa II. Obs.: A abertura da LT 500 Rio das Éguas / Bom Jesus da Lapa II pela PPS provocará sobrecarga, acima do valor de emergência, na LT 230 kv Rio Grande II / Barreiras que será aberta no terminal Rio Grande II por atuação da sua proteção, interrompendo o fluxo no eixo de 230 kv Barreiras II - Rio Grande - Barreiras - Bom Jesus da Lapa PROCEDIMENTOS Manter a PPS LIGADA. Referência: 4 / 5

5 5. ECE PARA ALÍVIO DE GERAÇÃO DA UHE TUCURUÍ ASSOCIADO A ABERTURA DA LT 500 KV SERRA DA MESA 2 / RIO DAS ÉGUAS (LÓGICA 1 SUB LÓGICA 1K) 5.1. FINALIDADE Manter a estabilidade do Sistema quando da abertura da LT 500 kv Serra da Mesa 2 / Rio das Éguas DESCRIÇÃO / ATUAÇÃO Ocorrendo a perda da LT 500 kv Serra da Mesa 2 / Rio das Éguas, a lógica 1 (sub lógica 1k) deverá comandar, no cenário Norte exportador, corte de unidades geradoras na UHE Tucuruí de acordo com a seguinte tabela: Desligamento de LT 500 kv LT 500 kv Serra da Mesa 2 / Rio das Éguas. Condições para desligamento de unidade(s) geradora(s). FSENE < 700 MW FSENE 700 MW e FNS > 100 MW Ação do CLP NÃO HAVERÁ CORTE DE MÁQUINAS Corte de duas unidades geradoras na UHE Tucuruí. Obs.: A condição de operação da UHE Tucuruí, referente ao número de UGs selecionadas para corte, está definida na IO-ON.NNE PROCEDIMENTOS Manter o esquema LIGADO DIAGRAMA Referência: 5 / 5