As IES e o Desenvolvimento Económico, Social e Cultural: Contributos e Impactos para a Coesão Territorial. O caso do Politécnico de Portalegre
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1 AGIR NO PRESENTE PLANEANDO O FUTURO. Castelo de Vide, 30 de Junho e 1 de Julho, 2018 As IES e o Desenvolvimento Económico, Social e Cultural: Contributos e Impactos para a Coesão Territorial. O caso do Politécnico de Portalegre João Emílio Alves Pró-Presidente para a Investigação e Inovação j.alves@ipportalegre.pt
2 Sumário i) A rede de ensino superior em Portugal ii) A clássica tripla missão das IES iii) Contributos das IES (ex: Politécnico Portalegre):. Ensino/Qualificação. Investigação. Serviços à comunidade /transferência de conhecimento iv) Impactos socioeconómicos das IES para a coesão territorial v) Outros impactos e dinâmicas. Alguns indicadores a ter em conta no futuro. OCDE: Desafios/Recomendações
3 i) Rede do Ensino Superior em Portugal a) Instituições de Ensino Superior (IES) b) IES Sector Público c) IES Sector Privado FONTE: A3ES, O Sistema de Ensino Superior em Portugal, Maio, 2012
4 ii) A clássica tripla missão das IES Ensinar / Formar A tripla missão das IES Investigar Prestar serviços à comunidade Território Comunidade Sociedade
5 RJIES - Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei nº. 62/2007, de 10 de setembro); Artigos 2º e 8º Ensinar/Formar Investigar Prestar serviços à comunidade
6 RJIES - Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei nº. 62/2007, de 10 de setembro); Artigos 2º e 8º Ensinar/Formar Investigar Prestar serviços à comunidade
7 iii) Contributos das IES (ex: Politécnico de Portalegre): a) Diversificada do ponto de vista das áreas de competência científica: Politécnico de Portalegre: Oferta Formativa / Qualificação. Artes, Design e Animação. Ciências Agrárias e Veterinárias. Ciências Económicas e das Organizações. Ciências da Linguagem e da Comunicação. Ciências e Tecnologias da Saúde. Ciências Sociais, Território e Desenvolvimento. Tecnologias. Educação e Formação
8 Politécnico de Portalegre: Oferta Formativa / Qualificação b) Singular no panorama nacional em determinadas áreas do saber (ex: equinicultura) c) Alinhada com as necessidades do território (incluindo a EREI); d) Conferente de vários graus: Mestrado, Pós-Graduação, Licenciatura, CTeSP, outras formações específicas não conferentes de grau, Entre : > 4000 diplomados (Licenciados) 300 diplomados (Mestres)
9 Politécnico de Portalegre: INVESTIGAÇÃO. Uma Estrutura de coordenação e gestão de I&D (C3i). 4 Núcleos de investigação (180 investigadores integrados). Uma Política de investigação com metas e indicadores concretos. Uma estratégia de valorização do conhecimento, mediante:. Investigação fundamental e aplicada. Prestação de serviços, trabalhos de consultoria técnica e científica. Divulgação/disseminação do conhecimento. Promoção da inovação
10 Politécnico de Portalegre: INVESTIGAÇÃO 30 PROJETOS DE I&DT EM CURSO. Investimento do IPP > ,00. Investimento global > , parceiros (nacionais e internacionais). Outros projetos: CTeSP (investimento > ,00 ) Crescimento Sustentado. Interdisciplinaridade Redes e Parcerias
11 Politécnico de Portalegre: INVESTIGAÇÃO VALORIZA Unidade de I&D para a valorização de recursos endógenos (Submetida à FCT para avaliação) 3 domínios científicos: i) Energia e Valorização de Resíduos ii) Produção Sustentável e Ambiente iii) Valorização de Territórios Transfronteiriços de Baixa densidade Equipa de investigação multidisciplinar:. 26 investigadores integrados. 28 investigadores colaboradores
12 Politécnico de Portalegre: Serviços à comunidade / transferência de conhecimento Prestação de Serviços / Consultoria Científica. Recurso a equipas multidisciplinares. Trabalhos concluídos (áreas do saber) (entre ): - Energias renováveis e ambiente - Tecnologias de informação e comunicação - Desenvolvimento de software - Gestão e avaliação de recursos naturais - Monitorização animal - Suporte na implementação de ideias de negócio/empreendedorismo - Apoio à implementação de estratégias municipais de saúde - Projeto Educativo Municipal - Formação no âmbito do CLIC e do NFC - Laboratórios (LQA e LQB)
13 Politécnico de Portalegre: Serviços à comunidade / transferência de conhecimento BioBIP (Bioenergy and Business Incubator of Portalegre) i) Estrutura vocacionada para a incubação de empresas e/ou projetos, essencialmente de base tecnológica ii) Infraestrutura inserida na dinâmica do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT) iii) iv) Missão: fomento e disseminação do espírito empreendedor em toda a comunidade académica e tecido empresarial envolvente BioBIP In Incubação de empresas, preferencialmente de base tecnológica v) BioBIP Energia Centro de experimentação semi-industrial, à escala piloto, com apoio laboratorial, de tecnologias na área da bioenergia
14 iv) Impactos socioeconómicos das IES Efeitos do lado da procura (Demand side) Efeitos do lado da oferta (Supply side) PERSPECTIVAS DAS ANÁLISE DE IMPACTO Empresas locais: Incremento da geração de negócio Governo local: Aumento da base impostos tributável de Instituição do Ensino Superior Capital humano: Competências Novas empresas Migração Conhecimento: Relações IES/indústria Recursos avançados Investigação Residentes locais: Acréscimo de rendimento e melhores ocupações Factores de localização: Investimento estrangeiro Novas empresas Actividades intensas em capital humano Efeitos sobre as despesas Efeitos sobre o conhecimento Fonte: Yserte e Rivera (2008), Fernandes, 2009)
15 iv) Impactos socioeconómicos das IES Visa medir o efeito da instalação de uma organização sobre a atividade económica de uma determinada região (ex. IES) Os impactos podem registar-se: i) Aumento do volume de negócios na região ii) Aumento do valor acrescentado (PIB regional) iii) Rendimento das famílias iv) N.º de empregos criados O impacto económico pode ser estimado a partir de:. Efeitos económicos diretos. Efeitos económicos indiretos. Efeitos económicos induzidos
16 iv) Impactos socioeconómicos das IES Impacto direto de 7 Institutos Politécnicos - síntese Estudo realizado entre Fonte: CCISP, 2014
17 iv) Impactos socioeconómicos das IES O impacto é mais abrangente que o apurado: alcança também dimensões sócio culturais, bem como a equidade de acesso aos estudantes da região (não quantificadas) Impacto Socioeconómico: Significados Realce da missão pública dos Institutos, aos níveis: i) desenvolvimento regional ii) garantia de acesso à educação de nível superior iii) agente de transformação da realidade dos concelhos onde os Institutos Politécnicos estão presentes (valorizados pelas populações locais)
18 v) Outros impactos e dinâmicas. Alguns indicadores a ter em conta
19 v) Outros impactos e dinâmicas. Alguns indicadores a ter em conta Externalidades do conhecimento (knowledge spillovers) - processos de aprendizagem coletiva regional (interativa; cumulativa) - capacitação institucional (ISP / empresas / administração pública / ONG) Transferência de tecnologia - parcerias com agentes económicos - reforço das dinâmicas de clusterização em atividades inovadoras - valorização económica da região Ligação à Sociedade - valorização do capital humano e inovação social - ligações com a comunidade local - equidade social - sustentabilidade ambiental - bem-estar - dinâmica cultural - dinâmica cultural Influência nas políticas territoriais - integração entre políticas de ciência e políticas de desenvolvimento regional - place-based development - coesão territorial
20 v) Outros impactos e dinâmicas. OCDE: Desafios/Recomendações A OCDE desafiou as IES, designadamente os Politécnicos a: 1) Serem um dos motores do desenvolvimento regional, assumindo o seu papel dinamizador na quádrupla hélice regional:. IES. Empresas. Instituições Públicas. Sociedade Civil 2) Desenvolver os territórios, promovendo uma sociedade mais justa e coesa; 3) Promover a competitividade das empresas, com investigação de qualidade e transferência/partilha de conhecimento + Internacionaliza ção + Promoção do empreendedori smo + Qualificação da população + Emprego científico + Investigação (aplicada)
21 v) Outros impactos e dinâmicas. OCDE: Desafios/Recomendações Reforço do compromisso com o Território e com a Coesão Territorial
22 AGIR NO PRESENTE PLANEANDO O FUTURO. Castelo de Vide, 30 de Junho e 1 de Julho, 2018 Obrigado pela vossa atenção j.alves@ipportalegre.pt 30 junho 2018
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