Pintura Paisagista. para iniciantes

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1 Pintura Paisagista para iniciantes

2 Pintura Paisagista para iniciantes

3 Introdução O conteúdo deste pequeno e- book objetiva esclarecer os processos básicos da composição de pintura que tenha como tema a paisagem. Os procedimentos aqui descritos servem de guia, principalmente, para o artista iniciante ou aquele que já pinta há algum tempo, porém, não obtém bons resultados. Pintar bons quadros requer dedicação e trabalho duro, então, siga estes conselhos que os resultados virão. Mas por que eu tenho de aprender sobre técnicas de pintura? Bom, você não tem, a menos que você ame e deseje ser um pintor paisagista competente. Mesmo que seja uma atividade lúdica, nada lhe impede de ter conhecimento técnico e alcançar um resultado final satisfatório. O conhecimento necessário para as boas práticas de pintura neste livro está dividido em três categorias, que são: modelo, materiais e regras de composição. 3

4 O modelo O artista figurativo precisa de motivação visual para compor. Independente do tema, ter um modelo é importante por alguns motivos, entre eles, a análise das formas, das cores e dos valores e das proporções. Esse modelo pode ser uma fotografia, um modelo natural ou um desenho. Ao transpor esse conceito para o gênero paisagista, podemos ter como referência a fotografia, o modelo natural (pleinair), entre outros. Referência fotográfica A referência fotográfica é uma boa opção porque o artista pode produzir sua pintura no aconchego de seu ateliê. Não há demérito em usar fotografias como referência para pintura. Isso porque a imagem foi obtida através de meios mecânicos e exigirá muita interpretação e técnica do artista antes de se tornar uma obra de arte. O interessante é o próprio artista sair em busca de suas imagens e conhecer os recursos de sua câmera para que tenha a melhor experiência possível. Outra dica é escolher o momento para obter as melhores luzes do dia. Cenas ao amanhecer e ao entardecer são as mais interessantes pelo fato de as luzes serem mais coloridas.

5 Plein air Não há nada comparado à prática de pintura ao ar livre, o contato com a natureza, o estímulo ótico da luz, o ambiente, tudo isso interfere diretamente na pintura. Apesar de alguns artistas, no século XVIII, terem buscado inspiração diretamente na natureza, a obra-prima acabada era finalizada no ateliê. Os artistas faziam pequenos croquis a óleo ou desenhos que serviam de modelos para futuras obras de grande porte. Somente com os impressionistas que a pintura ao ar livre se torna uma prática corriqueira com obras inteiramente acabadas no local. Ao mesmo tempo que é inspirador, é intimidante, pois pintar ao ar livre exige agilidade e precisão e não há tempo para correções.

6 São muitos os benefícios que a pintura em pleinair traz ao artista e que podem ser aplicados em trabalhos realizados no ateliê. Para fazer um pleinair é preciso muita disposição e paciência, não é fácil enfrentar moscas e mato até o pescoço e, muitas vezes, sol na cabeça. Para o sucesso do trabalho é necessário estar em um lugar confortável, mas nem sempre isso é possível. Pintura e desenho como referência Outro recurso é usar como referência trabalhos capturados diretamente do natural. Esses trabalhos podem ser um desenho ou uma pintura. Essa prática, como já mencionei, era muito comum antes da invenção da fotografia e pode fazer com que o artista se torne cada vez mais original. Não é uma tarefa fácil, todavia aconselho a todos a praticarem esse método; hoje, pinto usando várias formas, mas foi difícil para mim, no início. Acima e à esquerda Pintura feita ao ar livre À direita Pintura feita no estúdio usando um pintura feita ao ar livre (acima)

7 Materiais Conhecer suas ferramentas e dominá-las é muito importante para obter bons resultados. Isso leva tempo porque o artista precisará trabalhar com vários materiais e selecionar, ao longo do tempo, quais são os de qualidade e, mais importante, os que se adaptam à sua técnica. Tipos de materiais Há no mercado dois tipos de materiais, um voltado para estudantes de arte e outro para profissionais. Não há uma linha rígida que separa esses dois polos, então, surgindo nessa passagem de uma categoria para outra os materiais intermediários que servem tanto para quem ainda está estudando quanto para quem já é profissional. Como exemplo, podemos dividir a tinta óleo em linhas estudante e profissional. Linha estudante costuma ser composta por mais de um pigmento para simular uma cor. Já na linha profissional, as cores são compostas com um pigmento, e isso garante uma experiência incrível.

8 Já em termos de telas, as de linho são mais resistentes às intempéries, porém são mais caras. As telas de algodão são mais suscetíveis à absorção de umidade, que pode danificar suas fibras, portanto, exigindo mais atenção com sua conservação. Mas há telas de algodão de boa qualidade no mercado, cabendo ao artista fazer boas escolhas, mesmo que isso custe um pouco mais.

9 Regras de composição Uma das coisas que tem de funcionar alinhado é o bom senso na composição, e isso diferencia uma pintura bonita de um belo trabalho. Tudo tem de funcionar em perfeito equilíbrio, o movimento das pinceladas, a posição e a forma dos objetos, as cores e seus respectivos valores, a unidade. A composição não é uma obrigação, nem sempre você usa todas as regras de uma só vez, mas elas podem tornar sua obra mais agradável de ser contemplada. Então, há três aspectos essenciais a serem observados para uma boa composição: formas, distribuição dos elementos e cor.

10 Formas Na natureza, há uma abundância de formas que se confundem umas às outras, desse modo, cabendo ao artista ter uma boa interpretação para discernir os elementos. O jeito, assim, é simplificar percebendo as formas geométricas de cada objeto. Isso pode ser feito em um objeto ou em um conjunto de objetos e permite riscar a tela de forma mais solta, inicialmente, sem se preocupar com detalhes e, só depois, transformar essas formas geométricas em formas orgânicas. Edgar Payne ( ) Lago Shadow Óleo sobre tela

11 Distribuição dos elementos Manter o foco em um só elemento é importante para o sucesso do trabalho. Quando atribuímos a mesma atenção a todos os planos e elementos, eles passam a competir pela atenção do espectador, o que torna desagradável a experiência de apreciação da obra. Nada impede ao artista de alterar o tema a fim de contribuir com o aspecto visual da obra. Há recursos que podem ajudar nesse processo, como a regra dos terços que consiste em dividir os lados, vertical e horizontal, em três partes iguais. Com isso, temos quatro linhas que se cruzam formando quatro interseções. Não só as interseções, mas as linhas e os seis quadrados servirão de coordenadas para a distribuição dos elementos.

12 Cor A harmonia de cores é conseguida a partir da compreensão dos seguintes conceitos: Matiz: quando um matiz se une a outro matiz, obtémse outro matiz. Você pode fazer isso o tempo todo misturando cores para obtenção de outras cores, óbvio, porém, essas misturas precisam ter sentido técnico. As misturas de cores resultam em cores intensas ou neutras ou em escalas de diferentes valores, além de se tornarem mais frias ou mais quentes. E é muito importante o domínio desses conceitos para criar áreas de luz e sombra, dar qualidade tridimensional aos objetos e profundidade. Intensidade: é o que define o quanto uma cor é vibrante ou neutra. Na paisagem, esse conceito Amarelo (primária) Matizes Bege (neutra) Violeta (secundária) está presente principalmente na obtenção de profundidade. Cores vibrantes tendem a destacar-se mais e são mais contrastantes. Cores neutras são mais apagadas e tendem a chamar menos atenção.

13 Valores: os valores ou tons se referem à quantidade de luz e sombra presentes em um trabalho. Os tons podem ser representados por si só, em uma escala de cinza, como em uma fotografia em preto e branco ou um desenho a lápis ou carvão. Já em uma imagem que contenha cores, estas são representadas por tons e cores. Os tons são responsáveis por dar formas tridimensionais aos objetos, além de criarem áreas de luz e sombra. Classificam-se os tons como alto, médio e baixo. Cores e valores Valor alto Valores médios Valor baixo Cor e valores Apenas valores Valores

14 Entenda uma obra As cores neutras dos últimos planos realça as cores de primeiro plano criando ilusão de profundidade As cores quentes da paisagem indicam a hora do dia, a cena é do período da tarde. Valores simulam áreas de luz e sombra, essa alternância torna a pintura mais interessante. A árvore é o ponto focal da cena, e, conduz o espectador pelo restante do quadro

15 Paisagem do interior 1.Esboço preliminar: o desenho é composto de forma simples, quase geométrica. Nessa etapa é necessário distribuir os objetos de forma harmoniosa 2.Apontamento: Com um pincel largo e pinceladas soltas, é preciso aplicar a cor dos elementos e seus respectivos valores. 3.Definindo os valores: é muito importante definir os valores logo no início da pintura, assim, o trabalho já começa a ser definido e o artista já tem uma base de como ele vai ficar, mesmo antes de acaba-lo.

16 4.Aplicando cores neutras: as cores neutras da serra ao fundo permite que as cores vibrantes e de alto contraste do primeiro plano se destaque, criando ilusão de profundidade. 5.Aplicando detalhes: e por último os detalhes que dão um toque final à obra.

17 Harmonia: os elementos estão bem distribuídos reservando o ponto focal ao eucalipto Neutralidade: cores neutras da serra permitem que cores do primeiro plano destaquem Contraste: o contraste de valores quebra a monotonia da pintura

18 Paisagem Riacho com pedras 1.Desenho: o desenho no início terá que conter somente informações pertinentes. Nesse caso, há apenas o contorno dos objetos e sugestões da posições da sombra. 2. apontamento: esse momento é reservado à construção dos objetos, com pinceladas amplas e energéticas sem se preocupar com os detalhes da cena. 3.Desenvolvendo: é aconselhável desenvolver toda a pintura sem se prender a detalhes para que o trabalho flua, apresentando o resultado da composição antes mesmo do final.

19 4.Detalhamento: com as cores e valores de cada objeto apontado, é hora de começar com os detalhes da cena. É necessário criar as cores dessa etapa a partir das cores usadas na etapa anterior. 5.Unidade: essa sequência simples de esboço, apontamento e acabamento é perfeita para obter unidade na pintura

20 Profundidade: A neutralidade das cores em cada plano permite que a obra tenha ilusão de profundidade. A omissão de detalhes do fundo também contribui para esse efeito. sólidos: os valores permitem modelar os objetos dandolhes qualidade tridimensional. Isso é reforçado nas rochas e vegetação. Foco: a principio o que chama atenção do espectador é o grupo de árvore no canto direito superior, assim, permite que o restante da pintura seja apreciado de forma agradável.

21 Paisagem cachoeira do cerrado 1.Esboço: da mesma forma dos outros passo a passos, o desenho da pintura é executado de forma simples. 2.Apontamento: a composição das formas é composta de formas simples com pinceladas únicas e eficientes. 3.Desenvolvimento: toda cena é desenvolvida antes dos detalhes, dessa forma, fica fácil incluí-los posteriormente.

22 4.Detalhamento: veja que nessa etapa já é possível ver a composição, agora, é necessário aplicar os detalhes sem tirar o vigor das primeiras pinceladas Valores: a principal intenção dessa obra é trabalhar o contraste dos valores a todo momento.

23 Aprimore suas técnicas Eu quero que esses ensinamentos transforme profundamente a sua pintura, mas, é preciso praticar muito, e conhecer as inúmeras técnicas de composição de pintura, desenho e os materiais usados. É por isso que eu criei um Curso Online de Pintura Paisagista com videoaulas de composição de desenho e pintura, materiais artísticos e uma série de passo a passos detalhados. E mais, você terá todo suporte meu, quando tiver alguma dúvida. Se você estiver conectado à internet, basta clicar no botão quero conhecer o curso para saber mais detalhes, te vejo do outro lado! Curso de Pintura Paisagista

24 O artista Nasceu em 20 de janeiro de 1981, em São Paulo. Vinicius é um artista autodidata e apaixonado pela natureza. Desenha desde criança e começou a pintar relativamente tarde, aos 17 anos. Em 2006, teve a oportunidade de assistir a algumas aulas do artista paulistano Alexandre Reider, o que ajudou significativamente a melhorar sua pintura. Hoje, Vinicius acumula vários prémios de grandes edições de salões de belas artes. É um entusiasta da pintura ao ar livre e usa, com frequência, em suas temáticas, a paisagem do cerrado. Mais informações: contato@viniciusfsilvastudio.com.br

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