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1 RELATÓRIO AMBIENTAL DOCUMENTO DE TRABALHO JULHO de 2013

2 INDICE 1 - Introdução 1.1 Enquadramento legal 1.2 Enquadramento teórico 2 Metodologia aplicada Bases de referência Conteúdo metodológico Estrutura da AAE a) A Análise de aderência do PDM ao nível das políticas b) A Análise das influências ambientais do PDM Factores Relevantes de Sustentabilidade e Críticos de Decisão 3 - Traços Marcantes dos Conteúdos do PDM objecto de Avaliação Objectivos da revisão do PDM de Beja Caracterização (sucinta) do Concelho Demografia Agricultura Economia e Emprego Sectores Sociais Componentes ambientais 4 - Análise de aderência dos Objectivos Estratégicos do PDM referenciados aos instrumentos de política e de planeamento geral e sectorial A- Descrição sintética das políticas nacionais e sectoriais 4.1. Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável 4.2. Plano de Acção Nacional de Combate à Desertificação 4.3. Quadro de Referência Estratégica Nacional 4.4. Os Planos Hidrográficos das Bacias do Guadiana e do Sado 4.5. Plano do Aeroporto Internacional de Beja 4.6. Plano Nacional Ferroviário 4.7. Plano Rodoviário Nacional 4.8. Portugal Logístico 1

3 4.9. Plano Estratégico Nacional (PEN) Programa de Desenvolvimento Rural Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ENCNB) Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT) Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (Prot Alentejo) Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Alentejo (PROF BA) B Analise Global de Aderência e de Abrangência Síntese 5 - Referencial Ambiental da revisão do PDM de Beja 5.1 Influências ambientais da componente estratégica 5.2 Influências ambientais da componente operacional 6 Traços marcantes do PDM na perspectiva ambiental 6.1- Problemáticas ambientais 6.2 Tradução para a AAE do conteúdo de implementação do plano 7 Identificação dos Factores de sustentabilidade e de decisão 7.1. Factores Relevantes de Sustentabilidade - descrição 7.2. Factores Críticos de Decisão - descrição 7.3. Factores Relevantes de Sustentabilidade incidência dos critérios de avaliação e indicadores A- Incidência dos critérios de avaliação A1- Recursos Naturais A2- Paisagem A3-Valores socioculturais A4- Base económica: A5- Potencial Humano: B- Indicadores e fontes possíveis de informação B1- Recursos Naturais B2- Paisagem B3-Valores socioculturais B4- Base económica: B5- Potencial Humano: 7.4. Factores Críticos de Decisão incidência dos critérios de avaliação e indicadores 2

4 A- Incidência dos critérios de avaliação A1- Valorização do Território: A2- Iniciativa e Inovação: A3- Governança: B- Indicadores e fontes possíveis de informação B1- Valorização do Território: B2- Iniciativa e Inovação: B3- Governança: 8 - Quadro de Influências do PDM segundo os Factores Relevantes de Sustentabilidade e Factores Críticos de Decisão 8.1. Análise da Componente Estratégica do Plano 8.2. Análise da Componente Operacional do Plano 8.3. Principais Questões da Avaliação Estratégica e Operacional 9 Estrutura da Avaliação Ambiental Estratégica do PDM de Beja 9.1. Definição dos Objectivos da Avaliação Ambiental Estratégica 9.2. Avaliação de Efeitos Significativos e Alternativas 9.3. Principais Directrizes e Indicadores de Acompanhamento A Identificação das principais directrizes B Identificação dos Indicadores de Acompanhamento associados às directrizes 10 Quadro de governança 10.1 Governança na fase de elaboração do plano 10.2 Governança na fase de discussão pública do plano 10.3 Governança na fase de implementação do plano 10.4 Acompanhamento e monitorização de temáticas de sustentabilidade 11 - Considerações Finais Anexo 1 - Avaliação Ambiental Estratégica: Componente Estratégica do PDM - Fichas Síntese Anexo 2 - Avaliação Ambiental Estratégica: Componente Operacional do PDM - Fichas Síntese 3

5 1 - Introdução 4

6 O presente documento Relatório de Avaliação Ambiental Estratégica da Revisão do PDM de Beja constitui um documento referente a todo o processo de Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) da proposta de revisão do Plano Director Municipal de Beja. Este relatório reflecte e teve como base de referência, não só a bibliografia nacional existente (Partidário, 2008; DGOT-DU, 2009), mas também uma abordagem da AAE determinada pela integração das várias componentes do Plano, devidamente ajustada às características locais, a partir da análise específica das possíveis implicações no ambiente das propostas estratégicas e dos respectivos quadros de implementação operacional. Deste modo, procurou-se analisar a conformidade da estratégia com os instrumentos de política e de planeamento geral e sectorial, seguindo-se uma análise das influências ambientais do PDM, emergindo desta as problemáticas ambientais mais relevantes, permitindo identificar assim os factores de sustentabilidade e os factores críticos de decisão. Por último procedeu-se à identificação da estrutura de implementação da AAE associada ao processo de revisão do PDM de Beja. 1.1 Enquadramento legal A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) a que se reporta este Relatório decorre do disposto no DL 232/2007 de 15 de Junho que transpôs para a ordem jurídica interna as Directivas nºs 2001/42/CE, de 27 de Junho, e 2003/35/CE, de 26 de Maio, ambas do Parlamento Europeu e do Conselho, constituindo a base estruturante do RJIGT. O DL n.º 316/2007, de 19 de Setembro, que altera e republica o DL 380/99, de 22 de Setembro também dispõe sobre AAE ao dizer, no seu artigo 1.º ponto 1, que À avaliação ambiental dos Instrumentos de gestão territorial (IGT) se aplica o presente Decreto-Lei e subsidiariamente o Decreto-Lei nº 232/2007, de 15 de Junho. 1.2 Enquadramento teórico A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é um instrumento de avaliação de impactes de natureza estratégica (Partidário, 2007), que tem como principais objectivos: 5

7 1. Assegurar uma visão estratégica e uma perspectiva alargada em relação às questões ambientais, num quadro de sustentabilidade; 2. Assegurar a integração das questões ambientais no processo de decisão, enquanto as opções estão em discussão; 3. Auxiliar na identificação, selecção e justificação de opções ganhadoras (win-win) face aos objectivos de ambiente e desenvolvimento; 4. Detectar problemas e oportunidades, sugerir programas de gestão e monitorização estratégica; 5. Assegurar processos participativos e transparentes, que envolvam os agentes relevantes; 6. Produzir contextos de desenvolvimento mais adequados a futuras proposta de desenvolvimento. Tendo em consideração que os resultados de uma qualquer avaliação dependem das abordagens metodológicas utilizadas e que estas produzem ou podem produzir resultados diferentes, alguns documentos produzidos (nacional e internacionalmente 1 ) referem que a Avaliação Ambiental Estratégica deve ser: Integradora; Orientada para a sustentabilidade; Focalizada; Verificável; Participada; Interactiva. Num processo de planeamento as decisões (estratégicas e/ou outras) vão sendo tomadas ao longo desse processo. Se a avaliação ambiental estratégica é, como se pretende e deseja, parte deste processo podendo influencia-lo, então terá ela própria que ser igualmente um processo contínuo, com início no exacto momento em que se inicia o processo de planeamento, tal como refere o preâmbulo do DL 232/2007, de 15 de Junho, integrando as questões ambientais e de desenvolvimento sustentável durante a concepção de opções estratégicas de desenvolvimento. 1 International Association for Impact assessment (IAIA, 2002) 6

8 2 Metodologia aplicada 7

9 2.1 - Bases de referência A metodologia de Avaliação Ambiental Estratégica adoptada teve como referência um conjunto de textos produzidos por diversas entidades e autores, para além do enquadramento legal que serviu como principal base de apoio. Assim, seguiram-se as orientações do Guia de Boas Práticas para a Avaliação Ambiental Estratégica Orientações Metodológicas (2007) da Agência Portuguesa do Ambiente, o documento de apoio 2 produzido pela DGOTDU sobre a Avaliação Ambiental Estratégica dos Planos Municipais de Ordenamento do Território e outros documentos relacionados com o tema, nomeadamente a avaliação ambiental estratégica produzida no âmbito do PROT Alentejo. Em cada texto procurou-se adoptar os elementos mais significativos que os compõem, tendo como preocupação seguir um processo de avaliação minimamente coerente que conduzisse à obtenção dos resultados esperados Conteúdo metodológico A primeira grande questão relevante reporta-se ao facto da escala territorial inerente ao processo de planeamento em causa ser de nível municipal. Isto constitui uma escala intermédia de planeamento que encerra simultaneamente âmbitos de análise considerados como estratégicos e operacionais, portanto, encerrando elementos estruturantes de impactes com carácter eminentemente de sustentabilidade e outros de natureza marcadamente operacionais, circunscritos a processos precisos e claros de decisão. Assim, há um conjunto de variáveis de planeamento, e consequentemente de informação, que constituem objecto de abordagem equacionada exclusivamente numa perspectiva de sustentabilidade, porque estão directamente associados a definições de ordem estratégica, designadamente a domínios de intervenção, a linhas de orientação estratégica e a objectivos estratégicos de intervenção. Estes elementos de análise integram a componente estratégica do modelo de desenvolvimento e de ordenamento do concelho do PDM constituem os referenciais identificadores dos Factores Relevantes de Sustentabilidade (FRS) no âmbito da AAE. Estes factores correspondem a áreas de análise que se situam num plano e a uma escala de avaliação mais abrangente e que 2 Julho de

10 integram os elementos de base que influenciam de modo mais marcante o estado de sustentabilidade do território. Por outro lado, há um conjunto de variáveis de análise com incidência ao nível da componente operacional do plano que se traduz em elementos de informação referentes às consequências ambientais das intervenções e que têm como objecto de avaliação as acções, medidas, projectos e propostas de desenvolvimento e de ordenamento. Estes âmbitos de intervenção são susceptíveis de disporem, à partida, de influências que constituem efeitos directos sobre os domínios de aplicação em causa que dependem de intervenções concretas sujeitas a decisões, o que determina, em termos de metodologia, que estas variáveis sejam agrupadas na categoria de Factores Críticos de Decisão (FCD). As áreas de análise abrangidas circunscrevem-se a escalas e a âmbitos mais restritos, com conteúdos de avaliação mais específicos, sobre os quais incidem impactes que podem estar abrangidos por decisões criticas, consoante as opções práticas de desenvolvimento e de ordenamento. De referir ainda que ao nível do PDM, enquanto processo de planeamento, coexistem componentes cujo âmbito de intervenção são eminentemente locais, com outras componentes referenciadas a escalas regionais ou sub-regionais. Por esta razão e considerando a distinção entre os conteúdos de FRS e FCD utilizada neste documento, afigura-se importante o aprofundamento da abordagem seguindo estes dois contextos de análise. Deste modo, faz sentido que a avaliação seja sistematizada a partir dos dois grupos de factores referenciados, estruturando os processos de análise em função das duas tipologias. Nesta fase do processo de AAE é necessário proceder à identificação e entendimento do objecto de avaliação e à definição dos Factores Relevantes de Sustentabilidade e dos Factores Críticos de Decisão. Na definição e entendimento do objecto de avaliação deve-se procurar as suas dimensões estratégicas ou operacionais e ter especial atenção às suas conformidades, linhas de força e objectivos relativamente aos âmbitos de incidência das respectivas intervenções sobre o território. 9

11 2.3 - Estrutura da AAE Para além das unidades de análise e sua especificidade face aos âmbitos estratégicos e operacionais das intervenções consubstanciadas no plano, que são objecto de avaliação, e que de forma agregada culminam na identificação dos FRS e FCD, importa referenciar o sistema que corporiza a estrutura de base da avaliação. Deste modo, o sistema de Avaliação Ambiental Estratégica alicerça-se em três vertentes distintas, que são desencadeadas, sob forma de processo, e desenvolvidas de modo sequencial, como se de diferentes fases se tratassem, designadamente: - Análise de aderência do PDM ao nível das políticas; - Análise das influências ambientais do PDM; - Identificação da estrutura de implementação da AAE. A descrição detalhada sobre a metodologia é apresentada sob a forma de esboço na página seguinte, para facilitar a percepção das questões em análise. a) A análise de aderência do PDM ao nível das políticas corresponde à avaliação de conformidade do conteúdo dos pressupostos formais das propostas do PDM com as formulações programáticas do QREN, do PNPOT, do PROTA, das Políticas Sectoriais e de outros instrumentos específicos de ordem regulamentar, de planeamento e de gestão, como acessórios importantes de enquadramento. Na prática, constitui uma análise de concordância de conteúdo das formulações inerentes aos domínios de intervenção estratégica e às linhas de intervenção estratégica especificadas a partir dos objectivos estratégicos, sendo estes elementos de referência estratégica do PDM que são confrontados com os conteúdos programáticos dos instrumentos de coordenação de política económica e de ordenamento e de enquadramento regulamentar. Neste sentido, os modelos de desenvolvimento e de ordenamento do PDM são avaliados à luz dos princípios programáticos e regulamentares das políticas nacionais, sectoriais e de expressão territorial, e dos instrumentos de coordenação e gestão. Em resumo, nesta primeira fase promove-se o cruzamento das questões estratégicas (QE) da proposta de revisão do PDM de Beja, ou sejam as componentes de ordem estratégica do plano, com as orientações nacionais, regionais e internacionais, com reflexos directos ao nível das variáveis de sustentabilidade, entretanto identificadas. 10

12 IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA DE IMPLEMENTAÇÃO DA AAE ANÁLISE DAS INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS DO PDM ANÁLISE DE ADERÊNCIA DO PDM AO NÍVEL DAS POLÍTICAS PDM - Modelo de desenvolvimento e de ordenamento do Concelho Componente estratégica do PDM Objectivos estratégicos Específicos Modelo emergente de enquadramento Instrumentos de planeamento, gestão e política como referencial QREN PNPOT PROTA Políticas sectoriais PDM - Inserção dos conteúdos estratégicos no âmbito das políticas e instrumentos de coordenação ANÁLISE DE ABRANGÊNCIA DAS POLÍTICAS E INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO MATRIZES ESTRUTURAIS (análise de realações múltiplas entre compoentes) Factores ambientais DL 232/2007 Componente operacional Acções e projectos Propostas e medidas Vulnerabilidades face aos factores ambientais Problemáticas ambientais relevantes Tradução para a AAE do conteúdo de implementação previsto no PDM PDM - Contexto de interdependências ambientais Factores Relevantes de Sustentabilidade Factores Críticos de Decisão Questões de avaliação de ordem estratégica OBJECTIVOS DA AAE DIRECTRIZES Questões de avaliação de ordem operacional Avaliação de efeitos significativos e alternativas AAE - Composição estrutural da componente de implementação ESBOÇO DO SISTEMA DE AAE REFERENTE AO PDM DE BEJA 11

13 Este exercício permite pôr em evidência, no plano estratégico, e seleccionar um conjunto de questões de natureza ambiental relacionado directamente com temáticas de sustentabilidade relevantes. O exercício teve como suporte a construção de matrizes de análise múltipla, com base na apreciação dos níveis de dependência dos objectivos estratégicos do Plano face às diversas formulações associadas aos diferentes instrumentos de enquadramento. A pontuação foi estipulada a partir de 1 ou 0, para referenciar situações distintas, consoante se considera existir ou não conteúdos comuns ou similares entre os elementos objecto de cruzamento. A quantificação foi feita a partir da média da pontuação dada pelos técnicos envolvidos no trabalho de elaboração da AAE, após a análise de conformidade entre os elementos formulados no Plano e o conteúdo das políticas inerentes aos respectivos instrumentos de coordenação e regulamentação. Por último, é apresentada uma matriz estrutural de síntese onde constam em percentagem as relações devidamente quantificadas. Foi adoptada uma escala valorativa em que para os valores apurados inferiores a 10%, a relação seria classificada de não aderente ou não abrangente de 11% a 20% de pouco aderente ou pouco abrangente, de 21% a 50% de aderente ou abrangente e acima de 51% de muito aderente ou muito abrangente. Assim, segundo a natureza das relações entre a estratégia e as acções/projectos previstos no plano é possível apurar níveis de aderência e níveis de abrangência, consoante a leitura que é feita dos dados em análise. A relação de aderência e a respectiva quantificação apurada representa, grosso modo, a parir da leitura horizontal da matriz, a expressão de maior ou menor aderência (ou conformidade) da estratégia, dos objectivos ou das acções do PDM face às políticas ou aos instrumentos de planeamento, de ordenamento ou de gestão. Isto é, o que é proposto no plano, enquanto estratégia ou acções de intervenção contempla ou não as orientações e directrizes subjacentes às políticas nacionais e sectoriais e aos respectivos instrumentos de planeamento. Por outro lado, também é possível uma leitura na vertical da matriz, que nos permite apurar os níveis de abrangência das políticas e instrumentos de planeamento relativamente à estratégia ou às acções de intervenção do plano. Isto é, os conteúdos do plano, nas suas componentes estratégica e operacional têm expressões distintas consoante as políticas ou os instrumentos de planeamento pelos quais são abrangidos. Em suma, da conjugação dos níveis de aderência e de abrangência é possível obter um quadro de influência ou de conformidade do conteúdo do plano face às políticas e aos instrumentos de planeamento. Níveis baixos de aderência e de abrangência, significa que o plano não contempla as orientações nem os 12

14 NÍVEIS DE ADERÊNCIA Desenvolver novos polos de atracção turistica (Alqueva, Litoral Alentejano, Oeste, Douro, Serra da Estrela, Afirmar a Marca Portugal Turistico e consolidar e desenvolver mercados Qualificar Serviços e Destinos -Qualificar os recursos humanos - Desburocratizar Ajustar as empresas e destinos a novos modelos de negócio Gerar conhecimento para a decisão -O turismo e o plano tecnológico Nível Global de Abrangência instrumentos de política nacional e sectorial. Ao invés, se forem elevados, o plano incorpora os grandes objectivos e desideratos definidos pelas políticas nacionais e sectoriais. Esquematicamente, a figura seguinte apresenta as relações em causa a partir da leitura da matriz de análise múltipla. ANÁLISE DE ABRANGÊNCIA ENTRE OS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM E O PENT PENT - Eixos estratégicos EIXO l EIXO ll EIXO lll EIXO lv EIXO V OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Promover o aeroporto enquanto plataforma internacional de mercadorias % não abrangente Assumir (Beja/concelho) -se como pólo de valorização e divulgação de Muito % cultura e património regionais. Abrangente Promover a utilização de equipamentos e serviços associados à realização Muito % de eventos. Abrangente Potenciar a divulgação da produção agro-alimentar regional nos circuitos % não abrangente nacionais e internacionais Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias % Muito Abrangente Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar por forma a aproveitar as transformações que irão ocorrer nas nos sistemas culturais % não abrangente da Promover região o derivadas desenvolvimento do EFMA. das agro-industrias % não abrangente Fomentar o desenvolvimento das relações comerciais 0 0 0% não abrangente Promover o desenvolvimento de empresas de apoio à função aeroportuária % não abrangente Muito Promover a diversificação do tecido empresarial % Abrangente Muito Promover a qualidade do espaço urbano % Abrangente Fomentar o nível de qualificação do ensino % Abrangente Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às necessidades Muito % socio-económicas aos níveis local e regional Abrangente Muito Promover a modernização das empresas e do tecido empresarial % Abrangente Muito Promover a economia social % Abrangente 27% 27% 30% 17% 20% 24% Abrangente Nìvel Global de Abrangência Abrang Abrang Abrang Pouco Abrang Abrang Abrang NÍVEIS DE ABRANGÊNCIA b) A análise das influências ambientais do PDM constitui outro âmbito de avaliação em que se conjugam, numa perspectiva analítica, os elementos constituintes das componentes estratégica e operacional com os Factores ambientais definidos no DL 232/2007. O quadro de questões de referência para a análise corresponde ao conjunto de propostas de desenvolvimento e de ordenamento do PDM, destacando-se os elementos que evidenciam premência em matéria de adopção de medidas com incidência nos processos de decisão subjacentes à implementação do plano. 13

15 Neste contexto de análise, assume particular importância a componente operacional do modelo espacial do concelho previsto no PDM. A partir do conteúdo das acções, medidas e projectos, foram consideradas influências com base no grau de relevância estimado, na sequência da sua implementação, tendo em conta os previsíveis efeitos e consequências nos processos de decisão, com vista a aferir os seus possíveis impactes sobre os diversos factores ambientais. O exercício teve igualmente como base a elaboração de matrizes de interdependência, por via do cruzamento, por um lado, entre os objectivos estratégicos do Plano e os factores ambientais e, por outro lado, entre as acções, projectos e medidas do Plano e igualmente com os factores ambientais. A pontuação foi idêntica à adoptada no exercício da fase anterior. Em síntese, com base na pontuação apurada, a partir da avaliação dos reflexos práticos previsíveis das propostas estratégicas e operacionais do plano face aos factores ambientais, obtém-se o contexto de interdependências ambientais do PDM que contem: - As vulnerabilidades face aos factores ambientais; - As problemáticas ambientais relevantes; - A tradução para a AAE do conteúdo de implementação previsto no PDM. c) Por último, tem lugar a identificação da estrutura de implementação da AAE que tem como objecto principal a definição dos Factores Relevantes de Sustentabilidade (FRS) e a definição dos Factores Críticos de Decisão (FCD). A identificação dos respectivos factores resultou de um exercício de síntese, considerando todos os elementos apurados nos âmbitos da inserção dos conteúdos estratégicos ao nível das políticas e instrumentos de coordenação, e da análise do contexto de interdependências ambientais, procurando definir as bases referenciais para a estruturação da AAE. A partir deste exercício foi possível identificar os objectivos da AAE e as respectivas directrizes. Como passo intermédio foram identificadas as questões de avaliação de ordem estratégica e operacional. Para efeitos do presente documento e em termos de abordagem, considera-se que os FRS sintetizam o grupo de variáveis de avaliação que está relacionado com a caracterização da componente estratégica do plano, designadamente com os domínios de intervenção estratégica, as linhas de orientação estratégicas e os objectivos estratégicos. São áreas de análise que se situam num âmbito e a uma escala de avaliação mais abrangente e que 14

16 integram os elementos de base que reflectem a caracterização do estado de sustentabilidade do território e respectivas perspectivas de futuro, face à aplicação das opções de desenvolvimento e de ordenamento propostas. Por outro lado, os FCD englobam o conjunto de variáveis de caracterização relativo à componente operacional, que se traduz em elementos que têm como objecto de avaliação as acções, medidas, projectos e propostas de desenvolvimento e de ordenamento. Estas áreas de análise circunscrevem-se a escalas e a âmbitos mais restritos, com conteúdos de avaliação mais específicos, sobre os quais incidem efeitos a induzir que podem estar abrangidos por decisões criticas, consoante as opções de desenvolvimento e de ordenamento e as suas consequências ambientais. A partir da identificação dos FRS e conjugando toda a informação avaliada na sequência do processo de análise, é possível obter o conjunto de questões de avaliação de ordem estratégica, o mesmo resulta da apreciação dos FCD, no contexto da informação considerada, apurando-se as questões de avaliação de ordem operacional. A partir destes elementos, necessariamente de síntese, torna-se clara a identificação prática dos objectivos da AAE. De seguida e de modo gradual é feita a avaliação de efeitos significativos e alternativas que constitui um passo importante para a definição das directrizes. Os resultados da análise de aderência do PDM face às políticas também constituem um input directo para a definição das directrizes da AAE. Desta forma, é obtido o quadro estrutural da componente de implementação da AAE Factores Relevantes de Sustentabilidade e Críticos de Decisão Dada a importância ao nível da metodologia de AAE dos FRS e FCD, neste documento aprofundar-se-á algumas questões para descrever de forma mais detalhada os seus conteúdos. Assim, de referir ainda que ao nível do PDM, enquanto processo de planeamento, coexistem componentes de intervenção, cujos reflexos de aplicação têm incidências eminentemente locais, com outras componentes referenciadas a escalas regionais ou sub-regionais, como já foi 15

17 referido. Por esta razão e considerando a distinção por nós estabelecida, com base numa interpretação sobre a diferença de nomenclatura entre FRS e FCD utilizada neste documento, afigura-se importante o aprofundamento da abordagem seguindo estes dois âmbitos de análise. Por esta razão, faz sentido que a avaliação seja sistematizada a partir dos dois grupos de factores referenciados, estruturando os processos de análise em função das duas tipologias. Na definição e entendimento do objecto de avaliação deve-se procurar, num primeiro momento, o seu âmbito estratégico e ter especial atenção às suas dimensões, linhas de força e objectivos estratégicos. A AAE estrutura-se à partida com base nos Factores Relevantes de Sustentabilidade, sendo que estes decorrem de contextos e de escalas de ordem estratégica em que se realiza a supracitada avaliação. Os FRS são identificados, para cada caso, a partir da integração dos seguintes elementos: - Quadro de Referência Estratégico (QRE) para a AAE, com as macro-orientações de politica Nacional, Europeia e Internacional, e os objectivos e metas a longo prazo estabelecidas em matéria de ambiente e de sustentabilidade. - Questões Estratégicas (QE) fundamentais, que traduzem os objectivos estratégicos dos objectos de avaliação e o seu potencial com implicações ambientais. - Factores Ambientais (FA) pertinentes para a avaliação, seleccionados em face do alcance e da escala do objecto de avaliação. O DL 232/2007, de 15 de Junho, estabelece quais os factores ambientais relevantes 3 a serem considerados na AAE. Em resumo, promove-se o cruzamento das questões estratégicas (QE) da proposta de revisão do PDM de Beja, ou sejam as componentes de ordem estratégica do plano, com as orientações nacionais e internacionais em matéria de ambiente e sustentabilidade, entretanto identificadas. Este exercício permitirá pôr em evidência e seleccionar um conjunto de questões ambiental associado à sustentabilidade (para enquadramento dos factores). 3 Biodiversidade, população, saúde humana, fauna flora, solo água atmosfera/ar, factores climáticos, bens materiais património cultural, incluindo o património arquitectónico e arqueológico e a paisagem. 16

18 Posteriormente, após identificados os FRS, estabelecer-se-ão, para cada um deles, critérios, objectivos de sustentabilidade e indicadores. Num segundo momento, a estrutura da AAE é definida com base na identificação dos Factores Críticos de Decisão que têm por base âmbitos de análise menos abrangentes e mais restritivos em termos do espaço. Relativamente aos FDC são identificados considerando a interacção dos seguintes elementos: - Conjunto de questões de ordem operacional subjacente às propostas de desenvolvimento e de ordenamento do PDM, destacando-se os elementos que evidenciam premência em matéria de adopção de medidas com incidência nos processos de decisão subjacentes ao plano. - Componente operacional do modelo espacial do concelho previsto no plano a partir do conteúdo das acções, medidas e projectos, cujas influências são previsivelmente relevantes na sequência da sua implementação e cujos efeitos há que equacionar sob forma de processos de decisão, com vista a compatibilizar com os diversos âmbitos de intervenção ambiental. - Avaliação da componente operacional do plano à luz dos Factores Ambientais (FA) definidos no DL 232/2007, de 15 de Junho, com abrangência mais incisiva nos aspectos práticos da problemática ambiental. Com a identificação dos FCD são definidas as bases de referência para enquadrar as acções de natureza prática que determinam as intervenções a definir no âmbito da AAE. Da conjugação de ambas as tipologias de factores obtém-se uma estrutura de avaliação multidimensional que permite identificar as intervenções eficazes, quanto à forma de prever as múltiplas influências sobre o ambiente e, deste modo, definir o formato e meios de actuação mais eficientes neste importante domínio. 17

19 3 - Traços Marcantes dos conteúdos do PDM objecto de Avaliação 18

20 A proposta de revisão 4 do PDM de Beja a segunda 5 desde a sua publicação e ratificação 6, teve início no ano de 2004 e surgiu da necessidade que a autarquia de Beja sentiu em ( ) adequar à evolução das condições económicas, sociais, culturais e ambientais que determinaram a elaboração do plano 7 ( ) Plano Director Municipal em vigor desde a um outro contexto de desenvolvimento, ancorado sobretudo na (i) (re) conversão da Base Aérea de Beja num Aeroporto Internacional, na (ii) quase completa Instalação do perímetro de rega - proporcionado pela construção da barragem de Alqueva o qual irá proporcionar o desenvolvimento de uma agricultura diferente, seguramente melhor apetrechada e geradora de maior riqueza local, (iii) no reposicionamento e importância da cidade de Beja no contexto regional e transfronteiriço, consequência da reconversão/requalificação e construção de novas vias (IP2, IP8 e Variante externa) de comunicação, e (iv) nas múltiplas realizações que esta autarquia vem desenvolvendo desde 1974 e em pilares vocacionais 8 daí emergentes. Apesar de se tratar de um processo de revisão, feita sobre um instrumento com algum tempo de execução e já revisto, o facto é que estas três componentes são por demais importantes para lhe limitar o âmbito, tanto mais que existem aspectos relevantes da sua concretização que dependem da sua adequação a este Instrumento de Gestão Territorial (PDM). Para além destas temáticas existem outras, que necessitam não só de enquadramento, mas também do impulso que a revisão visa imprimir a um processo de desenvolvimento cuja origem remonta aos primeiros anos de poder local democrático. Entretanto e no decurso da revisão (Marco de 2006) a Administração Central determina 9 a elaboração do PROT Alentejo e estabelece um prazo de dezoito meses par a sua conclusão. Tanto quanto sabemos, este Prot está praticamente concluído, contudo ainda não está publicado. Da decisão de mandar elaborar o Prot Alentejo resultou a suspensão da revisão do PDM de Beja, em curso. 4 Aprovada em reunião ordinária pela câmara Municipal de Beja em 26 de Fevereiro de PDM de 2.ª geração, ratificado pela RCM n.º 123/200, DR232-lª série B, PDM de 1.ª geração, ratificado pela Portaria nº 359/92, DR 94 Lª série B, A Assembleia Municipal, em reunião extraordinária de 21 de Julho de 2004 deliberou aprovar por unanimidade a fundamentação evocada para a revisão do Plano Director Municipal. 8 Pilares Vocacionais: Centro Logístico; Pólo para a realização de eventos; Centro de ensino e investigação; Centro administrativo e de serviços do B. Alentejo; Incremento da agricultura do tipo empresarial e competitiva associada ao empreendimento de Alqueva; Espaço rural central, multifuncional, de valorização patrimonial e humanizado. 9 RCM n.º 28/2006, de 23 de Março. 19

21 O quadro legal (Regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial) também se alterou. Desta alteração e na sequência da transposição 10 para o direito interno português das Directivas nºs 2001/42/CE de 27 de Junho, e 2003/35/CE, de 26 de Maio, ambas do Parlamento Europeu e do Conselho, surge a obrigatoriedade em desenvolver paralelamente a esta revisão um processo de avaliação ambiental estratégica (AAE), ponto difícil de alcançar, tendo em conta o momento em que esta ocorre, face à dinâmica do trabalho de revisão já desenvolvido. O regime jurídico dos empreendimentos turísticos 11 e o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional 12, também foram alterados respectivamente, em Março e Agosto de É neste contexto que decorre a AAE e, apesar das muitas etapas que o processo de revisão já percorreu desde o ano 2004 até agora, com muito trabalho produzido, acreditamos que a capacidade da AAE poder vir a influenciar a decisão estratégica não estará, de todo, comprometida, antes pelo contrário, tanto mais que a sua tramitação decorre sob a égide de uma nova/outra equipa (comissão) de acompanhamento Caracterização (sucinta) do Concelho Demografia As tendências (perdas de população e envelhecimento) demográficas do Concelho acompanham, essencialmente, as restantes áreas geográficas de referência (Baixo Alentejo e Alentejo), excepção de Beja (cidade) que regista acréscimo populacional. A renovação geracional, devido à atracção de população jovem (em idade activa) resultante da entrada em funcionamento do Aeroporto e do EFMA é uma possibilidade. A proximidade do centro urbano de Beja atenua os efeitos de perda da população, sobre as freguesias rurais, provavelmente devido às relações de dependência mais fortes exercidas por parte de um núcleo urbano mais dinâmico e às funções complementares de dormitório que esses agregados urbano-rurais acabam por assumir. 10 DL N.º 232/2007, de 15 de Junho 11 DL n.º 39/2008, de 7 de Março 12 DL n.º 166/2008, de 22 de Agosto 20

22 Influência positiva ao nível da fixação da população nos centros urbano-rurais, por via do incremento da mobilidade de pessoas e bens resultantes da melhoria expectável da rede rodoviária Agricultura O espaço rural do concelho evidencia uma diversidade de paisagens, recursos e sistemas produtivos traduzindo-se em unidades territoriais representativas do Alentejo. A existência de uma agricultura com três modelos principais: monofuncional (produtivista), multifuncional e de conservação (extensivos), confere ao território múltiplas componentes complementares de desenvolvimento. A coexistência de sistemas de produção extensivos, baseados no sequeiro, e intensivos nas áreas de regadio permite projectar o potencial económico do concelho no exterior Economia e Emprego A economia do Concelho, a par de algumas fragilidades do seu tecido empresarial, evidencia indicadores importantes ao nível sectorial nos âmbitos sub-regional, regional e nacional, com destaque para o Comércio e Serviços. No plano do tecido empresarial e emprego, o Concelho tem uma posição claramente de destaque à escala do Baixo Alentejo. Globalmente a dinâmica económica do Concelho tem pelo menos dois factores competitivos, quando confrontada com outras unidades geográficas, designadamente a disponibilidade de ensino superior, que permite incrementar a formação e a I&D, e a possibilidade de utilizar a indústria de eventos, como meio de promoção e actividades associadas ao Parque de Feiras e Exposições. 21

23 O turismo é nitidamente um sector que possibilita a estruturação de relações económicas no âmbito inter-regional, podendo o Concelho vir a desempenhar um importante papel nesse domínio de desenvolvimento. A crescente procura de bens e serviços oriundos do espaço rural, associada às relações de proximidade desse mercado, potenciam o incremento da oferta tendo como consequência a revitalização e a diversificação da base económica local, possibilitando também o reforço das relações com o exterior Sectores Sociais A identidade cultural, no essencial, é um traço comum do Concelho com as unidades territoriais de referência mais próxima Baixo Alentejo e Alentejo. No domínio da oferta de serviços sociais, principalmente saúde, o Concelho é beneficiada ao nível dos sistemas intermédios de apoio, devido à existência de serviços de nível distrital em Beja. A proximidade a determinados centros de decisão, os que estão desconcentrados em Beja, sob o ponto de vista administrativo, permite uma relação de vantagem comparativamente com outros Concelhos Componentes ambientais O concelho exibe, a par de algumas fragilidades e preocupações ambientais vulnerabilidade à contaminação de aquíferos, erosão de solos e fenómenos de desertificação devidas ao uso dominante (agricultura), potencialidades significativas no que toca à biodiversidade Zonas de Protecção Especial (Castro Verde, Vale do Guadiana e Cuba), e Sitio de Importância comunitária (Vale do Guadiana) igualmente devidas aos agrossistemas (extensivos) instalados na área do Município de Beja, integradas na Rede Natura Estes espaços são indicadores ambientais importantes e devem ser integrados nos processos de desenvolvimento. 22

24 Objectivos da revisão do PDM de Beja Os objectivos (estratégicos) delineados para o concelho e a cidade de Beja, nesta revisão: 1. Promover o aeroporto enquanto plataforma internacional de mercadorias. 2. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro de ensino superior e promover o fortalecimento das relações nacionais e internacionais dos estabelecimentos da cidade. 3. Assumir o papel de pólo de valorização e divulgação de cultura e património regionais. 4. Promover a utilização de equipamentos e serviços associados à realização de eventos. 5. Potenciar a divulgação da produção agro-alimentar regional nos circuitos nacionais e internacionais. 6. Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidades rodo-ferroviárias. 7. Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar de forma a aproveitar as transformações que irão ocorrer nos sistemas culturais da região derivadas do EFMA. 8. Promover o desenvolvimento das agro-industrias. 9. Fomentar o desenvolvimento das relações comerciais no âmbito dos sectores agroalimentares, aos níveis nacional e internacional. 10. Promover o aproveitamento do aeroporto de Beja como centro distribuidor de produtos agro-alimentares originados principalmente no EFMA. 11. Promover o desenvolvimento de empresas de apoio à função aeroportuária. 12. Promover a diversificação do tecido empresarial. 13. Fomentar o desenvolvimento do ensino superior e técnico-profissional, nomeadamente nas áreas de apoio à actividade económica. 14. Apoiar o desenvolvimento qualificado de actividades e equipamentos ligados ao turismo. 15. Minimizar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo. 16. Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo. 17. Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem. 18. Assegurar a gestão e optimização, no espaço e no tempo, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros. 19. Preservar e valorizar o património natural e cultural. 23

25 20. Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais mais marcantes da identidade do Concelho. 21. Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho. 22. Promover a qualificação do sector dos serviços. 23. Alargar áreas e promover o ordenamento do espaço destinado às actividades económicas. 24. Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais. 25. Desenvolver e qualificar os equipamentos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitamento da localização do Concelho. 26. Promover a qualidade do espaço urbano. 27. Fomentar o nível de qualificação do ensino. 28. Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às necessidades socioeconómicas aos níveis local e regional. 29. Promover a modernização das empresas e do tecido empresarial. 30. Promover a economia social. Estes objectivos permitem ultrapassar em muito, as fragilidades económicas e sociais diagnosticadas, nas fases de caracterização e diagnóstico, e consubstanciam e dão continuidade a um projecto de desenvolvimento, cujo fim ultimo contribuirá para (visão estratégica): 1. Projectar Beja no exterior e quebrar o isolamento do concelho. 2. Revitalizar e diversificar a base económica do Concelho. 3. Valorizar, de modo sustentável, o território e reforçar a identidade do concelho. 4. Qualificar o espaço urbano e dinamizar as funções da cidade. 5. Valorizar os recursos humanos, desenvolver as capacidades organizacionais e promover o desenvolvimento social. Em síntese a revisão do PDM de Beja, para além de consubstanciar um modelo de organização territorial (espacial) reveste a natureza de um instrumento orientador baseado em estratégias de desenvolvimento concelhio, orientado para quatro domínios de intervenção estratégica 13 : Sustentabilidade do espaço rural. Funcionalidade do Espaço urbano. 13 Relatório 24

26 Dotação de competências, capacitação e Inovação. Reforço, diversificação da base económica e articulação com o exterior. Na fundamentação do processo de revisão do PDM de Beja, encontramos ainda seis objectivos gerais, integrados nos seguintes temas: 1. ESPAÇOS URBANOS Objectivo Geral Promover o Ordenamento e Qualificação do Espaço Urbano Objectivos Específicos Criação de condições de suporte ao processo de desenvolvimento. Estabelecimento de uma rede de equipamentos colectivos. Promoção da sustentabilidade ambiental 2. ESPAÇOS RURAIS, POPULAÇÃO E PATRIMÓNIO (Natural e Cultural) Objectivo Geral Promover o Ordenamento e Desenvolvimento Sustentável do Espaço Rural. Objectivos Específicos Valorização do património natural e edificado. Reconversão de actividades ligadas à base económica tradicional. Criação de condições para a fixação da população 3. AGROSSITEMAS (INTENSIVOS) E TURISMO EM ESPAÇO RURAL Objectivo Geral Potenciar o aproveitamento de Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) e dos recursos existentes no espaço rural Objectivos Específicos Reconversão de actividades na zona de influencia do EFMA. Criação de condições para a fixação de agricultores e mão-de-obra especializada. Integração das vertentes agrícola e turística do empreendimento. Diversificação das actividades económicas instaladas. 25

27 4. INFRA-ESTRUTURAS E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E MOBILIDADE Objectivo Geral Promover o desenvolvimento da Fileira Aeroportuária Objectivos Específicos Estabelecimento de uma rede de acessibilidades eficaz. Diversificação das actividades económicas instaladas. Estabelecimento de um programa de desenvolvimento turístico. Criação de condições para a realização regular de eventos 5. ECONÓMIA E EMPREGO Objectivo Geral (Re) vitalizar a base económica da Cidade e do concelho Objectivos Específicos Reconversão de actividades ligadas à base económica tradicional. Diversificação das actividades económicas instaladas. 6. ENSINO Objectivo Geral Alargar a estrutura do ensino Superior Objectivos Específicos Consolidação e crescimento dos estabelecimentos existentes. Captação e instalação de novos cursos e instituições. Criação de condições para a realização regular de eventos ligados ao ensino e à investigação técnico-científica O Plano Director Municipal estabelece o modelo de estrutura espacial do território municipal, constituindo uma síntese da estratégia de desenvolvimento e de ordenamento local, integrando as opções de âmbito nacional e regional com incidência na respectiva área de intervenção. 26

28 4 - Análise de aderência dos Objectivos Estratégicos do PDM referenciados aos Instrumentos de Planeamento Geral e Sectorial 27

29 A análise de aderência permitiu verificar a conformidade da componente estratégica do Plano Director Municipal com as políticas nacionais e sectoriais recorrendo a um método que permitiu quantificar, em termos percentuais, o grau de aderência dos objectivos estratégicos. A - Descrição das políticas nacionais e sectoriais Seguidamente, apresentar-se-ão os objectivos das políticas, planos e programas, considerados nesta análise. Em alguns dos casos, e porque o âmbito/escala que baliza esta Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) se circunscreve a uma figura de ordenamento de nível municipal (PDM), envolvendo a totalidade do território concelhio, optou-se pela transcrição dos objectivos específicos de modo o obter um perfeito entendimento dos mesmos. A partir dos objectivos das políticas pode-se compreender o cenário de desenvolvimento apontado para o país e para a região onde se insere o Município de Beja, e simultaneamente constatar o grau de aderência de cada objectivo estratégico proposto no PDM relativamente a essas mesmas políticas Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável ENDS - Objectivos 14 Preparar Portugal para a «Sociedade do Conhecimento». Este objectivo incorpora dois sub-objectivos cruciais: acelerar o desenvolvimento científico e tecnológico como base para a inovação e a qualificação; melhorar as qualificações e criar as competências adequadas para um novo modelo de desenvolvimento. Aposta-se, assim, no desenvolvimento do capital humano nacional, que integra a generalização da educação pré-escolar, a melhoria da qualidade do ensino básico, secundário e superior, a aprendizagem ao longo da vida, a criação de novas competências e o reforço da investigação e desenvolvimento de base cientifica e tecnológica, e ainda o incentivo ao desenvolvimento cultural e artístico. Este esforço integrado na promoção do capital humano terá repercussões no potencial de 14 RCM N.º 109/2007, de 20 de Agosto 28

30 inovação das empresas e da sociedade, bem como num cabal desempenho das tarefas de cidadania e de defesa do ambiente, num contexto de crescente complexidade nacional e internacional, condições indispensáveis para que se possam explorar oportunidades proporcionadas pela evolução rumo à «sociedade do conhecimento». Crescimento Sustentado, Competitividade à Escala Global e Eficiência Energética. Pretende-se um crescimento mais rápido da economia portuguesa, potenciado pelo desenvolvimento de um comportamento responsável por parte dos agentes económicos, que permita retomar a dinâmica de convergência, assente num crescimento mais significativo da produtividade associado a um forte investimento nos sectores de bens e serviços transaccionáveis, o que, para ser compatível com a criação de emprego, exige uma mudança no padrão de actividades do País, por forma a sintonizá-las com a dinâmica do comércio internacional, aproveitando e estimulando as suas potencialidades endógenas. Todo este esforço de desenvolvimento e de modernização tem de se orientar para alcançar mais eficiência energética. Melhor Ambiente e Valorização do Património. Este objectivo visa assegurar um modelo de desenvolvimento que integre, por um lado, a protecção do ambiente, com base na conservação e gestão sustentável dos recursos naturais, por forma a que o património natural seja evidenciado como factor de diferenciação positiva e, por outro, o combate às alterações climáticas que sendo, em si mesm, um desafio para diversos sectores da sociedade, deve ser encarado como uma oportunidade para promover o desenvolvimento sustentável. A preservação e valorização do património construído é outra vertente que se deve ter em vista. Mais equidade, Igualdade de Oportunidades e Coesão Social. Este Objectivo estratégico visa a garantia da satisfação das necessidades básicas na área da saúde, educação, formação, cultura, justiça e segurança social, de modo a favorecer a qualidade de vida num quadro de coesão, inclusão, equidade e justiça social, bem como de sustentabilidade dos sistemas públicos de protecção social. É necessário também fazer face a novos riscos de exclusão, em particular resultantes da difusão das novas tecnologias de informação e comunicação, daí afigurar importante que o processo seja acompanhado por medidas activas de combate à infoexclusão. 29

31 Melhorar a Conectividade Internacional do País e valorização equilibrada do território. O que se pretende é mobilizar os diferentes instrumentos de planeamento com efeitos directos no território, de modo a reduzir o impacto negativo do posicionamento periférico de Portugal no contexto europeu, melhorando ou criando infra-estruturas de acesso eficaz às redes internacionais de transportes e comunicações, tirando partido da conectividade digital e reforçando as condições de competitividade nacional e regional. Preconiza-se, também, a valorização do papel das cidades como motores fundamentais de desenvolvimento e internacionalização, tornando-as mais atractivas e sustentáveis, de modo a reforçar o papel do sistema urbano nacional como factor de dinamização do conjunto do território. Um papel activo de Portugal na construção europeia e na cooperação internacional. Este objectivo reafirma o compromisso de Portugal com o projecto europeu e compreende a cooperação internacional em torno da sustentabilidade global, envolvendo o aprofundamento do nosso relacionamento externo com algumas regiões de interesse prioritário para a afirmação de Portugal no mundo. Essa cooperação visa contribuir de forma empenhada para o desenvolvimento económico e social global, para a consolidação e aprofundamento da paz, da democracia, dos direitos humanos e do Estado de Direito, para a luta contra a pobreza e, em geral, para a concretização dos objectivos do Milénio, bem como para um ambiente melhor e mais seguro à escala do planeta e, em particular, para a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade dos ecossistemas. Uma Administração Pública mais eficiente e modernizada. Assume-se o propósito estratégico de promover a modernização da administração pública como elemento fundamental para uma governação qualificada e para uma maior eficiência na prestação dos serviços aos cidadãos e às empresas. Pretende-se, assim, reforçar o contributo da Administração para o desenvolvimento do País, adaptando-a nas suas funções e modelos organizacionais e melhorando a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos e às empresas, para uma sociedade mais justa e com uma melhor regulação, sustentada num sistema de justiça mais eficaz. Legislar melhor, simplificar os procedimentos administrativos, valorizar as tecnologias da informação e comunicação, adoptar boas práticas no domínio da sustentabilidade são linhas de força essenciais no necessário processo de modernização da administração pública. 30

32 Da observação directa da matriz de análise múltipla entre os Objectivos Estratégicos do PDM, destacam-se dois grandes grupos de Objectivos que se relacionam fortemente com a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, apresentando valores percentuais na ordem dos 57% e 71%, englobando-se no primeiro grupo os objectivos ligados à conservação do solo e da estrutura ecológica em consequência da intensificação da ocupação do solo devido ao regadio, mas também a preservação da identidade do concelho e a qualificação do espaço urbano e do ensino. Quanto ao segundo grupo (na ordem dos 71%) encontramos objectivos relacionados com a promoção da economia social, a melhoria dos serviços socioculturais bem como o incremento da rede de acessibilidades rodo-ferroviárias, o que vem ao encontro das directrizes da Estratégia que determinam a necessidade de melhorar ou criar infra-estruturas de acesso eficazes de redes de transportes e comunicações e que preconiza a Equidade, Igualdade de Oportunidades e Coesão Social como determinante na estratégia do desenvolvimento sustentável. O objectivo proposto no PDM com mais baixo peso (14%) na Estratégia Nacional de desenvolvimento Sustentável (ENDS) visa a utilização de equipamentos e serviços associados à realização de eventos o que se afasta das directrizes da política em larga medida devido à escala de trabalho e à especificidade do próprio objectivo, sendo este de âmbito municipal e a Estratégia de escala nacional. Os restantes objectivos estratégicos apresentam um grau de aderência de cerca de 29% (estipulou-se que entre 20-50% o objectivo é aderente à política em causa), concluindo-se que as directrizes da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS) estão fortemente espelhadas na componente estratégica do PDM de Beja, exibindo 45% de abrangência no total dos objectivos, ou seja globalmente apresenta o nível classificado como abrangente, como comprovável no quadro seguinte. 31

33 Preparar Portugal para a "Sociedade do Conhecim ento" Crescim ento sustentado, competitividade à escala global e eficiência energètica Melhor ambiente e valorização do Patrim ónio Natural Mais equidade, igualdade de oportunidades e coesão social Melhor conectividade do País e valorização equilibrada do território Um papel activo de Portugal na construção europeia e na cooperação internacional Uma administração pública mais eficiente e modernizada Indice Global de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA - E NTRE OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM E A E STRATÉ GIA NACIONAL DE DE SE NVOL VIME NTO SUSTE NTÁVE L OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos estabelecim entos de ensino superior da cidade. Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais. Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos. Potenciar a divulgação da produção agroalim entar regional nos circuitos nacionais e internacionais Desenvolver e m elhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias. Prom over o desenvolvim ento da fileira agro-alim entar por form a a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas nos sistem as culturais da região derivadas do E FMA. Prom over o desenvolvim ento das agroindustrias. Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agroalim entares, aos níveis nacional e internacional Prom over o aproveitam ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária Prom over a diversificação do tecido em presarial Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural Preservar e desenvolver os valores sócioculturais m ais m arcantes da identidade do Concelho Prom over actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho Prom over a qualificação do sector dos serviços Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitam ento da localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano Fom entar o nível de qualificação do ensino Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas aos níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial Prom over a econom ia social % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % Aderente Aderente Aderente Pouco Aderente Aderente Muito Aderente Aderente Aderente Aderente Aderente Aderente Aderente Muito Aderente Aderente Muito Aderente Muito Aderente Muito Aderente Aderente Aderente Muito Aderente Muito Aderente Muito Aderente Aderente Muito Aderente Aderente Muito Aderente Muito Aderente MuitoAderente Muito Aderente Muito Aderente Indice Global de Abrangência 40% 90% 53% 37% 63% 13% 20% 45% Aderente Muito Muito Muito Aderente Aderente Pouco Aderent Aderent Aderent Aderente Aderente Aderent. 32

34 4.2. Plano de Acção Nacional de Combate à Desertificação O Plano de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) estabelecido na Resolução do Conselho de Ministros n.º 69/99 de 09/07/1999, visa os seguintes objectivos estratégicos: - Conservação do solo e da água; - Fixação da população activa nos meios rurais; - Recuperação das áreas afectadas; - Sensibilização da população para a problemática da desertificação; - Consideração da luta contra a desertificação nas políticas gerais e sectoriais No âmbito dos objectivos estratégicos estabelecidos relativamente ao PANCD foram ainda definidos os seguintes objectivos específicos: - Desenvolvimento regional, rural e local, como factor determinante da fixação das populações nas regiões mais susceptíveis à desertificação e à seca, e da diminuição das pressões humanas sobre as zonas mais densamente povoadas; - Organização dos agentes do desenvolvimento económico e social, em torno dos seus interesses profissionais, económicos, culturais, desportivos, ambientais, como via para uma participação activa da população nas decisões que lhes respeitam e na valorização e qualificação do território; - Melhoria das condições de exercício das actividades agrícolas compatíveis com as características do suporte natural em que são desenvolvidas; - Alargamento e melhoria da ocupação e gestão florestal para reforço do papel da floresta na conservação do solo e da água; - Identificação das áreas mais afectadas e afectação dos meios necessários para recuperação das áreas degradadas; - Política de gestão de recursos hídricos que assegure a necessária integração territorial dessa gestão, articulando adequadamente as diferentes utilizações da água e a protecção do ambiente e conservação dos recursos naturais; - Investigação concertada sobre os fenómenos geradores de desertificação e seu combate, experimentação e aplicação prática dos seus resultados; - Criação de centros e campos de demonstração de boas técnicas de conservação do solo e da água; 33

35 - Informação e sensibilização permanente aos diferentes sectores da população, habitantes e decisores, sobre a problemática da luta contra a desertificação e a seca, e seu contributo para a defesa da vida na Terra. Dos trinta Objectivos do PDM de Beja que compõe a componente estratégica, cinco apresentam um grau de aderência máximo (100%) seguidos de outros quatro que revelam uma aderência de cerca de 80% com a Plano de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD). Agrupando estes objectivos do PDM verifica-se que cerca de um terço deles manifestam preocupações muito relevantes quanto à recuperação e conservação de estruturas ecológicas e protecção dos recursos hídricos, particularmente no que se refere à protecção do aquífero dos Gabros, reservatório de água subterrânea estratégico para a região, não olvidando a minimização de impactes da intensificação da agricultura típica de regadio e consequentes efeitos de aceleramento do processo da desertificação. Porém, objectivos que preconizam a valorização do património cultural, a promoção da identidade do concelho e a modernização das empresas e do tecido empresarial estão também incluídos no mesmo grupo, manifestando igualmente uma aderência de 100% com os objectivos específicos do PANCD. No geral, verificamos que este Plano apresenta uma abrangência de 43% relativamente à componente estratégica do PDM, de acordo com a matriz exposta na página seguinte. 34

36 Conservação do solo e da água Fixação da população activa nos meios rurais Recuperação da áreas afectadas Sensibilização da população para a problem ática da desertificação Consideração da luta contra a desertificação nas politicas gerais e sectoriais Indice Global de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA - E NTRE OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM E O PL ANO NACIONAL DE ACÇÃO DE COMBATE À DE SE RTIFICAÇÃO OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias % não aderente Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos % não aderente estabelecim entos de ensino superior da cidade. Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e % Aderente patrim ónio regionais. Prom over a utilização de equipam entos e % não aderente serviços associados à realização de eventos. Potenciar a divulgação da produção agroalim entar regional nos circuitos nacionais e % não aderente internacionais Desenvolver e m elhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias % Aderente Prom over o desenvolvim ento da fileira agroalim entar por form a a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas nos % Aderente sistem as culturais da região derivadas do E FMA. Prom over o desenvolvim ento das agroindustrias % Aderente Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agro-alim entares, % não aderente aos níveis nacional e internacional Prom over o aproveitam ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos agro-alim entares originados principalm ente % não aderente no E FMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária % Aderente Prom over a diversificação do tecido em presarial % Aderente Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à % Muito Aderente actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao % Aderente turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % Muito Aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % Muito Aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade % Muito Aderente funcional da paisagem Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular % Muito Aderente do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Muito Aderente Preservar e desenvolver os valores sócioculturais m ais m arcantes da identidade do % Aderente Concelho Prom over actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % Aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Aderente Alargar áreas e prom over o ordenam ento do % Muito Aderente espaço destinado às actividades económ icas Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % Aderente Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o % Aderente aproveitam ento da localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % Muito Aderente Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas % Muito Aderente aos níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial % Muito Aderente Prom over a econom ia social % Aderente 30% 77% 30% 37% 40% 43% Aderente Indice Global de Abrangência Muito Abrangente Abrangente Abrangente Abrangente Abrangente Abrangente 35

37 4.3. Quadro de Referência Estratégica Nacional O Quadro de Referência Estratégico Nacional constitui o enquadramento para a aplicação da política comunitária de coesão económica e social em Portugal no período A região do Baixo Alentejo integra o Objectivo Convergência (idêntico ao Objectivo 1 do QCA III - correspondente ao período ) a par das regiões Norte, Centro e Região Autónoma dos Açores, ocorrendo alterações parciais de elegibilidade nas Regiões do Algarve e Região Autónoma da Madeira. Por outro lado, em resultado da alteração introduzida na NUTS II de Lisboa e Vale do Tejo, retornam ao Objectivo Convergência as NUTS III do Oeste, do Médio Tejo e da Lezíria do Tejo, enquanto que as NUTS III da Grande Lisboa Norte e da Península de Setúbal passam a integrar o Objectivo Competitividade Regional e Emprego. O Quadro de Referência Estratégico (QREN) estabelece as seguintes prioridades estratégicas: Promover a qualificação dos portugueses e das portuguesas, desenvolvendo e estimulando o conhecimento, a ciência, a tecnologia, a inovação, a educação e a cultura como principal garantia do desenvolvimento do País e do aumento da competitividade; Promover o crescimento sustentado através, especialmente, dos objectivos do aumento da competitividade dos territórios e das empresas, da redução dos custos públicos de contexto, incluindo os da administração, da justiça, da qualificação do emprego e da melhoria da produtividade e da atracção e estímulo ao investimento empresarial qualificante; Garantir a coesão social actuando, em particular, nos objectivos do aumento do emprego e do reforço da empregabilidade e do empreendedorismo, da melhoria da qualificação escolar e profissional, do estímulo às dinâmicas culturais, e assegurando a inclusão social, nomeadamente desenvolvendo o carácter inclusivo do mercado de trabalho, promovendo a igualdade de oportunidades para todos e a igualdade de género, bem como práticas de cidadania inclusiva, reabilitação e reinserção social, conciliação entre a vida profissional, 36

38 familiar e pessoal e a valorização da saúde como factor de produtividade e medida de inclusão social; Assegurar a qualificação do território e das cidades traduzida, em especial, nos objectivos de assegurar ganhos ambientais, promover um melhor ordenamento do território, estimular a descentralização regional da actividade cientifica e tecnológica, prevenir riscos naturais e tecnológicos e, ainda, melhorar a conectividade do território e consolidar o reforço do sistema urbano, tendo presente a redução das assimetrias regionais de desenvolvimento; Aumentar a eficiência da governação privilegiando, através de intervenções transversais nos Programas Operacionais relevantes, os objectivos de modernizar as instituições públicas e a eficiência e qualidade dos grandes sistemas sociais e colectivos, com reforço da sociedade civil e melhoria da regulação. O QREN é um dos instrumentos de políticas que maior relevância assume quando analisamos a componente estratégica do PDM, pois sete dos trinta objectivos estratégicos apresentam um grau de aderência de 100%. Objectivos como sejam o desenvolvimento da investigação, a qualificação do ensino, a promoção da economia social, a qualificação do espaço urbano convergem integralmente para as prioridades estratégicas do QREN, obtendo-se uma total aderência. Tendo em conta que o QREN é um instrumento de enquadramento para a aplicação de políticas e fundos comunitários, esta forte aderência com os objectivos estratégicos do PDM permite garantir com considerável segurança que a componente estratégica e a sua correspondente componente operacional do Plano revelam elevada elegibilidade nos diferentes programas operacionais temáticos e regionais. 37

39 Prom over a qualificação dos portugueses e das portuguesas Prom over o crescim ento sustentado Grantir a coesão social Assegurar a qualificação do território e das cidades Aum entar a eficiência da governação Indice Global de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA - E NTRE OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM E O QUADRO DE RE FE RÊ NCIA E STRATÉ GICA NACIONAL OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias % Aderente Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Assum Beja, ir (Beja/concelho) enquanto centro -se universitário com o pólo dee % Muito Aderente patrim ónio regionais prom valorização over o fortalecim e divulgação ento das de relações cultura e 80% Muito Aderente Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos % Muito Aderente Potenciar a divulgação da produção agroalim entar regional nos circuitos nacionais e % Aderente internacionais Desenvolver e m elhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias % Muito Aderente Prom over o desenvolvim ento da fileira agroalim entar por form a a aproveitar as % Muito Aderente transform Prom overações o desenvolvim que irão ocorrer ento nas das nos agroindustrias % Muito Aderente Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agro-alim entares, % Aderente aos Promníveis over onacional aproveitam e internacional ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos % Muito Aderente agro-alim Prom overentares o desenvolvim originados ento principalm de em presas ente de apoio à função aeroportuária % Muito Aderente Prom over a diversificação do tecido em presarial % Muito Aderente Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, % Muito Aderente nom Apoiar eadam o ente desenvolvim nas áreas ento de apoio qualificado à de actividades e equipam entos ligados ao % Muito Aderente turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % Muito Aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % Muito Aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade % Muito Aderente funcional da paisagem Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular % Muito Aderente do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Muito Aderente Preservar e desenvolver os valores sócioculturais m ais m arcantes da identidade do % Muito Aderente Concelho Prom over actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % Muito Aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Muito Aderente Alargar áreas e prom over o ordenam ento do % Muito Aderente espaço destinado às actividades económ icas Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % Muito Aderente Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o % Muito Aderente aproveitam ento da localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % Muito Aderente Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas aos níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial Prom over a econom ia social Indice Global de Abrangência % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente 53% 77% 80% 80% 50% 68% Muito Aderente Muito Abrangente. Muito Abrangente Muito Abrangente. Muito Abrangente. Muito Abrangente. Muito Abrangente. 38

40 4.4. Os Planos Hidrográficos das Bacias do Guadiana e do Sado As Linhas estratégicas fundamentais dos Planos de Bacia Hidrográfica do Guadiana (PBH do Guadiana) e do Sado (PBH do Sado) são as seguintes: 15 Redução das cargas poluentes emitidas para o meio hídrico, através de uma estratégia especifica para as actividades económicas que constituem fontes de poluição hídrica, baseada em planos de acção que visem a eliminação dos incumprimentos legais e que tenham em conta, para cada trecho da rede hidrográfica, a classificação de qualidade da água em função das suas utilizações; Níveis de atendimento das populações com superação das carências básicas de infraestruturas, através da construção de novas infra-estruturas, reabilitação das existentes e integração no ciclo urbano do abastecimento/rejeição de água; Melhoria da garantia da disponibilidade de recursos hídricos utilizáveis, por forma a dar satisfação às necessidades das populações e actividades económicas, através da melhoria da eficiência de utilização da água e da regularização de caudais, tendo em conta como condicionantes a definição de um regime de caudais ambientais e a gestão hídrica da parte espanhola (caso do PBH do Guadiana); Acréscimo da segurança de pessoas e bens, relacionada com o meio hídrico, através da prevenção e da mitigação de situações de risco do tipo hidrológicas extremas ou acidentais de poluição; Preservação e valorização ambiental do meio hídrico e dos ecossistemas (e da paisagem associada), através do condicionamento da utilização de recursos ou zonas a preservar e da definição de uma estratégia especifica para a reparação de ecossistemas. Dada a especificidade das matérias abordadas nos Planos de Bacia Hidrográfica, apenas os Objectivos do PDM referentes à gestão e conservação dos recursos hídricos do concelho e ao desenvolvimento das actividades económicas exibem um grau de aderência máximo, verificando-se que cerca de metade dos objectivos preconizados no PDM (15 objectivos estratégicos) não se correlacionam com as estratégias definidas nos mesmos. 15 DR N.º 16/2001, de 5 de Dezembro e DR N.º 6/2002, de 12 de Fevereiro - (Cap. I, parte IV) 39

41 Redução das cargas poluentes em itidas para o m eio hidrico Níveis de atendim ento das populações com superação das carências básicas de infraestruturas Melhoria da garantia da disponibilidade de recursos hídricos utilizáveis, de form a a dar satisfação às necessidades das populações Acrescim o da segurança de pessoas e bens, relacionadas com o m eio hidrico Preservação e valorização am biental do m eio hidrico e dos ecosistemas Indice Global de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA - E NTRE OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM E O PL ANO DE BACIA DO SADO E GUADIANA OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos estabelecim entos de ensino superior da cidade. Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais. Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos. Potenciar a divulgação da produção agroalim entar regional nos circuitos nacionais e internacionais Desenvolver e m elhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias. Prom over o desenvolvim ento da fileira agroalim entar por form a a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas nos sistem as culturais da região derivadas do E FMA. Prom over o desenvolvim ento das agroindustrias. Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agro-alim entares, aos níveis nacional e internacional Prom over o aproveitam ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária Prom over a diversificação do tecido em presarial Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural Preservar e desenvolver os valores sócioculturais m ais m arcantes da identidade do Concelho Prom over actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho Prom over a qualificação do sector dos serviços Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitam ento da localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % não aderente % não aderente % Aderente % Aderente % não aderente % não aderente % não aderente % não aderente % não aderente % não aderente % não aderente % não aderente % Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % não aderente % não aderente % Muito Aderente % Muito Aderente 0% não aderente % Muito Aderente % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % não aderente Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas % Aderente aos níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial 0% não aderente Prom over a econom ia social % Muito Aderente Indice Global de Abrangência 37% 20% 40% 37% 40% 35% Aderente Abrang Abrang Abrang Abrang Abrang Abrang 40

42 4.5. Plano do Aeroporto Internacional de Beja Sistema Aeroportuário Nacional - Aeroporto Internacional de Beja Opções estratégicas 16 Desenvolver o aeroporto de forma gradual em função da concretização e rentabilidade dos negócios aeroportuários que o justificam e complementam. Posicionar-se como aeroporto turístico do Alentejo (e.g. Alqueva, Costa Vicentina ) Acções propostas: Desenvolver gradualmente as infra-estruturas com a participação no seu financiamento das entidades governamentais e/ou regionais. Realizar acções de promoção da região e captação de companhias aéreas para feed de turistas para empreendimentos turísticos. Atrair companhias interessadas em estabelecer negócios aeronáuticos que possam ser viáveis e que permitam no mínimo o equilíbrio económico. Promover soluções multimodais que incluam e potenciem o transporte aéreo de carga em conjunto com as plataformas logísticas previstas. As orientações estratégicas do sistema aeroportuário de Beja estiveram na base da definição dos objectivos do PDM dado que todo o processo de revisão do PDM de Beja surgiu da necessidade da autarquia adequar as orientações de ordenamento territorial do município às grandes mudanças previsíveis da (re) conversão da Base Aérea de Beja num Aeroporto Internacional, para além dos restantes projectos estruturantes, nomeadamente a instalação do perímetro de rega em consequência da construção da barragem de Alqueva e da construção de novas vias que reposicionam Beja no contexto regional e transfronteiriço. Neste contexto o plano do Aeroporto de Beja destaca-se como sendo uma das orientações sectoriais com maior peso em cada um dos objectivos do PDM, verificando-se que este Plano apresenta no total um grau de 67% de abrangência, ou seja é muito abrangente. 16 Apresentação das orientações estratégicas para o sistema Aeroportuário Nacional Julho de

43 Desenvolver o aeroporto de form a gradual em função da concretização e rentabilidade dos negócios aeroportuários que o justificam e com plem entam Posicionar-se como aeroporto turistico do Alentejo (e.g. Alqueva, Costa Vivcentina ) Indice Global de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA - E NTRE OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM E A E STRATÉ GIA DE DE SE NVOL VIME NTO DO AE ROPORTO DE BE JA OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto Assum ir (Beja/concelho) centro universitário -se com e oprom pólo over deo fortalecim valorização ento e das divulgação relações de nacionais cultura e e patrim ónio regionais. Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos. Potenciar a divulgação da produção agro-alim entar regional nos circuitos nacionais e internacionais Desenvolver e m elhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias. Prom over o desenvolvim ento da fileira agro-alim entar por form a a aproveitar as transform ações que irão ocorrer Prom over nas o nos desenvolvim sistem as ento culturais das agro-industrias. da região Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agro-alim entares, aos níveis Prom over nacional o aproveitam e internacional ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos agroalim Promentares over o originados desenvolvim principalm ento de ente em presas no E FMA de apoio à função aeroportuária Prom over a diversificação do tecido em presarial Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de % Muito Aderente 0 0 0% não aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente 0 0 0% não aderente 0 0 0% não aderente 0 0 0% não aderente 0 0 0% não abrangente Beja, em particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Muito Aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais % Muito Aderente m ais m arcantes da identidade do Concelho Prom over actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % Muito Aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Muito Aderente Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas % Muito Aderente Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % Muito Aderente Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitam ento da % Muito Aderente localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino 0 0 0% não aderente Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas aos % Muito Aderente níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial % Muito Aderente Prom over a econom ia social % Muito Aderente 77% 57% 67% Muito Aderente Indice Global de Abrangência Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. 42

44 4.6. Plano Nacional Ferroviário Sistema Ferroviário Objectivos/orientações estratégicas 17 Melhorar a acessibilidade e a mobilidade, de modo a que daí decorra uma quota de mercado relevante. Garantir padrões adequados de segurança, de interoperabilidade e de sustentabilidade ambiental. Evoluir para um modelo de financiamento sustentável e promotor da eficiência. Promover a investigação, o desenvolvimento e a inovação. A estratégia do Plano Nacional Ferroviário não abrange de forma significativa o concelho de Beja, o que é consubstanciado pela média do grau de aderência dos objectivos do PDM rondar apenas os 25%. Porém, o PDM determina como estratégico o melhoramento da rede de acessibilidades rodo-ferroviárias de forma a projectar e quebrar o isolamento do concelho (1.ª Linha de Orientação Estratégica do PDM). 17 Discurso do Ministro da Obras Públicas, transportes e comunicações (Portal do Governo) 43

45 Melhorar a acessibilidade e a mobilidade de modo a que daí decorra um a quota de m ercado relevante Garantir padrões de segurança, de interoperabilidade e de sustentabilidade am biental E voluir para um m odelo de financiam ento sustentável e prom otor da eficiência Prom over a investigação, o desenvolvim ento e a inovação. Indice Global de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA - E NTRE OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM E A E STRATÉ GIA NACIONAL DE DESENVOL VIMENTO FERROVIÁRIO OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos estabelecim entos de ensino superior da cidade. Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais. Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos. Potenciar a divulgação da produção agroalim entar regional nos circuitos nacionais e internacionais Desenvolver e m elhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias. Prom over o desenvolvim ento da fileira agroalim entar por form a a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas nos sistem as culturais da região derivadas do E FMA. Prom over o desenvolvim ento das agroindustrias. Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agro-alim entares, aos níveis nacional e internacional Prom over o aproveitam ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária Prom over a diversificação do tecido em presarial Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural Preservar e desenvolver os valores sócioculturais m ais m arcantes da identidade do Concelho Prom over actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho Prom over a qualificação do sector dos serviços Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitam ento da localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % Aderente % não aderente % não aderente % Aderente % não aderente % Muito Aderente % não aderente % não aderente % não aderente % Aderente % Aderente % Aderente % não aderente % Aderente % não aderente % Aderente % Aderente % Aderente % não aderente % não aderente % Aderente % Aderente % Muito Aderente % Aderente % Aderente % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % Aderente Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas % não aderente aos níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e Muito % do tecido em presarial Aderente Prom over a econom ia social % Muito Aderente 53% 27% 0% 3% 21% Aderente Indice Global de Abrangência Muito Abrang. Abrang não abrang não abrang Abrang 44

46 4.7. Plano Rodoviário Nacional Plano Rodoviário Nacional Objectivos Correcto funcionamento do sistema de transportes rodoviários. Desenvolvimento das potencialidades regionais. Redução do custo global dos transportes rodoviários. Aumento da segurança da circulação. Satisfação do tráfego internacional. Adequação da gestão financeira e administração da rede. O Plano Rodoviário Nacional complementa-se de forma inequívoca com o Plano do Aeroporto de Beja, em larga medida devido às opções tomadas quanto ao modelo de acessibilidades nos últimos 20 anos, favorecendo a rede rodoviária em detrimento da rede de acessibilidades ferroviárias. Neste contexto, a requalificação da rede rodoviária potencializa o aproveitamento do Aeroporto como plataforma internacional e centro distribuidor de mercadorias, garantindo o escoamento da produção agro-alimentar regional e de produtos de diversa natureza nos circuitos nacionais e internacionais. Não obstante, os objectivos do PDM que visam a qualificação do espaço urbano e dos serviços, assim como a promoção e diversificação das actividades económicas estão fortemente correlacionados com as orientações nacionais do Plano Rodoviário traduzindo-se num grau de aderência na ordem dos 83%, portanto muito aderente. 45

47 Correcto funcionam ento do sistem a de transportes rodoviários Desenvolvim ento das potencialidades regionais Redução do custo global dos transportes rodoviários Aum ento da segurança da circulação Satisfação do tráfego internacional Adequação da gestão financeira e adm inistrativa da rede IndiceGlobal de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA - E NTRE OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM E A E STRATÉ GIA NACIONAL DE DE SE NVOL VIME NTO RODOVIÁRIO OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos estabelecim entos de ensino superior da cidade. Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais. Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos. Potenciar a divulgação da produção agroalim entar regional nos circuitos nacionais e internacionais Desenvolver e m elhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias. Prom over o desenvolvim ento da fileira agroalim entar por form a a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas nos sistem as culturais da região derivadas do E FMA. Prom over o desenvolvim ento das agroindustrias. Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agro-alim entares, aos níveis nacional e internacional Prom over o aproveitam ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária Prom over a diversificação do tecido em presarial Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural Preservar e desenvolver os valores sócioculturais m ais m arcantes da identidade do Concelho Prom over actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho Prom over a qualificação do sector dos serviços Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais Desenvolver e qualificar os equipam entos % Muito Aderente % não aderente % % % Pouco Aderente Pouco Aderente Pouco Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Pouco Aderente % Muito Aderente % não aderente % não aderente % não aderente % % % % Pouco Aderente Pouco Aderente Pouco Aderente Pouco Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Pouco Aderente hoteleiros e de restauração potenciando o % Pouco Aderente aproveitam ento da localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % não aderente Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas aos níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial Prom over a econom ia social Indice Global de Abrangência % Muito Aderente % Muito Aderente % não aderente 30% 77% 37% 37% 30% 17% 38% Aderente Pouco Abrang Muito Abrang. Abrang Abrang Abrang Abrang Abrang 46

48 4.8. Portugal Logístico No ano de 2006, o Governo apresentou o plano Portugal Logístico e a Rede Nacional de Plataformas Logísticas, permitindo transformar Portugal numa Plataforma Atlântica de entrada de movimentos internacionais no mercado ibérico e europeu e elevar o país no ranking dos centros de distribuição logística europeus. O plano é uma medida estruturante para o desenvolvimento do Sistema Logístico Nacional num contexto de expansão da mobilidade de bens e serviços de valor acrescentado e na atracção de investimentos reprodutíveis orientados para a internacionalização das actividades económicas. São estabelecidos os princípios fundamentais do sistema, conceito, rede, localizações das várias plataformas, funcionalidade, viabilidade financeira, assim como a forma de colaboração do Governo com todo o sector da distribuição. O plano Portugal Logístico assenta em cinco vectores fundamentais: Racionalizar a actividade logística e contribuir para o ordenamento do território, criando condições para a atracção de novos agentes de mercado. Fomentar a intermodalidade, valorizando as estruturas e redes existentes e criando condições para o desenvolvimento de transporte ferroviário e o aproveitamento da capacidade portuária instalada. Promover ganhos ambientais através da redução das emissões atmosféricas e da concentração territorial de actividades que se encontram dispersas e mal localizadas. Contribuir para o desenvolvimento da economia nacional e de alguns espaços territoriais específicos, gerando emprego e novas formas de criação de riqueza. Transformar a oportunidade que decorre da nossa posição geo-estratégica num efectivo factor de competitividade, através da promoção de estruturas que potenciem o 47

49 desenvolvimento da actividade de transportes, nomeadamente o alargamento do hinterland dos portos nacionais A proximidade da plataforma portuária de Sines, o desenvolvimento do Aeroporto Internacional de Beja e a conclusão da IP8 constituem um triângulo de desenvolvimento que poderá culminar futuramente na criação de um centro de carga aérea em Beja. Nesta perspectiva, o concelho e mais propriamente a cidade, devido à sua localização, terão que atrair investimentos que impliquem uma oferta de serviços diversificados e qualificados. Os objectivos estratégicos do PDM, como sejam a qualificação do espaço urbano, a modernização das empresas e do tecido empresarial, a promoção do escoamento de produtos agro-alimentares oriundas do EFMA, o melhoramento de acessibilidades que facilitem a intermodalidade e a promoção do aeroporto, enquanto plataforma internacional de mercadorias, convergem directamente (com um grau de aderência de 100% à respectiva política) para os grandes propósitos da Rede Nacional de Plataformas Logísticas. A análise da matriz permite com segurança afirmar que a política Portugal Logístico é muito abrangente (cerca de 56% de abrangência) aos objectivos estratégicos propostos no PDM, incluindo-se no grupo das políticas mais abrangentes ao nível do concelho de Beja. 48

50 Racionalizar a actividade logística e contribuir para o ordenamento do território, criando condições para a atracção de novos agentes de mercado. Fom entar a interm odalidade, valorizando as estruturas e redes existentes e criando condições para o desenvolvim ento de transporte ferroviário e o aproveitam ento da capacidade portuária instalada. Prom over ganhos am bientais através da redução das emissões atm osféricas e da concentração territorial de actividades que se encontram dispersas e m al localizadas Contribuir para o desenvolvim ento da econom ia nacional e de alguns espaços territoriais específicos, gerando em prego e novas form as de criação de riqueza Transform ar a oportunidade que decorre da nossa posição geoestratégica num efectivo factor de com petitividade, através da prom oção de estruturas que potenciem o desenvolvimento da actividade de transportes, nomeadamente o largamento do hinterland dos portos nacionais. Indice Global de Abrangência ANÁL ISE DE ADERÊNCIA E ABRANGÊNCIA - ENTRE OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM E " PORTUGAL L OGÍSTICO" OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e promover o fortalecimento das relações nacionais e internacionais dos estabelecimentos de ensino superior da cidade. Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais. Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos. Potenciar a divulgação da produção agro-alim entar regional nos circuitos nacionais e internacionais Desenvolver e m elhorar a rede de acessibilidade rodoferroviárias. Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar por forma a aproveitar as transformações que irão ocorrer nas nos sistem as culturais da região derivadas do E FMA. Prom over o desenvolvim ento das agro-industrias % Muito Aderente % Aderente % não aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente Fomentar o desenvolvimento das relações comerciais no âm bito das agro-alim entares, aos níveis nacional e % Muito Aderente internacional Prom over o aproveitam ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos agro-alimentares originados % Muito Aderente principalm ente no E FMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária % Muito Aderente Prom over a diversificação do tecido em presarial % Muito Aderente Fomentar o desenvolvimento do ensino superior e técnicoprofissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à % Muito Aderente actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o % não aderente Minimizar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % Muito Aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % não aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade % não aderente funcional da paisagem Assegurar a gestão e optimização, no espaço e no tempo, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em % não aderente particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais m ais m arcantes da identidade do Concelho % não aderente Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % não aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Muito Aderente Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas % Muito Aderente Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % não aderente Desenvolver e qualificar os equipamentos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitamento da localização % Aderente do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % Aderente Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às % Muito Aderente necessidades socio-económ icas aos níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial % Muito Aderente Prom over a econom ia social % Muito Aderente Indice Global de Abrangência 67% 47% 40% 67% 60% 56% Muito Aderente Muito Abrang. Abrang Abrang Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. 49

51 4.9. Plano Estratégico Nacional (PEN) O Plano Estratégico Nacional (PEN) para o Desenvolvimento Rural estabelece as prioridades conjuntas da acção do FEADER e de cada Estado Membro, para o período de programação , conjugando as orientações estratégicas comunitárias e os seus objectivos específicos com as orientações de politica nacional. Constitui, assim, o instrumento de referência para a preparação da programação do FEADER, sendo concretizados através dos subsequentes Programas de Desenvolvimento Rural (PDR). Os objectos estratégicos estabelecidos por este plano visam: Aumentar a competitividade dos sectores agrícola e florestal com o propósito de que é necessário melhorar o desempenho dos sectores de forma a aumentar a produção directa de bens transaccionáveis e induzir efeitos positivos nos territórios e nas suas populações. Tal deverá ser alcançado através da modernização das empresas e da sua orientação para o mercado, do aumento da produção de qualidade, da promoção da cooperação empresarial, da inovação tecnológica, da qualificação dos recursos humanos, da melhoria dos sistemas produtivos e do aumento da sua eficiência e requalificação ambiental e do desenvolvimento de infra-estruturas, utilizando e adaptando os instrumentos financeiros às suas necessidades. A eficiência e requalificação ambiental referida serão conseguidas com o apoio a investimentos, tanto ao nível individual nas explorações e unidades industriais, como pelas intervenções colectivas. Os montantes de investimento previstos para o sector serão ainda, no caso de Portugal Continental, reforçados com a aplicação do mecanismo de modulação voluntária, cujas verbas serão afectas em 50 % aos projectos com carácter estruturante. A estagnação do produto agrícola, juntamente com a frágil qualificação dos agentes e a permanência de um conjunto de bloqueios não ultrapassados, como a atomização da oferta e o deficiente desempenho na organização do sector, determinam como sub-objectivos: 50

52 Aumentar o conhecimento e melhorar o potencial humano; Promover a inovação; Reestruturar e desenvolver o potencial físico; Melhorar a qualidade da produção e dos produtos agrícolas. Para se atingirem estes sub-objectivos privilegiam-se as seguintes linhas de orientação: Actuação numa óptica de fileira e em rede cooperação e interligação entre os diferentes agentes, nomeadamente produtores e indústria; Concentração num conjunto de fileiras e domínios estratégicos; Apoio selectivo nas restantes fileiras e actividades; Orientação para a produção em mercado aberto e global; Cooperação para a colocação dos produtos no mercado; Promoção da iniciativa em comum das intervenções; Formação e inovação orientadas para o mercado e promoção de parcerias; Co-responsabilização dos agentes no esforço de investimento; Redimensionamento empresarial; Serviços de apoio às empresas; Melhoria da eco-eficiência e redução da poluição. Promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos recursos naturais, clarifica que é necessário garantir ou melhorar a qualidade do ambiente, da paisagem e a boa utilização dos recursos. Na situação descrita do território nacional, o esforço determinante incide na manutenção e promoção duma gestão sustentável das actividades agrícolas e florestais pela importância que detêm na sustentação dos valores ambientais e paisagísticos e da biodiversidade. Em termos da biodiversidade e dos sistemas de alto valor natural propõe-se uma priorização em zonas abrangidas pela Rede Natura Dada a sua dimensão e importância territorial, o conjunto de mecanismos e instrumentos serão variados e múltiplos, mas coerentes e promotores de sinergias e vantagens múltiplas. A aplicação do mecanismo de modulação voluntária preconizada para Portugal Continental, irá permitir a afectação de 50 % das verbas assim obtidas ao reforço dos apoios à Rede Natura

53 A promoção do reordenamento florestal e da gestão sustentável da floresta é, em simultâneo, outro vector fundamental e paralelo de actuação, para a qual se irão implementar, em coerência, um conjunto de actuações devidamente enquadradas no território e adaptadas às condições naturais de produção. A promoção duma floresta sustentada que garanta o seu contributo para a protecção do ambiente, dos recursos hídricos e do solo e para a atenuação das alterações climáticas, é, assim, o outro pilar deste objectivo. Estes irão ser complementados com a continuação dos incentivos para modos de produção que conjugam, pelas suas exigências, a protecção do ambiente, da paisagem, da biodiversidade e dos recursos naturais como os solos e a água, ao mesmo tempo que originam produtos de qualidade reconhecida pelos consumidores e com mais valias para o desenvolvimento do mundo rural. Assim consideram-se como sub-objectivos: Proteger os valores ambientais e paisagísticos em zonas agrícolas e florestais da Rede Natura 2000 e outras; Proteger os recursos hídricos e o solo; Contribuir para a atenuação das alterações climáticas; Contribuir para o uso continuado e sustentável das terras agrícolas em zonas desfavorecidas. A prossecução destes sub-objectivos assenta nas seguintes linhas mestras de actuação: Sustentação das explorações nos territórios mais desfavorecidos; Sustentação de valores naturais e paisagísticos; Actuação numa óptica de ordenamento do território; Intervenção na floresta com dimensão e sustentabilidade; Valorização dos produtos do ambiente que possam ser transaccionava; Orientação dos agentes produtores para a gestão sustentável dos recursos naturais; Estímulo a comportamentos ambientais com efeitos positivos adicionais; Correcção de problemas de natureza ambiental; Actuação privilegiada em zonas associadas a riscos de catástrofes naturais. 52

54 Revitalizar económica e socialmente as zonas rurais indicando que é necessário contribuir para aumentar a atractividade e competitividade destas zonas, enquanto local para viver, trabalhar e visitar. A sua concretização deverá ser feita, nomeadamente, através da mobilização organizada dos actores locais, que deverão ser os facilitadores da promoção de actividades de diversificação da economia rural, da criação de competências locais e serviços de apoio, da conservação e valorização do património rural e natural. Assim, consideram-se como sub-objectivos: Diversificar a economia rural; Melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais; Desenvolver competências nas zonas rurais. A concretização destes sub-objectivos assenta nas seguintes linhas mestras de actuação: Dinamização do mercado de produtos locais; Utilização inovadora do património rural e natural; Actuação em complementaridade com a actividade agro-florestal; Concentração em iniciativas locais de dimensão adequada; Formação orientada para o aparecimento e desenvolvimento de iniciativas locais; Integração e complementaridade com outras intervenções territoriais; Promoção de serviços básicos para grupos alvo da população em meio rural; Aplicação da abordagem Leader. Relativamente à conformidade das propostas do Plano pode referir-se que os valores encontrados na análise de aderência dos objectivos estratégicos da revisão do PDM de Beja aos temas do Plano Estratégico Nacional, permitem-nos afirmar que entre ambos se verifica uma convergência positiva, a qual, nalguns deles, assume o valor de 100%, ou próximo. Se os objectivos da revisão do PDM de Beja apontam para uma muito boa aderência ao Plano Estratégico Nacional, não é menos verdade afirmar que a estratégia delineada pelo PEN, interioriza, pela sua natureza, as dificuldades e constrangimentos com que a região e o concelho de Beja se confrontam no seu dia a dia, confirmando valores de abrangência igualmente elevados ao nível dos objectivos específicos como está evidenciado na respectiva matriz, que se apresenta de seguida. 53

55 Ultrapassar obstáculos, aproveitar (as) oportunidades emergentes ou não dos grandes investimentos públicos e fomentar as necessárias sinergias, constitui uma preocupação constante dos responsáveis que conduzem o destino do concelho de Beja e reafirmam que as metas e objectivos traçados nesta revisão visam concretizar um desenvolvimento há muito centrado: Nas pessoas No ensino Na cultura No património No ambiente Na sustentabilidade dos vários espaços concelhios, sejam eles rurais ou urbanos No tecido empresarial 54

56 Aum entar o conhecim ento e m elhorar o potencial humano Prom over a inovação Reestruturar e desenvolver o potencial físico Melhorar a qualidade da produção e dos produtos agrícolas Nível de Aderência Proteger valores am bientais e paisagísticos em zonas agrícolas e florestais da Rede Proteger os recursos hídricos e o solo Contribuir para a atenuação das alterações clim áticas Contribuir para ao uso continuado e sustentável das terras agrícolas em Nível de Aderência Diversificar a economia rural Melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais Nível de Aderência Valorizar o potencial de desenvolvim ento local Desenvolver com petências nas zonas rurais Melhorar a governança local Nível de Aderência Índice Global de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA E NTRE OS OBJE CTIVOS E STRATÉ GICOS DO PDM E O PE N PE N Obj. 1 Obj. 2 Obj. 3 Obj. 4 OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Promover o aeroporto enquanto plataforma internacional de m ercadorias. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos estabelecim entos de ensino superior da cidade. Assumir (Beja/concelho) -se como pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais % % % % 63% Muito Aderente % % % % 63% Muito Aderente % % % % 63% Muito Aderente Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos % % 0 0 0% % 44% Aderente Potenciar a divulgação da produção agro-alim entar regional nos circuitos nacionais e internacionais % % % % 56% Muito Aderente Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodoferroviárias % % % % 46% Aderente Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar por form a a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas % % % % 60% Muito Aderente nos sistem as culturais da região derivadas do EFMA. Prom over o desenvolvim ento das agro-industrias % % % % 67% Muito Aderente Fomentar o desenvolvimento das relações comerciais no âm bito das agro-alim entares, aos níveis nacional e % % % % 54% Muito Aderente internacional Promover o aproveitamento do aeroporto de Beja como centro distribuidor de produtos agro-alim entares % % % % 54% Muito Aderente originados principalm ente no EFMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária % % % % 54% Muito Aderente Promover a diversificação do tecido empresarial % % % % 73% Muito Aderente Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnicoprofissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à % % % % 94% Muito Aderente actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o % % % % 73% Muito Aderente Minimizar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % % % % 63% Muito Aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % % % % 46% Aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade % % % % 73% Muito Aderente funcional da paisagem Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, % % 0 0 0% % 54% Muito Aderente em Preservar particular e valorizar do aquífero o patrim dos ónio Gabros natural e cultural % % % % 75% Muito Aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais mais m arcantes da identidade do Concelho % % % % 35% Aderente Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % % % % 44% Aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % % % % 63% Muito Aderente Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas % % % % 88% Muito Aderente Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % % % % 56% Muito Aderente Desenvolver e qualificar os equipamentos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitamento da localização % % 0 0 0% % 35% Aderente do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % % % % 88% Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % % % % 94% Muito Aderente Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas aos níveis local e regional Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial Promover a economia social Índice Global de Abrangência % % % % 94% Muito Aderente % % % % 94% Muito Aderente % % % % 94% Muito Aderente não aderente 63% 57% 20% 53% 48% 47% 53% 70% 53% 56% 73% 87% 80% 90% 87% 53% 77% 65% Muito Aderente Muito Abrang. Muito Abrang. Abrang Muito Abrang. Abrang Abrang Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. 55

57 4.10. Programa de Desenvolvimento Rural O Programa de Desenvolvimento Rural é um programa operacional definido e desenvolvido tendo em conta: Orientações estratégicas comunitárias; Necessidades e potencial de desenvolvimento Rural; Objectivos Nacionais e do FEADER; Objectivos principais do PEN; e dos Objectivos específicos Deste modo, o PDR Continente (PRODER) organiza-se para a: Promoção da competitividade; Gestão sustentável do espaço rural; Dinamização económica das zonas rurais, e; Promoção do Conhecimento e desenvolvimento de competências Também aqui, neste caso, os rácios encontrados, confirmam a muito boa aderência (100%) das Prioridades Municipais ao Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER). A acentuada ruralidade do concelho de Beja, que percorre a totalidade do seu território, cidade e aglomerados urbanos de nível inferior, a sua inserção no plano regional, remetem todas as estratégias concelhias de desenvolvimento para as componentes estruturais desta realidade e estabelecem o modelo de complementaridades que dará corpo à sua afirmação. Mais uma vez a qualificação urbana, a modernização das empresas e do tecido empresarial, a investigação, o ensino, a economia social, os recursos naturais, os recursos humanos aparecem na linha da frente das preocupações e constituem-se como metas e pilares importantes do desenvolvimento. Esta é também uma das políticas com maior abrangência nas Prioridades Municipais para Beja, como é possível observar na respectiva análise matricial. 56

58 Aumentar a competitividade do sector agrícola e florestal Promover a sustentabilidade dos espaços rurais e dos Revitalizar economica e socialmente as zonas rurais Melhorar a governação nas zonas rurais Índice Global de Aderência ANÁL ISE DE ADERÊNCIA E ABRANGÊNCIA - ENTRE OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM E PRODER PRODE R OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias % Aderente Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos estabelecim entos de ensino superior da cidade. Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais % não aderente % Muito Aderente Promover a utilização de equipamentos e serviços associados à realização de eventos % Muito Aderente Potenciar a divulgação da produção agro-alimentar regional nos circuitos nacionais e internacionais % Muito Aderente Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias % Muito Aderente Prom over o desenvolvim ento da fileira agro-alim entar por form a a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas nos sistem as culturais da região derivadas do E FMA % Muito Aderente Prom over o desenvolvim ento das agro-industrias % Muito Aderente Fomentar o desenvolvimento das relações comerciais no âmbito das agro-alimentares, aos níveis nacional e internacional Promover o aproveitamento do aeroporto de Beja como centro distribuidor de produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA % Muito Aderente % Muito Aderente Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária % Muito Aderente Prom over a diversificação do tecido em presarial % Muito Aderente Fomentar o desenvolvimento do ensino superior e técnico-profissional, nomeadamente nas áreas de apoio à actividade económ ica % Muito Aderente Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o % Muito Aderente Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % Muito Aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % Muito Aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Assegurar a gestão e optimização, no espaço e no tempo, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros % Muito Aderente % Muito Aderente Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Muito Aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais mais marcantes da identidade do Concelho % Muito Aderente Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % Muito Aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Muito Aderente Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas % Muito Aderente Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % Muito Aderente Desenvolver e qualificar os equipamentos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitam ento da localização do Concelho % Aderente Prom over a qualidade do espaço urbano % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % Muito Aderente Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socioeconóm icas aos níveis local e regional % Muito Aderente Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial % Muito Aderente Prom over a econom ia social % Muito Aderente Total das interrelações % Muito Abrangente 73% 53% 83% 67% 69% Muito Aderente Índice Global de Abrangência Muito Abrangent. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. 57

59 4.11. O Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) O Plano Estratégico Nacional do Turismo assente em três objectivos estratégicos principais (aumento da contribuição do turismo para o PIB nacional; aumento do emprego qualificado; dinamização do turismo interno) define cinco eixos estratégicos de intervenção: Eixo I Território, destinos e produtos; Eixo II Marcas e mercados; Eixo III Qualificação de recursos; Eixo IV Distribuição e comercialização; Eixo V inovação e conhecimento. Dos cinco eixos estratégicos enunciados, e do seu conteúdo, consideramos, para efeito desta análise, os seguintes temas relevantes: Desenvolver novos pólos de atracção turística (Alqueva, Litoral Alentejano,.); Afirmar a marca de Portugal Turístico e consolidar e desenvolver mercados; Qualificar serviços e destinos qualificar recursos humanos desburocratizar; Ajustar as empresas e destinos a novos modelos de negócio; Gerar conhecimento para a decisão O turismo e o plano tecnológico. Apesar de se verificar que alguns dos objectivos estratégicos da revisão do PDM de Beja apresentam uma relação neutra (0%), ou próxima da neutralidade com o Plano Estratégico Nacional de Turismo, constamos que parte significativa (Dezoito dos trinta objectivos) apresentam um valor maior ou igual a 50%, facto que indicia um muito bom grau de aderência. Constatamos ainda, neste universo, que alguns dos objectivos da revisão do PDM de Beja, que concorrem a par da actividade turística, realização de eventos, diversificação da actividade 58

60 empresarial, investigação e ensino, preservação e valorização do património natural e cultural, apresentam uma taxa de aderência de 100 %. Os níveis de abrangência do PENT apresenta valores elevados como comprova a matriz que se apresenta na página seguinte. A região no seu todo e o concelho de Beja em particular apresenta um conjunto de características que o colocam numa boa, senão óptima posição, no que concerne a esta actividade, fortemente dependente da qualidade dos serviços e produtos disponibilizados. O património natural e cultural, a gastronomia, os vinhos, a paisagem, a simpatia e afabilidade dos locais, a história, e a elevada qualidade dos espaços e equipamentos públicos municipais, são ingredientes e vectores que nos fazem acreditar que a região se pode afirmar como destino turístico. 59

61 Desenvolver novos polos de atracção turistica (Alqueva, Litoral Alentejano, Oeste Afirmar a Marca Portugal Turistico e consolidar e desenvolver mercados Qualificar Serviços e Destinos - Qualificar os recursos humanos - Desburocratizar Ajustar as empresas e destinos a novos modelos de negócio Gerar conhecim ento para a decisão -O turism o e o plano tecnológico ÍndiceGlobal de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA E NTRE OS OBJECTIVOS E STRATÉGICOS DO PDM E O PE NT PENT - Eixos estratégicos EIXO l EIXO ll EIXO lll EIXO lv EIXO V OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias. Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos estabelecimentos de ensino superior da cidade % não aderente % não aderente Assumir (Beja/concelho) -se como pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais % Muito Aderente Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos % Muito Aderente Potenciar a divulgação da produção agro-alimentar regional nos circuitos nacionais e internacionais % não aderente Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias % Muito Aderente Prom over o desenvolvim ento da fileira agro-alim entar por form a a aproveitar as transformações que irão ocorrer nas nos sistemas culturais % não aderente da Prom região over derivadas o desenvolvim do E ento FMA. das agro-industrias % não aderente Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agroalim entares, aos níveis nacional e internacional % não aderente Prom over o aproveitam ento do aeroporto de Beja com o centro distribuidor de produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA % não aderente Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária % não aderente Prom over a diversificação do tecido em presarial % Muito Aderente Fomentar o desenvolvimento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % não aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem % não aderente Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero % não aderente dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Muito Aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais mais marcantes da identidade do Concelho % Muito Aderente Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % Muito Aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Muito Aderente Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas % não aderente Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % Muito Aderente Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitam ento da localização do Concelho % Muito Aderente Prom over a qualidade do espaço urbano % Muito Aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % Aderente Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às necessidades socio-económ icas aos níveis local e regional % Muito Aderente Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial % Muito Aderente Prom over a econom ia social % Muito Aderente Índice Global de Abrangência E ixo l - Territorio, Destinos e Produtos E ixo ll - Marcas e Mercados E ixo lll - Qualificação de recursos E ixo lv - Distribuição e com ercialização E ixo V - Inovação e conhecim ento 57% 57% 60% 40% 37% 50% Muito Aderente Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Abrang Abrang Muito Abrang. 60

62 4.12. Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ENCNB) A existência de uma estratégia nacional de conservação da Natureza e da biodiversidade (ENCNB) é, reconhecidamente, um instrumento fundamental para a prossecução de uma política integrada num domínio cada vez mais importante da política de ambiente e nuclear para a própria estratégia de desenvolvimento sustentável. A ENCNB, para vigorar até ao ano 2010, assume três objectivos gerais: conservar a Natureza e a diversidade biológica, incluindo os elementos notáveis da geologia, geomorfologia e paleontologia; promover a utilização sustentável dos recursos biológicos; contribuir para a prossecução dos objectivos visados pelos processos de cooperação internacional na área da conservação da Natureza em que Portugal está envolvido, em especial os objectivos definidos na Convenção sobre a Diversidade Biológica, aprovada para ratificação pelo Decreto n.º 21/93, de 29 de Junho, designadamente a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável dos seus componentes e a partilha justa e equitativa dos benefícios provenientes da utilização dos recursos genéticos. Para a concretização destes objectivos, a ENCNB formula 10 opções estratégicas: Promover a investigação científica e o conhecimento sobre o património natural, bem como a monitorização de espécies, habitats e ecossistemas; Constituir a Rede Fundamental de Conservação da Natureza e o Sistema Nacional de Áreas Classificadas, integrando neste a Rede Nacional de Áreas Protegidas; Promover a valorização das Áreas Protegidas e assegurar a conservação do seu património natural, cultural e social; Assegurar a conservação e a valorização do património natural dos Sítios e das Zonas de Protecção Especial integradas no processo da Rede Natura 2000; 61

63 Desenvolver em todo o território nacional acções específicas de conservação e gestão de espécies e habitats, bem como a salvaguarda e valorização do património paisagístico e dos elementos notáveis do património geológico, geomorfológico e paleontológico; Promover a integração politica de conservação da natureza e do princípio da utilização sustentável dos recursos biológicos na política de ordenamento do território e nas diferentes politicas sectoriais; Aperfeiçoar a articulação e a cooperação entre a administração central, regional e local; Promover a educação e a formação em matéria de conservação da natureza e biodiversidade; Assegurar a informação, sensibilização e participação do público, bem como mobilizar e sensibilizar a sociedade civil; Intensificar a cooperação internacional. No que concerne às questões de conservação da natureza e biodiversidade, um conjunto bastante alargado de objectivos estratégicos da revisão assumem uma aderência de 80% à Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade, e asseguram que as áreas da Rede Natura 2000, com expressão territorial no concelho de Beja ZPE de Cuba, ZPE de Castro Verde; ZPE de Vale do Guadiana e Sitio Vale do Guadiana, assim como as áreas de maior valor ecológico reserva agrícola nacional, reserva ecológica nacional, recursos hídricos (aquífero dos Gabros) tem o tratamento adequado à sua importância e integram o quadro da sustentabilidade territorial do concelho de Beja Relativamente aos objectivos específicos, os níveis de aderência são elevados e em relação aos quais a ENCNB evidencia igualmente níveis de abrangência igualmente elevados, como comprova a matriz que se apresenta. 62

64 Prom over a investigação cientifica e o conhecim ento sobre o patrim onio natural, bem como a monitorização de espécies e habitats e ecossitem as Constituir a Rede Fundamental de Conservação da Natureza e o Sistem a Nacional de Áreas Classificadas, integrando neste a Rede Nacional de Áreas Protegidas Prom over a valorização das Área Protegidas e assegurar a conservação do seu patrim ónio natural, cultural e social Assegurar a conservação e a valorização do patrim ónio natural dos Sitios e das Zonas de Protecção E special integradas no processo da Rede Natrura 2000 Desenvolver em todo o territorio nacional acções específicas de conservação e gestão de espécies e habitats, bem com o a salvaguarda e valorização do patrim ónio paisagistico e dos elem entos notáveis do patrim ónio geológico, geom orfológico e paleontologico Promover a integração politica de conservação da natureza e do principio da utilização sustentável dos recursos biológicos na politica de ordenam ento do território e nas diferentes politicas sectoriais Aperfeiçoar a articulação e a cooperação entre a administração central, regional e local Prom over a educação e a form ação em m ateria de Conservação da Natureza e da biodiversidade Assegurar a inform ação, sensibilização e participação do publico, bem com o m obilizar e sensibilizar a sociedade civil Intensificar a cooperação internacional ÍndiceGlobal de Aderência ANÁL ISE DE ADE RÊ NCIA E ABRANGÊ NCIA en tre os Objectivos E stratégicos do PDM e a E stratégia Nacion al de Con servação da Natu reza (E NCNB) OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias % Aderente Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e % Aderente internacionais dos estabelecimentos de ensino superior da cidade. Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais % Muito Aderente Prom over a utilização de equipam entos e serviços associados à realização de eventos % Muito Aderente Potenciar a divulgação da produção agro-alim entar regional nos circuitos Pouco % nacionais e internacionais Aderente Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias % não aderente Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar por forma a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas nos sistem as culturais da região derivadas do E FMA % Muito aderente Prom over o desenvolvim ento das agro-industrias % Muito aderente Fomentar o desenvolvimento das relações comerciais no âmbito das agroalim entares, aos níveis nacional e internacional % não aderente Promover o aproveitamento do aeroporto de Beja como centro distribuidor de % não aderente produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária % não aderente Prom over a diversificação do tecido em presarial % Muito aderente Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica % Muito aderente Apoiar o desenvolvimento qualificado de actividades e equipamentos ligados ao turism o % Muito aderente Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % Muito aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % Muito aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem % Muito aderente Assegurar a gestão e optim ização, no espaço e no tem po, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos % Muito aderente Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Muito Aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais m ais m arcantes da identidade do Concelho % Aderente Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % Muito Aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Muito Aderente Alargar áreas e prom over o ordenam ento do espaço destinado às actividades económ icas % Muito Aderente Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % não aderente Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitam ento da localização do Concelho % não aderente Prom over a qualidade do espaço urbano % Muito aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % aderente Fom entar o desenvolvim ento da investigação aplicada às necessidades socioeconóm icas aos níveis local e regional % aderente Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial 0% não aderente Promover a economia social % Muito aderente Índice Global de Abrangência 57% 43% 3% 60% 50% 60% 57% 53% 50% 17% 45% aderente Muito Abrang. Abrang não abrang Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Pouco Abrang Abrang

65 4.13. Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT) O PNPOT é um instrumento de desenvolvimento territorial de natureza estratégica que estabelece as grandes opções com relevância para a organização do território nacional, consubstancia o quadro de referência a considerar na elaboração dos demais instrumentos de gestão territorial e constitui um instrumento de cooperação com os demais Estados membros para a organização do território da União Europeia. O PNPOT define as orientações e opções para a elaboração de novos planos sectoriais e planos regionais de ordenamento do território, bem como o quadro estratégico a concretizar pelos novos planos municipais e intermunicipais de ordenamento do território. O relatório que acompanha o PNPOT assume para a região Alentejo objectivos, destacando-se: Integrar num modelo territorial coerente os cinco elementos estratégicos de organização do território relação com Lisboa, reforço da integração e policentrismo do sistema urbano regional e consolidação das suas principais centralidades, Sines, potencial de Alqueva e relações transregionais. Consolidar o corredor Lisboa-Évora-Badajoz e infraestruturar os corredores Algarve Beja Évora Portalegre Castelo Branco e Sines Grândola Beja Vila verde de Ficalho e Sines Évora Elvas/Badajoz, como elementos estruturantes de um sistema urbano regional policêntrico. Robustecer a centralidade de Évora e dos restantes pólos de nível superior estruturantes do sistema urbano da região: Portalegre, Beja, Sines, Santo André, Santiago do Cacém, e reforçando a dimensão, especialização funcional e complementaridades entre os vários centros. Valorizar e integrar os centros urbanos de menores dimensões, em particular as sedes dos concelhos que asseguram funções fundamentais de integração dos espaços rurais e centralidades potenciais localizadas em pontos chave das novas acessibilidades desenvolvendo uma rede de pólos com qualidade residencial e dotada de serviços estruturantes do povoamento rural. Reforçar o papel de Beja nas relações com o litoral Alentejano e o Algarve, nomeadamente com base no seu aeroporto e na consolidação do corredor Sines Grândola Beja Vila

66 Verde de Ficalho, contribuindo para melhorar a integração, conectividade, competitividade, dinamismo económico do território do Baixo Alentejo. Organizar o sistema urbano de fronteira, assumindo em particular o reforço do pólo transfronteiriço Elvas - Campo Maior - Badajoz, cuja importância estratégica será fortemente ampliada pelas novas acessibilidades em comboio de alta velocidade às duas capitais ibéricas e pela plataforma logística transfronteiriça de Elvas/Caia, e reforçar as cooperação urbana transfronteiriça quer de proximidade quer de relacionamento dos principais centros urbanos do Norte Alentejano (Portalegre, Elvas, Campo Maior) com as cidades da Estremadura, e de Beja e outros centros do Baixo Alentejo com as cidades de Andaluzia. Promover a cooperação entre as instituições de ensino superior, no sentido de aumentar os recursos regionais de investigação e desenvolvimento tecnológico, tendo em vista a resposta eficiente às necessidades tecnológicas e o aproveitamento das oportunidades de inovação. Potenciar o desenvolvimento de núcleos urbanos com alguma relevância industrial e suportar a aposta no surgimento de um sector aeronáutico, articulando as iniciativas emergentes e, em particular, apostando nas possibilidades do aeroporto de Beja para instalação de actividades deste sector. Assumir o papel estratégico da agricultura e apoiar os processos da sua transformação no contexto do desenvolvimento programado para a região. Concretizar o EFMA, de forma a valorizar todos os potenciais da agricultura de regadio, da agro-indústria, do turismo e das energias renováveis. Incentivar e acompanhar o desenvolvimento sustentável das actividades turísticas de modo a compatibilizar a protecção e valorização do património natural com a afirmação de uma fileira de produtos turísticos diferenciados que aproveitem em pleno as especificidades e a qualidade ambiental, paisagística, patrimonial e cultural dos vários espaços do Alentejo. Desenvolver uma estratégia de resposta integrada a situações de risco nos vários espaços do Alentejo, e em particular, face às secas e tendo em conta as capacidades de armazenamento estratégico de água. Proteger e valorizar os recursos do território (ambientais, paisagísticos e culturais) nomeadamente na zona costeira, salvaguardando o desenvolvimento sustentável das pescas e da aquicultura, concretizar as potencialidades no domínio das energias renováveis e promover o uso silvopastoril ou florestal, dando especial atenção ao aproveitamento multifuncional do montado. 65

67 Recuperar as áreas mineira abandonadas e valorizá-las do ponto de vista ambiental, lúdico/educativo. Ao indicador muito abrangente, obtido na análise de abrangência entre os objectivos da revisão do PDM Beja e o Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território, correspondendo um valor médio (nível global de abrangência) de 62%. Esta relação revela que as propostas de desenvolvimento evidenciam âmbitos de aderência muito elevados como é possível constatar na matriz que se apresenta na página seguinte. Os objectivos que o Programa Nacional de Politica de Ordenamento de Território estabelece para a região Alentejo verificam uma maior abrangência nos temas relacionados com: O ensino superior e tecnológico nas áreas de apoio à actividade económica; A preservação e valorização do património natural e cultural; A qualificação do sector dos serviços na modernização das empresas e do tecido empresarial; A promoção de uma economia que tenha em conta os direitos dos trabalhadores, A importância da centralidade de Beja como factor de desenvolvimento. Deste modo e face a esta constatação temos, nos objectivos e metas estabelecidas neste domínio de ordenamento do território, um território municipal ordenado, com um PDM em vigor eficaz, que se prepara, com esta revisão, para acolher e potenciar todas as iniciativas publicas e privadas que concorram para o desenvolvimento do concelho e afirmem Beja e a sua importância no contexto regional e transfronteiriço. 66

68 01 Integrar num modelo territorial coerente os 5 elementos estratégicos de organização do territorio,designadamente o reforço da integração e policentrismo do sistema urbano regional e consolidação das suas principais centralidades, potencial de Alqueva e relações transregionais 05 Valorizar e integrar os centros urbanos de menores dimensões, em particular as sedes de concelho 07 Reforçar o papel de Beja nas relações com o litoral Alentejano e o Algarve 09 Promover a cooperação entre as instituições de ensino superior, no sentido de aumentar os recursos regionais de investigação e desenvolvim ento tecnológico 10 Potenciar o desenvolvimento de núcleos urbanos com algum a relevância industrial e suportar a aposta no surgim ento de um sector aeronáutico 12 Assum ir o papel estratégico da agricultura e apoiar os processos da sua transform ação no contexto do desenvolvim ento program ado para a região 13 Concretizar o EFMA, de forma a valorizar todos os potenciais da agricultura de regadio, da agro-industria, do turism o e das energias renováveis 14 Incentivar e acom panhar o desenvolvim ento das actividades turisticas de m odo a com patibilizar a protecção e valorização am biental com a afirm ação de um a fileira de produtos turisticos diferenciados que aproveitem em pleno as especialidades e a qualidade am biental, paisagistica, patrim onial e cultural dos vários espaços do Alentejo 15 Desenvolver uma estratégia de resposta integrada a situações de risco nos vários espaços do alentejo 16 Proteger e valorizar os recursos do territorio (ambientais, paisagisticos e culturais) nomeadamente na zona costeira, salvaguardando o desenvolvim ento sutentável das pescas e da aquicultura, concretizar as potencialidades no dom inio das energias renováveis e promover o uso silvo-pastoril ou florestal, dando especial atenção ao aproveitam ento m ultifuncional do m ontado Índice Global de Aderência Análise de Aderência e Abrangência entre os Objectivos Estratégicos do PDM e o PNPOT (referenciado ao Alentejo) OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias % aderente Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais % aderente dos estabelecimentos de ensino superior da cidade. Assumir (Beja/concelho) -se como pólo de valorização e divulgação de cultura e % aderente patrim ónio regionais. Promover a utilização de equipamentos e serviços associados à realização de % aderente eventos. Potenciar a divulgação da produção agro-alim entar regional nos circuitos % aderente nacionais e internacionais Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias % aderente Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar por forma a aproveitar as transformações que irão ocorrer nas nos sistemas culturais da região derivadas % aderente do E FMA. Prom over o desenvolvim ento das agro-industrias % aderente Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agroalim entares, aos níveis nacional e internacional % aderente Promover o aproveitamento do aeroporto de Beja como centro distribuidor de % aderente produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária % aderente Prom over a diversificação do tecido em presarial % aderente Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, % Muito aderente nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica Apoiar o desenvolvimento qualificado de actividades e equipamentos ligados ao % aderente turism o Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % aderente Pouco Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e % aderente reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Assegurar a gestão e optimização, no espaço e no tempo, das potencialidades % aderente hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Muito aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais m ais m arcantes da identidade % aderente do Concelho Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Muito aderente Alargar áreas e promover o ordenamento do espaço destinado às actividades % aderente económ icas Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % aderente Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração % aderente potenciando o aproveitam ento da localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano % aderente Fom entar o nível de qualificação do ensino % aderente Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às necessidades socioeconóm icas aos níveis local e regional % aderente Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial % Muito aderente Promover a economia social % Muito aderente Índice Global de Abrangência 83% 83% 83% 40% 47% 63% 80% 63% 33% 47% 62% Muito aderente Muito Muito Muito Muito Abrang. Abrang Abrang Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Abrang Abrang Abrang. Abrang. Abrang.

69 4.14. Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (PROT Alentejo) De entre os instrumentos de gestão territorial, os planos regionais de ordenamento do território (PROT) são instrumentos estratégicos que estabelecem as linhas orientadoras do desenvolvimento, organização e gestão dos territórios regionais e enquadram, não só os planos de nível municipal e as áreas sujeitas a planeamento especial, mas também as grandes intervenções e os investimentos estruturantes a realizar no espaço regional. Os desafios/objectivos estabelecidos neste PROT visam: Promover o crescimento económico e o emprego; Suster a perda demográfica e qualificar os recursos humanos; Consolidar o sistema urbano e desenvolver um novo relacionamento urbano-rural; Garantir níveis adequados de coesão territorial: Valorizar e preservar o património natural e cultural; Implementar um modelo de turismo sustentável, Potenciar o efeito das grandes infra-estruturas (regionais e nacionais); Criar escala e reforçar as relações com o exterior; Combater os processos de desertificação. Em resultado da hierarquia entre planos (PROT s vs PMOT s) temos que os planos municipais de ordenamento do território devem acolher e conformar-se com as orientações dos planos regionais de ordenamento do território, sendo que do ponto de vista de vinculo jurídico os planos regionais de ordenamento do território e os planos intermunicipais de ordenamento do território vinculam as entidades públicas, enquanto que os planos municipais de ordenamento do território vinculam as entidades públicas e ainda directamente os particulares. Considerando esta relação de interdependência como um factor relevante para operacionalizar as politicas de desenvolvimento social, económico, urbano, e outros do concelho de Beja, o facto do PROT Alentejo ainda não estar concluído (aprovado e em vigor) não condicionou nem

70 inviabilizou que os (nove) desafios, por ele estabelecidos, fossem considerados num patamar de igual valor face aos restantes planos ou programas. Deste modo, pudemos apurar neste exercício que a abrangência da política aos objectivos estratégicos do PDM é muito boa (maior que 50%) e se confirma uma grande sintonia entre os desafios estabelecidos pelo PROT e a componente estratégica que suporta esta revisão. A prossecução destes objectivos, que traduzem os constrangimentos e a fria realidade desta região, reclamam o envolvimento das pessoas, razão do ordenamento, mas sobretudo exigem políticas públicas correctamente orientadas e articuladas e uma maior valorização do território e do mundo rural. Da mesma forma e tendo em conta a leitura da matriz apresentada na página anterior, os níveis de aderência das propostas estratégicas do PDM são elevadas, revelando um nível de conformidade alto com os objectivos do PROT Alentejo. 69

71 Crescimento económico e em prego Dem ografia, população e recurso hum anos Reforço dos principais centros urbanos e nova relação urbano-rural Criar escalas e reforçar as relações com o exterior Im plem entar um m odelo de turism o sustentável Garantir elevados níveis de coesão territorial interna Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural Potenciar as grandes infra-estruturas Combater os processos de desertificação Índice Global de Aderência Análise de Aderência e Abrangência entre os Objectivos Estratégicos do PDM e o PROT Alentejo (desafios) OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Prom over o aeroporto enquanto plataform a internacional de m ercadorias % aderente Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e prom over o fortalecim ento das relações nacionais e internacionais dos estabelecimentos de ensino superior da cidade % Aderente Assum ir (Beja/concelho) -se com o pólo de valorização e divulgação de cultura e patrim ónio regionais % Aderente Promover a utilização de equipamentos e serviços associados à realização de eventos % Muito Aderente Potenciar a divulgação da produção agro-alim entar regional nos circuitos nacionais e internacionais % Aderente Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias % Muito Aderente Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar por forma a aproveitar as transform ações que irão ocorrer nas nos sistem as culturais da região derivadas do E FMA. Prom over o desenvolvim ento das agro-industrias % Muito Aderente % Muito Aderente Fom entar o desenvolvim ento das relações com erciais no âm bito das agroalim entares, aos níveis nacional e internacional % Aderente Promover o aproveitamento do aeroporto de Beja como centro distribuidor de produtos agro-alim entares originados principalm ente no E FMA % Aderente Prom over o desenvolvim ento de em presas de apoio à função aeroportuária % Aderente Prom over a diversificação do tecido em presarial % Muito Aderente Fom entar o desenvolvim ento do ensino superior e técnico-profissional, nom eadam ente nas áreas de apoio à actividade económ ica % Muito Aderente Apoiar o desenvolvim ento qualificado de actividades e equipam entos ligados ao turism o % Muito Aderente Minim izar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % Aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo % Muito Aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem % Muito Aderente Assegurar a gestão e optimização, no espaço e no tempo, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros % Muito Aderente Preservar e valorizar o patrim ónio natural e cultural % Muito Aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais m ais m arcantes da identidade do Concelho % Muito Aderente Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho % Muito Aderente Prom over a qualificação do sector dos serviços % Muito Aderente Alargar áreas e promover o ordenamento do espaço destinado às actividades económ icas % Muito Aderente Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % Muito Aderente Desenvolver e qualificar os equipam entos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitam ento da localização do Concelho Prom over a qualidade do espaço urbano Fom entar o nível de qualificação do ensino % Muito Aderente % Muito Aderente % Muito Aderente Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às necessidades socioeconóm icas aos níveis local e regional % Muito Aderente Prom over a m odernização das em presas e do tecido em presarial % Muito Aderente Promover a economia social % Muito Aderente Índice Global de Abrangência 67% 83% 70% 63% 50% 63% 43% 73% 37% 61% Muito Aderente Muito Muito Abrang. Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Muito Abrang. Abrang Muito Abrang Abrang. Muito Abrang Plano Regional de Ordenamento Florestal do Baixo Alentejo (PROF BA) Constituem objectivos gerais dos planos regionais de ordenamento florestal (PROF) 18, nos termos do n.º 3 do artigo 5.º da Lei de Bases da Política Florestal: a avaliação das 18 Lei de Bases da Política Florestal (Artigo 5.º, n.º 3) 70

72 potencialidades dos espaços florestais, do ponto de vista dos seus usos dominantes; a definição do elenco de espécies a privilegiar nas acções de expansão e reconversão do património florestal; a identificação dos modelos gerais de silvicultura e de gestão dos recursos mais adequados, e a definição das áreas críticas do ponto de vista do risco de incêndio, da sensibilidade à erosão e da importância ecológica, social e cultural, bem como das normas específicas de silvicultura e de utilização sustentada dos recursos a aplicar nestes espaços. Nesta região, a organização dos espaços florestais e respectivo zonamento, é feita ao nível de sub-regiões homogéneas, que correspondem a unidades territoriais com elevado grau de homogeneidade relativamente ao perfil de funções dos espaços florestais e às suas características, possibilitando a definição territorial de objectivos de utilização, como resultado da optimização combinada de três funções principais. Foram delimitadas nesta região as seguintes sub-regiões homogéneas: Campos de Beja, Alqueva, Margem Esquerda, Campo Branco, Cintura de Ourique e Almodôvar. O Concelho de Beja distribui-se pelas seguintes sub-regiões homogéneas: Campos de Beja; Margem Esquerda e; Campo Branco. Os objectivos 19 específicos para cada uma destas sub-regiões homogéneas visam: Campos de Beja Desenvolver a actividade silvopastoril, nomeadamente: Aumentar o nível de gestão dos recursos silvopastoris e o conhecimento sobre a actividade silvopastoril; Integrar a actividade silvopastoril na cadeia de produtos certificados. Aumentar a actividade associada à caça, nomeadamente: Aumentar o conhecimento do potencial cinegético da região; Aumentar o número de áreas com gestão efectiva e a rendibilidade da actividade cinegética; 19 DR N.º 18/2006, de 20 de Outubro 71

73 Aumentar o nível de formação dos responsáveis pela gestão de zonas de caça. Desenvolver a actividade apícola e integrar a actividade apícola na cadeia de produção de produtos certificados, nomeadamente: Aumentar o conhecimento sobre a actividade apícola e o nível de gestão dos recursos apícolas e integrar a actividade na cadeia de produção de produtos certificados. Promover a produção de produtos não-lenhosos, nomeadamente o mel, os cogumelos, pinhão, plantas aromáticas, condimentares e medicinais. Aplicar os planos de gestão aos espaços florestais sob gestão da Administração Pública, nomeadamente os perímetros florestais da Cabeça Gorda e da Salvada. Direccionar as produções de cortiça no sentido de uma maior valorização dos produtos finais. Controlar e mitigar os processos associados à desertificação Recuperar as áreas em situação de maior risco de erosão Controlar e irradicar o nemátodo da madeira do pinheiro (NMP), nomeadamente: Implementação de uma estratégia de reflorestação com utilização de espécies não hospedeiras de nemátodo da madeira do pinheiro (NMP); Implementação de uma estratégia de comunicação e sensibilização; Inspeccionar e avaliar o estado da floresta de coníferas em áreas de risco predefinidas; Garantir a utilização da metodologia de prospecção da União Europeia; Não subvencionar projectos à base de pinheiro-bravo. Adequar os espaços florestais à crescente procura de actividades de recreio e de espaços com interesse paisagístico, nomeadamente: Definir zonas com bom potencial para o desenvolvimento de actividades de recreio, com interesse paisagístico e elaborar planos de adequação destes espaços ao uso para recreio nas zonas identificadas; Dotar as zonas prioritárias para recreio com infra-estruturas de apoio. 72

74 Campo Branco Recuperar as áreas em situação de maior risco de erosão Adequar a gestão dos espaços florestais às necessidades de conservação dos habitats, de fauna e da flora classificados Desenvolver a actividade silvopastoril integrada com os objectivos de conservação, nomeadamente: Aumentar a actividade associada à caça integrada com o objectivo de conservação, Adequar os espaços florestais à crescente procura de actividades de recreio e de espaços com interesse paisagístico, Recuperar os espaços florestais, sobretudo os mais debilitados, através da arborização com espécies de elevado potencial produtivo, nomeadamente: Aumentar o conhecimento sobre a silvicultura das espécies florestais com maior potencial produtivo para a sub-região. Alqueva Esta sub-região visa a implementação e incrementação das funções de recreio, enquadramento e estética da paisagem, silvo-pastorícia, caça e pesca nas águas interiores e de protecção. Os objectivos específicos desta sub-região podem ser sintetizados da seguinte forma: Adequar os espaços florestais à crescente procura de actividades de recreio e de espaços de interesse paisagístico; Controlar e mitigar os processos associados à desertificação; Aumentar a actividade associada à caça enquadrando-a com o aproveitamento para recreio nos espaços florestais; Desenvolver a actividade silvopastoril; 73

75 Desenvolver a prática da pesca nas águas interiores associada às actividades de recreio nos espaços florestais; Desenvolver a actividade apícola; Promover a produção de produtos não-lenhosos. Quanto à análise de aderência, verifica-se que o objectivo estratégico do PDM de Beja com maior peso no PROF do Baixo Alentejo (93%) visa o desenvolvimento do ensino superior e técnico-profissional, nomeadamente nas áreas de apoio à actividade económica. Contudo, este Plano representa cerca de 40% de abrangência relativamente ao conjunto total dos objectivos do PDM. O nível de abrangência obtido traduz a realidade do próprio concelho, cuja actividade florestal não é predominante, por um lado devido ao tipo de solos de elevada vocação agrícola restando para a floresta em terrenos marginais pouco expressivos. Na página seguinte apresenta-se a matriz de análise multidimensional onde é possível confirmar a afirmação proferida. 74

76 Desenvolver a actividade silvopastoril integrada com os objectivos de conservação Aumentar a actividade associada à caça integrada no objectivo de conservação Desenvolver a actividade apícola e integrar a actividade apícola na cadeia de produtos certificados Promover a produção de produtos não-lenhosos, nom eadam ente o m el, os cogum elos, pinhão, plantas arom áticas, Aplicar os planos de gestão aos espaços florestais sob gestão da adm inistração pública Direccionar as produções de cortiça no sentido de uma maior valorização dos produtos finais Controlar e mitigar os processos associados à desertificação Recuperar as áreas em situação de m aior risco de erosão Controlar e irradicar o memátodo da m adeira do pinheiro (NMP) Adequar os espaços florestais à crescente procura de actividades de recreio e de espaços com interesse paisagistico Desenvolver a prática da pesca nas áreas interiores integrada com os objectivos de Adequar a gestão dos espaços florestais às necessidades de conservação de habitats, de fauna e da flora classificados Recuperar os espaços florestais, sobretudo os mais debilitados em term os de fitossanidade, atraves da arborização com espécies de Sensibilizar os proprietários para o correcto aproveitam ento da biom assa florestal para fins energéticos Índice Global de Aderência An álise de Aderên cia e Abran gên cia en tre os Objectivos E stratégicos do PDM e o PROF-BA Su b regiões h om ogen eas (Cam pos de Beja, Margem E squ erda e Cam po Bran co) OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM Promover o aeroporto enquanto plataforma internacional de mercadorias % Aderente Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e promover o fortalecimento das relações nacionais e % Aderente internacionais dos estabelecimentos de ensino superior da cidade. Assumir (Beja) -se como pólo de valorização e divulgação de cultura e Muito % património regionais. Aderente Promover a utilização de equipamentos e serviços associados à realização de Muito % Aderente eventos. Potenciar a divulgação da produção agro-alimentar regional nos circuitos Pouco % nacionais e internacionais Aderente Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodo-ferroviárias. Muito % Aderente Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar por forma a aproveitar as transformações que irão ocorrer nas nos sistemas culturais da região % não aderente derivadas do EFMA. Promover o desenvolvimento das agro-industrias % não aderente Fomentar o desenvolvimento das relações comerciais no âmbito das agroalimentares, aos níveis nacional e internacional % Aderente Promover o aproveitamento do aeroporto de Beja como centro distribuidor de % não aderente produtos agro-alimentares originados principalmente no EFMA Promover o desenvolvimento de empresas de apoio à função aeroportuária % não aderente Promover a diversificação do tecido empresarial Muito % Aderente Fomentar o desenvolvimento do ensino superior e técnico-profissional, Muito % Aderente nomeadamente nas áreas de apoio à actividade económica Apoiar o desenvolvimento qualificado de actividades e equipamentos ligados Muito % ao turismo Aderente Minimizar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo % Aderente Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo Muito % Aderente Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e Muito % reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Aderente Assegurar a gestão e optimização, no espaço e no tempo, das potencialidades % Aderente hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o património natural e cultural Muito % Aderente Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais mais marcantes da % Aderente identidade do Concelho Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho Pouco % Aderente Promover a qualificação do sector dos serviços Muito % Aderente Alargar áreas e promover o ordenamento do espaço destinado às actividades % Aderente económicas Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais % Aderente Desenvolver e qualificar os equipamentos hoteleiros e de restauração % Aderente potenciando o aproveitamento da localização do Concelho Promover a qualidade do espaço urbano % não aderente Fomentar o nível de qualificação do ensino 0% não aderente Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às necessidades socioeconómicas aos níveis local e regional Aderente Muito % Promover a modernização das empresas e do tecido empresarial Muito % Aderente Promover a economia social Muito % Aderente 70% 60% 63% 70% 0% 33% 53% 40% 7% 43% 23% 40% 37% 23% 40% Aderente Índice Global de Abrangência Muito Muito Muito Muito Muito não não abrang Abrang Abrang Abrang Abrang Abrang Abrang Abrang Abrang Abrang. Abrang. Abrang. Abrang. Abrang. abrang

77 B Analise Global de Aderência e de Abrangência Síntese Em resumo, a análise de aderência permite entre outras coisas verificar se as propostas contidas na revisão do PDM estão em conformidade com o conteúdo dos planos e programas de âmbito nacional, supra nacional e regional, ainda que em situações muito pontuais se constate valores mais fracos dessa aderência. O grau de aderência verificado, nesta análise, não deve ser entendido em valor absoluto, mas sim de forma relativa e contextualizada. Os valores encontrados auxiliam-nos na interpretação das políticas/programas de enquadramento de âmbito supra municipal e sectorial em relação à componente estratégica patente na revisão do PDM de Beja. Deste modo, para a simplificação deste exercício procurou-se estabelecer classes de aderência que permitissem correlacionar e comparar variáveis objectivamente distintas, como sejam a estratégia global da revisão do PDM de Beja e as orientações nacionais e sectoriais dos planos e programas. Esta análise possibilita, através da leitura em linha das respectivas matrizes de análise multidimensional, verificar qual o índice de aderência de cada objectivo estratégico às diferentes políticas nacionais e sectoriais. A análise de abrangência global das políticas ou planos, que consiste na leitura em coluna nas matrizes de análise multidimensional do peso de cada política em causa relativamente aos objectivos estratégicos do PDM, evidencia de forma quantificada, o peso em termos percentuais, dos instrumentos de coordenação de politicas nacionais e sectoriais em relação à componente estratégica da revisão do PDM. Assim sendo, verifica-se que a política com maior grau de abrangência (cerca de 69%) recai sobretudo, no Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER), imediatamente seguido com 68% de abrangência, as orientações contidas no Quadro de Referência Estratégico (QREN), e do Plano de Implementação do Aeroporto Internacional de Beja (Sistema Aeroportuário Nacional) que apresenta apenas menos 1%, situando-se com 67%. Estes valores encontrados permitem pôr em evidência os três aspectos interligados que marcam o desenvolvimento do concelho e da região e que estão preconizados tanto a nível nacional como municipal, designadamente:

78 1. Uma identidade marcadamente rural, consequência da sua localização, interior e na região do Baixo Alentejo; 2. A promoção e valorização do mundo rural, preconizado pelas propostas de ordenamento e desenvolvimento do plano e reconhecimento de que o equilíbrio e sustentabilidade da região depende em muito da concretização deste desiderato; 3. A componente estratégica proposta nesta revisão do PDM de Beja apresenta forte convergência ao quadro de referência estratégico (QREN), significando que a estratégia definida para o concelho insere-se na estratégia global de desenvolvimento do país. Os documentos base da política ferroviária nacional de incidência concelhia não respondem ás reais necessidades do concelho e comprometem o objectivo estratégico Desenvolvimento e melhoria da rede de acessibilidades ferroviárias preconizado como um objectivo estratégico da revisão do PDM de Beja, obtendo-se nesta orientação nacional, apenas uma abrangência de 21%, tanto mais que se trata de uma componente fora da alçada das competência do Município de Beja, relevante em termos de sustentabilidade ambiental e económica, nas questões ligadas à energia e no fomento da intermodalidade, a qual valoriza as estruturas e redes existentes e cria condições para o desenvolvimento do transporte ferroviário, potenciando a capacidade aeroportuária instalada. No que diz respeito à análise global de aderência, leitura efectuada em linha considerando cada objectivo do PDM face às diferentes políticas e planos supramunicipais analisadas, pode afirmarse que os objectivos estratégicos preconizados para o PDM com maior aderência, situando-se na classe Muito Aderente, são, por ordem crescente: Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidades rodo-ferroviárias (56% de aderência); Promover a diversificação do tecido empresarial (59% de aderência); Alargar áreas e promover o ordenamento do espaço destinado às actividades económicas (60% aderência); Preservar e Valorizar o património natural e cultural (66% de aderência); Fomentar o desenvolvimento do ensino superior e técnico-profissional, nomeadamente nas áreas de apoio à actividade económica (67% de aderência); Promover a qualificação do sector dos serviços (70% de aderência); 77

79 Promover a qualidade do espaço urbano (76% de aderência). Nesta lógica, mas em sentido contrário, encontramos o objectivo que menor aderência demonstra às políticas analisadas, consistindo este em acrescentar os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e promover o fortalecimento das relações nacionais e internacionais dos estabelecimentos de ensino superior da cidade. Contudo, pode-se afirmar que embora com o mais baixo valor de aderência ainda se considera o mesmo como aderente às políticas e orientações supra-municipais. Estas considerações podem ser confirmadas na matriz de análise multifuncional que se apresenta na página seguinte. 78

80 5. Referencial Ambiental da revisão do PDM de Beja 79

81 De acordo com a metodologia explanada no capitulo 2, a avaliação efectuada incidiu igualmente numa avaliação analítica dos elementos constituintes das componentes estratégicas e operacional cruzando-os com os factores ambientais definidos no Decreto Lei nº 232/2007, designadamente biodiversidade, fauna, flora, água, solo, ar, paisagem, património cultural, população, saúde humana, bens materiais, energia e factores climáticos. 5.1 Influências ambientais da componente estratégica A avaliação da componente estratégica da proposta de desenvolvimento contida no PDM, baseou-se na análise de influências previsíveis interacção dos objectivos estratégicos tendo em conta os factores ambientais descritos de modo a verificar e avaliar os seus efeitos - positivos, negativos ou neutros - mais significativos sobre o ambiente, com vista a aferir sobre as suas influências as consequentes decisões para os diferentes agentes. Os valores atribuídos (0, -1, 1) correspondem, nas matrizes de análise, às influências dos elementos da componente estratégica sobre os factores ambientais considerados. Aos valores zero e um correspondem respectivamente, uma relação sem significado evidente entre as variáveis comparadas, e um efeito positivo sobre os factores ambientais. O valor negativo evidencia uma pressão sobre os factores ambientais, que constituem, em si mesmas, as bases para as vulnerabilidades susceptíveis de prevalecerem no território. Assim, as vulnerabilidades dos factores ambientais resultaram da análise das variáveis com valor negativo. Ao perspectivar-se no âmbito dessas vulnerabilidades, o pior dos cenários, o objectivo que presidiu a este exercício visou promover orientações preventivas que conduzissem à salvaguarda e ao seu uso mais racional dos valores em risco. Na página seguinte apresenta-se o mapa contendo os elementos apurados na sequência da ponderação de impactes sobre os factores ambientais e identificadas as respectivas vulnerabilidades. 80

82 Biodiversidade Fauna Flora Água Solo Ar Paisagem Património Cultural População Saúde Humana Bens Materiais Energia/Factores Climáticos Sem impactes Impactes positivos Impactes negativos QUADRO DE INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS DA COMPONENTE ESTRATÉGICA DO PDM FACTORES AMBIENTAIS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO PDM VULNERABILIDADES DOS FACTORES AMBIENTAIS Promover o aeroporto enquanto plataforma internacional de mercadorias A instalação do Aeroporto é susceptível de afectar o solo, a água e a paisagem Acrescer os níveis de visibilidade da cidade de Beja, enquanto centro universitário e promover o fortalecimento das relações nacionais e internacionais dos estabelecimentos de ensino superior da cidade Assumir-se (concelho) como pólo de valorização e divulgação de cultura e património regionais Promover a utilização de equipamentos e serviços associados à realização de eventos Potenciar a divulgação da produção agro-alimentar regional nos circuitos nacionais e internacionais Desenvolver e melhorar a rede de acessibilidade rodoferroviárias Aconstrução dos traçados pode induzir efeitos negativos sobre a fauna, os recursos hídricos, o solo e a paisagem Promover o desenvolvimento da fileira agro-alimentar por forma a aproveitar as transformações que irão ocorrer nos sistemas culturais da região derivadas do EFMA Promover o desenvolvimento das agro-industrias A mudança dos sistemas culturais carreta presões sobre a biodiversidade, recursos hídricos, solo, paisagem e factores climáticos O desenvolvimento do sectos agro-industrial em espaço rural envolve riscos sobre o solo, a água, paisagem e saúde humana Fomentar o desenvolvimento das relações comerciais no âmbito das agro-alimentares, aos níveis nacional e internacional Promover o aproveitamento do aeroporto de Beja como centro distribuidor de produtos agro-alimentares originados principalmente no EFMA Promover o desenvolvimento de empresas de apoio à função aeroportuária Promover a diversificação do tecido empresarial Fomentar o desenvolvimento do ensino superior e técnicoprofissional, nomeadamente nas áreas de apoio à actividade económica Apoiar o desenvolvimento qualificado de actividades e equipamentos ligados ao turismo Minimizar os efeitos negativos inerentes à intensificação do uso do solo Conservar a estrutura ecológica nos espaços de uso extensivo Criar condições para a recuperação de estruturas ecológicas e reposição/conservação da capacidade funcional da paisagem Assegurar a gestão e optimização, no espaço e no tempo, das potencialidades hídricas do concelho de Beja, em particular do aquífero dos Gabros Preservar e valorizar o património natural e cultural Preservar e desenvolver os valores sócio-culturais mais marcantes da identidade do Concelho Promover actividades culturais que reforcem a identidade do Concelho Promover a qualificação do sector dos serviços Alargar áreas e promover o ordenamento do espaço destinado às actividades económicas A concentração no espaço urbano de actividades económicas implica acréscimos de riscos sobre os recursos hídricos, o solo e a paisagem Melhorar a oferta de bens e serviços socioculturais Desenvolver e qualificar os equipamentos hoteleiros e de restauração potenciando o aproveitamento da localização do Concelho Promover a qualidade do espaço urbano Fomentar o nível de qualificação do ensino Fomentar o desenvolvimento da investigação aplicada às necessidades socio-económicas aos níveis local e regional Promover a modernização das empresas e do tecido empresarial Promover a economia social Quantificação Global

83 As matrizes permitiram formular as seguintes vulnerabilidades face aos factores ambientais: O aumento das áreas afectas às infra-estruturas associadas ao Aeroporto Internacional de Beja é susceptível de vir a afectar o solo, a água e a paisagem; A construção dos traçados rodo-ferroviários podem induzir efeitos negativos sobre a fauna, recursos hídricos, solo e paisagem; A mudança dos sistemas culturais (a intensificação agrícola) acarreta pressões sobre a biodiversidade, recursos hídricos, solo, paisagem e factores climáticos; A instalação de grandes unidades agro-industriais em espaço rural envolve riscos sobre o solo, a água, a paisagem e a saúde humana; O alargamento de áreas e a concentração de actividades económicas, consumidoras de espaço e de recursos, em área urbanas implica consumo de solo, degradação da paisagem e pressão sobre os recursos hídricos. Na página seguinte está exposto o quadro de influências da componente estratégica do plano, contendo a quantificação dos possíveis reflexos sobre o ambiente. De uma forma geral, o quadro de influências da estratégia é pouco significativo dado que as influências neutras ou positivas superam em muito as negativas. 5.2 Influências ambientais da componente operacional A avaliação da componente operacional da proposta de desenvolvimento contida no PDM, partiu da análise das acções, medidas e projectos, cruzando-os com os factores ambientais descritos de modo a verificar e avaliar os seus efeitos previsíveis - positivos, negativos ou neutros - sobre o ambiente, com vista a aferir as suas influências e identificar as consequentes decisões para os diferentes agentes. Os valores atribuídos (0, -1, 1) correspondem, nas matrizes de análise, às influências dos elementos da componente operacional sobre os factores ambientais considerados. As vulnerabilidades dos factores ambientais resultaram da identificação de variáveis ponderadas com valor negativo, e equacionar possíveis fragilidades provocadas pela aplicação das acções, medidas e projectos. Nas páginas seguintes apresentam-se os respectivos quadros. 82

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91 Ao perspectivar-se no âmbito dessas vulnerabilidades, o pior dos cenários, o objectivo que presidiu a este exercício visou, mais uma vez, procurar identificar orientações preventivas que conduzissem à salvaguarda e uso mais racional dos valores em risco. As vulnerabilidades assinaladas da componente operacional tratam de aspectos relacionados com: O desenvolvimento do turismo em espaço rural que é susceptível de gerar conflitos com os sistemas naturais, nomeadamente a fauna, a flora, os recursos hídricos e o solo; A instalação de sistemas de auto-suficiência energética poderá comprometer a qualidade da paisagem; As intervenções urbanísticas de revitalização mal conduzidas desqualificam a paisagem urbana. Ao constatarmos um número reduzido de vulnerabilidades ambientais, tal ficou a dever-se à preocupação que precedeu à formulação da componente operacional, cujo propósito visa reportar, entre outros, as infra-estruturas, os equipamentos, o potencial humano, os recursos naturais, a identidade e o património cultural, a uma perspectiva de desenvolvimento sustentável. Da análise global da matriz que se apresenta nas páginas seguintes, importa destacar que o valor para as influências sem impacte foram quantificadas com o valor de 952, as influências com impacte positivo com o valor de 214 e as influências negativas com o valor pouco expressivo de 10. Assim, as influências negativas são significativamente pouco expressivas.

92 6 Traços marcantes do PDM na perspectiva ambiental 91

93 Os traços marcantes do PDM, na perspectiva ambiental, resumem-se à identificação dos aspectos mais relevantes que podem ser alvo de uma leitura resultante da análise do modelo de desenvolvimento e de ordenamento, tendo como referencial de abordagem, quer as políticas de enquadramento, quer os factores ambientais definidos no DL 232/2007. Em síntese e depois de ponderados diversas características do plano, face às possíveis consequências práticas de implementação em matéria ambiental, são expostas as problemáticas ambientais mais relevantes, bem como a tradução para a AAE do conteúdo do plano na óptica da respectiva influência tendo em conta os factores ambientais Problemáticas ambientais As problemáticas ambientais correspondem a componentes temáticas fortes que devem ser equacionadas no âmbito dos processos de avaliação das incidências possíveis na sequência da implementação do plano. Neste sentido, a preocupação central foi enumera-las, dispensando a sua caracterização detalhada, porque as designações utilizadas encerram, em si, referenciais de problemáticas ambientais claros e evidentes. Da análise foram identificadas as seguintes problemáticas ambientais: Intervenções antrópicas ligadas à intensificação da agricultura que ameaçam os sistemas ecológicos, nomeadamente a rede ripícola; Valores e recursos associados aos sistemas agro-silvo-pastoris (biodiversidade) ameaçados devido à perspectiva de intensificação do uso do solo e a regimes de monocultura decorrentes do regadio; Valores socioculturais e identitários ameaçados devido à influência crescente dos valores cosmopolitas e padronizados de âmbito global de origem externa (e estranha) ao território; Fraca dinâmica de empreendedorismo e dificuldades de desenvolvimento económico e social; Riscos inerentes à manutenção da quantidade e qualidade dos recursos hidricos subterrâneos, particularmente na zona dos gabros de Beja; Desertificação e aceleração previsível dos processos de erosão e de degradação dos solos; Bloqueios ao nível da disponibilização local de recursos humanos adequados aos desafios inerentes ao desenvolvimento económico. 92

94 6.2 Tradução para a AAE do conteúdo de implementação do plano Ao nível da tradução para a AAE do conteúdo de implementação do plano procurou-se identificar no âmbito dos processos previsíveis de mudança quais os sistemas mais atingidos, ou as dinâmicas de transformação mais influentes, ou ainda o conjunto de intervenções cujas influências são susceptíveis de determinar alterações qualitativas sobre o ambiente. Isto, significa que se destacam os elementos de análise que podem ser alvo ou constituir quadros de mudança, quer na qualidade de objectos de alteração dos sistemas, quer na qualidade de sujeitos activos que estão na origem de determinadas mudanças. Deste modo, identificam-se seguidamente um conjunto de domínios que têm que ter tradução de análise prioritária no âmbito da AAE: Áreas de delimitação de sistemas ecológicos relevantes (RAN, REN e Estruturas Ecológicas - Municipal e urbanas); Áreas de delimitação de Zonas de Protecção Especial (ZPE) e Sítios da Rede Natura 2000; Sinalização e protecção dos recursos hídricos do Concelho; Espaços de manutenção de sistemas agrícolas extensivos; Espaços de manutenção de sistemas Agro-silvo-pastoris; Reconversão de sistemas agrícolas tradicionais em agrossistemas intensivos; Cartografia do património arquitectónico; Cartografia do património arqueológico; Incorporação de valores socioculturais e de defesa da Identidade Cultural; Ordenamento e qualificação dos espaços urbanos; Ordenamento e qualificação dos espaços rurais; Fixação e atracção da população jovem ao nível do concelho; Dinamização/revitalização e diversificação da base económica do concelho; Estimulo e apoio à criação de empregos, com direitos; Garantia de acesso, por parte de todos, a produtos e bens, qualquer que seja a sua natureza e/ou proveniência; Estimulo e apoio ao desenvolvimento de programas/acções e equipamentos nas áreas da: saúde, educação, cultura, recreio e lazer, desporto, terceira idade e infância; Estimulo e apoio ao desenvolvimento de todas as estruturas de ensino (Básico, Secundário, Superior e Técnico-profissional); 93

95 Qualificação e capacitação dos recursos humanos do concelho; Avaliação e minimização de riscos naturais e tecnológicos; Estimulo à participação cívica e incorporação dos seus contributos nos processos de desenvolvimento; Estabelecimento de uma rede viária e ferroviária, coerente que assegure e estabeleça os necessários fluxos de pessoas e bens entre as diferentes partes do concelho e entre este e o exterior; Estabelecimento de uma rede de equipamentos nas diferentes áreas da responsabilidade autárquica; Integração nas políticas de desenvolvimento do concelho, nomeadamente, do uso racional dos recursos naturais, da protecção do solo e da água, da manutenção e protecção da biodiversidade, da produção e utilização das energias com origem em fontes limpas e/ou renováveis, da eficiência energética e poupança. 94

96 7 Identificação dos Factores de sustentabilidade e de decisão 7.1. Factores Relevantes de Sustentabilidade - descrição 95

97 Os FRS identificados são os seguintes: - Recursos Naturais; - Paisagem; - Valores socioculturais; - Base Económica; - Potencial Humano. Os Recursos Naturais, enquanto FRS, são entendidos como a valorização, conservação, preservação e utilização racional dos recursos naturais, constituindo a sustentabilidade e a coesão territorial do concelho valores inalienáveis nos processos de desenvolvimento. A Paisagem compreende a valorização e protecção das unidades de paisagem presentes no território, de abordagem integrada, constituindo-se como um todo, composto por: - Paisagem rural, apresentando as suas compartimentações de acordo com a ocupação do solo e património natural; - Paisagem urbana, constituída pelo património arquitectónico, arqueológico e a envolvência urbana. O sentido de sustentabilidade da paisagem é fundamental para a manutenção dos sistemas naturais, profundamente intervencionados por acção humana, contribuindo para a preservação equilibrada do ambiente. Os Valores socioculturais, na percepção de FRS, diz respeito à capacidade de valorizar a cultura, a tradição e os valores intrínsecos ao concelho, quer de índole rural, quer de feição urbana, com particular ênfase para as aldeias e a cidade. Neste último caso, não só como sede de concelho, mas como capital de distrito, compreendendo: o património cultural; as tradições; a gastronomia; os saberes tradicionais; o artesanato; e a coesão e identidade do concelho no âmbito do território do Baixo Alentejo. A Base Económica, como dimensão de sustentabilidade, incorpora por via da capacidade de revitalizar e diversificar a economia do concelho, as vertentes que estão ancoradas sobretudo: no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA); no Aeroporto Internacional de Beja; na melhoria das acessibilidades regionais (Lisboa Beja - Algarve e Litoral Beja Espanha); 96

98 na qualificação dos recursos humanos; na dinamização do tecido empresarial e incremento do empreendedorismo. O Potencial Humano assume uma perspectiva de sustentabilidade devido às características que assume quando associado aos seguintes elementos estruturantes: à dinamização, alargamento e qualidade do ensino; à dimensão da qualificação e capacitação dos recursos humanos do concelho, da sua relação com a utilização e domínio das novas tecnologias do conhecimento; à necessidade de fixar recursos em idade activa e atrair novos residentes; à dimensão criativa para dinamizar e concretizar projectos, investimentos, acções, e ultrapassar os constrangimentos ao desenvolvimento; ao apoio e desenvolvimento de programas/acções e equipamentos nas áreas da saúde, educação, cultura, recreio e lazer, desporto, terceira idade e infância Factores Críticos de Decisão - descrição Os FCD identificados são os seguintes: - Valorização do Território; - Iniciativa e Inovação; - Governança. A Valorização do Território enquanto FCD versa as seguintes temáticas: - A forma como o espaço urbano se inter-relaciona com o espaço rural, pretende-se avaliar a dinâmica desse relacionamento, estimulando e aprofundando as complementaridades territoriais, os intercâmbios positivos proporcionados pelos dois espaços e a coesão territorial; - O uso a as práticas que contrariem a desertificação e o despovoamento, como a exaustão de recursos (Solo, Água, Vegetação, entre outros), o "abandono de determinados locais ou regiões, a recuperação de áreas degradadas, a sensibilização da população (para o uso racional dos recursos naturais, a protecção do solo e da água, a manutenção e protecção da biodiversidade, a produção e utilização das energias com origem em fontes limpas e/ou renováveis, a eficiência energética e a poupança de recursos). - As acessibilidades e a mobilidade, com base no estabelecimento de uma rede conectiva coerente física e também virtual entre as diferentes partes do concelho e entre este e o exterior, a circulação de pessoas, de bens e de informação, a garantia de acesso generalizado a serviços e produtos, a promoção da qualidade e segurança rodo ferroviária, a coesão territorial 97

99 e a igualdade de oportunidades, a dinamização e alargamento das estruturas de ensino (superior e técnico-profissional); - Os riscos naturais e tecnológicos que atingem o território e que na actualidade tem grande importância, devido às catástrofes que podem tomar proporções expressivas dado o peso das intervenções humanas sobre os meios naturais e que, sob o ponto de vista da protecção civil, assume particular relevância. A Iniciativa e Inovação associads a diversos contextos estruturais, designadamente à competitividade territorial, comportam a incorporação e utilização das tecnologias do conhecimento nos processos produtivos, a promoção de uma base económica mais robusta e criação e qualificação de empregos. A Governança apreendida como a capacidade para capitalizar sinergias, assumir a liderança e orientar os processos de desenvolvimento, constitui um factor que, pela sua natureza, deve estabelecer todas as pontes e fornecer ao sistema, a inteligência necessária para a eficácia na concretização de objectivos. Neste contexto incluem-se os cinco princípios sobre a Governança definida na União Europeia (livro branco): abertura; participação; responsabilização; eficácia; coerência Factores Relevantes de Sustentabilidade incidência dos critérios de avaliação e indicadores A- Incidência dos critérios de avaliação A1- Recursos Naturais - Manutenção, valorização e reforço dos ecossistemas concelhios fundamentais (Estrutura Ecológica Municipal e Estrutura Ecológica Urbana); - Valorização das áreas de conservação da natureza incluídas na Rede Natura 2000 (Zona de Protecção Especial de Cuba, Zona de Protecção Especial do Vale do Guadiana; Zona de Protecção Especial de Castro Verde e Sitio de Importância Comunitária do Vale do Guadiana); - Participação na gestão sustentável dos recursos hídricos concelhios e supra concelhios - Águas de superfície e aquífero (Gabros de Beja); 98

100 - Promoção e valorização do património (natural e paisagístico). A2- Paisagem - A influência dos conjuntos edificados na paisagem urbana e na qualidade do ambiente urbano; - A inserção da paisagem edificada no conjunto da paisagem rural e sua influência cénica na perspectiva da relação dos espaços urbano e rural; - As intervenções humanas, através das actividades económicas e ocupações do solo e a influência na transformação de valores paisagísticos; - As figuras de ordenamento e a sua influência sobre a paisagem; - A promoção e valorização do património (natural, arquitectónico e arqueológico). A3-Valores socioculturais - Promoção, valorização e aprofundamento dos valores socioculturais identitários; - Promoção/inclusão da identidade sociocultural e territorial, nos processos de desenvolvimento e afirmação do concelho, através da valorização do (seu) património (etnográfico, arqueológico, arquitectónico e paisagístico). A4- Base económica: - Diversificação das actividades económicas; - Investimentos na área empresarial por sector (Primário, Secundário e Terciário); - Criação de escala no sector dos negócios e seus efeitos ambientais; - Criação de postos de trabalho; - Afectação de áreas/espaços do território às funções (residenciais e produtivas, protecção e conservação de recursos naturais e da biodiversidade). A5- Potencial Humano: - Caracterização socioprofissional da população em idade activa (residente e flutuante); - Distribuição da população activa por sector de actividade; - Que sectores de actividade absorvem a população flutuante que acorre ao concelho, vinda de outros concelhos, ou vinda do espaço rural; - Investimentos no Ensino Superior e Técnico profissional; - Investimentos na área da formação; 99

101 - Características da população flutuante, perspectiva de fixar residência no concelho ou manutenção do padrão pendular; - Motivações da população residente, quanto a padrões de qualidade de vida, a oportunidades e permanência no concelho; - Resposta das várias estruturas de ensino superior e técnico-profissional aos desafios de desenvolvimento e sustentabilidade, suscitados pela sociedade actual. - Capacitação dos recursos humanos para, através da sua acção cívica dinamizar e aprofundar redes de solidariedade, promover, fruir e aprofundar a reconhecida qualidade de vida e atractividade do concelho de Beja, participar nos processos de desenvolvimento e aprofundamento da identidade e coesão territorial e concelhia. B- Indicadores e fontes possíveis de informação B1- Recursos Naturais - N.º de registos de análises à água para consumo humano com os parâmetros físico-químicos e biológicos, dentro dos limites de segurança (EMAS); - N.º de registos de análises à água para consumo humano com os parâmetros físico-químicos e biológicos, fora dos limites de segurança (EMAS); - Quantidade de água captada para abastecimento público à superfície (EMAS); - Quantidade de água captada para abastecimento público subterrânea (N.º de captações subterrâneas licenciadas, para uso agrícola, N.º de captações subterrâneas licenciadas, para uso industrial) (EMAS, CCDRA); - Quantificação das áreas integradas na Reserva Agrícola Nacional (RAN) desafectadas e sua evolução (CMB e CCDRA); - Quantificação das áreas de montado e sua evolução (ICNF); - Quantificação das áreas ocupadas com espécies florestais de crescimento rápido e sua evolução (ICNF); - Quantificação das áreas ocupadas com espécies florestais autóctones e sua evolução (ICNF); - Quantificação de áreas ocupadas pelas estruturas ecológicas municipal e urbana e sua evolução, nomeadamente aquífero dos Gabros de Beja e as galerias ripículas (CMB, CCDRA); - Os Povoamentos/maciços arbóreos (autóctones) integrados em: bacias de recepção de águas, áreas de solos delgados e declive acentuado, árvores de interesse público, os logradouros privados e espaços públicos, os espaços integrados na Rede Natura 2000 (CMB, CCDRA); 100

102 - N.º de reclamações recepcionados (no Município) relacionadas com agressões ambientais aos recursos naturais (CMB). B2- Paisagem - N.º de edifícios e conjuntos inventariados com valor arquitectónico (CMB e IGESPAR); - N.º de sítios e vestígios inventariados com valor arqueológico (CMB e IGESPAR); - N.º de sítios e conjuntos inventariados com valor paisagístico (CMB e CCDRA); - N.º de edifícios inventariados como devolutos (CMB); - N.º de edifícios inventariados como degradados (CMB); - N.º de edifícios inventariados como recuperados (CMB); - N.º de unidades paisagísticas relevantes em meio: urbano, os logradouros privados e espaços públicos e rural (CMB). B3-Valores socioculturais - N.º de espaços musealizados (CMB); - N.º de produtos inventariados como artesanato local (CMB,ARABE,CCDRA); - N.º de artesãos em actividade (ARABE); - N.º de sociedades recreativas e culturais inventariadas (CMB); - N.º de clubes desportivas inventariados (CMB); - N.º de grupos corais em actividade (CMB); B4- Base económica: - N.º de empresas instaladas ou envolvidas que apresentaram ao Município projectos de remodelação e modernização de instalações e/ou reconversão por área de actividade (GAD, DAU - Indicador anual); - Incentivos à diversificação das actividades económicas (GAD, IEFP, ME, INE ); - N.º de iniciativas e montantes envolvidos nos processos (GAD, IEFP, ME, INE ); - N.º de empresas criadas no concelho por área de actividade (GAD e INE); - N.º de empresas do sector aeroportuário (GAD, NERBE e EDAB); - N.º de unidades agro-industriais (alimentares) e sua evolução (GAD, ME, MADRP, INE, NERBE); - Variação da área agrícola afecta e/ou reconvertida a sistemas produtivos intensivos (MADRP, EDIA, NERBE); 101

103 - Áreas afectas ao desenvolvimento de unidade (s) logística (s) (GAD, DT, NERBE/Associação Comercial etc.); - N.º de unidades instaladas no âmbito da plataforma logística (GAD, DT, NERBE/Associação Comercial); - N.º de estruturas supra empresariais constituídas (p.e. Associações, cooperativas, consórcios ou outros) (GAD, NERBE ACDB); - N.º de empresas com gestores detentores de curso superior e/ou médio; - N.º de empresas ligadas a sectores eminentemente tecnológicos (Segurança Social - Estatísticas de emprego); - N.º de empresas ligadas a sectores eminentemente tradicionais (Segurança Social - Estatísticas de emprego); - N.º de produtos certificados segundo a tipologia (Entidades certificadoras); - Quantidade de mercadoria movimentada pelo Aeroporto Internacional de Beja, e sua evolução. - N.º de chegadas e partidas (anual) de passageiros no Aeroporto Internacional de Beja (EDAB); - N.º de passageiros com destino à região (N.º de visitantes registados no Posto de Turismo de Beja, EDAB) - N.º de empresas com programas de formação profissional (IEFP); - N.º de empregos criados por sector (Segurança Social); - N.º de empregados por sector de actividade (Segurança Social); - N.º de empresários em nome individual (Serviço de Finanças). B5- Potencial Humano: - N.º de empresas locais participantes em parcerias de formação e qualificação de competências (Politécnico, Escola Profissional, NERBE, IEFP, ACDB); - Composição etária da população residente (INE); - N.º de empregados com formação académica superior (INE); - N.º de empregados com formação académica média (INE); - N.º de empregados especializados (INE); - N.º de desempregados (IEFP, Estatísticas de Emprego da Segurança Social, INE); - N.º de emigrantes residentes no concelho (Segurança Social); - N.º de alunos inscritos por estabelecimento de ensino (estabelecimentos de ensino socioprofissional de Beja); - N.º de alunos inscritos no Politécnico de Beja (Estabelecimentos de Ensino Superior de Beja); 102

104 - N.º de diplomados anualmente pelos estabelecimentos de ensino superior de Beja (Estabelecimentos de Ensino Superior de Beja); - N.º de alunos inscritos no centro de formação profissional (IEFP); - N.º de licenciados pelo Instituto Politécnico de Beja que encontram emprego na região/concelho (IPB); - N.º de leitores inscritos na Biblioteca Municipal (Biblioteca Municipal); - N.º de livros requisitados na Biblioteca Municipal, por inscrito (Biblioteca Municipal); - Investimentos do IEFP e da Administração Local na formação dos recursos humanos (IEFP,CMB e freguesias); - Número de empresários em nome individual emergentes de uma situação de desemprego (IEFP); - Número, tipologia e natureza de associações de âmbito social e cívico (GAMA) Factores Críticos de Decisão incidência dos critérios de avaliação e indicadores A- Incidência dos critérios de avaliação A1- Valorização do Território: - Avaliação dos riscos naturais e tecnológicos; - Avaliação do estado das acessibilidades e Mobilidade; - Desenvolvimento de redes coerentes de conectividade física e virtual entre as partes do concelho e entre este e o exterior; - Promoção da segurança rodo-ferroviária; - Garantia geral de acesso e mobilidade; - Aplicação dos princípios da mobilidade sustentável; - Investimento em redes coerentes de conectividade física e virtual entre as diferentes partes do concelho e entre este e o exterior; - Redução das emissões de CO2 e gases de efeito de estufa. - Avaliação do processo da desertificação (conservação da água e do solo e manutenção e reforço dos ecossistemas fundamentais); - Sensibilização da população para a problemática da desertificação; - Atracão e fixação de população, para contrariar o processo de despovoamento (nos espaços rurais e na cidade); 103

105 - Avaliação dos processos de inter-relação rural-urbano; - Qualificação/ordenamento do espaço urbano e envolvente peri-urbana - Ordenamento do Espaço Rural; - Manutenção e reforço dos ecossistemas fundamentais; - Promoção das multifuncionalidades e complementaridades territoriais (produção, protecção e conservação e recreio e lazer); - Incentivo à produção e consumo de energias limpas; - Promoção da coesão territorial. A2- Iniciativa e Inovação: - Modernização das empresas instaladas com a introdução de novas tecnologias nos processos de produção; - Aproveitamento da posição geoestratégica do concelho face ao litoral Sul e Oeste, à vizinha Espanha, à área metropolitana de Lisboa; - Unidades (fontes) de produção de energia limpa instaladas no Concelho; - Incorporação/utilização de energias limpas nos processos produtivos; - Promoção, certificação e divulgação de produtos locais de qualidade; - Realização de eventos temáticos no concelho e participação em feiras e certames promocionais, no exterior; - Qualidade ambiental das empresas. A3- Governança: - Avaliação da aplicação dos cinco princípios que enformam este factor Participação; Transparência; Responsabilidade; Eficácia; Coerência ao processo de revisão em curso; - Relação administração / administrados e processos de participação; - Eventos que foram alvo de processos de participação cívica; - Níveis de participação no movimento associativo ou em organizações específicas de defesa de determinados interesses. B- Indicadores e fontes possíveis de informação B1- Valorização do Território: - Distribuição da população residente total - pelas freguesias Urbanas e Rurais (INE); 104

106 - Ocupação do solo por freguesia segundo os sistemas culturais: agro-sistemas de produção extensivos, agro-sistemas de produção intensivos, áreas destinadas à protecção/conservação (CMB); - Densidade populacional por freguesia (INE); - Índice de Urbanização do concelho (INE); - N.º de fogos devolutos por freguesia (CMB, INE); - N.º de fogos com sinais evidentes de degradação por freguesia (CMB, INE); - Distância de faixa de protecção e/ou de enquadramento ao edificado nas zonas envolventes dos espaços urbanos (CMB); - Nível de cobertura do território com faixas arbóreas de protecção e/ou enquadramento a linhas de água, com particular relevância nos perímetros urbanos (CMB); - Taxa de ocupação, por aglomerado e freguesia, do solo urbano, com: áreas habitacionais (programadas) Índices urbanísticos, áreas de actividades económicas (programadas), áreas de equipamentos (programadas), áreas afectas a estruturas verdes (de enquadramento, de protecção, de lazer e recreio) (CMB); - Grau de cobertura por freguesia dos sistemas de: abastecimento de água, saneamento básico, recolha de resíduos (CMB); - Índice de recolha selectiva de resíduos, por freguesia (CMB); - N.º de unidades, por freguesia, de equipamentos de apoio: à saúde, à educação, à cultura, ao recreio e lazer, ao desporto, à pessoa idosa, à primeira infância (CMB); - N.º de eventos com temas ambientais realizados: na cidade, nos aglomerados rurais (CMB); - N.º de Estações de Tratamento de Águas Residuais Doméstica em funcionamento (EMAS); - N.º de Estações de Tratamento de Efluentes Industriais em funcionamento pleno (EMAS e CCDRA); - N.º de Estações de Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos urbanos e Industriais, em funcionamento (RESIALENTEJO); - Quantificação dos resíduos sólidos urbanos recolhidos (DSU); - Quantificação dos resíduos sólidos urbanos recolhidos para reciclagem (DSU e RESIALENTEJO); - Quantificação dos resíduos sólidos Industriais recolhidos, por freguesia e por ano (DSU e RESIALENTEJO); - Quantificação nas áreas de risco de erosão (REN), nomeadamente: da ocupação do solo, das alterações de uso (PDM), da área incluída em perímetro de rega, da área arborizada com 105

107 espécies autóctones e sua evolução (Autoridade Florestal Nacional), da área arborizada com espécies de crescimento rápido e sua evolução (Autoridade Florestal Nacional); - Quantificação, na área dos Gabros e sua envolvência (500 metros), dos sistemas de tratamento domésticos e industriais de efluentes; - Quantificação, na área dos Gabros e sua envolvência (500 metros), da origem, do consumo e do destino da água (INAG); - Identificar e quantificar, na área dos Gabros sua envolvência (500 metros), eventuais fontes de poluição; - Quantificação, nos perímetros de rega (Alqueva), da área de ocupação do solo (EDIA); - Quantificação, nos perímetros de rega (Alqueva), das alterações de uso e sua evolução (EDIA); - Quantificação, nos perímetros de rega (Alqueva), da origem e o consumo de água (EDIA); - Quantificação, nos perímetros de rega (Alqueva), da variação da área arborizada com espécies autóctones (EDIA); - Quantificação, nos perímetros de rega (Alqueva), da variação da área arborizada com espécies de crescimento rápido (Autoridade Florestal); - Quantificação da evolução da população, na cidade e freguesias rurais (número de residentes por classes etárias) (INE); - Taxa de natalidade, por freguesia (INE); - Taxa de envelhecimento, por freguesia (INE); - Taxa média de vida, por freguesia (INE); - Quantificação de iniciativas/acções de sensibilização junto da população sobre questões ambientais relacionadas com a importância dos recursos água e solo no nosso contexto climático local (CMB); - Quantificação de intervenções qualificadas em áreas degradadas e/ou que se afigurem sensíveis e vulneráveis aos fenómenos de erosão (de solos) ou contaminação/poluição de águas (CCDRA); - N.º de dias com temperaturas superiores a 35.º C (ondas de calor) ocorridas no concelho nos últimos 10 anos (Serviço de Meteorologia); - N.º de inundações ocorridas no ano (SNPC); - Registo anual de declaração de seca (SNPC); - N.º de simulações de incêndios e/ou outros simulacros e respectivos teatros de operações (SNPC); - N.º de incêndios ocorridos no ano por tipologia (urbano, rural) (SNPC); 106

108 - N.º de sismos ocorridas no concelho no ano (SNPC); - N.º de acidentes rodo-ferroviários envolvendo o transporte de matérias perigosas (SNPC); - Valor dos custos (despesa pública) relacionados com a ocorrência de calamidades ou sinistros por ano (SNPC); - N.º de desastres industriais ocorridos no concelho no ano (SNPC); - Tempo médio de deslocação entre as aldeias e a cidade (CMB); - N.º de passageiros que utilizam anualmente transportes públicos na cidade e entre a cidade e as freguesias rurais (CMB e Operadores); - Valor Anual dos Investimentos públicos em qualificação e em novas vias de comunicação (CMB e EP); - Valor Anual dos Investimentos públicos em sistemas de transporte que utilizam energia limpa (DRT); - Valor Anual dos Investimentos públicos em sistemas que promovam a acessibilidade de pessoas com limitações de mobilidade (CMB); - Valor Anual dos Investimentos públicos no sector dos transportes, rodo-ferroviário, aeroportuário e em redes de comunicação (MT); - Cobertura por freguesia do sistema de transportes públicos: táxis, autocarros, comboios e outros meios (CMB e Operadores); - Grau de cobertura por freguesia da rede de telecomunicações: rede fixa normal, rede fixa banda larga, rede móvel (abrangência), TV por cabo (CMB e Operadores); - Grau de cobertura por freguesia da rede eléctrica (EDP); B2- Iniciativa e Inovação: - N.º de empreendimentos turísticos em áreas: urbanos e rurais, (GAD e ERTurismo); - N.º de empresas que desenvolvem actividades turísticas complementar à actividade principal (GAD e ERTurismo); - Nº de empresas com sistemas de higiene, saúde e segurança no trabalho (NERBE); - N.º de eventos temáticos no concelho (CMBeja, Associações empresariais, ExpoBeja); - N.º de empresas locais que participam em feiras e certames promocionais, no exterior (Associações empresariais); - N.º de empresas com plano de Marketing, como instrumento de apoio à gestão (GAD e Associações empresariais); - Quantificação das fontes e destino da energia limpa produzida, no concelho de Beja (CMB); 107

109 - Quantificação de unidades que utilizam sistemas energéticos limpos nos seus processos produtivas e ou de transporte (CMB); - N.º de Bairros/loteamentos auto-suficientes do ponto de vista energético ou com sistemas complementares (CMB); - N.º de edifícios utilizadores de energias renováveis (CMB). B3- Governança: - N.º de presenças nas reuniões de acompanhamento da elaboração da revisão do PDM de Beja (CMB); - N.º de contributos das organizações que acompanham a elaboração da revisão do PDM de Beja (CMB); - N.º de contributos individuais no âmbito do processo de revisão do PDM de Beja (CMB); - N.º de sessões públicas de divulgação do processo de revisão do Plano (CMB); - N.º de sessões públicas de divulgação da consulta pública do Plano (CMB); - N.º de alterações ao Plano resultantes dos contributos das organizações e dos cidadãos (CMB); - N.º de eventos com níveis de participação cívica relevantes (CMB); - N.º de participantes em movimentos de opinião e n.º de movimentos de opinião organizados (CMB). 108

110 8. Quadro de Influências do PDM segundo os Factores Relevantes de Sustentabilidade e Factores Críticos de Decisão 109

111 Nesta fase de análise procurou-se evidenciar as interligações e interdependências existentes entre as componentes estratégica e operacional e os factores relevantes de sustentabilidade e factores críticos de decisão, avaliando as suas implicações positivas, neutras ou negativas, de modo a formular grandes questões de avaliação de ordem estratégica e operacional, identificando-se os objectivos da AAE do Plano como sendo as Questões de Avaliação pontuadas com valor negativo Análise da Componente Estratégica do Plano Neste exercício baseado na análise da matriz apresentada nas páginas seguintes identificaramse as seguintes Questões de Avaliação de Ordem Estratégica: Protecção do aquífero e da paisagem natural devido à localização do Aeroporto de Beja em espaço sensível; Promoção e defesa dos valores socioculturais de ordem identitária no contexto de desenvolvimento e modernização do tecido económico e social; Diversificação da base económica e promoção empresarial para reforço dos níveis de competitividade do concelho; Preservação da biodiversidade, dos valores faunísticos e dos sistemas aquíferos nas zonas de abrangência dos traçados rodo-ferroviários; Defesa dos recursos naturais face aos processos de intensificação das actividades agrícolas; Salvaguarda do solo e dos recursos hídricos subterrâneos de poluentes resultantes da actividade agro-industrial em espaço rural; Diversificação da base económica e promoção empresarial para reforço dos níveis de competitividade do concelho; Enquadramento paisagístico e ordenamento urbano de qualidade das áreas envolventes aos espaços de instalação das actividades económicas; Incremento de processos de preservação e de gestão racional dos recursos naturais; Preservação da biodiversidade, dos valores faunísticos e dos sistemas aquíferos nas zonas de abrangência dos traçados rodo-ferroviários; Desenvolvimento dos níveis de governança e de organização de actividades e de intervenções em termos económicos e sociais; 110

112 111

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