FALHAS NA PL 4368_2012
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- Raíssa do Amaral Macedo
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1 ADCEFET-RJ ASSOCIAÇÃO DE DOCENTES CEFET/RJ -Fundada em 29 de julho de 1985 Prezadas(os) docentes do CEFET/RJ, Por solicitação do professor do CEFET/RJ, Carlos Otávio Schocair Mendes, estou encaminhando alguns comentários feitos por ele no PL4368. Saudações, Julio Vaz SOLICITAÇÃO DE DIVULGAÇÃO DO PROFESSOR CARLOS OTÁVIO SEGUE ABAIXO Caros colegas, Segue abaixo comentários em vermelho que fiz dos pontos que julguei mais importantes espero que contribua com os demais que vocês poderão observar. Para facilitar também replico em anexo a PL []'s Otávio FALHAS NA PL 4368_2012 Art. 8o O ingresso na Carreira de Magistério Superior ocorrerá sempre no primeiro nível da Classe de Professor Auxiliar, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos. 1o No concurso público de que trata o caput, será exigido o diploma de curso superior em nível de graduação. LDB exige Pós-Graduação! Isso não foi levado em conta quando é exigido na PL como titulação mínima para concurso a comprovação da graduação. Art. 12. O desenvolvimento na Carreira de Magistério Superior ocorrerá mediante progressão funcional e promoção. IV - para a Classe de Professor Titular: a) possuir o título de doutor; b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e c) lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou defesa de tese acadêmica inédita. 4o As diretrizes gerais para o processo de avaliação de desempenho para fins de progressão e de promoção serão estabelecidas em ato do Ministério da Educação e do Ministério da Defesa, conforme a subordinação ou vinculação das respectivas IFE e deverão contemplar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão. 5o O processo de avaliação para acesso à Classe de Professor Titular será realizado por comissão especial composta por, no mínimo, setenta e cinco por cento de profissionais externos à IFE e será objeto de regulamentação em ato do Ministro de Estado da Educação. (grifo meu). Reparem que existe um gatilho do governo, ou seja, enquanto MEC não regulamentar os docentes que tiverem condições de ir a classe Titular ficaram represados. Já vimos esta tática antes com a indefinição do interstício e progressão para a Classe DV no EBTT. Essa regra do Titular se aplica tanto para o MS como para o EBTT (no EBTT tem o mesmo texto).
2 Art. 20. O Professor das IFE, ocupante de cargo efetivo do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal, será submetido a um dos seguintes regimes de trabalho: 1o Considera-se esporádica a participação remunerada nas atividades descritas no inciso VIII do caput, autorizada pela IFE, que, no total,não exceda trinta horas anuais. (grifo meu) Importante observar isso para quem for DE! Art. 22. O Professor poderá solicitar a alteração de seu regime de trabalho, mediante proposta que será submetida a sua unidade de lotação. 1o A solicitação de mudança de regime de trabalho, aprovada na unidade referida no caput, será encaminhada ao dirigente máximo, no caso das IFE vinculadas ao Ministério da Defesa, ou à Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD de que trata o art. 26, no caso das IFE vinculadas ao Ministério da Educação, para análise e parecer, e posteriormente à decisão final da autoridade ou Conselho Superior competente. 2o É vedada a mudança de regime de trabalho aos docentes em estágio probatório. Observem que após o Estágio Probatório o Docente já poderá solicitar mudança de regime de trabalho! Art. 18. No caso dos ocupantes de cargos da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, para fins de percepção da RT, será considerada a equivalência da titulação exigida com o Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC. 1o O RSC de que trata o caput poderá ser concedido pela respectiva IFE de lotação do servidor em três níveis: I - RSC-I; II - RSC-II; e III - RSC-III. 2o A equivalência do RSC com a titulação acadêmica, exclusivamente para fins de percepção da RT, ocorrerá da seguinte forma: I - diploma de graduação somado ao RSC-I equivalerá à titulação de especialização; II - certificado de pós-graduação lato sensu somado ao RSC-II equivalerá a mestrado; e III - titulação de mestre somada ao RSC-III equivalerá a doutorado. 3o Será criado o Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competências no âmbito do Ministério da Educação, com a finalidade de estabelecer os procedimentos para a concessão do RSC. 4o A composição do Conselho e suas competências serão estabelecidas em ato do Ministro da Educação. 5o O Ministério da Defesa possuirá representação no Conselho de que trata o 3o, na forma do ato previsto no 4o. A RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências) realmente traz um grande avanço para o EBTT porque permite que colegas que de algum forma não conseguiram fazer a Pós-Graduação tenham o recebimento da RT correspondente a Especialista, Mestre ou Doutor segundo critérios obtidos pela RSC I, RSC II e RSC II respectivamente. O problema a que existe um gatilho do governo no inciso 4 o quando informa que o MEC definirá a composição do Conselho e as Competências. Isso significa que somente os colegas que possuem a Pós- Graduação por enquanto receberão a RT. Aos demais terão que esperar o governo definir concretamente a RSC. A RSC não se aplicará obviamente aos aposentados ainda que na época da aposentadoria tivessem os critérios a serem definidos na RSC. Art. 19. Em nenhuma hipótese o RSC poderá ser utilizado para fins de equiparação de titulação para cumprimento de requisitos para a promoção na carreira. A RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências) servirá apenas para efeito de percepção da RT. Acho que foi isso que eles quiseram escrever.
3 Acho que deveria ser dito que a RSC não dará direito ao título equivalente, somente a RT! Não podendo portanto, ser usado para fins de progressão por titulação. Art. 21. No regime de dedicação exclusiva, será admitida, observadas as condições da regulamentação própria de cada IFE, a percepção de: VIII - retribuição pecuniária, na forma de pro labore ou cachê pago diretamente ao docente por ente distinto da IFE, pela participação esporádica em palestras, conferências, atividades artísticas e culturais relacionadas à área de atuação do docente; Faltou mencionar, por exemplo, o caso de participação bancas de concurso público ou bancas de comissão julgadora ou ainda banca de Mestrado ou Doutorado todas dentro de sua área de formação ou pesquisa! Art. 26. Será instituída uma Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD, em cada IFE vinculada ao Ministério da Educação que possua em seus quadros pessoal integrante do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal. 1o À CPPD caberá prestar assessoramento ao colegiado competente ou dirigente máximo na instituição de ensino, para formulação e acompanhamento da execução da política de pessoal docente, no que diz respeito a: I - dimensionamento da alocação de vagas docentes nas unidades acadêmicas; II - contratação e admissão de professores efetivos e substitutos; 2o Demais atribuições e forma de funcionamento da CPPD serão objeto de regulamentação pelo colegiado superior ou dirigente máximo das instituições de ensino, conforme o caso. Aumento do poder da CPPD com a inclusão desses dois itens, além do definido hoje! Além disso pode ser definidas outras atribuições a critério da IFES. Art. 29. O art. 2o da Lei no 8.745, de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 2o o Excepcionalmente, no âmbito das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, poderão ser contratados professor visitante ou professor visitante estrangeiro, sem o título de doutor, desde que possuam comprovada competência em ensino, pesquisa e extensão tecnológicos ou reconhecimento da qualificação profissional pelo mercado de trabalho, na forma prevista pelo Conselho Superior da instituição contratante. Foi aberta uma exceção para contratação de professores visitantes sem Doutorado para os IFETs. Art. 31. A partir de 1o de março de 2013 ou, se posterior, da data de publicação desta Lei os servidores ocupantes dos cargos da Carreira de Magistério do Ensino Básico Federal, de que trata o inciso I do art. 122 da Lei no , de 2008, poderão ser enquadrados na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, de que trata esta Lei, de acordo com as respectivas atribuições, requisitos de formação profissional e posição relativa na Tabela de Correlação constante do Anexo V. 1o Para fins do disposto no caput, os servidores ocupantes dos cargos da Carreira de Magistério do Ensino Básico Federal, de que trata a Lei no , de 2008, deverão solicitar o enquadramento à respectiva IFE de lotação até 31 de julho de 2013 ou em até noventa dias da publicação desta Lei, se esta ocorrer posteriormente àquela data, na forma do Termo de Solicitação de Enquadramento constante do Anexo VI.
4 Pelo meu entendimento é uma nova carreira para o EBTT tanto que temos que fazer a opção pela nova no praz de 90 dias a contar da data da publicação da lei. 11. Os cargos vagos e os que vierem a vagar da Carreira de Magistério do Ensino Básico Federal de que trata a Lei no , de 2008, pertencentes aos Quadros de Pessoal das Instituições Federais de Ensino, subordinadas ou vinculadas ao Ministério da Defesa, passam a integrar a Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, e a denominar-se Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, nos respectivos Quadros de Pessoal a que pertencem. Isso é um avanço, pois os nosso colegas da Rede Militar e passam a integrar a mesmas carreira que a nossa. Isso aumenta nossa força de certo modo. Passam efetivamente a ter apenas duas carreira do magistério. Art. 32. O art. 137 da Lei no , de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação: Art O posicionamento dos aposentados e dos pensionistas nas tabelas remuneratórias constantes dos Anexos LXXVII, LXXVIII, LXXIX, LXXXIII, LXXXIV, LXXXV, LXXVII-A, LXXXIII-A, LXXIX-A e LXXXV-A a esta Lei, respectivamente, será referenciado à situação em que o servidor se encontrava na data da aposentadoria ou em que se originou a pensão, respeitadas as alterações relativas a posicionamentos decorrentes de legislação específica. (NR) Isso realmente prejudica os aposentados, pois muitos estavam posicionados a muitos anos no topo da carreira e esta carreira foi alterada com a inclusão de mais uma classe nos dois cargos MS e EBTT. Isso não foi levado me consideração. Este é o grande gatilho do governo empurrando cada vez mais os aposentados ao abismo. Art. 35. Anteriormente à aplicação da Tabela de Correlação do Anexo II, o titular de cargo de provimento efetivo da Carreira do Magistério Superior do PUCRCE, em 31 de dezembro de 2012, posicionado na Classe de Professor Associado daquela Carreira, será reposicionado, satisfeitos os requisitos, da seguinte forma: I - ao Professor de que trata o caput, que contar com no mínimo dezessete anos de obtenção do título de doutor, será concedido reposicionamento para a Classe Associado, nível 2; II - ao Professor de que trata o caput, que contar com no mínimo dezenove anos de obtenção do título de doutor, será concedido reposicionamento para a Classe Associado, nível 3; e III - ao Professor de que trata o caput, que contar com no mínimo vinte e um anos de obtenção do título de doutor, será concedido reposicionamento para a Classe Associado, nível 4. 1o O reposicionamento de que trata este artigo será efetuado mediante requerimento do servidor à respectiva IFE, no prazo de até noventa dias a partir da publicação desta Lei, com a apresentação da devida comprovação do tempo de obtenção do título de doutor. 2o O reposicionamento de que trata o caput será supervisionado pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Defesa, conforme a vinculação ou subordinação da IFE. 3o Os efeitos do reposicionamento de que trata este artigo serão considerados quando da aplicação da Tabela de Correlação do Anexo II. 4o O reposicionamento de que trata este artigo não gera efeitos financeiros retroativos anteriores a 1o de março de o O reposicionamento de que trata este artigo não se aplica aos servidores que já se encontrem no respectivo nível ou em nível superior ao qual fariam jus serem reposicionados. Pela minha interpretação, além da tabela de correlação aplicada ao MS poderá ser concedidos saltos baseados no tempo de Doutor para os que não estiverem posicionados na Classe Associado. Isso valerá para a rede militar. Para o EBTT não existe este gatilho! Isso desmontara novamente quebra de isonomia entre as duas carreiras!
5 Com relação a tabela de vencimentos apresentada na PL todos já sabem existem valores de um nível para o outro com diferença de R$ 10,00 próximo ao topo da carreira trazendo um desestímulo a progressão. Não existe um critério de valores entre níveis ou classes. A própria diferença do último nível antes para o titular é insignificante muitas vezes não motivando o docente a ser Titular. Idem para a RT. SEDE DA DIRETORIA E SECRETARIA EXECUTIVA Av. Maracanã, 229, Bl.L, Térreo-Campus Maracanã do CEFET/RJ - CEP Bairro: Maracanã - Rio de Janeiro RJ --BR Tel: CNPJ: / presidente@adcefetrj@.org.br
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