PROGRESSÃO/PROMOÇÃO DOCENTE. Lei nº , de 28 de dezembro de2012.
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- Gabriela Castilho Peixoto
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1 PROGRESSÃO/PROMOÇÃO DOCENTE Lei nº , de 28 de dezembro de2012. FONAITec Foz do Iguaçu/PR 05 a 08 de junho de 2016
2 Base legal: Lei nº , de 28 de dezembro de2012. Arts. 12 e 14 da Lei nº /2012.
3 Progressão é a passagem do servidor para o nível de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe. Promoção a passagem do servidor de uma classe para outra subsequente, na forma desta Lei. 1º dos arts. 12 e 14 da Lei nº /2012.
4 A progressão nas Carreiras do MS e EBTT ocorrerá com base nos critérios gerais estabelecidos em lei e observará, cumulativamente: I - o cumprimento do interstício de 24 meses de efetivo exercício em cada nível; e II - aprovação em avaliação de desempenho individual. 2º dos arts. 12 e 14 da Lei nº /2012.
5 Regra de transitória para o EBTT: Aos servidores ocupantes de cargos da Carreira de Magistério do EBTT, na data de 1 o de março de 2013, será aplicado, para a primeira progressão a ser realizada, o interstício de 18 meses. Art. 34 da Lei nº /2012.
6 A promoção nas Carreiras do MS e EBTT ocorrerá observados o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses no último nível de cada Classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção e, ainda, as seguintes condições: Para as Classes de B a D (MS) e Classes de D II a DIV (EBTT): aprovação em processo de avaliação de desempenho Para a Classe E - Professor Titular (MS) e Classe Titular (EBTT): a) possuir o título de doutor; b) ser aprovado em processo de avaliação de desempenho; e c) lograr aprovação de memorial que deverá considerar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e produção profissional relevante, ou de defesa de tese acadêmica inédita. 3º dos arts. 12 e 14 da Lei nº /2012.
7 As diretrizes gerais para o processo de avaliação de desempenho para fins de progressão e de promoção serão estabelecidas em ato do Ministério da Educação e deverão contemplar as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, cabendo aos conselhos competentes no âmbito de cada Instituição Federal de Ensino regulamentar os procedimentos do referido processo. Portaria 2013_554 de 21_06_2013_Diretrizes para Progressão.pdf 4º dos arts. 12 e 14 da Lei nº /2012.
8 O processo de avaliação para acesso à Classe E - Professor Titular (MS) e Classe Titular (EBTT) será realizado por comissão especial composta, no mínimo, por 75% (setenta e cinco por cento) de profissionais externos à IFE, e será objeto de regulamentação por ato do Ministro de Estado da Educação. Portaria-MEC nº Diretrizes promoção Professor Titular I.pdf Portaria-MEC nº Diretrizes promoção Professor Titular II.pdf 5º dos arts. 12 e 14 da Lei nº /2012.
9 Os cursos de mestrado e doutorado, para os fins progressão e promoção serão considerados somente se credenciados pelo Conselho Federal de Educação e, quando realizados no exterior, revalidados por instituição nacional competente. 6º dos arts. 12 e 14 da Lei nº /2012.
10 Os docentes aprovados no estágio probatório do respectivo cargo farão jus a processo de aceleração da promoção desde que sejam atendidos os seguintes requisitos de titulação : MS I - para o nível inicial da Classe B, (Professor Assistente), pela apresentação de titulação de mestre; II - para o nível inicial da Classe C, (Professor Adjunto), pela apresentação de titulação de doutor. EBTT I - de qualquer nível da Classe D I para o nível 1 da classe D II, pela apresentação de título de especialista; e II - de qualquer nível das Classes D I e D II para o nível 1 da classe D III, pela apresentação de título de mestre ou doutor. Arts. 13 e 15 da Lei nº /2012.
11 Aos servidores ocupantes de cargos da Carreira de MS e EBTT em 1º de março de 2013 ou na data de publicação desta Lei, se posterior, é permitida a aceleração da promoção de que trata este artigo ainda que se encontrem em estágio probatório no cargo. Parágrafo único dos arts. 13 e 15 da Lei nº /2012.
12 Constitui-se no processo de seleção pelo qual são reconhecidos e valorizados os conhecimentos e habilidades do professor da carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), desenvolvidos a partir da sua experiência individual e profissional e no exercício das atividades docentes. Art. 18 da Lei nº /2012.
13 Encontra amparo legal na Lei nº , de 29 de dezembro de 2012, assim como na regulamentação de funcionamento do Conselho Permanente de Reconhecimento de Saberes e Competências CPRSC. Art. 18 da Lei nº /2012.
14 No caso dos ocupantes de cargos da Carreira de Magistério do EBTT, para fins de percepção da RT, será considerada a equivalência da titulação exigida com o Reconhecimento de Saberes e Competências - RSC. Nível Exigência Equivalência RSC I Graduação Especialização RSC II Especialização Mestrado RSC III Mestrado Doutorado 1º e 2º Art. 18 da Lei nº /2012.
15 Criação do Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competências no âmbito do Ministério da Educação, com a finalidade de estabelecer os procedimentos para a concessão do RSC. A composição do Conselho e suas competências serão estabelecidas em ato do Ministro da Educação. 3º, 4º e 5º Art. 18 da Lei nº /2012.
16 Conselho Permanente para RSC CPRSC As atribuições e o funcionamento do CPRSC constam nos seguintes documentos: Portaria MEC 491/2013, que cria o Conselho Permanente para o Reconhecimento de Saberes e Competências da carreira EBTT; portaria RSC.pdf Portaria MEC 844/2013, que designa os representantes por órgãos ou entidades integrantes do Conselho Permanente para o Reconhecimento de Saberes e Competências da Carreira EBTT; Portaria MEC 1.094/2013, que aprova o Regulamento do Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competências da carreira EBTT. Regulamento do CPRSC - Portaria MEC pdf Regulamento do CPRSC - Portaria MEC ª página.pdf
17 Estabelece os pressupostos, as diretrizes e os procedimentos para a concessão de Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) aos docentes da Carreira do Magistério do EBTT, por meio de processo avaliativo especial. Resolução nº CPRSC.pdf Art. 1º da Resolução CPRSC nº 001/2014.
18 Perfis a serem observados: RSC I Reconhecimento das experiências individuais e profissionais, as atividades de docência e/ou orientação, e/ou produção de ambientes de aprendizagem, e/ou gestão e/ou formação complementar e deverão pontuar, preferencialmente, nas diretrizes relacionadas no 1º do art. 11, da resolução.
19 Perfis a serem observados: RSC II Reconhecimento da participação em programas e projetos institucionais, participação em projetos de pesquisa, extensão e/ou inovação e deverão pontuar, preferencialmente, nas diretrizes relacionadas no 2º. do art. 11, da resolução.
20 Perfis a serem observados: RSCIII Reconhecimento da destacada referência do professor, em programas e projetos institucionais e/ou de pesquisa, extensão e/ou inovação, na área de atuação e deverão pontuar, preferencialmente, nas diretrizes relacionadas no 3º. do art. 11, da resolução.
21 A avaliação dos critérios que serão adotados pelas Instituições Federais de Ensino (IFE) para contemplar as diretrizes propostas no inciso III do 1º e no inciso I do 2º, do art. 11, da resolução, deverá ser baseada nas atividades de docência e de orientações, e esses critérios deverão ser avaliados, obrigatoriamente, em todos os níveis.
22 A Comissão Especial: Será responsável pela avaliação do processo individual, para a concessão do Reconhecimento de Saberes e Competências aos docentes da Carreira do Magistério do EBTT, atendendo aos pressupostos e as diretrizes, constantes na referida resolução e no regulamento de cada IFE.
23 Serão consideradas para efeitos do RSC: A experiência profissional, a participação em programas institucionais e/ou em projetos de pesquisa e/ou extensão e/ou inovação. A apresentação de atividades para obtenção do RSC independe do tempo em que as mesmas foram realizadas. O professor poderá pontuar em quaisquer dos itens propostos nas diretrizes do RSC.
24 Serão consideradas para efeitos do RSC: Na pontuação definida pela IFE o docente deverá atingir 50% (cinquenta por cento) da pontuação prevista para o nível de certificação pretendido, sendo que, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) destes pontos deverão estar contemplados no nível pretendido.
25 I - RSC- I: a) xperiência na área de formação e/ou atuação do docente, anterior ao ingresso na Instituição, contemplando o impacto de suas ações nas demais diretrizes dispostas para todos os níveis do RSC; b) Cursos de capacitação na área de interesse institucional; c) Atuação nos diversos níveis e modalidades de educação; d) Atuação em comissões e representações institucionais, de classes e profissionais, contemplando o impacto de suas ações nas demais diretrizes dispostas para todos os níveis do RSC; e) Produção de material didático e/ou implantação de ambientes de aprendizagem, nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e/ou inovação; f) Atuação na gestão acadêmica e institucional, contemplando o impacto de suas ações nas demais diretrizes dispostas para todos os níveis do RSC; g) Participação em processos seletivos, em bancas de avaliação acadêmica e/ou de concursos; h) Outras graduações, na área de interesse, além daquela que o habilita e define o nível de RSC pretendido, no âmbito do plano de qualificação institucional.
26 II - RSC - II: a) Orientação do corpo discente em atividades de ensino, extensão, pesquisa e/ou inovação; b) Participação no desenvolvimento de protótipos, depósitos e/ou registros de propriedade intelectual; c) Participação em grupos de trabalho e oficinas institucionais; d) Participação no desenvolvimento de projetos, de interesse institucional, de ensino, pesquisa, extensão e/ou inovação; e) Participação no desenvolvimento de projetos e/ou práticas pedagógicas de reconhecida relevância; f) Participação na organização de eventos científicos, tecnológicos, esportivos, sociais e/ou culturais; g) Outras pós-graduações lato sensu, na área de interesse, além daquela que o habilita e define o nível de RSC pretendido, no âmbito do plano de qualificação institucional.
27 III - RSC-III: a) Desenvolvimento, produção e transferência de tecnologias; b) Desenvolvimento de pesquisas e aplicação de métodos e tecnologias educacionais que proporcionem a interdisciplinaridade e a integração de conteúdos acadêmicos na educação profissional e tecnológica ou na educação básica; c) Desenvolvimento de pesquisas e atividades de extensão que proporcionem a articulação institucional com os arranjos sociais, culturais e produtivos; d) Atuação em projetos e/ou atividades em parceria com outras instituições; e) Atuação em atividades de assistência técnica nacional e/ou internacional; f) Produção acadêmica e/ou tecnológica, nas atividades de ensino, pesquisa, extensão e/ou inovação. g) Outras pós-graduações stricto sensu, na área de interesse, além daquela que o habilita e define o nível de RSC pretendido, no âmbito do plano de qualificação institucional; A IFE, em sua regulamentação, poderá estabelecer pesos de 01 (um) a 03 (três) para cada item proposto, de acordo com a especificidade institucional.
28 Para concessão do RSC, a IFE deverá assegurar a coerência entre as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão e inovação, na definição da pontuação dos critérios, considerando as finalidades institucionais e os perfis de RSC. Na definição da pontuação dos critérios para a concessão do RSC, a IFE deverá prever a avaliação, tanto qualitativa quanto quantitativa, de forma a garantir o atendimento dos pressupostos e das diretrizes desta resolução.
29 O Conselho Superior ou órgão equivalente das IFE deverá aprovar o regulamento interno, antes do seu encaminhamento ao CPRSC. A inscrição no processo de Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) se dará por meio de solicitação à CPPD ou à comissão análoga a CPPD, observando o regulamento institucional.
30 Os professores EBTT deverão apresentar relatório com documentação comprobatória das atividades à comissão especial. Na ausência de documentação comprobatória, para o período anterior a 1º de março de 2003, será facultado a apresentação de memorial, que deverá conter a descrição detalhada da trajetória acadêmica, profissional e intelectual do candidato ao RSC, ressaltando cada etapa de sua experiência.
31 Comissão Especial A Comissão Especial, constituída no âmbito de cada IFE, será composta por, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de profissionais externos, servidores da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
32 Comissão Especial Os membros internos da Comissão Especial deverão ser sorteados pela Comissão Permanente de Pessoal Docente - CPPD, a partir do Banco de Avaliadores, constituído por servidores da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, assegurada a publicidade dos procedimentos de seleção. Nas Instituições que não possuírem CPPD ou que esta não seja formada, exclusivamente, por professores EBTT, será criada uma comissão análoga a CPPD, por membros eleitos por seus pares.
33 Comissão Especial Os membros externos deverão ser sorteados a partir do Banco de Avaliadores, constituído por um cadastro nacional e único de avaliadores, servidores da Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, assegurada a publicidade dos procedimentos de seleção e de todos os avaliadores selecionados.
34 Comissão Especial Os membros externos são servidores da Carreira do Magistério EBTT, previamente cadastrados no Banco de Avaliadores, pelo SIMEC-RSC, conforme Edital- CPRSC nº 001/2014, identificados como: Professor Avaliador.
35 Banco de Avaliadores SIMEC Para acesso e utilização do Banco de Avaliadores a IFE terá que indicar: Administrador Institucional responsável pela validação do cadastro dos avaliadores da respectiva IFE; Interlocutor: realiza o sorteio dos membros externos e dos membros internos, quando for o caso. Link:
36 Concessão A concessão será efetivada com o ato administrativo emitido pela autoridade máxima do órgão ou pelo agente delegado de competência. Lançamento no SIAPE Pagamento
37 GECC Gratificação por Encargo de Cursos e Concurso. Art. 14. A participação de servidor docente como membro avaliador da Comissão Especial de que trata o art. 3º desta Resolução, poderá ser remunerada na forma de Gratificação por Encargo de Curso e Concurso, nos termos do inciso II, art. 76-A, da Lei nº 8.112/90, do Decreto nº 6.114/2007 e da Portaria MEC nº 1.084, de , publicada no D.O.U. de Parágrafo único. As despesas decorrentes de passagens e diárias nos deslocamentos dos avaliadores externos para eventual realização da seleção "in loco" serão custeadas pela Instituição de Ensino solicitante
38 Retroatividade Retroatividade Art. 15. A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação e seus efeitos retroagem a 1º de março de 2013.
39 Contatos:
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