Curso para. Agentes de Desenvolvimento

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1 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 1 Curso para Agentes de Desenvolvimento Etapa 1 Básica Módulo 3 Melhorando o Ambiente para o Desenvolvimento Unidade 2 Políticas Públicas de Desenvolvimento Econômico Municipal GUIA DO PARTICIPANTE

2 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 2 COPYRIGHT 2010, FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS E CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS TODOS OS DIREITOS RESERVADOS É permitida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes. FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS FNP Presidente: João Carlos Coser (Prefeito de Vitória/ES) 1º Vice-presidente nacional: Edvaldo Nogueira (Prefeito de Aracaju/SE) 2º Vice-presidente nacional: Eduardo Paes (Prefeito do Rio de Janeiro/RJ) 1ª Vice-presidenta de Relações Internacionais: Luzianne Lins (Prefeita de Fortaleza/CE) Secretária - geral: Maria do Carmo Lara Perpétuo (Prefeita de Betim/MG) Secretário- executivo: Gilberto Perre PROJETO INCENTIVO PARA O DESENVOLVIMENTO CONVÊNIO FNP E SEBRAE Coordenação Geral: Antônio Carlos Granado FNP - BRASÍLIA SRTVS Quadra 701, Bloco H, Loja 10, Edifício Record, Sala Brasília DF CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS CNM Presidente: Paulo Ziulkoski 1º Vice-presidente: vago por desincompatibilização 2º Vice-presidente: Luiz Benes Leocádio de Araujo 3 Vice-presidente: Pedro Ferreira de Souza 4 Vice-presidente: Valtenis Lino Da Silva CONVÊNIO CNM E SEBRAE NACIONAL Coordenação Geral: Augusto Braun CNM - BRASÍLIA SCRS 505, Bloco C Lote 01-3º andar CEP Brasília DF SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS SEBRAE Diretor Presidente: Paulo Tarciso Okamotto Diretor Técnico: Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças: José Cláudio dos Santos SEBRAE NACIONAL - BRASÍLIA SEPN - Quadra Lote 03 - Bloco C - Asa Norte CEP Brasília DF Ficha Catalográfica VERAS, Claudio; BARCELLOS, Flávio; OLIVEIRA, Inocêncio; SOUZA, Carlos; DIAS, Antônio Carlos. Curso para Agentes de Desenvolvimento: Melhorando o Ambiente para o Desenvolvimento - Brasília: FNP, CNM e Sebrae NA, p. 1. Agente 2. Desenvolvimento 3. Pequenas Empresas I - Título

3 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 3 SUMÁRIO UNIDADE 2 - Políticas Públicas de Desenvolvimento Econômico Municipal Introdução Metodologia Texto 1 - Conceitos Texto 2 - Políticas Públicas de Desenvolvimento Econômico Municipal com foco em Pequenas Empresas A Lei Geral Municipal da Micro e Pequena Empresa Plano Diretor Código de Postura Código Ambiental Demais Leis Adequação de Taxas e Tributos Texto 3 - Apoio à Comercialização Legislação básica: Bancos de Desenvolvimento Estaduais Texto 4 - Acesso à Tecnologia e Inovação 48

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5 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 4 UNIDADE 2 - Políticas Públicas de Desenvolvimento Econômico Municipal 1.1 Introdução Iniciaremos agora o M3U2: Políticas Públicas Desenvolvimento Econômico Municipal. Como você vê as políticas públicas de desenvolvimento econômico: meio ou fim? Esse questionamento tem como objetivo proporcionar uma breve reflexão sobre a finalidade das políticas públicas de desenvolvimento e reforçar o conceito de que as PPDE são meios para se atingir os objetivos de uma sociedade. Relembrando, neste Módulo 3, a didática a ser aplicada será uma Oficina Andragógica mediada por você. Ao final da Unidade 2, após os trabalhos, você será de compreender as principais Políticas Públicas do Desenvolvimento Econômico Municipal 1.2 Metodologia Esta Unidade é realizada por meio de uma Oficina Andragógica utilizando-se exclusivamente a técnica de exercício estruturado: A turma será divida em 04 Grupos, de preferência, colocando os participantes de uma mesma cidade em grupos diferentes. Cada grupo irá estudar um texto específico e depois apresentar os resultados para o grande grupo.

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7 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 6 A Unidade tem a seguinte estratégia de aprendizagem: 1º Momento - Leitura do texto: 20 minutos. Cada grupo terá 20 minutos para estudar seus temas procurando respostas para os 2 tópicos: 1. Uma Definição síntese do Texto; 2. O conteúdo do texto - seu efetivo potencial como instrumento de promoção do desenvolvimento econômico local. 2º Momento - Preparação da Apresentação: 15 minutos. Cada grupo prepara uma apresentação no Flip-chart com base no texto oferecido e foco nos dois tópicos dimensionada para 10 minutos. 3º Momento - Apresentação das Grupos: 40 minutos (10 minutos para cada grupo). Cada Grupo apresentará em 10 minutos o seu trabalho sobre o Texto pautado nas duas questões. As apresentações deverão ser via Flip-chart. 4º Momento - Fechamento da Unidade: 10 minutos A metodologia não prevê exibição de slides. O assunto não se esgota em sala de aula e você deve estudar o material distribuído e complementar com pesquisas adicionais. Segue os 5 textos a ser trabalhados.

8 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento Texto 1 - Conceitos Políticas Públicas A expressão política pública vem sendo cada vez mais empregada pelos profissionais envolvidos em programas públicos. O quadro a seguir reproduz introdução do item Conceito de Políticas Públicas publicado no livro Políticas Públicas: Conceitos e Práticas, editado pelo SEBRAE MG: Conceitos de Políticas Públicas A função que o Estado desempenha em nossa sociedade sofreu inúmeras transformações ao passar do tempo. No século XVIII e XIX, seu principal objetivo era a segurança pública e a defesa externa em caso de ataque inimigo. Entretanto, com o aprofundamento e expansão da democracia, as responsabilidades do Estado se diversificaram. Atualmente, é comum se afirmar que a função do Estado é promover o bem-estar da sociedade. Para tanto, ele necessita desenvolver uma série de ações e atuar diretamente em diferentes áreas, tais como saúde, educação, meio ambiente. Para atingir resultados em diversas áreas e promover o bem-estar da sociedade, os governos se utilizam das Políticas Públicas que podem ser definidas da seguinte forma: (...) Políticas Públicas são um conjunto de ações e decisões do governo, voltadas para a solução (ou não) de problemas da sociedade (...). Dito de outra maneira, as Políticas Públicas são a totalidade de ações, metas e planos que os governos (nacionais, estaduais ou municipais) traçam para alcançar o bem-estar da sociedade e o interesse público. É certo que as ações que os dirigentes públicos (os governantes ou os tomadores de decisões) selecionam (suas prioridades) são aquelas que eles entendem serem as demandas ou expectativas da sociedade. Ou seja, o bem-estar da sociedade é sempre definido pelo governo e não pela sociedade. Isto ocorre porque a sociedade não consegue se expressar de forma integral. Ela faz solicitações (pedidos ou demandas) para os seus representantes (deputados, senadores e vereadores) e estes mobilizam os membros do Poder Executivo, que também foram eleitos (tais como prefeitos, governadores e inclusive o próprio Presidente da República) para que atendam as demandas da população. As demandas da sociedade são apresentadas aos dirigentes públicos por meio de grupos organizados, no que se denomina de Sociedade Civil Organizada (SCO), a qual inclui, conforme apontado acima, sindicatos, entidades de representação empresarial, associação de moradores, associações patronais e ONGs em geral. As sociedades contemporâneas se caracterizam por sua diversidade, tanto em termos de idade, religião, etnia, língua, renda, profissão, como de idéias, valores, interesses e aspirações. No entanto, os recursos para atender a todas as demandas da sociedade e seus diversos grupos (a SCO) são limitados ou escassos.

9 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 8 Como conseqüência, os bens e serviços públicos desejados pelos diversos indivíduos se transformam em motivo de disputa. Assim, para aumentar as possibilidades de êxito na competição, indivíduos que têm os mesmos objetivos tendem a se unir, formando grupos. Não se deve imaginar que os conflitos e as disputas na sociedade sejam algo necessariamente ruim ou negativo. Os conflitos e as disputas servem como estímulos a mudanças e melhorias na sociedade, se ocorrerem dentro dos limites da lei e desde que não coloquem em risco as instituições. Assim, o interesse público o qual, por sua vez, reflete as demandas e expectativas da sociedade se forma a partir da atuação dos diversos grupos. Durante a apresentação de suas reivindicações os grupos tentam obter apoio de outros grupos, mas também sofrem oposição daqueles que têm outras reivindicações contrárias. O interesse público se forma, portanto, por meio da disputa de todos os grupos da Sociedade Civil Organizada (SCO). O texto anterior é uma definição teórica de uma corrente chamada pluralista. Várias outras definições podem ser encontradas em dezenas de trabalhos na Internet. Dentre as diferenças mais significativas, tem-se: Políticas públicas não seria uma exclusividade de governos, ou seja, instituições privadas praticariam políticas públicas quando programas próprios atuam de forma transformadora sobre a sociedade; O sistema político seria o formulador de políticas públicas e o sistema político tem a participação dos setores privados e terceiro setor, ou seja, novamente não se vê como uma ação exclusiva do governo; É preciso ter intenção e planejamento prévio, ou seja, não se caracterizaria como política pública aquilo que não foi buscado através de um conjunto de ações coordenadas. Considerando-se que: O objetivo deste curso não é resolver uma discussão teórica; As diferenças não são tão importantes na prática; A ação do Agente de Desenvolvimento deve ter foco no governo e setores privado e não-governamental; Optou-se por uma definição mais aberta e positiva: Política Pública é um conjunto estudado de ações de interesse público, planejado e organizado pelo governo, com ou sem a participação dos setores privado e não-governamental, voltado para resolução de problemas específicos ou simplesmente para o desenvolvimento da sociedade. Traduzindo de forma livre e prática para o seu município:

10 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 9 Política pública é a união dos esforços de todos em seu município, liderados pelo setor público, para o planejamento e realização de ações de interesse público local. Enxergada dessa forma, podemos dizer que: O que todo município precisa e merece é de boas políticas públicas para todas as suas áreas. O Desenvolvimento e o Desenvolvimento Econômico A palavra desenvolvimento foi bastante explora nos módulos anteriores. Faremos aqui uma breve retomada conceitual apenas para fundamentarmos de forma mais direta a questão do desenvolvimento econômico, foco deste módulo. A palavra desenvolvimento pode ser traduzida como um processo dinâmico de melhoria, que implica uma mudança, uma evolução, crescimento e avanço, como já tratado no módulo II. Na vida de um país, o desenvolvimento esteve tradicionalmente associado ao que hoje chamamos desenvolvimento econômico. O problema é que nem sempre o desenvolvimento econômico beneficiava toda a população, ou mesmo prejudicava parte dela. Isso fortaleceu o conceito de desenvolvimento social. Nas últimas décadas fortaleceu-se a percepção de que o desenvolvimento precisava incorporar todos os aspectos relevantes da vida do país. Com isso, o conceito de desenvolvimento passou a ser mais abrangente, que aqui vamos resumir em: Desenvolvimento é o processo de melhoria das condições de vida da população em todos os seus aspectos, em especial os econômicos, sociais, culturais e políticos. Repetindo, não basta o desenvolvimento econômico. A sociedade tem que evoluir em todos os sentidos, distribuindo riqueza, fortalecendo estruturas e instituições, aumentando seu nível educacional, enfim, criando condições para que as conquistas não se percam em períodos de dificuldades. Começa nesta última frase a surgir o conceito de sustentabilidade. A estas questões veio se somar mais recentemente as de natureza ambiental, em especial em itens como o esgotamento de recursos naturais nãorenováveis, a poluição e os desastres naturais. Já incipiente, o conceito de sustentabilidade se torna evidente em função da agenda ambientalista. Um desenvolvimento só é durável, perene, se vier alicerçado em bases inesgotáveis, ou seja, não pode depender de recursos naturais que se esgotarão, poluir de forma que inviabilize a vida saudável e nem provocar catástrofes que destroem vidas e lugares.

11 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 10 Aglutinando todos esses conceitos, hoje se pode dizer que: O único e verdadeiro desenvolvimento é o desenvolvimento sustentável. Juntado tudo: Desenvolvimento é o processo de melhoria das condições de vida da população em todos os seus aspectos, em especial os econômicos, sociais, culturais, políticos e ambientais, via um modelo sustentável que permita a manutenção dessas conquistas por prazo indefinido. É comum dividir-se o desenvolvimento em apenas dois tipos: Desenvolvimento Econômico; e Desenvolvimento Social, onde: O desenvolvimento social englobaria todos os demais tipos. E até hoje desta forma são divididos programas e projetos de governo. Este módulo também adota esta divisão, pois tem foco no desenvolvimento econômico. O fato é que é praticamente impossível ocorrer o desenvolvimento social sem o econômico, enquanto que o contrário não é verdadeiro. Assim, além de promover o desenvolvimento econômico, é importante fazê-lo de forma socialmente justa, distribuindo seus resultados pelo máximo possível de regiões e pessoas. Isso é essencial para que seja sustentável. Nesse modelo vigente, cabe às empresas o principal papel na economia, pois são elas que: Fornecem bens e serviços para a população; Inovam; Geram empregos e seus empregados pagam impostos; Geram renda e seus sócios pagam impostos; Pagam impostos enquanto pessoa jurídica. O poder público, por sua vez, é sustentado basicamente pelos impostos pagos pelas empresas, sócios e seus funcionários, ou seja, não existiria sem empresas. Posto isso, é importante ter-se em mente que: Desenvolvimento econômico passa obrigatoriamente pelo desenvolvimento da atividade empresarial. Em resumo, o verdadeiro desenvolvimento é o desenvolvimento sustentável. E dentro dele, o desenvolvimento econômico é fundamental. E desenvolvimento econômico significa desenvolvimento da atividade empresarial.

12 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 11 A questão agora é: Como desenvolver de forma sustentável a atividade empresarial? Esse módulo tenta ajudar a responder esta questão e de forma bem prática. E finalmente: O Agente de Desenvolvimento é um indutor de políticas públicas com foco no desenvolvimento econômico. Tecnologias Sociais Tecnologia Social é um novo conceito que tem caracterizado novas experiências de sucesso em programas de políticas públicas. O termo tecnologia se popularizou primeiro associado a produtos. Todo mundo queria comprar um bem moderno, de última tecnologia, ou de tecnologia de ponta. A revolução industrial, ainda no século XVIII, trouxe o termo. Depois este termo passou a ser empregado também na prestação de serviços. O lava-jato, inventado há 30 anos, foi uma revolução. Era uma tecnologia moderna para lavar carros. Rápida e eficiente. Agora chegamos à era da tecnologia social. Considera-se tecnologia social todo o produto, método, processo ou técnica, criado para solucionar algum tipo de problema social e que atenda aos quesitos de simplicidade, baixo custo, fácil aplicabilidade (e reaplicabilidade) e impacto social comprovado. É um conceito contemporâneo que remete a uma proposta inovadora de desenvolvimento (econômico ou social), baseada na disseminação de soluções para problemas essenciais como demandas por água potável, alimentação, educação, energia, habitação, renda, saúde e meio ambiente, entre outras. As tecnologias sociais podem originar-se quer no seio de uma comunidade quer no ambiente acadêmico. Podem ainda aliar os saberes populares e os conhecimentos técnico-científicos. Importa, essencialmente, que a sua eficácia seja multiplicável, propiciando desenvolvimento em escala às populações atendidas, melhorando a sua qualidade de vida. São numerosos os exemplos de tecnologia social, indo do clássico soro caseiro até às cisternas de placas pré-moldadas que atenuam o problema da seca,

13 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 12 passando pela oferta de microcrédito, entre outros. Pode-se fazer alguma ressalva a esta definição, como não precisar atender necessariamente aos quesitos de simplicidade, baixo custo e fácil aplicabilidade. Mas em resumo, temos: Tecnologia social é uma tecnologia capaz de solucionar alguma demanda social. Existem diversas fontes de tecnologias sociais em especial diversos sites e bancos de dados com milhares de exemplos de projetos, bem ou mal sucedidos. Recomenda-se, com firmeza, que: Nunca inicie qualquer projeto de políticas públicas sem pesquisar as tecnologias sociais e suas experiências catalogadas e disponíveis nos bancos de tecnologias sociais. Conhecer outras experiências é uma forma eficiente de: Não reinventar a roda; Reduzir etapas, ou seja, ganhar tempo e diminuir custos; Não repetir os mesmos erros que os outros cometeram; Encontrar assessorias e fornecedores. Indicações de sites com banco de dados de Tecnologias Sociais: SEBRAE NACIONAL - SEBRAE MINAS Banco de Links - FUND. BANCO DO BRASIL BANCO DE EXPERIÊNCIAS INOVADORAS DA GESTÃO PÚBLICA E CIDADANIA - INSTITUTO PÓLIS - OBSERVATÓRIO DE INFORMAÇÕES MUNICIPAIS - MUNINET - SCIENTIFIC ELECTRONIC LIBRARY ONLINE - ONU MELHORES PRÁTICAS - ITS BRASIL - INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - RTS - REDE DE TECNOLOGIAS SOCIAIS - CENTRAL DE PROJETOS -

14 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 13 A Pequena Empresa e o Desenvolvimento Econômico Local A importância da pequena empresa é divulgada a todo tempo, principalmente pelo SEBRAE. Mas não custa lembrar mais uma vez que falar em desenvolvimento econômico em pequenos municípios é impossível sem falar de pequenas empresas. Salvo raríssimas exceções, seu município se encaixa em uma das seguintes situações: Cidade pequena, sem grandes empresas e com poucos pequenos negócios A maioria das cidades mineiras se enquadra nessa situação. A economia está estagnada ou decrescente, assim como o tamanho da população. Os jovens mudam em busca de oportunidades. Esses municípios sobrevivem basicamente de duas fontes. A primeira são os repasses de verbas federais e estaduais, que permitem que a prefeitura seja a grande empregadora local. A segunda é a renda dos aposentados. Existe uma terceira fonte, o setor privado, urbano e rural, mas que trabalha muito aquém de seu potencial, não se caracterizando como uma fonte efetiva de renda. São poucas e modestas as fazendas, lojas, padarias, restaurantes e similares. Levar para lá uma grande empresas é algo que vai além das possibilidades do prefeito. É preciso que o município já esteja economicamente preparado para isso e no lugar certo. Assim, investir nas pequenas empresas urbanas e rurais é o único caminho. Só para se ter uma idéia, 70% dos municípios brasileiros tem menos de habitantes. Em MG esse número sobe para 80% Cidade pequena, sem grandes empresas, mas com muitos pequenos negócios Existe um número significativo de cidades com este perfil. Parte por possuírem uma atividade rural forte, que por sua vez estimula o comércio e serviços urbanos. Outras, por possuírem um ou dois pólos industriais fortes, como muitas empresas de um mesmo setor. E temos ainda as que são centros comerciais e de serviços regionais, ou seja, vendem para a população local e dos municípios do entorno. Em todos os casos, a pequena empresa já é a base da economia. Apoiá-la é até uma obrigação. Mais do que isso, é a via mais rápida para acelerar o desenvolvimento. Cidade pequena, com uma ou duas grandes empresas e com poucos ou muitos pequenos negócios Existe um número razoável de municípios com este perfil. Em geral, possuem uma grande empresa. Se a empresa vai bem, a cidade também vai. Muitos impostos, muitos empregos e bons salários. E vice-versa. Se a empresa vai mal,

15 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 14 tudo vai mal. Se a empresa fecha, aí é o caos. O jeito de diminuir esta dependência é a desconcentração. E o único setor sobre o qual o prefeito pode agir efetivamente é o dos pequenos negócios. Cidades médias e grandes Apenas 3% das cidades brasileiras são consideradas médias ou grandes (com mais de habitantes). Mesmo nelas é fundamental a participação das micro e pequenas empresas na movimentação da economia. Elas respondem por mais da metade dos empregos e são as fornecedoras de bens, serviços e lazer para a população. Por tudo isto, os pequenos negócios locais também merecem ser muito bem tratados. O Mito da Atração da Grande Empresa Muitos gestores públicos acreditam que a solução ideal para desenvolver seu município é atrair uma grande empresa. O fato é que é muito difícil atrair uma grande empresa. Ela escolhe o município baseada em estudos estratégicos. Somente no momento final, quando as opções se concentram, as empresas abrem oportunidade para o leilão de benefícios entre as cidades finalistas, quase sempre situadas em estados diferentes, colocando os governos estaduais em disputa. Os benefícios fiscais estaduais é que fazem ao fim a grande diferença. Ou seja, ou seu município já é atrativo para um dado tipo de empresa ou são necessários anos para fazê-lo e sem garantia de retorno. Posto isso, o máximo a fazer é divulgar eventual potencial já existente de atração para as empresas do setor correspondente. Por fim é preciso tomar cuidados. Existem muitos casos de empresas que impactam negativamente a vida dos municípios. Resumo: Seja qual for o seu município, promover os pequenos negócios é um ótimo negócio. Arranjos Produtivos Locais, Cadeias Produtivas e Clusters Esses são conceitos que vieram para ficar quando o assunto é políticas públicas de desenvolvimento econômico. Existe uma tendência hegemônica de implantar políticas publicas com foco em todo um setor, por entender que as chances de sucesso são maiores. Seguem, portanto, suas definições. Arranjos Produtivos Locais - APL - são conjuntos de atores econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, desenvolvendo atividades

16 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 15 econômicas correlatas e que apresentam vínculos de produção, interação, cooperação e aprendizagem. APLs geralmente incluem empresas produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de equipamentos e outros insumos, prestadoras de serviços, comercializadoras, clientes, etc., cooperativas, associações e representações - e demais organizações voltadas à formação e treinamento de recursos humanos, informação, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, promoção e financiamento A articulação de empresas de todos os tamanhos em APLs e o aproveitamento das sinergias geradas por suas interações fortalecem suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte de vantagens competitivas duradouras. É comum uma cidade ser conhecida pela força de um setor produtivo específico. Quando começaram a ser implantadas políticas públicas nestes setores produtivos destas cidades, percebeu-se que os trabalhos não poderiam se limitar às empresas produtoras. Era preciso trabalhar com fornecedores de insumos e serviços, oferta e capacitação de recursos humanos, transporte, logística, comercialização, infra-estrutura e tudo mais que de alguma forma interfere nos resultados do setor. O conceito de APL é muito próximo ao de Cadeia Produtiva. Cadeia Produtiva é um conjunto de etapas consecutivas, ao longo das quais os diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até a constituição de um produto final (bem ou serviço) e sua colocação no mercado. Trata-se, portanto, de uma sucessão de operações (ou de estágios técnicos de produção e de distribuição) integradas, realizadas por diversas unidades interligadas como uma corrente, desde a extração e manuseio da matéria-prima até a distribuição do produto ( Existe ainda uma terceira denominação que é muito próxima de APL e cadeia produtiva. São os clusters. Mais utilizado na indústria e com elevado grau de especialização, um cluster também pressupõe uma concentração espacial das empresas, que por isso acabam criando uma sinergia entre elas, o que lhes confere vantagens competitivas. Ou seja: Cluster é um conjunto de empresas que fabricam produtos similares e complementares e que possuem várias vantagens competitivas por estarem próximas fisicamente, como acesso facilitado a tecnologias, recursos humanos, fornecedores, infra-estrutura e logística, todos especializados, além do apelo comercial advindo da tradição regional. Simplificando, APL e Clusters são parte de uma Cadeia Produtiva localizada em uma região. Projetos para um APL ou Cluster devem, preferencialmente, envolver o restante da cadeia produtiva, esteja ela onde estiver.

17 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 16 APL, Cadeia Produtiva e Cluster são conceitos muito próximos e muito empregados em projetos de políticas públicas de desenvolvimento econômico. Por isso devem ser compreendidos por todos envolvidos nestes projetos. Mobilização Social Local e Políticas Públicas No módulo Mobilização para o Desenvolvimento nós vimos a complexidade de mobilizar pessoas em uma comunidade, a chamada Mobilização Social. Vimos ainda que o verdadeiro e duradouro Desenvolvimento Local depende do Protagonismo Local. No caso de projetos de políticas públicas, a expectativa ao fazer uma mobilização social é a crença de que será uma forma mais eficiente de implantar os mesmos. Uma boa mobilização social local para implantação de políticas públicas de desenvolvimento econômico local pressupõe envolver e valorizar todas as pessoas, empresas e instituições locais que de alguma forma serão atingidas pelo programa ou que possam contribuir com o mesmo. E para isso é necessário utilizar recursos de comunicação, mobilização e participação adequados a cada situação e de forma continuada, garantindo uma participação efetiva e consistente; Antes de falar sobre quem deve ser mobilizado em seu município, é interessante ler o quadro a seguir, que reproduz um texto sobre os atores de políticas públicas, publicado no livro Políticas Públicas: Conceitos e Práticas, editado pelo SEBRAE MG: Os Atores das Políticas Públicas Aos grupos que integram o Sistema Político, apresentando reivindicações ou executando ações, que serão transformadas em Políticas Públicas, denominamos de Atores. No processo de discussão, criação e execução das Políticas Públicas, encontramos basicamente dois tipos de atores: os estatais (oriundos do Governo ou do Estado) e os privados (oriundos da Sociedade Civil). Os atores estatais são aqueles que exercem funções públicas no Estado, tendo sido eleitos pela sociedade para um cargo por tempo determinado (os políticos), ou atuando de forma permanente, como os servidores públicos (que operam a burocracia). Existe importante diferença no modo de agir de cada um desses segmentos. Os políticos são eleitos com base em suas propostas de políticas apresentadas para a população durante o período eleitoral e buscam tentar realizá-las. As Políticas

18 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 17 Públicas são definidas no Poder Legislativo, o que insere os Parlamentares (vereadores e deputados) nesse processo. Entretanto, as propostas das Políticas Públicas partem do Poder Executivo, e é esse Poder que efetivamente as coloca em prática. Cabe aos servidores públicos (a burocracia) oferecer as informações necessárias ao processo de tomada de decisão dos políticos, bem como operacionalizar as Políticas Públicas definidas. Em princípio, a burocracia é politicamente neutra, mas freqüentemente age de acordo com interesses pessoais, ajudando ou dificultando as ações governamentais. Assim, o funcionalismo público compõe um elemento essencial para o bom desempenho das diretrizes adotadas pelo governo. Já os atores privados são aqueles que não possuem vínculo direto com a estrutura administrativa do Estado. Fazem parte desse grupo: A imprensa; Os centros de pesquisa; Os grupos de pressão, os grupos de interesse e os lobbies; As Associações da Sociedade Civil Organizada (SCO); As entidades de representação empresarial; Os sindicatos patronais; Os sindicatos de trabalhadores; Outras entidades representativas da Sociedade Civil Organizada (SCO). Naturalmente, nem sempre um município possui todos esses atores. Cabe aos organizadores de uma mobilização local identificar dentre esses grupos quais existem localmente e então partir para a mobilização de todos. Naturalmente existirão barreiras distintas para cada um, ou seja, é necessário: Identificar os grupos existentes; Fazer uma avaliação prévia de cada grupo, identificando a pertinência de serem envolvidos, seus interesses e seu potencial de participação e contribuição; Planejar estratégia de abordagem, sensibilização e participação para cada grupo; Planejar o processo de integração e participação coletiva dos grupos; Implantar e gerir o modelo participativo.

19 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento Texto 2 - Políticas Públicas de Desenvolvimento Econômico Municipal com foco em Pequenas Empresas Repassados os conceitos anteriores, faremos apenas mais uma conceituação. Entende-se aqui como projeto desenvolvimentista apenas o fato do projeto ser focado no desenvolvimento econômico. No caso, com foco Em pequenas empresas. A classificação utilizada, por sua vez, tem apenas o propósito de ordenar em temas. Para tal, usou-se a classificação temática da Lei Geral, acrescida de alguns temas adicionais, como que abre a série, a Criação de Legislação Desenvolvimentista. Criação de Legislação Desenvolvimentista Este é certamente um dos mais importantes temas. Estamos falando aqui de criar os alicerces sobre os quais todas as demais iniciativas serão construídas. Legislações adequadas são fundamentais tanto para a atração de empresas quanto à promoção da "prata da casa". Acreditamos que boa parte dos leitores certamente conhece bem muitos dos temas aqui tratados, mas muitos não, e sempre existirá um aspecto novo para todos. Mas o grande conceito que se quer introduzir, ou reforçar, ao dispor quase todas as possibilidades no trato da legislação, é de que: Um bom conjunto de leis municipais é capaz de criar um ambiente propício ao desenvolvimento econômico, facilitando a atividade de todos aqueles que querem correr riscos ao abrir ou ampliar seu negócio. Dedicar-se à legislação é imperioso para qualquer programa de desenvolvimento econômico. Além disso, é de custo relativamente baixo, dependendo apenas do trabalho de técnicos locais e consultores. E se quase sempre a câmara de vereadores é envolvida, é importante lembrar que bons projetos quase sempre têm boa acolhida. O cuidado fica com relação aos impactos que novas leis possam ter sobre a arrecadação do município. Como visto no módulo de Gestão Pública Municipal, existem diversas leis de natureza mais funcional: Plano de Diretor com Lei de Uso e Ocupação do Solo; Código de Postura; Código Tributário; Código Sanitário; Código Ambiental. O foco inicial do AD deve ser sobre essas leis, que são as que mais impactam o dia-a-dia das empresas.

20 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento A Lei Geral Municipal da Micro e Pequena Empresa Para falar da Lei Geral Municipal, ou LGM, é preciso falar primeiro da Lei Geral da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, ou simplesmente Lei Geral. A Lei Geral é a maior conquista das micro e pequenas empresas do Brasil em sua história. Juridicamente falando, trata-se da Lei Complementar nº 123, aprovada em 14 de dezembro de A Lei Geral tem uma característica muito especial quando comparada com outras leis. Ela exige uma ampla regulamentação via decretos, portarias, resoluções e instruções normativas de todos os órgãos e institutos que ela envolve. E esse é um processo sem fim, pois à medida que a realidade for mudando, sua regulamentação também tem que ir mudando. Dentre os órgãos e estruturas que irão lidar permanentemente com a Lei Geral, destaca-se o Comitê Gestor. Ele foi criado pela própria Lei Geral e tem a missão de regulamentar permanentemente vários de seus artigos. Quem quiser saber mais sobre o Comitê Gestor e acompanhar suas ações deve acessar na Internet a página oficial do Governo Federal sobre o Simples Nacional. O endereço atual é o seguinte: O SEBRAE Nacional, com o intuito de informar aos órgãos públicos e às empresas de forma geral, também mantém um site na Internet com todo o acervo legal, atualizado permanentemente, bem como várias outras informações. É o local onde se encontra o maior acervo sobre a Lei Geral, ponto de consulta obrigatória para quem vai lidar com o tema. Seu endereço é: Por fim, temos ainda o site do SEBRAE em cada estado. Em quase todos é possível encontrar um seção específica sobre a Lei Geral. E a Lei Geral Municipal? O que é? A maioria dos artigos da Lei Geral já está valendo para todos estados e municípios do Brasil. Mas alguns dependem de ser regulamentados localmente, e a lei obriga que isso seja feito. A regulamentação municipal da Lei Geral é o que se denomina Lei Geral Municipal. Muitas razões para implantar a lei geral municipal Se o que o leitor precisa é de razões para trabalhar pela implantação da LGM em sua cidade, não vai ficar decepcionado lendo a lista abaixo: I É obrigação legal da prefeitura Os municípios brasileiros têm de aplicar as normas gerais de tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às micro e pequenas empresas - MPE. É o que estabelece o artigo 1º da Lei Geral. Inclusive para os estados e para a União. O artigo 77, parágrafo 1º, diz:

21 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 20 O Ministério do Trabalho e Emprego, a Secretaria da Receita Federal, a Secretaria da Receita Previdenciária, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão editar, em 1 (um) ano, as leis e demais atos necessários para assegurar o pronto e imediato tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido às microempresas e às empresas de pequeno porte. Ou seja, o prefeito que não regulamentar e implantar os itens obrigatórios de sua alçada pode ser processado pelo Ministério Público ou pelos empresários que se virem prejudicados por essa omissão. As implantações devem ser encaminhadas e cobradas da equipe de secretários municipais e a regulamentação deve seguir um dos caminhos sugeridos. II É uma oportunidade especial de impulsionar o desenvolvimento local Em qualquer situação, promover as micro e pequenas empresas é um ótimo negócio. Uma Lei Geral Municipal bem feita, que vai além dos itens obrigatórios, é capaz de dar um novo impulso à economia local. O resultado final é o desenvolvimento sócio-econômico do município. Quem não quer isto? III Aprimorar a lei é a forma mais segura de garantir que a arrecadação municipal aumente A questão tributária já foi definida Lei Geral Nacional. O município não tem poder de alterá-la, mas apenas conceder isenções ou reduções complementares de ISS, além de definir valor fixo de ISS para os negócios que tenham até R$ ,00/mês de receita bruta. Ainda existe uma alguma controvérsia quanto às isenções ou alíquotas abaixo de 2%, vedadas pela Lei Complementar nº 116. A Lei Geral permite novamente essas reduções para muitos especialistas, só que exclusivamente para as MPE. A expectativa é de que apenas os médios e grandes municípios tenham alguma perda inicial com o ISS, que deverá ser compensada com o aumento da formalização. Estudos da Receita Federal apontam que, um ano depois da promulgação da antiga lei do Simples, em 1996, a receita declarada pelas pequenas empresas aumentou em 125%. Alguns municípios já têm mostrado fenômenos interessantes, como a identificação de centenas de empresas que desconheciam por não serem recolhedores de ISS. Com tantas novas empresas no cadastro disponibilizado pela Receita Federal, estão podendo agora regularizar a cobrança das taxas municipais. Mas o ponto principal aqui é que uma Lei Geral Municipal que vai além dos itens obrigatórios disponibiliza para a prefeitura muitos e novos instrumentos para incentivar as pequenas empresas e com isso aumentar sua formalização, seu faturamento e os empregos gerados. A conseqüência é o aumento do recolhimento dos impostos, diretos e indiretos, além de propiciar que as pessoas empregadas e os lucros distribuídos aos sócios também aqueçam a economia local e gerem mais desenvolvimento e, conseqüentemente, mais impostos. É o chamado círculo virtuoso.

22 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 21 IV Melhoria da qualidade de vida local Muitos municípios não têm uma oferta adequada de bens e serviços para a população. Muitas vezes sequer têm a oferta, exigindo que a população viva sem esse benefício ou tenha ter que se deslocar para outros municípios para obtê-lo. Criar ou aumentar a qualidade e a quantidade de itens ofertados em bares, restaurantes, salões de beleza, farmácias, clínicas, livrarias, escritórios, postos, sacolões, supermercados ou qualquer outro estabelecimento utilizado pela população é melhorar a sua qualidade de vida. É necessário que os gestores públicos tenham uma visão clara sobre isto. São as pequenas empresas locais que provêem os itens básicos de consumo da população. Uma boa Lei Geral Municipal pode ser a diferença entre a instalação ou não de um novo negócio ou a reforma / expansão de um já existente, ambas capazes de melhorar a qualidade de vida local. V Preparação para um mundo em transformação O mundo está cada vez mais integrado, informado, informatizado e ao mesmo tempo complexo. Qualquer município que queira acompanhar esta evolução tem que fazer a sua parte. Conhecer e apoiar suas empresas são elementos fundamentais neste processo. Afinal de contas, a forma visível do progresso começa é nelas. A atividade empresarial é a mola mestra do sistema econômico mundial, regional e local. Elas giram o mercado e seus impostos giram a máquina pública. Sem empresas não há nada. O Brasil precisa de empresas cada vez mais modernas, prontas para o comércio local, regional e global, ou seja, integradas, informadas e informatizadas. Precisa que o poder público também seja assim. A Lei Geral Municipal pode ser um bom passo para isso. Ela busca a técnica, a ciência, a integração e a socialização da informação e dos recursos. Busca ainda a participação da sociedade e a transparência. Ao mesmo tempo a Lei Geral vai ao encontro do modelo mais sonhado por qualquer política econômica e social de qualquer país, que é o de mais empresas pagando menos impostos. Isso só será possível percorrendo um longo e trabalhoso caminho, que exige mudar a cultura de uma população que tem no não recolhimento de impostos um ato comum, enquanto em países desenvolvidos essa prática é motivo de punição. Uma boa Lei Geral Municipal é um bom e largo passo em direção ao futuro que todos nós desejamos para nós e nossos filhos.

23 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento Plano Diretor O que é O plano diretor, complementado pela lei de uso e ocupação do solo, é o projeto geral do município, presente e futuro. É ele quem diz o que pode funcionar ou ser construído em cada região da cidade, como e com qual porte. Ele faz uma espécie de zoneamento da cidade, e mesmo da área rural. É muito importante sobre todos os aspectos, econômicos e sociais. Deve ser elaborado com o apoio de todos os técnicos possíveis, mas essencialmente com a sociedade que mora e morará na cidade. Para muitos, esta é a principal lei de um município, a que mais influencia seu futuro. A maior parte dos municípios já tem Plano Diretor, mas nem sempre são estimuladores do desenvolvimento econômico. Rever esses PD é uma importante ação de um Agente de Desenvolvimento. E temos também muitos municípios que não possuem. Implantá-los é outra importante ação para ser puxada por um AD. Objetivo É muito importante a ordenação da ocupação física do município. É preciso evitar que indústrias sejam construídas ao lado casas, o comércio ao lado de hospitais e tudo mais que possa prejudicar o convívio harmonioso e saudável entre os habitantes, pessoas físicas e jurídicas. Um bom zoneamento dá ao investidor segurança de que pode investir hoje seus recursos em instalações naquele local que não será surpreendido amanhã com outras instalações vizinhas que prejudiquem seu negócio ou desvalorizem seu patrimônio. Ou terá a certeza de que aquele local, cedo ou tarde, ganhará uma bela avenida asfaltada. Ordenando o presente e prevendo o futuro, um bom plano diretor facilita o surgimento de novos negócios. Mais do que isso, pode impulsionar com consistência algumas ocupações. Um caso clássico é a criação de distritos industriais, assunto tratado mais adiante. Outros bons exemplos são a criação das ruas 24 horas, a preservação do patrimônio histórico e de áreas ecológicas, fundamentais para o turismo, a indução ao surgimento de subcentros comerciais, a definição de um plano viário etc. Modelo Básico Todas as questões básicas de um bom plano diretor têm algum tipo de reflexo na atividade econômica, motivo pelo qual apresentamos um modelo geral. Vejamos os temas principais: Sistema viário e de transportes; Distribuição das atividades econômicas; Distribuição das demais atividades (sociais, habitacionais, etc.); Área central e subcentros regionais; Proteção da memória e do patrimônio cultural;

24 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 23 Subsolo; Áreas de risco geológico; Utilização de energia; Comunicações; Meio ambiente; Turismo; Características locais. Ao tratar destes temas, acabam sendo tratadas ainda as políticas municipais para as seguintes áreas: Segurança pública; Saneamento; Habitação; Saúde; Educação; Ação social; Cultura; Esporte e lazer; Abastecimento alimentar. Como implantar em seu município Poucos municípios possuem hoje um plano diretor. Para tal é recomendável a articulação de três grupos de pessoas: O corpo técnico da prefeitura, reforçado por consultores experientes; Pessoas indicados pela câmara municipal, preferencialmente técnicos que, participando do processo de elaboração do plano, contribuirão tecnicamente e facilitarão sua aprovação. A sociedade civil, através de suas representações. Como estamos falando de desenvolvimento econômico, destacamos as entidades empresariais, que podem e devem ser estimuladas a apresentar estudos e propostas para a elaboração do plano.

25 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento Código de Postura O que é O código de posturas complementa o plano diretor. Ele é um conjunto de regras que visa "disciplinar" o uso do espaço físico da cidade por todos que nela vivem e/ou trabalham. A falta de regras de convívio entre os habitantes, poder público e a atividade econômica é prejudicial para todos. Por outro lado, regras mal feitas também podem prejudicar a vida de todos, o que inclui as empresas, nosso tema principal. A essência de um bom código de postura é que o individual não prejudique o coletivo e que todos os setores tenham deveres e direitos justos, protegidos pela sociedade para que possam alcançar seu pleno desenvolvimento. Objetivo A elaboração de um bom código de postura pode trazer vários benefícios para a atividade empresarial. O fundamental para isso é que o mesmo: Crie regras claras e confiáveis, não permitindo "interpretações políticas"; Não onere a atividade produtiva com taxas abusivas; Evite concorrência desleal; Estimule atividades de interesse local. Lembre-se, no entanto, que um código de posturas trata de diversos outros temas que não estão ligados diretamente à atividade econômica. Estes outros temas foram deixados de lado neste momento para que não se saia aqui do foco, o desenvolvimento econômico. Para as cidades que já possuem código de postura é possível propor alterações somente nos itens que interferem diretamente na atividade econômica. Já as outras, necessitarão de desenvolver um código mais amplo. Modelo Básico Um bom código de postura para a atividade econômica deve tratar de inúmeros itens, o que torna sua elaboração relativamente complexa. Vejamos alguns pontos obrigatórios. Quanto ao exercício do comércio em geral temos: Como tratar das situações especiais, como atividades que manuseiam alimentos, o estacionamento de veículos (às vezes crítico nos centros), os postos de gasolina, farmácias, comércios "perigosos" como fogos de artifício, gás de cozinha e produtos tóxicos, etc. Estes itens são fundamentais tanto para os empresários (regras claras, para todos) bem como para a população (segurança e conforto); O horário de funcionamento;

26 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 25 Outro tema importante é o comércio temporário. Ele é fundamental para vários municípios que têm sazonalidades econômicas fortes, mas também pode ser responsável por sérios problemas, principalmente de concorrência desleal com os estabelecimentos fixos. Ele deve se preocupar com tudo isso tratando de temas como: Licitação; Licença; Equipamentos e atividades permitidas; Pontos de funcionamento; Obrigações e vedações. Ainda que alguns na prática não sejam temporários, normalmente o código de postura deve regulamentar as atividades de: Feiras; Shows e eventos; Comércio em bancas fixas; Engraxate; Lavador de carro; Camelôs; Comercialização de produtos alimentícios; Mercados públicos; Comércio ambulante. Para todas as atividades temos outros temas fundamentais, que podem influir muito: Tipos de publicidades permitidas e suas taxas; A utilização de passeios, muros e outros bens públicos; A construção, reforma e manutenção dos imóveis; Funcionamento da atividade bancária; Burocracia; Valores das taxas. Vários outros tópicos surgem quando as discussões sobre o tema começam, além de vários municípios terem características locais especiais, que exigem tratamento diferenciado. Quem vive de turismo, deve detalhar mais as regras para este setor, assim como quem vive de confecção, laticínios ou criação de frangos. Os códigos devem tratar com redobrada atenção as principais atividades econômicas de seu município. Como implantar ou reformular o código de postura em seu município O modelo é similar ao do plano diretor, ou seja, reunir: Um corpo técnico da prefeitura, reforçado por consultores experientes; Pessoas indicadas pela câmara municipal, preferencialmente técnicos que, participando do processo de elaboração do código, facilitarão sua aprovação. A sociedade civil, através de suas representações. Como estamos falando de desenvolvimento econômico, destacamos as entidades empresariais, que

27 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 26 podem e devem ser estimuladas a apresentar estudos e propostas para a elaboração do código Código Ambiental Este é um tema fundamental, pois as restrições de natureza ambiental têm sido cada vez maiores. Mais do que isso, passa-se neste exato momento por uma grande discussão nacional sobre o entendimento e a aplicação das leis ambientais. A insegurança sobre os marcos regulatórios tem provocado muita confusão e prejuízos às atividades empresariais. Como o outro lado da questão também é de fundamental importância, pois estamos em um mundo que destrói o meioambiente, a sugestão é que iniciativas de alteração da legislação ambiental aguardem um momento mais oportuno. O que pode e deve ser feito imediatamente é trabalhar o tema no item Desburocratização no âmbito da Lei Geral Municipal. A idéia é que se respeite a legislação ambiental, mas que os processos de licenciamento sejam ágeis Demais Leis Da relação apresentada no início do capítulo, tem-se ainda: Código Tributário O que é mais relevante nele, os incentivos fiscais, é tratado no âmbito da Lei Geral Municipal Código Sanitário Trata-se de assunto muito complexo, pois envolve a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. As questões operacionais são tratadas no item Desburocratização no âmbito da Lei Geral Municipal. Outras leis específicas devem ser identificadas e tratadas caso a caso. Desburocratização A palavra burocracia é atribuída a Jean-Claude Marie Vincent, Seigneur de Gournay, um ministro francês do século XVIII. Ela une a palavra francesa bureau (escritório) à palavra grega kratos (poder). Ele a criou para ironizar o poder excessivo que as repartições públicas possuíam já naquela época. Atualmente, o significado é mais amplo. A palavra burocracia também serve para denominar os servidores públicos que trabalham nas atividades de escritório, a própria atividade pública realizada em escritórios e os dois em conjunto. O termo nasceu como uma crítica, mas hoje dá nome a essa atividade-meio da administração pública, que é repleta de hierarquias, formalismos, regras rígidas e ampla utilização de documentos.

28 Guia do Participante Curso para Agentes de Desenvolvimento 27 Palavra nascida crítica, permanece crítica. A burocracia está na cabeça das pessoas como algo ruim, sinônimo de custo, lentidão, atraso, má vontade, abuso, prejuízo e outras definições quase sempre negativas. Mas vamos pensar. É possível uma sociedade ou economia funcionarem sem um mínimo de controle formal do poder público? É possível administrar uma sociedade sem controlar as empresas ou coletar impostos? O bom senso nos diz que não. Ou seja, não há como viver em sociedade sem a burocracia. Ela não é algo ruim por si só. Uma sociedade precisa de algum controle público e a burocracia é a forma como ele se dá. Ou seja: A burocracia é indispensável. Se entendermos que a burocracia é necessária, a questão não é ter ou não burocracia, mas qual burocracia. Quanto mais simples, rápidos e baratos forem os procedimentos, melhor. E é este o desafio de uma administração pública moderna. Trabalhar da forma mais simples, rápida e barata possível. A este esforço de racionalização dá-se hoje o nome de desburocratização. Enfim, não há como acabar completamente com a burocracia (administração pública), mas apenas torná-la menos burocrática (menos complexa, lenta e cara). A burocratização atinge fortemente o setor produtivo, e por isso é tratada de forma especial atualmente. No endereço está disponível o Manual de Desburocratização e Desregulamentação. Ele se constitui em um roteiro prático de como desburocratizar a relação entre empresas e prefeitura. Pontos Críticos Segundo o manual, esses são os pontos a serem estudados e melhorados. Abertura da empresa Obtenção de informações de: o Como abrir a empresa do ponto de vista burocrático; o Quais legislações a empresa terá que cumprir na abertura e no funcionamento no âmbito municipal, estadual, federal e de instituições como conselhos e sindicatos; o Qual regime tributário mais adequado; o Como abrir a empresa do ponto de vista da viabilidade do negócio; Consultas prévias antes de começar a abrir a empresa: o Se o nome escolhido para a empresa pode ser usado e; o Se a empresa pode ser instalada no lugar escolhido. Registro da Empresa o Elaboração de um contrato social adequado; o Registro do contrato social e obtenção do CNPJ; Obtenção de: o Alvará de localização; o Inscrição municipal; o Inscrição estadual; o Autorização para emissão de talão de nota fiscal; o Licença do Corpo de Bombeiros;

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