INTERAÇÃO NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE ANTONIO DE GOES PROFESSOR, UNESP JABOTICABAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTERAÇÃO NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE ANTONIO DE GOES PROFESSOR, UNESP JABOTICABAL"

Transcrição

1 INTERAÇÃO NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE ANTONIO DE GOES PROFESSOR, UNESP JABOTICABAL

2 INTERAÇÃO NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE

3 INTERAÇÃO NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Estresse biótico e potencial de redução da produção (%) 37,4 40, ,2 31,2 26,3 28, Trigo Arroz Milho Batata Soja Algodão Wang et al., 2001

4 INTERAÇÃO NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Agentes bióticos e redução na produção (%) Período: Plantas daninhas Pragas Fungos + Bactérias 3 Viroses Culturas Trigo, arroz, milho cevada, batata, soja beterraba e algodão Oerke & Dehne, 2003

5 Resistência de não hospedeiro. Sem sintomas. Resistência quantitativa. Possível presença de infecções e sintomas. Planta sobrevive e produz. Sadia Doente Resistência qualitativa. Plantas são resistentes e não exibem sintomas, ou são suscetíveis.

6 INTERAÇÃO NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE HOSPEDEIRO D O E N Ç A PATÓGENO AMBIENTE

7 INTERAÇÃO NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Material de prop. sadio Plantio em áreas livres Erradicação do hospedeiro Eliminação hosp. alternativos Remoção de plantas voluntárias Barreira física Fumigação do solo Rotação de cultura Sanitização Eliminação de restos culturais Inundação da área de plantio D O E N Ç A Variedades resistentes Nutríção das plantas Densidade de plantio adequada Ciclo e porte das plantas HOSPEDEIRO Escolha do local e época de plantio Correção do solo Adição de matéria orgânica Densidade de plantio adequada Tipo e manejo do sistema de irrigação PATÓGENO AMBIENTE

8 Influência dos níveis de fósforo e do potássio na resistência parcial de duas cvs de soja a Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi), avaliada nos estádios V2 e R5 Balardin et al., 2006

9 Grupos de Doenças Sementes (Damping-off ou tombamento) Raízes (Podridões radiculares) Vasculares ou murchas (Fusarium, Verticillium) Fotossíntese (Doenças foliares, Ferrugens, Míldio, Oídio) Utilização de produtos sintetizados (Viroses e carvões)

10 Grupos de Doenças Damping-off, Podridão de raiz Podridões radiculares/maceração Murchas vasculares, Manchas foliares DNA, RNA, divisão celular (Galhas, Vassouras, Super-crescimento) Viroses Podridão de frutos e armazenamento Efeitos na nutrição de Plantas Imobilização, absorção e distribuição Distribuição, depleção e mudança no metabolismo Translocação, distribuição, eficiência Eficiência metabólica de distribuição Depleção de nutrientes e redução da eficiência metabólica Distribuição e acúmulo de reserva de nutrientes

11 Nutrição e Expressão de Sintomas (Excesso/Deficiência) Aumenta a predisposição Reduz a Integridade e resistência natural dos tecidos Aumenta a intensidade e frequência de exposição do substrato Cria e mantém microclima favorável Otimiza inóculo (Disponibilidade e Eficiência)

12 Fatores de Virulência e/ou de agressividade dos patógenos Imobilização/mobilização dos nutrientes Ferimento Necroses Obstrução vascular Alteração na fisiologia (DNA, RNA, divisão celular (hipertrofia/hiperplasia) Toxinas Brusone, Mal-do-pé, doença francesa Fungos e nematoides Enzimas de fungos e bactérias Polissacarídeos; secreções bacterianas e enzimas (fungos e bactérias) Hormônios, alteração genética Específicas/Não específicas Ações múltiplas

13 Nutrição e Respostas (Defesa) EXPRESSÃO DA RESISTÊNCIA Defesa Estrutural Natureza celular (halo, papila, lignificação) Natureza histológica (camadas de cortiça, camadas de abscisão) Defesa Bioquímica

14 Bainha Hifa em avanço Hifa no citoplasma Mecanismos de defesa estrutural

15 A Área sadia Camada de cortiça Área doente B Camada de cortiça Camadas de cortiça entre tecidos sadios e infectados em área foliar (A) e em tubérculo (B)

16 Camadas de abscisão (A) e tiloses (B) NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Tilose Camada de abscisão Área sadia Área doente A B Camada de abscisão

17 Nutrição e Respostas (Defesa) EXPRESSÃO DA RESISTÊNCIA Defesa Estrutural Natureza celular (halo, papila, lignificação) Natureza histológica (camadas de cortiça, camadas de abscisão) Defesa Bioquímica ESCAPE - Redução do tempo de exposição

18 Nutrição e Respostas (Defesa) EXPRESSÃO DA RESISTÊNCIA Defesa Estrutural Natureza celular (halo, papila, lignificação) Natureza histológica (camadas de cortiça, camadas de abscisão) Defesa Bioquímica ESCAPE - Redução do tempo de exposição TOLERÂNCIA Compensação*

19 Nutrição e Respostas (Defesa) EXPRESSÃO DA RESISTÊNCIA Defesa Estrutural Natureza celular (halo, papila, lignificação) Natureza histológica (camadas de cortiça, camadas de abscisão) Defesa Bioquímica ESCAPE - Redução do tempo de exposição TOLERÂNCIA Compensação* REDUÇÃO DA AGRESSIVIDADE Maior expressão da resistência parcial

20 Relação entre Níveis nutricionais e Intensidade de expressão Natureza genética da planta Forma, disponibilidade e frequência de emprego do fertilizante Dose e disponibilidade Momento da aplicação Fonte do elemento e íons associados Integração de fatores

21 Cultura Doença Patógeno Aspargo Murcha Fusarium Feijão Mancha Chocolate Botrytis Podridão Radicular Fusarium Podridão Radicular Rhizoctonia Beterraba Damping-Off Pythium Repolho Hérnia das brássicas Plasmodiophora Amarelecimento Fusarium Aipo Amarelecimento Fusarium NO 3, ph (6 a 6,5) Milho Podridão de Fusarium F. moniliforme Pepino Murcha Fusarium Ervilha Damping-Off Rhizoctonia Pimenta Murcha Fusarium Batata Cancro da Haste Rhizoctonia Tomate Mofo Cinzento Botrytis Mofo Branco Sclerotinia Ferrugem Sclerotium Murcha Fusarium

22 Cultura Doença Patógeno Feijão Podridão Radicular Thielaviopsis Galhas Meloidogyne Cenoura Podridão Radicular Sclerotium Milho Podridão Gibberella Berinjela Murcha Verticillium Vários Podridão Radicular Phymatotrichum Cebola Podridão Branca Sclerotium Ervilha Podridão Radicular Pythium Batata Sarna Streptomyces Murcha Verticillium Vírus Potato Virus X Arroz Brusone Magnaporthe Tomate Murcha Pseudomonas Antracnose Colletotrichum Murcha Verticillium Vírus Potato Virus X Trigo Mal-do-pé Gaeumannomyces NH 4 ph baixo ( 5,5)

23 Efeitos dos Nutrientes nas Doenças Elemento Mineral NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Efeito na severidade dos sintomas n Diminui Aumenta Variável Nitrogênio (N/NH 4 /NO 3 ) Fósforo (P) Potássio (K) Cálcio (Ca) Magnésio (Mg) Manganês (Mn) Cobre (Cu) Zinco (Zn) Boro (B) Ferro (Fe) Enxofre (S) Outros (Si, Cl, etc.) *1200 publicações n Huber, sd

24 Elemento Mineral Efeitos dos Nutrientes nas Doenças Efeito na severidade dos sintomas n Diminui Aumenta Variável Nitrogênio (N/NH 4 /NO 3 ) Fósforo (P) Potássio (K) Cálcio (Ca) Magnésio (Mg) Manganês (Mn) Cobre (Cu) Zinco (Zn) Boro (B) Ferro (Fe) Enxofre (S) Outros (Si, Cl, etc.) *1200 publicações n Huber, sd

25 Elemento Mineral Efeitos dos Nutrientes nas Doenças Efeito na severidade dos sintomas n Diminui Aumenta Variável Nitrogênio (N/NH 4 /NO 3 ) Fósforo (P) Potássio (K) Cálcio (Ca) Magnésio (Mg) Manganês (Mn) Cobre (Cu) Zinco (Zn) Boro (B) Ferro (Fe) Enxofre (S) Outros (Si, Cl, etc.) *1200 publicações n Huber, sd

26 Elemento Mineral Efeitos dos Nutrientes nas Doenças Doença: Diminui Aumenta Variável Nitrogênio (N/NH 4 /NO 3 ) Fósforo (P) Potássio (K) Cálcio (Ca) Magnésio (Mg) Manganês (Mn) Cobre (Cu) Zinco (Zn) Boro (B) Ferro (Fe) Enxofre (S) Outros (Si, Cl, etc.) *1200 publicações n Huber, sd

27 ALTERAÇÕES NAS RESPOSTAS Modificando o ambiente - Alterações orgânicas (esterco) - Rotação cultura - Alterações inorgânicas (calcário x enxofre) - Fertilização - Controle da umidade Modificando a planta - Insensibilidade aos metabólitos microbianos - Produção sideróforo - Exsudatos radiculares Modificando a microflora - Controle biológico - Inibindo a nitrificação

28 ALTERAÇÕES NAS RESPOSTAS Modificando o ambiente - Alterações orgânicas (esterco) - Rotação cultura - Alterações inorgânicas (calcário x enxofre) - Fertilização - Controle da umidade Modificando a planta - Insensibilidade aos metabólitos microbianos - Produção sideróforo - Exsudatos radiculares Modificando a microflora - Controle biológico - Inibindo a nitrificação

29 Fator do Solo ou Prática Cultural NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Efeitos em: Disponibilidade Severidade sintomas Mn Baixo ph do solo Aumento Diminuição Adubos verdes Aumento Diminuição Fertilizantes amôniacais Aumento Diminuição Irrigação Aumento Diminuição Solos menos compactos Aumento Diminuição Inibidores de nitrificação Aumento Diminuição Fumigação do solo Aumento Diminuição Sulfetos metálicos Aumento Diminuição Elevado ph do solo Diminuição Aumento Cal Diminuição Aumento Fertilizantes com nitrato Diminuição Aumento Condições culturais x disponibilidade de Mn/Severidade da Sarna da Batata Esterco Diminuição Aumento Baixa umidade do solo Diminuição Aumento Solos compactados Diminuição Aumento

30 Condição Disponibilidade de Mn Severidade Arroz de terras altas Diminuição Aumento Solos alcalinos Diminuição Aumento Nitrato Diminuição Aumento Solos aeróbicos ou secos Diminuição Aumento Baixas temperaturas Diminuição Aumento Solo arenoso Diminuição Aumento Esterco Diminuição Aumento Alta população de plantas Diminuição Aumento Arroz em casca Aumento Diminuição Solos ácidos Aumento Diminuição Amônio Aumento Diminuição Inibir nitrificação Aumento Diminuição Solos anaeróbicos Aumento Diminuição Altas temperaturas Aumento Diminuição Fertilização de silício Aumento Diminuição Solos limo-argilosos Aumento Diminuição Condições culturais x disponibilidade de Mn/Severidade da Brusone

31 Murchas vasculares (Fusarium spp.) Patógeno polífago (frutíferas, cereais, gramíneas, hortaliças, etc) N na forma amonical - Aumenta Severo em solos ácidos Controle Calcário Mal-do- Panamá N na forma de nitrato Diminuiu a disponibilidade de Mn e Fe

32 Economia de carboidratos e energia em condições de (a) alto e (b) baixo suprimento de N +++N Compostos orgânicos solúveis Metabólitos secundários Severidade Borys (1968), citado por Graham (1983)

33 Trigo x Gibberela Relações entre fornecimento de N, crescimento da planta e doenças foliares + folhas + copa +N foliar +N (assimilação líquida) +ambiente favorável +chance esporulação +infecção/sintomas +micotoxinas

34 Trigo x Ferrugem amarela Regime de aplicação (manutenção da epidemia x r) Relações entre fornecimento de N, crescimento da planta e doenças foliares

35

36

37 Relações entre fornecimento de N, crescimento da planta e doenças foliares N x n Efeitos variáveis e/ou inconsistentes = Impossibilidade de generalizações

38 Patógenos Nível de N Nível de K Baixo Alto Baixo Alto Patógenos biotróficos NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Relação entre níveis de N e K na severidade de doenças fúngicas e bacterianas Ferrugens Oídios Míldios Patógenos necrotróficos Manchas foliares Murchas Podridões Severidade: + (Baixa) ++++ (muito elevada) Marchner, 1995, citado por Yamada (2004)

39 Patógenos Nível de N Nível de K Baixo Alto Baixo Alto Patógenos biotróficos NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Relação entre níveis de N e K na severidade de doenças fúngicas e bacterianas Ferrugens Oídios Míldios Patógenos necrotróficos Manchas foliares Murchas Podridões Severidade: + (Baixa) ++++ (muito elevada) Marchner, 1995, citado por Yamada (2004)

40 Patógenos Nível de N Nível de K Baixo Alto Baixo Alto Patógenos biotróficos NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Relação entre níveis de N e K na severidade de doenças fúngicas e bacterianas Ferrugens Oídios Míldios Patógenos necrotróficos Manchas foliares Murchas Podridões Severidade: + (Baixa) ++++ (muito elevada) Marchner, 1995, citado por Yamada (2004)

41 Patógenos Nível de N Nível de K Baixo Alto Baixo Alto Patógenos biotróficos NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Relação entre níveis de N e K na severidade de doenças fúngicas e bacterianas Ferrugens Oídios Míldios Patógenos necrotróficos Manchas foliares Murchas Podridões Severidade: + (Baixa) ++++ (muito elevada) Marchner, 1995, citado por Yamada (2004)

42 Patógenos Nível de N Nível de K Baixo Alto Baixo Alto Patógenos biotróficos NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Relação entre níveis de N e K na severidade de doenças fúngicas e bacterianas Ferrugens Oídios Míldios Patógenos necrotróficos Manchas foliares Murchas Podridões Severidade: + (Baixa) ++++ (muito elevada) Marchner, 1995, citado por Yamada (2004)

43 Número de pústulas de ferrugem do colmo (Puccinia graminis f.sp. tritici) em trigo (A) e número de lesões necróticas da mancha bacteriana em tomateiro (B), sob condições de n em níveis de deficiência (D), ótimo (O), luxo (L) e excessiva.

44 Número de pústulas de ferrugem do colmo (Puccinia graminis f.sp. tritici) em trigo (A) e Número de lesões necróticas da mancha bacteriana em tomateiro (B), sob condições de n em níveis de deficiência (D), ótimo (O), luxo (L) e excessiva.

45 Razões Biotrófico Anatomia/fisiologia Prevalência tecidos jovens Acúmulo de aa Menor conteúdo fenóis Menor lignina Necrotrófico Redução tecidos senescentes

46 Relação N Versus Silício Mudanças anatômicas e bioquímicas Aumento no conteúdo de compostos N com bx PM Aumento disponibilidade de substrato Efeito de doses de silício em segmentos de caules de pepino na infecção de oídio

47 Publicações reportando o efeito do K na manifestação* Agentes causais Redução (%) X Aumento Produção (%) Y Fungos Bactérias Insetos e ácaros Viroses Nematoides Efeito do uso de K na redução da incidência X e/ou no aumento de produção Y de várias culturas X Diversos Y Plantas infectadas e/ou infestadas suplementadas com fertilizantes potássicos * publicações Perrenoud, 1990, citado por Prabhu et al., 2007

48 Publicações reportando o efeito do K na manifestação* NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Agentes causais Aumento Efeito Redução Total Fúngicas (8)* Bacterianas (0) Viroses (3) Nematoides (1) Total (12) (n)* Sem efeito Prabhu et al. (2007, citado por Wang et al. (2012))

49 A Doses K versus: A - Produção arroz/incidência Helminthosporium sigmoideum;

50 A Doses K versus: A - Produção arroz/incidência Helminthosporium sigmoideum; B - Severidade da mancha foliar (H. cynodontis) e matéria seca em grama bermuda B

51 Respostas e mudanças principais na composição da planta ao incremento de potássio NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE

52 ++++Compostos de alto PM Açucares orgânicos Ácidos solúveis Amidas ++++Compostos fenólicos Expressão fisiológica Mecanismos de defesa

53 Cutícula NUTRIÇÃO DE PLANTAS E SANIDADE Epiderme superior Projeções de cera Camada de cera Cutina Estrutura e composição da cutícula e parede celular da epiderme de folhas de plantas Lamela de celulose Ca Ca Ca Ca Ca Lamela de pectina Camada de celulose Membrana plasmática Citoplasma -Estabilidade das biomembranas - Estabilidade estrutural

54

55 H + H 2 O 2 ph Cl - K + H + Ca 2 +

56 ( )Penicillium expansum; ( )Botrytis cinerea; ( )Glomerella cingulata.

57 Efeito sinergístico/angonístico entre elementos +++Ca e K Mg +++ Mg Ca e K Aumento Redução Variável Efeito do magnésio na expressão de doenças de plantas 6 Solos ácidos - Deficiência em Mg, Ca, Mo e P + Fusarium + Hérnia + Podridão mole - Deficiência de Mg + Enfezamento pálido (competição planta e Spiroplasma kunkelii)

58 Níquel e resistência de plantas Inibição direta; Estímulo a resistencia induzida; Produção de fitoalexinas,

59 Reduz etileno Co + Ni Sinérgico

60 Níquel e resistência de plantas Exemplos Arroz Helminthoporium oryzae Pyricularia oryzae (Bruzone) Amendoim Puccinia arachidis (Ferrugem) Pecã Fusicladiosporium caryigenum

61 Considerações finais --Nutrição equilibrada é uma ferramenta fundamental para a produtividade e manejo de doenças; -- Adoção do conjunto de ações resultam em respostas mais eficientes; -- Normalmente a severidade das doenças é mais elevada em plantas estressadas; -- Um nutriente pode reduzir a severidade de uma doença, mas contribuir para o aumento de outras; -- Fontes e tecnologias no fornecimento de nutrientes fazem o diferencial na produtividade e na redução da expressão dos sintomas de uma doença; -- Alimentos mais saudáveis exigem estatrégias diferenciadas na sua produção; a nutrição balanceda dá sua contribuição.

62 OBRIGADO

Ambiente e Doença. Predisposição 25/3/2014. Ambiente: Disciplina: Fitopatologia Geral PREDISPOSIÇÃO:

Ambiente e Doença. Predisposição 25/3/2014. Ambiente: Disciplina: Fitopatologia Geral PREDISPOSIÇÃO: DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA Disciplina: Fitopatologia Geral Triângulo da doença Ambiente e Doença PLANTA DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA PLANTA Triângulo da doença Componente relevante nesta interação, podendo

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013 Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná 1 o Semestre de 2013 Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro

Leia mais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Universidade Federal de Sergipe Depto de Engenharia Agronômica MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA (Aula 1) Prof. Paulo Roberto Gagliardi prgagli@ufs.br Março de 2012 Grupos de doenças, segundo a classificação de

Leia mais

Modesto Barreto Érika A. G. Scaloppi

Modesto Barreto Érika A. G. Scaloppi Resistência de Plantas a Doenças Modesto Barreto Érika A. G. Scaloppi FCAV/ UNESP - Jaboticabal Depto de Fitossanidade (0xx16) 3209-2640 R - 25 modesto@fcav.unesp.br ANÁLISE GENÉTICA DA RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro ou nos processos

Leia mais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Universidade Federal de Sergipe Depto de Engenharia Agronômica MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA (Aula 2) Paulo Roberto Gagliardi prgagli@ufs.br Março de 2012 MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Obs.: 1 - Não será permitido

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro ou nos processos

Leia mais

A SAÚDE DAS PLANTAS. José Angelo Rebelo, Eng.-Agr., Dr.

A SAÚDE DAS PLANTAS. José Angelo Rebelo, Eng.-Agr., Dr. A SAÚDE DAS PLANTAS José Angelo Rebelo, Eng.-Agr., Dr. se A SAÚDE DAS PLANTAS É obrigatório... Na extensão rural: A propriedade deve ser olhada como um todo Na assistência técnica: O cultivo deve ser olhado

Leia mais

DOENÇA. Fenômeno de natureza complexa, que não tem definição precisa, mas que possui características básicas, essenciais

DOENÇA. Fenômeno de natureza complexa, que não tem definição precisa, mas que possui características básicas, essenciais Conceitos Básicos O que é DOENÇA? Limite entre normal/sadio - anormal/doente doença x injúria física ou química doença x praga (afetam o desenvolvimento) Fatores ambientais - causas de doença DOENÇA Fenômeno

Leia mais

Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve

Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve Exercício 2 Inoculação das bactérias Xanthomonas em couve -Adicionar água esterilizada - Raspar a cultura - Filtrar (gaze) Filtrado (=inóculo) Colocar em condições adequadas (câmara úmida) e esperar pelos

Leia mais

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES EM PLANTAS

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES EM PLANTAS Micronutrientes Nutrição Mineral de Plantas SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES EM PLANTAS Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola vpauletti@ufpr.br Micronutrientes Nutrição

Leia mais

culturas Milho 19,30 4,60 1,95 12,70 65,80 Batata 94,10 28,3 17,78 50,90 54,10 Trigo 14,50 1,88 0,73 11,90 82,10

culturas Milho 19,30 4,60 1,95 12,70 65,80 Batata 94,10 28,3 17,78 50,90 54,10 Trigo 14,50 1,88 0,73 11,90 82,10 FISIOLOGIA VEGETAL Conceito de estresse: Estresse Abiótico em Plantas É um fator externo que exerce uma influência desvantajosa sobre a planta Estresse abiótico em plantas Plantas sob estresse apresenta:

Leia mais

Nutrição de Plantas para Alta Performance

Nutrição de Plantas para Alta Performance Nutrição de Plantas para Alta Performance Ithamar Prada Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento ALTA PERFORMANCE AGRONÔMICA Produtividade Sanidade Estabilidade Qualidade da Semente Qualidade Nutritiva Qualidade

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS. Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINEIRAIS. Grupo III PODRIDÕES DE RAÍZ E COLO CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW Processos fisiológicos vitais: Grupos de doenças: CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS: MCNEW GRUPO III MARGARETE CAMARGO Segundo semestre de 2013 1. Acúmulo de material

Leia mais

Dinâmica de nutrientes: solo e planta. Rosana Alves Gonçalves

Dinâmica de nutrientes: solo e planta. Rosana Alves Gonçalves Dinâmica de nutrientes: solo e planta Rosana Alves Gonçalves Índice Introdução: - Composição elementar das plantas; - Classificação dos elementos. Absorção, transporte e redistribuição dos nutrientes;

Leia mais

TRATAMENTO DE SEMENTES

TRATAMENTO DE SEMENTES INTRODUÇÃO TRATAMENTO DE SEMENTES LPV 638 - PRODUÇÃO DE SEMENTES Ana D. L. Coelho Novembre PARÂMETROS DE QUALIDADE DA SEMENTE GENÉTICO FÍSICO FISIOLÓGICO SANITÁRIO 1 2 INTRODUÇÃO SEMENTE ALVO DAS PRAGAS

Leia mais

Exigências Edafoclimáticas Sistema de Cultivo. Thomas Newton Martin

Exigências Edafoclimáticas Sistema de Cultivo. Thomas Newton Martin Exigências Edafoclimáticas Sistema de Cultivo Thomas Newton Martin Exigências Climáticas Temperatura Temperatura do ar - Extensão do ciclo - Acúmulo de graus dias - Acúmulo líquido de carbono - Se T o

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085 NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085 SUPRIMENTO E ASSIMILABILIDADE DE NUTRIENTES VEGETAIS EM SOLOS MINERAIS 1 Constituição dos tecidos vegetais 94 a 99,5 % do tecido verde dos vegetais é constituído de carbono,

Leia mais

ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO. António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013

ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO. António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013 ACÇÃO de FORMAÇÃO em FERTILIDADE e SANIDADE do CASTANHEIRO António Pedro Tavares Guerra ARBOREA, 13 de Fevereiro 2013 SUMÁRIO SOLO NUTRIENTES PLANTA SOLO SOLO MATÉRIA ORGÂNICA ph do SOLO MATÉRIA ORGÂNICA

Leia mais

Efeito sinérgico do Mg e P

Efeito sinérgico do Mg e P Efeito sinérgico do Mg e P O Mg e um carregador do P, ou seja, contribui para a entrada de P na planta; Motivo: papel do Mg nas reações de fosforilação. Consequência: Aumenta a eficiência da absorção do

Leia mais

Aula 02 Agricultura Geral

Aula 02 Agricultura Geral Aula 02 Agricultura Geral NOÇÕES DE FERTILIDADE DO SOLO a. Conhecendo os elementos essências para as plantas b. Adubação: métodos e princípios c. Necessidade de correção do solo Prof. Ednei Pires Eng.

Leia mais

Enxofre Nutrição Mineral de Plantas ENXOFRE. Prof. Volnei Pauletti. Departamento de Solos e Engenharia Agrícola

Enxofre Nutrição Mineral de Plantas ENXOFRE. Prof. Volnei Pauletti. Departamento de Solos e Engenharia Agrícola ENXOFRE Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola vpauletti@ufpr.br CICLO DO ENXOFRE REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOS PRINCIPAIS COMPONENTES E PROCESSOS DO CICLO DO ENXOFRE. ESTADOS

Leia mais

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Dracena Curso de Zootecnia MICRO UTRIE TES. Prof. Dr.

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Dracena Curso de Zootecnia MICRO UTRIE TES. Prof. Dr. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus Experimental de Dracena Curso de Zootecnia MICRO UTRIE TES Disciplina: Fertilidade do solo e fertilizantes Prof. Dr. Reges Heinrichs Dracena

Leia mais

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS 6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Prejuízos: -Competição por água; -Competição por luz; -Competição por nutrientes; -Hospedeiros de pragas e doenças; -Interferência na operação de colheita. Período de competição:

Leia mais

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná

GRUPO DE DOENÇAS. Grupo de Doenças. Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim. Universidade Norte do Paraná Grupo de Doenças GRUPO DE DOENÇAS Profª. Msc. Flávia Luciane Bidóia Roim Universidade Norte do Paraná Classificação das doenças de plantas: Baseando-se no agente causal, no hospedeiro ou nos processos

Leia mais

LFN 424 FITOPATOLOGIA - AULAS PRÁTICAS

LFN 424 FITOPATOLOGIA - AULAS PRÁTICAS LFN 424 FITOPATOLOGIA - AULAS PRÁTICAS DATA ASSUNTO CAPÍTULOS A Agosto 03-04 Sintomas, sinais e diagnose 03 10-11 Postulados de Koch: Associação constante + isolamento 03 17-18 Postulados de Koch: Inoculação

Leia mais

DOENÇAS DO QUIABEIRO

DOENÇAS DO QUIABEIRO DOENÇAS DO QUIABEIRO ÍNDICE: A Cultura do Quiabo Doenças Causada por Fungos Oídio (Erysiphe cichoraceaarum de Candolle - Oidium ambrosiae thum.) Cercosporiose (Cercospora malayensis, Cercospora hibiscina)

Leia mais

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS

Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS Disciplina: Fitopatologia Agrícola CONTROLE CULTURAL DE DOENÇAS DE PLANTAS Controle de doenças de plantas Introdução * Doenças de plantas; * Controle de doenças de plantas: - Prevenção dos prejuízos de

Leia mais

Adubação de Plantas Ornamentais. Professora Juliana Ferrari

Adubação de Plantas Ornamentais. Professora Juliana Ferrari Adubação de Plantas Ornamentais Professora Juliana Ferrari Indícios que a planta pode precisar de nutrientes O crescimento se torna lento; Adubação É o método de corrigir as deficiências de nutrientes

Leia mais

MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS

MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS Vinícius Macedo Msc. em Agroecologia SOLO Ao longo da história da humanidade, o homem sempre conviveu com o solo. No começo, ele apenas colhia os produtos da

Leia mais

Epidemiologia Vegetal. Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente

Epidemiologia Vegetal. Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente Epidemiologia Vegetal Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente Epidemia é o aumento da doença numa população de plantas em intensidade e/ou extensão, isto

Leia mais

Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação contínua do agente, oc

Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação contínua do agente, oc DIAGNOSE E CONTROLE DE MOLÉSTIAS DE PLANTAS ÊNFASE EM MOLÉSTIAS DA ALFAFA 1 Conceitos MOLÉSTIA É uma sequência de eventos numa interação entre um organismo e um agente, em que, como resultado de uma ação

Leia mais

1.1 Conceitos em nutrição de plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal.

1.1 Conceitos em nutrição de plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal. 1. CONCEITOS 1.1 Conceitos em nutrição de plantas. 1.2 Conceito de nutrientes e critérios de essencialidade. 1.3 Composição relativa das plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal.

Leia mais

Semeadura direta muda estratégias de controle de doenças

Semeadura direta muda estratégias de controle de doenças Doenças Semeadura direta muda estratégias de controle de doenças * O sistema de semeadura direta, que se baseia na implantação de uma cultura sem o prévio revolvimento do solo com arados e grades, promoveu

Leia mais

CURSO DE AGRONOMIA FERTILIDADE DO SOLO

CURSO DE AGRONOMIA FERTILIDADE DO SOLO CURSO DE AGRONOMIA FERTILIDADE DO SOLO Prof. Leandro Souza da Silva Prof. Carlos Alberto Ceretta Prof. Danilo R. dos Santos Aula 1 Bases conceituais à fertilidade do solo Fertilidade do solo Solo -Sistema

Leia mais

SANIDADE DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS: IMPORTÂNCIA DO INÓCULO INICIAL DE DOENÇAS

SANIDADE DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS: IMPORTÂNCIA DO INÓCULO INICIAL DE DOENÇAS Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Fitopatologia e Nematologia SANIDADE DE MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS: IMPORTÂNCIA DO INÓCULO INICIAL DE DOENÇAS

Leia mais

JAN/2017. Haroldo Rix Engenheiro Agrônomo Gerente Nacional. Juliana Baldin Engenheira Agrônoma Sinop MT (65)

JAN/2017. Haroldo Rix Engenheiro Agrônomo Gerente Nacional. Juliana Baldin Engenheira Agrônoma Sinop MT (65) JAN/2017 Haroldo Rix Engenheiro Agrônomo Gerente Nacional Juliana Baldin Engenheira Agrônoma Sinop MT (65) 9 9697-5040 NUTRIÇÃO FOLIAR - aspectos 1. NUTRICIONAL: aplicação do nutriente aplicado para atender

Leia mais

AVANÇOS EM MICRONUTRIENTES NA NUTRIÇÃO DE PLANTAS

AVANÇOS EM MICRONUTRIENTES NA NUTRIÇÃO DE PLANTAS Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical UFMT - Cuiabá Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo UFPR - Curitiba AVANÇOS EM MICRONUTRIENTES NA NUTRIÇÃO

Leia mais

PARTICIPAÇÃO DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO VEGETAL. Enga Agra Clélia Maria Mardegan

PARTICIPAÇÃO DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO VEGETAL. Enga Agra Clélia Maria Mardegan PARTICIPAÇÃO DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO VEGETAL Enga Agra Clélia Maria Mardegan COMO FAZER PARA AUMENTAR NOSSA PRODUTIVIDADE? Nitrogênio Funções - faz parte da composição das proteínas (estrutural);

Leia mais

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT DESCRIÇÃO DO PRODUTO Fertilizante proveniente de cama de aviário; Fonte de macro e micro nutrientes; Fonte excepcional de matéria orgânica. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Para

Leia mais

ABSORÇÃO FOLIAR. Prof. Josinaldo Lopes Araujo. Plantas cultivadas dividem-se em: Folhas Caule Raízes

ABSORÇÃO FOLIAR. Prof. Josinaldo Lopes Araujo. Plantas cultivadas dividem-se em: Folhas Caule Raízes ABSORÇÃO FOLIAR Prof. Josinaldo Lopes Araujo 1 INTRODUÇÃO Plantas cultivadas dividem-se em: Folhas Caule Raízes Cada parte tem uma função definida As folhas absorvem água e nutrientes Porque essa capacidade?

Leia mais

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES LIQUIDA (SOLUÇÃO DO SOLO) ÍONS INORGÂNICOS E ORGÂNICOS/MICROPOROS SÓLIDA - RESERVATORIO DE NUTRIENTES - SUPERFÍCIE QUE REGULA A CONCENTRAÇÃO DOS ELEMENTOS NA SOLUÇÃO

Leia mais

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO Luiz Gonzaga Chitarra Fitopatologista Embrapa Algodão Luiz.chitarra@embrapa.br ASPECTOS GERAIS MANCHA DE RAMULARIA Causada pelo fungo Ramularia areola Atk.;

Leia mais

Bases conceituais úteis a fertilidade do solo. Prof. Dr. Gustavo Brunetto DS-UFSM

Bases conceituais úteis a fertilidade do solo. Prof. Dr. Gustavo Brunetto DS-UFSM Bases conceituais úteis a fertilidade do solo Prof. Dr. Gustavo Brunetto DS-UFSM brunetto.gustavo@gmail.com Aula 1- Bases conceituais úteis a fertilidade do solo Rendimento e necessidades das culturas

Leia mais

Dinâmica e manejo de doenças. Carlos A. Forcelini

Dinâmica e manejo de doenças. Carlos A. Forcelini Dinâmica e manejo de doenças Carlos A. Forcelini Campo Experimental UPF (28º10 S, 52º20 W, 687m) 6 km Manejo de doenças e rendimento de grãos Com manejo Sem manejo 2009 58 27 2010 56 33 2011 61 45 Fatores

Leia mais

DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ. N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás

DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ. N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás Tabela 1. Área, produção e produtividade do arroz no Brasil. Safra 2006/2007. Região Área (10 6

Leia mais

1. Nitrato de potássio para uma nutrição vegetal eficiente

1. Nitrato de potássio para uma nutrição vegetal eficiente Nitrato de potássio é uma fonte única de potássio devido ao seu valor nutricional e a sua contribuição para a sanidade e a produtividade das plantas. O nitrato de potássio possui desejáveis características

Leia mais

17/10/2014 MOLECULAR DOS VEGETAIS. Introdução QUÍMICA DA VIDA. Quais são os elementos químicos encontrados nos Seres Vivos? Elementos Essenciais

17/10/2014 MOLECULAR DOS VEGETAIS. Introdução QUÍMICA DA VIDA. Quais são os elementos químicos encontrados nos Seres Vivos? Elementos Essenciais UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA QUÍMICA DA VIDA Introdução COMPOSIÇÃO MOLECULAR DOS VEGETAIS Quais são os elementos químicos encontrados

Leia mais

04/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Patologia Florestal. Medidas de controle. Controle:

04/03/2017. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Patologia Florestal. Medidas de controle. Controle: 4/3/17 Controle: Prevenção dos prejuízos de uma doença (Whetzel et al. 192). Princípios e métodos de controle de doenças de plantas Patologia Florestal Aceito como válido, somente quando lucrativo (Whetzel,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS Francisco A. Monteiro Quirino A. C. Carmello Antonio Roque Dechen AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS NUTRIÇÃO DA PLANTA É UM DOS FATORES QUE DETERMINA

Leia mais

Fitopatologia Geral. Princípios Gerais de Controle

Fitopatologia Geral. Princípios Gerais de Controle Fitopatologia Geral Princípios Gerais de Controle Controle de doenças visa a redução na incidência e na severidade deve ter conotação econômica e biológica Como alcançar o máximo de eficiência? depende

Leia mais

MICRONUTRIENTES ANIÔNICOS

MICRONUTRIENTES ANIÔNICOS MICRONUTRIENTES ANIÔNICOS Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola vpauletti@ufpr.br BORO Micronutrientes aniônicos Boro Micronutrientes aniônicos NO SOLO Disponibilidade: ligada

Leia mais

Enxofre Nutrição Mineral de Plantas ENXOFRE. Prof. Volnei Pauletti. Departamento de Solos e Engenharia Agrícola

Enxofre Nutrição Mineral de Plantas ENXOFRE. Prof. Volnei Pauletti. Departamento de Solos e Engenharia Agrícola ENXOFRE Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola vpauletti@ufpr.br REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOS PRINCIPAIS COMPONENTES E PROCESSOS DO CICLO DO ENXOFRE. Enxofre S -fontes Matéria

Leia mais

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA GODOY, Cláudia Vieira! 1Doutora em Fitopatologia. Pesquisadora da Embrapa Soja. Email: claudia.godoy@embrapa.com.br As doenças que incidem na cultura da soja se intensificaram

Leia mais

Representação esquemática da estrutura e composição da cutícula e parede celular da epiderme das folhas Estágios de desenvolvimento das reações de defesa necrótica em uma variedade altamente resistente

Leia mais

LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE LEF 424 PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE ambiente patógeno hospedeiro Componentes do processo de doença Disseminação Ciclo Secundário Infecção Colonização Reprodução Sobrevivência Hopedeiro doente Ciclo Primário

Leia mais

Soluções Nutricionais Integradas via Solo

Soluções Nutricionais Integradas via Solo Soluções Nutricionais Integradas via Solo Pedro Torsone Gerente Técnico Cerrado MT / MS Soluções Nutricionais Integradas Fertilidade do Solo e Nutrição Plantas Etapas da construção da Fertilidade / Produtividade

Leia mais

DOENÇAS ABIÓTICAS E INJÚRIAS

DOENÇAS ABIÓTICAS E INJÚRIAS DOENÇAS ABIÓTICAS E INJÚRIAS 1. INTRODUÇÃO DOENÇAS ABIÓTICAS DOENÇA: é o MAL FUNCIONAMENTO DE CÉLULAS E TECIDOS do hospedeiro (planta) que resulta da sua CONTÍNUA IRRITAÇÃO por um AGENTE PATOGÊ- NICO OU

Leia mais

Comunicado Técnico 60

Comunicado Técnico 60 Comunicado Técnico 60 ISSN 1679-0162 Dezembro, 2002 Sete Lagoas, MG CULTIVO DO MILHO Podridões do Colmo e das Raízes Fernando Tavares Fernandes 1 Elizabeth de Oliveira Carlos Roberto Casela Alexandre da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Agrárias - CCA Curso de Agronomia. Fungos Mitospóricos. (Classe Hyphomycetes)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Agrárias - CCA Curso de Agronomia. Fungos Mitospóricos. (Classe Hyphomycetes) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Centro de Ciências Agrárias - CCA Curso de Agronomia Fungos Mitospóricos (Classe Hyphomycetes) Setembro, 2016 Reino Protozoa Reino Stramenopila Reino Fungi CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

ABSORÇÃO FOLIAR VIAS DE ABSORÇÃO FOLIAR. 1- Atravessa a cutícula cerosa e paredes das células epidérmicas por difusão;

ABSORÇÃO FOLIAR VIAS DE ABSORÇÃO FOLIAR. 1- Atravessa a cutícula cerosa e paredes das células epidérmicas por difusão; ABSORÇÃO FOLIAR ABSORÇÃO FOLIAR ABSORÇÃO FOLIAR VACÚOLO VIAS DE ABSORÇÃO FOLIAR VASOS 1- Atravessa a cutícula cerosa e paredes das células epidérmicas por difusão; 2- Chegada à superfície externa da membrana

Leia mais

Dinâmica dos demais Nutrientes - micronutrientes Leandro Souza da Silva Elisandra Pocojeski Danilo Rheinheimer dos Santos Carlos Alberto Ceretta

Dinâmica dos demais Nutrientes - micronutrientes Leandro Souza da Silva Elisandra Pocojeski Danilo Rheinheimer dos Santos Carlos Alberto Ceretta Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Curso de Agronomia Disciplina de Fertilidade do Solo Dinâmica dos demais Nutrientes - micronutrientes Leandro Souza da Silva Elisandra Pocojeski

Leia mais

POTÁSSIO. Jéssica Fernandes Kaseker

POTÁSSIO. Jéssica Fernandes Kaseker POTÁSSIO Jéssica Fernandes Kaseker Introdução Potash" ("pot"-recipiente + "ash"-cinzas") Sétimo em ordem de abundância no mundo. (0,3 a 30 g/kg solo). 98% na forma estrutural Elemento mais abundante nas

Leia mais

28/2/2012. Fertirrigação Noções de Química e Física do Solo e Nutrição Mineral de Plantas. Formação do solo. Formação do solo

28/2/2012. Fertirrigação Noções de Química e Física do Solo e Nutrição Mineral de Plantas. Formação do solo. Formação do solo Fertirrigação Noções de Química e Física do Solo e Nutrição Mineral de Plantas Marcos Eric Barbosa Brito Prof. Dr. UAGRA/CCTA/UFCG Formação do solo Solo: Material mineral e/ou orgânico inconsolidado na

Leia mais

Doenças do Milho. Introdução. Introdução. Introdução. Enfezamentos. Enfezamentos 06/06/2017. Centro Universitário do Triângulo

Doenças do Milho. Introdução. Introdução. Introdução. Enfezamentos. Enfezamentos 06/06/2017. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo Doenças do Milho Introdução Milho 2ª lavoura de grãos em importância para o Brasil Produção safra 2016/2017 (projeção) 92,9 milhões de toneladas (Conab, 2017) Engenharia

Leia mais

Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro. Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão

Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro. Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão Controle Cultural de Doenças do Algodoeiro Alderi Emídio de Araújo Eng o Agr o, Fitopatologista, M. Sc. Pesquisador Embrapa Algodão Controle cultural o que é? Práticas agrícolas que visam erradicar ou

Leia mais

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná

Doenças da Pupunha no Estado do Paraná Doenças da Pupunha no Estado do Paraná Álvaro Figueredo dos Santos Dauri José Tessmann João Batista Vida Rudimar Mafacioli A pupunha é cultura de introdução recente no Estado do Paraná e tem sido cultivada

Leia mais

Feijão. 9.3 Calagem e Adubação

Feijão. 9.3 Calagem e Adubação Feijão 9.3 Calagem e Adubação Fonte: Fageria et al. (1996). 1996 CORREÇÃO DO SOLO -CALAGEM -GESSAGEM -SILICATAGEM CALAGEM -Aumento da eficiência dos adubos -Produtividade -Rentabilidade Agropecuária. Lopes

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido NUTRIÇÃO MINERAL Cultivos Protegidos Nutrição mineral e manejo de fertilizantes em cultivos protegidos Pombal PB O solo como fonte de nutrientes Nutrientes minerais encontra-se no solo de três formas:

Leia mais

MUDAS SEM DOENÇAS: PREVENÇÃO E PROTEÇÃO. Evelyn Araujo Conqualy Consultoria Londrina, PR Out/2018

MUDAS SEM DOENÇAS: PREVENÇÃO E PROTEÇÃO. Evelyn Araujo Conqualy Consultoria Londrina, PR Out/2018 MUDAS SEM DOENÇAS: PREVENÇÃO E PROTEÇÃO Evelyn Araujo Conqualy Consultoria Londrina, PR Out/2018 GEOGRAFIA DA HORTICULTURA Fonte: ABCSEM, 2017. Muda : papel fundamental na obtenção de uma planta bem formada

Leia mais

Sintomas de deficiência de alguns nutrientes na cultura do milho

Sintomas de deficiência de alguns nutrientes na cultura do milho Sintomas de deficiência de alguns nutrientes na cultura do milho Prof. Luiz Duarte Silva Júnior Os nutrientes são elementos importantes no desenvolvimento das plantas para que elas possam completar o ciclo

Leia mais

PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS DO EUCALIPTO

PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS DO EUCALIPTO PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS DO EUCALIPTO 8 SIMPÓSIO TÉCNICAS DE PLANTIO E MANEJO DE EUCALIPTO PARA USOS MÚLTIPLOS Enga. Ftal. Karina Goulart Tumura DOENÇA: O QUE É ISSO??? Doença: desvio do estado

Leia mais

Prof. Fernando Luiz Finger

Prof. Fernando Luiz Finger Prof. Fernando Luiz Finger E-mail: ffinger@ufv.br APARÊNCIA VISUAL 1.Tamanho - Dimensão - Massa fresca total - Volume 2. Forma - Razão entre as dimensões 3. Cor - Uniformidade - Intensidade 4. Presença

Leia mais

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia Coorientador: Flávio Ferlini Salles RELEVÂNCIA O solo é importante

Leia mais

FERRO. Mestrando: Ricardo Murilo Zanetti

FERRO. Mestrando: Ricardo Murilo Zanetti FERRO Mestrando: Ricardo Murilo Zanetti Universidade Federal do Paraná Departamento de Solos e Engenharia Agrícola Disciplina: Nutrição de Plantas Prof.: Volnei Pauletti Curitiba Novembro/2010 2 Ferro

Leia mais

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA

MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA Universidade Federal de Sergipe Depto de Engenharia Agronômica MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA (Aula 3) Paulo Roberto Gagliardi prgagli@ufs.br Março de 2012 Universidade Federal de Sergipe Departamento de Engenharia

Leia mais

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE

PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE PRINCÍPIOS WHETZEL. Exclusão. Erradicação. Proteção. Imunização. Terapia * Evasão * Regulação MODALIDADES DE CONTROLE. Controle Cultural. Controle Genético. Controle Físico.

Leia mais

02/03/2017. Doenças da Soja: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle Fitopatologia Aplicada. 1. Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi)

02/03/2017. Doenças da Soja: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle Fitopatologia Aplicada. 1. Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) 1. Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) Doenças da Soja: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle Fitopatologia Aplicada Aplicação de fungicidas: Triazóis e estrobirulinas Evitar semeadura

Leia mais

Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca.

Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca. FUNGOS Fusarium spp. Este fungo causa uma doença denominada Podridão Seca. Esta doença se desenvolve em batatas sementes armazenadas. Os tubérculos infectados devem ser descartados. Fusarium spp. Fusarium

Leia mais

Relação entre o Silício e as Doenças de Plantas

Relação entre o Silício e as Doenças de Plantas Relação entre o Silício e as Doenças de Plantas Prof. Fabrício Ávila Rodrigues Universidade Federal de Viçosa - Departamento de Fitopatologia Laboratório rio da Interação Planta-Pat Patógeno fabricio@ufv.br

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO 1. INTRODUÇÃO M = nutriente transportado NUTRIENTE FORMAS NUTRIENTE FORMAS Nitrogênio NO - + 3 e NH 4 Boro H 3 BO 3 Fósforo - H 2 PO 4 Cloro Cl - Potássio K + Cobre Cu

Leia mais

Fitopatologia Básica. Resistência de plantas aos patógenos

Fitopatologia Básica. Resistência de plantas aos patógenos Fitopatologia Básica Resistência de plantas aos patógenos Resistências de plantas às doenças Resistência é a capacidade da planta em impedir ou retardar a entrada e/ou subseqüentes atividades do patógeno

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DOCENTE: Dr. José Ribamar Silva Conceituação: D MATÉRIA ORGÂNICA. Todo material de origem vegetal ou animal que se encontre no solo independentemente de seu estado de decomposição.

Leia mais

Magnésio Nutrição Mineral de Plantas MAGNÉSIO. Prof. Volnei Pauletti. Departamento de Solos e Engenharia Agrícola

Magnésio Nutrição Mineral de Plantas MAGNÉSIO. Prof. Volnei Pauletti. Departamento de Solos e Engenharia Agrícola MAGNÉSIO Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola vpauletti@ufpr.br COMPOSIÇÃO QUÍMICA MÉDIA DA CROSTA TERRESTRE NA PROFUNDIDADE DE 0 16 KM (MENEGEL & KIRKBY, 1987) Mg no solo

Leia mais

Área temática 6: Nutrição de Plantas Flávio Fernandes Jr.

Área temática 6: Nutrição de Plantas Flávio Fernandes Jr. Curso de formação de responsáveis técnicos e auditores de PI: Citros, Goiaba e Morango Área temática 6: Nutrição de Plantas Flávio Fernandes Jr. flavio.fernandes@embrapa.br 6.1- Fertilização Obrigatória

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS. temperatura luz. nutricionais umidade poluição. Abióticas. *Doenças

CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS. temperatura luz. nutricionais umidade poluição. Abióticas. *Doenças CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS temperatura luz CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS DE MCNEW *Doenças Abióticas nutricionais umidade poluição MARGARETE CAMARGO Segundo semestre de 2013 Bióticas fungos bactérias fitoplasmas

Leia mais

NUTRIÇÃO DE PLANTAS PIMENTÃO. Romério José de Andrade Engº Agrônomo EMATER/DF - GAMA Fone: (61)

NUTRIÇÃO DE PLANTAS PIMENTÃO. Romério José de Andrade Engº Agrônomo EMATER/DF - GAMA Fone: (61) NUTRIÇÃO DE PLANTAS CULTURA DE PIMENTÃO Romério José de Andrade Engº Agrônomo EMATER/DF - GAMA Fone: (61) 3556-4323 e-mail: romerioandrade@ig.com.br set/2009 ANÁLISE DE SOLO: EQUILÍBRIO DE BASES. Cálcio

Leia mais

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO X HOSPEDEIRO

CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO X HOSPEDEIRO Ciclo de vida do patógeno: Disciplina: Fitopatologia Geral CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO x HOSPEDEIRO O desenvolvimento do patógeno compreende fases ativas e inativas. As fases ativas são patogênese e saprogênese.

Leia mais

Antonio Roque Dechen. Francisco A. Monteiro. Quirino A. Carmello

Antonio Roque Dechen. Francisco A. Monteiro. Quirino A. Carmello Cálcio Antonio Roque Dechen. Francisco A. Monteiro. Quirino A. Carmello Freqüência Relativa das Deficiências de Cálcio no Brasil Roraima Amapá Amazonas Pará Maranhão Ceará Rio Grande do Norte Piauí Paraíba

Leia mais

PREJUÍZOS CAUSADOS POR PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES

PREJUÍZOS CAUSADOS POR PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES PREJUÍZOS CAUSADOS POR PATÓGENOS ASSOCIADOS ÀS SEMENTES LEF 5770 PATOLOGIA DE SEMENTES E MUDAS ABRIL / 2017 PROF. RESPONSÁVEL: JOSÉ OTÁVIO M. MENTEN E-mail: jomenten@usp.br M. HELOISA D. MORAES E-mail:

Leia mais

CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO

CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO Mancha de olho pardo ou Cercosporiose é uma doença causada pelo fungo Cercospora coffeicola BerK. & Cooke, fungo necrotrófico, que invade as células e as matam, nutrindo-se das

Leia mais

Controle biológico de doenças. Edson Luiz Furtado Depto. de Produção Vegetal FCA/UNESP

Controle biológico de doenças. Edson Luiz Furtado Depto. de Produção Vegetal FCA/UNESP Controle biológico de doenças em gramados Edson Luiz Furtado Depto. de Produção Vegetal FCA/UNESP E-mail: elfurtado@fca.unesp.br Doença??? O que é isto? Doença: desvio do estado normal Doença: conjunto

Leia mais

NUTRIÇÃO VEGETAL 6338

NUTRIÇÃO VEGETAL 6338 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO Curso de Agronomia NUTRIÇÃO VEGETAL 6338 HISTÓRICO DA NUTRIÇÃO VEGETAL E CRITÉRIOS DE ESSENCIALIDADE NUTRIÇÃO VEGETAL A absorção dos elementos contidos no solo ou em outros

Leia mais

Nutrição Mineral de Plantas

Nutrição Mineral de Plantas Nutrição Mineral de Plantas Fisiologia Vegetal Unidade III Prof. José Vieira Silva (UFAL Arapiraca 2012) Nutrição Mineral de Plantas Livro: Fisiologia Vegetal. Lincoln Taiz & Eduardo Zeiger (2004). - Capítulo

Leia mais

Fertilizantes para manutenção de gramados esportivos

Fertilizantes para manutenção de gramados esportivos Fertilizantes para manutenção de gramados esportivos Marcos Estevão Feliciano Engenheiro Agrônomo Marcus Vinícius Dep. Gramados esportivos NECESSIDADE NUTRICIONAL DE GRAMAS BERMUDAS As gramas necessitam

Leia mais

Doença??? O que é isto? Definições. Doença: Doença: Conceito de Doença em Fitopatologia: 26/5/2014

Doença??? O que é isto? Definições. Doença: Doença: Conceito de Doença em Fitopatologia: 26/5/2014 Doença??? O que é isto? Disciplina: Fitopatologia Geral Principais Agentes Etiológicos de Doenças de Plantas Doença: desvio do estado normal Doença: conjunto de sintomas e sinais que tem uma só causa Sintomas:

Leia mais

Prof. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues

Prof. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues Floricultura e Plantas Ornamentais Prof. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues phrviegas@hotmail.com Cultivo de Flores Anuais Capuchinho Brovália Trombeta Cultivo de Flores Anuais Vinã del Mar - Chile Curitiba

Leia mais

Requisitos de Clima e Solo da espécie

Requisitos de Clima e Solo da espécie Requisitos de Clima e Solo da espécie Clima O amendoim forrageiro apresenta ampla faixa de adaptação, desenvolvendo-se bem desde o nível do mar até aproximadamente 1.800 m de altitude, em áreas com precipitação

Leia mais

NOVAS TECNOLOGIAS EM FERTILIZANTES. Uréia revestida com boro e cobre

NOVAS TECNOLOGIAS EM FERTILIZANTES. Uréia revestida com boro e cobre Universidade Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo NOVAS TECNOLOGIAS EM FERTILIZANTES Prof. Milton F. Moraes UFPR - Campus Palotina Programa de Pós-Graduação Ciência do Solo Curitiba-PR,

Leia mais

COBRE. Aluna: Ana Paula Lang Martins Madi Professor: Volnei Pauletti

COBRE. Aluna: Ana Paula Lang Martins Madi Professor: Volnei Pauletti COBRE Aluna: Ana Paula Lang Martins Madi Professor: Volnei Pauletti Cobre Introdução Absorção, translocação e redistribuição Participação no metabolismo vegetal Exigências minerais das principais culturas

Leia mais