Fitopatologia Básica. Resistência de plantas aos patógenos
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- Lídia Aranha Godoi
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1 Fitopatologia Básica Resistência de plantas aos patógenos
2 Resistências de plantas às doenças Resistência é a capacidade da planta em impedir ou retardar a entrada e/ou subseqüentes atividades do patógeno em seus tecidos
3 Resistências de plantas às doenças Mecanismos de resistência Mecanismos estruturais (pré-formados e pósformados) Mecanismos bioquímicos (pré-formados e pósformados)
4 Resistências de plantas às doenças Mecanismos estruturais pré-formados Cutícula espessura tipo quantidade e continuidade das camadas composição antimicrobiana
5 epresentação esquemática da estrutura e composição d
6 Resistências de plantas às doenças Mecanismos estruturais pré-formados Estômatos número estrutura e localização período de abertura Tricomas Fibras/vasos condutores
7 stômato de folha cítrica resistente a Xanthomona axonopodis pv. citri Resistente Suscetível
8 Resistências de plantas às doenças Mecanismos estruturais pós-formados Em células individuais halos papilas lignificação Em tecidos camadas de cortiça camadas de abscisão tiloses
9 Estrutura de defesa celular (bainha)
10 ossíveis alterações em células epidérmicas de plantas em resposta à tentativa de penetração por fungos. Durante desenvolvimento das estruturas de infecção do fungo pode ocorrer agregação do citoplasma da célula vegeta no sítio de penetração e a formação de papila. A parede epidérmica também pode ser afetada e dar origem a um
11 Camada de abscisão Tilose
12 Camadas de cortiça
13 Resistências de plantas às doenças Fatores de resistência bioquímicos pré-formados fenóis ácido clorogênico alcalóides glicosídeos fenólicos glicosídeos cianogênicos inibidores protéicos
14 Ácido clorogênico
15 licosídeo cianogênico idrólise do glicosídeo cianogênico linamarina com a conseqüent produção de glicose, acetona e cianeto de hidrogênio. Mecanismo d detoxificação do HCN, com produção de formamida, através da açã da enzima formamida hidroliase, produzida por fungos que atacam
16 nibidores protéicos
17 nibidores protéicos
18 Resistências de plantas às doenças Fatores de resistência pós-formados fitoalexinas
19 Fatores de resistência pós-formados Fitoalexinas são compostos antimicrobianos, de baixo peso molecular, que se acumulam nas células em respostas às infecções. Estes compostos são produzidos em função de estímulos resultantes de elicitores.
20 Fatores de resistência pós-formados Elicitores são compostos bióticos, de origem: (i) microbiana (exógeno), resultantes de estruturas fúngicas, células bacterianas ou partículas virais; (ii) da própria planta (endógeno), na forma de carboidratos, glicoproteínas, enzimas ou lipídios, ou; (iii) abióticos
21 Fitoalexinas Vias de síntese Acetato - mevalonato Acetato malonato Acetato - shiquimato
22 Vias de síntese das fitoalexinas aminhos metabólicos cetatoshiquimato, acetatomalonato e acetatomevalonato) envolvidos na síntese e fitoalexinas (Mansfield, 1983)
23 Comprovação do efeito das fitoalexinas remoção de fitoalexina de um sítio de infecção diminui a R; plantas R normalmente apresentam níveis + altos de fitoalexinas do que as S; aplicação de fitoalexina em sítio de infecção aumenta a R; liberação de moléculas que atuam como supressoras na produção de fitoalexinas diminui a R;
24 Comprovação do efeito das fitoalexinas aplicação de inibidores químicos da síntese de proteínas ou inibidores de enzimas das vias biossintéticas de formação de fitoalexinas diminui a R; elicitores específicos, isolados a partir de uma raça do patógeno, mostram-se capazes de induzir a síntese de fitoalexinas tão eficientemente quanto a raça a partir da qual os elicitores foram isolados; as fitoalexinas acumulam-se no local e no tempo apropriados para causar inibição do patógeno nos tecidos do hospedeiros.
25 Resistências de plantas às doenças Fatores de resistência pós-formados Reação de hipersensibilidade Resistência induzida
26 Resistências de plantas às doenças Reação de hipersensibilidade Reação instantânea das células em respostas a uma infecção. Há morte celular.
27 Diagrama mostrando as respostas no metabolismo da
28 Reação de hipersensibilidade
29
30 Resistências de plantas às doenças Resistência induzida ou......indução de proteção ou imunidade adquirida......resulta da ativação dos mecanismos latentes de resistência de uma planta
31 Resistência induzida ndução de resistência local em tubérculos de batata em resposta oculação de raça incompatível de Phytophthora infestans seguida, 2 mais tarde, por inoculação com uma raça compatível do fung
32 Resistências de plantas às doenças Resistência induzida Propriedades pode se manifestar local ou sistemicamente; a duração da proteção poderá ser de alguns dias, algumas semanas ou todo período de vida da planta; a resistência induzida nas plantas pode ser transmitida através de enxertia
33 Resistências de plantas às doenças Resistência induzida Sinal químico, bioquímico, energético ou de natureza desconhecida Múltiplas vias: Etileno Jasminatos (JA) e seus derivados Ácido salicílico (SA) e seus derivados
34 Perfil Biológico Modo de Ação - aspectos bioquímicos Produção de PR proteínas e proteção contra o Mofo azul (Peronospora tabacina) em fumo TN 86 (estágio 10 cm) após aplicação de Actigard (Bion 50 WG), na dose de 35 g i.a./ha DAT 1 DAT 3 DAT 7 DAT 10 DAT 15 DAT 20 DAT Percent Control based on AUDPC PR1 Glucanase Chitinase
35 Perfil Biológico Espectro in vivo Hospedeiros conhecidos que responderam à ativação da resistência sistêmica Organismo Classe Patógeno Cultura Chromistas Oomicetos Bremia lactucae Alface e Fungos Peronospora tabacina Fumo Phytophthora infestans Tomate Ascomicetos Erysiphe graminis Trigo Mycosphaerella musicola Banana Mycosphaerella fijiensis Banana Basidiomicetos Crinipellis perniciosa Cacau Hemileia vastatrix Café Deuteromicetos Pyricularia oryzae Arroz Bactéria Erwinia amylovora Pera, maçã Erwinia carotovora Brássicas Pseudomonas lachrimans Pepino Pseudomonas tomato Tomate Xanthomonas oryzae Arroz Xanthomonas vesicatoria tomate Xanthomonas camp.f. mangifera manga Xylella fastidiosa Citros Vírus BCMV Feijão CLV (leprose) Citros CLCV Algodão LBVV Alface PSV, PVY Batata TSWV, TMV, CMV, PVY Fumo TSWV, TYLCV Tomate
36 Performance Biológica - Resultados de Pesquisa - Tomate estaqueado - Região de Goianápolis/GO safra 99/ Yield in Tons/ha 20% non activated activated 18% 12,3% 5,9% 6,9% 6,2% 4,1% 21,8% 9,7% 10% 11% mean
Representação esquemática da estrutura e composição da cutícula e parede celular da epiderme das folhas Estágios de desenvolvimento das reações de defesa necrótica em uma variedade altamente resistente
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