TELECENTRO COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL. Gabriela Contieri Ferro 50 Antonio Francisco Magnoni 51 Grupo de Trabalho: Cultura Digital

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1 TELECENTRO COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL Gabriela Contieri Ferro 50 Antonio Francisco Magnoni 51 Grupo de Trabalho: Cultura Digital Resumo É constante e crescente a presença das chamadas novas tecnologias da comunicação e da informação no cotidiano de todos os segmentos da população brasileira. Mesmo entre as camadas de menor renda e escolaridade, há aumento do contato das pessoas com os aparatos tecnológicos. Por exemplo, o cidadão comum utiliza tais tecnologias em cartões que permitem receber benefícios sociais, ou para o transporte coletivo, sem falar da votação em urnas eletrônicas, telefones celulares, cartões bancários ou de telefonia. São tantos exemplos de usos cotidianos de recursos digitais, que nos permite argumentar que a inclusão digital plena torna-se um instrumento vital para o fortalecimento das instituições democráticas e republicanas e para a consolidação da cidadania, principalmente entre os brasileiros pobres, que ainda somam cerca de um terço da população nacional. Nos últimos dez anos, os telecentros tornaram-se exemplos de projetos de inclusão e desenvolvimento comunitário na África, na Ásia e na América Latina. Os telecentros comunitários podem ser definidos como iniciativas de inclusão digital que buscam uma melhora na qualidade de vida das pessoas, bem como o exercício da cidadania e o combate à exclusão social, com a disponibilização do acesso às tecnologias da informação e da comunicação e principalmente à internet. Com base nisso, o artigo traz um levantamento preliminar sobre o uso dos telecentros governamentais como ferramenta de inclusão social, digital e até profissional. Ele também demonstra que os telecentros funcionam como instrumentos de inclusão social e exercem um papel de transformação e melhoria da condição de vida das comunidades pobres e pouco escolarizadas, ao permitir o acesso rápido a qualquer tipo de informação pública. A finalidade central do artigo é discutir criticamente o uso das tecnologias de informação e comunicação como ferramentas de inclusão digital (democrático e cidadão) e tentar apontar melhores maneiras e procedimentos para que a população possa tirar proveito delas tanto nos aspectos: individual, coletivo, profissional e cultural. Palavras-chave: Inclusão digital. Telecentro. Tecnologias da comunicação e da informação. Inclusão social. INTRODUÇÃO 50 Aluno de graduação do curso de Comunicação Social Jornalismo - da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP); do aluno: gabriela-cf@hotmail.com. 51 Orientador Jornalista e Professor de Radiojornalismo do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). para contato: afmagnoni@faac.unesp.br. 355

2 A década de 90 pode ser considerada mundialmente como a década da Internet. Foi o período em que a rede se propagou em quase todos os países, interconectando milhares de cidades em todo o mundo, atravessando barreiras geopolíticas e permitindo que as pessoas de cada país se comunicassem como cidadãos do mundo. A década de 90 também presenciou, especialmente no Brasil, o surgimento de movimentos de inclusão digital esforços para democratizar o acesso à Internet e permitir que as pessoas aprendessem a utilizar todos os instrumentos da rede para o desenvolvimento de suas capacidades. A velocidade das mudanças, o volume de informações disponíveis e a diversidade e dependência tecnológica cresceram assustadoramente. Esse conjunto de transformações profundas nas mais diferentes dimensões, fez com que a Sociedade da Informação se manifestasse rapidamente. A emergência de uma economia informacional global, facilitada pelo desenvolvimento de tecnologias e a criação de redes informacionais pode trazer muitos benefícios, mas pode também apresentar muitas dificuldades para os segmentos sociais. Atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2009 (IBGE), aproximadamente 21% da população brasileira tem acesso à Internet; cerca de 10% da população é beneficiada por centros públicos de acesso gratuito; 71% das pessoas que acessam a Internet procuram por educação e aprendizado. A exclusão sócio-econômica desencadeia a exclusão digital ao mesmo tempo em que a exclusão digital aprofunda a exclusão sócio-econômica. A inclusão digital deve ser parte do processo de ensino de forma a promover a educação continuada. Está cada vez mais próxima a conectividade em todos os municípios brasileiros. Cerca de 5 mil prefeituras já estão cadastradas junto ao Ministério da Comunicação para receberem os kits de instalação do telecentro comunitário. A sociedade atual encontra-se em um estágio no qual grande parte de suas alternativas de desenvolvimento e sobrevivência está em tornar a informação um bem acessível a todas as pessoas, independentemente de seu nível sócio-econômico. Neste contexto, os telecentros surgem como provedor de acesso à informação, buscando alternativas de apropriação coletiva dos recursos da rede. TELECENTROS COMUNITÁRIOS 356

3 A preocupação em oferecer o acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação (TICs) e promover a inclusão digital de camadas economicamente menos favorecidas de nossa sociedade motivam o surgimento e desenvolvimento de projetos de inclusão digital por todo o mundo. Neste sentido, o Brasil, assim como tantos outros países, tem investido na implantação e manutenção de telecentros, especialmente telecentros comunitários. Telecentros comunitários podem ser definidos como iniciativas de inclusão digital que visam uma melhora na qualidade de vida das pessoas, bem como o exercício da cidadania e o combate à exclusão social, através da disponibilização do acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação (TICs) e principalmente à Internet. Afinal, mais do que a simples conexão com a rede, os telecentros, conforme Delgadillo e Gómez [...] oferecem uma oportunidade de acesso, uso e apropriação de tecnologias digitais para solucionar problemas e contribuir para o desenvolvimento humano integral. O termo telecentro tem sido utilizado genericamente para denominar as instalações que prestam serviços de comunicações eletrônicas para camadas menos favorecidas, especialmente nas periferias dos grandes centros urbanos ou mesmo em áreas mais distantes. Os telecentros são assim designados: centro de atendimento coletivo que oferece serviços, em regime de parcerias, aos diversos segmentos da sociedade da área urbana e da área rural, utilizando facilidades de telecomunicações e de informática e atuando como agente de desenvolvimento econômico, político e sócio-cultural. (DARELLI, 2003) Para outros pesquisadores, como Elisabeth Gomes, o telecentro é um lugar físico, de fácil acesso público, que oferece gratuitamente serviços de informática e telecomunicações, num contexto de desenvolvimento social, econômico, educacional e pessoal. A concepção de Gomes se baseia na crença de que o cidadão tem o seu poder aumentado quando tem acesso ao conhecimento. A literatura científica sobre telecentros revela centenas de exemplos de projetos nessa linha de desenvolvimento comunitário na África, na Ásia e na América Latina nos últimos dez anos. Assim, os telecentros comunitários são iniciativas que utilizam as tecnologias digitais como instrumentos para o desenvolvimento humano em uma comunidade. Sua ênfase é o uso social e a 357

4 apropriação das ferramentas tecnológicas em função de um projeto de transformação social para melhorar as condições de vida das pessoas. Por comunicação comunitária compreendemos, como assinala Peruzzo (2004), uma comunicação que se compromete, acima de tudo, com os interesses das comunidades onde se localiza e visa contribuir na ampliação dos direitos e deveres de cidadania. Nos telecentros comunitários formam-se facilitadores e promotores comunitários não só em aspectos técnicos de informação e comunicação como também em usos estratégicos das tecnologias digitais para a mudança social, mas também como locais de encontros e intercâmbio, espaços de aprendizagem, crescimento pessoal e mobilização para resolver problemas e necessidades da comunidade. Em geral, os telecentros servem para fortalecer habilidades e conhecimentos que podem abrir novas oportunidades de emprego ou de geração de renda; ajuda a consolidar as microempresas locais, melhorando sua gestão, capacidade de negociação, acesso à informação, compras e publicidade; facilita o acesso à informação sobre doenças, tratamentos, medicamentos e educação sexual; apóia as atividades escolares e contribui para a educação não formal nas comunidades, especialmente com as crianças e os jovens; oferece o acesso a novas e diversificadas fontes de conhecimento e informação, permitindo a expressão de uma visão própria; fortalece o intercâmbio de experiências e a colaboração com grupos e redes em nível nacional e internacional, além de facilitar a comunicação com pessoas afastadas de seu lugar de origem; facilita a criação de diferentes formas de expressão artística e cultural. Existem experiências de telecentros que operam em escolas, centros culturais ou dependências do governo local e outros que funcionam em organizações comunitárias ou nãogovernamentais. Em alguns casos, os telecentros funcionam em instalações independentes, em zonas comerciais ou locais turísticos. Os planos nacionais de conectividade ou de inclusão digital enfrentam o desafio de conseguir que os centros de acesso público à Internet que estão implantados sejam verdadeiros telecentros comunitários, ancorados e respondendo às necessidades locais e ao desenvolvimento humano com uma visão social, muito além da visão tecnológica ou econômica da conectividade. Mais que um assunto de conectividade, os telecentros oferecem uma oportunidade de acesso, uso e apropriação de tecnologias digitais para solucionar problemas e contribuir para o 358

5 desenvolvimento humano integral. O ponto de partida não é a instalação de equipamentos e conexões e sim a organização comunitária para a solução de seus problemas específicos, os quais podem mudar de um contexto a outro. INCLUSÃO DIGITAL E SOCIAL Estar inserido digitalmente nos dias de hoje é condição fundamental para a existência de cidadãos plenos na interação com o mundo da informação e da comunicação. Porém a maioria das pessoas vive em uma realidade com grande número de desigualdade e miséria, e a inclusão digital tem que buscar, ao menos, o desenvolvimento do indivíduo social e economicamente. As tecnologias digitais de informação e comunicação (TICs) não devem ser pensadas como meros aparatos técnicos, mas sim aparelhos que podem contribuir com os problemas econômicos e sociais, propondo alternativas de aprendizado e conhecimento. As TICs, principalmente a Internet, permitem que uma pessoa não seja apenas consumidora de informação. As novas tecnologias têm ficado inicialmente restritas às camadas da população de maior poder aquisitivo. Com a informática não é diferente: o custo dos equipamentos é restritivo para grandes setores da população brasileira. Se o acesso ao computador é muito difícil, o acesso à Internet é quase impossível, pois exige o computador e, no mínimo, os gastos mensais com uma linha telefônica e uma conta em um provedor de Internet. As barreiras da exclusão social somam-se a barreira da exclusão digital. É na busca do rompimento deste ciclo que o poder público tem o dever de atuar, instituindo políticas capazes de permitir o acesso e a apropriação desta nova ferramenta do conhecimento. É neste contexto que surgem os telecentros, inseridos nas prioridades de governo que são o combate à pobreza absoluta, a radicalização da democracia e o incentivo às novas tecnologias. O estudo das estatísticas mostra que as maiores densidades de acesso ao ciberespaço e de uso das tecnologias digitais coincidem com os principais núcleos mundiais de pesquisa científica, de atividade econômica e de transações financeiras. O efeito espontâneo da expansão do ciberespaço é aumentar as capacidades de controle estratégico dos centros de poder tradicionais sobre as redes tecnológicas, econômicas e humanas cada vez mais vastas e dispersas. Ainda assim, uma política voluntarista da parte dos poderes públicos, de coletividades locais, de associações de cidadãos e de grupos de empresários pode colocar o ciberespaço a serviço do desenvolvimento 359

6 de regiões desfavorecidas explorando ao máximo seu potencial de inteligência coletiva. (LÉVY, 1999) Os telecentros comunitários são espaços públicos, constituídos através de parcerias entre o governo municipal e as comunidades locais, organizações não-governamentais e a iniciativa privada. São locais onde se encontram tecnologias de informação e comunicação para pessoas que têm pouca ou nenhuma oportunidade de usar ou aprender a usá-las. Esses locais devem superar os limites de um espaço equipado com máquinas e acessórios, para ser um espaço de integração das comunidades e de democratização da informação. Devem estimular a solidariedade, dando a oportunidade do acesso aos meios para as comunidades melhorarem suas condições de vida, trabalho e lazer. Para que a inclusão digital aconteça de fato, é fundamental que haja a compreensão de que o computador não é apenas uma máquina de escrever turbinada com vários recursos, mas uma extensão do pensamento, capaz de fazer com que o indivíduo ultrapasse a condição de espectador passivo para a de sujeito operativo e interativo. (Silva, 2007) A participação da comunidade, bem como de pessoas que possam intermediar o processo de inclusão digital, é fundamental para o sucesso dos telecentros. Afinal, segundo Rondelli, [...] dizer que inclusão digital é somente oferecer computadores seria análogo a afirmar que as salas de aula, cadeiras e quadro negro garantiriam a escolarização e o aprendizado dos alunos. Almeja-se, com essa participação, que as pessoas passem de usuários passivos de informação para usuários ativos, produzindo novos conhecimentos para uso pessoal, profissional ou da comunidade a que pertencem. O rápido desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TICs) tem gerado muitos debates sobre inclusão digital. Contudo, é necessário distinguir o acesso de informação digital da inclusão digital de fato. Estes conceitos, por serem tão próximos, são facilmente confundidos, pois inclusão digital é mais abrangente que o simples acesso à informação. Para Rondelli, inclusão digital está relacionada à aprendizagem necessária ao indivíduo para circular e interagir no mundo das mídias digitais, como consumidor e como produtor de seus conteúdos e processos. Assim, estabelece-se uma relação inseparável entre acesso e uso. É a partir 360

7 do uso que as pessoas fazem das informações, que se pode distinguir níveis ou tipos diferentes de inclusão digital. A autora Hargittai distingue níveis variados de inclusão digital a partir das habilidades das pessoas para navegação na Internet. A autora acredita que oferecer às pessoas o acesso a computadores conectados à Internet não garante que elas conseguirão utilizar este meio para satisfazer suas necessidades, visto que podem não ser capazes de extrair da Web as informações de que necessitam. Castells, por sua vez, defende que a capacidade educativa e cultural de utilizar a Internet é um segundo elemento de divisão digital, muito mais difícil de solucionar que a simples ausência de conectividade técnica. Para o autor, não saber onde encontrar a informação, como buscá-la, processá-la e transformá-la em conhecimento específico para aquilo que se quer fazer é o que determina a divisão digital. Para Castells, a capacidade de aprender e saber o que fazer com o que se aprende é uma capacidade socialmente desigual, associada à origem social e familiar, bem como ao nível cultural e educacional. Portanto, para superar a divisão digital é necessário superar também a desigualdade social. Assim, pode-se afirmar que no primeiro nível de inclusão digital encontra-se o acesso à informação em meio digital e às tecnologias de informação e comunicação (TICs), no sentido do uso passivo das informações. No segundo nível, por outro lado, encontra-se o uso que as pessoas fazem dessa informação, ou seja, a capacidade de transformá-la e aplicá-la em seu benefício e da comunidade a qual pertencem. Dentre as atividades características do segundo nível de inclusão digital, a mais almejada, sobretudo pelos projetos de inclusão digital, é a produção de conteúdos. A relação entre inclusão digital e democratização é ressaltada por Elisabeth Gomes, ao assinalar que a demanda por universalização de serviços passou de comunicação de voz para comunicação de dados, incorporando posteriormente a meta de acesso de todos à internet. O conceito de universalização deve abranger também o de democratização, não privilegiando apenas a forma física, mas também o conteúdo. Deve permitir que as pessoas sejam provedoras ativas de conteúdos que circulam na internet. (GOMES, 2002) 361

8 Do ponto de vista de uma perspectiva geral, as ações de inclusão digital devem significar dar oportunidade às comunidades de se inserirem na sociedade da informação como agentes. Conhecimento é a chave dos programas que vêm obtendo sucesso. Tem que ter o computador, acesso à internet, softwares adequados e, principalmente, orientação, não apenas aulas de informática. De qualquer maneira, a dimensão política da importância da internet é assinalada também por Bernardo Kucinski: [...] para quem a internet viabiliza a prática da cidadania digital, pela qual o cidadão cumpre suas obrigações ou exerce seus direitos diretamente por intermédio da internet, acessando portais de autoridades e serviços públicos, antes fechados em sistemas burocráticos de difícil abordagem. (Kucinski, 2005, p.78) O ponto central do debate sobre a inclusão digital não deve ser qual o melhor caminho para trazer as tecnologias de informação e comunicação (TICs) para as populações mais carente, mas qual o melhor caminho para que essa população possa tirar proveito das TICs em benefício de seu crescimento. Para que se atinja esta nova cultura requerida é necessário investimentos informacionais, que permita a todos participar, modificar, comentar, completar o conteúdo decorrido por essas tecnologias, o que implica na definição de políticas de educação e de informação. A inclusão digital promove não só o acesso, mas sim o uso e a apropriação social das novas tecnologias digitais, para atender às necessidades das comunidades, para promover a formulação de políticas públicas, a criação de conhecimentos, a elaboração de conteúdos apropriados e o fortalecimento das capacidades das pessoas. Desta maneira, a inclusão digital contribui para melhorar as condições econômicas, sociais, culturais e políticas da imensa maioria. Através do uso e apropriação dos telecentros comunitários, fortalece-se a auto-estima, a confiança e a visão positiva do futuro nas comunidades. Ao enfatizar o crescimento pessoal e a organização comunitária, apóiam-se transformações profundas e duradouras, essenciais para o desenvolvimento humano integral. CONSIDERAÇÕES FINAIS 362

9 Atualmente a tecnologia está envolvida em grande parte das coisas que fazemos, como no trabalho, compras, relacionamentos, busca de informações, etc. Há uma enorme dependência de quase todos da tecnologia. Pela tecnologia estar tão envolvida em nossa vida e causar tantas mudanças, um mundo diferente está sendo criado. Porém, algumas pessoas não estão acompanhando essa evolução. Apenas um grupo está inserido e familiarizado com as tecnologias digitais, o que acaba selecionando mais e mais as pessoas que participam desse mundo. A popularização das novas tecnologias pode ser uma saída para que aqueles que estão do lado de fora também possam participar da evolução. Os aspectos políticos em que se inserem os telecentros, na sua expansão mundial, têm estreita relação com o movimento de extensão do próprio mercado de informática. Tal perspectiva impõe padrões de implantação bastante diferenciados do que ocorreria caso esses equipamentos públicos fossem sempre a expressão ampla de garantia dos direitos dos cidadãos, perspectiva que se trata justamente de fortalecer. O marco de regulação em que se deu a criação das políticas gerais de comunicação e informação da chamada sociedade da informação em grande medida ocorreram na perspectiva de criação de novos mercados. Vale, portanto, ressaltar a observação feita por Décio Saes: uma cidadania plena e ilimitada (...) situa-se além do horizonte da sociedade capitalista e das suas instituições políticas. A tendência de os telecentros é desenvolver propostas de desenvolvimento de projetos de inserção no mercado de trabalho. No entanto, apesar de tais dificuldades, entendemos ser possível incorporar diversos elementos presentes nos chamados telecentros comunitários em projetos de inclusão digital com outra perspectiva, transformadora e crítica. A inclusão digital tem um tripé que compreende acesso à educação, renda e acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação (TICs). A ausência de qualquer um desses pilares significa deixar quase 80% da população brasileira permanecendo na condição de mera aspirante a inclusão digital. Dentro deste contexto, considera-se que a inclusão digital é necessária a fim de possibilitar a toda a população, por exemplo, acesse os mais variados serviços prestados via Internet. Hoje em dia, ter acesso a Internet significa ingressar em um vasto banco de informações e serviços. Este imenso repositório de conteúdo e serviços merece e deve ser utilizado por toda população brasileira. 363

10 Além disso, não se pode desprezar o ganho de qualidade de vida que pode significar o ingresso no mundo do trabalho de segmentos de população hoje situados à margem de qualquer possibilidade de cidadania. Deixar de lado essa questão é abandonar essa população à própria sorte, ou esperar que pequenas alterações dêem conta da inclusão de tais segmentos populacionais. O simples acesso e a posse de um acervo de informações não garantem a sustentabilidade social. Torna-se cada vez mais importante a capacidade de compreender e dar sentido a este universo de informações; sentido este que não tem como ser dissociado do arcabouço cultural do indivíduo, das organizações e da comunidade. É preciso contextualizar as informações, transformálas em conhecimento, retrabalhá-las, para se alcançar a liberdade de se incluir. A descrição de estrutura de acesso e armazenamento de dados em meio digital não é suficiente para a inserção na sociedade do conhecimento. É preciso mais: a descrição estável e centralizada do significado desses dados organizados em torno de um esquema conceitual que é único e, por isto mesmo, implícito. Faz-se necessário agregar políticas e programas de inclusão digital e sem reducionismos, construir a ponte que conduz à sociedade do conhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTELLS, Manuel. Internet e Sociedade em Rede. In: MORAES, D. de (org.). Por uma outra comunicação: mídia, mundialização, cultura e poder. Rio de Janeiro: Record, p DARELLI, L. E. Telecentro como instrumento de inclusão digital - egov no Brasil - uma questão de cidadania. 1. ed. Florianópolis: Gráfica e Editora Baía dos Limões LTDA, v p. DELGADILLO, Karin e outros. Telecentros comunitários para o desenvolvimento humano: lições sobre telecentros comunitários na América Latina e Caribe. Disponível em: < Acesso em: 14 jul GOMES, Elisabeth. Exclusão digital: um problema tecnológico ou social?. número especial Rio de Janeiro: Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, GÓMEZ, M. N. G. de. Novas fronteiras tecnológicas das ações de informação: questões e abordagens. Ciência da Informação, Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, v. 3 3, n.1, p.55-67,

11 HARGITTAI, Eszter. Second-level Digital Divide: differences in people s online skills. First monday, Chicago, v.3, n.4, Apr Disponível em: < Acesso em: 10 dez KUCINSKI, Bernardo. Jornalismo na era virtual: ensaios sobre o colapso da razão ética. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo/ Editora Unesp, LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, PERUZZO, C. M. K. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. 3. ed. Petrópolis: Vozes, v p. RONDELLI, Elizabeth. Quatro Passos para a Inclusão Digital: I-coletiva. [S.l: S.n.], Disponível em: < Acesso em: 07 dez SAES, Décio Azevedo Marques de. Cidadania e Capitalismo: uma crítica à concepção liberal de cidadania. São Paulo, Caderno nº8 do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, abril de SILVA, Marco. Computadores estragam sem serem usados nas escolas. Minas Gerais: Tribuna de Minas, SILVEIRA, Sérgio Amadeu. Exclusão Digital: a miséria na era da informação ed. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, v p. 365

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