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1 PUB JORNAL Distribuição gratuita no Congresso Praia da Falésia 25 a 27 outubro de 2013 Edições Em colaboração com Sociedade Portuguesa de Pneumologia Pág. 2 Bem-vindos ao XXIX Congresso de Pneumologia! Prof. Doutor Carlos Robalo Cordeiro Pág. 2 Cessação tabágica no doente portador de patologia pulmonar Dr.ª Lourdes Barradas Pág. 4 Comissão de trabalho de tuberculose Tuberculose extra pulmonar Dr.ª Aurora Carvalho Pág. 4 Comissão de alergologia respiratória Dr.ª Lígia Pires Pág. 5 Comissão de Tabagismo da SPP Dr.ª Ana Figueiredo Pág 6 Pneumotórax e empiema abordagem cirúrgica Dr. João Bernardo Pág. 7 Importancia de las resistências bacterianas en las infecciones respiratórias Dr.ª Inmaculada Alfageme Pág. 8 Pneumonias eosinofílicas Dr.ª Natália Melo Pág. 9 Tratamento e prevenção do tromboembolismo venoso Pág. 9 Pneumotórax: estudo genético Prof.ª Doutora Inês Sousa Pág. 10/11 Programa Pág. 12 Terapêutica supressora da pseudomonas aeruginosa (PA): novas abordagens no contexto do consenso europeu Dr.ª Pilar Azevedo Pág. 13 Pneumonias víricas Revista das revistas Dr.ª Salete Valente Pág. 14 Ventilação não invasiva Dr.ª Bebiana Conde Pág. 15 Repensar o futuro no tratamento da DPOC Prof. Doutor Agostinho Marques Pág. 16 Pneumologia de intervenção Revista das revistas Dr.ª Ana Oliveira NOVOS CAmINhOS PARA A PNeumOLOgIA em PORTugAL Pág. 16 Imunoterapia no cancro do pulmão Dr. Fernando Barata Pág. 17 Boehringer Ingelheim lidera investigação clínica em Portugal Pág. 18 Comissão de pneumologia oncológica Dr.ª Paula Alves Pág. 18 Asma em 30 anos: um flash Prof. Doutor Agostinho Marques dia 26 de outubro, pelas 20h00, Thomé Villar Pág. 19 Reabilitação respiratória na sala Dr.ª Inês Quininha Faria dia 26 de outubro, pelas 20h00, na sala Thomé Villar dia 26 de outubro, pelas 20h00, na sala Thomé Villar Saboreie o Simpósio Alimentação e Doente com DPOC com a presença da chef Justa Nobre Dr.ª Sofia Furtado (Pneumologista) Saboreie o Simpósio Alimentação eacesso Doente com DPOC com a presença da chef Justa Nobre AO SIMPÓSIO/ Dr.ª Sofia Furtado JANTAR Saboreie Simpósio Dr. António JorgeoFerreira (Pneumologista) (Pneumologista) Alimentação e Doente com(nutricionista) DPOC Dr.ª Maria Ana Carvalho com a presença da chef Justa Nobre Dr.ª Sofia Furtado (Pneumologista)

2 2 Bem-VINDOS AO XXIX CONgReSSO De PNeu Esta reunião, que decorrerá de 25 a 27 de outubro de 2013, no Centro de Congressos Sana Epic, na Praia da Falésia, inclui também, na véspera, dois Cursos de Pós-Graduação: um na área da Patologia do Sono, com um corpo docente integrando alguns dos principais expoentes nacionais e europeus nesta matéria e outro de natureza teórico-prática, sobre Imunoterapia na asma. Durante três (quatro) dias, no Algarve, serão abordados, no Fórum anual da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), os temas mais atuais e discutidos os aspetos mais relevantes da Patologia Respiratória. Esta é igualmente a oportunidade para apresentação, à comunidade científica, dos trabalhos clínicos e de investigação dos diversos grupos, promovendo o desejável contacto entre os diferentes centros do País e centros internacionais de reconhecida qualidade, motivando e estimulando assim o entusiasmo e a criatividade, principalmente dos participantes em fase de formação. E é também o ponto de encontro obrigatório e uma oportunidade continuada de troca de ideias e de projetos no âmbito das várias Comissões de Trabalho, dos Grupos de Interesse e de outras estruturas recentes da SPP, como o Gabinete de Monitorização da Doença Respiratória. O Congresso desenvolve-se num programa baseado em 2 conferências, 5 mesas-redondas, 9 Revista das Revistas, 2 Sessões Institucionais, 7 Simpósios com o suporte da Indústria, 8 Sessões da responsabilidade de Comissões de Trabalho e 220 apresentações (o que constitui um número record de comunicações livres), distribuídas por 8 Sessões de Comunicações Orais e 8 de Posters digitais, traduzindo desta forma o vigor da nossa Sociedade, augurando assim uma participação ativa e bem representativa de todas as regiões do país. Prof. Doutor Carlos robalo CorDeiro Presidente do XXIX Congresso de Pneumologia Farão parte do Programa os principais temas da patologia torácica, como a Asma, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, o Cancro do Pulmão, as Infeções Respiratórias (como a Pneumonia, a Gripe e a Tuberculose), as doenças Intersticiais, a Hipertensão Pulmonar, a Fisiopatologia Respiratória, os distúrbios do Sono, o Tabagismo, a Intervenção em Pneumologia, a Reabilitação Respiratória, a Ventilação não Invasiva, a Patologia da Pleura, a Fibrose CeSSAçã O tabaco é a principal causa de morte evitável no mundo. O seu consumo constitui um dos maiores problemas de saúde pública, com repercussão tanto na população fumadora como não fumadora. Por ano, morrem cerca de 5 milhões de pessoas no mundo por doenças relacionadas com o tabaco. O tabagismo é assim o principal fator de risco para as doenças respiratórias, destacando-se o cancro do pulmão e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). O risco de morte por cancro do pulmão é 23 vezes superior no homem fumador e 13 vezes superior na mulher fumadora, quando comparado com os não fumadores. O tabagismo além de fator etiológico é também um fator de mau prognóstico. Os doentes que mantêm os hábitos tabágicos após o diagnóstico de cancro do pulmão em estadio inicial aumentam quase para o dobro o risco de morte em relação aos não fumadores. A cessação tabágica aumenta a qualidade de vida e a eficácia do tratamento cirúrgico, reduzindo o risco de complicações operatórias, recidiva e o aparecimento de segundos tumores. Apesar de todas estas evidências, cerca de metade dos fumadores mantém os hábitos tabágicos após o diagnóstico de cancro do pulmão. De entre as principais dificuldades encontradas neste tipo de doentes destacam-se: o stress e a ansiedade causadas pelo impacto do diagnóstico, a vivência da doença e os tra-

3 3 mologia! PUB A qualidade do Programa, diversificado AguARDAmOS, DeSTe modo, NãO APeNAS uma FORTe PARTICIPAçãO, NOVAmeNTe COm mais De 600 CONgReSSISTAS PReVISTOS, COmO TAmBém uma PReSeNçA ATIVA DOS DIVeRSOS PROTAgONISTAS DA área ReSPIRATóRIA, NACIONAIS e INTeRNACIONAIS. Quística, o Défice de Alfa1 Antitripsina, entre outros. Aguardamos, deste modo, não apenas uma forte participação, novamente com mais de 600 congressistas previstos, como também uma presença ativa dos diversos protagonistas da área respiratória, nacionais e internacionais. e refletindo a vitalidade da comunidade respiratória, dificulta o anúncio de destaques, mas não se pode deixar de realçar a repetição da rubrica Revista das Revistas, que permite recolher um panorama abrangente e focado dos temas nucleares da patologia respiratória, a Conferência Thomé Villar, atualizando conceitos sobre Asma Brônquica, outra Conferência abordando novas possibilidades de prevenção no Cancro do Pulmão, as Sessões Institucionais, com a Sociedad Española de Neumología y Cirurgía Torácica (SEPAR) e com a Associação Latino-Americana do Tórax (ALAT), facilitando a troca de experiências nos respetivos países a respeito de um tema tão relevante e atual como as Resistências aos Antimicrobianos, com a Sociedade Portuguesa de Cardiologia e com a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, discutindo em conjunto a necessidade de identificar e diagnosticar precocemente a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. Não se descurou também a componente social, com espaço para inovação: no dia 25 haverá um jantar de convidados que inclui debate sobre doenças obstrutivas das vias aéreas e no dia 26 o jantar de encerramento, com um simpósio dedicado à alimentação do doente respiratório, com participação de nutricionista e de cozinheira de renome. OS NOVOS CAmINhOS PARA A PNeumOLOgIA em PORTugAL CONFLuem este ANO PARA O ALgARVe, ONDe esperamos PODeR ReCeBeR-VOS De FORmA INSPIRADA e SAuDáVeL, ReTRIBuINDO A VOSSA PReSeNçA COm O CONVíVIO CIeNTíFICO e SOCIAL que TODOS AmBICIONAmOS. O sucesso desta reunião dependerá assim da energia e da motivação que formos capazes de dispensar para o seu desenvolvimento. Finalmente, os sinceros e vivos agradecimentos a todos quantos participam no congresso, presidentes, moderadores, oradores, mas principalmente aos autores das comunicações livres, à Comissão Organizadora Local, ao Secretariado da SPP, ao Secretariado e Agência do Congresso, à nossa Agência de criação de conteúdos e de comunicação, e à Indústria Farmacêutica, suporte essencial para que estas ações continuem a ser possíveis. Os Novos caminhos para a Pneumologia em Portugal confluem este ano para o Algarve, onde esperamos poder receber-vos de forma inspirada e saudável, retribuindo a vossa presença com o convívio científico e social que todos ambicionamos. O TABágICA NO DOeNTe PORTADOR De PATOLOgIA PuLmONAR tamentos a que têm de ser sujeitos, as expectativas quanto ao futuro, o receio da recaída, os baixos níveis de auto confiança, o impacto da doença a nível familiar e profissional e muitas vezes o sentimento de culpa por não ter deixado de fumar. Na maior parte dos casos, os membros fumadores do agregado familiar mantêm os hábitos tabágicos, o que vai dificultar ainda mais o processo de cessação tabágica no doente. De Dr.ª lourdes barradas Diretora do Serviço de Pneumologia do Instituto Português de Oncologia de Coimbra. (IPOC, FG, EPE) modo a evitar esta situação o agregado familiar deve ser envolvido e se forem fumadores devem ser aconselhados a entrar num programa de cessação. Os profissionais de saúde têm obrigação de incentivar os seus doentes portadores de cancro do pulmão a abandonar os hábitos tabágicos; na maior parte dos casos tem de ser instituído um plano terapêutico mais agressivo, muitas vezes com necessidade de associações terapêuticas, e com uma duração de tratamento mais prolongado, entre 6 a 12 meses. A cessação tabágica deve ser parte integrante do tratamento. Em relação à DPOC, 15% dos fumadores de 20 cigarros/dia e 25% dos fumadores de 40 cigarros/dia desenvolverão esta doença, apresentando um risco 10 vezes superior de morte, mais uma vez em comparação com os não fumadores. De acordo com o Programa GOLD (Iniciativa Global para a Doença Pulmonar Obstruti- O RISCO De morte POR CANCRO DO PuLmãO é 23 VezeS SuPeRIOR NO homem FumADOR e 13 VezeS SuPeRIOR NA mulher FumADORA, quando COmPARADO COm OS NãO FumADOReS. va Crónica) a cessação tabágica apresenta-se como a única medida de tratamento efetiva para evitar a progressão e reduzir a incidência de DPOC. Também de acordo com a Sociedade Respiratória Europeia (ERS) a cessação tabágica é um dos meios mais importantes para melhorar o prognóstico dos doentes respiratórios. Os pneumologistas devem exercer um papel proativo e continuado com todos os fumadores, motivando-os para pararem de fumar e prestando-lhes tratamento; devem igualmente receber formação para assegurar que têm o conhecimento, atitudes e competências necessários para realizar estas intervenções. Desta forma, os profissionais de saúde têm obrigação de incentivar os seus doentes portadores de patologia respiratória a abandonar os hábitos tabágicos, devendo inclui-los num programa de cessação tabágica. O apoio deve ser feito por um equipa multidisciplinar que deve abordar a dependência física e psicológica, alertar para os riscos de manter os hábitos tabágicos e mostrar os benefícios da cessação. Os fumadores devem ser informados sobre as várias terapêuticas disponíveis, nomeadamente as terapêuticas a nível farmacológico e a nível comportamental. A terapêutica com substitutos de nicotina, a vareniclina e a bupropiona associados à terapêutica comportamental, são importantes na manutenção da abstinência a longo prazo. OS PROFISSIONAIS De SAúDe Têm OBRIgAçãO De INCeNTIVAR OS SeuS DOeNTeS PORTADOReS De CANCRO DO PuLmãO A ABANDONAR OS hábitos TABágICOS; NA maior PARTe DOS CASOS Tem De SeR INSTITuíDO um PLANO TeRAPêuTICO mais AgReSSIVO. Os doentes portadores de patologia respiratória são mais dependentes da nicotina, facto que poderá implicar um maior esforço para que o programa de cessação tenha sucesso. Ainda assim, o impacto negativo do tabagismo nestes doentes justifica um investimento de esforços na cessação tabágica, pela relação custo-benefício que esta apresenta. O tratamento para cessação tabágica deve ser integrado no controlo da patologia respiratória do doente.

4 4 Comissão de trabalho de tuberculose TuBeRCuLOSe extra PuLmONAR A tuberculose continua a ser um grave problema de saúde pública a nível mundial, em 2011 quase 9 milhões de casos de tuberculose em todo o mundo, cerca de um terço da população mundial já esteve exposta ao Mycobacterium tuberculosis e novas infeções ocorrem ao ritmo de uma por segundo. Em Portugal, a incidência de tuberculose tem vindo a diminuir progressivamente, em 2012 a incidência foi de 21,6 casos por habitantes, próximo do que é considerado um país de baixa incidência (20 casos por habitantes). De qualquer modo, continua a ser o único país de média prevalência da Europa Ocidental. No combate à doença ainda há muito trabalho a desenvolver, e esse trabalho tem de envolver todos os profissionais de saúde, os responsáveis políticos e a população em geral. Dr.ª aurora Carvalho Coordenadora da Comissão de trabalho de tuberculose No sentido de promover a atualização e divulgação de conhecimentos em tuberculose a comissão de trabalho de tuberculose tem vindo a desenvolver a sua atividade prioritariamente em quatro vertentes: promoção de uma reunião científica anual em que o objetivo principal é manter a atualização em tuberculose - apresentação de temas de revisão e discussão de temas controversos. Um dos objetivos tem sido envolver nestas atividades internos de especialidade e jovens especialistas; elaborações de recomendações em diferentes áreas da tuberculose - do diagnóstico ao tratamento, algumas das recomendações foram elaboradas em parceria com representantes de outras sociedades científicas; responder a questões de vária ordem, relacionadas com tuberculose, e que são colocadas quer pela sociedade civil ou por entidades que pedem um parecer científico à sociedade. Promover e /ou participar em atividades de âmbito cientifico associadas às comemorações do Dia Mundial da Tuberculose; participação na reunião anual da sociedade portuguesa de pneumologia, organizando uma mesa redonda com atualização de temas que se procura ser um pouco mais abrangentes ou controversos; O tema escolhido para a reunião anual da SPP de 2013 foi a tuberculose extra pulmonar, cuja incidência tem vindo a aumentar. Na União Europeia um cada cinco casos de tuberculose é de localização extra pulmonar. Em Portugal, em 2012, foram diagnosticados 2480 casos de tuberculose dos quais 72,5% correspondiam a envolvimento pulmonar, nestes havia atingimento extra pulmonar em 6,53%. Em 682 casos o envolvimento era exclusivamente extra pulmonar. O aumento da incidência de casos de tuberculose extra pulmonar está relacionado, por um lado com a elevada prevalência da infeção VIH- SIDA e por outro lado com o desvio da curva de incidência de tuberculose para grupos etários mais velhos. A disseminação linfohematogenea que ocorre durante a infeção pulmonar relacionada com a exposição inicial ao Mycobacterium tuberculosis explica o facto de a tuberculose extra pulmonar poder atingir qualquer órgão/localização, embora as localizações mais frequentes sejam a nível de gânglios linfáticos, a pleural e a osteoarticular Em muitos doentes a evolução é lenta e indolente e o diagnóstico de tuberculose extra pulmonar exige um elevado índice de suspeição. A confirmação do diagnóstico nem sempre é fácil e em alguns casos é mesmo um diagnóstico de exclusão. O diagnóstico diferencial com outras entidades clínicas é frequente, particularmente quando há formação de granulomas epitelioides com ou sem necrose e de que é exemplo o diagnóstico diferencial entre tuberculose intestinal versus doença de Chron. A associação de tuberculose extra pulmonar com lesões pulmonares ativas ou sequelares é frequente. Assim, a avaliação destes doentes inclui obrigatoriamente uma radiografia do tórax. A pesquisa de bacilos álcool acido resistentes e a realização de testes de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN) devem ser efetuadas nos líquidos orgânicos/ tecidos colhidos de acordo com a localização em que se suspeita de doença; a histologia é um meio de diagnóstico útil em muitas destas localizações; o doseamento de ADA (líquido pleural, pericárdico, peritoneal) e, em casos excecionais, o teste de IGRA, podem ser úteis na confirmação/ /exclusão do diagnóstico de tuberculose. A terapêutica específica diminui a morbilidade e a mortalidade mas muitas vezes é uma terapêutica empírica. A dificuldade em conseguir confirmação mico bacteriológica do diagnóstico e em realizar de testes de sensibilidade aos antibacilares tem implicações terapêuticas, particularmente na fase de manutenção. A utilização de testes de amplificação de ácidos nucleicos pode ser uma ajuda importante no apoio às decisões terapêuticas. A tendência para um aumento de prevalência de tuberculose extra pulmonar, as dificuldades na confirmação do diagnóstico e na elaboração da proposta terapêutica bem como na avaliação da resposta justificam a escolha deste tema. COmISSãO DA ALeRgOLOgIA ReSPIRATóRIA Neste vigésimo nono Congresso Nacional de Pneumologia a Comissão da Alergologia Respiratória da SPP tem duas grandes apostas: - Curso pré-congresso de imunoterapia específica na asma. - Painel de discussão sobre Asma no Programa Nacional das Doenças Respiratórias. O curso de imunoterapia tem como objetivo formar e incentivar a dedicação dos Pneumologistas a esta área. As vacinas antialérgicas para aeroalergéneos estão em desenvolvimento exponencial, existindo mais estudos que demonstram a sua eficácia quando utilizadas criteriosamente nos doentes asmáticos. A sua eficácia aumenta quando utilizadas em crianças, doentes com Dr.ª lígia Pires Coordenadora da Comissão de Trabalho da Alergologia Respiratória Assistente Hospitalar de Pneumologia no Centro Hospitalar do Algarve asma alérgica de inicio recente e doentes que também apresentem rinite alérgica. Nas crianças com rinite alérgica, a sua utilização pode prevenir o futuro desenvolvimento de asma. Na Comunidade Económica Europeia tem havido grandes avanços no que diz respeito ao controle e regulamentação dos extratos dos alergénios utilizados nas vacinas, caminhando-se para a padronização. Em Portugal brevemente vai estar disponível a sua prescrição eletrónica, estando o acesso limitado às seguintes especialidades médicas: pneumologistas, pediatras, imunoalergologistas, otorrinolaringologistas e dermatologistas. Depois deste curso temos como objetivo publicar as linhas de orientação de imunoterapia específica na asma da SPP. O tema Asma no Programa Nacional das Doenças Respiratórias não foi escolhido inocentemente. O Programa Nacional para as Doenças Respiratórias (PNDR) foi criado na Direção Geral de Saúde em Janeiro de Tem como objetivo desenvolver atividades que minimizem o sofrimento dos doentes com doenças respiratórias crónicas. A asma é uma das doenças englobadas pelo PNDR, uma vez que atinge 10% da população portuguesa, afetando adultos e crianças. A nossa comissão escolheu este tema com o intuito de colaborar na realização deste programa na asma. Pretendemos promover a discussão apoiada no conhecimento científico e na experiência no terreno dos Pneumologistas, que podem também funcionar como agentes promotores de ativismo e mobilização social. JORNAL agradece o apoio de todos os que contribuíram para a realização deste Jornal, nomeadamente: Edições PATROCINADOReS Coordenação: Paula Pereira paulapereira@newsfarma.pt Comissão Organizadora Avenida Infante D. Henrique, n.º 333 H, Esc. 37, Lisboa Tel.: Fax: newsfarma@newsfarma.pt

5 5 COmISSãO De TABAgISmO DA SPP A 24 de março de 1989, 15 anos após a fun- A preocupação com o impacto do tabagismo é ram a revisão da diretiva sobre o tabaco, mas com gistas, que o cancro do pulmão e a DPOC estão dação da Sociedade Portuguesa de Patolo- Mundial, e a luta contra este flagelo tem que ser alterações em relação à proposta inicial, tendo intimamente relacionados com o número de gia Respiratória (SPPR), 24 membros ela- coordenada e concertada. No passado dia 8 de algumas das medidas mais duras sido abando- cigarros fumados, e que a asma, as doenças boraram um abaixo-assinado segundo o qual era outubro decorreu no Parlamento Europeu mais nadas ou modificadas. É no entanto importante infeciosas respiratórias, as doenças do inters- obrigação da SPPR ter uma atitude ativa na luta uma votação sobre a Diretiva dos Produtos de salientar que as medidas já tomadas para reduzir tício pulmonar e a patologia do sono também antitabágica, pelo que solicitaram a criação de Tabaco, tendo os Deputados sido sujeitos a um o consumo de tabaco permitiram passar de 40% têm uma correlação importante com este hábi- uma Comissão de trabalho dedicada a esta área. lobby sem precedentes por parte da indústria do de fumadores na União Europeia em 2002 (então, to. Temos por isso o dever de perguntar a todos Só 3 anos depois, em 1992, foi eleita a 1.ª coor- tabaco. Assim, e apesar de toda a intervenção/ com 15 Estados-membros) para 28% em 2012, os nossos doentes se fumam, e caso o façam denação (Dr. José Reis Ferreira e Dra. Eduarda /advocacy desenvolvida pelas ONGs internacio- com 27 Estados-membros. explicar os benefícios da cessação tabágica e Pestana) e a Comissão iniciou a sua atividade com nais e nacionais (em que se incluiu a Comissão Todos temos o dever de fazer alguma coi- a denominação de Comissão de Trabalho de Luta de Tabagismo da SPP), os eurodeputados aprova- sa. Temos o dever de saber, como pneumolo- Antitabágica. Em novembro de 1999 foi aprovada por unanimidade a alteração da denominação para Comissão de Trabalho de Tabagismo. Dr.ª ana figueiredo Coordenadora da Comissão de Tabagismo da SPP Ao longo destes 22 anos muitas foram as mudanças: a consciência de que o tabagismo é uma dependência com forte impacto na morbilidade e mortalidade dos fumadores e conviventes foi-se enraizando, e palavras como Prevenção e Controle do Tabagismo tornaram-se familiares. A Comissão de Tabagismo foi crescendo e atuando em áreas tão distintas como a Prevenção (ações na comunidade incluindo rastreios com realização de espirometrias e doseamento de CO no ar expirado, elaboração de posters e folhetos, organização de atividades no dia Mundial Sem Tabaco e no Dia do Não Fumador), a Formação (elaboração de normas de atuação no Tabagismo adaptadas à realidade nacional, realização de ações de formação para pessoal de saúde, incluindo cursos pós-graduados nos Congressos anuais da SPP e no âmbito da Escola de Pneumologia) e Intervenção (mais de 90% das consultas Hospitalares de Cessação Tabágica são efetuadas por Pneumologistas, que colaboraram também ativamente na formação de médicos de Medicina Geral e Familiar para criação de Consultas especializadas). O nosso trabalho continua, e tem cada vez mais que ser integrado numa dinâmica global. TODOS TemOS O DeVeR De FAzeR ALgumA COISA. TemOS O DeVeR De SABeR, COmO PNeumOLOgISTAS, que O CANCRO DO PuLmãO e A DPOC estão INTImAmeNTe ReLACIONADOS COm O NúmeRO De CIgARROS FumADOS, e que A ASmA, AS DOeNçAS INFeCIOSAS ReSPIRATóRIAS, AS DOeNçAS DO INTeRSTíCIO PuLmONAR e A PATOLOgIA DO SONO TAmBém Têm uma CORReLAçãO ImPORTANTe COm este hábito. oferecer ajuda. A intervenção breve resulta!

6 6 PNeumOTóRAX e empiema - ABORDAgem CIRúRgICA PNeumOTóRAX Classicamente o pneumotórax é sujeito a cirurgia nos casos de recidiva homolateral ou pneumotórax contralateral; mas nos pacientes com um pneumotórax primário que tenham profissões de risco (pilotos de aviões, etc.) também está indicada a cirurgia logo no primeiro episódio. A cirurgia do pneumotórax pode ser feita com recurso a toracotomia mínima ou por cirurgia vídeo assistida, estando esta ultima técnica a ganhar cada vez mais adeptos, pois permite internamentos mais curtos, menos dolorosa, tempo de recuperação para o trabalho também mais curto e igualmente eficaz quanto aos resultados. Cabe aqui salientar que o tratamento cirúrgico do pneumotórax é o único que não tem recidivas, e se o tiver é porque o cirurgião não realizou a pleurodese devidamente. Do ponto de vista técnico na cirurgia do pneumotórax ressecam-se bolhas ou a área de enfisema onde se situa a fístula bronco pleural, ou pode- -se fazer a termo ablação com electro-cautério ou TRIBUNAL dos lazer e seguidamente procede-se a uma abrasão pleural. Esta é a melhor técnica pois permite a adesão dos folhetos pleurais de forma uniforme. Sendo o pneumotórax uma patologia do individuo jovem este tem uma boa probabilidade de necessitar de uma nova intervenção sobre o tórax durante a vida, usando esta técnica as aderências são de fácil lise e uniformes na consistência. Esta é a razão pela qual se tem vindo a abandonar as técnicas de pleurectomia e escarificação pleural. Há que salientar que usando cirurgia clássica ou vídeo assistida o tórax terá sempre de ficar drenado. empiema A patologia da pleura é um dos parentes pobres relativamente às doenças que afetam o tórax, e além disto temos as modas, que estão a interferir com os tratamentos de uma forma abissal. Quando afirmo isto estou a lembrar que hoje, na presença de um derrame pleural, o exame clínico e a observação cuidada de uma radiografia já não servem para orientar o tratamento se não dispusermos de uma ecografia torácica. Não pondo em causa o valor desta técnica, a verdade é que hipertrofia de tal modo as franjas de fibrina que se encontram num empiema livre, que o doente é frequentemente proposto para cirurgia devida á presença de um derrame loculado com septações que só existem na ecografia. Esta utilização massiva da ecografia tem feito chegar às salas de cirurgia pacientes tratáveis só com uma drenagem torácica. Como agora estamos na moda de fazer tudo por cirurgia minimamente invasiva, este tipo de patologia acaba por ser aliciante para qualquer cirurgião que faz uma descorticação vídeo assistida com ótimos resultados embora sujeitando o paciente a uma anestesia geral. EDITAL PROGRAMA 1 Juíz Prof. Doutor Carlos Robalo Cordeiro 14h 30 às 15h 30 4 Advogados Drª. Paula Simão, Dr. João Cardoso, Dr. Filipe Froes, Profª. Doutora Marta Drummond Dr. João bernardo Centro Hospitalar Universitário de Coimbra CASO 1 Quando iniciar a corticoterapia inalada na DPOC? Advogados Dr.ª Paula Simão Dr. João Cardoso Jurados Assistência (televotação) CASO 2 Será que existem diferenças entre os corticoídes inalados? Advogados Dr. Filipe Froes Profª. Doutora Marta Drummond Jurados Assistência (televotação) 1-N15MSR Nas fases inflamatórias dos empiemas, onde as decorticações por VATS são de fácil execução, muitos deles são tratáveis só com uma boa drenagem torácica, anti-inflamatórios e cinesiterapia respiratória. Nos outros casos terá de ser feita uma descorticação pulmonar, que permitirá libertar o pulmão do colete-de-forças em que se encontra, e que se pode fazer por cirurgia aberta ou vídeo assistida. Esta última tem vantagens nos tempos de internamento, na recuperação pós-operatória e na estética. Por outro lado obriga a um tempo anestésico mais longo e em doentes com patologias associadas (cardíacas ou respiratórias) em que não seja possível fazer a cirurgia com um só pulmão ventilado, terá de se utilizar a toracotomia clássica. Esta última é também o processo terapêutico nos casos mais evoluídos dos empiemas com paquipleurites muito marcadas, dado que nestes casos não se consegue criar espaço entre a pleura e a parede torácica para a introdução da fonte de luz e as portas de trabalho doas instrumentos cirúrgicos. Há que também salientar que usando a toracotomia ou a VATS numa descorticação pulmonar é extremamente importante que estes pacientes iniciem reabilitação respiratória precoce (no dia imediato á cirurgia), se possível mais de uma vez dia; anti-inflamatórios e a deambulação precoce, mesmo tendo a drenagem torácica. Nestes casos o cuidado com as drenagens torácicas para que não entupam deve ser redobrado.

7 7 ImPORTANCIA De LAS ReSISTeNCIAS BACTeRIANAS en LAS INFeCCIONeS ReSPIRATORIAS Las infecciones respiratorias serán la cuarta causa de muerte según la OMS en los próximos años, y en la actualidad es la principal los macrólidos y quinolonas cuando se incrementa la dosis. El patrón de resistencias varia de unas zonas a otras, concretamente las resistencias a la lización de recursos sanitarios de mayor coste. Sin embargo, no solo la resistencia a los antibióticos puede incrementar la mortalidad por los aislamientos de cepas resistentes a macrólidos. Estos 6 serotipos están incluidos en la nueva vacuna conjugada de 13 serotipos. causa de muerte por enfermedades infecciosas, penicilina se han mantenido mas o menos estables infección neumocócica, la mayor agresividad del Por tanto, las formas de afrontar las resisten- por encima del SIDA, diarrea, tuberculosis y ma- en los últimos años, mientras que las resistencias neumococo también se ha relacionado con el se- cias antibióticas a gérmenes frecuentes como el laria tanto en adultos como en niños. a macrólidos se han incrementado en los últimos rotipo, incluso la mayor facilidad para desarrollar neumococo, se basan en el uso racional de los anti- años y suponen un problema de salud, ya que im- resistencias; de hecho, 6 serotipos (6A, 6B, 9V, 14, bióticos y en la incorporación de las nuevas vacunas plican un fracaso terapéutico y la necesidad de uti- 19F y 23F), son responsables de más del 80% de conjugadas en los planes de vacunación estatales. Dr.ª inmaculada alfageme Unidad de Gestión Clinica de Neumologia. Hospital Universitário Virgem de Valme, Sevilha. Diretora del Comité Cientifico y de Investigación de SEPAR En España, son la causa mas frecuente de consultas en atención primaria, constituyendo el 60% de las consultas por procesos infecciosos agudos y desembocando en un 53% de procesos tratados con antibióticos. Esto hace que sean la causa del 80% del uso de antibióticos en atención primaria. Por otra parte, las exacerbaciones agudas en los pacientes con EPOC (EAEPOC) se reconocen como un factor contribuyente al deterioro de los pacientes y contribuyen al incremento de la mortalidad en pacientes con EPOC de cualquier intensidad. El origen de estas exacerbaciones en el 80% de los casos es de etiología infecciosa y dentro de esta, el 60% lo es por causa bacteriana. Entre estos, los gérmenes mas frecuentemente hallados son el Streptococcus pneumoniae, el Hemophylus influenzae y la Moraxella catarrhallis. La neumonía adquirida en la comunidad (NAC) es la infección respiratoria mas grave y su mortalidad se ve incrementada por la edad de los sujetos y por la comorbilidad. El organismo que con mas frecuencia se aísla en Europa, independientemente de la gravedad de la misma, es el neumococo. Por tanto, las NAC y las EAEPOC comparten gérmenes capaces de crear resistencias como son el Streptococcus pneumoniae y el Hemophylus influenzae. Hay dos factores responsables de la aparición de resistencias bacterianas, uno es la aparición de una mutación espontánea y el otro es la presión selectiva originada por el uso incorrecto y excesivo de antibióticos. La finalidad del tratamiento antibacteriano debe ser reducir o erradicar la carga bacteriana, sobre todo en patologías donde las infecciones bronquiales son frecuentes y recurrentes como en la EPOC, el conseguir esto impediría en parte la aparición de resistencias. Desde los años 70 ha habido especial interés en la aparición de resistencias en el organismo mas frecuentemente encontrado en EAEPOC como en NAC: el neumococo. La resistencias a los antibióticos se localizan en la zona del organismo en que estos actúan. Concretamente la resistencia del neumococo a la penicilina se localiza a nivel de la pared celular, mientras que la resistencia a los macrólidos lo hace en el RNA y las quinolonas en el DNA. Esto se traduce en que mientras que la resistencia a la penicilina puede vencerse incrementando la dosis, esto no se consigue en el caso de AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda Rua Humberto Madeira nº 7 Queluz de Baixo Barcarena Contribuinte N.º PT Capital Social Mat. Cons. Reg. Com. Cascais sob o N.º aprovado a

8 8 PNeumONIAS eosinofílicas As pneumonias eosinofílicas pertencem ao grupo das doenças pulmonares difusas e caracterizam-se por uma infiltração exuberante de eosinófilos no interstício pulmonar e nos espaços alveolares, com preservação da sua arquitetura. Um denominador comum a estas doenças, mesmo nos casos que apresentam Dr.ª natália melo Assistente hospitalar do Serviço de Pneumologia, Centro Hospitalar de São João, EPE alterações importantes na função pulmonar, é a resposta rápida ao tratamento com corticoides. A eosinofilia alveolar é definida pela contagem diferencial de células superior a 25% (de preferência > 40%) de eosinófilos no lavado broncoalveolar (LBA) e a eosinofilia periférica por uma contagem de eosinófilos superior a 1000/mm³ (de preferência > 1500/mm³). As pneumonias eosinofílicas podem apresentar-se de forma aguda ou crónica (ou seja, presença de sintomas < 1 mês ou > 1 mês, respetivamente), ou como síndrome de Löffler transitório, que tem, na maioria das vezes, origem parasitária. Quanto à etiologia, podem ser idiopáticas ou estar relacionadas com uma causa conhecida (exposição a fármacos, substâncias tóxicas ou a infeção). Algumas destas doenças afetam exclusivamente o pulmão, enquanto outras surgem no contexto de doenças sistémicas, como o síndrome de Churg-Strauss (CSS) ou os síndromes híper eosinofílicos idiopáticos. A pneumonia eosinofílica aguda (PEA) idiopática é uma doença que cursa habitualmente com febre, insuficiência respiratória, infiltrados pulmonares difusos e eosinofilia alveolar. Apresenta uma ótima resposta aos corticoides com poucas recaídas, contudo, verifica-se uma significativa variabilidade nos protocolos de tratamento recomendados, tanto na dose como na sua duração. Em fevereiro de 2013 foi publicado, no European Respiratory Journal (ERJ), um artigo intitulado Clinical characteristics and corticosteroid treatment of acute eosinophilic pneumonia (1) com o objetivo de clarificar algumas características clínicas da PEA e de comparar a eficácia de 2 versus 4 semanas de tratamento com corticoides. Trata-se de um estudo retrospetivo, que incluiu a maior série de doentes alguma vez publicada (n = 137). Verificou-se, após ajuste das diferenças das características clínicas entre os grupos, que a eficácia dos dois protocolos de tratamento era semelhante, pelo que a sua duração pode ser encurtada para 2 semanas, mesmo nos doentes com insuficiência respiratória. A pneumonia eosinofílica crónica (PEC) idiopática é caracterizada por uma clínica de início progressivo, desenvolvendo-se, em algumas semanas, uma doença pulmonar infiltrativa tigo com as características acima mencionadas: Long-term outcomes of 118 patients with eosinophilic granulomatosis with polyangiitis (Churg- -Strauss syndrome) enrolled in two prospective trials (3). Observou-se uma ótima taxa de sobrevivência (90% aos 7 anos), independentemente da gravidade inicial da doença. A idade a 65 anos foi o único fator associado a risco elevado de morte durante o período de monitorização (média de 80 meses). O risco de recaída foi mais alto nos doentes com positividade para ANCA anti-mpo e mais baixo naqueles com > 3000 eosinófilos/ /mm³. 12, 13 e 14 DEZEMBRO 2013 Centro de Formação Hospital Dr. Fernando Fonseca, EPE Destinado a médicos especialistas e internos da especialidade de pneumologia. Limitado a 24 participantes. Secretariado: Centro de Formação Hospital Dr. Fernando Fonseca, EPE Telefones_ /8477/8243 _ sofia.oliveira@hf f.min-saude.pt Curso de 18 horas que incluí Sessões Teóricas e Práticas (hands-on), Bloco Operatório, Dicussão de Casos Clínicos e Prova de Avaliação Final. O curso mostrará também o confronto entre duas técnicas de Toracoscopia: Rígida e Fléxivel. Prelectores: Adriana Magalhães, Boléo Tomé, Fernando Rodrigues, Yvette Martins, Miguel Esquível, Moura e Sá, Rui Costa, Jorge R. Vieira, Manuela Baptista, José Almeida e Sofia Lourenço. Sociedade Portuguesa de Pneumologia Apoio: com tosse, dispneia, astenia e emagrecimento. Os sintomas respondem bem e rapidamente ao tratamento com corticoides; contudo, com a suspensão ou redução dos mesmos, as recaídas são frequentes, sobretudo nos doentes com história prévia de asma. Torna-se, assim, premente encontrar alternativas terapêuticas, de forma a minimizar os efeitos laterais de um tratamento prolongado. Neste contexto, foi publicado, no final de 2012, um artigo intitulado Successful Treatment of Chronic Eosinophilic Pneumonia with Anti-IgE Therapy (2), onde foi descrito o tratamento com anti-ige em 2 doentes com asma e PEC com recaídas frequentes, verificando-se remissão da doença após 15 meses e 2 anos, respetivamente. O CSS é uma vasculite dos pequenos vasos definida por uma inflamação granulomatosa, rica em eosinófilos, envolvendo o trato respiratório e associada a asma e eosinofilia. É uma doença rara e com tratamento eficaz, mas as recaídas são, também, frequentes. Assim, são necessários estudos prospetivos com longos períodos de monitorização, para avaliar os resultados dos tratamentos administrados, as recaídas e identificar fatores de risco para as mesmas. O grupo francês de estudo de vasculites publicou, este ano, um ar- Encontra-se neste momento em preparação uma nova classificação para as doenças pulmonares eosinofílicas, coordenada pelo Professor Jean-François Cordier. Os pontos de maior discussão parecem ser uma nova denominação para o CSS (Granulomatose eosinofílica com poliangeíte - EGPA), assim como a alteração dos seus critérios de diagnóstico, a definição de asma hipereosinofílica com manifestações sistémicas (HASM) e a descrição de uma nova entidade denominada bronquiolite obliterativa hipereosinofílica, objeto de publicação de um artigo no ERJ em maio de 2013 (4) e que motivou a discussão deste conceito em editorial do mesmo número. Referências bibliográficas 1. Rhee CK, Min KH, Yim NY, et al. Clinical characteristics and corticosteroid treatment of acute eosinophilic pneumonia. Eur Respir J. 2013; 41: Shin YS, Jin HJ, Yoo H-S, et al. Successful treatment of chronic eosinophilic pneumonia with anti-ige therapy. J Korean Med Sci 2012; 27: Samson M, Puéchal X, Devilliers H, et al. Long-term outcomes of 118 patients with eosinophilic granulomatosis with polyangiitis (Churg-Strauss syndrome) enrolled in two prospective trials. Journal of Autoimmunity 43 (2013): Cordier JF, Cottin V, Khouatra C, et al. Hypereosinophilic obliterative bronchiolitis: a distinct, unrecognized syndrome. Eur Respir J. 2013; 41:

9 9 informação Tratamento e prevenção do tromboembolismo venoso: ReSuLTADOS DA ANáLISe COmBINADA DOS estudos einstein De FASe III, ReAFIRmAm XAReLTO COm uma SOLuçãO efetiva PARA O TRATAmeNTO DO TROmBOemBOLISmO VeNOSO COm um único medicamento ORAL No Mundo Ocidental, uma pessoa em cada 37 segundos morre devido à formação de coágulos que obstroem a circulação san- ção secundária de eventos aterotrombóticos após uma síndrome coronária aguda (SCA). 21 de outubro 2013 Os dados do programa dade de tratamento injetável ou monitorização da coagulação. Adicionalmente, uma sub-análise do estudo Sobre o programa de desenvolvimento clínico einstein e análise agrupada O programa clínico piloto EINSTEIN compreende guínea nas veias profundas ou nos pulmões. clínico de fase III EINSTEIN, publicados hoje na EINSTEIN DVT recentemente publicado online na três estudos de Fase III, que compararam rivaroxaba- Os resultados da análise de mais de revista Thrombosis Journal, reforçam que, a abor- revista Thrombosis and Haemostasis vem con- no em monoterapia com a terapêutica dupla com he- doentes reafirmam o perfil clínico melhorado de dagem de tratamento com um único medicamento firmar que Xarelto melhora a satisfação com o parinas de baixo peso molecular (HBPM) e um antago- Xarelto como uma solução efetiva para o tra- oral com o novo anticoagulante da Bayer Health- tratamento, em comparação com a terapêutica nista da vitamina K (AVKs) no tratamento da trombose tamento do tromboembolismo venoso com um Care Xarelto (rivaroxabano) é eficaz no tratamento tradicional com dois fármacos. Os dados referem venosa profunda (TVP) e embolismo pulmonar (EP), e único medicamento, comparativamente à abor- e prevenção secundária da TVP e EP recorrentes, ainda que Xarelto melhora a adesão e persistên- na prevenção secundária da TVP e EP recorrentes. dagem terapêutica tradicional com dois fárma- apresentando um perfil de segurança comparável à cia com o tratamento na prevenção de longa du- Na análise combinada de mais de doen- cos. terapêutica padrão com dois fármacos. ração de episódios recorrentes trombos venosos tes, o rivaroxabano demonstrou não-inferioridade Xarelto está associado a uma redução de Xarelto reduz significativamente a taxa de he- em comparação com AVKs, tais como varfarina. em relação à HBPM enoxaparina e AVKs em termos 46% dos eventos de hemorragia major, incluindo morragia major em 46%, incluindo o risco de hemor- Estes resultados complementam uma análise de de eficácia (HR 0,89 (IC 95% 0,66-1,19), p <0,0001), hemorragia fatal, comparativamente ao trata- ragia fatal, em comparação com a abordagem tradi- satisfação do doente, publicada no estudo EINS- com taxas de incidência global para o objetivo prin- mento padrão com dois fármacos, apresentando cional de tratamento com dois fármacos - heparinas TEIN PE, e indicam que Xarelto promove uma cipal de segurança hemorragia major e não major taxas de incidência semelhantes no objetivo prin- de baixo peso molecular (HBPM) seguidas de AVKs maior adesão à terapêutica e persistência, tanto clinicamente relevante - semelhantes à enoxapari- cipal de segurança (hemorragia major e não ma- oferecendo simultaneamente um perfil benefício- no tratamento agudo como na prevenção secun- na e AVKs (HR 0,93 (IC de 95% 0,81-1,06), p = 0,272). jor clinicamente relevante). -risco melhorado independentemente da idade do do- dária, independentemente do tipo de coágulo ve- É importante salientar que o rivaroxabano permitiu Adicionalmente, a sub-análise do estudo ente, do seu estado clínico, sexo, peso ou função renal. noso. reduzir significativamente a hemorragia major (HR EINSTEIN DVT, publicada na revista Thrombosis A publicação destes dados clinicamente re- Estes dados vêm reforçar a grande diversi- 0,54 (IC 95% 0,37-0,79), p = 0,002) comparativamente and Haemostasis, confirma que Xarelto melhora levantes vem reforçar ainda mais o potencial deste dade de dados clínicos e de experiência da vida à terapêutica padrão. De uma forma global, os prin- a satisfação com o tratamento, em comparação medicamento na mudança da prática clínica, tanto no real com Xarelto e suportam a sua utilização cipais resultados de segurança foram consistentes com a terapêutica tradicional com dois fármacos, tratamento inicial da TVP e EP agudas, como na pre- no tratamento da trombose venosa e arterial, independentemente da idade do doente, o seu esta- e promove a melhoria da adesão e persistência venção da TVP e EP recorrentes, referiu o Dr Alexan- reafirmando a segurança da sua utilização num do clínico, peso, sexo e função renal. Os resultados no tratamento de prevenção de eventos trombo- der T. Cohen, King s College Hospital, Londres e mem- vasto leque de situações clínicas, referiu o Dr. da análise agrupada foram previamente apresenta- embólicos recorrentes, comparativamente aos bro do Comité Clínico dos estudos EINSTEIN. Kemal Malik, membro do Comité Executivo da dos na 54 th American Society of Hematology (ASH) antagonistas da vitamina K (AVKs). A abordagem terapêutica com um único me- Bayer HealthCare e Head of Global Development. Annual Meeting em Atlanta, em dezembro de Xarelto é o novo anticoagulante oral (NACO) dicamento que é garantida por rivaroxabano tem o Xarelto está aprovado em 5 indicações e Xarelto está aprovado como uma solução de com o maior número de indicações, sendo o único potencial de, não só melhorar os resultados clínicos, em sete áreas distintas de utilização, protegendo tratamento com um único medicamento no trata- NACO aprovado para o tratamento e prevenção como promover a redução da carga global da terapêu- mais consistentemente os doentes da recorrência mento da TVP e EP e na prevenção da TVP e EP secundária da trombose venosa profunda (TVP) e tica anticoagulante, permitindo a gestão contínua do de tromboembolismos venosos e arteriais (VAT) recorrentes em adultos, num vasto número de pa- embolismo pulmonar (EP), bem como na preven- doente desde o hospital até casa, evitando a necessi- do que qualquer outro novo anticoagulante oral. íses a nível mundial, incluindo a Europa e os EUA. PNeumOTóRAX: estudo genético Quais os genes que podem contribuir para o Pneumotórax Espontâneo Primário, levando ao colapso de pelo menos um pulmão indicam que a recorrência média desta doença, tratada com repouso, aspiração com cateter e drenagem pulmonar é de cerca de 30%. Esta é e identificámos, ao longo de todo o genoma, vários genes de suscetibilidade significativamente associados, que têm agora de ser validados numa popu- convergentes mais significativos. Prevê-se que genes diferencialmente expressos, significativamente associados com o risco aumentado ao PEP sem razão aparente? assim a única condição clínica em que pacien- lação independente. Foi-nos recentemente atribuí- e com maior taxa de mutações em pacientes, es- É esta a resposta mais procurada no pro- tes jovens têm alta hospitalar depois de um pri- do financiamento da FCT/UNESCO/L Óreal prize for tejam significativamente implicados na etiologia jeto Pneumotórax: Estudo Genético que pre- meiro episódio, apesar da probabilidade de vol- Women in Science 2012, para realizarmos um es- do PEP. A determinação do seu potencial patogé- tende identificar as variantes genéticas que tar a ter um novo episódio ser de 30% e de não tudo comparativo dos níveis de expressão de RNA nico será alvo de estudos futuros. A implemen- contribuem para aumentar a suscetibilidade haver nenhuma medida de prevenção efetiva. mensageiro e micrornas dos lavados brônquio tação de estudos exaustivos e multidisciplinares, ao Pneumotórax Espontâneo Primário (PEP), alveolares e de células mononucleares do sangue como os propostos, terá um enorme sucesso em uma doença que leva ao colapso de pelo me- periférico, em pacientes com PEP e controlos sau- dissecar a etiologia complexa do PEP. nos um dos pulmões sem razão aparente. Es- dáveis através de microarrays. Em terceiro lugar, O projeto decorre em colaboração com mé- tas variantes genéticas continuam por estudar e nenhuma investigação foi até agora dedicada exclusivamente à sua identificação. O PEP é clinicamente caracterizado pela presença de ar no espaço pleural que ocorre em doentes sem patologia pulmonar e sem causa traumática conhecida. Esta doença apresenta uma arquitetura genética complexa, onde múltiplos fatores genéticos e ambientais interagem e contribuem Prof.ª Doutora inês sousa Instituto de Medicina Molecular Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa UNIC - Genomics of Complex Diseases Instituto Gulbenkian de Ciência nós estamos a realizar a sequenciação de todo o exoma de 20 indivíduos pertencentes a 3 famílias, através de novas tecnologias de sequenciação. Especificamente, e tendo como base os resultados do nosso GWAS e dos estudos de expressão em curso, esta proposta foca-se em: Tarefa 1 Confirmação dos resultados do GWAS em amostra independente; Tarefa 2 Aumento do biobanco PEP Portu- dicos e investigadores especialistas, e os resultados serão, futuramente, aplicados à prática clínica. Neste sentido, ao compreender a arquitetura genética do PEP, esperamos identificar os fatores genéticos de risco e de recorrência da doença, contribuindo para que possam ser implementadas medidas preventivas junto dos indivíduos de risco, bem como desvendar os mecanismos patogénicos que poderão levar ao desenvolvimento de para o fenótipo clínico. O PEP afeta tipicamente guês; novas terapêuticas. indivíduos do sexo masculino, altos, magros e A Bolsa SPP 2010 atribuída pela Sociedade Tarefa 3 Validação de genes mutados em Doença complexa e muito pouco estudada a com idades compreendidas entre os 10 e os 30 Portuguesa de Pneumologia financiou o nosso la- famílias multigeracionais com PEP. nível genético, o PEP apresenta taxas de recor- anos. Fumar é o único factor ambiental conside- boratório para realizar o primeiro estudo de asso- A combinação das três abordagens ao nível rência elevadas, sendo este, segundo se sabe, um rado de risco, encontrando-se frequentemente ciação em larga escala (GWAS, genome-wide as- de todo o genoma irá aumentar drasticamente o estudo pioneiro a nível mundial e o primeiro a en- associado a doentes com PEP. Vários estudos sociation study, publicação para breve) para o PEP poder destes estudos e permitirá seguir os genes volver a população portuguesa.

10 10 Direção Presidente: Carlos Robalo Cordeiro vice-presidente: Venceslau Hespanhol vice-presidente: Fernando Barata vice-presidente: Cristina Bárbara secretário-geral: Paula Pinto secretário-geral adjunto: Fernando Menezes tesoureiro: Marco Liebermann Assembleia-geral Presidente: Jaime Pina secretário: Ricardo Nascimento vogal: Fernanda Nascimento Conselho Fiscal Presidente: Bárbara Parente 1º vogal: Ana Fernandes 2º vogal: Miguel Villar PROgRAmA Sexta feira, dia 25.X.2013 SALA ThOmé VILLAR REVISTA DAS REVISTAS Moderadores: Cristina Bárbara (Lisboa) J Duro da Costa (Lisboa Café Cessação tabágica Lurdes Barradas (Coimbra) ventilação não invasiva Bebiana Conde (Vila Real) Pneumologia de intervenção Ana Oliveira (Vila Nova de Gaia) Mesa Redonda (com o patrocínio ResMed) servoventilação Moderador: J Moutinho dos Santos (Coimbra) asv terapia para o tratamento de distúrbios respiratórios de sono complexos: evidência e prática atual Jean-Louis Pépin (França) experiência portuguesa com asv Richard Staats (Lisboa) Sessão Institucional SPP/SEPAR/ALAT Presidentes: C Robalo Cordeiro (Portugal/SPP) Pilar del Lucas Ramos (Espanha/SEPAR) Abraham Alí (Colômbia/ALAT) resistência aos antimicrobianos: uma crise nunca vem só António Sarmento - (Portugal/SPP) Imaculada Alfageme (Espanha/SEPAR) Abraham Alí (Colômbia / ALAT) Almoço Simpósio Pfizer Prevenção da doença invasiva pneumocócica e pneumonia complicada em adultos Moderador: C. Robalo Cordeiro (Coimbra) epidemiologia da doença invasiva pneumocócica na população adulta em Portugal J Melo Cristino (Lisboa) Prevenar 13 na prática clínica João Cardoso (Lisboa) Mesa (com o patrocínio Linde Sogás) reabilitação respiratória novas fronteiras Moderador: A Carvalheira Santos (Lisboa) a educação como ferramenta para a autogestão da doença crónica Lurdes Borges (Lisboa) as comorbilidades e a reabilitação respiratória João Munhá (Portimão) What s new in pulmonary rehabilitation? Chris Burtin (Holanda) SALA ROBALO CORDeIRO Comissão de Trabalho de Patologia Respiratória do Sono Moderadores: Teresa Paiva (Lisboa) Marta Gonçalves (Lisboa) Quando prescrever CPaP/aPaP? a nova Classificação de hipopneia pela american academy of sleep medicine. será que até ao presente temos andado a subdiagnosticar doentes com apneia obstrutiva do sono ou iremos sobrediagnosticá-los futuramente? introdução: Richard Staats (Lisboa) Fátima Teixeira (Coimbra) iremos sobrediagnosticar a apneia/hipopneia obstrutiva do sono com esta nova classificação Marta Drummond (Porto) temos subdiagnosticado a apneia/hipopneia obstrutiva do sono com a classificação antiga Ana Rita Peralta (Lisboa) relevância da nova classificação para estudos presentes e futuros. Conclusão: Jean-Louis Pépin (França) Café Comissões de Trabalho de Oncologia Pneumológica e de Cirurgia Torácica novas abordagens no Cancro do pulmão Moderadores: Fernando Barata (Coimbra) Hernâni Lencastre (Vila Nova de Gaia) Diagnóstico Júlio Semedo (Lisboa) terapêutica cirúrgica Cristina Rodrigues (Lisboa) radioterapia Paulo Costa (Porto) Terapêutica médica Susana Carreira (Portalegre) Almoço Comissão de Trabalho de Tuberculose tuberculose extra pulmonar Moderadores: Aurora Carvalho (Vila Nova de Gaia) Ana Antunes (Vila Nova de Gaia) resposta imunológica e tuberculose extra pulmonar Margarida Correia Neves (Gaia) Diagnóstico de tuberculose extra pulmonar Vanda Areias (Faro) tratamento e follow-up da tuberculose extra pulmonar Ricardo Reis (Vila Real) Café Café Simpósio Grifols 50º aniversário da deficiência de alfa-1 onde estamos e para onde queremos ir Moderador: António Reis (Viseu) introdução: 50 anos de Daat António Reis (Viseu) onde estamos Timm Greulich (Alemanha) onde queremos ir Joana Gomes (Porto) Conferência Thomé Villar Presidente: A Bugalho de Almeida (Lisboa) asma brônquica A Agostinho Marques (Porto) Sessão de Abertura eiro Inibidor Direto Oral do Fator Xa

11 11 Sábado, dia 26.X.2013 Domingo, dia 27.X.2013 SALA ThOmé VILLAR REVISTA DAS REVISTAS Moderadores: Venceslau Hespanhol (Porto) J Chaves Caminha (Porto) Pneumonias eosinofílicas Natália Melo (Porto) Pneumotórax e empiemas - abordagem cirúrgica João Bernardo (Coimbra) reabilitação respiratória Inês Faria (Lisboa) Café Assembleia Geral Simpósio Jantar Bial alimentação e doente com DPoC Chef Justa Nobre Painel Sofia Furtado (Lisboa) António Jorge Ferreira (Lisboa) Maria Ana Carvalho (Lisboa) SALA ThOmé VILLAR REVISTA DAS REVISTAS Moderadores: Fernando Barata (Coimbra) António Domingos (Torres Vedras) Pneumonias víricas Salete Valente (Covilhã) tuberculose multirresistente Alcina Tavares (Guarda) Cancro do Pulmão Bruno Santos (Faro) Café Mesa Redonda investigação translacional em Patologia respiratória Moderadores: Celeste Barreto (Lisboa) Salvato Feijó (Lisboa) Pneumotórax: estudo genético Inês Sousa (Lisboa) fibrose quística Carlos Farinha (Lisboa) Simpósio Novartis repensar o futuro no tratamento da DPoC Moderador: J Agostinho Marques (Porto) o tratamento adequado para o doente certo: Portfólio novartis na DPoC Chris Compton (Reino Unido) glicopirrónio: o anticolinérgico de nova geração Wisia Wedzicha (Reino Unido) Painel de discussão C Robalo Cordeiro (Coimbra) João Cardoso (Lisboa) Almoço Simpósio AstraZeneca tribunal dos corticoides Moderador: C Robalo Cordeiro (Coimbra) Caso 1 Quando iniciar a corticoterapia inalada na DPoC? Paula Simão (Matosinhos) João Cardoso (Lisboa) Caso 2 será que existem diferenças entre os corticoides inalados? Filipe Froes (Lisboa) Marta Drummond (Porto) Conferência (com a colaboração de Bristol-Myers Squibb) Presidente: Venceslau Hespanhol (Porto) imunoterapia no Cancro do pulmão: o prometido é devido Fernando Barata (Coimbra) Café Simpósio Boehringer Ingelheim estratégias de gestão no tratamento da DPoC e da asma. está atualizado? Moderador: C Robalo Cordeiro (Coimbra) boehringer ingelheim: #1 em investigação clínica Carlos Trabulo (Lisboa) tiospir : ensaio clínico de grande escala na DPoC Paula Simão (Matosinhos) necessidades na gestão da asma Jorge Ferreira (Matosinhos) evidência Clínica de teotrópio na asma René Aalbers (Holanda) Mesa Redonda (com o patrocínio Gilead) infeção Pulmonar por Pseudomonas em fq - microbiologia e abordagem terapêutica Moderador: C Robalo Cordeiro (Coimbra) evolução e suscetibilidade de P. aeruginosa à ab, em doentes fq J Melo Cristino (Lisboa) terapêutica supressão Pa novas abordagens no contexto do SALA ROBALO CORDeIRO Comissões de Trabalho de Reabilitação Respiratória e de Tabagismo mudar de vida comportamentos e atitudes Moderadores: José Pedro Boléo-Tomé (Lisboa) Vitória Martins (Leiria) motivação e estratégias de mudança no estilo de vida na perspetiva da Psicologia da saúde Fátima Feliciano (Coimbra) Prescrição de exercício na cessação tabágica Paula Pamplona (Lisboa) Definindo novos objetivos na reabilitação: atividade física e abstinência tabágica Cidália Rodrigues (Coimbra) Café Comissão de Trabalho Doenças do Interstício e Doenças Ocupacionais Moderador: Sofia Neves (Vila Nova de Gaia) nova Classificação das Pneumonias intersticiais idiopáticas. implicações na prática clínica C Robalo Cordeiro (Coimbra) Almoço Comissão de Trabalho Alergologia Respiratória Moderador: Lígia Pires (Portimão) Papel da asma no plano nacional das doenças respiratórias Ana Arrobas (Coimbra) Painel de Discussão Cristina Bárbara (Lisboa); Fernando Meneses (Almada) Lígia Pires (Portimão) Café Consenso eu eiro Inibidor Pilar Azevedo (Lisboa) Direto Oral do Fator Xa Mesa Redonda (com o patrocínio Bayer) tudo o que o pneumologista gostaria de saber sobre os novos anticoagulantes orais e não ousou perguntar Moderador: C Robalo Cordeiro (Coimbra) a hipocoagulação oral nos Doentes do foro respiratório. Para Quem? Quando? Como? Filipe Froes (Lisboa) 50 anos Depois um novo Paradigma na hipocoagulação oral Cândida Fonseca (Lisboa) Sessão Institucional SPP/APMGF/SPC Presidentes: C. Robalo Cordeiro (Coimbra/SPP) Jaime Correia Sousa (Lisboa/APMGF) José Ribeiro (Porto/SPC) onde está o doente com DPoC? Jaime Correia Sousa (Lisboa/APMGF) Cristina Bárbara (Lisboa/SPP) Rui Ferreira (Lisboa/SPC) Encerramento SALA ROBALO CORDeIRO Comissão de Trabalho Infecciologia Respiratória Documento de consenso para a prevenção das Infeções Respiratórias no Adulto Moderadores: António Diniz (Lisboa) Filipe Froes (Lisboa) impacto da doença e medidas gerais António Diniz (Lisboa) vacinação antigripal Margarida Serrado (Lisboa) vacinação antipneumocócica Filipe Froes (Lisboa) Comissão de Trabalho Técnicas Endoscópicas a ecoendoscopia na Pneumologia Moderador: Ana Oliveira (Vila Nova de Gaia) ebus tbna Gabriela Fernandes (Porto) minissonda radial de ebus para abordagem de lesões periféricas Sérgio Campainha (Vila Nova de Gaia) eus-b-fna António Bugalho (Loures)

12 199/PT/13-10/ED/ TeRAPêuTICA SuPReSSORA DA PSeuDOmONAS AeRugINOSA (PA): NOVAS ABORDAgeNS NO CONTeXTO DO CONSeNSO europeu A esperança média de vida na Fibrose Quística (FQ) aumentou significativamente situando-se atualmente próximo dos 40 anos. A colonização crónica das vias aéreas por PA nestes doentes é a principal causa de deterioração funcional pulmonar e, consequentemente, de morbilidade e mortalidade, pelo que o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para tratamento da infeção/colonização por este agente têm tido um impacto positivo significativo no prognóstico, sendo consideradas a principal causa do aumento da sobrevida na FQ. (1-9) Dr.ª Pilar azevedo Assistente graduada de Pneumologia Coordenadora do Centro de Fibrose Quística de Adultos do CHLN-HSM Define-se como colonização crónica por PA o isolamento deste micro-organismo em, pelo menos, 6 amostras de expectoração com intervalo mínimo de 1 mês entre elas, num período de 12 meses (2), consistindo a terapêutica supressora crónica na utilização prolongada de antibióticos inalados com o objetivo de reduzir a carga bacteriana, diminuindo a gravidade e a frequência das exacerbações e a velocidade de progressão da deterioração funcional pulmonar. (10) Este ênfase dado à antibioterapia inalatória neste contexto resulta do reconhecimento da dificuldade de penetração nas vias aéreas dos antibióticos administrados por via sistémica e do seu potencial risco de toxicidade em terapêutica prolongada. (11) Presentemente estão disponíveis 3 antibióticos para administração por via inalatória em doentes com FQ: colistina, tobramicina e aztreonam. A colistina começou a ser regularmente utilizada neste contexto na década de 80 na Europa na sequência de trabalhos realizados por Littlewood (12) e Jensen (13) mantendo-se ainda como primeira escolha no Reino Unido, dado o seu elevado perfil de tolerância e baixo potencial de indução de resistências. (14) No entanto, um inquérito realizado em 2005/06 a 547 Centros de 32 países europeus revelou uma distribuição idêntica da utilização de colistina e tobramicina. (15) Nos Estados Unidos a tobramicina inalada tem sido o antibiótico de primeira linha utilizado neste contexto desde a publicação do trabalho realizado por Ramsey em (16) O aztreonam inalado surgiu mais recentemente no mercado tendo sido aprovada a sua utilização nos Estados Unidos em 2010 logo seguida da sua aprovação na Europa. Duas questões se colocam no que diz respeito à estratégia terapêutica a utilizar na colonização crónica por PA na FQ: (1) Qual o antibiótico mais adequado e (2) Qual o regime terapêutico mais eficaz (contínuo ou intermitente). Para dar resposta à primeira questão foi publicada em 2012 uma meta-análise em que se pretendeu comparar a eficácia e o perfil de segurança dos antibióticos inalados existentes no mercado:(1) tobramicina em pó seco (TOBI Podhaler ), (2) tobramicina em solução inalada (TOBI ) e (3) (Bramitob ), (4) colistimetato de sódio (Colomycin, Promixin ) e (5) aztreonam lisina em solução inalada (Cayston ) tendo-se concluído serem todos igualmente eficazes e seguros. (17) Quanto à segunda questão foi publicada uma análise em 2011 que concluiu não haver evidência A esperança média De VIDA NA FIBROSe quística (Fq) AumeNTOu SIgNIFICATIVAmeNTe SITuANDO-Se ATuALmeNTe PRóXImO DOS 40 ANOS. robusta que permita optar por um regime em detrimento do outro 18 sendo, contudo, cada vez mais aceite a opção pela terapêutica contínua com 2 antibióticos diferentes em alternância. O desafio que se coloca presentemente assenta no desenvolvimento de métodos de diagnóstico da colonização crónica por PA mais sensíveis e específicos, de novos antibióticos e de formas de administração mais eficazes e que facilitem a aderência ao tratamento e de mais estudos que suportem a opção pelo regime terapêutico que permita controlar com a máxima eficácia e a melhor relação custo/benefício a ação deletéria deste agente no pulmão. BIBLIOGRAFIA: 1. Doring G, Hoiby N, for the Consensus Study Group. Early intervention and prevention of lung disease in cystic fibrosis: a European consensos. J Cyst Fibros 2004;3: Pressler T et al.chronic Pseudomonas aeruginosa infection definition:eurocarecf Working Group report.j Cyst Fibros 2011;10(2):S75-S78 3. Li Z et al.longitudinal development of mucoid Pseudomonas aeruginosa infection and lung disease progression in children with cystic fibrosis.jama 2005;293(5): Doring G et al.antibiotic therapy against Pseudomonas aeruginosa in cystic fibrosis:a European consensus.eur Respir J 2000;16(4): Fredriksen B et al.changing epidemiology of Pseudomonas aeruginosa infection in Danish cystic fibrosis patients ( )Pediatr Pulmonol 1999;28(3): Kosorok MR et al.acceleration of lung disease in children with cystic fibrosis after Pseudomonas aeruginosa acquisition.pediatr Pulmonol 2001;32(4): Kerem E et al.pulmonary function and clinical course in patients with cystic fibrosis after pulmonar colonization with Pseudomonas aeruginosa.j Pediatr 1990;116(5): Henry RL et al.mucoid Pseudomonas aeruginosa is a marker of poor survival in cystic fibrosis. Pediatr Pulmonol 1992;12(3): Ballmann et al.long-term follow up of changes in FEV1 and treatment intensity during Pseudomonas aeruginosa infection in cystic fibrosis patients.thorax 1998;53(9): Ratjen et al.aminoglycoside therapy against Pseudomonas aeruginosa in cystic fibrosis:a review.j Cyst Fibros2009;8(6): Hoiby N.Recent advances in the treatment of Pseudomonas aeruginosa infections in cystic fibrosis. BMC Medicine 2011;9: Littlewood JM et al.nebulised colomycin for early pseudomonas colnisation in cystic fibrosis.lancet 1985;1(8433): Jensen T et al.colistin inhalation therapy in cystic fibrosis patients with chronic Pseudomonas aeruginosa lung infection. J Antimicrob Chemother 1987;19(6): Schulin T.In vitro activity of the aerosolized agentes colistin and tobramycin and five intravenous agentes against Pseudomonas aeruginosa isolated from cystic fibrosis patients in southwestern Germany.J Antimicrob Chemother 2002;49(2): Elborn JS et al.implementation of European standards of care for cystic fibrosis-control and treatment of infection J Cyst Fibros2009;8: Ramsey BW et al. Intermittent administration of inhaled tobramycin in patients with cystic fibrosis.cystic Fibrosis Inhaled Tobramycin Study Group.N Engl J Med 1999;340(1): Littlewood KJ et al.a network meta-analysis of the efficacy of inhaled antibiotics for chronic Pseudomonas infection in cystic fibrosis.j Cyst Fibros 2012,doi: /j.jcf Lo D. Et al.aerosolized antibiotic therapy for chronic cystic fibrosis airway infections:continuou sor intermitente?respir Med 2011;105(S2, S9-17) XXIX Congresso de Pneumologia MESA REDONDA 26 DE OUTUBRO 18h Centro de Congressos Sana Epic Infeção Pulmonar por Pseudomonas em FQ: microbiologia e abordagem terapêutica Moderador: Prof. Doutor Carlos Robalo Cordeiro Evolução e Suscetibilidade de P. aeruginosa à AB, em doentes FQ Prof. Doutor Melo Cristino (Patologia Clínica, Hospital Santa Maria) Terapêutica supressão PA: Novas abordagens no contexto do Consenso EU Dra. Pilar Azevedo(Pneumologia, Hospital Santa Maria) Gilead Sciences, Lda. Atrium Saldanha, Praça Duque de Saldanha, N.º 1 8.º A e B, / Lisboa Portugal, Tel.: , Fax: / Informação médica através de N.º Verde departamento.medico@gilead.com / Nº. Contribuinte ; Os acontecimentos adversos deverão ser notificados e comunicados à Gilead Sciences, Lda. por telefone, fax ou para portugal.safety@gilead.com Organização: Sociedade Portuguesa de Pneumologia Apoio:

13 13 PNeumONIAS VíRICAS. ReVISTA DAS ReVISTAS São estimados que ocorram 100 milhões de casos de pneumonia vírica/ano. Os vírus respiratórios são uma ameaça emergente epidemiologia da pneumonia na criança e adulto. Estas alterações conduziram ao reconhecimento do papel mais amplo dos vírus respiratórios na a deteção viral afetar a abordagem clínica e quando devem os antibióticos ser evitados ou suspensos. relativamente à causa viral de PAC pode ter diminuído devido à maior utilização da vacina conjugada pneumocócica nas crianças. Os inibidores à segurança da saúde mundial e foram responsá- PAC em todos os grupos etários. Concluindo, os vírus respiratórios, particu- da Neuraminidase reduzem a admissão nas UCI veis por várias epidemias em todo o mundo com Algumas questões importantes ainda estão larmente influenza e VSR, são uma causa comum e a mortalidade entre os doentes internados com elevada morbilidade e mortalidade e importantes por resolver, nomeadamente Qual o papel dos de PAC. Os vírus respiratórios são detetados em gripe, incluindo aqueles com pneumonia, e devem consequências económicas. Os vírus respirató- vírus na pneumonia? Qual a prevalência de vírus 45% a 75% das crianças e em 15% a 54% dos ser iniciados quando se suspeita de infeção por rios são uma importante causa de PAC, particu- específicos nos doentes com PAC? Que doentes adultos hospitalizados com PAC. A co-infeção vírus influenza. A diferenciação de PAC vírica de larmente entre os idosos, crianças, doentes com têm mais probabilidade de ter pneumonia viral? com vírus e bactérias é comum: 22% a 33% das infeção mista e PAC bacteriana permanece um graves comorbilidades (DPOC, diabetes mellitus, O que é que a deteção de vírus respiratórios num crianças e 4% a 30% dos adultos hospitalizados desafio, mas melhores abordagens podem dimi- doença cardiovascular, terapêuticas imunossu- doente com PAC diz acerca da causa? Como pode com PAC. O papel do Streptococcus pneumoniae nuir o uso excessivo de antibióticos. pressoras ),leucemia e recetores de transplante de stem cell hematopoiéticas. As infeções por vírus respiratórios adquiridos na comunidade (VRAC), incluem vários vírus RNA e DNA. Mere- Dr.ª salete valente Assistente graduada de Pneumologia e Diretora do Serviço de Pneumologia do CHCB cem destaques os seguintes: Influenza, adenovírus, VSR, corona vírus, metapneumovirus humanoe parainfluenza. Os VRAC são detetados na população em geral ao longo do ano, mas alguns mostram uma pronunciada sazonalidade em climas temperados. Avanços recentes na virologia molecular levaram à descoberta de vírus respiratórios panteriormente não identificados, incluindo o metapneumovirus humano (hmpv), vírus parainfluenza (PIV) 4, corona vírus humano (HCoV) HKU1 e NL-63 e boca vírus humano. Testes baseados na Polymerase chain reaction (PCR) permitiram a deteção de novos agentes e melhorar a deteção de velhas infeções virais, como o vírus influenza e rinovírus. Desde a pandemia SARS em , dois novos corona vírus humanos - HKU-1 e NL-63 - foram identificados. Causam infeção respiratória ligeira e estão distribuídos em todo o mundo. Em setembro/ 2012 a OMS registou dois casos de PAC grave causada por um novo β-corona vírus humano, denominado Middle East respiratory syndrome corona vírus (MERS- -CoV). Desde essa data já foram identificados vários casos de MERSCoV em doentes na Arabia Saudita, Qatar, Jordânia, Reino Unido, Alemanha, França, Tunísia e Itália. O hospedeiro e o reservatório natural são desconhecidos e sabe-se agora que a transmissão se faz pessoa/pessoa. O uso generalizado das vacinas contra o Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae alterou a A DIFeReNCIAçãO De PAC VíRICA De INFeçãO mista e PAC BACTeRIANA PeRmANeCe um DeSAFIO.

14 14 VeNTILAçãO NãO INVASIVA (VNI) A VNI surgiu com o pulmão de aço, por intermédio de Philip Drinker, em 1927, apresentando particular utilidade e desenvolvimento no surto de poliomielite, ocorrido na Europa e Estados Unidos da América, entre Dr.ª bebiana ConDe Assistente hospitalar de Pneumologia do Centro Hospitalar de Trás-os- -Montes. Coordenadora do Grupo de Interesse em suporte ventilatório a doentes neuromusculares da SPP Posteriormente, ao longo do séc. XX, surgiu a ventilação mecânica por pressão positiva, sendo esta aplicada à VNI nos finais do século. Ao longo das últimas décadas sucederam-se publicações a mostrar benefícios desta técnica, quando aplicada segundo as indicações estabelecidas, particularmente na Insuficiência respiratória aguda hipercápnica, no contexto de DPOC agudizada, com resultados muito favoráveis a reproduzir-se por várias séries. Assim, é hoje certo que a VNI representa o primeiro método de suporte ventilatório na prática clínica. A medicina baseada na evidência determina hoje, num Nível de Evidência A, a indicação da VNI no tratamento da insuficiência respiratória (IR) aguda no contexto de DPOC PRoGRama PRoGRama PRoGRama COnviTe SimPóSio NovaRtiS 26out. 12h00 Sala ThOmé villar 26out. 12h00 Sala ThOmé villar RePensar RePensar o Futuro o Futuro no Tratamento da DPOC no RePensar Tratamento o da Futuro DPOC re-thinking no the Tratamento Treatment COnviTe da DPOC landscape re-thinking of COPD the Treatment landscape SimPóSio of COPD NovaRtiS re-thinking 26out. the 12h00 Treatment Sala ThOmé villar landscape of COPD RePensar o Futuro Novartis Farma Produtos Farmacêuticos S.A. Sede Social: Rua do Centro Empresarial, Edf. 8 Quinta da Beloura Sintra ASSIm, é hoje CeRTO que A VNI RePReSeNTA O PRImeIRO método De SuPORTe VeNTILATóRIO NA PRáTICA CLíNICA. A medicina BASeADA NA evidência DeTeRmINA hoje, Num NíVeL De evidência A, A INDICAçãO DA VNI NO TRATAmeNTO DA INSuFICIêNCIA ReSPIRATóRIA (IR) AguDA NO CONTeXTO De DPOC AguDIzADA, NO edema AguDO DO PuLmãO (eap), em DOeNTeS ImuNOCOmPROmeTIDOS COm IR e INFILTRADOS PuLmONAReS e NO DeSmAme VeNTILATóRIO De DOeNTeS COm DPOC. COnviTe SimPóSio NovaRtiS no Tratamento da DPOC Boas vindas & Notas introdutórias 26.out Welcome Boas & introduction vindas & Notas introdutórias 8hàS13h chair: agostinho marques Welcome & introduction transmissão online Boas vindas & Notas introdutórias chair: agostinho marques o tratamento adequado para Welcome o doente & introduction certo: Portfolio o tratamento Novartis chair: adequado na DPoc agostinho marques para o doente certo: inscreva-se em The right treatment Portfolio for the right Novartis patient: na DPoc novartis o tratamento The right outlook treatment in adequado COPD para o doente certo: for the right patient: chris compton Portfolio Novartis na DPoc RePensar novartis outlook in COPD The right o treatment Futuro for the right patient: CRC Sintra/Pessoa coletiva nº Sociedade Anónima Cap. Social: EUR chris compton Gliocopirrónio: novartis outlook in COPD no Tratamento o anticolinérgico de Gliocopirrónio: Nova da chris Geração compton DPOC Glycopyrronium: XXIX Congresso de PneumologIa o anticolinérgico de Nova Geração OUT a new generation Gliocopirrónio: Glycopyrronium: lama Centro de Congressos Epic Sana Algarve Wisia 26.out o anticolinérgico Wedzicha de Nova Geração a new Glycopyrronium: generation lama 8hàS13h Wisia Wedzicha Painel de Discussão a new generation lama transmissão Panel Discussion Wisia Wedzicha Painel online de Discussão João cardoso 26.out Robalo cordeiro Panel Painel Discussion de Discussão 8hàS13h João cardoso Robalo Panel cordeiro Discussion transmissão online Notas Finais João cardoso Final remarks Robalo cordeiro Notas Finais chair: agostinho marques inscreva-se emfinal Notas remarks Finais chair: agostinho marques Final remarks inscreva-se em chair: agostinho marques Novartis Farma Produtos Farmacêuticos S.A. Sede Social: Rua do Centro Empresarial, Edf. 8 Quinta da Beloura Sintra CRC Sintra/Pessoa coletiva nº Sociedade Anónima Cap. Social: EUR RePensar o Futuro no Tratamento da DPOC onb57/10/2013 onb57/10/2013 onb57/10/2013 Novartis Farma Produtos Farmacêuticos S.A. Sede Social: Rua do Centro Empresarial, Edf. 8 Quinta da Beloura Sintra CRC Sintra/Pessoa coletiva nº Sociedade Anónima Cap. Social: EUR agudizada, no Edema Agudo do Pulmão (EAP), em doentes imunocomprometidos com IR e infiltrados pulmonares e no desmame ventilatório de doentes com DPOC. Existem, de igual forma, algumas indicações emergentes que sustentam a aplicação da VNI no período pós-operatório, como tratamento paliativo da dispneia, na crise asmática, na síndrome de obesidade hipoventilação e no desmame potencialmente difícil. Na mesma linha, está também em investigação, com resultados ainda modestos, mas promissores, a aplicação da VNI na Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda (ARDS), particularmente em fase precoce. A VNI, quando aplicada adequadamente à insuficiência respiratória aguda hipercápnica por DPOC agudizada, tem impacto na redução dos dias de ventilação, implicando também menor necessidade de intubação endotraqueal, redução da duração de internamento e melhor sobrevida. Estes resultados são ampliados quando o modo AVAPs (volume alvo médio garantido através de pressão de suporte) é aplicado, como se objectivou, em estudos randomizados controlados. Resultados igualmente favoráveis foram encontrados quando a VNI foi aplicada no EAP, tornando-se como base do tratamento desta patologia segundo as recomendações das sociedades científicas de Cardiologia. Não é, contudo, consensual o modo ventilatório (CPAP versus BiPAP) mais adequado a este nível. A servo-ventilação desperta particular interesse científico e clínico no tratamento da Insuficiência cardíaca sintomática (II-IV de HYHA), mostrando melhorar a sobrevida e reduzindo a incidência de eventos cardíacos isquémicos ou arritmogénicos. A utilização da VNI na realização de técnicas endoscópicas (broncofibroscopia, endoscopia digestiva alta, ecocardiograma transesofágico) em doentes com IR ou em risco de desenvolver OS DADOS ReFeReNTeS à utilização DA VNI NOS DOeNTeS NeuROmuSCuLAReS (DNm) SãO SuFICIeNTemeNTe CLAROS PARA PODeR CONSIDeRA-LA COmO FuNDAmeNTAL PARA A estratégia TeRAPêuTICA, APReSeNTANDO RePeRCuSSõeS NA qualidade De VIDA, SOBReVIDA Ou mesmo ALTeRANDO O CuRSO NATuRAL DA DOeNçA, COmO ACONTeCe, POR exemplo, NA esclerose LATeRAL AmIOTRóFICA Ou miodistrofia De DuChéNNe, ReSPeTIVAmeNTe. IR, torna-se norma em centros com experiência nesta técnica. No que refere à IR crónica e à prescrição da VNI em ambulatório, os dados não são tão consensuais, embora existam evidências de resultados muito positivos decorrentes da utilização desta técnica ao nível da qualidade de vida e também de algum impacto na sobrevida, segundo as séries, tal como acontece quando aplicado na insuficiência respiratória crónica (IRC) por DPOC, em que se utiliza ventilação de alta intensidade (FR alta e IPAP > 20cmH2O). OS DADOS ReFeReNTeS à utilização NA FIBROSe quística Ou BRONquIeCTASIAS CONDICIONANTeS De IRC NãO SãO TãO CONTuNDeNTeS. NO entanto, OS ReSuLTADOS POSITIVOS JuSTIFICAm A SuSTeNTAçãO DA SuA INDICAçãO NOS ReCeNTeS DOCumeNTOS ORIeNTADOReS DA NOSSA PRáTICA CLíNICA ReFeReNTe à utilização DA VNI NO IRC em DOmICíLIO. Na síndrome de obesidade hipoventilação (SOH), a VNI representa uma estratégia terapêutica fundamental, embora não seja consensual qual o melhor modo ventilatório, que pode variar ao longo da evolução da doença e em função do biótipo. Os dados referentes à utilização da VNI nos doentes neuromusculares (DNM) são suficientemente claros para poder considera-la como fundamental para a estratégia terapêutica, apresentando repercussões na qualidade de vida, sobrevida ou mesmo alterando o curso natural da doença, como acontece, por exemplo, na Esclerose lateral amiotrófica ou Miodistrofia de Duchénne, respetivamente. Os dados referentes à utilização na fibrose quística ou bronquiectasias condicionantes de IRC não são tão contundentes. No entanto, os resultados positivos justificam a sustentação da sua indicação nos recentes documentos orientadores da nossa prática clínica referente à utilização da VNI no IRC em domicílio. As sucessivas evidências científicas, com resultados persistentemente favoráveis à utilização desta técnica num número progressivamente maior de patologias, torna esta técnica de interesse crescente num número alargado de doentes. Para isso também tem contribuído o desenvolvimento tecnológico de equipamentos, interfaces e modos ventilatórios, com implicações na adesão ao tratamento e nos resultados progressivamente melhores alcançados. XXIX Congresso de PneumologIa OUT Centro de Congressos Epic Sana Algarve

15 15 RePeNSAR O FuTuRO NO TRATAmeNTO DA DPOC No âmbito deste congresso terá lugar, no dia 26 de outubro, pelas horas, um simpósio promovido pela Novartis, no qual será repensado o futuro no tratamento da DPOC. A sessão será presidida pelo Prof. Doutor Agostinho Marques e contará também com a participação de reconhecidos especialistas nacionais e internacionais, como é o caso do Dr. Chris Compton, da Prof.ª Doutora Wisia Wedzicha, do Prof. Doutor Carlos Robalo Cordeiro e do Dr. João Cardoso. Segundo o presidente do simpósio, existem, neste momento, normas internacionais que definem muito bem o tratamento da DPOC em função do seu grau de gravidade. De uma forma generalizada, os LAMA (anticolinérgicos) e os agonistas-beta-2 (LABA) constituem as duas classes farmacológicas que são transversais a todo o tratamento da DPOC. Acreditamos, inclusivamente, que existem boas razões para associarmos as duas classes e a única razão para não o fazermos de forma mais frequente prende-se com os custos que tal comportaria para os doentes, justifica o pneumologista do Hospital de S. João e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. inalador igual ao do indacaterol. Ora, num doente que faz, atualmente, tratamento com indacacaterol (também produzido pela Novartis), a introdução do glicopirrónio não implica a adaptação a um novo inalador, justifica. Segundo o Prof. Doutor Agostinho Marques, este detalhe é muito relevante pois frequentemente percebemos que determinado tratamento não tem os resultados esperados porque os doentes simplesmente não sabem utilizar o inalador e, portanto, não fazem a administração da dose prevista do medicamento. Mas, considerando que o objetivo deste simpósio é repensar o futuro do tratamento da DPOC, o que se pretende não é apenas apresentar o glicopirrónio, mas debater novas soluções, com base dois agentes broncodilatadores. Nos dois estudos coide. No caso da DPOC, a ideia seria juntar os nas evidências de que dispomos. que estão a avaliar esta possibilidade na DPOC, os Entre as várias alternativas em estudo está resultados têm sido promissores pelo que, esperamos dar brevemente esse passo. a possibilidade de reunir, num só dispositivo, dois agentes de classes diferentes (LAMA e LABA), com Os três grandes objetivos terapêuticos da vista à simplificação do regime terapêutico, à melhoria da adesão e, por conseguinte, dos resulta- das exacerbações (que aumentam significativa- DPOC são o bom controlo dos sintomas, a redução dos terapêuticos. mente o risco de mortalidade) e o abrandamento No fundo, trata-se de oferecer aos doentes do ritmo de degradação da função pulmonar. Com com DPOC aquilo de que os doentes asmáticos, as opções de que atualmente dispomos, só ainda por exemplo, já beneficiam, isto é num único inalador podem ter um broncodilatador e um corti- função pulmonar, afirma o não conseguimos interromper deterioração da especialista. QUANTOS DOS SEUS DOENTES COM DPOC AINDA Prof. Doutor Agostinho marques No tratamento da DPOC há ainda lugar para outros medicamentos, tais como os corticoides, mas só em pequenos subgrupos de doentes, com fenótipos particulares da DPOC, nomeadamente quando há uma componente inflamatória mais marcada, acrescenta. Geralmente, a eleição dos corticoides é feita em função do número de exacerbações e da deterioração da função respiratória. Também para doentes selecionados, a fisioterapia representa um importante contributo no que respeita à reabilitação respiratória. De qualquer forma, reforça o Prof. Doutor Agostinho Marques, a broncodilatação anticolinérgicos e agonistas-beta-2 é a base da terapêutica da DPOC. Desde há cerca de dez anos que utilizamos o tiotrópio, que foi o fármaco que definiu o lugar privilegiado dos anticolinérgicos na abordagem desta patologia, ao demonstrar efeitos muito significativos ao nível dos sintomas e do controlo das crises. Porém, a investigação clínica não parou e, surgiu, entretanto um broncodilatador de outra família, o indacaterol, que demonstrou uma eficácia semelhante à do tiotrópio, sendo que pode ser utilizado, em monoterapia, como alternativa ao anticolinérgico, ou em regime de associação. Para breve está também prevista a comercialização do glicopirrónio da classe do tiotrópio que, enquanto anticolinérgico de nova geração, revela alguns benefícios acrescidos. Desde logo um início de ação mais rápido, que se traduz num alívio sintomático mais imediato, o que tem uma enorme importância para os doentes com DPOC, refere o pneumologista. Outra vantagem deste produto consiste no facto de ser administrado através de um dispositivo É O ANTICOLINÉRGICO DE NOVA GERAÇÃO 1,2 Seebri Breezhaler 44 microgramas pó para inalação, cápsulas (glicopirrónio) Nota Importante: Antes de prescrever consulte o Resumo das Características do Medicamento APRESENTAÇÃO: Pó para inalação, cápsulas contendo brometo de glicopirrónio equivalente a 50 microgramas de glicopirrónio. INDICAÇÕES: Seebri Breezhaler é indicado como tratamento broncodilatador de manutenção, para alívio dos sintomas em doentes adultos com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). POSOLOGIA E MODO DE ADMI- NISTRAÇÃO Adultos: A dose recomendada é a inalação do conteúdo de uma cápsula de 50 microgramas uma vez por dia, usando o inalador Seebri Breezhaler.Crianças (< 18 anos): não deve ser usado em doentes com menos de 18 anos. Populações especiais de doentes: não é necessário ajuste de dose em doentes idosos ou em doentes com compromisso ligeiro a moderado da função renal. Modo de administração: As cápsulas de Seebri Breezhaler apenas devem ser administradas por via inalatória e apenas usando o inalador Seebri Breezhaler. As cápsulas. Os doentes devem ser instruídos sobre como administrar o medicamento corretamente. CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos outros excipientes. ADVERTÊNCIAS/PRECAUÇÕES: utilização aguda: não deve ser usado como terapêutica de recurso broncospasmo paradoxal: tal como outras terapêuticas inalatórias, a administração pode resultar em broncospasmo paradoxal que pode por em risco a vida. Se ocorrer broncospasmo paradoxal, Seebri Breezhaler deve ser descontinuado imediatamente e substituído por terapêutica alternativa efeito anticolinérgico: deve ser usado com precaução em doentes com glaucoma de ângulo estreito ou com retenção urinária compromisso renal: deve apenas ser utilizado se o benefício esperado superar o risco potencial em doentes com compromisso renal grave incluindo os com doença renal terminal necessitando de diálise doença cardiovascular: deve ser usado com precaução em doentes com doença cardíaca isquémica instável, falência ventricular esquerda, história de enfarte do miocárdio, arritmia (excluindo fibrilhação auricular estável crónica), história de síndrome de Novartis Farma Produtos Farmacêuticos S.A. Sede Social: Rua do Centro Empresarial, Edifício 8, Quinta da Beloura, Sintra Pessoa Colectiva C.R.C. Sintra Sociedade Anónima Capital Social: SE SENTEM ASSIM? 1 X DIA glicopirrónio pó para inalação, cápsulas Seletivo a Broncodilatar, rápido a atuar prolongamento do intervalo QT ou cujo QTc foi prolongado. GRAVIDEZ: apenas deve ser usado durante a gravidez se os benefícios esperados para o doente compensarem os potenciais riscos para o feto. ALEITA- MENTO: apenas deve ser considerado se os benefícios esperados para a mulher compensarem qualquer potencial risco para a criança. FERTILIDADE: os estudos de reprodução e outros dados em animais não levantam preocupações no que respeita a fertilidade quer em machos quer em fêmeas INTERAÇÕES: a administração concomitante com outros medicamentos contendo anticolinérgicos não foi estudada e como tal não é recomendada. REAÇÕES ADVERSAS: Frequentes ( 1 a <10%): xerostomia, insónia, gastroenterite Pouco frequentes ( 0,1 a <1%): dispepsia, cáries dentárias, dor nas extremidades, dor torácica musculoesquelética, erupção cutânea, fadiga, astenia, sinusite, tosse produtiva, irritação da garganta, epistaxis, rinite, cistite, hiperglicemia, disúria, retenção urinária, fibrilhação auricular, palpitações, hipoaestesia. Outras reações adversas: nasofaringite, dor musculoesquelética. Apenas em doentes idosos: cefaleias, infeção do trato urinário. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Novartis Europharm Limited Wimblehurst Road Horsham West Sussex, RH12 5AB Reino Unido REPRESEN- TANTE LOCAL Novartis Farma Produtos Farmacêuticos, S.A., Rua do Centro Empresarial, Edifício 8, Quinta da Beloura, Sintra Escalão de comparticipação: Não comparticipado. Medicamento sujeito a receita médica. Para mais informações deverá contactar o titular da AIM/representante local do titular da AIM. SEE_RCM_201209_IEC_V01 Referências Bibliográficas: 1. RCM Seebri Sykes DA, et al. The Influence of receptor kinetics on the onset and duration of action and the therapeutic index of NVA237 and tiotropium. J Pharmacol Exp Ther. 2012;343(2):520 8 DPOC - Doença pulmonar obstrutiva crónica SEE 17/09/2013

16 16 PNeumOLOgIA De INTeRVeNçãO - ReVISTA DAS ReVISTAS O termo Pneumologia de Intervenção foi definido num documento de consenso de 2002 produzido pela ATS/ERS e refere-se à arte e ciência da Medicina relacionada com a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos que requerem treino e especialização técnica que vão para além do programa de formação standard em Pneumologia. Dr.ª ana oliveira Pneumologista do Centro Hospitalar de Gaia/ /Espinho, EPE Coordenadora da Comissão de Técnicas da SPP Atualmente são considerados procedimentos de Pneumologia de Intervenção a broncoscopia rígida e técnicas de desobstrução brônquica associadas (LASER, electrocauterização, crioterapia, árgon-plasma, introdução de próteses), a extracção de corpos estranhos, o manejo de fístulas bronco-esofágicas e broncopleurais, a toracoscopia médica, a ultrassonografia endobrônquica (EBUS), a autofluorescência (AFI) e a narrow band imaging (NBI), o tratamento endoscópico do enfisema, a termoplastia brônquica para tratamento da asma brônquica e a broncoscopia pediátrica. Ao longo dos anos e classicamente a Pneumologia de Intervenção teve como principal objectivo a paliação de obstrução central da via aérea em doentes com cancro do pulmão. Na década de oitenta deu-se início ao que hoje conhecemos por Pneumologia de Intervenção com a introdução do LASER Nd-YAG. Durante essa década e a seguinte outras técnicas de desobstrução e manutenção da patência da via aérea foram sendo desenvolvidas, designadamente a electrocauterização, a crioterapia e diferentes tipos de próteses endobrônquicas. Para além das técnicas de broncoscopia há a incluir no campo da Pneumologia de Intervenção as técnicas pleurais mais complexas, designadamente a toracoscopia médica, exame minimamente invasivo que permite uma alta rentabilidade diagnóstica no que se refere aos derrames pleurais, bem como a nível terapêutico com a talcagem para pleurodese de derrames e pneumotóraces. Ainda nos anos noventa deu-se inicio a uma revolução no campo da Pneumologia de Intervenção com o advento da ultrassonografia endobrônquica (EBUS) por sonda radial. Mas foi o novo milénio que trouxe as maiores inovações neste campo, fundamentalmente com a rápida evolução tecnológica na ultrassonografia endobrônquica, que levou à introdução do EBUS linear, tendo mudado o paradigma não só da abordagem diagnóstica e estadiamento do cancro do pulmão mas também no diagnóstico de outras patologias malignas e não malignas que previamente necessitavam frequentemente de abordagem cirúrgica para o mesmo. Para além da ultrassonografia endobrônquica foram sendo desenvolvidas novas técnicas no campo do diagnóstico do cancro do pulmão, seja na detecção precoce de lesões malignas e pré- -malignas (AFI, NBI), bem como no diagnóstico de lesões periféricas fora do alcance habitual da broncoscopia (minissonda de EBUS, navegação electromagnética, broncoscópios ultra-finos) e, para além disso, novas técnicas terapêuticas em áreas onde previamente a broncologia não desempenhava um papel de relevo como a DPOC e a asma brônquica. O tratamento endoscópico do enfisema e a termoplastia brônquica para o tratamento da asma, apesar de ainda não apresentarem evidência suficiente para a sua utilização em grande escala, apresentam-se como técnicas promissoras em grupos seleccionados de doentes. Nos últimos anos tem-se assistindo a um crescimento exponencial no número de publicações na área da Pneumologia de Intervenção. Assim, esta comunicação tem como objectivo fazer um pequeno resumo da literatura relevante publicada no último ano. PARA ALém DAS TéCNICAS De BRONCOSCOPIA há A INCLuIR NO CAmPO DA PNeumOLOgIA De INTeRVeNçãO AS TéCNICAS PLeuRAIS mais COmPLeXAS, DeSIgNADAmeNTe A TORACOSCOPIA médica. ImuNOTeRAPIA NO CANCRO DO PuLmãO O PROmeTIDO é DeVIDO Em 2030, segundo a OMS, o cancro do pulmão será a 6.ª causa de morte no mundo. Será a 1.ª causa de morte por doença oncológica. Entre nós, todos os anos diagnosticamos e tratamos mais doentes com esta patologia. Sem números oficiais, uma avaliação dos centros nacionais realizada pelo Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão estima valores de incidência superiores a 3600 por ano, isto é, dez casos diagnosticados por dia. Em mais de 60% desses, surgem-nos numa fase avançada, disseminada com prognóstico mais reservado. A investigação sobre esta área é crescente e nos últimos 20 anos, triplicámos os resultados quer em termos de mais vida com qualidade de vida. Nos últimos 20 anos, para esta fase da doença, descobrimos novos métodos de diagnóstico e novas formas de radioterapia; trouxemos a cirurgia para situações pontuais; descobrimos o valor da histologia na definição das melhores opções de quimioterapia; descobrimos como mais tempo de terapêutica pode aumentar a sobrevivência sem mais toxicidade; descobrimos a interligação estreita entre determinados marcadores biológicos e a terapêutica molecular especifica. Dr. fernando barata Presidente GECP Vice-presidente SPP Ontem, como hoje, insistimos na prevenção e reforçámos as medidas antitabágicas e de proteção face à poluição global. Estamos atentos ao tabagismo passivo e a determinantes genéticas. Damos os primeiros passos num rastreio eficaz. Nestes últimos anos, a imunoterapia surge como mais uma promessa terapêutica para esta doença. Novas palavras andam na boca de todos: vacinas para o cancro, vacinas de células dendríticas, ipilimumab ou PD L1. Vamos falar disso tudo. Esta terapêutica tem como objetivo a destruição das células tumorais via mediação imunológica. Estimulando os linfócitos T contra locais específicos da célula tumoral que conduzem à sua destruição e promovendo o desenvolvimento de memória imunológica contra essas células ou futuras recidivas, esta terapêutica pode teoricamente e ultrapassado determinados mecanismos de defesa do tumor, conduzir a resultados eficazes e duradouros já observados no melanoma metastático e outros tumores. Em desenvolvimento, temos vários tipos de vacinas contra o cancro com formas de atuação bem diferentes. Nalgumas circunstâncias a resposta anti tumoral pode ser gerada pela administração de uma vacina alogénica tumoral a fim de estimular uma resposta imunológica consistente contra esse antigénio específico. Uma segunda abordagem envolve o uso de imunomoduladores capazes de estimular um efeito anti-tumoral por mediação celular inata. Uma terceira abordagem será via anticorpos monoclonais, tais como o ipilimumab, contra sinais inibitórios da célula T, promovendo a sua ativação e indução de uma resposta objetiva contra o tumor, habitualmente previamente tratado. Escassos efeitos secundários parecem associados a esta terapêutica que repito, parecem beneficiar da junção às terapêuticas clássicas para esta doença. Estamos numa fase inicial desta terapêutica promissora. Precisamos de saber mais e mais sobre quais os tumores que mais beneficiam; quais as modalidades terapêuticas mais ajustadas para um tipo específico de tumor numa pessoa específica; quanto tempo e qual a dose ajustada; qual a melhor fase da doença para ser administrada. Decorrem em todo o mundo, neste momento mais de 150 ensaios clínicos sobre estas terapêuticas. Estamos a colaborar também nestes estudos. Teremos que ser prudentes no nosso entusiasmo sem que deixemos que o sonho comande a vida, pois cada vez que um homem sonha, o mundo pula e avança.

17 17 informação BOehRINgeR INgeLheIm LIDeRA INVeSTIgAçãO CLíNICA em PORTugAL A indústria farmacêutica com atividade direcionada para a investigação clínica pode desempenhar um importante papel no crescimento económico europeu, assegurando a competitividade no contexto da economia global. Só em 2012 foram investidos, na Europa, cerca de 30 milhões de euros em investigação e desenvolvimento, o que se traduziu no emprego de 700 profissionais diretamente envolvidos na investigação e entre duas a três vezes mais envolvidos indiretamente no processo. Contudo, cada novo fármaco que entra no mercado é fruto de um processo lento, dispendioso e arriscado, já que em cada dez mil novas substâncias estudadas, apenas uma a duas chegam, efetivamente ao mercado. Além disso, o custo de desenvolvimento de cada uma delas ultrapassa o milhão de euros e, desde que é descoberta, cada molécula demora entre 12 a 13 anos a chegar aos consumidores. Em Portugal, o investimento que vem de fora não tem sido bem aproveitado e, por esse motivo, o volume de investigação levada a cabo no nosso país está muito aquém do que seria espectável, afirma o Dr. Carlos Trabulo, diretor médico da Boehringer Ingelheim. Por outro lado, a grande maioria dos ensaios clínicos realizados em Portugal são internacionais, enquanto os estudos que partem da iniciativa dos investigadores assumem uma expressão bastante reduzida. Face a este cenário, o Dr. Carlos Trabulo defende a criação de condições para facilitar a realização de investigação clínica no nosso país pois, caso contrário, tenderá a acentuar- -se o desinvestimento das companhias nesta área. Só entre 2006 e 2012, houve uma redução de 33% dos ensaios clínicos em Portugal, adianta. As condições, requisitos e burocracias de caracter regulamentar e legal, a falta de incentivos, de formação e de carreira para os profissionais que se dedicam à investigação, a falta de competitividade entre os centros, bem como alguns entraves de natureza informática são alguns dos constrangimentos que desmotivam a realização de ensaios clínicos a nível nacional. Apesar de tais limitações, o Dr. Carlos Trabulo defende que a investigação clínica não deve ser abandonada até porque melhora os indicadores de saúde, permite um acesso precoce a tratamentos inovadores, melhora a medicina assistencial, permite o desenvolvimento científico, permite a redução da despesa pública, permite a criação de emprego e o aumento das receitas fiscais. Por todos estes motivos, a Boehringer Ingelheim tem vindo a reforçar o seu investimento na investigação e lidera, neste momento, a tabela das companhias farmacêuticas que se dedicam a esta atividade. Quando a maior parte das companhias desinvestiu em Portugal, nós mantivemos essa atividade, acreditando sempre que é possível superar os obstáculos e fazer investigação clínica no nosso país. Aliás, os nossos projetos têm aumentado de ano para ano, tal como o número de doentes e de centros envolvidos nos ensaios clínicos, adianta o Dr. Carlos Trabulo. Segundo o diretor médico da companhia, a Boehringer Ingelheim foi a primeira companhia a conseguir que uma USF fosse autorizada pela Comissão de Ética para fazer investigação clínica e, atualmente, todas as ARS têm esse interesse. A área respiratória é uma das prioridades da Boerhinger Ingelheim, em concreto a asma pois trata-se de uma doen ça crónica, que não tem cura e em que 40% dos doentes não estão devidamente controlados, justifica. O tiotrópio é o alvo da investigação nesta área pois partimos do princípio de que, enquanto terapêutica adjuvante, no topo de toda a medicação para a asma, esta substância pode ajudar a controlar os sintomas e a melhorar a função respiratória dos doentes mais difíceis de tratar. Neste contexto, está em curso o programa UniTina-asma, que envolve 11 ensaios clínicos de fase III e um total de 4000 doentes. Spiriva18 microgramas, pó para inalação, cápsula. Spiriva Respimat 2,5 mcg solução para inalação por nebulização. Composição: Spiriva: 22,5 mcg brometo de tiotrópio monohidratado ( 18 mcg tiotrópio)/ cápsula. A dose libertada (que sai da peça bucal do dispositivo HandiHaler) é 10 mcg de tiotrópio. Excipiente: lactose monohidratada. Spiriva Respimat: 2,5 mcg de tiotrópio por nebulização ( 3,124 mcg de brometo de tiotrópio monohidratado). Indicações terapêuticas: tratamento broncodilatador de manutenção para alívio dos sintomas em doentes com DPOC. Posologia e modo de administração: Spiriva: Inalação do conteúdo de uma cápsula, 1x/dia, utilizando o dispositivo HandiHaler, na mesma altura do dia. Não exceder a posologia recomendada. Spiriva Respimat: 5 µg de tiotrópio ( duas nebulizações)/ 1xdia, na mesma altura do dia. Usar apenas com o inalador Respimat. Não exceder a posologia recomendada. Contraindicações: hipersensibilidade a brometo de tiotrópio, atropina ou aos seus derivados (p.ex. ipratrópio ou oxitrópio) ou a qualquer um dos excipientes (Nota: o Spiriva contém o excipiente lactose monohidratada, o qual contém proteína de leite). Advertências e precauções especiais de utilização: não usar no tratamento inicial de episódios agudos de broncospasmo (como terapêutica de emergência). Podem ocorrer reações de hipersensibilidade imediata após a administração. Usar com precaução em doentes com glaucoma de ângulo estreito, hiperplasia da próstata ou obstrução do colo da bexiga. Pode provocar broncospasmo induzido pela inalação. Insuficiência renal: em doentes com insuficiência renal moderada só usar se o benefício esperado exceder o risco potencial; não há experiência a longo prazo sobre a utilização em doentes com insuficiência renal grave. Evitar que o pó (Spiriva) ou a solução nebulizada (Spiriva Respimat) entre nos olhos: há risco de precipitação ou agravamento de glaucoma agudo de ângulo estreito, dor ou desconforto ocular, visão temporariamente turva, halos visuais ou imagens coloridas associados a vermelhidão dos olhos decorrente de congestão da conjuntiva e de edema da córnea; neste caso, os doentes devem suspender a terapêutica e consultar um médico de imediato. População pediátrica (< 18 anos): DPOC -não há utilização relevante. Fibrose cística: a segurança e eficácia não foram ainda estabelecidas. O Spiriva Respimat deve ser usado com precaução em doentes com distúrbios do ritmo cardíaco conhecidos. Interações medicamentosas e outras formas de interação: não administrar simultaneamente o tiotrópio com outros anticolinérgicos. Gravidez e aleitamento: apenas deverá ser utilizado na gravidez quando claramente indicado. Não é recomendado durante a amamentação, no entanto, deve ser ponderado o benefício do aleitamento para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher. Efeitos Indesejáveis: Spiriva: Frequente (>1/100, <1/10): xerostomia; Pouco frequente (>1/1000, <1/100): tonturas, cefaleias, alterações do paladar, visão turva, fibrilação atrial, faringite, disfonia, tosse, doença de refluxo gastro-esofágico, obstipação, candidíase orofaríngea, erupção cutânea, disúria, retenção urinária. Raro (>1/10000, <1/1000): insónia, glaucoma, aumento da pressão intraocular, taquicardia supraventricular, taquicardia, palpitações, broncospasmo, epistaxis, laringite, sinusite, obstrução intestinal (incluindo íleos paralítico), gengivite, glossite, disfagia, estomatite, náusea, urticária, prurido, hipersensibilidade (incluindo reações imediatas), angioedema, infeção do trato urinário. Desconhecido: desidratação, cárie dentária, infeção cutânea, úlcera cutânea, pele seca, edema das articulações. Spiriva Respimat: Frequente (>1/100, <1/10): xerostomia. Pouco frequente (>1/1000, <1/100): tonturas, cefaleias, palpitações, taquicardia supraventricular, fibrilhação auricular, taquicardia, tosse, epistaxe, faringite, disfonia, candidíase orofaríngea, disfagia, erupção cutânea, prurido, retenção urinária, disúria. Raro (>1/10000, <1/1000): glaucoma, aumento da pressão intraocular, visão turva, broncospasmo, laringite, doença de refluxo gastroesofágico, cárie dentária, gengivite, glossite, estomatite, edema angioneurótico, urticária, infeção/úlcera cutânea, secura cutânea, infeção do trato urinário. Desconhecido: desidratação, insónia, sinusite, obstrução intestinal (incluindo íleo paralítico), náusea, hipersensibilidade (incluindo reações imediatas), edema das articulações. maio 2013 (Spiriva) / julho 2013 (Spiriva Respimat) Medicamentos Sujeitos a Receita Médica Regime de Comparticipação: escalão B (R.G. 69%, R.E. 84%) Para mais informações deverá contactar o Titular da Autorização de Introdução no Mercado. Boehringer Ingelheim, Lda. 1. Resumo das Características do Medicamento Spiriva. maio Resumo das Características do Medicamento Spiriva Respimat. julho Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive pulmonary disease. Updated INICIE SPIRIVA Quando os sintomas da DPOC já estão instalados na vida do seu doente 1,2 Boehringer Ingelheim, Lda., Av. de Pádua LISBOA Capital Social EUR ,00 Conserv. Reg. Com. Lisboa Matricula NR Nº Cont

18 18 ASmA em 30 ANOS. um FLASh É muito interessante refletir sobre a experiência vivida com a asma nos últimos 30 anos. Os marcos evolutivos na doença são paralelos aos do próprio serviço de saúde. A particularidade reside na enorme evolução assente sobre recursos terapêuticos que no fundamental (broncodilatadores e corticoides) já existiam no arranque deste percurso. Prof. Doutor J. agostinho marques Pneumologista, FMUP Nos anos 80 a asma era broncospasmo. Já era conhecida a IGE havia mais de uma década, mas o conhecimento etiopatogénico era muito limitado. Ainda se designava como substância de ação lenta da hipersensibilidade (SRS-A) qualquer coisa desconhecida mas seguramente presente que ampliava a prolongava os efeitos que a histamina não conseguia explicar. Quem veio a descrever a degradação do ácido araquidónico e identificar os leucotrienos e prostaglandinas obteve um prémio Nobel e forneceu um alvo terapêutico novo, ainda em uso. No fim da década de 80 o volume de dados epidemiológicos obtidos com metodologias diferentes levantava questões difíceis e contraditórias sobre o papel da genética e do ambiente na raiz da doença. Na mesma altura percebeu-se que havia acréscimo de mortalidade relacionado com o uso de broncodilatadores, especialmente fenoterol, sem relação de causalidade clara. Por este tempo a comunidade científica lançou os grandes estudos epidemiológicos de dimensão mundial: o estudo da Comunidade Europeia a incidir sobre adultos jovens de 20 aos 44 anos e o estudo ISAAC, em duas faixas de jovens, crianças e adolescentes. Passou a haver dados nacionais comparáveis que permitiram conhecer a grandeza do problema e a construção de estratégias de investigação e organização dos cuidados com grande sucesso. Neste período, na transição para e durante os anos 90, o foco da patologia deslocou-se para a inflamação das vias aéreas e estendeu-se de seguida para a remoldagem. O foco da terapêutica acompanhou a evolução e centrou-se no uso dos corticoides inalados, primeiro nos adultos e posteriormente nas crianças, à medida que os estudos iam destruindo medos ancestrais. No começo dos anos estudos na comunidade vieram revelar que o grau de controlo dos doentes era muito inferior ao que a intuição dos médicos fazia supor. A par disso verificou-se que, em toda a parte, as vendas de broncodilatadores suplantavam largamente as vendas de corticoides para a asma, em contraste com as recomendações. O passo seguinte foi dado pela indústria farmacêutica ao incluir um corticoide com um LABA no mesmo instrumento de inalação. As associações fixas impuseram-se apesar das limitações de serem mais caros e contribuíram para uma melhoria adicional. Nesta década o Montelucast, o Omalizumab e o Tiotrópio (ainda off label) contribuíram também para completar a resposta aos fenótipos de controlo mais difícil. Os números nacionais mostram uma melhoria espantosa da situação dos doentes, em termos de mortalidade e número de internamentos (figuras 1 e 2). Também a investigação publicada em revistas com factor de impacto fez o seu aparecimento e desenvolvimento entre nós, mostrando que a vertente académica acompanhou a evolução. Neste momento há esperança de que o Programa Nacional de Controlo da Asma, musculado pelas exigências externas que obrigam a auditar o trabalho dos médicos, contribua para melhorar o controlo da asma. Este instrumento tem potencialidades para transformar a atitude e o interesse dos cuidados de saúde primários onde residem os recursos humanos (médicos, enfermeiros e outros) e estrutura de rede para alterar a vida dos doentes em profundidade. Para a Pneumologia a asma á uma doença colocada no centro da especialidade. Ignorando quaisquer motivações de natureza corporativa, a doença é importante pela expressão pública, pelos conhecimentos de fisiologia e fisiopatologia que requer e obriga os pneumologistas a desempenhar um papel fundamental na rede de saúde respiratória. Nos serviços de Pneumologia dos maiores hospitais, como as solicitações concorrentes (Cancro, DPOC, Apneia do Sono, entre outros) consomem cada vez mais tempo, foram-se organizando subespecializações e a asma foi sendo subalternizada e assumida por outros profissionais. Parece-me que o interesse dos doentes e a harmonia do sistema de saúde recomendam vivamente que a Pneumologia procure e encontre processo de retomar esta consulta na sua plenitude para responder aos doentes, aos interesses da especialidade e ao apoio aos MGF. COmISSãO De PNeumOLOgIA ONCOLógICA A Comissão de Pneumologia Oncológica (CPO) tem como objetivo principal atualizar e uniformizar as normas de atuação relativas ao cancro do pulmão. Com a evolução científica e o número crescente de casos de cancro do pulmão torna-se cada vez mais exigente e desafiante a abordagem destes doentes, com necessidade de atualização permanente. O fácil acesso a informação científica internacional é valioso mas a divulgação, discussão e sistematização dessa informação é essencial e só se consegue com a colaboração de todos. A participação em projetos de investigação científica torna-se obrigatória. Dr.ª Paula alves Coordenadora da Comissão de Pneumologia Oncológica A CPO colabora na organização e realização de reuniões científicas da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e fomenta a interação com outras especialidades, comissões de trabalho e sociedades científicas com interesses comuns. Promove reuniões multidisciplinares bianuais que têm a colaboração de um elevado número de colegas que com a sua dedicação e empenho promovem a partilha de conhecimentos e têm feito o sucesso de cada reunião. A inclusão dos internos das várias especialidades afins à Pneumologia Oncológica nas atividades da CPO é de extrema importância e deve ser incrementada com um objetivo não só didático mas também de dinamização e renovação. Tem sido privilegiada a elaboração de protocolos de atuação e o seu fácil acesso (on-line). A atualização dos dados epidemiológicos relativos aos tumores torácicos em Portugal tem sido uma preocupação constante. A criação de folhetos de informação sobre a doença e a sua divulgação eletrónica tem-se revelado de grande importância para os doentes e seus familiares. A correta abordagem do doente com cancro do pulmão em Portugal em muito se deve a todo o trabalho conjunto desenvolvido pela CPO desde a sua criação (em 1986) e é sempre um grande desafio promover o bom nível científico e social das atividades da CPO, com o objetivo mantido de tratar de forma digna o doente com cancro do pulmão.

19 19 ReABILITAçãO ReSPIRATóRIA A s doenças respiratórias apresentam im- doença. Este processo deve ser prático, dirigido portância crescente. O aumento dos fa- às necessidades individuais e adaptado às com- tores de risco para as mesmas e o en- petências intelectuais de cada doente. Os te- velhecimento da população fazem prever que a Dr.ª inês Quininha faria Médica Pneumologista. Unidade de Insuficientes Respiratórios do Serviço de Pneumologia do Hospital Pulido Valente Centro Hospitalar Lisboa Norte incidência continue a aumentar, especialmente no caso das doenças obstrutivas crónicas, da insuficiência respiratória crónica e da neoplasia do pulmão. O tratamento das doenças respiratórias crónicas requerem cuidados quer farmacológicos, quer não farmacológicos para que sejam alcançados os objetivos terapêuticos, isto é, atingir o controlo dos sintomas, evitar a progressão da doença e as suas complicações e, ainda, melhorar o prognóstico. processo, é imprescindível. mas abordados incluem noções básicas sobre a doença, fatores de risco, tratamentos preconizados e evolução natural. Outros elementos dos PRR passam pelo apoio para a cessação tabágica e pelas intervenções nutricional, psicológica e social. Para além dos benefícios anteriormente A DPOC é uma PATOLOgIA que ATINge 14% DA POPuLAçãO ADuLTA NO NOSSO PAíS, Ou SeJA, 1 milhão e 500 mil PORTugueSeS. é uma PATOLOgIA que Tem envolvimento PuLmONAR e RePeRCuSSõeS NãO ReSPIRATó- descritos, que se centram no doente, já há evi- RIAS, COmO A PeRDA De massa mus- dência científica da relevância dos PRR, com CuLAR e óssea, emagrecimento, treino de exercício, para a sociedade, ao permitir Os PRR devem ser multidisciplinares e têm reduzir o encargo económico desta doença atra- Os Programas de Reabilitação Respiratória como principal objetivo minimizar os efeitos res- vés da diminuição das exacerbações agudas, dos (PRR) fazem parte integrante da abordagem dos piratórios e sistémicos da DPOC, bem como in- internamentos, do recurso às urgências e tam- doentes respiratórios crónicos, sobretudo dos centivar mudanças no estilo de vida e promover a bém pela possibilidade da integração laboral do doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Cróni- autogestão da doença. Desta forma, os resultados doente com menos dias de baixa. ca (DPOC). traduzem-se no controlo dos sintomas, na melho- DePReSSãO e, muitas VezeS ISOLAmeNTO SOCIAL. Apesar do seu contributo ser inquestioná- esta falta de recursos e permitir a inclusão de vel, a realidade nacional no que diz respeito à mais doentes. Em Portugal, o sistema Telemold, oferta destes PRR é manifestamente insuficiente implementado na Unidade de Reabilitação Res- face ao número de doentes que deles necessi- piratória do Hospital Pulido Valente, permite a tam. Este facto cria uma preocupação no seio da telemonitorização simultânea dos níveis de oxi- comunidade médica que tem centrado esforços, genação do sangue e da atividade física de do- no sentido de criar condições para ampliar a entes insuficientes respiratórios por períodos acessibilidade destes doentes aos PRR. A tele- prolongados. Este aspeto é fundamental uma medicina é uma área em expansão e com apli- vez que promove a atividade física regular destes cabilidade já bem estabelecida, sendo a Pneu- doentes em segurança, permitindo, por um lado, mologia uma área de implementação prioritária, a alta mais precoce dos PRR e possibilidade de conforme foi reconhecido e determinado pelo inclusão de novos doentes e, por outro lado, a próprio Ministério da Saúde, podendo colmatar otimização de PRR domiciliários. Edição news ESTAS EMPRESAS ASSOCIAM-SE À LUTA CONTRA A SIDA: PUB farma SAÚDE JORNAL de Este Jornal é da edição do Expresso Cancro da mama Próxima edição fever eiro Públi ca t parte integrante n.º 2098, de 12 de janeiro de Venda interdita. A esperança tem de prevalecer até ao fim SIDA Págs. 2/3 O RACIONAMENTO SAÚDE EQUIVALE NA A MAIS DESPESA E MENOS DOENTES TRATADOS Portugal regista 1000 novos casos/ano Pág. 4 ANEMIA É POUCO VALORIZADA O cansaço é o principal sintoma subjetivo da anemia Pág. 6 Todos os anos surgem cerca de mil novos de SIDA em Portugal. casos Esta doença, no passado, era considerada mortal, ção clínica e terapêutica,mas, com toda a evolupassou a ser encarada com outros olhos e os doentes ganharam termos de qualidade em de vida. Medicamentos biológicos: O que são e quais os seus benefícios? Págs. 8/12 PUB Págs. 14/15 partilhamos o gosto pela Vida MKT tolife Produtos news Pub _244x45_Jan.indd Edição farmacêuticos, S.A. Av. Forte, 3 Edif. Suécia 1 III Piso Carnaxide Queremos desejar-lhe Portugal T F tolife.geral@tolife.pt farma NIPC um feliz C.R.C. Cascais, sob nº Capital Social ,00 euros 12/12/17 10:26 1 de dezembro de Distribuição gratuita 2012 na Reunião. Terapêutica biológica contribui para a melhor ia da qualidade de vida Diversos estudos realizados a nível mundial já demonstraram biológicos em milhares biológica tem permitido de doentes. A título de exemplo, os benefícios que podem ser obtidos com a utilização os dados disponíveis uma resposta na portugueses estão dos medicamentos ordem dos 70-75% indicam que, nos já devidamente na classe dos corticorresisten últimos informados acerca tes. Neste momento, anos, a terapêutica das suas vantagens. os gastrenterolog istas BE WELL. A PROMISE MADE * Copyright 2011 ANU inst MSD 280x180.indd 1 FIQUE BEM. UMA PROMESSA TO THE WORLD.* SIDA QUE FAZEMOS AO MUNDO. Merck Sharp & Dohme, Lda.Quinta Merck Sharp Ano 1 N.º 1 da Fonte, Linha Verde MSD & Dohme Corp., é uma subsidiáriaedifício Vasco da Gama, 19janeiro/fevereiro Porto Port or o Salvo ort de Merck & Co., 2013 Inc., Whitehouse Paço bimestral Station, NJ, EUA. de Arcos.Publicação NIPC Todos T os direitos Preço direitos 3.00 Euros reservados. CORP CORPP P- Comunicamos Saúde 28/12/12 15:35 Laboratório de Virologia do IPO de Lisbo a 40 anos a estudar a natureza do vírus XI congress o nacional de doenças InfeccIosa s e microbiol ogia clínica e IX congress o sobre sida Especialização balanço janeiro / fevereiro Com especialização na área da Saúde, somos uma editora que comunica simultaneamente com o grande público e com os profissionais. JORNAL Distribuição gratuita Experiência no Congresso news Edições farma CIDADE INVICTA 05 ACOLHE A REUNI ÃO MAGNA DA 06 ENDOCRINOLOGIA Da reforma Grupo de Estudo de DR.ª MARIA JOÃO Tiroide OLIVEIRA Metabolismo dos lípidos Aspetos práticos da dislipidemia DR. MIGUEL MELO Excelência Grupo de Estudo de Neuroendócrinos Tumores DR.ª ANA PAULA SANTOS Grupo de Estudo de Dislipidemias DR.ª ELISABETE RODRIGUES Grupo de Estudo de Laboratório DR.ª DEOLINDA MADUREIRA dias avanços e recuos Grupode de hoje: Estudo de na Medicina Materno-FetalTumores da Suprarrenal No 1.º Congresso Nacional da Sociedade DR.ªPortuguesa -Fetal (SPOMMF), ISABEL PAIVA de Obstetrícia Mendes da Graça que decorreu em finais de e Medicina MaternoNovembro, em protagonizou Lisboa, o Prof. perinatais em Curso uma conferência de Insulinoterapia Doutor Luís Portugal. sobre a mortalidade na Diabetes Tipo e a morbilidade 2 DR. JORGE DORES 11 WOMEN S MEDICINE penho nas atividades de vida diária promovendo, e 500 mil portugueses. É uma patologia que tem desta forma, uma melhor qualidade de vida. envolvimento pulmonar e repercussões não res- O treino de exercício constitui a terapêutica piratórias, como a perda de massa muscular e ós- mais eficaz no recondicionamento físico dos do- sea, emagrecimento, depressão e, muitas vezes entes com DPOC, com ganhos psicológicos (des- isolamento social, gerando graves repercussões sensibilização à dispneia) e fisiológicos (melhoria na qualidade de vida dos doentes e familiares e a da endurance, força e coordenação musculares). nível socioeconómico. ::: 2,80 news população adulta no nosso país, ou seja, 1 milhão EIRO 2013 (BIMESTRAL) 15 farma farma XX Jornadas InternacIonaIs do InstItuto Português de reumatol ogia JORNAL Distribuição gratuita nas Jornadas Somos interlocutores por excelência na tarefa de promover a comunicação entre a indústria farmacêutica, os profissionais de saúde e a população em geral.. Resultado s preliminar es 1 do SEMER XII SIMPÓSIO estudo CHOICE APU 2012 Há 25 anos a investigar e a aplicar na área da PMA TROIA RECEBEU ESPECIALISTAS Ano 1 n.º 1 janeiro/fevereiro PUblIcAçãO 2013 bimestral 3 (IvA va inc.) v Edições Grupo de Estudo da Cirurgia Endócrina DR. LUÍS MATOS LIMA Ir mais além na gestão da diabetes tipo 2 PROF. DOUTOR DAVIDE CARVALHO news ria da capacidade de exercício e melhor desem- PreSençA POrtUgUeSA foi considerável 21 ST COngRES S Of ThE EAdv 1.º Plano Prof.ª Doutora Edições 5.º COngRE SSO PORTUg do CAnCRO UÊS farmado PULMÃO news A DPOC é uma patologia que atinge 14% da Edições Curso de Nutrição PROF.ª DOUTORA Clínica ISABEL DO CARMO Grupo de Estudo de Tumores da Hipófise DR.ª ISABEL MARIA TORRES JANEIRO/FEVER News Farma possui uma equipa com mais de 15 anos de experiência. Boas-vindas da SPEDM M. HELENA CARDOSO, MD, PHD Grupo de Estudo de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas PROF. DOUTOR MÁRIO RUI MASCARENHAS Programa de 1989 aos 10 Boas-vindas da Comissão Organizadora DR.ª MARIA JOÃO OLIVEIRA Grupo de Estudo da Insulinorresistên cia DR.ª PAULA FREITAS Oliveira da Silva «Em Portugal, a lei diz que a mulher de planeamento que faz uma IVG familiar, 15 dias tem em de ir a uma depois. faltam à consulta, o que é gravíssimo.» No entanto, mais de 50% das consulta mulheres viii COngRE SSO nacional de PSIqUIATRIA 1 Profs. Doutores Carlos Ramalhão e Maria Júlia Maciel Peritos debatem "Psiquiatria e da evidência Medicina científica à prattica c clínica Uma missão antiga Cerca de 1100 especialistas, oriundos de vários pontos do país, estão juntos, mais uma vez, no Sheraton Porto Hotel, para atualizar conhecimentos relacionados com a Cardiologia. Um evento que prima pela continuidade da tradição. Os tratamentos de fisioterapia respiratória A inclusão dos doentes com DPOC em PRR são, igualmente, medidas complementares efica- é fortemente recomendada para aqueles que zes, dos quais se exemplifica com as técnicas de apresentem intolerância ao esforço e redução da controlo ventilatório, de drenagem de secreções e sua atividade física, apesar de terem a medica- exercícios de flexibilidade e reeducação postural. ção otimizada. Contudo, para o sucesso do PRR, Outro componente dos PRR é a educação é fundamental que os candidatos estejam moti- terapêutica, pretendendo-se que os doentes de- vados uma vez que o seu envolvimento, em todo o senvolvam as suas capacidades para lidar com a JORNAL do CONGRESSO SAÚDE JORNAL de Pública dos cuidados de saúde primários SIDA WOMEN S MEDICINE

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