PROJETO: DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL

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1 UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PEDAGOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EQUIPE N.º 172 Alexsandra Ribeiro dos Santos Andrea Fioruci Caricati Anecy Pereira Lima Gomes Maria Helena de Souza de Lima Raquel Pires Orientadora: Profª Me. Neuza Feitoza PROJETO: DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL 1. APRESENTAÇÃO Vivemos em um país democrático de direitos, o significado é representado pela igualdade de todos perante a lei. Na Constituição Federal (1988) em seu artigo 5º encontramos especificados todos os direitos de brasileiros e estrangeiros residentes no nosso país, direitos garantidos sem qualquer forma de distinção, são os direitos fundamentais de todos seres humanos direitos à vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade. A Carta Magna especifica em setenta e oito incisos todos os direitos do homem que devem ser garantidos a todos.

2 Nesse contexto, a presença de atitudes racistas, preconceituosas representam violação aos princípios maiores da nação Brasileira, assim, o trabalho com a temática torna-se essencial para que todos compreendam e respeitem as características individuais, a cultura, os valores de cada povo que ajudou na formação do nosso país. Refletir a respeito de como esses princípios tem se desenvolvido no ambiente escolar faz-se necessário uma vez que, fatos históricos recentes como reportagens em que Mães denunciam conteúdos racista em um livro didático utilizados por seus filhos (JCONLINE, 2017), ou atitudes racistas no cotidiano escolar (SALGADO, 2017) trazem à tona a preocupação de que os direitos humanos não são respeitados e não foram incorporados ao ambiente educacional. Por compreender que o trabalho com erradicação da discriminação e preconceitos deve ter seu início nos primeiros anos de escolarização o presente projeto destina uma proposta de ação com os alunos dos 5º anos do Ensino Fundamental Anos Iniciais. 2. JUSTIFICATIVA Visto que o racismo e o preconceito ainda estão presentes nas relações escolares este projeto será desenvolvido para com o intuito de promover a mudança de atitudes e da forma de pensar dos alunos diante do próximo. Espera-se que as situações propostas evidenciem a importância do tema étnico racial, pois trará aos alunos uma maneira nova de pensar além de envolver a equipe escolar modificando a visão e a relação entre os envolvidos com essa temática. Procurando assim, minimizar a questão da intolerância com as pessoas modificando de forma positiva as relações escolares. 3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral - Valorizar as diferentes culturas étnicas raciais constitutivas da cultura nacional, respeitando-as no cotidiano escolar. 3.2 Objetivos Específicos - Propor atividades pontuais aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental

3 Anos Iniciais que os levem a refletir e vivenciar situações de valorização da cultura étnica racial associando essas propostas aos conteúdos de sala de aula como a literatura e a arte. 4. PÚBLICO ALVO O público alvo são alunos dos 5º anos Ensino Fundamental Anos Iniciais de uma escola pública da periferia de uma grande cidade. 5. METAS - Atingir 100% dos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais, através de ações de conscientização e respeito aos colegas de outras raças, cores, religiões, respeitando toda a diversidade presente no contexto escolar; - Desenvolver ações para 100% dos alunos dos 5ºs anos de forma a atingir 60% dos pais em termos de respeito e valorização do diferente no cotidiano de cada um. 6. AÇÕES PROPOSTAS Com essa faixa etária podem ser trabalhados: - Vídeos educativos que tratem da temática; - Debates e atividades relacionadas com o tema diversidade étnico-racial; - Palestras e seminários relacionados com a temática raças e etnias; - Apresentações musicais; - Exposições de trabalhos; - Oficinas pedagógicas (desenho, pintura e teatro); - Visita ao museu e - Desenvolvimento de frases e ilustrações para exposição. As ações supracitadas serão realizadas no período de três meses finalizando com a exposição dos trabalhos dos alunos. 7. ETAPAS DE REALIZAÇÃO 1- Trabalhando o multiculturalismo: vídeos, plenárias e debates. 2- Valores e tradições das diferentes culturas presentes na sala de aula. 3- Dinâmica de grupo, para os alunos se conhecerem e desenvolverem

4 habilidades sociais, aprendendo a respeitar as diferenças. 4- Contação de histórias, cada semana uma história de uma nação diferente. 5- Proposta de registro individual por meio de frases e ou ilustrações que relatem o que mais lhe chamou a atenção das discussões realizadas e posteriormente exposição desses registros. 8. RECURSOS 8.1 RECURSOS HUMANOS Neste projeto estarão envolvidos os professores e funcionários da escola, os alunos, seus pais, e toda a comunidade. 8.2 RECURSOS MATERIAIS Utilizaremos de cartolina, folha sulfite, lápis de cor, DVD, TV, folhas de papel almaço, caneta, livros e revistas. 9. EXECUÇÃO DO PROJETO DIDÁTICO Item Atividades 1 Vídeos informativos e debates sobre os vídeos. Set Out Nov X 2 Atividades em folha com desenhos, pinturas e música. X 3 Palestras e seminários X 4 Apresentação musical, exposição dos trabalhos realizados nas oficinas X 5 Visita ao museu X 6 Avaliação e finalização dos trabalhos: Exposição dos registros apresentados pelos alunos por meio de frases e ou ilustrações X

5 6. AVALIAÇÃO DO PROJETO DIDÁTICO A Avaliação do projeto didático se dará durante todo o processo. Avaliaremos o interesse do aluno, sua interação com os assuntos a serem tratados, seu envolvimento com as atividades propostas e com os colegas. Estaremos atentos à presença nas aulas, bem como sua pontualidade na entrega das tarefas, seu cuidado e dedicação com os mesmos. Não estaremos trabalhando com a avaliação através de provas, porém estaremos avaliando o seu aprendizado dia a dia. Ao final das ações será proposto aos alunos o desenvolvimento de frases e ou ilustrações que relatem o que aprenderam ou o que mais chamou-lhes a atenção quanto ao tema trabalhado. Os registros apresentados serão expostos a toda a comunidade escolar finalizando as atividades. 7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Embora discussões a respeito da diversidade sejam frequentes, tanto na mídia e em pesquisas acadêmicas, sabemos que pouco evoluímos em relação ao combate às atitudes preconceituosas e discriminatórias. Segundo estudos realizados pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2010) somos formados por seres plurais e diversos. Temos nossa própria maneira de ser, sentir, raciocinar, agir e perceber a vida, no entanto, a discriminação das pessoas em função das diferenças é uma realidade. A questão maior é que adotamos o nosso modelo como o ideal e desprezamos tudo que pareça ser diferente, denominando o diferente como errado e negativo. Segundo o pesquisador Silva (2004) a identidade é marcada pela diferença, mas parece que algumas diferenças neste caso entre grupos étnicos são vistas como mais importantes que outras (SILVA, 2004, p.10-11). Embora sejamos seres diferentes por termos particularidades, conforme aponta o autor acima citado, são as diferenças raciais as que mais nos chamam a atenção e geram situações discriminatórias. Segundo Silva (2004) ainda, pode-se afirmar que a formação da

6 identidade é uma questão tanto simbólica, como uma questão social, deste modo, identidade e diferença envolvem valores pessoais. Para o autor supracitado A identidade e diferença estão, pois, em estreita conexão com a relação de poder: o poder de definir a identidade e de marcar a diferença não pode ser separado das relações mais amplas de poder. A identidade e a diferença não são, nunca, inocentes (SILVA, 2004, p.81). Deste modo, podemos entender que é, por meio da crença na supremacia de suas peculiaridades que os indivíduos criam sua identidade e constroem diferenças entre raças e povos. Como também estabelecem as relações de poder, nos diferentes âmbitos de convivência. Voltemos nossos olhares agora para entender essas relações no ambiente escolar uma vez que, a escola é considerada como um lugar de aprendizagem e cultura em que os indivíduos deveriam conviver e aprender com as diferenças, respeitando as diferentes culturas. Segundo Lima (2007), [...] um currículo para formação humana é aquele orientado para a inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e ao conhecimento, está assim, a serviço da diversidade. Entendemos diversidade na concepção de que ela é a norma da espécie humana: seres humanos são diversos em suas experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são diversos em suas formas de perceber o mundo. Seres humanos apresentam, também, diversidades biológicas. Algumas delas provocam impedimento de natureza distinta no processo de desenvolvimento das pessoas, as comumente chamada de "portadores de necessidades especiais". Como diversidade é hoje recebida na escola, há uma demanda, óbvia, por um currículo que atenda a todo o tipo de diversidade (LIMA, 2007, p.20). Como aponta a autora, a diversidade é uma demanda óbvia da escola embora ela se refira a uma diferença mais específica não podemos ignorar a amplitude desta discussão, pois a escola é um espaço que recebe em seu ambiente também a diversidade étnico-racial e precisa articular essas diferenças e valores no intuito de que não se tornem desencadeadores de situações discriminatórias. O currículo escolar por sua vez tem um papel imprescindível para esta articulação consequentemente deve contemplar ações programadas e intencionais para a valorização e entendimento destas diferenças.

7 A necessidade da Educação das Relações Étnico-raciais é explicitada pela aprovação da Lei nº /2003, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira nos segmentos do ensino fundamental e médio tanto em escolas oficiais, quanto em estabelecimentos particulares (SECAD, 2005). A Lei nº /2003 em seu Artigo 26-A, parágrafo 1º ressalta que: 1 o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do Brasil. Não se trata, portanto, somente da inclusão desta discussão no currículo escolar, mas da necessidade do reconhecimento de toda uma história que é parte integrante da história do Brasil. Esse entendimento encontramos também no texto das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (BRASIL, 2004) que dizem que: As relevâncias do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringem à população negra, ao contrário dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática (BRASIL, 2004, p.17). Deste modo, evidenciar e compreender a diversidade e as diferenças étnico-raciais no ambiente escolar com respaldo de leis como a supracitada é entendido como ferramenta para a construção de uma nação democrática. Arroyo (2007) complementa essa reflexão afirmando que É dever do Estado, através de políticas de Estado garantir o direito à cultura, identidade, diversidade dos coletivos étnico-raciais. É dever do Estado eliminar toda forma de racismos instituídos. Insistir numa espécie de conversão dos educadores, limpando de sua mente todo tipo de resquício de racismo sem elevar esses processos ao nível de políticas de Estado pode revelar uma visão do racismo apenas personalizado nos agentes escolares, nos produtores de material ou nas editoras, perdendo de vista os perversos processos estruturais que o produzem e reproduzem, nas estruturas de poder, nas políticas, nas estruturas da sociedade, no sistema normativo e legal (ARROYO, 2007, p. 115).

8 A Lei nº /2003 corresponde a esta preocupação do autor e insere com muito mais relevância a necessidade dessas discussões no ambiente escolar como superação da questão da discriminação étnico-racial e da garantia de direitos, retomando o importante Artigo 26, constante na Declaração Universal dos Direitos Humanos 1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, está baseada no mérito. 2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz (ONU, 2009, p.14). Nessa direção não podemos deixar de ressaltar o papel de cada integrante da comunidade escolar, ou seja, gestores, pais, professores, alunos e demais funcionários para a construção de uma cultura de respeito, não somente respeito a diversidade étnico-racial mas toda a forma de diferença que possa existir dentro e fora dos muros escolares.

9 REFERÊNCIAS ARROYO, M. G. A pedagogia multirracial popular e o sistema escolar. In, GOMES, N. L. (org). Um olhar além das fronteiras: Educação e relações raciais. Belo Horizonte: Autêntica, BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Diversidades Sexuais - Adolescentes e Jovens para a Educação entre pares - Saúde e Prevenção nas Escolas. Brasília, Lei nº , de 9 de janeiro de Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira, e dá outras providências.. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC/SEPPIR, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, Disponível em: Acesso em: 07 ago JCONLINE. Mãe denuncia racismo em livro didático utilizado por crianças em Pernambuco. Disponível em: cidades/geral/noticia/2017/06/02/mae-denuncia-racismo-em-livro-didaticoutilizado-por-criancas-em-pernambuco php <acesso em 19 nov. 2017> LIMA, Elvira Souza. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento humano / [Elvira Souza Lima]; organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos Disponível em: Acesso em: 19 nov SALGADO, Rodrigo. Mãe denuncia perseguição racista contra a filha de 10 anos em escola de BH. Disponível em: <acesso em 19 nov. 2017> SECAD, Kabengele Munanga (organizador), Superando o Racismo na escola. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Brasília, SILVA, T. T. da. et al. Identidade e Diferença: a perspectivas dos estudos culturais. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

10 VERRANGIA, D.; SILVA, P. B. G. e. Cidadania, relações étnico-raciais e educação: desafios e potencialidades do ensino de Ciências. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n.3, p , set./dez

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