Plano de Negócios da SADC para Órfãos e outras Crianças e Jovens Vulneráveis

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2 Agradecimentos O Secretariado da SADC gostaria de exprimir a sua gratidão a todos quantos providenciaram orientações e contribuições para o processo de desenvolvimento e finalização do presente Plano de Actividades. Em particular, o Secretariado da SADC gostaria de agradecer aos Directores da SADC e às suas contrapartes nos ministérios encarregados dos órfãos e de outras crianças e jovens vulneráveis, e responsáveis pela educação, que providenciaram orientações estratégicas. O Plano de Actividades foi desenvolvido com o apoio financeiro e técnico da Iniciativa Regional de Apoio Psicossocial (REPSSI), do Escritório Regional do UNICEF para a África Oriental e Austral (ESARO) e do Mecanismo Conjunto de Cooperação Técnica e Financeira da SADC para o VIH e SIDA (JFTCA), composto pela Agência Sueca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI), Agência Irlandesa para o Desenvolvimento Internacional (Irish AID), Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID) do Reino Unido e ONUSIDA. A compilação e redacção estiveram a cargo de Manasa Dzirikure, Petronella Masabane e Ityai Muvandi. 1

3 Plano de Negócios da SADC para Órfãos e outras Crianças e Jovens Vulneráveis O conteúdo da presente publicação é da responsabilidade única da SADC. As designações usadas na apresentação do material neste documento não significa a expressão de qualquer opinião por parte do Secretariado da SADC relativamente ao estatuto jurídico que qualquer país, território, cidade ou área ou das suas autoridades, ou relativamente à delimitação das suas fronteiras ou limites. A menção de empresas, organizações ou de certo produtos de manufactores específicos não significa que os mesmos sejam endossados ou recomendados pelo Secretariado da SADC em preferência a outros de natureza similar que não esteja mencionado. Para mais informação, contacte: Direcção de Desenvolvimento Social e Humano e Programas Especiais SADC Secretariat Private Bag 0095 Gaborone Botswana Tel: Fax: / registry@sadc.int Website: 2

4 Acrónimos ACRWC ADB/BAD AIDS AU/UA CRC DFID FAO HIV JFTCA ILO MiET M&E MTCT NGO/ONG NPA OVC OVCY REPSSI RIATT SADC UN/ONU UNESCO UNICEF UNAIDS Carta Africana dos Direitos e Bem-estar das Crianças Banco Africano de Desenvolvimento Síndrome da Imunodeficiência Adquirida União Africana Convenção dos Direitos da Criança Departamento para o Desenvolvimento Internacional Organização de Alimentação e Agricultura Vírus da Imunodeficiência Humana Mecanismo Conjunto de Cooperação Financeira e Técnica sobre VIH E SIDA da SADC Organização Internacional do Trabalho Media in Education Trust Africa Monitorização e Avaliação Transmissão da Mãe para o Filho Organização não-governamental Plano de Acção Nacional Órfãos e Crianças Vulneráveis Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis Iniciativa Regional de Apoio Psicossocial Grupo de Trabalho Regional Inter-Agências (sobre Crianças e SIDA) Comunidade de Desenvolvimento da África Austral Organização das Nações Unidas Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas Fundo de apoio à Infância das Nações Unidas Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH e SIDA 3

5 Índice Acrónimos Introdução Contexto do Plano de Negócios Plano Estratégico e Programa de Acção para OVCY ( ) Compromissos Políticos mais importantes que orientam o plano Princípios orientadores para Cuidados e Apoio abrangentes para OVCY Goal, Finalidade e objectivos Prioridades do Plano de Negócios Implementação do Plano de Negócios Abordagens à implementação Parcerias e funções Financiamento do Plano de Negócios Declaração da Sustentabilidade Quadro Institucional para implementação e monitorização do plano de negócios...18 Figura 1: Quadro Institucional do Programa de OVCY na SADC...20 Anexo 1: Plano de Implementação detalhado

6 1.0 Introdução 1.1 A pobreza e o subdesenvolvimento permanecem os desafios mais aterradores da região da SADC. Cerca de dois terços da população na Região vivem abaixo da linha internacional da pobreza de US$1 por dia. A pobreza na SADC é exacerbada por vários factores, nomeadamente: (a) elevados níveis de doença, em particular, VIH e SIDA, Malária e Tuberculose. Estas têm como resultado níveis sem precedentes de morbilidade e mortalidade entre a população da faixa etária produtiva e reprodutiva; (b) conflitos sociais e nalguns casos, a guerra; (c) calamidades naturais, tais como, secas e cheias recorrentes associadas a alterações climáticas, com um impacto negativo na segurança alimentar; (d) desemprego; e, (e) baixo crescimento e produtividade industriais, o que é que reforçado por elevados níveis de migração da mão-de-obra profissional para fora da Região. O impacto combinado destes factores é evidente no número crescente de órfãos e de outras crianças e jovens vulneráveis e, frequentemente, na violação grave dos direitos humanos e das crianças. A recente crise económica mundial agudizou a situação da situação, já por si difícil. As previsões de saúde, sociais e económicas sugerem que a pobreza dos agregados familiares e o aumento do número de órfãos permanecerão elevados no futuro próximo. Os agregados familiares vulneráveis e pobres, tais como os que são chefiados por crianças, mulheres, idosos, pessoas portadoras de deficiência e pessoas que vivem com VIH e SIDA e desempregadas, são os que sofrem com estes desafios numerosos, com poucas ou sem opções para lhes fazerem frente. 1.2 Tendo em vista estes desafios, a SADC desenvolveu intervenções específias que focalizam os Órfãos e as Crianças e Jovens Vulneráveis, elaboradas através do Plano Estratégico e do Programa de Acção para OVCY, para , que foi aprovado pelos Ministros da Saúde e responsáveis pelo Combate ao VIH e SIDA da SADC em Novembro de O Plano Estratégico e o Plano de Negócios, marcam o primeiro esforço deliberado para o estabelecimento de uma resposta regional à prolemática de Orfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis na SADC. A premissa da abordagem da SADC aos cuidados e apoio aos OVCY é o reconhecimento de que as pessoas, em particular as crianças e os jovens que constituem a maioria demográfica, constituem a riqueza verdadeira dos da SADC. Assim, a finalidade fundamental do desenvolvimento devia ser orientada para alargar as liberdades e as capacidades humanas incrementando as oportunidades que possam ter, para viverem vidas plenas produtivas e criativas 1, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentável da SADC. 1.3 O sucesso da implementação do presente Plano de Negócios depende da boa vontade e do grau de prontidão de todos os intervenientes na Região e do exterior (governos, organizações da sociedade civil e regionais, sector privado, doadores, e mais importantes, as crianças e os jovens) para que estabeleçam parcerias mutuamente produtivas de modo a concretizarem, colectivamente, os resultados abrangentes de apoio a OVCY e às suas famílias/prestadores de cuidados na SADC. Depende da prontidão de todos os intervenientes, em assumirem os seus deveres e obrigações colectivos no cumprimento dos direitos dos OVCY; e do grau em que as crianças (com base nas suas capacidades de desenvolvimento) e os jovens ficarão empoderados 1 A situação do Desenvolvimento Humano, Indicadores de Desenvolvimento Humano,

7 e suficientemente capacitados para desempenharem o seu papel nas abordagens que visam superar a privação e as vulnerabilidades da Região. 1.4 É necessário um orçamento total de US$ 14,652,888 para o período de seis anos do Plano de Negócios. Cerca de US$4,300,000 estão disponíveis do Banco Africano de Desenvolvimento para intervenções Pediátricas de VIH e SIDA, e há ainda um saldo de US$ 10,352,888 necessário para as actividades restantes que são projectadas. Ver Secção 5.0: Financiamento do Plano de Negócios - um orçamento resumido detalhado por prioridades para cada ano. 2.0 Contexto do Plano de Negócios O presente Plano de Negócios foi desenvolvido para facilitar a implementação do Plano Estratégico e do Programa de Acção da SADC para Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis, para É uma ferramenta para facilitar, atempadamente, os esforços orientados para resultados e mensuráveis; coordenados, integrados, com os recursos adequados e apoiados pelas parcerias de orientação e implementação estratégica regional. 2.1 Plano Estratégico e Programa de Acção ( ): Cuidados e Apoio Abrangentes a Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis (OVCY) na SADC O Plano Estratégico identifica as prioridades chave que podem ser facilitadas a nível regional pelo Secretariado da SADC e pelos, pelas organizações internacionais e regionais, sociedade civil, instituições e doadores do sector privado. A Visão do Plano é garantir que os direitos e as necessidades básicas de todas as crianças e jovens sejam satisfeitas em pleno, permitindo-lhes que cresçam harmoniosamente e que alcancem a sua potencialidade total como seres humanos. A sua finalidade principal é integrar as crianças e os jovens vulneráveis, como prioritários, em todos os aspectos da agenda de desenvolvimento da SADC, aos níveis político, legislativo e de intervenções, com o objectivo de lhes providenciar os serviços abrangentes num modo integrado. As prioridades estratégicas do Plano são as seguintes: Facilitar o desenvolvimento e a harmonização das políticas e estratégias relativas a Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis nos, de modo a garantir a comparabilidade e a consistência no tratamento das vulnerabilidades das crianças e dos jovens. Apela ao Secretariado da SADC para que interceda, através de advocacia junto dos, de modo a que ratifiquem e implementem os compromissos políticos e programáticos mundiais, continentais e regionais para as crianças e jovens. Reforçar a capacidade dos em aspectos, tais como, integração/inserção da problemática dos OVCY nos diferentes sectores de desenvolvimento, e facilitar o estabelecimento de condições e mecanismos para a prestação de serviços abrangentes aos OVCYs. Isto inclui explorar e promover modelos efectivos de cuidados alternativos e de mecanismos de apoio aos OVCYs. Reforçar as Parcerias para a prestação de serviços abrangentes aos níveis regional e nacional, particularmente através da promoção de parcerias públicas, privadas, da sociedade civil e de coligações e da colaboração multissectorial e intersectorial. 6

8 Facilitar e articular a integração dos NPAs nos planos nacionais de desenvolvimento, a definição das responsabilidades pelo desenvolvimento do NPA e garantir que o projecto tenha os recursos adequados; Facilitar a disponibilidade de conhecimentos técnicos para apoiar os nos aspectos técnicos das estratégias e programas direccionados aos OVCY. Esta actividade inclui identificar e facilitar as discussões técnicas e liderar e desenvolver as linhas orientadoras das diferentes áreas técnicas relativas a OVCY, estabelecer redes e documentar e partilhar e utilizar as boas práticas nos cuidados e apoio aos OVCY; e Promover políticas e programas com base na evidência, em particular, facilitar a investigação sobre questões específicas de OVCY e manter o sistema de informação regional e o banco de dados que reflecte os padrões, níveis e tendências que se registam nos desafios que os OVCY enfrentam. Inclui incrementar a capacidade regional para identificar as questões emergentes e pressionar para respostas atempadas; Apoiar o reforço da capacidade dos para monitorizar e avaliar programas; e a capacidade do Secretariado da SADC para monitorizar e avaliar a resposta regional multissectorial, e garantir o acompanhamento das mesmas e a elaboração dos relatórios sobre os progressos alcançados na implementação dos compromissos regionais, continentais e mundiais. Apoiar o incremento do tratamento das mulheres grávidas e dos recém-nascidos e crianças seropositivas, incluindo os OVCY. 2.2 Compromissos mais importantes na área de Políticas que orientam o Plano de Negócios O presente Plano de Negócios foi inspirado, directa ou indirectamente, por vários programas e políticas mundiais, de África e da SADC, como indicado no Plano Estratégico e Programa de Acção da SADC para ÓVCY. Contudo, a Declaração da SADC sobre VIH e SIDA, de 2003; a Carta Africana dos Direitos e Bem-estar da Criança (ACRWC) de 1990 e a Carta Africana da Juventude, de 2006, são os principais documentos de política regionais que constituíram a referência para o presente Plano de Negócios. Os referidos documentos chave enfatizam uma abordagem de desenvolvimento integrada, direccionada ao bem-estar da Criança e dos Jovens, que procura abordar os aspectos psicossociais, físicos, económicos e políticos do seu desenvolvimento. Com base nesta abordagem multissectorial, o Plano de Negócios contribui para a operacionalização de outros compromissos políticos sectoriais da SADC, particularmente, dos Protocolos de Género, Saúde, Educação e Formação, Agricultura; e, da Declaração da SADC sobre o Alívio da Pobreza e o Desenvolvimento Sustentável, entre outros. Assim, o Plano de Negócios será implementado através dos programas sectoriais da SADC já existentes e dos parceiros regionais representados pelos diversos compromissos políticos referidos acima e em colaboração com eles Declaração da SADC sobre VIH e SIDA A Declaração da SADC sobre VIH e SIDA coloca a ênfase nas abordagens que têm como objecto o VIH e SIDA entre as crianças vulneráveis e numa abordagem de desenvolvimento, abrangente, integrada e multissectorial. Relativamente a Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis, os seus artigos apelam à intensificação da provisão de serviços de saúde reprodutiva abrangente, acessíveis e práticos para a 7

9 juventude ; ao reforço das iniciativas que aumentarão as capacidades das mulheres, das raparigas adolescentes para que se protejam do risco da infecção de VIH, principalmente através da provisão de cuidados e serviços de saúde, incluindo a saúde sexual e reprodutiva ; promoção e reforço dos programas para a juventude que visem criar as oportunidades para a sua educação, emprego e autoexpressão, e o reforço dos programas para reduzir a vulnerabilidade ao álcool e uso de drogas. Ao reforço dos cuidados da família e comunitários bem como o apoio aos órfãos e a outras crianças vulneráveis; e ao estabelecimento de mecanismos para mitigar o impacto da pandemia de VIH e SIDA, incluindo a provisão de apoio a famílias, órfãos e a outras crianças vulneráveis, e de estratégias para garantir uma oferta sustentada de mão-de-obra Carta Africana da Juventude (AYC) A Carta Africana da Juventude reconhece que o maior recurso de África é a sua população jovem e que, através da sua participação activa e plena, os Africanos podem superar as dificuldades que encontram. Oferece oportunidades para empoderar a juventude capacitando-a, aumentando as suas capacidades de liderança, responsabilização e providenciando o acesso a informação de modo a que possam ocupar o seu lugar de direito, como agentes activos no processo de tomada de decisões e de governação. Apela aos Estados Partes a que adoptem as políticas e as medidas legislativas e outras que promovam o desenvolvimento e o bem-estar dos jovens. A Carta implora a que as pessoas muito jovens tenham o direito ao desenvolvimento social, económico, político e cultural dando a consideração devida à sua liberdade e identidade e ao direito de gozaram, igualmente, o património comum da Humanidade. Os Estados Partes são solicitados a encorajar as organizações da juventude a liderar os programas para jovens, incluindo a criação ou o reforço de plataformas para a participação da juventude nas tomadas de decisão aos níveis local, nacional, regional e continental de governação, e no voluntarismo e na responsabilidade da juventude para com as suas famílias, comunidades, o Estado e a comunidade internacional. A Carta apela também, especificamente, a que os Estados Partes garantam o envolvimento pleno da juventude na identificação das suas necessidades reprodutivas e de saúde e no desenho de programas que respondam a estas necessidades, com atenção especial para os jovens vulneráveis em desvantagem, e a que instituam programas que abordem as pandemias em África, tais como a do VIH e SIDA, tuberculose e malária A Carta Africana sobre os Direitos e Bem-estar da Criança A Carta Africana sobre os Direitos e Bem-estar da Criança é uma versão da Convenção das Nações Unidades sobre os Direitos da Criança (CRC), de 1989, adaptada ao contexto Africano. Nota que a situação da maioria das crianças Africanas, permanece crítica devido a factores únicos das suas circunstâncias socioeconómicas, culturais, tradicionais e de desenvolvimento, de calamidades naturais, conflitos armados, exploração e fome, e que, devido à imaturidade física e mental da criança, ela necessita de protecção e de cuidados especiais. A Carta reconhece que a Criança ocupa uma posição única e privilegiada na sociedade Africana e que, para o desenvolvimento pleno e harmonioso da sua personalidade, a Criança deve crescer num ambiente de família e numa atmosfera de felicidade, amor e compreensão. Entre as várias prioridades identificadas pela Carta, o presente Plano de Negócios focalizará as que apelam aos melhores interesses da Criança, para que sejam considerados em todas as acções relativas à Criança; ao garante da sobrevivência, protecção e desenvolvimento da 8

10 Criança; a que a criança possa exprimir as sua opiniões; a que a Criança seja preparada para uma vida responsável; à provisão de medidas de protecção especial a crianças portadoras de deficiência; ao estabelecimento de unidades especiais de monitorização do apoio necessário à crianças; à protecção de crianças refugiadas, incluindo o combate ao tráfico infantil. Um ponto de interesse para o Plano de Negócios é a preparação das crianças para que assumam as suas responsabilidades para com a família e a sociedade, de um modo consistente com as suas capacidades em desenvolvimento Definições Uma criança é um ser humano com menos de 18 anos de idade (CDC, 1989; ACRWC, 1990). Um órfão é uma criança com menos de 18 anos que perdeu um ou os dois pais. Vulnerabilidade é definida como qualquer situação ou condição involuntária que expõe a criança a um elevado risco de privação, ou uma perda esperada de bem-estar acima das normas aceites socialmente, que resulta de eventos de risco/incertezas, e da falta de instrumentos apropriados de gestão de risco (Banco Mundial). As crianças que são vulneráveis têm mais probabilidades de ficarem esquecidas e de desaparecerem entre as falhas do apoio normal e, muitas vezes, necessitam de apoio externo porque o seu sistema de apoio imediato (famílias/prestadores de cuidados) pode não as poder suportar. Apesar da definição de jovem, consagrada na Carta Africana da Juventude, ser qualquer pessoa entre os 15 e os 35 anos de idade, o presente Plano de Negócios adopta a definição de jovem das Nações Unidas, como sendo qualquer pessoa entre 15 e 24 anos de idade, em reconhecimento da saúde peculiar, em particular VIH e SIDA, vulnerabilidades psicossociais, políticas e económicas que caracterizam este período de transição da infância para a idade adulta. 9

11 3.0 Princípios Orientadores para Cuidados e Apoio Abrangentes a OVCY Os princípios orientadores do desenvolvimento e da implementação do Plano de Negócios são consistentes com os do Plano Estratégico e Programa de Acção para Cuidados e Apoio abrangentes a OVCY que procura operacionalizar. A centralidade destes princípios para a implementação com sucesso do Plano Estratégico sobre os Cuidados e Apoio aos OVCY requer que eles sejam integrados neste Plano de Negócios. Estão inseridos pelo reconhecimento da necessidade urgente de um mudança de paradigma das abordagens actuais, verticais e reducionistas de desenvolvimento, para abordagens que integrem um princípio holístico e as relações entre os fenómenos diversos que vão ter impacto nas vidas dos OVCY e as suas famílias. Estes princípios incluem, mas não estão limitados a: Desenvolvimento holístico as políticas, estratégias e programas devem promover serviços holísticos e abrangentes para as crianças e jovens considerando a abordagem do desenvolvimento global da criança (UNICEF, 2006). Esta abordagem inclui a adopção de diferentes abordagens e metodologias de intervenção e o reforço das parcerias de implementação que são necessárias para coordenar e satisfazer todas as necessidades básicas das crianças e jovens, e prevenir, minimizar ou eliminar os riscos de privação; Desenvolvimento as intervenções devem reconhecer as crianças e jovens como um massa crítica de potencial do desenvolvimento humano e não um conjunto de problemas. Assim, tendo em conta as necessidades específicas da idade das crianças e jovens, as intervenções devem focalizar o empoderamento e a capacitação das crianças e dos jovens para que alcancem o seu potencial humano pleno (físico, psicológico, moral, espiritual, emocional, económico e político) e devem promover a compreensão dos direitos e das responsabilidades desde uma primeira infância; Sensibilidade de Género as políticas, as estratégias e os programas relativos a OVCY devem abordar a privação e as vulnerabilidade que são originadas pelas diferenças em termos de género e devem tomar em conta as desigualdades de género entre os rapazes e as raparigas, entre o homem e a mulher; Participação as crianças, os jovens e as comunidades devem estar motivadas, capacitadas para se poderem envolver activamente e tomar a liderança no desenvolvimento das políticas, estratégias, programas, metodologias e ferramentas. As intervenções deviam ser relevantes no seu contexto e orientadas e informadas pelos beneficiários e comunidades; Sustentabilidade as intervenções devem ser desenhadas para tomarem em conta as necessidades e as vulnerabilidades das crianças e jovens, que têm uma natureza a longo prazo e não devem ser limitadas aos ciclo de vida de projectos particulares. As intervenções devem ser livres de qualquer impacto negativo que possa surgir, directa ou indirectamente, como resultados das abordagens usadas na prestação de serviços; e Centradas nos direitos da Criança as intervenções devem colocar a criança e o investimento no bem-estar da criança no seu centro, obrigando os responsáveis, as crianças mais velhas e os jovens (com base nas suas capacidades em desenvolvimento) a assumirem o seu papel e responsabilidades de forma a satisfazerem as necessidades de todas as crianças e jovens vulneráveis, independentemente da sua condição e circunstâncias. As políticas e os programas desenhados a todos os níveis devem demonstrar como se irão traduzir em benefícios reais para as crianças e jovens. 10

12 4.0 Objectivo geral, Finalidade e Objectivos do Plano de Negócios 4.1 Objectivo geral: Incrementar a capacidade dos da SADC para que respondam adequadamente aos direitos e às necessidades de desenvolvimento dos órfãos e de outras crianças e jovens vulneráveis. 4.2 Finalidade: Facilitar a análise, o desenvolvimento e a harmonização das estratégias e políticas direccionadas a OVCY de modo a que se abordem os seus direitos e necessidades de desenvolvimento na região da SADC. 4.3 Objectivos e Resultados projectados Objectivos Facilitar a criação de um ambiente de políticas conducente à redução das privações e da vulnerabilidade a que os OVCY têm de fazer frente na Região. Reforçar as capacidades dos para que implementem políticas e estratégias abrangentes que abordem a privação e a vulnerabilidade de OVCY. Facilitar o desenho e a implementação de intervenções direccionadas a OVCY com base na evidência, idade e género nos Estados Membros; e Reforçar a capacidade do Secretariado da SADC para que implemente, monitorize e avalie eficazmente o plano estratégico sobre OVCY na Região. Resultados projectados Melhorado o ambiente das políticas para reduzir a privação e a vulnerabilidade de OVCY na SADC. Reforçadas as capacidades dos para que implementem políticas e estratégias abrangentes direccionadas a OVCY. Intervenções relevantes aos OVCY desenhadas e implementadas nos com base na evidência, idade e género; e Reforçada a capacidade do Secretariado da SADC para que facilite a implementação, monitorização e avaliação do Plano Estratégico sobre OVCYs. 11

13 5.0 Prioridades do Plano de Negócios O Plano de Negócios debruça-se sobre os cinco resultados ou prioridades chave do Plano Estratégico e Programa de Acção: Políticas revistas, desenvolvidas e harmonizadas para superar a privação e as vulnerabilidades dos OVCY. Capacidade para integrar as questões relativas a OVCY na planificação do desenvolvimento e para uma programação abrangente reforçada Aprendizagem, parcerias e respostas técnicas relativas a OVCY reforçadas na Região. Reforçada a capacidade de investigação, monitorização e avaliação relativa a OVCY Implementação do Plano de Negócios relativo a OVCY coordenada, gerida adequadamente e com os recursos necessários Os resultados específicos do Plano de Negócios foram informados pelas Prioridades Estratégicas e elaborados do modo seguinte: Resultado Estratégico 1: Melhorado o ambiente de políticas para prevenir e reduzir a privação e a vulnerabilidade dos OVCY. Resultado Específico 1.1: Protecção social integrada nas políticas e nos planos nacionais de desenvolvimento dos da SADC para garantir um pacote abrangente de serviços para OVCY e famílias/ prestadores de cuidados. Resultado 1: Resultado 2: Resultado 3: Desenvolvido o quadro de protecção social da SADC e adoptado pelos Estados Membros Desenvolvidas as directrizes políticas da SADC para a integração da protecção social nas políticas e planos de desenvolvimento nacional, incluindo as estratégias de redução da pobreza (para empoderar economicamente os jovens vulneráveis e famílias/ prestadores de cuidados dos OVCY) e NPAs desenvolvidos, e os a dar início à sua implementação. Maiores compromissos relativamente à protecção social das crianças e dos jovens portadores de deficiência. Resultado específico 1.2: Os providenciam serviços abrangentes a fim de prevenir e reduzir a privação e as vulnerabilidades dos OVCY. Resultado 1: Desenvolvido o pacote mínimo de serviços, incluindo o quadro de apoio psicossocial e adoptado pelos. Resultado 2: Políticas e programas sectoriais do Secretariado da SADC integram pacote mínimo de serviços aos OVCY no âmbito dos seus mandatos sectoriais. Resultado Específico 1.3: Participação e empoderamento em liderança dos OVCY integrados nas políticas e estratégias dos para prevenir e reduzir a privação e as vulnerabilidades entre as crianças e os jovens. Resultado 1: Resultado 2: Os da SADC ratificam e adoptam internamente a Carta Africana da Juventude. Desenvolvido um Quadro da SADC sobre a participação das Crianças e Jovens, incluindo o voluntarismo e empoderamento em liderança para prevenir e reduzir as vulnerabilidades de OVCY, e adoptado pelos. 12

14 Resultado Específico 1.4: Os da SADC adoptam e implementam práticas pediátricas abrangentes de tratamento e cuidados para SIDA/TB/Malária Resultado 1: Directrizes abrangentes harmonizadas para o tratamentos e cuidados pediátricos para SIDA /TB/Malária e adoptadas pelos da SADC. Resultado Específico 1.5: Os da SADC adoptam e implementam as políticas e os programas para proteger as crianças e os jovens migrantes. Resultado 1: Resultado 2: Políticas, legislação e estratégias harmonizadas para o combate ao tráfico de crianças e jovens Políticas e estratégias da SADC harmonizadas para a protecção de crianças migrantes refugiadas, não-acompanhadas e não-registadas que atravessam as fronteiras. Resultado Estratégico: Reforçadas as capacidades dos da SADC para implementar as políticas e estratégias abrangentes de forma a superar a privação e a vulnerabilidade dos OVCY Resultado Específico 2.1: Reforçada a capacidade dos para implementar as estratégias de protecção social em todos os sectores. Resultado 1: Decisores e responsáveis políticos dos sectores chave de desenvolvimento dos da SADC sensibilizados e treinados em integração da protecção social nos instrumentos de desenvolvimento nacional, incluindo os que incluem o desenvolvimento infantil e dos jovens. Resultado 2: Planificadores de desenvolvimento dos sectores chave dos da SADC treinados no desenho e coordenação das estratégias nacionais para a implementação de um pacote mínimo de serviços para OVCY em todos os sectores. Resultados Específico 2.2: Reforçada a capacidade dos sectores de assistência social dos para integrarem a protecção social nos NPAs. Resultado 1: Decisores e responsáveis políticos dos sectores de assistência social dos Estados Membros sensibilizados e treinados na integração da protecção social nos NPAs Resultado 2: Planificadores de desenvolvimento dos sectores de assistência social dos Estados Membros treinados no desenho e coordenação da implementação de NPAs próprotecção social. Resultado Específico 2.3: Reforçada a capacidade dos para facilitar a participação efectiva das crianças e jovens incluindo actividades de voluntarismo e de empoderamento em liderança a fim de prevenir e reduzir a vulnerabilidade das crianças e dos jovens. Resultado 1: Resultado 2: Resultado 3: Decisores e responsáveis políticos e planificadores dos sectores responsáveis por Crianças e Jovens dos sensibilizados e treinados na implementação do enquadramento da participação e liderança das crianças e jovens da SADC. Líderes do sector da infância e juventude dos sensibilizados e treinados na implementação da participação da criança e jovens da SADC, incluindo o enquadramento de voluntarismo e liderança. Reforçada a capacidade dos sectores responsáveis pelas crianças e jovens, e organizações da infância e juventude para reintegrarem saúde, VIH e SIDA/SRH nas suas estratégias e programas. 13

15 Resultado Específico 2.4: Reforçada a capacidade dos, incluindo CSOs para implementar as directrizes pediátricas abrangentes de tratamento e cuidados para SIDA/TB e Malária. Resultado 1: Planificadores e Gestores da Saúde de Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis nos da SADC sensibilizados e treinados na implementação das directrizes relativas a VIH e SIDA/TB e Malária. Resultado Estratégico 3: Intervenções direccionadas aos OVCY, com base na evidência, desenhadas e implementadas nos Resultado Específico 3.1: Vulnerabilidades específicas de diferentes OVCY identificadas e monitorizadas. Resultado 1: Resultado 2: Desenvolvido um conjunto de indicadores regionais abrangentes relativos ao desenvolvimento de OVCY para a SADC e acompanhados anualmente. Realizadas as avaliações e análises da situação de vulnerabilidade, idade e específica de género e as constatações verificadas aplicadas para informar melhores políticas, estratégias e programas. Resultado Específico 3.2: Reforçada a capacidade de geração, gestão e utilização de informação sobre OVCY, aos níveis nacional e regional. Resultado 1: Resultado 2: Desenvolvida e implementada a Estratégia regional de gestão do conhecimento sobre OVCY, incluindo a documentação e a partilha de promessas boas/promissoras. Reforçada a capacidade para monitorizar e responder às necessidades dos OVCY em situações de emergência. Resultado Estratégico 4: Reforçada a capacidade do Secretariado da SADC para facilitar a implementação, monitorização e avaliação do Plano Estratégico sobre OVCY. Resultado Específico 4.1: Reforçada a capacidade do Secretariado da SADC para administrar e coordenar a implementação da Estratégia e do Plano de Negócios relativo a OVCY. Resultado 1: Resultado 2: Resultado 3: Resultado 4: Reforçada a capacidade de planificação e de monitorização conjuntas das intervenções relativas a OVCY em todos os programas sectoriais do Secretariado da SADC. Reforçada a capacidade do Secretariado da SADC para coordenar as parcerias regionais sobre a implementação do Plano de OVCY. Realizadas as revisões, monitorização e avaliações da implementação do Plano de Negócios da SADC relativo a OVCY. Reforçada a capacidade para liderar e gerir a implementação do Plano relativo a OVCY no Secretariado da SADC. Resultado Específico 4.2: Estabelecidos o resultado e o impacto da implementação do Plano sobre OVCY Resultado 1: Resultado 2: Relatórios regionais do balanço dos resultados e do impacto da implementação do Plano relativo a OVCY nos da SADC produzidos e divulgados. Estudos especiais do impacto das intervenções regionais realizadas na SADC e direccionadas a OVCY. 14

16 6.0 Implementação do Plano de Negócios 6.1 Abordagens à Implementação O Plano de Negócios será implementado através de programas e estruturas sectoriais existentes no Secretariado da SADC, em particular: (a) Educação e Formação; (b) Saúde; (c) VIH e SIDA; (d) Emprego e Trabalho; (e) Género; (f ) Alimentação, Agricultura e Recursos Naturais. Assim, as actividades serão coordenadas através de três abordagens principais: a) O Secretariado da SADC facilita directamente as actividades regionais através de: (i) Técnicos de OVCY; (ii) gestores de programas sectoriais no Secretariado; (iii) consultorias; (iv) parcerias com as agências das Nações Unidas e organizações/instituições regionais seleccionadas que trabalham na área de OVCY. b) Por vezes, as actividades serão implementadas através da sub-contratação de organizações técnicas, com o Secretariado a desempenhar uma função de monitorização e supervisão. c) Actividades conjuntas com os parceiros regionais agências das Nações Unidas, as organizações de sociedade civil, sector privado, incluindo redes e fóruns regionais de parcerias, tais como, os grupos de trabalho de interagências regionais (RIATTs) e outros, com o Secretariado da SADC a providenciar a supervisão da formulação de políticas. No âmbito deste mecanismo, parceiros com o mesmo modo de pensar podem agrupar-se, trabalhando com o Secretariado da SADC em projectos específicos para a concretização de resultados comuns nos. Em todos os casos, serão envidados esforços para garantir que as actividades estejam ligadas a planos regionais e nacionais dos Ministérios/Departamentos do Governo; agências das Nações Unidas e os parceiros CSO regionais para complementaridade, eficácia e para concretizar os resultados abrangentes e tangíveis para os OVCY. O sucesso da implementação do Plano de Negócios depende do sistema total das parcerias regionais e nacionais funcionando eficazmente e em complementaridade. Os pontos fracos, a um nível e numa organização, podem afectar todo processo de resposta, comprometendo os resultados para os OVCY. Assim, uma das funções do sistema de Monitorização e Avaliação é medir a eficácia e a eficiência de parcerias em cada nível do sistema de apoio Parcerias e funções a) O Secretariado da SADC, com apoio das agências das Nações Unidas, facilitará: (i) liderança conceitual; (ii) formulação da política regional e apropriação da mesma pelos ; (iii) convocação dos intervenientes regionais; (iv) monitorização e responsabilização para fazer com que os respondam perante/ /apresentem relatórios ao nível regional, sobre os seus compromissos; (iv) mobilização de recursos. 15

17 b) O Sistema das Nações Unidas, em colaboração com o Secretariado da SADC facilitará: (i) apoio conceitual e técnico aos níveis regional e nacional; (ii) coordenação e apoio logístico para as parcerias; (ii) interface com os Governos e a sociedade civil para advocacia, apoio técnico e implementação aos níveis nacional e comunitário através dos escritórios nacionais; (iv) monitorização e pressionar os Governos para que prestem contas/apresentem relatórios sobre os seus compromissos a nível nacional através dos escritórios nacionais das Nações Unidas; (v) mobilização de recursos: advocacia e convocação de doadores. c) Sociedade civil/sector privado facilitará: (i) apoio conceitual e técnico aos níveis regional, nacional e comunitário; (ii) interface com as comunidades, incluindo advocacia, apoio técnico e mobilização comunitária aos níveis nacional e comunitário; (iii) implementação (prestação directa de serviços) aos níveis regional, nacional e comunitário; (iv) mobilização de recursos para implementação regional, nacional e comunitária; (v) monitorização e avaliação de resultados para a criança ao nível do agregado familiar apoio à capacidade do Governo de prestar contas aos níveis nacional, regional e mundial; (vi) geração de informações sobre questões técnicas específicas em parceria com a SADC e as Nações Unidas; (vii) partilha de lições e experiências aos níveis regional, nacional e comunitário. d) Os Governos: (i) providenciarão o consenso político ao nível regional consistente com os compromissos mundiais; (ii) apropriar-se-ão e suportarão as iniciativas; (iii) implementarão as políticas regionais e as prioridades estratégicas prestação de serviços directa; (iv) monitorizarão e avaliarão com apoio das Nações Unidas e da sociedade civil; (v) coordenarão aos níveis nacional e sub-nacional; (vi) mobilizarão os recursos ao nível local e internacional e prestarão contas; (viii) capacitarão para que seja feita a implementação local; (ix) facilitarão o intercâmbio de lições e experiências aos níveis regional e nacional. 16

18 7.0 Financiamento do Plano de Negócios Os recursos serão mobilizados através de (a) Fundo de VIH e SIDA da SADC e outras contribuições directas dos, incluindo o destacamento de pessoal; (b) JFTCA existente; e (c) Mecanismos Bilaterais com doadores do Projecto. 7.1 Resumo do Orçamento Anual para o Plano de Negócios (Abril de 2009-Março de 2015) Áreas prioritárias do Programa Ambiente de políticas melhorado para prevenir e reduzir a vulnerabilidade dos Órfãos e Crianças e Jovens vulneráveis na SADC Orçamento Indicativo (US$) por ano Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Total 242,000 1,086, , , ,000 50,000 2,227,000 Reforçada a capacidade dos da SADC para implementar políticas e estratégias abrangentes relativas a Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis Intervenções sobre Órfãos e Crianças Vulneráveis baseadas na evidência desenhadas e implementadas nos da SADC Reforçada a capacidade do Secretariado da SADC para implementar, monitorizar e avaliar o Plano Estratégico Orçamento total do Programa Orçamento disponível SIDA Pediátrica do BAD 162,000 1,930,000 3,300, , ,888 60,000 6,642, , , , , , ,119, , , , , ,000 1,070,000 3,664, ,000 3,991,000 4,770,000 2,236,000 1,522,,888 1,180,000 14,652,888 2,000,000 2,300,000 4,300,000 Fundos solicitados 953,000 1,991,100 2,470,000 2,236,000 1,522,888 1,180,000 10,352,888 Os orçamentos específicos podem ser preparados na forma de projectos regionais para acelerar as intervenções prioritárias urgentes 17

19 8.0 Declaração de Sustentabilidade No âmbito do Secretariado da SADC, o programa espera receber contribuições financeiras do Fundo de VIH e SIDA da SADC. Os contribuirão com financiamento através de reuniões que acolherão e, nalguns casos, pagando a deslocação dos participantes às reuniões; destacando técnicos de apoio; e financiando a implementação de actividades ao nível nacional. O sector privado será contactado aos níveis regional, nacional e comunitário para financiar o programa de Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis. A Estratégia de Voluntarismo da SADC que será desenvolvida como parte da implementação do presente Plano de Negócios deve gerar um número elevado de recursos humanos para apoiar as actividades de OVCY. A integração da abordagem em todos os sectores de apoio a OVCY deve garantir que o apoio aos Órfãos e Crianças e Jovens seja integrado nas operações normais dos diferentes sectores. Os devem adoptar políticas, directrizes e outros resultados do Plano de Negócios nas suas estratégias e programas nacionais. Os cargos Técnicos devem ser absorvidas pela SADC dentro de um prazo de 5 anos. O apoio dos doadores continuará a ser necessário, tendo em vista a magnitude dos desafios impostos pela pobreza, VIH e SIDA e outras doenças de importância e que causam a morte na infância e vulnerabilidade das crianças e jovens. As parcerias técnicas e de implementação reunirão os recursos e acelerarão as iniciativas do Plano de Negócios para além das capacidades do Secretariado da SADC e dos Estados Membros. 9.0 Quadro Institucional para a Implementação e Monitorização do Plano de Negócios A supervisão política do Plano de Negócios será providenciada pela Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da SADC com o apoio do Conselho de Ministros da SADC dos Ministros sectoriais. Os Ministérios sectoriais relevantes facilitarão o diálogo político e estratégico e a implementação ao nível nacional. Primariamente, os Ministros responsáveis por Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis, assim como por Saúde e VIH e SIDA, farão a revisão dos aspectos estratégicos e programáticos do Plano de Negócios e monitorizarão os aspectos do Plano de Negócios. Na ausência de um fórum regional formal para os Ministros responsáveis por OVC e para Questões relacionadas com a Juventude, o fórum de Ministros da Saúde e de VIH e SIDA aprovará o Plano de Negócios. A Direcção de Desenvolvimento Social e Humano e Programas Especiais (SHD&SP) do Secretariado da SADC supervisionará a gestão do dia a dia do programa. O programa serve uma função transversal e trabalhará com, e através de, todos os programas relevantes do Secretariado da SADC, dos quais os principais são: (a) VIH e SIDA; (b) emprego e trabalho e segurança social; (c) educação e formação vocacional; (d) saúde e fármacos; (e) cultura e desporto; género; (f ) segurança alimentar; (g) alfândegas e imigração, segurança nacional. Um mínimo de dois técnicos facilitará a implementação do Plano e Programa de Acção ao nível de Técnico Superior e Técnico do Programa, respectivamente. O Técnico Superior de Programas, um cargo ocupado presentemente pelo Assessor Técnico para OVCY terá a responsabilidade geral da gestão do programa. O Técnico do Programa, que será uma pessoa jovem e preferivelmente uma 18

20 mulher, terá a responsabilidade de promover e coordenar a participação das crianças e jovens e o desenvolvimento de liderança na Região. Os pormenores das funções e responsabilidades específicas serão elaboradas na altura do recrutamento. Um Fórum de Directores responsáveis por por OVC e Jovens e parceiros regionais e internacionais seleccionados que trabalham com OVCY será estabelecido para supervisionar a implementação do Plano de Negócios. Este Fórum responderá perante os Ministros Responsáveis por OVC e Juventude. Um Subcomité Regional de Assessoria Técnica (RTAC) sobre OVCY providenciará apoio técnico e consultivo à implementação do plano e do programa de acção. O RTAC, integrando RIATTs e fóruns conexos, providenciará o apoio técnico aos Técnicos de OVCY e aconselhará o Director do Desenvolvimento Social e Humano e Programas Especiais da SADC. Os Técnicos de OVCY trabalharão e consultarão os Técnicos do Programa na Direcção de Desenvolvimento Social e Humano e o Secretariado da SADC para garantir a integração e a implementação das actividades relativas a OVCY nos seus mandatos sectoriais. O Secretariado da SADC coordenará as reuniões do Fórum de Directores e do RTAC e servirá como seu Secretariado. O quadro institucional do Programa de OVCY está resumido na Figura 2. 19

21 Figura 1: Quadro Institucional do Programa sobre OVCY na SADC Cimeira Legenda: Conselho de Ministros Linha de responsabilidades Relação de Trabalho/ Consultiva Comité de Ministros responsáveis por Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis Reuniões Ad hoc dos Cluster Inter-Ministerial Outros Programas do Secretariado Fórum de Directores responsáveis por Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis Comité Consultivo Técnico Fórum de Directores do VIH e SIDA e Autoridades Nacionais de SIDA Director de Desenvolvimento Social e Humano Técnico para Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis Outros Programas de Des. Social e Humano Subcomité(s) de Assessoria Técnica sobre Órfãos e crianças e jovens vulneráveis otherpartnership Forums) 20

22 Anexo 1: Plano de Implementação Detalhada (Referir também aos resumos de projectos relativos a Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis) 1.0 Ambiente de políticas melhorado para reduzir a privação e a vulnerabilidade de Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis na SADC Actividades Principais 1.1 Desenvolver o plano de protecção social da SADC Sub- Actividades Recrutar os consultores e o grupo de trabalho para elaborar o plano Convocar a reunião consultiva regional para rever e finalizar o plano Resultados Projectados Plano regional desenvolvido e adoptado pelos Indicadores Plano regional desenvolvido e adoptado Calendários (em anos-semestres) Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Ano5 Ano Responsável/ Parceiros UNICEF; UN e parceiros da Aliança; RHVP; Save the Children (UK); ; Organizações da Juventude Orçamento 50, , Submeter para aprovação pelos Plano aprovado Plano aprovado Secretariado 10, Desenvolver as directrizes políticas regionais para integrar a protecção social nas políticas e planos de desenvolvimento nacional incluindo PRSPs e NPAs Recrutar os consultores e os grupos de trabalho para elaborar as directrizes Convocar uma reunião consultiva regional para rever e finalizar as directrizes Directrizes regionais desenvolvidas e adoptadas pelos Directrizes regionais desenvolvidas e adoptadas NICEF; UN e parceiros da Aliança ; RHVP; Save the Children (UK); Est. Membros; Org. Juventude 50, , Submeter para aprovação pelos 10,000 21

23 Actividades Principais 1.3 Desenvolver um Pacote Mínimo da SADC de serviços abrangentes incluindo apoio psicossocial 1.4 Integrar o pacote mínimo nas políticas e programas sectoriais do Secretariado da SADC 1.5 Promover a assinatura, ratificação e implementação da Carta Africana da Juventude Sub- Actividades Recrutar consultores e grupo de trabalho para elaborar o plano PSS Recruta consultores e grupo de trabalho para elaborar o pacote mínimo Convocar a reunião consultiva regional para rever e finalizar o pacote incluindo o PSS Submeter para aprovação pelos Estados Membros Sensibilizar/ treinar os gestores dos programas sectoriais sobre a integração do pacote mínimo Advogar para a ratificação e a adopção a nível nacional da Carta Africana da Juventude Resultados Projectados Plano de PSS desenvolvido Pacote regional mínimo de serviços abrangentes desenvolvido e adotado pelos Pacote mínimo integrado nos planos sectoriais do Secretariado da SADC Todos os Estados Membros assinam e ratificam a Carta Africana da Juventude e começam a implementá-la Indicadores Plano PSS regional Pacote regional mínimo desenvolvido e adoptado Pacote mínimo integrado nos planos sectoriais do Secretariado da SADC No. de Estados Membros que ratificam e dão início à implementação da Carta Africana da Juventude Calendários (em anos-semestres) Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Ano5 Ano Responsável/ Parceiros Orçamento Secretariado; UNICEF; UNESCO; REPSSI; Est. Membros 10,000 Secretariado; UNICEF; REPSSI;ONU e Aliança de parceiros; Estados Membros; RHVP; Save the Children (UK); Estados Membros ; Org. Juventude 50, ,000 10,000 Secretariado: Educ, Saúde, Emprego, Género, VIH e SIDA, FANR; Estados Membros 240,000 UNFPA; Estados Membros; Secretariado 250,000 22

24 Actividades Principais 1.6 Desenvolver um plano regional sobre a participação da Criança e Jovens que inclui o voluntarismo e o empoderamento para liderança 1.7 Desenvolver e promover as directrizes regionais sobre o tratamento pediátrico da SIDA/ TB/Malária 1.8 Promover o desenvolvimento e a implementação de políticas e programas de protecção das crianças e jovens migrantes na SADC 1.9 Promover as políticas sobre as crianças portadoras de deficiências Sub- Actividades Resultados Projectados Recrutar consultores para elaborar o plano Convocar reunião consultiva regional para rever e finalizar o plano Desenvolvido o plano regional para orientar a liderança e o empoderamento das Crianças e Jovens Submeter para aprovação pelos Treinar os e parceiros sobre o uso das directrizes treinados sobre o uso das directrizes Recrutar consultores Directrizes regionais Convocar reunião consultiva regional desenvolvidas e adoptadas Submeter para aprovação pelos Est. Memb. Directrizes aprovadas Providenciar o apoio ao desenvolvimento e implementação das políticas e programas de combate ao tráfico de crianças Desenvolvida a Declaração sobre o tráfico de crianças Reuniões regionais de advocacia Rgl as directrizes sobre Crianças portadoras de deficiências Advocacia realizada Indicadores Documento do Plano regional adoptado # de pessoas treinadas Directrizes regionais adoptadas Directrizes adoptadas Declaração sobre o Tráfico de Crianças Rgl directrizes sobre crianças portadoras de deficiência Advocacia realizada Calendários (em anos-semestres) Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Ano5 Ano Responsável/ Parceiros UNICEF; OMS; UNAIDS;Estados Membros Gov. de Moçambique; UNODC; Estados Membros; SADC Género, Órgão, Unidade Jurídica Orçamento 50, ,000 10, , , , ,000 23

25 2. 0 Reforçadas as capacidades dos da SADC para implementar políticas e estratégias abrangentes para superar a privação e vulnerabilidade dos Órfãos e Crianças e Jovens Vulneráveis Actividades principais Sub- Actividades Resultados Projectados Indicadores Calendário Ano1 An2 Ano3 Ano4 Ano5 Ano6 Responsáveis/ Parceiros Orçamento 2.1 Reforçar a capacidade dos para implementar as estratégias de protecção social de órfãos e crianças e jovens vulneráveis em todos os sectores Treinar os decisores e responsáveis políticos sobre a inserção da protecção social nos instrumentos de desenvolvimento o nacional Treinar planificadores no desenho e coordenação das estratégias nacionais para implementação do pacote mínimo de serviços Responsáveis políticos e decisores treinados Planificadores treinados Responsáveis políticos e decisores treinados de pelo menos 3 sectores e cada Estado Membro Planificadores de pelo menos 3 sectores de cada Estado Membro treinados UNICEF; UN e parceiros da Aliança; RHVP; Save the Children (UK); ; Org. Juventude UNICEF; UN e Aliança de parceiros; RHVP; Save UK; ; Org. Juventude 240, , Reforçar a capacidade dos sectores de assistência social para integrar a protecção social nos NPAs Treinar os responsáveis políticos e decisores dos sectores de assistência social dos Estados Membros da SADC para que estejam sensibilizados e treinados na integração da protecção social nos NPAs 2.2.2Treinar parceiros dos sectores de assistência social no desenho e coordenação da implementação de NPAs pró-protecção social Responsáveis políticos e decisores treinados Planificadores treinados Responsáveis políticos e decisores treinados Planificadores treinados UNICEF; UN e Aliança de Parceiros ; RHVP; Save UK; ; Org. da Juventude UNICEF; UN e Aliança de parceiros; RHVP; Save UK; ; Org. Juventude 240, , Reforçar a capacidade de PSS Reforçada a capacidade de PSS Reforçada a capacidade de PSS REPSSI, UNICEF; Org. Juvent. 390,000 24

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