Profa. Dra. Bernadete de Medeiros

Transcrição

1 ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP CURSO ENGENHARIA BIOQUÍMICA DISCIPLINA MICROBIOLOGIA AULA 1 - PROTEOBACTÉRIA Profa. Dra. Bernadete de Medeiros

2 No Domínio BACTERIA o destaque do PROTEOBACTERIA

3 Arvore filogenética das principais linhagens de Bactéria

4 Características das Proteobacteria Com base na sequência dos genes dos RNAr fração 16s o Proteobacteria está dividido em cinco classes; alpha, beta, gamma, delta e épsilon Proteobacteria. São de interesse nas área de saúde, industrial e agrícola.

5 FILOGENIA DAS PROTEOBACTERIAS

6 Características das Proteobacteria 1 Maior Phylum do domínio Bactéria com 384 gêneros e espécies. Todas as células são Gram-negativas. Quanto ao mecanismo de obtenção de energia são quimiolitotróficos, fototróficos e quimiorganotróficos. Quanto a fisiologia são anaeróbio, microaerófilo e anaeróbio facultativo. As células apresentam morfologia de cocos, bacilo, espirilo e bactérias apendiculadas.

7 PAREDES CELULAR DE BACTÉRIAS GRAM POSITIVA E GRAM NEGATIVA

8 Arranjos das células com a forma de cocos e bacilos

9 Opções metabólicas para obtenção de energia das proteobacteria

10 PROTEOBACTERIAS FOTOTRÓFICAS E QUIMILITOTRÓFICAS

11 Procariotos Quimiolitotróficos,

12 Arvore filogenética das principais linhagens de Bactéria

13 MANUAL DE BERGEY DE SISTEMÁTICA BACTERIANA PROPORCIONA INFORMAÇÕES PARA IDENTIFICAR E CLASSIFICAR AS BACTÉRIAS

14 Bergey s Manual of Systematic Bacteriology

15 Manual de Bergey e os Procariotos O Manual de Bergey descreve as principais propriedades taxionômicas dos procariotos BACTERIA E ARCHAEA Com informações quanto a sequência do RNA ribossomal e da taxonomia clássica. O conjunto das duas publicações oferecem aos microbiologistas os fundamentos, os detalhes da taxonomia e da filogenia microbianas. As duas publicações são referências para taxonomistas na caracterização de novos procarióticos isolados.

16

17 α-proteobacteria:nitrobacter β-proteobacteria:thiobacillus, Nitrosomonas Leptothrix,Gallionella,Aquaspirillum γ-proteobacteria:nitrocococcus

18 α-proteobacteria Bactérias púrpura não sulfurosa

19 Relação filogenética das α-proteobacteria. Com destaque a Agrobacterium

20 α-proteobacteria: Rhizobium Prof. Dra Maria Bernadete Medeiros

21 β-proteobacteria Nitrosomonas ethiobacillus

22 Reação quimiolitotróficas de algumas β- proteobacteria: Nitrosomonas e Thiobacillus

23 Proteobacteria e Corrosão microbiana As bactérias do gênero Thiobacillus oxida o enxofre a sulfato e como consequência há produção de ácido sulfúrico, que funciona como agente corrosivo. Algumas bactérias metabolizam sulfetos solúveis quando a concentração de H 2 S é inferior a 200 ppm. Essas bactérias convertem sulfatos (SO 4 2- ) para sulfetos (S 2- ) e sulfetos para enxofre (S) (GENTIL, 2007). As principais espécies envolvidas no processo de oxidação do enxofre são Thiobacillus ferrooxidans, Thiobacillus thioparus, Thiobacillus thiooxidans, e Thiobacillus concretivorus. São bactérias aeróbias e autotróficas e obtém energia da oxidação de compostos inorgânicos: 2 S + 3 O H 2 O 2 H 2 SO 4 No caso de utilizar o gás sulfídrico ou ácido sulfídrico, tem-se: 2 H 2 S + 2 O 2 H 2 S 2 O 3 + H 2 O 5 H 2 S 2 O O 2 + H 2 O 6 H 2 SO S

24 Biolixiviação de ouro

25 Lixiviação do cobre

26 CLASSIFICAÇÃO

27 γ- proteobácteria Chromatium, Eschericia, Xantomonas, Pseudomonas

28 Sistema membranoso de γ-proteobacteria fototrófico Ectothiorhodospira

29 γ- proteobacteria

30 Carcterísticas de alguns generos do grupo γ-proteobacteria

31 γ- proteobácteria Pseudomonas Prof. Dra Maria Bernadete Medeiros

32 γ- proteobacteria: Chromatium

33 γ- proteobácteria: Chromatium

34 γ-proteobacteria; Beggiatoa e Halothiobacillus Prof. Dra Maria Bernadete Medeiros

35 γ- proteobacteria: Chromatium

36 Bioluminescência O peixe Photoblepharon palpebratus mantém em cada olho uma cultura da bactéria luminosas Photobacterium