Ibase Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas

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1 RELATÓRIO

2 Ibase Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas Av. Rio Branco, 124, 8º andar Centro CEP Rio de Janeiro RJ Tel.: +(21) Fax: +(21) Correio eletrônico: ibase@ibase.br Conselho Curador Sebastião Soares presidente João Guerra vice-presidente Carlos Afonso 1º secretário Nádia Rebouças 2ª secretária Sônia Carvalho 3ª secretária Suplentes Claudius Ceccon Jean-Pierre Leroy Maria Emília Pacheco Moacir Palmeira Regina Domingues Conselho Fiscal Jaime Patalano Pedro Celestino Rousseau Leão Castelo Filho Suplentes Celso Japiassu Jane Souto de Oliveira Mário Osava Direção Executiva Cândido Grzybowski diretor-geral Dulce Pandolfi João Sucupira Coordenadores(as) Athayde Motta Ciro Torres Fernanda Carvalho Francisco Menezes Iracema Dantas Itamar Silva João Roberto Lopes Pinto Leonardo Méllo Luzmere Maria Demoner Moema Miranda Relatório Ibase 2006 Esta publicação foi impressa em papel reciclado e está disponível em 2

3 Sumário Apresentação Balanço Social do Ibase Atividades das Linhas Programáticas Alternativas Democráticas à Globalização Democratização da Cidade Economia Solidária Monitoramento de Políticas Públicas Processo Fórum Social Mundial Responsabilidade Social e Ética nas Organizações Segurança Alimentar e Nutricional Atividades das Estratégias Institucionais Administração e Finanças Comunicação Desenvolvimento Institucional Indicadores e Gestão da Informação Relações Institucionais Produções Ibase Fontes de financiamento Anexos

4 Apresentação E m 2006, o trabalho do Ibase foi realizado em meio a mudanças na sociedade brasileira e em outras sociedades mundializadas. Uma agenda neodesenvolvimentista entrou em vigor no país. A busca por um crescimento acelerado provocou o afastamento de uma agenda social fundamental para a consolidação da democracia e para a superação das desigualdades. Em âmbito global, há sinais de uma mudança geopolítica de monta, a começar pelo papel estratégico do próprio Brasil no cenário latino-americano, revelando sua insuspeita capacidade de influenciar os padrões de desenvolvimento regional. A estratégia do governo brasileiro relacionada a grandes projetos de infra-estrutura, expressa na retomada da Iniciativa de Integração da Infra-estrutura da Região Sul-americana (IIRSA), aponta para uma integração regional ancorada na inserção competitiva do país como fornecedor de natureza. São projetos questionáveis, que reproduzem e aprofundam processos produtivos concentradores de renda e depredadores de bens comuns. No entanto, o lugar do Brasil no cenário global é outro. É clara a intenção do atual governo de aumentar o poder de barganha do país na cena internacional. Essa ambição pode ser amplificada pelo que caracteriza uma postura defensiva do neoliberalismo, com o enfraquecimento do G-20 e da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a falta de fôlego do unilateralismo praticado por George Bush. Contudo, o espaço até aqui conquistado pelo governo está calçado na defesa da liberalização comercial que, se por um lado beneficia as exportações do setor agropecuário, tem como contrapartida franquear nossos setores industriais e de serviços aos investidores estrangeiros. Esse é um quadro diferente daquele presenciado em 2003, quando foi elaborado o Plano Estratégico do Ibase para o período Aquela era uma época de grande esperança, com a expansão plena do Fórum Social Mundial como um espaço de questionamentos intensos, onde a esperança se revigorava. A agenda do Ibase focalizou os lugares certos, com intensa atuação local e global, e é a partir dela que vemos novos desafios surgirem. Nesse novo cenário, projetos como Diálogo entre os Povos e a Democratização dos Vetores do Desenvolvimento Nacional pautaram a questão da integração regional e inter-regional como fundamental. Na perspectiva do Ibase, é prioritária a criação de modelos alternativos de integração com ênfase nas sociedades civis e nos movimentos sociais. Em termos socioambientais e econômicos com alcance mundial, não é mais possível separar a questão energética, especialmente o biocombustível, do novo papel do Brasil no cenário global. De fato, o biocombustível redefine o papel dos recursos naturais brasileiros e aprofunda um padrão de inserção subordinado, com o país como fornecedor de natureza. O projeto Democratização dos Vetores do Desenvolvimento Nacional, cuja principal tarefa é o monitoramento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tem chamado a atenção para a questão energética e dos biocombustíveis. No entanto, os impactos socioambientais do etanol, por exemplo, não estão sendo contabilizados. A posição do governo brasileiro é dúbia, sinal das lutas políticas que virão por conta de uma opção pelo desenvolvimentismo. 4

5 Em todos os seus programas e estratégias, descritos a seguir, o Ibase tem promovido diversas atividades e diversos projetos que se orientam por três eixos fundamentais: o aprofundamento da cultura de direitos, o fortalecimento do tecido associativo e a incidência em políticas públicas. Tendo-os como norte, conseguimos avanços consideráveis na radicalização da democracia em nosso país. Os impactos de nossas atividades têm alterado cenários institucionais e forças sociais, além de desequilibrar, em alguma medida, o jogo político entre a sociedade civil organizada e os setores conservadores. O trabalho do Ibase foi fundamental para a consolidação de políticas públicas de alcance nacional nas áreas de juventude e de segurança alimentar. Nossos esforços para envolver centenas de atores sociais brasileiros em processos tão diversos como o Fórum Social Mundial, a Frente Estadual contra a Remoção de Favelas, no Rio de Janeiro, e a Plataforma Brasil de Responsabilidade Empresarial demonstram a densidade que o Ibase é capaz de aglutinar à sociedade civil brasileira. A organização do Fórum Nacional de Entidades de Direitos Humanos e os Diálogos contra o Racismo representaram grandes avanços no fortalecimento da cultura de direitos no Brasil ao envolverem e sensibilizarem organizações e indivíduos sobre os direitos de grupos minoritários. Ainda assim, a desigualdade no país continua profunda e causa impactos no bem-estar e no futuro de milhões de brasileiros e brasileiras, apesar dos indicadores da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE) sinalizarem a sua diminuição. Logo, nosso trabalho deve priorizar, ainda mais, a diminuição da desigualdade para que mudanças radicais possam ocorrer. Essa é a questão mais importante para o Ibase. Somos, embora a democracia no Brasil se fortaleça de maneira lenta e progressiva, suficientemente radicais na luta por sua existência plena? Estamos enfrentando, da melhor maneira possível, os desafios para que alcancemos uma democracia radical? Para radicalizarmos nossa agenda, identificamos três grandes desafios: a desigualdade, a exclusão e a pobreza; a violência (com a crescente militarização das forças de segurança e a contínua inépcia dos governos); e a questão ambiental, cujas implicações sociais a tornam o maior e o mais incontornável dos desafios. Tais questões, já presentes em algumas iniciativas e em alguns projetos, fazem parte de nossa agenda e tendem a ser mais enfatizadas nos próximos anos. Agora, convidamos vocês a saberem mais sobre o nosso trabalho em 2006 e a participarem dos desafios de nossa jornada pela democracia. A Direção 5

6 Balanço Social do Ibase 1. Identificação Nome da instituição: Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas Ibase Tipo/categoria (conforme instruções): ONG Organização Não-Governamental Natureza jurídica: [x] associação [ ] fundação [ ] sociedade Sem fins lucrativos? [x] sim [ ] não Isenta da cota patronal do INSS? [x] sim [ ] não Possui Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEAS)? [x] sim [ ] não Possui registro no: [x] CNAS [x] CEAS [x] CMAS De utilidade pública? [ ] não Se sim, [x] federal [x] estadual [ ] municipal Classificada como Oscip (Lei 9.790/99)? [ ] sim [x] não 2. Origem dos recursos 2006 Valor (Mil reais) 2005 Valor (Mil reais) Receitas totais (*a) % % a) Recursos governamentais (subvenções) 0 0,00% 0 0,00% b) Doações de pessoas jurídicas (*b) ,24% 80 0,72% c) Doações de pessoas físicas 167 2,53% 190 1,70% d) Contribuições 0 0,00% 0 0,00% e) Patrocínios ,50% ,23% f) Cooperação internacional ,30% ,20% g) Prestação de serviços e/ou venda de produtos 370 5,60% 4 0,04% h) Outras receitas 518 7,84% 570 5,11% 6

7 3. Aplicação de recursos 2006 Valor (Mil reais) 2005 Valor (Mil reais) Despesas Totais % % a) Projetos, programas e ações sociais (excluindo pessoal) (*c) ,00% ,36% b) Pessoal (salários + benefícios + encargos) ,45% ,14% c) Despesas diversas (somatório das despesas abaixo) 747 8,55% 865 6,50% Operacionais ,71% ,38% Impostos e taxas 50 6,69% 56 6,47% Financeiras (*d) 22 2,95% ,13% Capital (máquinas + instalações + equipamentos) 87 11,65% 52 6,01% Outras (que devem ser discriminadas conforme relevância) 0 0,00% 0 0,00% 4. Indicadores sociais internos Ações e benefícios para os(as) funcionários(as) 2006 Valor (Mil reais) % sobre receita 2005 Valor (Mil reais) % sobre receita metas 2007 a) Alimentação 206 3, ,74 manter b) Educação 12 0, ,12 manter c) Capacitação e desenvolvimento profissional 19 0, ,17 manter d) Creche ou auxílio-creche 103 1, ,70 manter e) Saúde 274 4, ,04 manter f) Segurança e medicina no trabalho 2 0,03 2 0,02 manter g) Transporte 33 0, ,28 manter h) Bolsas/estágios 36 0, ,42 manter i) Outros 0 0,00 0 0,00 manter Total Indicadores sociais internos (*e) , ,48 manter 7

8 5. Projetos, ações e contribuições para a sociedade As ações e programas aqui listados são exemplos, ver instrução 2006 Valor (Mil reais) % sobre receita 2005 Valor (Mil reais) % sobre receita metas 2007 Total Linhas Programáticas/Projetos (*nota geral) R$ R$ aumentar a) Processo Fórum Social Mundial R$ ,79 R$ ,09 Projeto 1: Fórum Social Mundial (*f) Nº pessoas Nº entidades Nº pessoas Nº entidades aumentar b) Alternativas Democráticas à Globalização R$ 454 6,87 R$ 512 4,59 Projeto 1: Agenda pós-neoliberal: alternativas estratégicas para o desenvolvimento humano democrático e sustentável Projeto 2: Diálogo entre os povos pela construção de um regionalismo alternativo Nº pessoas Nº entidades 70 Nº pessoas Nº entidades 75 aumentar c) Monitoramento de Políticas Públicas R$ ,34 R$ ,65 Projeto 1: Democratização dos vetores do desenv. local Projeto 2: Observatório da Cidadania Projeto 3: Diálogos contra o racismo (*g) Projeto 4: Democratização do Orçamento Público Projeto 5: Educação a distância (*h) Nº pessoas Nº entidades Nº pessoas beneficiadas Nº entidades manter d) Participação da Sociedade Civil no Espaço Público R$ 0 R$ 684 6,14 Nº pessoas 0 Nº entidades 0 Nº pessoas 520 Nº entidades 32 e) Democratização da Cidade R$ ,03 R$ ,64 Projeto 1: Agenda Social Rio Projeto 2: Conflitos urbanos/violência Projeto 3: Redes e fóruns de articulação Projeto 4: Pesquisa Juventude Brasileira e Democracia Projeto 5: Projeto Parque Nacional da Tijuca / BR / Terra Azul / Ibama Água em unidade de conservação Projeto 6: Núcleos de integração: uma proposta para o desenv. integrado de comunidades de baixa renda Projeto 7: Cidade de Deus e de direitos Nº pessoas Nº entidades 90 Nº pessoas Nº entidades 814 aumentar 8

9 Cont. item 5) f) Segurança Alimentar R$ ,15 R$ 652 5,85 Projeto 1: Participação em Conseas (nacional e do estado do Rio de Janeiro) (*i) Projeto 2: Repercussões do Programa Bolsa Família na Segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas (*j) Projeto 3: Formação de atores sociais em segurança alimentar e nutricional Projeto 4: Participação no Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN) Nº pessoas Nº entidades 330 Nº pessoas Nº entidades 292 aumentar g) Economia Solidária R$ 433 6,55 R$ 229 2,05 Projeto 1: Participação no Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) Projeto 2: Economia solidária, agricultura familiar e segurança alimentar (avaliação Pronaf) Nº pessoas Nº entidades 405 Nº pessoas Nº entidades 800 aumentar h) Responsabilidade Social e Ética nas Organizações R$ 390 5,90 R$ 661 5,93 Projeto 1: Responsabilidade social das empresas e balanço social das organizações Projeto 2: Red Puentes: Rede Latino-Americana de RSE Nº pessoas Nº entidades 280 Nº pessoas Nº entidades 745 manter i) Debate Público/Comunicação R$ ,49 R$ ,37 Projeto 1: IbaseMídia Projeto 2: IbaseNet Projeto 3: Jornal da Cidadania Projeto 4: Revista Democracia Viva Projeto 5: Informe Ibase Projeto 6: Editora Ibase & Imagem Institucional Nº pessoas Nº entidades Nº pessoas Nº entidades manter 6. Outros indicadores metas 2007 Nº total de alunos(as) NA NA NA Nº de alunos(as) com bolsas integrais NA NA NA Valor total das bolsas integrais NA NA NA Nº de alunos(as) com bolsas parciais NA NA NA Valor total das bolsas parciais NA NA NA Nº de alunos(as) com bolsas de iniciação científica e de pesquisa Valor total das bolsas de iniciação científica e de pesquisa NA NA NA NA NA NA 9

10 7. Indicadores sobre o corpo funcional metas 2007 Nº total de empregados(as) ao final do período (*l) manter Nº de admissões durante o período Nº de prestadores(as) de serviço 5 6 manter % de empregados(as) acima de 45 anos 34% 29% manter Nº de mulheres que trabalham na instituição manter % de cargos de chefia ocupados por mulheres 41,67% 38% aumentar Idade média das mulheres em cargos de chefia manter Salário médio das mulheres R$ R$ aumentar Idade média dos homens em cargos de chefia manter Salário médio dos homens R$ R$ manter Nº de negros(as) que trabalham na instituição 22 (*m) 19 aumentar % de cargos de chefia ocupados por negros(as) 16,67% 15% aumentar Idade média dos(as) negros(as) em cargos de chefia manter Salário médio dos(as) negros(as) R$ R$ aumentar Nº de brancos(as) que trabalham na instituição manter Salário médio dos(as) brancos(as) R$ R$ manter Nº de estagiários(as) 5 (4MN e 1HB) (*n) 5 (2MN, 2MB, 1HB) Nº de voluntários(as) 0 2 manter Nº de portadores(as) de necessidades especiais 0 0 aumentar Salário médio de portadores(as) de necessidades especiais R$ 0 R$ 0 8. Qualificação do corpo funcional metas 2007 Nº total de docentes Nº de doutores(as) Nº de mestres(as) Nº de especializados(as) Nº de graduados(as) Nº total de funcionários(as) no corpo técnico e administrativo (*o) Nº de pós-graduados (especialistas, mestres e doutores) Nº de graduados(as) Nº de graduandos(as) 4 6 Nº de pessoas com ensino médio Nº de pessoas com ensino fundamental 1 1 Nº de pessoas com ensino fundamental incompleto Nº de pessoas não-alfabetizadas

11 9. Informações relevantes quanto à ética, transparência e responsabilidade social Relação entre a maior e a menor remuneração 2006 metas ,5 vezes 11,5 vezes O processo de admissão de empregados(as) é: A instituição desenvolve alguma política ou ação de valorização da diversidade em seu quadro funcional? Se sim na questão anterior, qual? A organização desenvolve alguma política ou ação de valorização da diversidade entre alunos(as) e/ou beneficiários(as)? Se sim na questão anterior, qual? Na seleção de parceiros e prestadores de serviço, critérios éticos e de responsabilidade social e ambiental: A participação de empregados(as) no planejamento da instituição: Os processos eleitorais democráticos para escolha dos coordenadores(as) e diretores(as) da organização: A instituição possui Comissão/Conselho de Ética para o acompanhamento de: 50% por indicação 50% por seleção/concurso (*p) [x] sim, institucionalizada [ ] sim, não institucionalizada [ ] não [x] negros [x] gênero [ ] opção sexual [x] portadores(as) de necessidades especiais [ ] [x] sim, institucionalizada [ ] sim, não institucionalizada [ ] não [x] negros [x] gênero [ ] opção sexual [x] portadores(as) de necessidades especiais [ ] [ ] não são considerados [x] são sugeridos [ ] são exigidos [ ] não ocorre [ ] ocorre em nível de chefia [x] ocorre em todos os níveis [x] não ocorrem [ ] ocorrem regularmente [ ] ocorrem somente p/cargos intermediários [ ] todas ações/atividades [ ] ensino e pesquisa [ ] experimentação animal/ vivissecção [x] não tem 0% por indicação 100% por seleção/concurso [x] sim, institucionalizada [ ] sim, não institucionalizada [ ] não x] negros [x] gênero [ ] opção sexual [x] portadores(as) de necessidades especiais [ ] [x] sim, institucionalizada [ ] sim, não institucionalizada [ ] não [x] negros [x] gênero [x] opção sexual [x] portadores(as) de necessidades especiais [ ] [ ] não são considerados [x] são sugeridos [ ] são exigidos [ ] não ocorre [ ] ocorre em nível de chefia [x] ocorre em todos os níveis [x] não ocorrem [ ] ocorrem regularmente [ ] ocorrem somente p/cargos intermediários [ ] todas ações/atividades [ ] ensino e pesquisa [ ] experimentação animal/ vivissecção [x] não tem 11

12 10. Outras Informações 1. Notas explicativas (*a) Durante o período de 2006 as principais fontes de recursos foram: I. Cooperação internacional Oxfam/Novib (R$ ), EED (R$ ,38), Fundação Ford (R$ ,30), Fundación Rostros y Voces (R$ ,12), Christian Aid (R$ ,80), IDRC (R$ ,71), Instituto Rosa Luxemburgo (R$85.070,94), Associação Recife Oxford (R$75.240), Pnud (R$ ), ActionAid (R$54.903,65), Fundação Fons Catalã (R$50.907,92), Fundacion Heiffer Ecuador (R$15.910), outras inferiores a R$10 mil (R$20.843,32). II. Patrocínio Petrobras (R$ ) III. Convênios Finep (R$ ,15), Fundação Banco do Brasil (R$15.913,10) e Instituto TerrAzul (R$ ) IV. Doações de pessoas jurídicas Furnas Centrais Elétricas (R$ ), Cese (R$30.600) e pessoas jurídicas diversas com valores inferiores a RS$10 mil (R$31.851,73). V. Prestação de serviços MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário (R$ ) VI. Doações de pessoas físicas Amigos(as) do Ibase 2006: pessoas (1.199 apoios contínuos e 38 apoios únicos*) 2005: pessoas (1.301 apoios contínuos e apoios únicos) *redução de 51% em relação a 2005 por causa de recadastramento e suspensão da campanha anual de telemarketing da Amex. VII. Outras receitas Rendimentos sobre aplicações financeiras, rendimentos sobre bens próprios, direitos autorais. (*b) Doações para execução de projetos com posterior prestação de contas. (*c) A redução do valor deve-se, principalmente, ao FSM 2005 em Porto Alegre ( ). (*d) A redução do valor deve-se à correção monetária sobre o ISS feita a maior em 2005, compensada em (*e) Os benefícios são oferecidos igualmente a todos(as) funcionários e funcionárias, independentemente da posição ocupada e da remuneração recebida. (*f) Pessoas que estiveram no FSM 2006, em Caracas, Venezuela, de 24 a 29 de janeiro. (*g) A campanha Onde você guarda seu racismo atingiu um público mínimo de 20 milhões de pessoas (rádio e TV). (*h) O curso Nas ondas do orçamento atingiu um público de 1 milhão 700 mil ouvintes das rádios. (*i) A participação do Ibase no Consea nacional teve um impacto sobre políticas públicas de SAN que são voltadas para toda a população brasileira. No caso de algumas políticas específicas, como é o caso do Programa Nacional 12

13 de Alimentação Escolar, houve impacto direto sobre 37 milhões de estudantes, com nova correção no valor repassado pela União, totalizando, nos últimos três anos, um aumento de 69% sobre o per capta/dia. (*j) Este projeto visa propor aprimoramentos no Programa Bolsa Família, que hoje transfere renda para 11,1 milhão de famílias. (*nota geral item 5) O público beneficiado foi calculado considerado aqueles(as) diretamente beneficiados(as) pelas atividades dos projetos: pessoas presentes em seminários, fóruns, palestras etc; que recebem publicações e informes via correio ou eletronicamente; participantes de listas de discussões e de comitês; lideranças locais envolvidas; pessoas capacitadas em cursos e oficinas, professores(as), estudantes e pesquisadores(as). (*l) A meta MANTER, estabelecida nos itens 4. Indicadores sociais internos e 7. Indicadores sobre o corpo funcional, reflete o entendimento institucional de que estes indicadores são satisfatórios. (*m) As informações sobre raça/etnia foram apuradas por meio de autodeclaração dos(as) funcionários(as), considerando os(as) trabalhadores(as) negros(as) o somatório de indivíduos autodeclarados como cor de pele preta e parda (conforme a RAIS). (*n) Este nº inclui uma mulher negra cuja função é de menor aprendiz. (*o) O Ibase possui um Plano de Educação Continuada (PEC), que visa contínuo e permanente desenvolvimento acadêmico de todos(as) funcionários(as). (*p) A seleção de pessoal é feita inicialmente dentro do corpo funcional do Ibase. Não sendo encontrado o perfil profissional e técnico necessário à vaga em aberto, a seleção será divulgada ao público externo, por edital, conforme modelo existente na instituição. 2. A classificação dos projetos executados em 2006 e 2005 considera: a definição no Plano Estratégico, em que os projetos estão ordenados por Linha Programática e Estratégias Institucionais. Para mais informações, veja os documentos Plano 2006 e Relatório Em 2006, o Ibase constituiu: Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), composta por quatro funcionárias. Duas foram designadas pela instituição e duas foram eleitas diretamente pelo corpo funcional; Comissão de funcionários(as), uma instância de representação de trabalhadores(as) do Ibase, formada por integrantes eleitos(as) diretamente para um mandato de um ano, cujo objetivo principal é fomentar e contribuir para a participação com qualidade, incentivando o debate sobre as questões de interesse coletivo, melhorando a interação entre todas as áreas e entre as áreas e a direção. 4. Convenções a) NA: não aplicável ao Ibase b) MN: mulher negra c) HB: homem branco d) MB: mulher branca 13

14 14 Atividades das Linhas Programáticas

15 Alternativas Democráticas à Globalização Durante o ano de 2006, o projeto Agenda Pós-neoliberal: Alternativas Estratégicas para o Desenvolvimento Humano Democrático teve como principal atividade o seminário Democracia, Desenvolvimento e Direitos, realizado em maio, no Rio de Janeiro. O evento, organizado em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo e a Action Aid Brasil, teve a participação de diversos representantes de organizações, redes e movimentos da América Latina, Europa, Ásia e África, e fez parte das atividades que celebraram os 25 anos do Ibase. Nesse evento, intensificou-se o compromisso da instituição com a radicalização da democracia e o debate sobre modelos alternativos de desenvolvimento para o combate das desigualdades sociais. Nesse sentido, contribuiu para a discussão sobre as diversas dimensões da ação política de esquerda hoje, contrária ao neoliberalismo: seus novos atores, suas diferentes trajetórias, suas diversidades culturais e posturas tradicionais. O seminário gerou, ainda, a publicação do livro Democracia, desenvolvimento e direitos: um debate sobre desafios e alternativas, lançado durante o Fórum Social Mundial (FSM), em Nairóbi. O projeto People s Dialogue promoveu dois seminários em 2006, financiados pela Netherlands Organization for Development Cooperation (Oxfam/Novib). Em maio, no Rio de Janeiro, foi realizado o primeiro, que serviu para articular os Grupos de Referência da África e da América Latina em torno das atividades desenvolvidas durante o ano. A importância da iniciativa foi reconhecida por representantes de movimentos, organizações e redes da África Austral, América Latina, Ásia e Europa. Nele definiu-se a realização de seminários sobre Terra e Bens Comuns da Natureza e sobre Trabalho/Emprego. O seminário sobre Terra e Bens Comuns da Natureza, o segundo financiado pela Oxfam/Novib, foi realizado em outubro, na Escola Nacional Florestan Fernandes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Guararema, São Paulo. Estiveram presentes 41 participantes da América do Sul, 17 da África Austral, dois da Europa e um da Ásia, num total de 61 participantes, que representaram movimentos sociais e organizações da sociedade civil. O seminário sobre Trabalho/Emprego, por questões administrativas e referentes à agenda de participantes, ocorreu durante o FSM 2007, em Nairóbi. 1 Agenda Pós-neoliberal: Alternativas Estratégicas para o Desenvolvimento Humano Democrático e Sustentável Em 2006, esse projeto manteve a parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo, iniciada em Desde então, identificou no contexto do FSM a necessidade de aprofundamento da reflexão, da análise e da avaliação estratégica de pontos fundamentais que integram a agenda política da sociedade civil, vinculando-o à identificação e à formulação de propostas alternativas ao neoliberalismo. Dando continuidade à dinâmica de seminários fechados adotada em 2005, realizou-se, em maio, o seminário Democracia, Desenvolvimento e Direitos, uma parceria entre Ibase, Fundação Rosa Luxemburgo, ActionAid Brasil, Euralat e Fondation Charles Léopold Mayer pour le Progrès de L Homme. Participaram, aproximadamente, 40 pessoas das Américas, África, Europa e Ásia. 15

16 O seminário foi um importante espaço de articulação e de troca de idéias entre representantes de movimentos sociais e de organizações não-governamentais. O evento fortaleceu articulações e alianças estratégicas para ações futuras. O resultado desse trabalho foi lançado na publicação bilíngüe (português/inglês) Democracia, desenvolvimento e direitos: um debate sobre desafios e alternativas, que tem como conteúdo os textos e os debates produzidos no seminário. 2 Diálogo entre os Povos pela Construção de um Regionalismo Alternativo O reconhecimento da importância estratégica da articulação entre os povos da América Latina e da África para a superação do neoliberalismo e para a construção de alternativas é a base desse projeto. Por um lado, é urgente avançarmos em propostas de integração Sul-Sul alternativas ao modelo regional hegemônico, conduzido prioritariamente por empresas e governos. Por outro, sabemos que em um mundo pós-colonizado as marcas e os entraves que separam os povos do Sul são ainda muito presentes. Entendemos que o diálogo social e político Sul-Norte tem definido o roteiro principal dos movimentos sociais. No entanto e a realização do FSM 2007, em Nairóbi, é parte disso, construir um processo intenso de diálogo e de aproximação Sul-Sul é a condição que irá possibilitar o avanço em nossa luta por um outro mundo possível. Mesmo reconhecendo as dificuldades e a relevância de propor e promover o debate intenso entre diferentes redes, entidades e movimentos sociais da América Latina especialmente na região do Mercosul e da África Austral, aceitamos o desafio. Assim, em 2006, iniciamos uma nova etapa nesse esforço, desenvolvendo um projeto próprio, firmado com a Oxfam/Novib. O Ibase, no Brasil, e a Alternative Information on Development Center (AIDC), na África do Sul, são parceiros signatários. Os proponentes estavam absolutamente conscientes que um projeto a serviço do fortalecimento das lutas sociais não se resumiria a uma série de eventos e não poderia ser conduzido sem o empenho político dos sujeitos dessas lutas. Por isso, desde o início foram constituídos Grupos de Referência (GRs) integrados por entidades e redes sociais que atuaram como uma coordenação compartilhada em cada uma das regiões. O GR da América Latina compreende as seguintes organizações e os seguintes movimentos: Ibase, Central Única dos Trabalhadores (CUT)/Coordenação de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), Aliança Social Continental, MST, Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip), International Fellowships Program/Brasil (IFP) e Articulação Feminista Marcosur. O GR africano compreende as seguintes organizações e os seguintes movimentos: AIDC, Southern Africa People s Solidarity Network (SAPSN), Southern African Trade Union Coordination Council (Satucc) e Trust for Community Outreach and Education (TCOE). Identificamos, também, que a definição de uma agenda comum de mais fôlego, com capacidade para intervenção pública e formulação de alternativas, exigiria um trabalho prévio de articulação, aproximação e conhecimento mútuo. Deve-se, portanto, levar-se em conta a diferença entre o projeto implementado sob a responsabilidade de determinados atores sociais e os processos que pretende fortalecer, catalisar ou deflagrar. Assim, a primeira etapa do projeto previa o estabelecimento e a produção de um mapeamento de lutas, de atores e de sujeitos interessados na construção do diálogo África Austral-América Latina. Destinava-se, também, a identificar a agenda em torno da qual o diálogo pudesse ser construído. 16

17 O principal seminário temático, Terra e Bens Comuns da Natureza, foi realizado, em outubro de 2006, na Escola Florestan Fernandes do MST, em Guararema, São Paulo. O tema foi abordado dando destaque ao papel que a América Latina e a África cumprem no cenário internacional. Estiveram presentes cerca de 60 representantes de movimentos sociais, ONGs e redes dos dois continentes: Aliança Social Continental e Via Campesina; movimentos ambientalistas como o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMs), o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), NSFAM Malawi, a Unidade de Aperfeiçoamento Científico (Unac) Moçambique, a Associação Nacional de Pequenos Agricultores Zâmbia e o Instituto de Pesquisa Africano Zimbabwe ; redes de mulheres que trabalharam temas rurais, como o Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC) e o World Food Program (WFP) África do Sul, e temas urbanos, como a Articulação de Mulheres Negras, a Biowatch África do Sul e o Cosatu Swazilândia. Identificamos dois eixos como temas principais para a agenda, em torno dos quais se desenvolverá a continuidade de nosso trabalho comum: Lutas, Resistências e Alternativas para um Modelo de Desenvolvimento Alternativo, com ênfase na dimensão dos bens comuns, tendo como subtemas as questões das transnacionais e dos projetos de infra-estrutura; e Questão Democrática e Integração Solidária entre os Povos. O processo de diálogo envolvendo diferentes atores e parcerias revela a urgência de iniciativas dessa natureza, como também as dificuldades e os desafios que representam. Construir uma agenda comum e definir uma metodologia que permita o diálogo em profundidade entre essa grande diversidade de forças e de perspectivas são aspectos de nosso trabalho que exigem criatividade, confiança política e tempo. Além disso, definir um processo e um ritmo de atuação comuns, capazes de contemplar a necessidade de maior conhecimento e reconhecimento mútuo e a urgência da intervenção política, implica negociação e processo compartilhado de aprendizado coletivo. Todo o trabalho em torno do Diálogo entre os Povos se desenvolve em profunda articulação com a dinâmica do FSM e ganha maior fôlego no aprendizado coletivo adquirido com essa participação. 17

18 Democratização da Cidade Essa linha programática (LP) atuou com destaque em três dimensões estratégicas: desigualdade racial, fortalecimento comunitário e juventude. No tema da desigualdade racial, destacamos o debate sobre as cotas raciais nas universidades públicas com o objetivo de dar maior visibilidade às discussões sobre políticas afirmativas. A produção de uma cartilha com argumentos a favor das cotas raciais e a realização de rodas de conversa (encontros com jovens de favela e periferia do Rio de Janeiro) contribuíram para popularizar o debate. O fortalecimento comunitário concretizou-se com a criação de fóruns comunitários nas comunidades quilombolas do Espírito Santo e no bairro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, e com a criação da Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento Local. A Frente Estadual de Luta contra a Remoção de Favelas, no Rio de Janeiro, qualificou a atuação do Ibase entre os movimentos sociais locais, em particular os ligados à luta. Além disso, a pesquisa Juventude, Democracia e Participação produziu impactos acima das expectativas. A visibilidade dos resultados na grande mídia e o acesso direto aos gestores públicos, por meio da publicação editada com essa finalidade, trouxe para o debate novos argumentos, incorporando a perspectiva juvenil e impactando políticas públicas. 1 Agenda Social Rio; 2 Conflitos Urbanos/Violência; 2 Redes e Fóruns de Articulação A Agenda Social Rio focalizou suas ações em duas frentes. A primeira dedicou-se à elaboração de produtos que pudessem ampliar, principalmente via educação, a visibilidade de atores e de temas estratégicos como economia solidária, memória social de favelas e o combate à desigualdade racial. Os produtos fortalecem organizações comunitárias locais, porque também divulgam o trabalho que desenvolvem. A outra frente agrupou as ações sob o tema da Formação. Essas atividades foram dirigidas a participantes de movimentos sociais e comunitários, destacando um curso voltado aos(às) jovens. A organização de fóruns de debate público sobre temas caros à radicalização da democracia, como o direito à moradia e a questão das cotas raciais, visaram ampliar a circulação de argumentos que contemplassem os pontos de vista de moradores(as) de favelas e outros movimentos sociais. O seminário Favela é Cidade! Direito à Moradia e Garantia de Posse reuniu cerca de 300 pessoas e criou um espaço para discussão e articulação que produziu relevantes desdobramentos. Um deles foi a criação da Frente Estadual contra a Remoção de Favelas, que representa uma das ações de resistência dos movimentos desse setor. No caso das cotas raciais, a segunda edição da cartilha Cotas raciais, por que sim? possibilitou a distribuição mais ampla do material, fomentando a discussão em cinco estados brasileiros e no Distrito Federal, estreitando parcerias e fortalecendo atores locais. Até agora, já foram distribuídas 18

19 cerca de 15 mil cartilhas. Além disso, o Ibase organizou rodas de conversa sobre as cotas raciais com jovens moradores(as) de favelas e estudantes do ensino médio oriundos de escolas públicas e privadas, que reuniram aproximadamente 200 pessoas. Outro importante destaque foi a publicação de Histórias de favelas da Grande Tijuca contadas por quem faz parte delas, que deu visibilidade positiva às favelas, contando suas histórias a partir das lembranças de moradores(as). O livro valorizou saberes e locais de moradia, propiciou uma reflexão sobre a favela como parte indissociável da malha urbana e ofereceu valiosa contribuição sociocultural e econômica à cidade. Os fóruns públicos organizados pela Agenda Social Rio se tornaram ainda mais relevantes diante da conjuntura contrária aos movimentos democráticos que ajudava, por exemplo, a pautar na grande imprensa campanhas de remoção de favelas, especialmente as localizadas próximas das áreas de proteção ambiental ou valorizadas pelos Jogos Pan-americanos As cotas raciais, e aqueles que defendem sua implantação, também enfrentaram forte oposição liderada por alguns acadêmicos que, curiosamente, estudam a questão racial, confirmam a existência do racismo, mas não vêem nas cotas uma alternativa para o combate à desigualdade racial. Entretanto, a resposta de setores organizados da sociedade civil, incluindo outros acadêmicos e os movimentos de pré-vestibulares comunitários (PVNC e Educafro, entre outros), trouxe para o espaço público uma discussão circunscrita aos espaços acadêmicos. O tema dos conflitos urbanos foi tratado a partir do progressivo crescimento da atuação violenta dos grupos envolvidos com o tráfico ilegal de drogas e, paralelamente, a partir da atuação indiscriminada e também violenta das polícias militar e civil em suas operações nas favelas da cidade do Rio de Janeiro. Nesse contexto, foi feita a pesquisa Direitos Humanos, Pobreza e Violência no Rio de Janeiro: favelas em busca de reconhecimento e acesso à justiça, em parceria com o Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). A pesquisa realizou uma série de grupos focais com moradores(as) de favelas, tendo por objetivo favorecer uma compreensão coletiva do problema que possibilitasse a participação qualificada de moradores(as) dessas comunidades na arena pública que formula as políticas de segurança que os(as) afetam. Os resultados serão divulgados em

20 4 Cidade de Deus e de Direitos Durante 2006, o processo de incubação de uma organização de desenvolvimento local foi conduzido sob a responsabilidade técnica de uma equipe contratada pelo Ibase em diálogo com o Comitê Comunitário da Cidade de Deus. O projeto tem como grandes fios condutores a capacitação de atores locais e a construção socioinstitucional da Agência Cidade de Deus de Desenvolvimento Local, conjugados e direcionados para o desenvolvimento local. Além dessas duas dimensões, temos um eixo alimentador, que corresponde ao sistema de comunicação e de mobilização social, e ações estruturantes em dois campos já identificados como prioritários: trabalho, sob a perspectiva de economia solidária, e educação, com ênfase na inclusão social. Na Cidade de Deus, como em outras comunidades com o mesmo perfil, são inúmeras as dificuldades de moradores(as) com relação à inserção no mercado de trabalho pela obtenção de empregos formais. Além da escassez de oferta de emprego, há a baixa escolaridade da população local. Assim, o mapeamento e a formação de trabalhadores(as) locais são fundamentais. Como parte desse compromisso, foram realizadas 90 horas de curso sobre cooperativismo, autogestão e consumo solidário para uma turma de 40 alunos(as) com a perspectiva de formar um empreendimento econômico solidário de construção civil. Também realizamos um levantamento da situação ocupacional de Rocinha II, a área mais pobre da Cidade de Deus, que permitiu desenhar novos cursos para a localidade. No projeto, desenvolvimento local é visto como processo que, uma vez estimulado, desenvolve-se a partir das potencialidades e das demandas locais. O pressuposto é que a articulação dos atores locais produza uma dinâmica cultural, social e política capaz de transformar a vida social. 5 Núcleos de Integração uma proposta para o desenvolvimento integrado de comunidades de baixa renda A proposta dos Núcleos de Integração, iniciada em 2005, insere-se na estratégia prioritária de fortalecer o tecido associativo em territórios urbanos e/ou rurais com o objetivo de apoiar processos de desenvolvimento local e comunitário. Esses processos acontecem à proporção que se identificam e se potencializam redes sociais locais e se fortalecem iniciativas autogestionárias, possibilitando que atores sociais estratégicos assumam autonomamente os rumos de seu próprio desenvolvimento. Em 2006, os Núcleos de Integração consolidaram sua segunda fase com a constituição de fóruns comunitários nas três comunidades trabalhadas: Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, Retiro e Araçatiba, no Espírito Santo. Em Jardim Gramacho, a criação do fórum comunitário e a construção do Plano de Ação de Desenvolvimento Comunitário de Jardim Gramacho, apresentado à comunidade e aos parceiros locais em março de 2006, provocou uma série de desdobramentos que contribuem para a visibilidade e a consolidação da atividade: caminhadas de mobilização pela comunidade; reuniões com representantes da prefeitura para tratar de assuntos e reivindicações específicas para o bairro; 20

21 encontros com parceiros regionais e municipais; participação de representantes do fórum comunitário nas reuniões e nos eventos do Conselho Municipal de Meio Ambiente; Plano Diretor do Município de Duque de Caxias; Fórum Estadual Lixo e Cidadania; Conferência Municipal de Meio Ambiente, entre outras. O funcionamento desse fórum ganhou autonomia e já não depende da indução do Ibase. A Prefeitura Municipal de Duque de Caxias vem dialogando com o fórum e se movimentando para responder às demandas apresentadas pelos grupos de trabalho que o fórum agrupa. É visível, portanto, um avanço nas interações autônomas dentro do território e um movimento nas dinâmicas sociais locais que envolvem cerca de moradores(as)/parceiros na área. Além disso, a implantação do telecentro de informática, em parceria com o Instituto Central de Cidadania (Icec), instituição local que participa do fórum comunitário, tem proporcionado aos(às) participantes a gestão de um espaço de convivência agregador que colabora para o fortalecimento do grupo já mobilizado. Pode-se afirmar que em Jardim Gramacho desponta um movimento de auto-organização que fortalece as redes sociais locais e pode vir a induzir, de forma mais democrática, o desenvolvimento na região. Nas comunidades quilombolas de Araçatiba e de Retiro, o projeto conseguiu dar densidade e ampliar as inter-relações locais. A criação de fóruns comunitários em cada comunidade provocou um movimento nas relações sociais locais, revelando as fragilidades da condução de antigas lideranças. O processo de construção coletiva do Plano de Ação de Araçatiba e do Plano de Ação do Retiro, indicando as prioridades de ação em termos de desenvolvimento comunitário para as duas comunidades, demonstrou ser um importante instrumento mobilizador da organização comunitária para as etapas seguintes. Os planos apontam o que precisa ser feito nas áreas de educação, infra-estrutura, geração de trabalho e renda, saúde, juventude e fortalecimento da cultura, da identidade local e da organização comunitária. O início dos cursos para a implementação do telecentro de informática está provocando uma mobilização positiva. Apesar disso, ainda se percebe a necessidade de se fortalecer a relação entre pessoas que são referências para essas comunidades, como também da identidade e da cultura locais. O lançamento dos planos de ação nas duas comunidades quilombolas, em abril de 2006, contou com a presença das lideranças e dos representantes de instituições locais, municipais e estaduais, além do poder público local, gerando a possibilidade de ampliação dos parceiros estratégicos e potencializando, ao mesmo tempo, as articulações no território e com outros atores estratégicos regionais. 6 Pesquisa Juventude Brasileira e Democracia Em 2006, o projeto Juventude Brasileira e Democracia consolidou a pesquisa e seus principais resultados por meio de uma nova publicação: Diálogo nacional para uma política pública de juventude. A publicação, voltada para representantes dos Executivos e Legislativos municipais, estaduais e federal, ganhou visibilidade na mídia. Foi amplamente distribuída em um ano eleitoral, ajudou a pautar a temática da juventude e deu subsídios qualificados para o debate e a construção de políticas públicas nessa área foi um ano de visibilidade pública 21

22 para o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) no qual o Ibase está representado numa articulação com a ONG Criola por conta do lançamento do documento Política nacional de juventude: diretrizes e perspectivas, que busca causar impacto nas políticas públicas de juventude em âmbito nacional. Esse documento, e o seminário organizado para seu lançamento, ajudaram a mostrar para a sociedade e para os movimentos juvenis o trabalho do Conjuve em seu primeiro ano de existência. Por último, o Ibase pôde amadurecer os próximos passos com relação à temática de juventude na instituição, criando, em parceria com o Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais (Pólis) e com o International Development Research Centre (IDRC) em processo que teve muitas contribuições uma nova proposta de pesquisa que amplia o escopo para a América do Sul e busca entender as demandas e formas de organização de jovens sul-americanos(as). O amadurecimento da temática no Ibase levou à criação de uma nova LP, Juventude, Democracia e Participação, que funcionará a partir de Projeto Parque Nacional da Tijuca (PNT)/BR/TerrAzul/Ibama Água em Unidade de Conservação O PNT possui características singulares por ser uma unidade de conservação (UC) urbana e ter importância histórico-patrimonial reconhecida e, nesse caso, também artística, além de revelar uma importante face ecológica para a cidade do Rio de Janeiro. Está situado no Maciço da Tijuca e estende-se, atualmente, por uma área de hectares. Encontra-se entre alguns dos principais bairros residenciais da cidade, como Jardim Botânico, Gávea, São Conrado, Alto da Boa Vista, Grajaú, Tijuca, Sumaré e Silvestre, abrangendo os conjuntos Corcovado Sumaré, Pedra Bonita Pedra da Gávea e Floresta da Tijuca, Parque Lage, e Covanca/Pretos Forros (Jacarepaguá). Nos limites que circundam o PNT verifica-se, ainda, a existência de 43 favelas. Além da desenfreada expansão urbana, o PNT sofre impactos significativos em função do grande número de visitantes (estima-se que mais de 1,5 milhão de pessoas o visitem anualmente), com grande geração de lixo, depredação de suas instalações e comprometimento de seus recursos hídricos e de sua biodiversidade. Esse projeto teve como principal objetivo impulsionar a gestão participativa do PNT e de seus recursos hídricos, a partir da formação e do fortalecimento do Conselho Consultivo dessa unidade. No fim do primeiro semestre de 2006, por meio de um amplo processo de mobilização de atores estratégicos para a gestão da UC, chegou-se à nova composição do Conselho Consultivo do PNT. Para isso, 140 instituições foram contatadas e convidadas a participar. Os critérios para a candidatura a um assento no conselho e toda a metodologia participativa de envolvimento dos atores foram construídos conjuntamente com a chefia e a equipe técnica do PNT. A preocupação contínua de dar transparência a todo o processo de mobilização realizado concretizou-se com a produção de um inventário, difundido e atualizado no site do Ibase. O segundo semestre foi dedicado às atividades de capacitação dos(as) integrantes do novo conselho constituído e à conclusão do conjunto de apostilas que serviram de base informacional para a construção do Plano de Ação Bienal. 22

23 O papel do Ibase em ações voltadas para o fortalecimento da gestão participativa em UCs tem sido o de criar as condições necessárias que facilitem a interlocução entre os diferentes atores envolvidos. A metodologia proposta parte da criação coletiva de um espaço sistemático de conversação, explicitação e negociação de diferentes interesses e da aprendizagem compartilhada, envolvendo variados saberes e referências. Por meio de práticas e metodologias participativas, buscam-se alternativas técnicas e políticas capazes de alterar práticas inadequadas e fortalecer a gestão democrática da UC. A educação ambiental é utilizada como um instrumento que contribui para disponibilizar informações qualificadas e atualizadas, compartilhar percepções e compreensões e ampliar a capacidade de diálogo e de atuação conjunta comprometida com a missão de uma UC. Com o término do projeto, avaliamos que seus resultados contribuíram para o aperfeiçoamento da gestão dos recursos hídricos no PNT e forneceram subsídios para a construção de modelos de gestão ambiental democráticos em outras UCs brasileiras. 23

24 Economia Solidária Essa LP existe desde Suas atividades se concentram em ações que possam favorecer a articulação entre atores do campo da economia solidária e a produção de conhecimento relevante, capaz de incidir no debate público sobre direitos sociais e econômicos, informalidade, sustentabilidade e desenvolvimento. O Ibase atua desde 2000 na organização desse campo, tendo papel de destaque no desenvolvimento de pesquisas que subsidiam o fortalecimento do campo da economia solidária. O Ibase define economia solidária como uma iniciativa coletiva voltada para atividades econômicas (produção, consumo, prestação de serviços, troca), nas quais planejamento, gestão e distribuição de resultados são realizados por trabalhadores(as) na forma de autogestão. O primeiro levantamento realizado no país contabilizou mais de 15 mil empreendimentos desse tipo, com mais de 1 milhão de trabalhadores(as). Também fazem parte da economia solidária as organizações e as entidades representativas desses trabalhadores e dessas trabalhadoras, que prestam assessoria e realizam incubação de empreendimentos ou pesquisas na área. Outra questão importante é a retomada do diálogo sobre o tema da agricultura familiar. Grande parte dos empreendimentos econômicos solidários estão na área rural e congregam, principalmente, agricultores(as) familiares. Pela terceira vez, o Ibase recebeu o desafio de avaliar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Em 2006, a pedido da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/ MDA), foi realizada uma pesquisa piloto no estado do Paraná com beneficiários(as) locais do Pronaf durante a safra Constatou-se que o Pronaf se consolida como política pública ao permitir um acesso que tende à universalidade e à rotinização, embora apresente dificuldades na qualidade desse acesso. Muitos(as) beneficiários(as) estão inseridos(as) de modo subordinado na cadeia produtiva da soja e do milho, dependendo da venda de sua produção para a grande agroindústria. As possibilidades de um desenvolvimento mais sustentável da agricultura familiar estão ligadas às experiências e práticas associativas, que favorecem a agregação de valor à produção, a compra de insumos e a constituição de canais de comercialização. Chama a atenção, também, o importante papel das cooperativas de crédito ligadas ao Sistema Cresol (crédito solidário), que realizam a aproximação do crédito das reais necessidades e condições da agricultura familiar. O Pronaf é uma das políticas mais massivas do governo federal e as discussões a seu respeito envolvem grande quantidade de atores. No Paraná, foi possível estabelecer diálogos com diversas organizações e entidades envolvidas no esforço de fortalecimento do tecido associativo da agricultura familiar como resposta a outros atores do mercado. O relatório final aponta recomendações para o aperfeiçoamento do Pronaf, com destaque para a necessidade de o crédito voltar-se para o estabelecimento agropecuário e não para uma dada cultura, como acontece hoje. Tal recomendação foi bem acolhida pelo MDA. O relatório final da pesquisa foi enviado para aproximadamente 60 organizações, contatadas ao longo da pesquisa, e encontra-se disponível no site do Ibase. Por conta da pesquisa, o Ibase vem sendo chamado a opinar sobre o desenvolvimento do crédito para o campo. 24

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