EMPRESA AUDITADA: ARACRUZ CELULOSE

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2 ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO: Manejo de florestas plantadas de Eucalipto spp nos municípios de Amaral Ferrador, Bagé, Caçapava Do Sul, Candelária, Cristal, Lavras Do Sul, Santana da Boa Vista, Santa Margarida do Sul, São Gabriel, São Lourenço, São Sepé e Vila Nova do Sul no Estado do Rio Grande do Sul. Extensão de escopo (vide detalhes no capítulo 3) Setembro de 2008 Alexander Vervuurt Auditor Líder Bureau Veritas Certification Rua Pio X, 17 8 o andar RIO DE JANEIRO/RJ BRASIL 2

3 SUMÁRIO 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 Identificação da Organização e das Unidades de Manejo Florestal Objeto da Certificação 1.2 Contato na Organização para o processo de Certificação 2. DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DE MANEJO E DOS SEUS PROCESSOS 2.1 Localização e distribuição de terras e florestas plantadas 2.2 Descrição das áreas manejadas e recursos florestais 2.3 Situação fundiária 2.4 Ambiente natural 2.5 Sistema de malha viária 2.6 Unidades de conservação e locais de interesse comunitário 2.7 Perfil e condições sócio-econômicas das áreas adjacentes 2.8 Programas sócio-ambientais e de relacionamento 3. PROCESSO DE AVALIAÇÃO 3.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação 3.2 Identificação do OCF Organismo de Certificação 3.3 Responsável pelo OCF 3.4 Descrição do processo de Auditoria 3.5 Relatório detalhado de Auditoria 3.6 Não conformidades registradas 3.7 Oportunidades de Melhoria 4. REUNIÕES PÚBLICAS 4.1 Objetivos e realização 4.2 Entidades e pessoas contactadas 4.3 Relação de participantes das Reuniões Públicas 4.4 Respostas aos Questionamentos de Partes Interessadas por parte da Empresa e parecer Bureau Veritas Certification. 5. CONCLUSÃO ANEXO 01: Convites enviados e formulário de consulta pública ANEXO 02: Lista de partes interessadas convidadas (arquivo anexo) 3

4 1. INFORMAÇÕES GERAIS Histórico da Organização O empreendimento da Aracruz Celulose S.A. consiste num complexo integrado e verticalizado de natureza florestal e industrial para a produção de celulose e madeira de eucalipto. Desse modo as atividades da empresa integram os setores primários (produção de madeira através de plantios florestais), e secundário (produção de celulose e madeira serrada de eucalipto). O controle acionário da Aracruz é exercido pelos grupos Lorentzen (28%), Votorantim (28%), Safra (28%) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDS (12,5%). As ações preferenciais da empresa são negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova York e Madri. Até 1995 a Aracruz era a única empresa brasileira a ter ações negociadas na Bolsa de Nova York. A Aracruz Celulose S/A - ARCEL iniciou suas atividades no Estado do Espírito Santo em novembro de 1967, através da Aracruz Florestal S.A., com a implantação de dois núcleos florestais situados nos municípios de Aracruz e São Mateus, com o objetivo de implantar uma fábrica de celulose utilizando como matéria-prima o eucalipto. Em 1978, teve início a operação de sua primeira unidade industrial (Fábrica A). Tendo em vista a ampliação da sua capacidade de produção, com a partida da segunda unidade de produção (Fábrica B) a partir de fevereiro de 1991, teve início a implantação de floresta de eucalipto no Estado da Bahia no período compreendido entre os anos de 1988 e 1992, nos municípios de Prado, Alcobaça, Teixeira de Freitas, Caravelas, Nova Viçosa, Ibirapuã e Mucuri. 4

5 A partir de 2000 teve início a ampliação do Programa de Fomento Florestal, iniciado em maio de 1990, e da área plantada nos estados do Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais para atender a demanda da Fábrica C. A nova planta industrial elevou a capacidade de produção da Aracruz para 2 milhões de toneladas/ano de celulose a partir de agosto de Em Março de 2003 ocorreu a inauguração dos modais de transporte ferroviário e marítimo e em abril de 2003 o início oficial das operações do terminal de barcaças de Caravelas/BA. Em Julho de 2003 ocorreu a aquisição da Riocell, onde foi criada a Unidade Guaíba - RS, a qual possui 79,6 mil ha de área plantada e 45,6 mil ha de reservas nativas. Teve início, em 2005, o processo de planejamento e discussão com órgãos ambientais competentes para a ampliação da produção na Unidade Guaíba, com a implantação de uma nova linha de produção no site da fábrica atual e expansão da base florestal no Estado do Rio Grande do Sul. Para tanto, foram conduzidos Estudos de Impacto Ambiental tanto para avaliar a instalação fabril como para os plantios florestais, conforme área de abrangência esperada para os mesmos. Em dezembro de 2007 foi concluído o projeto PO 2330 que teve como objetivo aumentar a capacidade da Unidade Barra do Riacho, elevando sua capacidade de produção para 2,33 milhões de toneladas anuais de celulose. Listagem Cronológica dos principais eventos na organização : Novembro Implantação dos primeiros plantios de eucalipto Abril Fundação da Aracruz Celulose Setembro Partida da primeira unidade de produção (Fábrica "A") Janeiro de Criação da Portocel 5

6 Fevereiro Partida de segunda unidade de produção (Fábrica "B") Maio Lançamento de ADRs de nível 3 na Bolsa de Valores de Nova York Janeiro Certificação ISO 9002:1994 Julho Certificação ISO 9001:1994 para todas as atividades Agosto Partida da Aracruz Produtos de Madeira S.A (serraria) Outubro de Certificação ISO 14001:1996 Outubro de Ingresso no controle acionário da VERACEL Agosto de Partida da terceira unidade de produção (Fábrica "C") Março de Inauguração dos modais de transporte ferroviário e marítimo Abril de Inauguração do terminal de barcaças de Caravelas Julho de Aquisição da Riocell Maio de Partida da Veracel Modernização da UBR 2008 Obtenção das Licenças Prévias e de Instação da ampliação da produção para a fábrica de UG e para os plantios florestais no Rio Grande do Sul 1.1 Identificação da Organização e das Unidades de Manejo Florestal objeto da Certificação A Aracruz Celulose é a maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, vendida globalmente para fabricantes de papéis sanitários, de imprimir e escrever, e papéis especiais. 6

7 No Rio Grande do Sul, as operações florestais da Aracruz, em Julho de 2008, abrangiam 36 municípios. Parte dos plantios tem a finalidade de suprir a demanda da unidade de produção de celulose instalada no município de Guaíba, que possui capacidade total de produzir 420 mil toneladas anuais de celulose. Os novos plantios, que vem sendo estabelecidos desde 2006, tem por objetivo suprir a necessidade de matéria-prima florestal (madeira de eucalipto) da nova linha de produção, que já teve a Licença de Instalação emitida. Os plantios objeto da Certificação estão localizados em terras próprias e em propriedades arrendadas ou sob regime de parceria condições em que a Aracruz é integralmente responsável pelas Operações de Manejo Florestal. O suprimento da futura fábrica contará ainda com plantios não certificados contratados no Programa Produtor Florestal e eventuais aquisições de madeira no mercado. O Manejo Florestal na ARCEL contribui para obtenção do retorno do capital investido, através da otimização dos recursos florestais, que combina os custo de produção (silvicultura, colheita, transporte e gerencial) com a demanda fabril, considerando as premissas previstas nos direcionadores florestais da empresa. A unidade de manejo florestal objeto da certificação encontra-se distribuída em 36 municípios do Rio Grande do Sul conforme a Tabela 1 (.Base cadastral: 31/07/ áreas próprias e arrendadas. OBS: as áreas cadastrais da Aracruz Celulose passam por uma revisão de atualização mensal, podendo sofrer alterações devido a novas incorporações, permutas de áreas, vendas, doações, alteração de uso, reavaliações de medições e outras) 7

8 Município Área em hectares Extensão do Município Plantio de Eucalipto Reservas Nativas Outras Finalidade s Total Relação Eucalipto/Nati vas % do Município Propriedade Aracruz Reservas Nativas Plantio Eucalipto Amaral Ferrador ,46 2,1% 0,8% 1,2% Arroio Dos Ratos ,74 16,8% 5,9% 10,3% Bagé ,80 0,2% 0,1% 0,1% Barão Do Triunfo ,66 1,7% 0,6% 1,0% Barra Do Ribeiro ,62 16,9% 4,2% 10,9% Butiá Vila Nova Do Sul ,41 3,42 3,2% 15,2% 1,3% 3,0% 1,8% 10,1% Caçapava Do Sul ,61 0,7% 0,2% 0,4% Cachoeira Do Sul ,90 2,3% 1,2% 1,1% Camaqua ,23 1,5% 0,6% 0,8% Candelária ,50 1,1% 0,4% 0,6% Cerro Grande Do Sul ,11 0,5% 0,2% 0,3% Charqueadas ,23 4,3% 1,0% 3,1% Cristal ,86 0,6% 0,3% 0,3% Dom Feliciano ,27 4,5% 1,9% 2,4% Eldorado Do Sul ,10 10,2% 2,3% 7,0% Encruzilhada Do Sul ,12 4,0% 1,8% 2,1% General Câmara ,43 3,4% 1,0% 1,5% Guaíba ,90 12,0% 3,7% 7,1% Lavras Do Sul ,66 1,2% 0,4% 0,7% Mariana Pimentel ,39 7,9% 2,2% 5,3% Minas Do Leão ,07 10,1% 2,0% 6,2% Pântano Grande ,98 15,2% 4,6% 9,1% Porto Alegre ,75 0,1% 0,1% 0,1% Rio Pardo ,77 3,4% 1,2% 2,0% Santa Margarida Do Sul ,10 6,8% 3,1% 3,4% Santana Da Boa Vista ,01 0,9% 0,4% 0,4% São Gabriel ,50 1,8% 0,7% 1,0% São Jerônimo ,27 5,6% 1,2% 3,9% São Lourenço Do Sul ,38 0,2% 0,1% 0,1% São Sepé ,27 0,9% 0,4% 0,5% Sentinela Do Sul ,06 1,4% 0,4% 0,9% Sertão Santana ,54 1,5% 0,3% 0,9% Tapes ,97 3,5% 0,5% 2,7% Triunfo ,87 2,7% 0,9% 1,6% Viamão ,43 0,1% 0,0% 0,1% 8

9 1.2 Contatos na Organização para o processo de Certificação Para o Processo de Certificação Florestal a Aracruz está disponível para contatos nos seguintes endereços: Clóvis Zimmer - Gerente da Qualidade e Meio Ambiente czimmer@aracruz.com.br Rua: São Geraldo, 1800 CEP: GUAÍBA/RS Fones: (51) Maurem Kayna Lima Alves mkalves@aracruz.com.br Rua: São Geraldo, 1800 CEP: GUAÍBA/RS Fone: (51) DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DE MANEJO FLORESTAL E DOS SEUS PROCESSOS 2.1 Localização e Distribuição de Terras de Florestas Plantadas As áreas de Manejo Florestal da ARACRUZ CELULOSE S/A objeto deste aumento de escopo da Certificação, estão localizadas em quatro bacias hidrográficas do Estado, conforme ilustra a mapa da Figura 1, identificando a base pré-existente e as áreas que compõem a expansão. 9

10 Figura 1. Localização das áreas da Aracruz Celulose S.A. no Rio Grande do sul Histórico dos Plantios e Espécies Utilizadas no RS A opção da Aracruz pelo gênero Eucalyptus, gênero originário da Austrália decorreu do grande potencial de uso da sua madeira para produção de celulose, aliado à compatibilidade entre as nossas condições ambientais (clima, solo, relevo) e aquelas observadas nas regiões de ocorrência natural de muitas das mais de 600 espécies de eucalipto. Na Aracruz Unidade Guaíba (antiga Klabin Riocell) a primeira espécie plantada foi o Eucalyptus saligna. Os primeiros plantios foram realizados com sementes compradas do Horto Florestal de Rio Claro, posteriormente, foram adquiridas sementes melhoradas de companhias paulistas. 10

11 Paralelamente, foram estabelecidos áreas de produção de sementes visando suprir a demanda da empresa. No início da década de 80 foi introduzida a espécie E. grandis, que apresenta excelente crescimento volumétrico na região. Em meados da década de 80 foi estabelecido oficialmente em programa de melhoramento genético. O primeiro passo deste programa foi estabelecer pomares clonais de sementes e área de produção de sementes, tornando a empresa auto-suficiente na produção de sementes. Nesta mesma década foi introduzida a espécie E. dunnii que apresenta bom crescimento volumétrico e qualidade da madeira superior ao do E. grandis. Em 1990 foram realizadas coletas na Austrália das espécies E. grandis, E. saligna, E. dunnii e E. globulus, visando ampliar a base genética da empresa. A partir de 1991, foi iniciada a hibridação interespecífica com objetivo de combinar em um mesmo genótipo características de diferentes genitores. A partir de então foram desenvolvidas e adaptadas diversas metodologias facilitando substancialmente o processo de hibridação artificial. Associado ao processo de clonagem, iniciado experimentalmente em 1977, hoje a empresa utiliza clones de alta produtividade, adaptados as áreas de atuação e resistentes as principais doenças de ocorrência na região. Atualmente a empresa está focada na produção de clones híbridos interespecíficos adaptados às condições edafo-climáticas nas áreas de atuação da Aracruz no Rio Grande do Sul e com qualidade de madeira que atendam as necessidades de nossos clientes. Com o advento da clonagem em escala comercial, ocorrido na mesma época, grande ênfase foi dada à seleção e propagação das árvores superiores resultantes do programa de melhoramento, e também dos plantios comerciais já estabelecidos, a maioria, neste caso, híbridos naturais derivados de E. grandis. As florestas clonais obtidas a partir de então apresentaram ganhos significativos em produtividade, uniformidade e qualidade da madeira. 11

12 Figura 02 Produção de mudas de eucalipto por microestaquia. Resumindo, pode-se dizer que a introdução de espécies mais adaptadas às nossas condições, o estabelecimento de programas de melhoramento genético contínuo das espécies puras e em hibridação, e a aplicação de fortes intensidades de seleção na identificação de indivíduos superiores para formação de florestas clonais, foram e continuam sendo os principais responsáveis pelo sucesso do eucalipto na Aracruz. Evidentemente, a melhoria contínua dos sistemas de cultivo e manejo das florestas plantadas também assume um papel fundamental em todo este contexto. Além disso, buscando especialmente melhorias quanto à qualidade da madeira, outras espécies, com excelentes propriedades de polpação, estão sendo testadas em hibridação com nossos principais materiais genéticos. 2.2 Descrição das Áreas Manejadas As áreas manejadas diretamente pela ARCEL são as propriedades rurais próprias ou arrendadas da empresa, com suas diferentes classes de uso do solo. 12

13 Todas as áreas são mapeadas na escala de 1: e classificadas como (a) Áreas de Produção de Madeira, (b) Áreas de Vegetação e Ecossistemas Associados, (c) Recursos Hídricos, (d) Áreas de Estradas ou (e) Outras Finalidades. A Unidade de Manejo Florestal da ARCEL é dividida hierarquicamente, seguindo as divisões detalhadas abaixo: Áreas de Identificação (AI s): subdivisão das Regionais em blocos menores; Talhões: subdivisão das AI s em blocos contíguos envolvendo vários usos diferentes; Plantios: menor subdivisão operacional, agrupando polígonos de uso do solo que possuem uma mesma classificação. O Manejo Florestal praticado no Programa Produtor Florestal não é contemplado pelo Plano de Manejo da Aracruz, apesar de ser considerado como fonte alternativa para suprimento de madeira da ARCEL, pois a responsabilidade pelo manejo florestal praticado no Programa é do produtor rural. No Programa Produtor Florestal, são estabelecidos contratos com produtores florestais da região, onde ARCEL fornece as mudas, presta assistência técnica e garante a compra da madeira, podendo também financiar o plantio de acordo com a modalidade de contrato. 2.3 Situação Fundiária As áreas manejadas pela ARCEL podem ser próprias ou arrendadas. Todas as áreas próprias foram adquiridas de seus legítimos proprietários e possuem registro em cartório. Os primeiros plantios da empresa datam de

14 A averbação de Reserva Legal das áreas está sendo tratada de acordo com premissas acordadas com o órgão estadual competente (DEFAP / SEMA Departamento de Florestas e Áreas Protegidas / Secretaria Estadual de Meio Ambiente) com previsão conclusão das averbações até As áreas arrendadas também possuem registro e contém áreas de plantio, respeitada as áreas de preservação permanente e outras áreas de conservação, sendo arrendadas via contrato registrado em cartório. O Setor de Terras da empresa é responsável por garantir a dominialidade da base fundiária da empresa e controles adequados para gestões internas operacionais e sustentáveis. 2.4 Ambiente Natural Recursos Florestais Os recursos florestais manejados são as Áreas de Produção de Madeira e Áreas de Vegetação e Ecossistemas Associados existentes na Unidade de Manejo Florestal. Nas áreas de produção de madeira são realizadas operações de plantio e manejo do eucalipto. Nas áreas de vegetação, são realizadas operações de recuperação ambiental e conservação. Os recursos florestais da ARCEL contribuem com a estabilidade ambiental (clima, solos, água e biodiversidade) das regiões onde se insere a Unidade de Manejo Florestal, além de prestarem serviços como: o seqüestro de carbono, valor paisagístico, educação ambiental, abrigo e proteção à fauna e flora nativas, fluxo gênico de fauna e flora, proteção do solo, produção de água, bem-estar das populações humanas e uso sustentável dos recursos naturais. 14

15 Vegetação As áreas da ARCEL UG ocupam uma área na qual se pode distinguir quatro Regiões Fitoecológicas (IBGE, 1986): Savana, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual e Área de Formações Pioneiras. Área de Formações Pioneiras de Influência Fluvial correspondem a ambientes geologicamente jovens, ocupando terrenos do quaternário com deposição recente e terreno não consolidado, onde as condições nutricionais e de drenagem do substrato supõem adaptações especiais da flora para seu estabelecimento. As espécies ocorrentes nas restingas representam a vanguarda na colonização das faixas arenosas junto à laguna dos Patos, caracterizando desde coberturas herbáceas ralas, com predominância de gramíneas e compostas até matas bem desenvolvidas. Entre esses dois extremos, ocorrem diversas formações intermediárias, constituindo muitas vezes, conjuntos de grande beleza paisagística. Nas baixadas, originalmente brejosas, houve intensas alterações da paisagem em função da drenagem para o cultivo de arroz em período anterior ao plantio do eucalipto. Quanto à Floresta Estacional Semi-decidual e a Floresta Estacional Decidual, a diferença entre elas reside na proporção das espécies arbóreas que apresentam o comportamento de queda das folhas no período frio. Enquanto que na primeira um contingente entre 20 e 50% das espécies portam-se dessa maneira, na segundo esse contingente supera os 70%. Essa diferença deve-se basicamente à ausência de Apuleia leiocarpa (grápia), que estando presente no estrato emergente da Floresta Estacional Decidual, é uma das principais responsáveis pelo caráter decíduo dessa floresta. A Região Fitoecológica da Savana corresponde à região onde está concentrada a maior parte das áreas próprias de cultivo de eucalipto. 15

16 Esta formação ocupa áreas de relevo aplainado e dissecado, em altitudes até pouco superiores a 400 m, caracterizadas por solos litólicos, distróficos e eutróficos, rasos, bem como solos podzólicos, onde predominam granitos e gnaisses do Pré-Cambriano. Sua fitofisionomia é consideravelmente variável, sendo as formas biológicas predominantes representadas, na sua maioria, por espécies das famílias das gramíneas, ciperáceas, compostas, leguminosas e verbenáceas. As espécies lenhosas podem estar presentes em maior ou menor quantidade, constituindo elemento de caracterização das formações. As espécies arbóreas apresentam dispersão, distribuição e freqüência irregulares. A vegetação herbácea hoje em dia é constituída por gramíneas cespitosas e rizomatosas. A Aracruz não realiza plantios florestais em áreas ocupadas com vegetação nativa, seja em estágio primário e secundário avançado ou médio. No caso da região de savana, o plantio só é realizado em áreas previamente antropizadas pela pecuária e/ou agricultura, destinando à Reserva Legal áreas de campo natural representativas da riqueza biológica local. Relevo Em geral, as áreas da empresa encontram-se em relevo variando de plano, suave ondulado (com declividade geral menor que 3o), ondulado e forte ondulado. O aproveitamento para o plantio florestal respeita o limite de declividade previsto pela legislação (45o). Nas áreas onde predomina o relevo plano, os plantios são efetivados preferencialmente em terrenos onde as operações são mecanizáveis (declividade < 25 o ). Solos Na Unidade Guaíba predominam solos profundos a muito profundos e excessivamente bem drenados ou bem drenados, textura variando de arenosa a muito argilosa, com gradiente textural (diferença de texturas entre os horizontes A e B), 16

17 caráter distrófico, teores médios de matéria orgânica e saturação por bases e baixos a médios teores de fósforo. São propensos à compactação quando muito argilosos e à erosão em áreas onduladas. Ocorrem também solos rasos (cambissolos e neossolos litólicos) e solos mal drenados em áreas mais baixas (Planossolos e Gleissolos). Os solos existentes nas áreas manejadas pela Aracruz foram agrupados em Unidades de Solo, considerando o conceito de fatores limitantes da produtividade, ou seja, os principais fatores do solo que sintetizam os desvios de produtividade do eucalipto nas condições da Aracruz: disponibilidade de água, disponibilidade de nutrientes minerais, disponibilidade de oxigênio e grau de coesão do solo. Estas diferenças observadas entre as diversas Unidades de Solo existentes são determinadas principalmente pela granulometria, pelo grau de manifestação da coesão, pela drenagem e pelo relevo. Os critérios de seleção de áreas para plantio e das recomendações de algumas práticas silviculturais, como preparo de solo e adubação são feitas para as Unidades de Solo. Os mapas do ANEXO VI mostram a distribuição das unidades de manejo de solo na Aracruz. Classes de solos ocorrentes nas áreas da ARCEL: Cambissolo - Os Cambissolos são solos pouco profundos que apresentam horizonte B não definido (B incipiente), ocorrendo normalmente em relevo que varia de suave ondulado a ondulado. Apresentam textura média a argilosa, presença de cascalhos e maior fertilidade natural, sendo alguns deles húmicos (maiores valores de matéria orgânica). Gleissolo - Ocupa as partes depressionais da paisagem e está normalmente sujeito à inundação sazonal sendo a falta de arejamento altamente limitante ao crescimento das raízes do eucalipto. 17

18 Neossolo Quartzarênico - Solo arenosos ocorrente em áreas planas, sendo profundos, porosos, dominantemente álicos com saturação de alumínio elevada e saturação de bases baixas. Planossolo - ocorre em áreas muito restritas, baixas e abaciadas. São solos relativamente pouco profundos com drenagem imperfeita e risco de alagamento, o que limita o crescimento do sistema radicular de plantas mais sensíveis. Argissolo Vermelho Amarelo - diferencia-se dos outros argissolos pela cor de matiz 5YR na maior parte dos primeiros 100cm do horizonte B. Possui textura arenosa/média ou arenosa /média argilosa e via de regra não exige preparo de solo profundo por não possuir caráter coeso como os Argissolos Amarelos do ES. Argissolo Vermelho latossólico - diferencia-se dos outros argissolos pelo menor gradiente textural e estrutura próxima a dos Latossolos. Sua fertilidade varia de média a alta e quando muito argiloso é susceptível à compactação, não devendo ser preparado em condições de alta umidade. Neossolo Litólico - são solos rasos, apresentando no perfil uma seqüência de horizontes AR ou AC, ou seja, o horizonte A assentado sobre a rocha parcialmente alterada (horizonte C) ou a rocha inalterada (camada R). Então, são solos pouco evoluídos e sem horizonte B diagnóstico. São altamente susceptíveis à erosão e ao déficit hídrico se ocorrer. Clima O clima predominante nas áreas da ARCEL-UG é da variedade específica Cfa Clima Subtropical (Virginiano), úmido, sem estiagem. A temperatura do mês mais quente é superior a 22 ºC e a do mês menos quente é de 3 a 18 ºC (sistema de Köppen). Esta variedade específica está dividida em sub-tipos individualizados pela isoterma anual de 18ºC em função de diferenças topográficas e continentabilidade. 18

19 Recursos Hídricos Disponíveis Assim como a malha viária, esta informação é mantida em dois níveis de dados. Inicialmente todos os polígonos que representem a classe de uso do solo de Recursos Hídricos são mantidos como registros no Cadastro Florestal. São eles: Alagado Lago natural Canal Rio Lago artificial Estes registros fazem parte do controle do uso e ocupação do solo e são contabilizados nas áreas da ARCEL. A empresa ainda mantém um nível de dados que representa os eixos de rios e córregos existentes nas áreas da empresa para fins de planejamento ambiental, definição de áreas de preservação e estudos hidrológicos. Os polígonos das bacias hidrográficas definidas por legislação e das microbacias hidrográficas construídas a partir das informações sobre rede de drenagem e topografia são também mantidos e utilizados como unidades espaciais de planejamento e monitoramento ambiental. O ANEXO VII apresenta os Recursos hídricos da ARCEL - UG. 19

20 2.5 Sistema de Malha Viária A malha viária utilizada pela empresa para a realização das operações florestais é composta por estradas federais, estaduais, municipais e próprias. Estas últimas são mantidas como registros no Cadastro Florestal, classificadas como Áreas de Estradas, compondo o uso do solo nas áreas da ARCEL. O traçado de estradas e aceiros nas áreas da ARCEL-UG é feito de acordo com a norma interna Planejamento de Uso e Ocupação do Solo. O Manual de Estradas fixa os padrões básicos necessários à execução das atividades de abertura, construção e conservação de estradas permitindo que a trafegabilidade de máquinas e veículos seja contínua, ágil e segura e que sejam observados os cuidados ambientais necessários (Anexo V Malha Viária). 2.6 Unidades de Conservação e Locais de Interesse Comunitário As unidades de conservação com respectivas zonas de amortecimento e áreas de interesse comunitário nas áreas de influência direta e entorno imediato dos plantios da empresa são reconhecidas de acordo com a norma de Atualização Cadastral de Unidades de Conservação, Áreas com Restrições Legais e Áreas de Interesse Comunitário. As Unidade de Conservação são os espaços territoriais e recursos ambientais legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos. As áreas de interesse comunitário são as áreas de interesse da comunidade local ou da sociedade em geral, como por exemplo: sítios histórico/ arqueológico, áreas de convivência social e lazer das comunidades, sítios religiosos, áreas de serviços públicos e locais de realização de atividade não-predatórias de subsistência das comunidades. 20

21 No intuito de proteger sítios arqueológicos nas suas áreas de atuação e conhecer os sítios existentes na região, a Aracruz contratou um levantamento que procurou diagnosticar a presença de vestígios em suas áreas e nos municípios de atuação, além de treinar e produzir materiais orientativos para que os trabalhadores estejam aptos a atuar de acordo com o procedimento interno para Tratamento de Ocorrência Arqueológica e Paleontológica. Estas áreas são respeitadas e consideradas no manejo florestal da ARCEL-UG. 2.7 Perfil e Condições Sócio-econômicas das Áreas adjacentes Em geral, as áreas adjacentes aos hortos florestais manejados pela ARCEL são propriedades rurais que desenvolvem atividades como criação de gado, fruticultura, lavouras anuais ou plantios florestais de outras empresas ou mesmo de produtores contratados pelo Programa Produtor Florestal. Algumas comunidades rurais encontram-se próximas às áreas manejadas pela ARCEL, sendo que moradores de algumas destas comunidades participam das atividades da ARCEL trabalhando em empresas prestadoras de serviço. A ARCEL mantém programas de comunicação e apoio a iniciativas locais na área da educação e saúde em boa parte das comunidades vizinhas / municípios onde atua, conforme os procedimentos de Ação Institucional e Comunicação com Partes Interessadas. Vale destacar que no processo de expansão da base florestal está sendo realizado o diagnóstico sócio-econômico das propriedades adquiridas, de modo a aprofundar o conhecimento das realidades regionais e obter subsídios para o planejamento de ações que contemplem os aspectos sociais, ambientais e econômicos envolvidos. Além disso, o EIA/RIMA aprovado pelo órgão ambiental no âmbito do processo de licenciamento, contemplou a análise dos aspectos sócio-econômicos e definiu a criação de um Plano de Monitoramento e Avaliação Socio-econômica dos Plantios de Eucalipto da Aracruz - Unidade Guaíba - RS nas Bacias Hidrográficas do Baixo Jacuí, Camaquã, Santa Maria e Vacacaí-Vacacaí Mirim. 21

22 2.8 Programas Sócio-ambientais e de Relacionamento A seguir estão relacionados todos os programas de natureza sócio-ambiental desenvolvidos com foco nas operações florestais da empresa. Projeto Muda Mundo O Projeto Muda Mundo oferece oficinas para professores das escolas estaduais e municipais da Zona Sul de Porto Alegre e de cidades que possuem atividades florestais da Aracruz. Seu objetivo é trabalhar com os professores questões relacionadas à cidadania, responsabilidade social e ambiental, além de informações relevantes sobre o cultivo do eucalipto e demais operações da plantas da Aracruz Celulose, em Guaíba. Através deste trabalho pretende-se aproximar tal público da empresa. O público alvo é de professores de 1 a 4 séries de escolas públicas e municipais das cidades citadas. Em 2007 foram realizadas oficinas nas escolas estaduais e municipais de Butiá, Charqueadas, Rio Pardo, Encruzilhada do Sul e São Sepé. Mel para as APAE s Este programa consiste na distribuição de mel (embalados em potes de 1kg) para as APAE s nos municípios de abrangência das operações florestais e duas escolas de Guaíba que atendem crianças com dificuldades auditivas e fonológicas. Este mel é proveniente das parcerias com apicultores (8% da produção) autorizados a explorar essa atividade nos hortos florestais da empresa. Além da geração de renda para os apicultores, a distribuição do mel promove a melhora nutricional dos alunos das APAE s e lhes permite geração de caixa, pois o produto que não é consumido, é comercializado pelas próprias APAE s. 22

23 Neste ano de 2008, foram contempladas doze APAE s nos municípios onde a Aracruz possui atividades e duas escolas no município de Guaíba que atendem deficientes visuais e auditivos. Corrida Ecológica Cross Country A corrida ocorre em diferentes hortos da empresa, num princípio de rotatividade entre municípios, e envolve o público adulto, infantil (competidores) e a comunidade em geral que vai prestigiar o evento. Os competidores colaboram com a doação de alimentos não perecíveis que são destinadas a entidades necessitadas. O objetivo é proporcionar um evento esportivo que integre a comunidade esportiva valorizando o contato com a natureza. Este evento existe desde 2003 e a cada ano é realizado num horto florestal da diferente. Os municípios contemplados até o ano de 2008 foram, Eldorado do Sul, Barra do Ribeiro, Butiá, Mariana Pimentel, Pantano Grande e Arroio dos Ratos. Palestras de Saúde na Comunidade Trata-se de ações preventivas e de informações sobre saúde pública nos municípios de atuação florestal da Aracruz, que envolve palestras, esclarecimentos e demonstrações de atividades práticas sobre qualidade de vida. O objetivo é envolver a comunidade, disponibilizando informações e atitudes de forma a prevenir doenças, promover o bemestar social, assim como reduzir a incidência de acidentes domésticos. São envolvidos os Prestadores de serviços da Aracruz, estudantes do ensino médio e fundamental e a comunidade em geral. Desde seu início, foram envolvidos 24 municípios e um público total de pessoas. 23

24 Trilhas Volantes Através da realização de trilhas interpretativas nos hortos florestais, são feitas explanações sobre temas como biodiversidade dos hortos florestais, técnicas de cultivo, manutenção dos recursos hídricos e monitoramento da fertilidade do solo. Além disso, podem ser feitas observações de algumas das atividades florestais desde a implantação até a colheita florestal, dando ênfase aos cuidados ambientais da atividade. O objetivo da atividade é divulgar o manejo florestal da Empresa, demonstrando o controle ambiental e as práticas da Empresa, como referência na mudança de atitude do público em relação à responsabilidade ambiental. O público abrange formadores de opinião das diversas instituições constituídas nos municípios que compõem o cronograma anual de implantação e/ou colheita florestal da empresa, principalmente os representantes dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente, Agricultura, Saúde e Educação e de Sindicatos afins. Bom Vizinho Este projeto visa promover a integração junto às comunidades vizinhas, promovendo encontros, abordando temas relacionados às necessidades dessas comunidades, tais como palestras sobre animais peçonhentos, primeiros socorros, legislação ambiental, etc. A idéia da atividade é promover a integração das comunidades vizinhas das áreas florestais à Aracruz, tratando de temas relacionados às suas necessidades e divulgando as práticas da Empresa, principalmente, no que tange à área ambiental. Engajamento das Partes Interessadas Estamos na fase inicial do processo de busca de pontos de vista das partes interessadas na construção do relacionamento com a empresa. 24

25 Coletando impressões, dúvidas da comunidade em geral e estabelecendo um canal de diálogo permanente com as comunidades., será possível otimizar os programas existentes e redirecionar esforços para alcançar um relacionamento produtivo com as comunidades com as quais a empresa interage. O público inclui as comunidades, através de suas lideranças, mapeadas nos municípios da base de atuação florestal. Ao todo já foram envolvidas mais de 340 pessoas em 27 municípios. Programa de Visitas na Fábrica Através de visitas guiadas por técnicos especializados, oferecer a oportunidade para que estudantes tenham a possibilidade de conhecer as instalações industriais da planta de Guaíba, assim como as atividades relacionadas à área florestal e a central de tratamento de resíduos. O objetivo é possibilitar o acesso de estudantes e professores de nível técnico e universitário (do RS e SC) a uma planta industrial e esclarecer questões relacionadas à fabricação de celulose, cultivo de florestas e preservação ambiental. Anualmente, são recebidos visitantes. Trilha Caminhos da Madeira Este projeto visa informar à comunidade escolar as práticas gerais adotadas pela empresa nos aspectos ambientais, sociais e econômicos. Através de trilhas interpretativas, realizadas na área florestal e/ou industrial, os visitantes presenciam in loco as atividades inerentes ao processo produtivo. Nestas trilhas, o foco principal são aspectos como: manejo florestal, sistemas de gestão, pesquisas e cuidados ambientais das atividades. 25

26 O objetivo geral é demonstrar e divulgar o processo de fabricação da celulose, desde a produção de mudas até o enfardamento, provocando questionamentos e mudança de hábitos no que se refere às questões ambientais como destinação de resíduos e, no caso da área florestal, cuidados com áreas protegidas, água e solo. A diferença desta atividade para as trilhas volantes reside na abrangência (este compreende também a fábrica) e o público alvo, que neste caso trata essencialmente dos professores e alunos do ensino fundamental (a partir da 5ª série) e ensino médio das escolas da área de atuação. Campanha Floresta é Vida Este projeto visa estimular a responsabilidade da comunidade escolar, diante de problemas ambientais locais, promovendo a integração entre as comunidades escolares dos municípios de atuação florestal da Aracruz entre si e com outros atores locais, através do incentivo à realização de projetos voltados para a comunidade. Os projetos incentivados dizem respeito à recuperação de áreas degradadas, conscientização ambiental, melhoria dos pátios escolares. O público focado são os alunos e professores das 6ª séries do ensino fundamental das escolas públicas dos municípios de atuação florestal da Aracruz. O programa já passou por 146 escolas, totalizando a participação de pessoas (professores e alunos). Semana do Meio Ambiente Através de palestras, apresentação de filmes, exposição de painéis dos projetos de meio ambiente realizados por parceiros de atividades e encontro com professores, as programações visam despertar a consciência dos envolvidos para a importância da preservação ambiental e as responsabilidades de cada um nesse desafio. 26

27 O objetivo é a promoção da consciência ambiental dos públicos envolvidos, assim como a integração entre eles, através de atividades realizadas em parceria, que podem ser pontuais e/ou contínuas. O público inclui funcionários próprios e de prestadores de serviço da Aracruz, autoridades locais, supervisores das Secretarias Municipais de Educação, professores de escolas do entorno e coordenadores dos projetos ambientais da Campanha Floresta é Vida. Programa de Educação Ambiental Compartilhada (PEAC) Este programa iniciou em 2005 e objetiva contribuir para a formação de uma cultura prevencionista que possa desenvolver atividades relacionadas a riscos diversos, seja no ambiente natural, social, cultural, profissional ou doméstico. Este programa é uma parceria do Governo do Estado, através da Secretaria Estadual do Meio Ambiente/FEPAM, Secretaria Estadual de Educação, federação das Associações dos Clubes de Pais e Mestres do RS e empresas Aracruz Celulose, Borrachas Vipal e Gerdau. Cada empresa indica escolas que desenvolvem projetos ambientais e seus professores os apresentam em seminários regionais e participam de encontros de capacitação para a formação dos agentes prevencionistas. O objetivo final é incentivar a implantação de diversos projetos ambientais no Estado, contribuindo para a formação de uma cultura prevencionista em relação às questões ambientais. Parceria com Associações de Canoagem (Guahyba e Biguá) Os trabalhos das associações está diretamente ligado a ações educativas, integrando a equipe do Programa de Educação Ambiental da Aracruz e as próprias associações na realização de coletas de lixo em trechos das margens da Laguna dos Patos e do Lago Guaíba e oficinas voltadas à sensibilização ambiental. 27

28 Nestas ocasiões os alunos recebem informações gerais sobre a Empresa e são feitas coletas orientadas que têm como objetivo sensibilizar para a questão resíduos. Os encontros no formato de oficinas abordam a temática ambiental com atividades práticas e lúdicas, utilizando-se de dinâmicas, vídeos, etc. O público alvo é constituído dos alunos que freqüentam as associações de canoagem Biguá e Guahyba, com idades que variam entre 12 e 18 anos. 3. PROCESSO DE AVALIAÇÃO 3.1 Norma ou Padrão Normativo utilizado para avaliação O processo de avaliação foi efetuado com base no Escopo de Certificação descrito acima, e conforme o Padrão Normativo NBR :2007 Manejo Florestal Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais conhecido como CERFLOR, elaborado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. A ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e partes interessadas( universidades, laboratórios, organizações não governamentais e outros ). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/NOS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. A Norma NBR :2007 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial Temporária (CEET) de Manejo Florestal, formada por especialistas brasileiros representantes dos setores envolvidos. 28

29 Este Padrão Normativo faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em que o INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação. A norma de certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto de princípios, critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem desenvolvidos e no processo de avaliação verificados na empresa e nas unidades de manejo objeto da certificação. São ao todo 05 Princípios, relacionados às atividades de manejo florestal, como indicado a seguir: Princípio 1: Cumprimento da Legislação; Princípio 2: Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca da sua sustentabilidade; Princípio 3: Zelo pela diversidade biológica; Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar; Princípio 5: Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a atividade florestal. Os princípios estabelecidos nesta norma constituem a referência para o manejo florestal. Os princípios são desdobrados em critérios, que são a expressão dos requisitos que descrevem os estados ou dinâmicas de um ecossistema florestal e do sistema social a ele associado. A verificação do cumprimento de cada critério é estabelecida mediante a avaliação do atendimento de um conjunto de indicadores específicos, que podem ser quantitativos ou qualitativos. Dependendo da localização e da finalidade da unidade de manejo florestal, nem todos os indicadores serão aplicáveis. Contudo será sempre necessário avaliar todos aqueles pertinentes à situação local. 29

30 3.2 Identificação do OCF Organismo de Certificação O BUREAU VERITAS CERTIFICATION está credenciado pelo INMETRO para realização de certificações de manejo de florestas plantadas com base na norma NBR 14789:2007, podendo emitir certificados com a logomarca deste organismo credenciador. O objetivo do BUREAU VERITAS CERTIFICATION é realizar serviços de certificação com alta credibilidade sendo este o motivo pelo qual optou em realizar tais certificações de acordo com os requisitos do Sistema Brasileiro de Certificação. Dados para Contato Escritório São Paulo: BUREAU VERITAS CERTIFICATION Sr. Francisco Nogueira - Technical Manager-Brazil / ICC-LAZ Av. do Café 277 Torre B 5 o andar SÃO PAULO/SP Fone: (0**11) Fax: (0**11) francisco.nogueira@br.bureauveritas.com 3.3 Responsável pelo OCF BUREAU VERITAS CERTIFICATION Sr Luiz Binato (Diretor de Certificação) Av. do Café 277 Torre B 5 o andar SÃO PAULO/SP Fone: (0**11) ; Fax: (0**11) luiz.binato@br.bureauveritas.com 30

31 3.4 Descrição do Processo de Auditoria Em 2005 a Aracruz Celulose recebeu seu primeiro certificado pelo CERFLOR, para suas plantações florestais nos estados do Rio Grande do Sul. Em 2008, com a expansão das áreas no oeste do estado, a empresa requereu junto ao Bureau Veritas Certification uma ampliação de seu escopo de certificação, o que resultou nesta auditoria denominada tecnicamente de Extensão de escopo. Por se tratar de áreas não cobertas pela certificação original, esta auditoria contemplou a etapa de realização de reuniões públicas, conforme procedimentos do CERFLOR. Da mesma forma como em auditorias de certificação, este evento de Extensão de escopo, conduzido em agosto de 2008, teve como objetivo avaliar o atendimento da Aracruz Celulose frente aos Princípios, Critérios e Indicadores da norma NBR 14789/07. O processo de auditoria de Extensão de Escopo do CERFLOR compreende: Definição de equipe de auditoria; Planejamento e realização das reuniões públicas; Planejamento geral da auditoria; Avaliação documental quanto ao atendimento do CERFLOR; Avaliações de campo quanto ao atendimento do CERFLOR; Emissão de presente relatório; Planejamento de auditoria de follow-up; Emissão de relatório final após avaliação de ações corretivas. 31

32 3.4.1 DEFINIÇÃO DE EQUIPE DE AUDITORIA A seguinte equipe foi designada para a realização desta auditoria: Nome Função na Equipe Formação Acadêmica Alexander Vervuurt Auditor Líder Engº Agrônomo Rubens Ferreira Auditor Engenheiro Químico Antônio Oliveira Auditor Engº Florestal Pedro Silveira Auditor Engº Florestal REUNIÕES PÚBLICAS As reuniões públicas têm como objetivo identificar recomendações e questionamentos das partes interessadas, referentes aos princípios do CERFLOR, permitindo ao Bureau Veritas Certification avaliar, durante o processo de auditoria, as questões relevantes registradas. É importante esclarecer que a empresa auditada não participa ativamente das reuniões em função do objetivo destas. Foram realizadas quatro reuniões públicas conduzidas pelos membros da equipe de auditoria. A escolha dos municípios foi feita em função da representatividade regional destes, considerando ainda as atividades da Aracruz Celulose, facilidade de acesso e existência de instalações adequadas para a realização das reuniões. Os municípios escolhidos foram: São Gabriel, São Sepé, Caçapava do Sul e Lavras do Sul. 32

33 A documentação gerada no planejamento e realização das reuniões públicas compreende: convites emitidos, questionários de consulta pública preenchidos por partes interessadas, listas de presença nas reuniões públicas e Questionamento de partes interessadas. Todos estes registros estão mantidos pelo Bureau Veritas Certification como parte do processo de auditoria da Aracruz Celulose. Os questionamentos pertinentes, gerados nas reuniões públicas, foram inseridos neste relatório em seu capítulo 4, contemplando as respostas da Aracruz Celulose, assim como avaliação por parte do Bureau Veritas Certification. É importante ressaltar que apenas questões relacionadas aos Princípios de CERFLOR foram inseridas neste relatório PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO DA AUDITORIA Período: 25/08/2008 a 29/08/2008 De acordo com e Escopo de Certificação, foram executadas as seguintes atividades: análise da documentação, verificações em campo, entrevistas com colaboradores da empresa e prestadores de serviços. Foi também avaliado o parecer da empresa sobre os questionamentos, recomendações e comentários das partes interessadas identificados nas Reuniões Públicas, referentes ao manejo florestal da empresa frente os critérios do CERFLOR. Como todo o processo de Auditoria, as avaliações ocorreram conforme plano de auditoria estabelecido previamente, considerando o tamanho e complexidade das atividades da empresa e caráter amostral de um processo de auditoria. A próxima seção traz o relatório detalhado da auditoria realizada na empresa. 33

34 3.5 Relatório Detalhado PRINCÍPIO 1 Processo: Planejar e gerenciar o negócio LICENCIAMENTO E NOVAS ÁREAS Eia/Rima Visando a ampliação de escopo consultamos os Estudos de Impacto Ambiental e respectivos Relatórios EIAs/RIMA para as novas áreas para identificarmos os programas ambientais, que são comuns para as bacias de Santa Maria, Vacacaí-Vacacaí-Mirim, Baixo Jacuí e Camaquã: Os temas abordados no EIA são: Monitoramento das condições climáticas, qualidade da água, perdas de solo, compactação de solo, da flora, da fauna, recuperação da cobertura florestal em áreas protegidas, disposição final de embalagens de agrotóxicos, proteção florestal, monitoramento de incêndios florestais, recuperação de áreas degradadas, comunicação sócio ambiental, programa de educação patrimonial e da arqueologia e paleontologia. Durante verificação documental evidenciamos: Licenças prévias:lp Nº 830/2008 DL para a bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí G ha (contemplando 21 municípios) LP Nº 831/2008-DL para a Bacia Hidrográfica de Santa Maria U ha,( Lavras do Sul e São Gabriel) LP nº 858/2008-DL Bacia Hidrográfica de Camaquã-L30, com há (contempla 20 municípios). Licenças de instalação LI Nº 740/2008-DL Baixo Jacuí. 34

35 Licenças de operação: LO Horto Florestal Município Empreendimento 4540/2008-DL Pasos da Tuna Lavras do Sul /2008-DL Rincão dos Soares Lavras do Sul /2008-DL Santa Olga São Gabriel /2008-DL Espinilho Caçapava do Sul /2008-DL Irapuá Santana da Boa Vista /2008-DL Barrondão Lavras do Sul /2008-DL Passo Fundo São Gabriel /2008-DL Carajá Caçapava do Sul /2007-DL Água Doce Santana da Boa Vista /2007-DL Jazidas São Sepé /2007-DL Jardineira Cachoeira do Sul /2007-DL São Nicolau I Cachoeira do Sul /2007-DL Coreada Pantano Grande Evidenciado em campo projeto implantado (Passo do Salsinho) AI 172, constatando as áreas de APP locadas e definidas, identificação do Projeto e do proprietário, placa de advertência de caça, placa de identificação de tomada de água. Analisados os programas ambientais de monitoramento de água superficial e subterrânea, programa de recuperação da cobertura florestal em áreas protegidas, monitoramento da flora em áreas da Aracruz Celulose no Estado do Rio Grande do Sul (atendendo as condicionantes da LO). 35

36 PRINCÍPIO 2 Plano de manejo florestal (UGB) Verificado o documento PL/PSM-001-UGB: Plano de Manejo Florestal, revisão 05. Evidenciado o atendimento aos seguintes itens: - esquema de manejo silvicultural a ser implementado: idade de corte varia entre 5 e 15 anos, sendo a idade média 7 anos. - viabilidade econômica do PMF: baseada na necessidade de abastecimento da fábrica de Guaíba ( t de celulose/ano). - sistema de malha viária: nos mapas Cadastral e de Vegetação; feito de acordo com as normas PO/PSM-002: planejamento e uso do solo e MT/PSM-008: manual de stradas. - mapas das áreas de manejo florestal com indicações da ocupação e uso da terra: Verificado o mapa da fazenda Quentrilho, São Gabriel, RS. - Programa plurianual de colheita, plantio, reforma, rebrota e manutenção: verificado o Plano de suprimento de Madeira de Longo Prazo alternativa fontes alternativas de abastecimento de matéria prima florestal: procedimento PP/PSM- 006: suprir madeira de fontes alternativas. - Elaboração do plano de manejo: Participação da Engenheira Florestal Maurem Lima. - resultados de monitoramento incorporados ao plano de manejo: Alteração realizadas conforme histório (anexo ao documento) da revisão de 18/08/ divulgação do plano de manejo: folheto o manejo florestal da Aracruz Celulose; informativo Parceiro de Raiz de julho/agosto/2008; site projeto "Bom Vizinho" nas regiões de plantios novos. 36

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