MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO AUDITORIA INTERNA SECRETARIA DE ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO PARECER SEORI/AUDIN MPU Nº 2.743/2014

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1 MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO AUDITORIA INTERNA SECRETARIA DE ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO PARECER SEORI/AUDIN MPU Nº 2.743/2014 Referência : Correio eletrônico, de 8/8/2014 e 4/9/2014. Protocolo AUDIN-MPU nº 1454/2014. Assunto Interessado : Administrativo. Instituição de condomínio entre órgãos públicos. : Secretaria Estadual. Procuradoria da República no Paraná. Trata-se de consulta encaminhada pelo Senhor Secretário Estadual da Procuradoria da República no Paraná (PR/PR) relativa à possibilidade de constituição de condomínio entre órgãos públicos, incluindo a subunidade de Jacarezinho/PR, com vistas ao rateio das despesas comuns referentes à utilização de imóvel pertencente ao patrimônio da União. 2. No expediente em tela, destacou-se a preocupação quanto às aquisições e contratações que se mostrem necessárias à manutenção/conservação das áreas comuns do prédio, haja vista, segundo o Consulente, a personalidade de direito privado do ente condominial frente ao regime jurídico inerente às contratações públicas, a qual os órgãos públicos envolvidos estão obrigados a seguir. 3. Registre-se que a referida consulta veio acompanhada da cópia de documentação constante do Processo Administrativo nº / , instaurado a partir do Ofício nº 303/2014, proveniente da Universidade Estadual do Norte do Paraná, mediante o qual encaminhou à PR/PR as minutas da ata de constituição do Condomínio do Prédio Palácio do Café e do respectivo regimento interno para análise e posterior assinatura. 4. Dentre os documentos enviados, constam também os ofícios expedidos pela Coordenadoria da PRM de Jacarezinho destinados aos ocupantes do edifício em causa (Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Agência da Receita Federal e Universidade Estadual do Norte do Paraná) e à Superintendência do Patrimônio da União no Paraná, com o propósito de dar continuidade ao processo de formalização do condomínio, mediante a manifestação desses órgãos sobre as minutas citadas. 5. Em resposta, todos os interessados formalizaram concordância com os termos ora propostos. Destaque-se que a Secretaria do Patrimônio da União no Paraná registrou não haver nenhum óbice na lavratura dos instrumentos em tela, conforme Ofício nº 1025/DIGEP/SPU/PR, de 10/6/ /16

2 6. Ainda constam as informações contidas no Memorando 45/2014, de 16/7/2014, exarado pela Coordenadoria da Procuradoria da República no Município de Jacarezinho, que trata da formalização do condomínio, inclusive registra como se dá a administração atual do sobredito imóvel: informamos que o imóvel é administrado informalmente por síndico escolhido entre os Órgãos. Atualmente a UENP atua como síndica, considerando que detém maior espaço de uso no prédio. Para custear as despesas das áreas comuns cada Órgão assumiu o pagamento de determinada conta. Como exemplo, a Procuradoria da República instalou o elevador no prédio e faz o pagamento de energia elétrica do mesmo, a UENP é responsável pelo pagamento de água e energia elétrica das áreas comuns e a Receita Federal era responsável pela limpeza das áreas comuns. Não há divisão em partes iguais das despesas do condomínio entre os Órgãos. 7. Vale acrescentar que, em razão do despacho de 23/7/2014, emitido pelo Senhor Secretário Estadual, que encaminhou os autos à Assessoria Jurídica da PR/PR, esta Auditoria Interna solicitou, por mensagem eletrônica, em 18/8/2014, a decorrente manifestação da Unidade Técnica, para subsidiar a análise da consulta. Em atenção, o Consulente enviou cópia do Parecer nº 278/2014, de 3/9/2014, por intermédio do correio eletrônico de 4/9/ No retrocitado parecer, a Assessoria Jurídica inicia esclarecendo que, segundo a doutrina prevalente, condomínio não possui personalidade jurídica, por tratar-se de ente jurídico, persona ficta ou pessoa formal, legitimado a atuar em juízo nos termos do art. 12, inciso IX, do Código de Processo Civil, a seguir transcrito: Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: (...) IX - o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico. 9. Na sequência, aquela Assessoria manifestou-se de forma contrária à proposta de instituição de condomínio disposta nas minutas e propôs a criação de uma associação de compossuidores, como alternativa à condição vivenciada pelos órgãos públicos ocupantes do imóvel em foco, como se observa da transcrição abaixo, deixando registrado a preocupação com a escolha, inclusive porque as despesas seriam suportadas com recursos públicos: No caso em questão, porém, não parece que se está diante de coproprietários que querem regular direitos e obrigações quanto às áreas comuns do bem, na medida em que o imóvel é de propriedade exclusiva da União, a qual, tão somente, ao que consta, cedeu o uso de áreas determinadas de tal bem aos referidos órgãos. 2/16

3 Assim entende-se que se está diante de uma situação de composse, prevista no artigo do Código Civil, tendo em vista que cada um dos referidos órgãos públicos exerce a posse autonomamente sobre a sua área cedida pela União e, em regime de composse, sobre os espaços comuns do prédio, sobre os quais se pretende agora formalizar um regramento para as relações internas e fixação de direitos e deveres. Sobre o tema, Carlos Roberto Gonçalves, em Direito Civil Brasileiro Volume 5 Editora Saraiva 2011, p. 83, registra que: 'Como bem esclarece Moreira Alves, a ' composse que como se verá mais adiante, é, em nosso sistema jurídico, como a maioria dos autores alemães denomina composso simples modela-se à imagem do condomínio e da comunhão de titulares de um direito real limitado, conforme se trate de composse de coisa ou composse de direito. Está ela, portanto, para a posse da coisa como o condomínio está para a propriedade, ou está para a posse do direito como a comunhão de titulares de um direito real limitado está para o titular exclusivo desse mesmo direito real limitado.' Nessa linha, como todos os 04 órgãos têm a posse direta sobre essas áreas comuns, sem existir qualquer delimitação sobre qual parcela do espaço compete a cada um, entende-se razoável que cada órgão responda pelas despesas e obrigações desses espaços, de acordo com sua fração ideal de uso do imóvel. Sendo assim, parece que seria oportuno, ao invés da criação de um condomínio, que se estabelecesse uma associação de compossuidores formada pelos 04 (quatro) órgãos, a qual seria administrada, assim, pela Universidade Estadual do Norte do Paraná conforme restou acordado, tendo em vista ocupar o maior espaço físico dentro do prédio. Para tanto, verifica-se a necessidade de formalização de um estatuto na linha prevista no artigo 54 e seguintes do Código Civil para criação desta associação, a qual, em face das peculiaridades dos fins a que se destina, poderia se valer das regras estabelecidas nos artigos a do Código Civil (relativas ao condomínio edilício). Ainda, considerando-se que as despesas destas áreas comuns, administradas e geridas por esta associação de compossuidores formada, como se viu, por órgãos públicos, sendo 03 deles vinculados à administração direta federal e 01 deles uma autarquia estadual 1 -, seriam suportadas com recursos públicos, parece que seria necessário subordinar as aquisições e contratações decorrentes da manutenção desses espaços ao regime de licitações, nos termos do artigo 37, XXI, da CF, e artigo 1º, parágrafo único da Lei nº 8.666/93. Assim, entende-se que seria adequado que o 'órgão-administrador' ficasse responsável pelas licitações inerentes às despesas, prestando contas na sequência aos demais compossuidores, os quais, assim, providenciariam o repasse dos respectivos valores devidos segundo as suas frações ideais. 3/16

4 3. Contudo, analisando-se os autos, verifica-se que nenhum dos outros órgãos envolvidos manifestou-se contrariamente à criação de um condomínio. A própria SPU Secretaria de Patrimônio da União, na condição de órgão legalmente imbuído de administrar, fiscalizar e outorgar a utilização, nos regimes e condições permitidos em lei, dos imóveis da União, nos termos do Decreto nº 6.081, de 12/04/2007, também não viu qualquer óbice quanto à instituição do condomínio. 10. Diante do impasse condomínio ou associação de compossuidores, a Unidade Técnica, com o acolhimento do Senhor Procurador-Chefe, encaminha a questão a esta Audin-MPU, a fim de dar seguimento ao exame do caso vertente e obter posicionamento para orientar a deliberação da unidade gestora. 11. Em exame, preliminarmente, é importante registrar que a administração do patrimônio imobiliário da União, quando não houver destinação a um órgão específico, cabe à Secretaria do Patrimônio da União (SPU), nos termos do art. 41 do Decreto nº 8.189/2014, que substituiu o Decreto nº 6.081/2007, a saber: Art. 41. À Secretaria do Patrimônio da União compete: I administrar o patrimônio imobiliário da União e zelar por sua conservação; II -adotar as providências necessárias à regularidade dominial dos bens da União; III lavrar, com força de escritura pública, os contratos de aquisição, alienação, locação, arrendamento, aforamento, cessão e demais atos relativos a imóveis da União e providenciar os registros e as averbações junto aos cartórios competentes; IV promover o controle, fiscalização e manutenção dos imóveis da União utilizados em serviço público; V proceder à incorporação de bens imóveis ao patrimônio da União; VI formular, propor, acompanhar e avaliar a política nacional de gestão do patrimônio da União e os instrumentos necessários à sua implementação; VII formular e propor a política de gestão do patrimônio das autarquias e das fundações públicas federais; e VIII integrar a Política Nacional de Gestão do Patrimônio da União com as demais políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável. (Grifo acrescido) 12. Por outro lado, uma vez promovida a entrega de imóvel público para uso de determinado órgão, caberá a este a responsabilidade por sua administração, controle e manutenção, consoante os preceitos constantes dos arts. 77 e 79 do Decreto-Lei nº 9.760/1946, abaixo transcritos: 4/16

5 Art. 77. A administração dos próprios nacionais aplicados em serviço público compete às repartições que os tenham a seu cargo, enquanto durar a aplicação. Cessada esta, passarão esses imóveis, independentemente do ato especial, à administração do S.P.U. (...) Art. 79. A entrega de imóvel para uso da Administração Pública Federal direta compete privativamente à Secretaria do Patrimônio da União - SPU. 1º A entrega, que se fará mediante termo, ficará sujeita a confirmação 2 (dois) anos após a assinatura do mesmo, cabendo ao S.P.U. ratificá-la, desde que, nesse período tenha o imóvel sido devidamente utilizado no fim para que fora entregue. 2º O chefe de repartição, estabelecimento ou serviço federal que tenha a seu cargo próprio nacional, não poderá permitir, sob pena de responsabilidade, sua invasão, cessão, locação ou utilização em fim diferente do que lhe tenha sido prescrito. 3º Havendo necessidade de destinar imóvel ao uso de entidade da Administração Pública Federal indireta, a aplicação se fará sob o regime da cessão de uso. 4º Não subsistindo o interesse do órgão da administração pública federal direta na utilização de imóvel da União entregue para uso no serviço público, deverá ser formalizada a devolução mediante termo acompanhado de laudo de vistoria, recebido pela gerência regional da Secretaria do Patrimônio da União, no qual deverá ser informada a data da devolução. 5º Constatado o exercício de posse para fins de moradia em bens entregues a órgãos ou entidades da administração pública federal e havendo interesse público na utilização destes bens para fins de implantação de programa ou ações de regularização fundiária ou para titulação em áreas ocupadas por comunidades tradicionais, a Secretaria do Patrimônio da União fica autorizada a reaver o imóvel por meio de ato de cancelamento da entrega, destinando o imóvel para a finalidade que motivou a medida, ressalvados os bens imóveis da União que estejam sob a administração do Ministério da Defesa e dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e observado o disposto no inciso III do 1º do art. 91 da Constituição Federal. 6º O disposto no 5º deste artigo aplica-se, também, a imóveis não utilizados para a finalidade prevista no ato de entrega de que trata o caput deste artigo, quando verificada a necessidade de sua utilização em programas de provisão habitacional de interesse social. (Grifamos) 13. Ainda sobre as condições de utilização de imóveis da União pelos órgãos da Administração Pública Federal direta, convém citar algumas disposições das orientações normativas ON - GEAPN 001 e ON GEAPN 004, da Gerência de Área de Próprios Nacionais da Secretaria de Patrimônio da União, a seguir: 5/16

6 ON GEAPN OBJETIVO Orientar sobre os procedimentos adotados na destinação de imóveis da União para uso em serviço público federal, mediante Entrega de Próprios Nacionais, aos Órgãos da Administração Pública Federal direta. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Orientação Normativa aplica-se às Gerências Regionais de Patrimônio da União, à Gerência de Área de Próprios Nacionais e aos Órgãos da Administração Pública Federal direta envolvidos. 3 CONCEITUAÇÕES 3.1 Próprio Nacional Imóvel de domínio da União utilizado em serviço público federal, para instalação de Órgãos vinculados à Administração Pública Federal direta ou indireta. 3.2 Entrega Ato de transferir a administração ou a jurisdição de imóvel próprio nacional a um determinado Órgão vinculado à Administração Pública Federal direta, para destinação específica. 4 DESCRIÇÃO NORMATIVA 4.1 Dentro dos procedimentos descritos no ANEXO I, que tem por objetivo sintetizar as providências adotadas na condução do processo, alguns pontos relevantes devem ser considerados, a saber: O parecer circunstanciado (passo 016) sobre os aspectos técnicos e de conveniência e oportunidade administrativa, devidamente aprovado pelo Gerente Regional, deve levar em consideração: I- situação cartorial e ocupacional do imóvel, esclarecendo, entre outros aspectos, se a ocupação pretendida abrangerá a totalidade do imóvel, referindo, inclusive, a eventuais providências administrativas posteriores, tais como, averbações de construções, desmembramentos etc; (...) ANEXO I QUADRO I 013 Calcula as frações ideais de utilização, nos casos de uso compartilhado; ANEXO IV MODELO DE TERMO DE ENTREGA DE PRÓPRIO NACIONAL 6/16

7 CLÁUSUAL PRIMEIRA que a União é senhora e legítima proprietária do imóvel situado..., adquirido por...cláusula SEGUNDA que o aludido próprio nacional assim se descreve e caracteriza: terreno:... com área de...m 2 ; benfeitorias:..., com área construída de... m 2 ; CLÁUSULA TERCEIRA neste ato, a OUTORGANTE formaliza a entrega ao OUTORGADO da administração, uso, conservação e demais responsabilidades sobre as despesas oriundas da unidade destinada a... ON GEAPN OBJETIVO Orientar sobre os procedimentos a serem adotados, quanto ao gerenciamento de Entregas e Cessões de uso para utilização dos imóveis Próprios Nacionais. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Orientação Normativa aplica-se às Gerências Regionais de Patrimônio da União e à Gerência de Área de Próprios Nacionais. 4 DESCRIÇÃO NORMATIVA 4.1 O quadro apresentado no ANEXO I tem por objetivo sintetizar os procedimentos que devem ser adotados, de forma clara e objetiva, no tocante ao gerenciamento de Entregas e Cessões de uso, em especial quando for detectada irregularidade na utilização, ou descumprimento de cláusulas estabelecidas no instrumento firmado para a utilização de imóveis de domínio da União. 4.4 A administração dos imóveis Próprios Nacionais será promovida mediante acompanhamento permanente de sua utilização, em especial quanto à racionalização do uso, à manutenção e conservação do imóvel, à observância de cláusulas contratuais e outros aspectos julgados de interesse da União, para a preservação e uso racional de seus imóveis. 4.6 Constatada qualquer irregularidade no cumprimento das condições estabelecidas para o uso do imóvel, a Gerência Regional deve adotar os procedimentos necessários à regularização de seu uso, ou promover unilateralmente a rescisão da Entrega ou Cessão de uso, independentemente de ato especial, adotando em ato subsequente as providências para a reintegração de posse do imóvel e sua administração, mediante adoção de procedimentos detalhados no ANEXO I. 7/16

8 4.6.9 Retomado o imóvel, cabe à SPU (passos 016/018) providenciar serviço de vigilância e estudo relativo à nova destinação (passos 019/020/021): I. o serviço de vigilância pode ser realizado por órgãos públicos, prefeituras municipais e outros interessados no imóvel. Em último caso, será feita a contratação do serviço com terceiros; (destacamos). 14. A partir da leitura dessas disposições, verifica-se, primeiramente, que o ato de entrega transfere a administração ou jurisdição do bem imóvel a órgão da Administração direta, mediante lavratura de termo. Nessa ocasião, segundo o Anexo IV da ON - GEAPN 001, o órgão outorgado também recebe a responsabilidade pelo uso, conservação e demais despesas decorrentes da utilização. 15. Depois, constata-se que, consoante o normativo suso, o termo celebrado não altera o domínio do bem, cuja titularidade pertence à União. O órgão outorgado passa a deter apenas a respectiva posse, como pode ser visto no item 4.6 da ON GEAPN 004, que prevê a possibilidade de reintegração de posse do imóvel e sua administração, em caso de irregularidade ou descumprimento de cláusulas preestabelecidas no termo de entrega. Portanto, independente do órgão ou dos órgãos que utilizam o imóvel, o fato é que a propriedade continua a pertencer somente à União. 16. Assim, nos termos do quanto visto até agora, o órgão que tem a posse do imóvel fica responsável por sua administração e pelas despesas necessárias para sua manutenção, inclusive em relação às áreas comuns. Na hipótese de edifício com destinatário único não resta maiores questionamentos no que respeita à responsabilidade, à contratação e pagamento das despesas com os serviços contratados. 17. A questão posta pelo i. Consulente advém em face do uso compartilhado do próprio nacional, situação genericamente prevista nos itens e no passo 013 do Anexo I da ON - GEAPN 001, grifados anteriormente. Não há, porém, nessas normas, nenhum regramento quanto à responsabilidade e demais procedimentos e regras a serem observados quanto à contratação e pagamento das despesas de manutenção e outras relativas às áreas comuns de imóveis ocupados por mais de um órgão público. Não há dúvida, porém, de que cada órgão deverá participar das despesas relativas às áreas comuns do prédio na proporção de sua cota-parte de ocupação. A questão que exsurge, então, seria qual a forma de operacionalização da participação de cada órgão na contratação e pagamento dessas despesas. 18. A hipótese de formação de condomínio entre os órgãos para resolução do problema parece inadequada, pois, entre outros motivos, o imóvel tem como único proprietário a União, conforme visto acima. Isso porque, esse instituto pressupõe a copropriedade, isto é, propriedade conjunta exercida por parte de duas ou mais pessoas sobre determinado bem. Dessarte, a instituição de condomínio pressupõe a necessidade de regulação de direitos e deveres dos condôminos em relação às partes comuns de determinada coisa que pertença a mais de um proprietário, o que não é o caso, conforme se depreende dos trechos abaixo, especialmente colacionados do Código Civil (Lei nº /2002): 8/16

9 CÓDIGO CIVIL (LEI Nº /2002) Art Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos. Art Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo constar daquele ato, além do disposto em lei especial: I - a discriminação e individualização das unidades de propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das partes comuns; II - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade, relativamente ao terreno e partes comuns; III - o fim a que as unidades se destinam. Art A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis. Art Além das cláusulas referidas no art e das que os interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará: I - a quota proporcional e o modo de pagamento das contribuições dos condôminos para atender às despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio; II - sua forma de administração; III - a competência das assembleias, forma de sua convocação e quorum exigido para as deliberações; IV - as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou possuidores; V - o regimento interno. 1 o A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por instrumento particular. 2 o São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo, salvo disposição em contrário, os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos às unidades autônomas. Art São direitos do condômino: I - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades; II - usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores; III - votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite. Art São deveres do condômino: I - Contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de suas frações ideais; 9/16

10 I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção; II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação; III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas; IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes. 1 o O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito. 2 o O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa. (Grifos acrescidos) 19. Com o fim de corroborar essa compreensão, no que pertine à inaplicabilidade de formação de condomínio no caso vertente, cumpre salientar alguns preceitos da Lei nº 4.591/1964, que dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias, abaixo reproduzidos: LEI Nº 4.591/1964 Art. 1º As edificações ou conjuntos de edificações, de um ou mais pavimentos, construídos sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas a fins residenciais ou não-residenciais, poderão ser alienados, no todo ou em parte, objetivamente considerados, e constituirá, cada unidade, propriedade autônoma sujeita às limitações desta Lei. 1º Cada unidade será assinalada por designação especial, numérica ou alfabética, para efeitos de identificação e discriminação. 2º A cada unidade caberá, como parte inseparável, uma fração ideal do terreno e coisas comuns, expressa sob forma decimal ou ordinária (...) Art. 4º A alienação de cada unidade, a transferência de direitos pertinentes à sua aquisição e a constituição de direitos reais sobre ela independerão do consentimento dos condôminos. (...) Art. 7º O condomínio por unidades autônomas instituir-se-á por ato entre vivos ou por testamento, com inscrição obrigatória no Registro de Imóvel, dele constando; a individualização de cada unidade, sua identificação e discriminação, bem como a fração ideal sobre o terreno e partes comuns, atribuída a cada unidade, dispensando-se a descrição interna da unidade. 10/16

11 (...) Art. 9º Os proprietários, promitentes compradores, cessionários ou promitentes cessionários dos direitos pertinentes à aquisição de unidades autônomas, em edificações a serem construídas, em construção ou já construídas, elaborarão, por escrito, a Convenção de condomínio, e deverão, também, por contrato ou por deliberação em assembleia, aprovar o Regimento Interno da edificação ou conjunto de edificações. (Grifou-se) 20. Arrematando este ponto, depreende-se da leitura dos preceitos legais acima que, no caso concreto, especialmente por tratar-se de bem pertencente exclusivamente à União, havendo por parte dos órgãos públicos apenas o direito de uso do imóvel, entendemos que o instituto do condomínio não se configura a alternativa mais adequada. 21. Quanto à possível subsunção do caso à situação de composse disciplinada no art do Código Civil, a seguir copiado, vale lembrar que a SPU transfere aos órgãos compartilhadores, mediante entrega, a responsabilidade pela administração, uso e conservação do imóvel. Os órgãos, portanto, passam a deter cada parcela do imóvel transferida, de fato e de direito, de sorte que parece restar claro que cada um deles tem assegurado o direito de exercer as prerrogativas outorgadas no termo de entrega, em relação às áreas exclusivas e ao espaço comum do prédio, independente de se lançar mão do instituto da composse. Art Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. 22. Em relação à proposta de solução pautada na criação de uma associação de compossuidores pelos órgãos que ocupam o edifício, também não recomendamos essa alternativa, pois o exame detido dos preceitos legais que regulam a constituição e funcionamento das associações, presentes no Código Civil (Lei nº /2002), afastam a possibilidade aventada, como se verifica a seguir: CÓDIGO CIVIL (LEI Nº /2002) (...) Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos. VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (...) Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. 11/16

12 Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: I - a denominação, os fins e a sede da associação; II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III - os direitos e deveres dos associados; IV - as fontes de recursos para sua manutenção; V o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. VII a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário. Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto. Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. Art. 58. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto. Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral: I destituir os administradores; II alterar o estatuto. Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembleia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores. Art. 60. A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovêla. Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes. 12/16

13 1º Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação. 2º Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União. (...) Art Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações. (Grifamos) 23. Extrai-se desses trechos que associação é pessoa jurídica de direito privado, deve ser constituída por pessoas, não por órgãos públicos, entes despersonalizados, integrantes da estrutura da Administração direta, formados por cargos, agentes e funções. Para elucidar melhor, é conveniente trazer a lume as lições de Maria Sylvia Zanella Di Pietro, in Direito Administrativo: Editora Atlas, 2012, p. 575: Na realidade, o órgão não se confunde com a pessoa jurídica, embora seja uma de suas partes integrantes; a pessoa jurídica é o todo, enquanto os órgãos são parcelas integrantes do todo. O órgão também não se confunde com a pessoa física, o agente público, porque congrega funções que este vai exercer. Conforme estabelece o artigo 1º, 2º, inciso I, da Lei nº 9.784, de , que disciplina o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, órgão é 'a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta'. Isto equivale a dizer que o órgão não tem personalidade jurídica própria, já que integra a estrutura da Administração Direta, ao contrário da entidade, que constitui 'unidade de atuação dotada de personalidade jurídica' (inciso II do mesmo dispositivo); é o caso das entidades da Administração Indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista). (Destacamos) 24. Além disso, outros aspectos assinalados na lei, como fonte de recursos para manutenção, existência de órgãos deliberativos, aprovação de contas, formação de patrimônio líquido, são alguns exemplos de que a alternativa sugerida de criação de uma associação pelos órgãos públicos que utilizam o imóvel mostra-se imprópria. 25. Para o deslinde da questão, então, é importante registrar que o núcleo determinante do objeto de eventual instrumento que vier a ser firmado é, tão somente, o rateio de despesas comuns entre os órgãos, ainda que outras disposições, como qual órgão ficará responsável pelas contratações devam estar ali previstas. Portanto, trata-se de verificar qual instrumento legal poderia ser firmado para regular o reembolso de recursos para o órgão que 13/16

14 ficar responsável pelas contratações e pagamentos referentes às áreas comuns. Em princípio, um simples instrumento seria suficiente e pertinente para regular as intenções e responsabilidades entre os órgãos e produzir os efeitos desejados, o qual teria como fundamento legal o art. 116 da Lei nº 8.666/93, abaixo transcrito: Art.116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração. (Grifou-se) 26. Nesse particular, convém sublinhar que o Decreto nº 6.170/2007, que disciplina a transferência de recursos por órgãos da Administração pública federal, estabelece a possibilidade de celebração de Termo de Execução Descentralizada para o ressarcimento de despesas, conforme se depreende do inciso IV do art. 12-A, in verbis: DECRETO Nº 6.170/2007 Art. 12-A. A celebração de termo de execução descentralizada atenderá à execução da descrição da ação orçamentária prevista no programa de trabalho e poderá ter as seguintes finalidades: I - execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco, em regime de mútua colaboração; II - realização de atividades específicas pela unidade descentralizada em benefício da unidade descentralizadora dos recursos; III - execução de ações que se encontram organizadas em sistema e que são coordenadas e supervisionadas por um órgão central; ou IV - ressarcimento de despesas. 1º A celebração de termo de execução descentralizada nas hipóteses dos incisos I a III do caput configura delegação de competência para a unidade descentralizada promover a execução de programas, atividades ou ações previstas no orçamento da unidade descentralizadora. 2º Para os casos de ressarcimento de despesas entre órgãos ou entidades da administração pública federal, poderá ser dispensada a formalização de termo de execução descentralizada. Art. 12-B. O termo de execução descentralizada observará o disposto no Decreto nº 825, de 28 de maio de 1993, e sua aplicação poderá ser disciplinada suplementarmente pelo ato conjunto previsto no art. 18. (Grifamos) 27. A propósito do procedimento para transferência de crédito no caso de rateio de despesas, convém consignar o contido no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte VI (Perguntas e Respostas), tópico (Classificação Orçamentária da Despesa), ipsis litteris: MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 1 1 Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Válido a partir do exercício de ª edição. 14/16

15 Parte VI Perguntas e Respostas Classificação Orçamentária da Despesa 16 Como registrar o rateio das despesas orçamentárias comuns (água, energia elétrica e outras) de dois órgãos ou mais que funcionam em um mesmo prédio? Caso haja necessidade de rateio do pagamento da despesa, existem duas possibilidades para proceder ao registro das despesas orçamentárias: Quando o rateio da despesa ocorrer entre órgãos da mesma esfera de governo que pertençam ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social o órgão responsável pelo pagamento deverá receber dos demais órgãos descentralização orçamentária e financeira. Quando o rateio da despesa ocorrer entre órgãos que não pertençam ao mesmo Orçamento Fiscal e Seguridade Social os demais órgãos deverão emitir empenho, registrar a despesa orçamentária e pagar sua parcela ao órgão responsável pelo pagamento direto ao credor da despesa. 28. Portanto, os órgãos interessados poderão subscrever as condições sob um termo de acordo ou um acordo de cooperação, ou mesmo um termo de execução descentralizada, em que constará o órgão responsável pela administração das áreas comuns e outras disposições atinentes ao rateio da despesa, na proporção das áreas ocupadas por cada órgão, sem a necessidade, s.m.j, de constituição de condomínio ou criação de associação para esse fim. 29. Um último ponto que merece ser comentado se refere à preocupação registrada pela assessoria da Unidade quanto à forma de aplicação dos recursos públicos nas contratações para execução de serviços e fornecimentos para as áreas comuns, visto que na hipótese de condomínio, este passaria a gerir recursos oriundos dos órgãos públicos envolvidos. Nesse aspecto, verifica-se que os arts. 1º e 2º da Lei nº 8.666/93, logo a seguir, revelam a necessidade de observância das disposições desta Lei pelos órgãos da Administração Pública, quando da contratação de obras, serviços e compras em geral. LEI Nº 8.666/1993 Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. 15/16

16 Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. (Grifos acrescidos) 30. Em face de todo o exposto, somos de parecer que poderá ser celebrado instrumento simplificado para formalizar o acordo firmado entre os órgãos que ocupam de forma compartilhada o mesmo imóvel, a fim de disciplinar o rateio das despesas referentes às áreas comuns. À consideração superior. Brasília, outubro de TAISSE AYRES DA SILVA Analista do MPU/Finanças e Controle De acordo. À consideração do Senhor Auditor-Chefe. JOSÉ GERALDO DO E. SANTO SILVA Coordenador de Orientação de Atos de Gestão Aprovo. Transmita-se à SE-PR/PR e à SEAUD. Em / 10 / MICHEL ÂNGELO VIEIRA OCKÉ Secretário de Orientação e Avaliação Substituto EDSON ALVES VIEIRA Auditor-Chefe, em exercício 16/16

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