Convivendo com Portadores de Deficiências Visuais. cartilha informativa

Transcrição

1 Convivendo com Portadores de Deficiências Visuais cartilha informativa

2 Introdução Muitas vezes, por não conviverem com portadores de deficiência, as pessoas não sabem como proceder ao entrar em contato com um. Diante disso, essa cartilha visa a auxiliar alunos, professores e demais funcionários da Escola de Administração da UFRGS a agirem de uma forma mais correta com portadores de deficiência visual, de modo a estimular e otimizar o convívio entre os deficientes e os demais indivíduos. Deficiência visual: conceitos Considerando os diferentes níveis de graus de visão, o conceito deficiência visual abrange desde a visão subnormal até a cegueira total. A visão subnormal é considerada uma classe em que há um comprometimento visual, ou seja, o indivíduo possui uma acuidade visual (capacidade de reconhecer dois pontos muito próximos) reduzida. Portadores de visão subnormal não são considerados deficientes visuais e, portanto, não serão incluídos nessa cartilha. A cegueira, também conhecida como perda total da visão, é a ausência total da percepção de luz. Ela pode ser adquirida ou congênita. As dicas de convivência mencionadas nessa cartilha serão direcionadas a portadores dessa deficiência.

3 Dicas de Convivência - Conversando com um portador de deficiência visual Quando se aproximar de uma pessoa cega, cumprimente-a tocando levemente sua mão ou seu ombro; É interessante também cumprimentar verbalmente o indivíduo cego quando encontrá-lo, a fim de facilitar o reconhecimento; Não é necessário utilizar um tom de voz mais alto, a menos que o indivíduo solicite; Nunca saia de uma conversa com um portador de deficiência visual sem comunicar a sua saída. Dicas de Convivência Auxiliando um portador de deficiência visual Nem sempre os deficientes visuais querem ou precisam de ajuda para caminhar na rua. É prudente perguntar antes de agir; Ao guiar a pessoa cega, não empurre-a nem puxe-a pelo braço. Ofereça seu braço para que ela o segure e o movimento do seu corpo dará a ela a orientação necessária; Quando explicar uma direção, seja o mais específico possível. De preferência, indique as distâncias em metros e não se restrinja a dizer apenas à direita ou à esquerda, pois o deficiente pode se confundir;

4 Dicas de Convivência Caminhando com um portador de deficiência visual Durante a caminhada, avise o indivíduo sobre possíveis obstáculos, tais como degraus, buracos e pisos escorregadios; Não brinque com cães guias. Eles estão ali para exercer uma função e, ao brincar com eles, pode ser que você o distraia e atrapalhe-o. Dicas de Convivência Visitando um portador de deficiência visual Ao visitar um portador de deficiência visual, não altere o posicionamento de móveis e objetos. Essa modificação pode trazer consequências indesejáveis, visto que os cegos se locomovem com base na lembrança da posição dos objetos.

5 Dicas de Convivência Dicas Gerais Dicas de Convivência Não se dirija ao deficiente visual através de seu acompanhante; Não diga que tem pena da pessoa cega e nem demonstre excessiva solidariedade; Não substitua a palavra ver por ouvir ; E lembre-se: as pessoas portadoras de deficiência visual são como as outras, trate-as com respeito e não as exclua das atividades sociais, estudantis ou profissionais.

6 Essa cartilha é parte integrante de um trabalho para a disciplina de Psicologia Aplicada à Administração, ministrada pela professora Neusa Rolita Cavedon. INTEGRANTES DO GRUPO: Ana Paula Rodrigues Santos, Beatriz Butler Alves, Catarina Ortolan Silveira, Lauren Paese Martins da Silva, Mariana Moura Cherubini, Mateus Rodrigues Lottermann e Thaís Rodrigues Santos SEMESTRE: 2013/2 cartilha informativa