Reconhecimento do Céu no Planetário para Deficientes Visuais Marcos Rogerio Calil
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- Maria de Begonha Belo de Sequeira
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1 Reconhecimento do Céu no Planetário para Deficientes Visuais Marcos Rogerio Calil Fernanda Calipo Calil André Luiz da Silva Douglas Aceiro Antonio Daniel Rutkowski Soler Lanta Salviano Marta de Souza Rodrigues
2 Definições Deficiência visual (DV): inclui pessoas cegas, com baixa-visão ou com múltipla deficiência; Cegueira: Do ponto de vista educacional, considera-se pessoas cegas aquelas que apresentam desde a ausência total de visão até a perda da projeção de luz. Seu processo de aprendizagem se fará através dos outros sentidos (tato, olfato, audição, paladar); Baixa-visão: Segundo a OMS (Bancoc, 1992) uma pessoa com baixa visão é aquela que apresenta alterações na sua funcionalidade, mesmo após tratamento e/ou correção óptica. São pessoas com dificuldade de adaptação à iluminação mas com capacidade potencial de utilização da visão para o planejamento e execução de tarefas;
3 Definições Audiodescrição: solução de acessibilidade destinada para pessoas com deficiência visual, podendo ser realizada ao vivo ou gravada. Consiste em uma técnica de descrição de cenas, expressões, cenários, ou seja, todo o detalhamento fundamental para estabelecer a compreensão de programas de televisão, peças teatrais, filmes e eventos, os quais são inseridos mediante narração nos espaços ou intervalos entre os diálogos da obra.
4 Objetivos Promover sessões de planetários para pessoas com deficiência visual utilizando o recurso de audiodescrição; Implementar o sistema de transmissão simultânea para todas as sessões utilizando o recurso de audiodescrição.
5 Sessão para DV Atividade: Data: 27 de maio de 2010 Apresentação: Reconhecimento do Céu Tempo: 50 minutos Quantidade: 150 DV e acompanhantes Tópicos: céu noturno para noite de 27 de maio (planetas e principais constelações) e características dos planetas do Sistema Solar.
6 Sessão para DV - Roteiro Recepção dos DVs e seus acompanhantes
7 Sessão para DV - Roteiro Recepção dos DVs e seus acompanhantes
8 Sessão para DV - Roteiro Contato com equipamentos de Astronomia e mapas celestes.
9 Sessão para DV - Roteiro Contato com equipamentos de Astronomia e mapas celestes.
10 Sessão para DV - Roteiro Contato com equipamentos de Astronomia e mapas celestes.
11 Sessão para DV - Roteiro Entrada na sala de projeção
12 Sessão para DV - Roteiro Acomodação na sala de projeção
13 Sessão para DV - Roteiro Apresentação do ambiente e localização espacial
14 Sessão para DV - Roteiro Reconhecimento do céu em audiodescrição
15 Sessão para DV - Roteiro Planetas do Sistema Solar em audiodescrição
16 Sessão para DV Relatos de DVs 1- Nunca tinham ouvido falar sobre o que havia no céu; 2- Reclamação sobre a dispensa (não obrigatoriedade) de cursar disciplinas de Geografia e Física óptica no Ensino Médio. Além disso... Compartilhamos a felicidade de muitos que já foram videntes em Compartilhamos a felicidade de muitos que já foram videntes em relembrar a beleza de admirar o céu e seus encantos.
17 Sessão para DV Conclusões 1- É necessário parcerias com instituições especializadas; 2- É bom ter uma infra-estrutura de acessibilidade como, por exemplo, piso tátil. Porém, não é a falta disso que o projeto não será implantado; 3- Esteja preparado para exercer a função da narração de planetário em audiodescrição. Cursos, auxílio de profissionais e outras ajudas sempre serão bem-vindas; 4- Saiba como conduzir e como se comportar perante a um DV. Questões particulares como auxílio de locomoção, saber a hora correta de brincar com um cão guia e outros detalhes são importantes saber; E principalmente...
18 Sessão para DV Conclusões FAÇA!!! Não tenha medo de implantar esse projeto no seu planetário!!!
19 Inclusão nas sessões Sessões de planetários gravadas ou narradas ao vivo podem incluir DVs com facilidade com pequeno investimento. Receptores Fones de ouvido Pilhas (duas por receptor) Transmissor para áudio escuta
20 Inclusão nas sessões Orçamento para dois planetários com capacidade para 300 lugares cada - Planetários do Carmo e do Parque do Ibirapuera.
21 Inclusão nas sessões Na prática Na bilheteria é fixado um aviso sobre o recurso de audiodescrição solicitando para que o DV se identifique. A identificação vale também para casos de agendamento; 2- O DV recebe o receptor e o fone de ouvido no canal correto (se desejar pela troca do RG); 3- Quando iniciada a sessão, existe uma trilha paralela em audiodescrição exclusiva para os receptores.
22 Inclusão nas sessões Ampliação do projeto: 1- Melhorar a acessibilidade; 2- Aproveitamento do transmissor para inserção de outras línguas nas sessões, uma vez que o receptor possui múltiplos canais; 3- Maior parceria com instituições especializadas; 4- Aproximação com a Secretaria de Acessibilidade; 5- Inclusão de surdos e surdos-cegos.
23 Agradecimentos Fernanda Calipo Calil André Luiz da Silva Douglas Aceiro Antonio Daniel Rutkowski Soler Lanta Salviano Marta de Souza Rodrigues Marcos Rogerio
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