Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Data: 14/12/18 Ensino Médio Ano/Série: 1º Turma: Valor: 20,0 pts

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1 Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Data: 14/12/18 Ensino Médio Ano/Série: 1º Turma: Valor: 20,0 pts Média: 12 pts Assunto: Roteiro de Estudos para Recuperação 3ª Etapa Tipo: Aluno(a): Nº: Nota: Professores: PÉRICLES DA CUNHA Ass. do (a) Responsável: LOPES QUESTÃO 1 O comportamento do público, em geral, parece indicar o seguinte: o texto da peça de teatro não basta em si mesmo, não é uma obra de arte completa, pois ele só se realiza plenamente quando levado ao palco. Para quem pensa assim, ler um texto dramático equivale a comer a massa do bolo antes de ele ir para o forno. Mas ele só fica pronto mesmo depois que os atores deram vida àquelas emoções; que cenógrafos compuseram os espações, refletindo externamente os conflitos internos dos envolvidos; que os figurinistas vestiram os corpos sofredores em movimento. LACERDA, R. Leitores. Metáfora, n. 7, abr Em um texto argumentativo, podem-se encontrar diferentes estratégias para guiar o leitor por um raciocínio e chegar a determinada conclusão. Para defender sua ideia a favor da incompletude do texto dramático fora do palco, o autor usa como estratégia argumentativa a a) comoção. b) analogia. c) identificação. d) contextualização. e) enumeração. CONTEÚDOS COBRADOS NA PROVA: Leitura e interpretação de textos; A interlocução e o contexto; A construção do sentido; Sentido Literal e Figurado; Figuras de Linguagem; Funções de linguagem; Intertextualidade, Estrutura e Formação das palavras. LEIA cada questão com muita atenção. CADA QUESTÃO VALE 2 PONTOS. RESOLVA primeiro as questões que julgar mais fáceis e depois, as que julgar mais difíceis pra você. MARQUE apenas uma alternativa para cada questão. Duas ou mais respostas anularão a questão. CONFIRA seu roteiro, certificando-se que não deixou nenhuma questão em branco. ENTREGAR ESSE ROTEIRO NO DIA 14 DE DEZEMBRO DE 2018, ANTES DE INICIAR A PROVA DE RECUPERAÇÃO. Acredito no seu sucesso e desejo-te um ótimo resultado, sempre!! Péricles da Cunha Lopes TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Cronista sem assunto Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira mas qual? 1 Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2 Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de

2 assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, 3 e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento. Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4 Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, Liberdade, e 5 lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, 6 ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o Libertas quae sera tamen* dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: Política. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7 O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine?** Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8 há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9 Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade? Enfim, 10 o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11 Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição do Reino Unido diante da União Europeia? 12 Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13 tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. Mas hoje parece que estamos todos mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um humor ácido em seus leitores, 14 num tempo sem nostalgia e sem utopias. É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. 15 O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo? Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores. (Teobaldo Astúrias, inédito) * Liberdade ainda que tardia. ** chefes de cozinha. QUESTÃO 2 Considerada a situação em que está inserido, o segmento que NÃO está empregado em sentido figurado é: a) Onde o ímã que atraia uma boa limalha? (ref. 1) b) lá vem a estátua nova-iorquina com seu facho de luz saudando os navegantes. (ref. 5) c) Houve época em que bastava ao cronista ser poético. (ref. 12)

3 d) tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. (ref. 13) e) o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. (ref. 10) QUESTÃO 3 O conto Teoria do medalhão, de Machado de Assis, é um diálogo no qual um pai mostra ao filho o caminho que deve trilhar para se tornar um medalhão: um figurão, uma pessoa importante, uma celebridade da época. Ao final do conto lemos esta última advertência do pai: Guardadas as proporções, a conversa desta noite vale O Príncipe, de Maquiavel. Esta frase expõe um procedimento comum na obra de Machado, qual seja: a) colocar lado a lado, com efeito irônico, fatos de importância desproporcional. b) desprezar qualquer teorização a respeito de práticas políticas ou comportamentais. c) condenar como risível a importância de textos clássicos da literatura política. d) mostrar como os aristocratas em geral são ingênuos na condução da política. e) estabelecer uma conexão de causa e efeito entre eventos da mesma importância. Leia o soneto A uma dama dormindo junto a uma fonte, do poeta barroco Gregório de Matos ( ), para responder à(s) questão(ões) a seguir: À margem de uma fonte, que corria, Lira doce dos pássaros cantores A bela ocasião das minhas dores Dormindo estava ao despertar do dia. Mas como dorme Sílvia, não vestia O céu seus horizontes de mil cores; Dominava o silêncio entre as flores, Calava o mar, e rio não se ouvia. Não dão o parabém à nova Aurora Flores canoras, pássaros fragrantes, Nem seu âmbar respira a rica Flora. Porém abrindo Sílvia os dois diamantes, Tudo a Sílvia festeja, tudo adora Aves cheirosas, flores ressonantes. Poemas escolhidos, QUESTÃO 4 A sinestesia consiste em transferir percepções de um sentido para as de outro, resultando um cruzamento de sensações. Celso Cunha. Gramática essencial, Verifica-se a ocorrência desse recurso no seguinte verso: a) Flores canoras, pássaros fragrantes, (3ª estrofe) b) À margem de uma fonte, que corria, (1ª estrofe) c) Porém abrindo Sílvia os dois diamantes, (4ª estrofe) d) Dominava o silêncio entre as flores, (2ª estrofe) e) O céu seus horizontes de mil cores; (2ª estrofe) Leia o trecho do conto A igreja do Diabo, de Machado de Assis ( ), para responder à(s) questão(ões) a seguir: Uma vez na terra, o Diabo não perdeu um minuto. Deu-se pressa em enfiar a 1 cogula beneditina, como hábito de boa fama, e entrou a espalhar uma doutrina nova e extraordinária, com uma voz que reboava nas entranhas do século. Ele prometia aos seus discípulos e fiéis as delícias da terra, todas as glórias, os deleites mais íntimos. Confessava que era o Diabo; mas confessava-o para retificar a noção que os homens tinham dele e desmentir as histórias que a seu respeito contavam as velhas beatas. Sim, sou o Diabo, repetia ele; não o Diabo das noites sulfúreas, dos contos soníferos, terror das crianças, mas o Diabo verdadeiro e único, o próprio gênio da natureza, a que se deu aquele nome para arredá-lo do coração dos homens. Vede-me gentil e airoso. Sou o vosso verdadeiro pai. Vamos lá: tomai daquele nome, inventado para meu 2 desdouro, fazei dele um troféu e um 3 lábaro, e eu vos darei tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo...

4 Era assim que falava, a princípio, para excitar o entusiasmo, espertar os indiferentes, congregar, em suma, as multidões ao pé de si. E elas vieram; e logo que vieram, o Diabo passou a definir a doutrina. A doutrina era a que podia ser na boca de um espírito de negação. Isso quanto à substância, porque, acerca da forma, era umas vezes sutil, outras cínica e deslavada. Clamava ele que as virtudes aceitas deviam ser substituídas por outras, que eram as naturais e legítimas. A soberba, a luxúria, a preguiça foram reabilitadas, e assim também a avareza, que declarou não ser mais do que a mãe da economia, com a diferença que a mãe era robusta, e a filha uma 4 esgalgada. A ira tinha a melhor defesa na existência de Homero; sem o furor de Aquiles, não haveria a Ilíada: Musa, canta a cólera de Aquiles, filho de Peleu... [...] Pela sua parte o Diabo prometia substituir a vinha do Senhor, expressão metafórica, pela vinha do Diabo, locução direta e verdadeira, pois não faltaria nunca aos seus com o fruto das mais belas cepas do mundo. Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de prosperidades infinitas; virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio talento. As turbas corriam atrás dele entusiasmadas. O Diabo incutia-lhes, a grandes golpes de eloquência, toda a nova ordem de coisas, trocando a noção delas, fazendo amar as perversas e detestar as sãs. Nada mais curioso, por exemplo, do que a definição que ele dava da fraude. Chamava-lhe o braço esquerdo do homem; o braço direito era a força; e concluía: Muitos homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos; não era exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros; aceitava a todos, menos os que não fossem nada. A demonstração, porém, mais rigorosa e profunda, foi a da 5 venalidade. Um 6 casuísta do tempo chegou a confessar que era um monumento de lógica. A venalidade, disse o Diabo, era o exercício de um direito superior a todos os direitos. Se tu podes vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéu, coisas que são tuas por uma razão jurídica e legal, mas que, em todo caso, estão fora de ti, como é que não podes vender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a tua fé, coisas que são mais do que tuas, porque são a tua própria consciência, isto é, tu mesmo? Negá-lo é cair no absurdo e no contraditório. Pois não há mulheres que vendem os cabelos? não pode um homem vender uma parte do seu sangue para transfundi-lo a outro homem anêmico? e o sangue e os cabelos, partes físicas, terão um privilégio que se nega ao caráter, à porção moral do homem? Demonstrando assim o princípio, o Diabo não se demorou em expor as vantagens de ordem temporal ou pecuniária; depois, mostrou ainda que, à vista do preconceito social, conviria dissimular o exercício de um direito tão legítimo, o que era exercer ao mesmo tempo a venalidade e a hipocrisia, isto é, merecer duplicadamente. (Contos: uma antologia, 1998.) 1 cogula: espécie de túnica larga, sem mangas, usada por certos religiosos. 2 desdouro: descrédito, desonra. 3 lábaro: estandarte, bandeira. 4 esgalgado: comprido e estreito. 5 venalidade: condição ou qualidade do que pode ser vendido. 6 casuísta: pessoa que pratica o casuísmo (argumento fundamentado em raciocínio enganador ou falso). QUESTÃO 5 Estão empregados em sentido figurado os termos destacados nos seguintes trechos: a) a que podia ser na boca de um espírito de negação (3º parágrafo) e sem o furor de Aquiles, não haveria a Ilíada (4º parágrafo). b) incutia-lhes, a grandes golpes de eloquência (5º parágrafo) e a definição que ele dava da fraude (6º parágrafo). c) retificar a noção que os homens tinham dele (1º parágrafo) e congregar, em suma, as multidões ao pé de si (3º parágrafo). d) Sou o vosso verdadeiro pai. (2º parágrafo) e as virtudes aceitas deviam ser substituídas por outras (4º parágrafo) e) uma voz que reboava nas entranhas do século (1º parágrafo) e a que se deu aquele nome para arredá-lo do coração dos homens (2º parágrafo). Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o poema Dissolução, de Carlos Drummond de Andrade ( ), que integra o livro Claro enigma, publicado originalmente em Escurece, e não me seduz tatear sequer uma lâmpada. Pois que 1 aprouve ao dia findar, aceito a noite.

5 E com ela aceito que brote uma ordem outra de seres e coisas não figuradas. Braços cruzados. Vazio de quanto amávamos, mais vasto é o céu. Povoações surgem do vácuo. Habito alguma? E nem destaco minha pele da confluente escuridão. Um fim unânime concentra-se e pousa no ar. Hesitando. 1 aprazer: causar ou sentir prazer; contentar(-se). 2 carrear: carregar. E aquele agressivo espírito que o dia 2 carreia consigo, já não oprime. Assim a paz, destroçada. Vai durar mil anos, ou extinguir-se na cor do galo? Esta rosa é definitiva, ainda que pobre. Imaginação, falsa demente, já te desprezo. E tu, palavra. No mundo, perene trânsito, calamo-nos. E sem alma, corpo, és suave. (Claro enigma, 2012.) QUESTÃO 6 Personificação: recurso expressivo que consiste em atribuir propriedades humanas a uma coisa, a um ser inanimado ou abstrato. (Dicionário Porto Editora da Língua Portuguesa. Adaptado.) Verifica-se a ocorrência desse recurso no seguinte verso: a) Vazio de quanto amávamos, (3ª estrofe) b) E nem destaco minha pele (4ª estrofe) c) Esta rosa é definitiva, (6ª estrofe) d) Pois que aprouve ao dia findar, (1ª estrofe) e) No mundo, perene trânsito, (7ª estrofe) À cidade da Bahia Triste Bahia! Ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu já, tu a mi abundante. A ti trocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando e tem trocado Tanto negócio e tanto negociante. Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote. Oh quisera Deus que de repente Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote! Matos, Gregório de. Poemas escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, QUESTÃO 7 Em relação ao estilo barroco, qual figura de linguagem predomina no poema de Gregório de Matos: a) personificação. b) silepse. c) eufemismo. d) sinestesia. e) barbarismo.

6 Texto para a(s) questão(ões) a seguir. Acrobata da Dor Gargalha, ri, num riso de tormenta, como um palhaço, que desengonçado, nervoso, ri, num riso absurdo, inflado de uma ironia e de uma dor violenta. Da gargalhada atroz, sanguinolenta, agita os guizos, e convulsionado salta, 1 gavroche, salta clown, varado pelo 2 estertor dessa agonia lenta... Pedem-se bis e um bis não se despreza! Vamos! retesa os músculos, retesa nessas macabras piruetas d aço... E embora caias sobre o chão, 3 fremente, afogado em teu sangue 4 estuoso e quente, ri! Coração, tristíssimo palhaço. (Cruz e Sousa) 1 gavroche: garotos de Paris, figuradamente artista. 2 estertor: respiração anormal própria de moribundos. 3 fremente: vibrante, agitado, violento. 4 estuoso: que ferve, ardente, febril. QUESTÃO 8 Assinale a alternativa em que a indicação entre parênteses não está de acordo com o verso: a) Gargalha, ri, num riso de tormenta, (pleonasmo vicioso) b) salta, gavroche, salta clown, varado (assonância) c) Da gargalhada atroz, sanguinolenta, (sinestesia) d) nessas macabras piruetas d aço... (metáfora) e) afogado em teu sangue estuoso e quente, (aliteração) QUESTÃO 9 Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelarse contra ela, propondo uma outra não prevista. LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, Nesse texto, a autora apresenta reflexões sobre o processo de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem. Essa função da linguagem torna-se evidente pelo fato de o texto a) ressaltar a importância da intertextualidade. b) propor leituras diferentes das previsíveis. c) apresentar o ponto de vista da autora. d) discorrer sobre o ato de leitura. e) focar a participação do leitor.

7 QUESTÃO 10 Alguns conhecimentos prévios ajudam o leitor a compreender adequadamente o texto acima. Dentre esses conhecimentos, o leitor deve saber que, por exemplo, a) a expressão língua portuguesa é empregada, também, para fazer referência a uma disciplina escolar, e pode ser objeto de transação comercial. b) 40% off é uma expressão corrente no Brasil, e significa que o estudante poderá parcelar o pagamento de sua compra em até 40 vezes. c) o termo isoladas faz referência ao fato de o estudante poder receber aulas de língua portuguesa individualmente, e não em turmas maiores. d) o termo pegadinhas é empregado para fazer referência às questões mais recorrentes nos concursos públicos, em que a língua portuguesa é obrigatória. e) a expressão semana da língua portuguesa faz referência a uma semana especial, em que, no nosso país, a língua portuguesa é homenageada.

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