Discurso do presidente Alexandre Tombini em evento em comemoração aos 15 anos da revista IstoÉ Dinheiro

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1 São Paulo, 19 de junho de Discurso do presidente Alexandre Tombini em evento em comemoração aos 15 anos da revista IstoÉ Dinheiro Página 1 de 13

2 Senhoras e Senhores É com grande satisfação que participo hoje deste evento promovido pela Revista Isto É Dinheiro. Aproveito a oportunidade para parabenizar a Editora Três, aqui representada por seu Presidente Executivo, Sr. Carlos Alzugaray, pela iniciativa de publicar esse importante semanário de economia e finanças, que em 2012 comemora seus quinze anos de sucesso. Parabenizo também os organizadores deste evento pela oportunidade ímpar de reunir este seleto grupo de ex-presidentes do Banco Central do Brasil, os ilustres colegas Pérsio Arida, Gustavo Franco, Arminio Fraga e Henrique Meirelles. No pronunciamento de hoje pretendo inicialmente fazer uma breve retrospectiva do passado recente do Banco Central. Em seguida, falarei sobre a conjuntura econômica e por fim, apresentarei algumas considerações sobre as perspectivas para os próximos anos Senhoras e senhores O Banco Central é atualmente considerado uma instituição de excelência, reconhecido e respeitado no Brasil e no exterior. Esse Página 2 de 13

3 é o resultado de um trabalho que começou há muito tempo. Fruto de muito esforço e dedicação de seu quadro funcional e dos membros da Diretoria Colegiada, que levaram à superação de muitos e complexos desafios. Dito de outra forma, a credibilidade do Banco Central é resultado de um grande número de ações, tomadas por diferentes atores, ao longo dos últimos anos, das últimas décadas. E certamente os colegas aqui presentes foram protagonistas dessa história. Quando me convidaram para participar desse evento me pediram para fazer uma breve retrospectiva dos últimos quinze anos e apresentar a minha visão sobre os próximos quinze. No entanto, acho que seria interessante retrocedermos um pouco mais, começando nos anos de 1994 e 1995, com o Plano Real. Após inúmeras tentativas frustradas, foi possível, com o Plano Real, debelar a hiperinflação e reintroduzir no Brasil uma moeda com todas as suas funções. A despeito do grande e inegável sucesso alcançado com o lançamento da nova moeda, os anos que se seguiram à introdução do Real continuaram sendo desafiadores para o Banco Central. Foram necessárias ações para assegurar a estabilidade do nosso sistema financeiro, entre elas o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional o PROER e também o Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária o Página 3 de 13

4 PROES, que transformaram o Sistema Financeiro Nacional e conferiram maior liberdade à condução da política monetária. No âmbito da condução da política monetária, destaca-se a instituição do regime de metas para a inflação que, combinado ao câmbio flutuante e à política de contínua geração de resultados primários e redução da dívida pública, propiciou a consolidação da estabilidade macroeconômica ao longo dos últimos anos. Com isso, pudemos avançar na última década em outras frentes. Criamos as condições para um processo de inclusão social e financeira sem precedentes. Observamos uma ampliação da capilaridade e um significativo adensamento da oferta de serviços financeiros no Brasil. Atualmente, todos os municípios brasileiros possuem ao menos um canal de oferta de serviço financeiro. Esse processo, aliado à estabilidade macroeconômica, com ampliação do emprego e da renda, permitiu que a expansão do crédito ocorresse de forma sustentável no País. Paralelamente, durante todos esses anos, observamos um processo contínuo de aprimoramento da nossa regulação prudencial, aperfeiçoamento da regulamentação bancária e fortalecimento da área de supervisão das instituições financeiras. Esses e outros avanços foram essenciais para enfrentarmos e superarmos rapidamente os efeitos da primeira fase da crise financeira mundial de Crise esta que ainda não terminou. Página 4 de 13

5 Apenas mudou de foco, concentrando-se atualmente nas economias da Europa. A propósito, esta não é uma crise nossa. Muito pelo contrário, a solidez da nossa economia e do nosso sistema financeiro têm sido o nosso diferencial, e têm permitido que o Brasil continue avançando, apesar das turbulências que se observam desde O Brasil possui robustas reservas internacionais, o que representa um importante colchão de liquidez em divisas estrangeiras. Atualmente, somos credores internacionais. Estamos com as nossas contas públicas equilibradas, continuamos gerando superávits primários, o que tem propiciado um processo de contínua redução da dívida liquida do setor público nos últimos anos. Nosso sistema financeiro é sólido, bem capitalizado, com níveis elevados de liquidez e de provisão bem acima da média das principais economias avançadas e emergentes. São esses bons fundamentos que explicam a contínua melhora da classificação de risco da economia brasileira, a redução dos custos de captação para emissões públicas e privadas, além do fato de o Brasil ser hoje um dos principais receptores de investimentos estrangeiros Página 5 de 13

6 Senhoras e senhores As perspectivas de crescimento da economia brasileira são positivas. O crescimento econômico irá se acelerar ao longo dos próximos trimestres. De acordo com estimativas do próprio mercado, uma visão com a qual eu compartilho, no quarto trimestre de 2012 o Brasil estará crescendo a um ritmo de 4% na comparação com igual período de E crescerá acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013, na mesma base de comparação. Essa trajetória se ampara essencialmente em dois conjuntos de fatores. Primeiro, na presença de vários elementos que garantem a sustentação da demanda doméstica, a começar pela taxa de desemprego, que está em nível historicamente baixo. A economia continua gerando empregos e renda. Nos últimos doze meses foram criados quase um milhão e quatrocentos mil novos postos trabalhos. A renda real do trabalhador permanece em ascensão; cresceu 3,1% nos últimos doze meses, entre outros fatores, em virtude da queda da inflação. Dessa forma a massa salarial real cresceu 5% nos últimos doze meses. Some-se a isso a expansão moderada do crédito, resultado de um processo de Página 6 de 13

7 aprofundamento desse mercado, de melhor acesso a serviços financeiros por empresas e famílias. Segundo, há importantes impulsos já introduzidos cujos efeitos ainda não se manifestaram plenamente. O Banco Central já reduziu em 400 pontos a taxa básica de juros da economia e flexibilizou as regras dos recolhimentos compulsórios, melhorando as condições de liquidez do sistema financeiro. Por conseguinte, as taxas de juros aos tomadores finais e os spreads bancários estão em queda, melhorando as condições de financiamento e refinanciamento das famílias e das empresas. Paralelamente a esses dois conjuntos de fatores há também importantes iniciativas que irão contribuir para o aumento da competitividade e ampliação do investimento. Cito, por exemplo, medidas para aumentar a produtividade, como o Pronatec, que prevê a capacitação de oito milhões de trabalhadores nos próximos anos. E o Ciência sem Fronteira que irá financiar 100 mil bolsas para graduação e pós-graduação no exterior, qualificando profissionais em áreas essenciais ao desenvolvimento. O Governo tem também avançado em medidas tributárias, como a desoneração da folha de pagamento e dos investimentos em portos, ferrovias e redes de telecomunicação. E está estudando a desoneração do preço da energia elétrica, o que terá impacto positivo sobre importantes segmentos produtivos. Página 7 de 13

8 Ao mesmo tempo, as profundas transformações estruturais observadas nos últimos anos, combinadas com a presença de vários elementos que garantem a sustentação da demanda doméstica e importantes impulsos já introduzidos, indicam haver ainda espaço para ampliação do consumo. E é exatamente o consumo que dará propagação ao crescimento, incentivando a realização de novos investimentos privados, os quais darão suporte ao crescimento sustentável nos próximos anos É importante destacar, senhoras e senhores, que esse cenário tende a se materializar em ambiente de inflação em queda. A inflação ao consumidor, após alcançar 7,31% em setembro de 2011, vem recuando desde então e atingiu 4,99% em maio deste ano, uma desinflação significativa num espaço de apenas nove meses. A redução da inflação tem sido disseminada. A variação dos preços livres em doze meses até maio foi 2,24 pontos percentuais abaixo da registrada em setembro; e a dos administrados por contrato e monitorados, 2,68 pontos percentuais abaixo. Mesmo no segmento de serviços, onde os preços têm se mostrado mais resistentes, a inflação em maio foi 1,44 ponto percentual menor do que em setembro de Página 8 de 13

9 As medidas de núcleo também mostram recuo acentuado da inflação desde o quarto trimestre do ano passado e, de modo geral, apresentaram evolução similar à da inflação plena. É fundamental destacar, neste momento, que a inflação tende a seguir em declínio, a se deslocar na direção da trajetória de metas. Essa dinâmica de convergência da inflação para a meta de 4,50% contribui para melhorar as expectativas dos agentes econômicos, e é positivamente influenciada por elas. Nesse sentido, as expectativas de inflação implícitas apontam inflação entre 4,20% e 4,30% em 2012 e no caso do Focus também tem-se observado deslocamento na mesma direção. O recuo da inflação preserva o poder de compra da moeda, beneficiando a sociedade, de um modo geral, e em particular, nos últimos trimestres, assegurou ganho real de renda aos trabalhadores Quanto ao cenário internacional, este continua desafiador. Os Estados Unidos devem manter um ritmo de crescimento moderado. A China está desacelerando, mas tem capacidade e instrumentos para arquitetar e conduzir um pouso suave de sua economia. Em relação à Europa, mais importante do que especularmos sobre eventuais desdobramentos da crise, é estarmos preparados para Página 9 de 13

10 enfrentá-los. A situação melhorou no final de 2011 e início de Nos últimos meses, no entanto, houve uma recaída com Grécia e aumentaram as preocupações com Espanha e Itália. A visão do Banco Central para o cenário internacional continua a mesma: crescimento abaixo da tendência de longo prazo nos principais blocos, representando para o Brasil um impacto de neutro para desinflacionário Quanto aos próximos anos, as perspectivas para a economia brasileira são positivas, com crescimento sustentável e avanços nas condições sociais. Nesse sentido, existem oportunidades de investimentos, com a necessidade de expansão e melhoria da nossa infraestrutura, com a exploração do Pré-Sal e com as oportunidades criadas pela expansão da renda e do consumo domésticos. A propósito, projetos já estão em curso, principalmente nas áreas de energia e logística, com maturação prevista para os próximos anos, o que deve atrair novos investimentos privados e aumentar a capacidade produtiva e a eficiência da nossa economia. Possuímos reservas de commodities minerais e temos potencial para expandir a área cultivada e a produção agrícola, melhorar o aproveitamento das áreas já ocupadas, respeitando, naturalmente, as questões socioambientais. Página 10 de 13

11 No campo monetário, o Brasil já convive atualmente com um patamar de juros menor do que o praticado há alguns anos. Isso é consequência de mudanças estruturais importantes que ocorreram na nossa economia ao longo das últimas décadas, as quais têm efeitos diretos e significativos na condução da política monetária. Essa convergência terá implicações importantes sobre a forma de atuar do sistema financeiro e do mercado de capitais e, consequentemente, sobre o resto da economia. Aos poucos, começamos a observar uma mudança na estrutura das curvas de juros de médio e longo prazos. Patamares de juros menores facilitarão a ampliação dos horizontes, incentivando uma maior participação da indústria bancária e do mercado de capitais no financiamento da economia. Por outro lado, esse novo ambiente exigirá atenção redobrada dos participantes de mercado na assunção e gerenciamento de riscos. O Banco Central está atento a esse processo. Devemos observar também mudanças importantes na indústria bancária, com uma maior presença de instituições brasileiras em outros países. O que já está em curso, principalmente em outras economias da América Latina, mas também em outros continentes. Observaremos também novas instituições estrangeiras de diferentes portes e em diferentes segmentos atuando em nosso País. Atualmente já há intenso, crescente e renovado interesse de Página 11 de 13

12 instituições financeiras estrangeiras em iniciar ou ampliar operações no Brasil. O processo de inclusão financeira irá continuar nos próximos anos, com a oferta de serviços financeiros se adequando cada vez mais às demandas específicas dos novos clientes, bem como às novas tecnologias, algumas delas com potencial para impor uma nova revolução no acesso e utilização de serviços financeiros. E para que o processo de inclusão financeira continue progredindo de forma sustentável e saudável é fundamental reforçarmos a educação financeira. Inclusão financeira e educação financeira são dois temas que não podem avançar separados. Ambos fazem parte da agenda prioritária do Banco Central Senhoras e senhores, Gostaria de finalizar o meu pronunciamento de hoje reafirmando que as perspectivas da economia brasileira são positivas. O crescimento irá se acelerar ao longo dos próximos trimestres, sustentado por criação de emprego, expansão da renda real e crescimento do crédito. Isso tudo combinado com estímulos monetários e financeiros já contratados, cujos efeitos irão se manifestar plenamente ao longo dos próximos trimestres. Página 12 de 13

13 A melhora no ritmo da atividade tende a se materializar em ambiente de inflação em queda, a qual está em trajetória de convergência ao centro da meta. O Governo, por sua parte, tem uma ampla agenda de investimentos em infraestrutura para os próximos anos, e tem promovido desonerações tributárias e estimulado a participação do setor privado. Há, portanto, um esforço permanente em ampliar o investimento e melhorar as condições de produtividade e competitividade da nossa economia. Além disso, o Brasil tem bons fundamentos econômicos e um sólido sistema financeiro. Em resumo, o cenário para os próximos anos é de ampliação dos investimentos, crescimento sustentável, inflação controlada e desenvolvimento social. Agradeço novamente à Editora Três pelo convite e desejo a todos um bom dia. Página 13 de 13

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