UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TECNOLOGIA RFID PARA APLICAÇÕES LOGÍSTICAS E CONTROLE DE ESTOQUE

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1 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TECNOLOGIA RFID PARA APLICAÇÕES LOGÍSTICAS E CONTROLE DE ESTOQUE Área de ciências Exatas e tecnológicas Luiziane Cristina Alves Corazzari Autor Débora Meyhofer Ferreira, Mestre Orientador Campinas (SP), Dezembro de

2 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA TECNOLOGIA RFID PARA APLICAÇÕES LOGÍSTICAS E CONTROLE DE ESTOQUE Área de ciências Exatas e tecnológicas Luiziane Cristina Alves Corazzari Autor Débora Meyhofer Ferreira, Mestre Orientador Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia Elétrica para análise e aprovação. Orientador: Débora Meyhofer Ferreira, Mestre Campinas (SP), Dezembro de 2009 ii

3 Dedicatória: Dedico este trabalho a Deus. Ele que me deu forças para não desistir nos momentos difíceis, sabedoria para compreender sobre este tema o qual eu não conhecia humildade para pedir ajuda e o entendimento de que não conquistaremos nada concreto sem muito esforço. Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenses 4.13 iii

4 Agradecimentos:. Agradeço especialmente à professora Débora que foi fundamental para que eu conseguisse concluir este trabalho. Agradeço por toda dedicação, paciência e compreensão. Professora Débora Muito obrigada! iv

5 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... vi LISTA DE TABELAS... vii RESUMO... viii ABSTRACT... ix 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA TIPOS DE TAGS RADIO FREQUENCIA E ESPCTRO RFID RFID EPC - PADRÃO MUNDIAL ESTUDO DE CASO: UTILIZAÇÃO DO RFID NO PROCESSO E FLUXO INBOUND ( RECEBIMENTO, CONFERENCIA, ARMAZENAGEM E EXPEDIÇÃO) Introdução Estudo de caso RESULTADOS E CONCLUSÕES Vantagens e desvantagens do RFID para processos logisticos e o controle de estoque Considerações finais e Conclusões REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GLOSSÁRIO v

6 LISTA DE FIGURAS Figura1.Estrutura básica do sistema RFID, [1]...13 Figura2.Estrutura básica uma Tag RFID, [1] Figura3.Modelo de leito utilizado em aplicações logística (receiver)...14 Figura4.Modelos de tags para aplicações logísticas Figura5.Exemplos de estações transmissoras RF Figura6.Estrutura básica de um código EPC de 96 bits Figura7.Estrutura básica de uma rede EPCglobal Figura8.Fluxograma do processo inbound Figura9.Camadas de comunicação da Rede RFID vi

7 LISTA DE TABELAS Tabela1. Resumo das faixas de freqüências RFID...16 Tabela2. Custos médios de mercado para equipamentos RFID...26 Tabela3. Comparativo entre Código de barras e RFID...26 vii

8 RESUMO Corazzari, Luiziane Cristina Alves. Tecnologia RFID para aplicações Logísticas e controle de de estoque. Campinas, Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade São Francisco, Campinas, Neste projeto é feita uma análise da tecnologia RFID que significa identificação por rádio freqüência, como solução para aplicações aos processos logísticos de gerenciamento e controle de estoques. A tecnologia RFID é um sistema de identificação automática que mantém dados off-line do objeto identificado e que armazena as características de rastreabilidade requeridas pelo usuário, tais características são pré-definidas para cada tipo de aplicação. Será estudada a estrutura necessária para implantação deste sistema de controle automático. É feito um estudo de caso da aplicação para controle de estoque e são apresentados os resultados obtidos. Também são apresentados os padrões e códigos RFID disponíveis no mercado bem como suas vantagens e desvantagens para esta aplicação frente às tecnologias utilizadas atualmente. de estoque. Palavras-chave: RFID, Tecnologia de Identificação por radiofreqüência, logística e controle viii

9 ABSTRACT This project presents an analysis of RFID technology that means Radio Frequency Identification, as a solution for applications to logistics processes management and inventory control. RFID technology is an automatic identification system that keeps data off-line and identifies the object that stores predefined features required by the user, by application. It will be studied the necessary structure for installation of this automatic control system. It will be developed a case study of the application for inventory control and the results obtained will be presented. It will be presented the available standards codes, advantages and disadvantages of the RFID technology for this application face to the current technologies. Keywords: RFID. Radio Frequency Identification, Technology, Logistics, Inventory control ix

10 INTRODUÇÃO Este projeto consiste em pesquisar sobre a tecnologia RFID e suas vantagens nas aplicações de controle dos processos logísticos. A logística, seja ela industrial na planta produtora ou no processo de fornecimento sempre foi um dos maiores desafios dos negócios modernos. Devido à crescente quantidade de informações agregadas aos produtos, seu controle e rastreamento se tornaram ainda mais difícil e oneroso. Isso porque cada vez mais a indústria precisa inovar para se manter competitiva necessita cada vez mais de diversas fontes de fornecimento dificultando ainda mais o rastreamento e controle de qualidade de seus produtos. O RFID é uma das novas tecnologias mais promissoras na área logística e de controle já que suas Tags armazenam informações diversas, podem ser lidas ou rastreadas sem manuseio dos itens além da possibilidade de regravação. Ou seja, as informações podem ser renovadas ou atualizadas sempre que necessário, sem necessidade de contato com os produtos. Isso facilita o processo de localização e controle, o que diminui muito os custos com mão de obra e tempo com processos como por exemplo inventários e auditorias. O RFID vem para auxiliar tanto no controle de suprimentos como na rastreabilidade dos processos necessários para que o produto chegue efetivamente nas mãos do consumidor final, já que, são necessárias diversas etapas que variam de beneficiamento de insumos, produção até a distribuição de um produto. OBJETIVOS Objetivo Geral Estudar a tecnologia RFID e analisar as vantagens da sua utilização em aplicações na área logística. Objetivos Específicos Fazer um estudo aprofundado da tecnologia RFID além de uma analise comparativa com as técnicas utilizadas atualmente. Além disso, essa monografia se propõe a fazer um estudo de 10

11 caso da implementação em um armazém de distribuição verificando a necessidade de investimentos em infra-estrutura e viabilidade da nova tecnologia no mercado atual. METODOLOGIA Inicialmente, será estudada a nova tecnologia teoricamente em seu conceito e estrutura. Estágio de utilização no Brasil, regulamentação e protocolos. Na seqüência será feito um estudo de caso de utilização na área logística. 11

12 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA RFID, sigla utilizada para Radio Frequency Identification, que significa identificação por rádio freqüência. O RFID se baseia na transferência de dados por ondas de rádio em rede sem fio. As primeiras utilizações de sistemas utilizando transmissão por radio freqüência foram os radares utilizados na Segunda Guerra Mundial. Alemães, ingleses, americanos e japoneses utilizavam radares para avisos de aproximação de aviões enquanto eles estavam bem distantes, o desafio era identificar se o sinal era de um avião aliado ou inimigo. Os alemães descobriram que se os pilotos girassem seus aviões durante o retorno à base modificavam o sinal de rádio refletido de volta ao radar permitindo assim sua identificação aos operadores do radar terrestre e a qualquer sinal diferente do sinal de retorno codificado gerava alerta de aproximação inimiga, este foi considerado como o primeiro sistema RFID. Depois os ingleses lideraram as pesquisas e desenvolvimento dos identificadores de sinais amigos-inimigos (IFF Identify Friend or Foe). Todos os aviões britânicos foram equipados com o identificador que emitia um sinal de reconhecimento (amigo). Oficialmente a utilização da tecnologia RFID começa por volta de 1973 com a requisição da primeira patente americana para um sistema ativo de RFID com memória regravável. No mesmo ano foi concedida a segunda patente americana mas agora para um sistema passivo o qual foi usado para destravar uma porta automaticamente. A tecnologia a identificação digital utiliza ondas eletromagnéticas como meio para capturar as informações contidas no dispositivo eletrônico denominado como etiqueta RFID A figura 1 ilustra a composição de um sistema RFID, transceptor que transmite uma onda de radiofreqüência, através de uma antena, para um transponder, mais conhecido por Tag. O Tag absorve a onda de RF e responde com algum dado ao transceptor é conectado um sistema computacional que gerencia as informações do sistema RFID.[1] 12

13 Figura(1) Estrutura básica de composição do sistema RFID. Esta etiqueta também é conhecida como microschip, transponder ( transmissor + receptor), RF Tag ou simplesmente Tag, responde aos sinais de radiofreqüência de um leitor, enviando de volta informações quanto a sua localização e identificação, através de um chip, um circuito eletrônico e uma antena interna. Um transponder é composto pó três partes elementares: um substrato, onde encontramos o chip e outros componentes eletrônicos, a antena, que é conectada ao chip e o encapsulamento. Figura (2). Estrutura básica de uma Tag (transponder), etiqueta eletrônica. Uma Tag RFID pode ser colocada em objetos, produtos, animais, carros e até pessoas com o objetivo de identificação digital.[2] TIPOS DE TAGS As Tags atualmente de forma geral são classificadas em dois tipos: Ativas ou Passivas. RF Tags Ativas: São alimentadas por uma bateria interna e tipicamente são de escrita e leitura, ou seja, podem ser atribuídas (re-escrita ou modificada) novas informações ao RF Tag. O custo das RF Tags Ativas é maior que o das RF Tags Passivas, além de possuírem uma vida útil 13

14 limitada de no máximo 10 anos.. RF Tags Passivas: Operam sem bateria, sua alimentação é fornecida pelo próprio leitor através de ondas eletromagnéticas. As RF Tags Passivas são mais baratas que as Ativas. As RF tags Passivas geralmente são do tipo só leitura (read-only), usadas para curtas distâncias e requerem um leitor mais completo (com maior potência). Figura (3) Modelo de leito utilizado em aplicações logísticas (receiver). Figura (4) Modelo de Tag utilizada em embalagens de produtos (transponder). RADIO FREQUENCIA E ESPCTRO RFID A comunicação por rádio freqüência (RF) depende da existência de uma onda eletromagnética interligando a estação transmissora a uma ou mais estações receptoras. A estação transmissora é normalmente composta por um transmissor que gera a energia de radiofreqüência, uma linha de transmissão que serve para conduzir a energia de RF produzida pelo transmissor e de uma antena que transforma essa energia numa onda eletromagnética. A finalidade da antena receptora é extrair uma parte da energia da onda eletromagnética recebida e transformá-la em energia de RF que é conduzida através da linha de transmissão até o receptor onde é devidamente processada. A onda eletromagnética pode ser dividida em espectros ou faixas de freqüências. Estações receptoras e transmissoras podem ser torres de antenas, satélites ou equipamentos como: celulares, computadores ou transpondes, por exemplo. 14

15 Figura (5) - Exemplos de estações transmissora -receptora de RF Todos os tipos de telecomunicações, ou comunicação sem fio, é feito através da propagação de ondas eletromagnéticas portadoras de sinais modulados, com isso foi necessário a organização e padronização para utilização das faixas ou espectro de freqüências a fim de manter sua funcionalidade nas transmissões já que tais faixas são um meio limitado. [1] A tecnologia RFID utiliza as faixas de freqüência determinadas a baixo, de acordo com o tipo de aplicação. Sistemas de Baixa Freqüência (30 a 500 KHz) Para curta distância de leitura e baixos custos. Normalmente utilizado para controle de acesso, rastreabilidade e identificação de animais. As freqüências mais baixas trabalham muito melhor perto da água ou dos seres humanos do que os Tags de uma freqüência mais elevada. Comparando RF Tags passivas, as freqüências mais baixas têm geralmente menos escala, e têm uma taxa de transferência mais lenta dos dados. Sistemas de Alta Freqüência (850 a 950 MHz e 2.4 a 2.5GHz) Para leitura a médias e longas distâncias e leituras a alta velocidade. Normalmente utilizados para leitura de Tags em veículos e coleta automática de dados Sistema de Freqüência Ultra-elevada (400 MHz e MHz) Na faixa de freqüência ultra-elevada, existem duas áreas de interesse. As freqüências na faixa de 400 Megahertz e a faixa Megahertz. Cada uma das faixas de freqüência tem vantagens e desvantagens para a operação.. 15

16 As escalas de freqüência mais elevadas têm controles mais reguladores e diferem de país a país. A freqüência exata é controlada pelo Órgão Regulador de Rádio em cada país. Tabela 1: Resumo das faixas de Freqüência RFID Banda de Freqüência Características Aplicações Típicas Baixa: 100 a 500 KHz Média: 10 a 15 MHz (também denominada Alta) Alta: 850 a 950 MHz e 2,4 a 5,8 GHz (também denominada Ultra Elevada) - Faixa de curta até média leitura - Baixo custo - Baixa velocidade de leitura - Faixa de curta até média leitura - Potencialmente de baixo custo - Média velocidade de leitura - Faixa larga de leitura - Alta velocidade de leitura - Alto custo - Linha de visão requerida - Controle de acesso - Identificação de animal - Controle de inventário - Controle de acesso - Smart cards - tags - Monitoração de veículos em estradas RFID EPC - PADRÃO MUNDIAL Com a expansão na utilização da tecnologia RFID foi necessário a padronização de um código de funcionamento para garantir a interoperabilidade dos sistemas. O código EPC surgiu depois da união de duas empresas, a EAN (international e o Uniform Code Council UCC), com principal objetivo a definição de padrões mundiais para RFID. O projeto foi desenvolvido com empresas parceiras e resultou na EPCglobal. O EPC (Eletronic Product code) padrão mundial para o sistema de identificação automática foi desenvolvido em O EPC é um código mundial que identifica de forma única qualquer item de uma cadeia de suprimentos, e pode ter vários tamanhos: 32, 64, 96,128 e até 256 bits, o mais utilizado é o de 96 bits. É formado por um cabeçalho e três campos de dados, conforme figura abaixo. 16

17 Figura (6) Estrutura básica de um código EPC de 96 bits.[5] Os códigos numéricos que constituem um código EPC são: Header ( cabeçalho) identifica o tamanho do código a ser transmitido, indicando para o leitor qual o tipo de dados que será enviado, neste caso 01 indica um número EPC tipo 1 com 96 bits de comprimento. EPC Manger Number identifica a empresa ou o fabricante do item; Object Class referem-se ao tipo exato do produto etiquetado, a que classe de produto ele pertence; Serial Number o número de série é o mais importante, pois cria identificação única do item. uma EPC Middleware ou Savant Software é um software que gerencia o fluxo de dados EPC obtidos através da leitura das etiquetas. O Savant Software realiza a comunicação entre os diversos leitores RFID e os sistemas de aplicação de forma a selecionar, filtrar, processar e redirecionar os dados em tempo real e de forma eficaz, de modo a minimizar as possíveis sobrecargas de dados irrelevantes.este software também é capaz de monitorar os leitores RFID e gerenciar falsas leituras além de armazenar dados.o ONS ( Object Name Service), associa o código EPC à informação existente sobre o produto através de um mecanismo de questionamento similar ao DNS (Demain Naming System ) utilizado para associar hosts a endereços na internet.desta forma, quando um NOS recebe a informação do número EPC de um leitor o sistema localiza a informação na rede que seja relacionada aquele objeto específico.a EPCIS ( EPC Information System) é uma base de dados que armazena as informações relacionadas a cada item especifico da cadeia de suprimentos.as informações armazenadas podem ser atualizadas 17

18 local ou remotamente de qualquer lugar do mundo sempre que necessário por qualquer uma das empresas participantes o que possibilita fácil acesso aos dados por toda a cadeia de suprimentos.o PML (Physical Markup Language), é uma linguagem padrão utilizada para troca de informações entre objetos EPC em rede EPCglobal.Um servidor PML armazena qualquer informação relevante sobre um produto EPC, como por exemplo : propriedades físicas, localização e características.[5] Figura (7) Arquitetura básica de uma rede EPCglobal [5] 3. ESTUDO DE CASO: UTILIZAÇÃO DO RFID NO PROCESSO E FLUXO INBOUND ( RECEBIMENTO, CONFERENCIA, ARMAZENAGEM E EXPEDIÇÃO) 18

19 Este estudo de caso tem como objetivo analisar a viabilidade da utilização da tecnologia RFID no processo de controle de estoque e armazenamento de produtos. Será estudado um caso aonde a tecnologia já foi implementada e já existe uma mostra para análise.[4] 3.1 Introdução Com fabrica localizada em Indaiatuba, a Unilever iniciou a utilização da tecnologia RFID com padrão EPC (Eletronic Product Code- Código Eletrônico de Produto) para inteface com o centro de distribuição em Louveira São Paulo.A empresa utilizou esta implementação como projeto piloto com possibilidade de expansão para as demais plantas presentes em 160 países. O projeto teve as seguintes premissas: Implantar a tecnologia RFID para operações de distribuição; analisar a viabilidade física e os possíveis ganhos com a utilização do RFID para otimização da mão de obra, qualidade e precisão das informações, agilidade na expedição e eficiência na utilização dos recursos existentes.[4] 3.2 Estudo de caso A implantação do sistema na Unilever teve inicio em 2004 como piloto na fábrica de Indaiatuba a qual se dedica quase 80% à produção de detergente em pó. Após finalizados os estudos de viabilidade física de implantação e feita a analise de investimentos e tempo de retorno a Unilever optou por fornecedores locais. As empresas parceiras escolhidas foram a Seal, que suportou o projeto nos aspectos tecnológicos e a Exel operador logístico. Ambas empresas receberam como desafio executar a implantação da tecnologia RFID de forma técnica e economicamente viável integrando a nova tecnologia ao sistema existente WMS ( Warehouse Management System Sistema de gerenciamento de armazém).o escopo do projeto piloto implantado em 2004 foi implementar identificadores eletrônicos ou Tags RFID nos pallets (1,5 mil pallets) e realizar leitura e identificações através dos leitores (receivers) instalados em seis empilhadeiras, sendo três em Indaiatuba, na planta, e três em Louveira no centro de distribuição para gerenciar os processos de inbound ( recebimento, conferencia, armazenagem e expedição) entre a fábrica e o armazém. Os produtos escolhidos foram detergentes em pó (OMO, Minerva, Surf e Brilhante) utiliza-se embalagens coletivas contendo 42 caixas individuais de 1kg cada e embalagens coletivas contendo 63 caixas individuais de 500 gr por pallet. 19

20 As configurações foram as seguintes: freqüência de 915 Mhz foi escolhida devido ao fato de ser o padrão estabelecido pelo Auto ID Center1 para utilização de EPCs com pallets em operações logísticas, por proporcionar uma maior cobertura para os leitores (até três metros) e por permitir a leitura simultânea da doca e do pallet. Os leitores foram instalados nas empilhadeiras, devido à busca de configurações mais baratas. Neste caso o numero de docas foi superior ao de empilhadeiras, justificando a escolha da implementação nas empilhadeiras. Visando facilitar a visibilidade e rastreamento dos pallets dentro da, contendo informações sobre os produtos por ele transportado.assim, cada pallet continha uma única identidade no processo o que garante a segurança na informação coletada. A configuração da Tag RFID utilizada baseou-se no tipo EPC classe. Foram utilizadas etiquetas de RFID Alien 915Mhz passive smart labels que tem as seguintes características: sem bateria; tamanho menor; menor distância de leitura; custo baixo; tempo de vida ilimitada (condições abrasivas do ambiente em questão podem inutilizar a etiqueta); trabalha em condições severas. Permite uma única gravação e leitura ilimitada, a escolha foi feita com base na otimização dos custos. O projeto tinha como objetivo o gerenciamento eletrônico dos dados dos produtos durante os processos vitais das operações de inbound entre a fábrica (Indaiatuba) e o centro distribuição (Louveira). Na fábrica: Recebimento (linha de produção), armazenagem e expedição no armazém recebimento (Docas). Fluxograma do processo de recebimento e armazenagem controlado por RFID. Inicio do processo Fábrica: Produção e expedição (Indaiatuba) Tags impressos e colados nos produtos. Palets associados aos produtos Transporte e entrega no armazém Recebimento no centro de Distribuição (Louveira) Leitura automática dos dados das tags. (operação de recebimento) Processamento e análise dos dados coletados nas tags. Se dados ok, produtos são registrados Confirmação do recebimento e armazenagem dos produtos Fim do processo Figura (8) Fluxograma do processo inbound. 20

21 Na arquitetura de software foi desenhado um sistema trabalhando em 4 camadas distintas e comunicação conforme figura abaixo. 4 DM-Plus Sistema de gestão do armazém 3 Middleware Seal Interface de transferência entre RFID e sistema de gestão do armazém 2 Controlador RFID Gerenciador dos leitores RFID Processamento das informações das tags 1 Leitura e comunicação de dados Interface com o usuário Captura de LPN e endereços Figura (9): Camadas de comunicação. A camada 1: Realiza a leitura dos dados contidos nas etiquetas RFID, utiliza os terminais veiculares contidos nas empilhadeiras como meio de interação com o usuário. As informações recebidas por essa camada são transmitidas à camada 2 através da rede local do armazém. Camada 2 (controlador da rede de leitores RFID).O controlador é composto por um dispositivo eletrônico e um aplicativo de gerenciamento para todos os leitores RFID integrados à rede. As informações recebidas são filtradas, classificadas e os dados são transmitidos para a terceira camada onde é feita a integração dos dados com o sistema de gestão. A camada 4 é composta pelo sistema de gerenciamento local dos dados.varia de acordo com a necessidade do armazém mas de forma geral é uma interface Ethernet. Tais camadas foram concebidas e configuradas de forma a minimizar alterações sistêmicas e customizações que poderiam diminuir a mobilidade de ampliação da rede quando necessário. Foi montado em cada empilhadeira um leitor RFID com antenas de leitura, um sistema de comunicação RF e um conversor para alimentação a partir da bateria da empilhadeira. 21

22 O projeto piloto foi implementado em 5 passos: 1) Entender a estrutura de custos do processo e sua cadeia de valor, avaliando onde o RFID seria aplicável afim de identificar os benefícios potenciais para priorizar sua aplicação. 2) Analise do projeto: definir os benefícios estimando o tempo de retorno dos investimentos e justificando os objetivos estratégicos da utilização do RFID. 3) Desenvolvimento do modelo: Avaliação dos impactos nos Processos e pessoas, definição da Tecnologia (Sistemas e infra-estrutura) e escolha de parceiros-fornecedores. 4) Implantar o piloto: definição do Produto, processo e parceiro. Testar o Piloto nos aspectos de Integração e Capacidades, monitorar o projeto avaliando os resultados realizando os ajustes necessários 5) Ampliar cobertura: Planejar seqüência das implementações, gerenciando gaps entre processo, tecnologia e pessoas e refinar o projeto inicial. 3.4 Resultados e conclusões Os testes operacionais se concentraram nas áreas de expedição da planta e do armazém. O maior desafio foi montar uma infra-estrutura de hardware que suportasse às condições reais de utilização.foram necessárias diversos ajustes em cabos e fios que são muito frágeis e poderiam comprometer todo o funcionamento do sistema em caso de rompimento ou desconexão.foram adaptadas também as antenas de leitura de dados.outro desafio foi a localização do leitor na empilhadeira de modo que o operador enxergasse o posicionamento correto da etiqueta e do leitor RFID nas luzes que indicam a comunicação do sistema por isso um dos pontos fundamentais do projeto é o treinamento e a capacitação da mão de obra envolvida.[4] 22

23 Outro grande desafio foi sanear problemas de interferência de radiofreqüências externas ao armazém. Tais interferências chegou a parar o sistema devido ao travamento completo do terminal de empilhadeira e tags. Ações como bloqueio de fontes emissoras da interferência, alteração da faixa de freqüência de funcionamento assim como novas predições foram utilizadas para minimizar os problemas e manter as condições de funcionamento do sistema. Neste caso foram instalados pontos adicionais de acesso na doca e rua de armazenamento, pois devido ao ambiente externo ocorreu desvanecimento mais acentuado do sinal o que provocava pontos cegos onde o sistema não tinha comunicação. Após os ajustes na infra-estrutura e treinamento do pessoal envolvido nas operações, os resultados atingidos com a implantação do controle de estoque com sistema RFID superaram as estimativas iniciais do projeto. Os resultados com relação à otimização da mão de obra, precisão das informações, velocidade de expedição e utilização de ativos e aumento na produtividade de 24% em Indaiatuba (planta) e 5% em Louveira (armazém CD) superando a estimativa inicial que era de 12%. Com isso, podemos concluir que a tecnologia RFID se mostra viável para controle de estoque, além de tornar todo o processo inboud mais produtivo. [4] Deste modo, a tecnologia RFID se mostrou viável para substituir a atual, porém há a necessidade de ajustes na estrutura de hardware para expansão do sistema. 23

24 4. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO RFID PARA PROCESSOS LOGISTICOS E O CONTROLE DE ESTOQUE A tecnologia RFID se mostra vantajosa para diversos processos logístico, a gerencia uma cadeia que engloba como já mencionado diversos processos, desde a fabricação do produto, informações de logística e finanças até a entrega deste ao consumidor final, passando por centros de armazenamento, distribuidores e 24

25 revendedores.todos os processo desde produtivo até acabamento, empacotamento, distribuição, controle de inventário, previsão de venda e compra, transporte dos produtos fazem parte de uma cadeia de suprimentos. A utilização do RFID na gerencia de cadeia de suprimentos gera maior eficiência, rapidez e segurança devido à sua capacidade de identificação e rastreamento automáticos dos itens. Algumas das principais vantagens da aplicação do RFID nestes sistemas são: Rastreamento de itens perdidos ou devolvidos: devido à propriedade de localizar e identificar um objeto associado a uma identificação única (código EPC) permite à empresa identificar onde ocorreu a perda em todas as partes da cadeia de suprimento. Redução do trabalho manual: de forma geral utilização do RFID pode-se reduzir até 36% do custo com trabalhos manuais que representam cerca de 70% do custo das operações de um centro de distribuição. Melhoria na gerencia de inventários e controle de estoque: com a implantação do RFID nos centros de armazenagem, obtém-se um controle das informações de movimentação do produto em tempo real, possibilitando um monitoramento automático: dos níveis de peças no estoque, da distribuição do produto e das necessidades de reposição. Autenticação de produtos: a utilização de etiquetas RFID, permite a identificação e a autenticação de um produto, evitando falsificações. 25

26 Aumento da eficiência de entrega do pedido: a aplicação de RFID permite o rastreamento da entrega e a redução de divergências entre o que foi faturado pelo fornecedor e o que foi realmente entregue ao cliente final.[5] A tecnologia RFID é relativamente nova na utilização de controle de estoques, é assim como as demais tecnologias baseadas em sistemas wireless muito vulneráveis a interferências do ambiente. Os sistemas RFID de alto desempenho são muito caros o que os torna inviáveis para aplicações como a de controle de estoque onde o operador logístico visa reduzir ao mínimo seus custos a fim de oferecer serviços mais atrativos à indústria. Uma das soluções mais eficientes é fazer uma predição eficaz do ambiente mantendo sua topologia inalterada ao longo do tempo, monitorando os equipamentos produtores de ruído eletromagnético que causam perturbação das redes wireless. Atualmente existem no mercado empresas que fornecem o serviço de consultoria na aera de projetos RFID para área logística, porém existem poucas publicações de casos de sucesso uma vez que ainda são necessários muitos investimentos principalmente em infra-estrutura para que o sistema funcione adequadamente. Os equipamentos necessários para implantar o sistema de identificação eletrônica ainda são muito caros no Brasil, isso porque a produção ainda é pequena. Além do que os equipamentos existentes no mercado não são robustos o suficiente para o ambiente de um centro de distribuição onde as condições de funcionamento são severas. Serão necessárias adequações nas estruturas das 26

27 antenas dos leitores e repetidores além dos cabos e conectores que são muito frágeis e se rompem com facilidade. Com o aumento da utilização da tecnologia o preço tende a diminuir rapidamente, principalmente os custos das tags, que hoje são muito significativa variam de U$0,20 à U$0,50.Pensando na escala de utilização é um custo adicional ao serviço oferecido pelo operador logístico.por exemplo, um armazém que movimenta 140 mil itens por mês, que é a média de movimentação de um CD comum temos um custo adicional de U$ mês, considerando o menor custo (U$0,30) só com as etiquetas eletrônicas.para absorver tal custo os produtos movimentados devem ter alto valor agregado. Atualmente os equipamentos RFID na sua grande maioria são produzidos na Europa, Estados Unidos e China. No Brasil não temos ainda escala de produção destes equipamentos. Tabela 2 - Custos médios de mercado de equipamentos RFID Equipamento Custo Fornecedor-País Tags - Unidade Leitores fixos-unidade U$0,52 U$0,55 U$0,30 U$2.000 U$2.000 U$1.500 Europa EUA China Europa EUA China 27

28 Leitores móveis e portáteis - Unidade U$2.800 U$2.800 U$2.200 Europa EUA China Atualmente a tecnologia utilizada para controle de estoque é o código de barras. Historicamente no seu inicio os mesmos problemas que o RFID enfrenta hoje, alto custo devido baixa produção, necessidade de investimento além da resistência à nova tecnologia, contudo hoje o código de barras de consolidou com meio para identificar produtos. superados. A estimativa é que em poucos anos os gaps apresentados pelo RFID sejam Tabela 3 - Comparativo Código de barras X RFID Critérios Código de barras RFID Preço Baixo custo Alto custo Capacidade 13 a 50 caracteres 30 a caracteres Confiabilidade Durabilidade Risco de erros operacionais (depende da ação humana) Etiqueta frágil, código pode ser destruído facilmente, utilização limitada. Reduz significativamente os erros (dispensa intervenção humana) Alta durabilidade e flexibilidade se adapta à diversos ambientes Meio de transferência Luz (Raio Laser) Ondas de rádio Reprogramação Nova etiqueta Regravação do tag (mesma etiqueta) Flexibilidade de leitura Distancia de até 12m(necessita de linha de visão) Distancia até 100m (não necessita de linha de visão) 28

29 Considerações finais e Conclusões A tecnologia RFID se mostra viável como solução para os processos logísticos, pois aumenta a velocidade das operações, reduz a dependência de manuseio e conseqüentemente da mão de obra, garante informações confiáveis em tempo real a todos os processos da cadeia de suprimentos. No estudo de caso estudado, onde foi implantado para gerenciar o processo de inbond da Unilever apresentou ótimos resultados econômicos superando as estimativas iniciais do projeto. Contudo ainda existem alguns desafios para consolidar a tecnologia como solução para estes processos. Podemos eleger 4 pontos principais para que o RFID se consolide nos processos logísticos. 1) Custos: para que a implantação do RFID seja acessível ao mercado será necessário escala de produção para redução dos custos dos equipamentos tornando a tecnologia mais atrativa. 2) Hardware: os equipamentos atuais não são adequados ao ambiente industrial ou de processos logísticos, são equipamentos frágeis que apresentam risco iminente de quebra com custos adicionais e excessivos gastos com manutenção. 3) Necessidade de imobilização da arquitetura da rede para manter eficiência na transmissão e leitura dos dados devido à vulnerabilidade da rede wireless para ambientes fabris e dos centros de distribuição. 4) Treinamento: a capacitação do pessoal envolvido é fundamental para a produtividade do processo automatizado com sistema RFID. A utilização correta da estrutura pode ser decisiva para os resultados dos projetos. A evolução no desenvolvimento da tecnologia RFID tem ocorrido rapidamente devido a sua versatilidade. O RFID pode ser utilizado nas mais diversas áreas de aplicação facilitando e simplificando processos de controle. Proporciona o controle automático de informações, leitura de dados e monitoramento de objetos, com isso acredita-se que em poucos anos seja uma tecnologia plenamente difundida no mercado. 29

30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Telecom Padrão Wireless. Disponível em: Acessado em 10/11/2009 [2] Comercio de equipamentos. Disponível em: Acessado para consulta de equipamentos.acessado em 05/11/2009 [3] RFID technology RFID versus código de barras. Disponível em em 15/10/2009 [4] Centro de ciências exatas e tecnológicas PUC Rio, disponível em Digital: Tese de doutorado, Autor: CICERO CASEMIRO DA COSTA NOGUEIRA FILHO Nogueira Filho, Título: TECNOLOGIA RFID APLICADA À LOGÍSTICA. Acessado em 03/12/2009 [5] Centro de ciências exatas e tecnológicas PUC Rio, disponível em Arquivo Digital: Tese de doutorado, Autor: FELIPE FORTES NASCIMENTO, Título: UM FRAMEWORK DE SISTEMAS MULTI-AGENTES PARA APLICAÇÕES RFID. Acessado em 03/12/2009 [6] Tendências + tecnologias Entendo um pouco sobre RFID. Disponível em Acessado em 25/11/2009 [7] Acura Technologies. Disponível em: Acessado em 15/11/2009. [8] Tanenbaum S. Andrew Rede de Computadores 4.e.d Editora Campus [9] Wireless Brasil. Disponível em : Acessado em 30/10/

31 GLOSSÁRIO RFID RF CD EPC EPCIS EPCglobal Tag Inbound ONS PML Identificação por Radio Freqüência Radio Freqüência Centro de distribuição Código Eletrônico de produto EPC Information System Organização sem fins lucrativos, é responsável pelo controle, desenvolvimento e promoção de padrões baseados no sistema EPC (Malinverni, 2004). Etiqueta eletrônica RFID Processo logístico de recebimento, conferêcia, expedição e armazenagem. Objetc Name Service Physical Markup Language. 31

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