Assistência de enfermagem ao parto humanizado

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1 REVISÃO Assistência de enfermagem ao parto humanizado Isaqueline Sena Santos Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem. Egle de Lourdes Fontes Jardim Okazaki Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora. RESUMO O estudo teve como objetivo descrever a assistência de enfermagem prestada durante o parto normal humanizado. Trata-se de uma revisão bibliográfica, que visa explicar um determinado questionamento de acordo com referencial teórico indexado. A pesquisa foi realizada por via eletrônica, através de consulta de artigos científicos, veiculados na base de dados Lilacs e SciELO. De acordo com a literatura estudada o parto normal humanizado tem como propósito resgatar o caráter fisiológico no processo de nascer, proporcionando à mulher vivência positiva sem traumas e sem manobras invasivas no momento do parto fazendo com que a mulher, ao dar á luz, consiga atingir o mais alto grau de satisfação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza algumas atitudes por parte dos profissionais e ressalta também os direitos da mulher para um parto humanizado. Conclui-se que assistência humanizada ao parto privilegia o respeito, dignidade e autonomia das mulheres, com resgate do papel ativo da mulher no processo parturitivo. Descritores: Parto humanizado; Parto normal; Cuidados de enfermagem. Santos IS, Okazaki ELFJ. Assistência de enfermagem ao parto humanizado. Rev Enferm UNISA. 2012; 13(1): INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde (OMS) desde o inicío da década de 1980 tem trazido contribuições importantes ao propor o uso adequado de tecnologias para o parto e nascimento, com base em evidências científicas que contestam práticas preconizadas no modelo médico de atenção (1). O termo humanização vem sendo utilizado há vários anos, em especial na área da saúde, quando se fala em humanização da assistência. No campo da assistência ao parto, as discussões sobre a humanização trazem demandas antigas e nos últimos anos vários autores e organizações não governamentais têm demonstrado suas preocupações com a medicalização excessiva do parto propondo modificações no modelo de assistência ao parto (2). O conceito de humanização da assistência ao parto inclui vários aspectos, alguns estão relacionados a uma mudança na cultura hospitalar, com a organização de uma assistência realmente voltada para as necessidades das mulheres e suas famílias. Mudanças na estrutura física também são importantes, transformando o espaço hospitalar num ambiente mais acolhedor e favorável à implantação de práticas humanizadoras da assistência. Contudo, a humanização da assistência ao parto implica também e, principalmente, que a atuação do profissional respeite os aspectos de sua fisiologia, não intervenha desnecessariamente, reconheça os aspectos sociais e culturais do parto e nascimento, e ofereça o necessário suporte emocional á mulher e sua família, facilitando a formação dos laços afetivos familiares e o vínculo mãe-bebê. Outros aspectos se referem á autonomia da mulher durante todo o processo, com elaboração de um plano de parto que seja respeitado pelos profissionais que a assistirem; de ter um acompanhante de sua escolha; de serem informados sobre todos os procedimentos a que serão submetidas; e de ter os seus direitos de cidadania respeitados (2). Para a Organização Mundial de saúde (OMS), humanizar o parto é adotar um conjunto de condutas e procedimento que promovem o parto e o nascimento saudáveis, pois respeita o processo natural e evita condutas desnecessárias ou de risco para mãe e feto (3). Cabe salientar que humanização não é meramente cumprir normas, regras ou realizar procedimento. Mas afinal o que é Humanização? Humanizar o parto é respeitar e criar 64 Rev Enferm UNISA. 2012; 13(1): 64-8.

2 condições para que todas as dimensões do ser humano sejam atendidas: espirituais, psicológicas, biopsicológicas e sociais (3). A atenção ao parto normal está embasada em duas concepções. A primeira, caracterizada pelo processo intervencionista dentro de uma visão cartesiana, apoiandose no enfoque de risco e, uma segunda, seguindo um modelo mais humano, onde o corpo é visto de maneira holística. O primeiro modelo se adapta aos médicos com métodos invasivos e o segundo, mais afeito às enfermeiras que atuam de forma mais humana (4). O parto é vivido como uma realidade distante em que se encerram riscos, irreversibilidade e imprevisibilidade, sem previsão de anormalidades. Essas situações podem ser vivenciadas pela mulher de forma tranquila ou não, dependendo de sua adaptação. Representa, ainda, uma transição importante na vida da mulher e da família. Nesse momento, a parturiente necessita de compreensão para enfrentar naturalmente o trabalho de parto, o parto e o nascimento, participar dele ativamente, obtendo assim, conforto físico e psíquico (4). Durante o período do parto há fatores como dor, sofrimento, solidão, o próprio parto, hospitalização, estado do bebê, etc. que amedrontam a parturiente, resultando na falta de controle das situações vivenciadas. Porém, as orientações e apoio por parte dos profissionais de enfermagem, fornecendo explicações sobre as condições de evolução do parto, são estratégias apontadas para a superação destas dificuldades. Se a equipe de enfermagem não desenvolver um manejo correto, a experiência do parto poderá ser traumatizante havendo maior probabilidade de complicações obstétricas (5). Portanto este estudo teve como objetivo descrever a assistência de enfermagem prestada no parto normal humanizado. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão bibliográfica, que visa explicar um determinado questionamento. Para elaboração deste tipo de pesquisa, foi necessário consultar trabalhos publicados em livros e ou artigos científicos de acordo com a proposta previamente selecionada. A pesquisa foi realizada por via eletrônica, através de consulta de 101 artigos científicos dos quais após a leitura dos títulos e conteúdos foram utilizados 12 artigos, veiculados nacionalmente na base de dados do BIREME, Lilacs e SciELO, no período de 2001 a 2010 e um livro de obstetrícia em enfermagem. Os artigos científicos selecionados atenderam aos seguintes critérios de seleção: artigos indexados no banco de dados em concordância com os descritores escolhidos: Parto Humanizado, Parto Normal e Cuidados de Enfermagem. Após a seleção dos artigos, foi imediatamente feita uma leitura superficial do material obtido, para selecionar o que era de interesse para a pesquisa, em seguida foi realizado uma leitura mais minuciosa, a fim de não serem perdidos aspectos importantes para o enriquecimento do estudo e confecção da redação final da pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO Parto Humanizado A assistência a saúde da parturiente vem sendo discutida na perspectiva de tornar o processo de parir e nascer um contexto de promoção à saúde da mulher e do recém nascido (1). Identificam-se como obstáculos para implantação do cuidado humanizado: o desconhecimento das mulheres e de seus familiares e de seus acompanhantes sobre os direitos reprodutivos na atenção ao parto e nascimento; a atividade da resignação das mulheres e de seus familiares; a falta de orientação e preparo do acompanhante; a relação assimétrica entre profissionais da saúde e parturiente; a insuficiência e negação da informação; as más condições estruturais e a falta de comunicação entre os profissionais da saúde com a parturiente (1,6). Acredita-se que a chave da humanização do parto é o pré-natal pois neste período pode-se oferecer à mulher orientações adequadas para todo o processo da gestação ao puerpério seja e pode ser também conscientiza-lás de seus direitos (3). A Humanização da assistência ao parto tem sido definida por vários autores como um resgate do acompanhamento do trabalho de parto e da assistência ao parto ao parto respeitando a fisiologia destes momentos, oferecendo o necessário suporte emocional não só para a mulher, mas também para a família ou para as pessoas que a parturiente escolheu para estarem ao seu lado. Também faz parte deste processo respeitar os desejos da mulher e o seu plano de parto, propiciando que estes acontecimentos sejam vivenciados em sua plenitude. Apesar do fato de preconizar uma menor intervenção médica nestes processos, o conceito de humanização prevê possibilidades de que toda a tecnologia perinatal hoje existente, e que se empregada apropriadamente garante maior segurança não só para as mães como também para os bebês (7). O conceito de atenção humanizada tem sido ampliado para incluir também as características de espaço físico onde o trabalho de parto e parto acontecerão, reforçando a idéia de que esta não é uma situação de doença, a concepção do espaço físico do pré-parto e da sala de parto como locais em que não se perceba estar em um ambiente hospitalar, que sejam mais acolhedores e que ofereçam mais liberdade de movimentação para a parturiente foram incorporadas ao conceito de humanização (7). Para um parto humanizado as instituições deveriam propor-se a organizar serviços de assistência obstétrica por parte dos profissionais de enfermagem na perspectiva da promoção e facilitação de um parto saudável, fisiológico e da prevenção de possíveis intervenções e agravos, inclusive aqueles resultantes da assistência como a dor iatrogênica e a lesão genital da episiotomia desnecessárias entre outras (8). Ao prestar assistência humanizada á mulher, que vivencia o ciclo gravídico puerperal, os profissionais devem desenvolver habilidades relacionadas ao contato com essa mulher, favorecendo sua adequação emocional á gravidez e ao parto, podem também ajuda lá a superar os medos as Rev Enferm UNISA. 2012; 13(1):

3 ansiedades e as tensões (2,8). Ao assistir o indivíduo o prestador de cuidado deve considerá-lo como um todo, com subjetividade e complexidade sendo de um grupo familiar e de uma comunidade deve ainda identificar as mensagens enviadas pelo cliente/ paciente e reconhecer seus códigos, compreendê-los e atuar de maneira a satisfazer as necessidades de atenção e cuidado da clientela. Neste processo de cuidar não se deve ser esquecido os valores que o paciente traz, ou seja, saber identificar as diferenças culturais e individuais de cada um, neste sentido o cuidado deve ser oferecido de maneira holística, valorizando-se a pessoa que o recebe (8,9). Portanto, a parturiente deve ser considerada como um ser bio-psico-sócio-espiritual, para qual a assistência de enfermagem deve atender essas necessidades, essas necessidades são universais e classifica-se em nível psicobiológico, psicossocial e psicoespiritual, diferenciando apenas no modo de satisfazê-las para cada indivíduo (8). A assistência humanizada tem caráter amplo e envolve um conjunto de conhecimento, de práticas, de atitudes que visam não só a promoção do parto, mas também um nascimento saudável e a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal, com o início no pré-natal e garantir que a equipe de saúde realize procedimentos comprovadamente benéficos, para a mulher e para o recém-nascido, que evite intervenções desnecessárias, que preserve sua privacidade e autonomia, já que o nascimento é um evento fisiológico, considerado um dos eventos mais marcantes da vida (8). O parto normal humanizado tem como propósito resgatar o caráter fisiológico no processo de nascer, proporcionando à mulher vivência positiva sem traumas e sem manobras invasivas no momento do parto fazendo com que a mulher, ao dar á luz, consiga atingir o mais alto grau de satisfação. Lei do Parto Humanizado A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza algumas atitudes por parte dos profissionais na assistência obstétrica e ressalta também os direitos da mulher para um parto humanizado com base nesses direitos. Entre as atitudes estão: - Respeitar a vontade da mulher em ter um acompanhante de sua escolha durante o trabalho de parto e o parto; - Monitorar o bem estar físico e emocional, durante todo o processo de atendimento; - Responder as informações e explicações solicitadas; - Permitir á mulher que ela caminhe durante o período de dilatação a adote a posição que deseja no momento de expulsão; - Orientar e oferecer métodos de alívio da dor durante o trabalho de parto como massagens, banho morno e outras técnicas de relaxamento; - Permitir o contato pele a pele entre mãe e criança e o início do aleitamento materno, imediatamente após o nascimento; - Em relação específica aos serviços: possuir normas de procedimentos e monitorar a evolução do parto pelo partograma, oferecer alojamento conjunto e estimular o aleitamento materno. Quanto aos direitos da mulher: - Estar acompanhada durante o trabalho de parto e o parto, por alguém de sua escolha; - Conhecer a identidade do profissional; - Serem informadas pelos profissionais sobre os procedimentos que serão realizados com ela e com seu filho; - Receber líquidos e alimentos durante o trabalho de parto sem excessos; - Caminhar e fazer movimentos durante o trabalho de parto; - Receber massagens ou outras técnicas relaxantes; - Tomar banhos mornos; - Adotar a posição que desejar na hora da expulsão; - Receber o recém-nascido na hora de amamentar, imediatamente após o parto; - Ser chamada pelo nome (1,10). A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda ainda que procedimentos que já são considerados como danosos ou ineficazes: tricotomias, episiotomias, enemas, cateterismos venosos, jejum, ruptura precoce de membranas e monitorização eletrônica fetal não sejam feitos rotineiramente (1,10). Condutas de Enfermagem durante o Trabalho de Parto (TP) e Técnicas para Alívio da Dor A dor durante o TP é real, não devemos subestimar a agonia que algumas mulheres sentem nessa hora, mesmo assim, não há razão para que o parto envolva sofrimento para a mulher. A dor que é parte natural do parto pode ser administrada, o parto pode ser uma experiência positiva e alegre (3). Ainda hoje ao ser admitida em trabalho de parto (TP) em um hospital público, de um modo geral a mulher é afastada de seus familiares e submetida uma série de procedimentos de indicação e resultados duvidosos, como forma de adequar o TP ao funcionamento do hospital e aos horários dos profissionais sua fisiologia é modificada por intervenções que tem o objetivo de acelerá-lo, independente dos desejos da mulher ou eventuais riscos para ela ou para o bebê. Estas intervenções são executadas geralmente sem que a mulher seja informada sobre o que está sendo feito e é comum que permaneça abandonada no pré parto sem nenhum tipo de suporte físico ou emocional, com dor, em jejum, seminua, em um ambiente estranho e com profissionais desconhecidos (7). A condução impessoal do TP e o excesso de intervenções que são utilizadas no intuito de acelerar o TP são práticas condenadas pela OMS em 1996, como prejudiciais e ineficazes, as múltiplas intervenções que caracterizam nosso modelo de atenção nas maternidades têm como objetivo conformar o TP, um processo fisiológico e de duração bastante variável de mulher para mulher (7). Durante o período de dilatação, sendo diagnosticado o TP, é realizada a admissão da paciente no centro obstétrico. A assistência prestada pelo enfermeiro será ajustada as condições da mulher e do feto e a evolução do TP. Se a 66

4 gestação e o início do período de dilatação ocorrem sem intercorrências patológicas, o enfermeiro realiza o histórico de enfermagem com o objetivo de buscar informações sobre a realização do pré-natal (7). O enfermeiro deve estar alerta ás queixas e outras manifestações que possam indicar algum tipo de intercorrências, informando a gestante sobre a evolução do TP e ensinando-lhe as condutas a serem tomadas durante período de dilatação, tais como as técnicas respiratórias a cada contração e relaxamentos nos intervalos. Esse profissional atua também na sala de parto assistindo a mulher no parto normal ou acompanhando a evolução do parto. No primeiro caso, o enfermeiro deve ser especialista em obstetrícia, assumindo as condutas indicadas para a execução do parto sem distócias (11). De forma geral o pré-parto é um local de difícil permanência para os profissionais de enfermagem, pois a dor do TP é considerada como um sofrimento contra o qual pouco se pode fazer. Não se oferece apoio emocional e medicaliza em excesso. Para muitos profissionais, portanto, permanecer no pré-parto ao lado de mulheres queixando se de dores, que não conseguem evitar, torna-se um sacrifício. O grande desafio que se coloca, para todos os profissionais de enfermagem que prestam essa assistência, é o de minimizar o sofrimento das parturientes tornando a vivência do TP e parto e experiência de crescimento e realização para a mulher e sua família (2,12). Entres as condutas de enfermagem no TP e alívios da dor estão: - Estimular a participação ativa da mulher e seu acompanhante durante o TP; - Priorizar a presença do profissional junto da parturiente proporcionando segurança para a paciente; - Estimular utilização de recursos alternativos para a condução do TP como: as bolas de fisioterapia, massagens, banho de chuveiro ou banheira. - Encorajar a mulher a adotar a posição como a de cócoras; - Estimular a mulher adotar á posição vertical durante o TP; - Permitir a deambulação; - Permitir que a mulher sinta-se preparada e coopere com o processo de parir; - Ensinar exercícios respiratórios durante o TP; - Realizar massagem especialmente na região sacrolombar, poderão ser bastante úteis quando as dores se intensificarem; - Oferecer apoio emocional durante o TP pode ajudar no desconforto em mulheres não preparadas; - Condicionar a parturiente a responder ás contrações com exercícios respiratórios e relaxamentos. - Ensinar exercícios que fortaleçam os músculos abdominais e relaxem o períneo; - Nunca dizer para a paciente que o TP e o parto serão indolores, mas ensinar ou realizar os métodos para alívio da dor; - Assegurar a paciente que ela terá compreensão e apoio por parte da equipe de enfermagem; - Não permitir que o paciente suporte o parto como um fenômeno involuntário e desagradável, mas ensina-lá a desempenhar um papel ativo, lúcido, facilitando o parto; - Permitir banho de imersão ou de aspersão: os banhos preferencialmente os de imersão são de grande ajuda quando as contrações se intensificarem; - Além de outras técnicas para relaxamento e alívio da dor como: A acupuntura, musicoterapia, cromoterapia, fitoterapia, as quais ainda não tem comprovação cientifíca da sua eficácia (2-4). Essa nova visão sobre o trabalho de parto humanizado, portanto, baseia-se na tecnologia apropriada para nascimento e parto, que recomenda não se colocar as parturientes em posição de litotomia dorsal durante o TP, deve-se encorajar a mulher a andar e ter liberdade para escolher a posição a ser adotada quando está parindo, deve-se proteger o períneo sempre que possível, não se justificando o uso sistemático de episiotomias, não há justificativa para a ruptura artificial da bolsa amniótica como procedimento de rotina, o recém-nascido sadio deve permanecer com a mãe sempre que possível, estimulando-se a amamentação imediatamente após o nascimento, técnicas de comunicação devem ser incluídas no treinamento dos profissionais de enfermagem, para promover troca sensível de equipe que assiste o nascimento saudáveis, promover a saúde perinatal, a relação custo-afetividade e o atendimento ás necessidades e desejos da comunidade (4). A importância de a enfermeira promover participação da mulher no seu TP, eliminando as sensações de medo, dor, angústia, pânico, tão comumente referidas pelas parturientes, por meio de uma comunicação efetiva pode não só resultar em modificação do comportamento da mulher, mas também proporcionar-lhe uma experiência menos amedrontadora, gerando sentimento de confiança e segurança (13). CONSIDERAÇÕES FINAIS Humanizar é, portanto respeitar a individualidade das pessoas é saber ver e escutar o outro, permitindo a adequação da assistência segundo sua cultura, crenças, valores e diversidades de opiniões das mulheres. É necessário encontrar novas formas para que a mulher possa ter mais controle sobre o processo de nascimento e parto, que seja respeitada enquanto cidadã, tendo o direito de escolha e, sobretudo, esteja ciente de todos os seus direitos padronizados pela Organização Mundial de Saúde. Os profissionais de saúde precisam olhar a mulher como um ser único, respeitando suas vontades e direitos, reconhecendo a mulher e o seu filho como peças fundamentais no evento do nascimento e compreendendo que não basta somente proporcionar á mulher um parto por via natural, se não levar em conta os seus sentimentos e desejos da parturiente e seus familiares. Dentro deste contexto, cabe aos gestores, profissionais de saúde e comunidade reivindicarem a implantação de políticas públicas, destinadas ao atendimento da mulher de forma mais humanizada no momento em que ela se encontra mais vulnerável e carente de apoio emocional, como durante 67

5 a maternidade. Neste sentido, a enfermeira tem sido reconhecida pelo Ministério da Saúde e outros órgãos não governamentais, como a profissional que possui formação holística e procura atuar de forma humanizada no cuidado à parturiente. O profissional de enfermagem deve-se conscientizar da sua importância na assistência a parturiente e ao neonato durante todo o processo gravídico puerperal educando, promovendo a saúde, prevenindo e diagnosticando intercorrências na gravidez durante o pré-natal, a equipe de enfermagem deve ser parte integrante da equipe de saúde na assistência integral á mulher, usando seu conhecimento técnico científico em conjunto com seus preceitos éticos e de compromisso com a profissão e com a vida humana, proporcionando uma assistência digna e com qualidade. REFERÊNCIAS 1. Costa T, Oliveira FC, Lima MOP. Aplicação das ações preconizadas pelo Ministério da Saúde para o parto humanizado, conflitos e dificuldades institucionais na implantação da lei do acompanhante. Enferm. Brasil. 2010; 9(3): Dias MAB, Domingues RMSM. Desafios na implantação de uma política de humanização da assistência hospitalar ao parto. Ciên. Saúde Coletiva. 2005; 10(3): Carvalho GM. Enfermagem em obstetrícia. 3ª ed. São Paulo: EPU; Davim RMB, Bezerra LGM. Assistência á parturiente por enfermeiras obstétricas no projeto Midwifery: um relato de experiência. Rev. Latino-am. Enfermagem. 2002; 10(5): Ceccato SR, Pacheco IC. O cuidado humano como princípio da assistência de enfermagem á parturiente e seus familiares. Rev. Eletrôn. Enferm; [citado 2001 Jun 16]. Disponível em URL: ufg.br/index.php/fen 6. Diniz CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Ciênc. Saúde Coletiva. 2005; 10(3): Dias MAB. Humanização da assistência ao parto: conceitos, lógicas e práticas no cotidiano de uma maternidade pública [tese]. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; Machado NXS, Praça NS. Centro de parto normal e assistência obstétrica centrada nas necessidades da parturiente. Rev. Esc. Enferm USP. 2006; 40(2): Narchi NZ. Atenção ao parto por enfermeiras na zona leste do município de São Paulo. Rev. Bras. Enferm. 2009; 62(4): Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Programa Humanização do Parto: humanização no pré natal e nascimento. Brasília: Ministério da Saúde; Marques FC, Dias IMV, Azevedo L. A percepção da equipe de enfermagem sobre humanização do parto e nascimento. Esc. Ana Nery Rev. Enferm. 2006; 10(3): Rattner D. Humanização na atenção a nascimentos e partos: ponderações sobre políticas públicas. Interface. 2009; 13(1): Caron OAF, Silva IA. Parturiente e equipe obstétrica: a difícil arte da comunicação. Rev. Latino-am. Enfermagem. 2002; 10(4):

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